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ARTIGO CIENTIFICO FAVENI

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1. OS PRIMMEIROS VEICULOS AUTOMOTORES NO BRASIL
Os primeiros veículos automotores (carros) que aqui chegaram, eram conduzidos por leigos, que, sem nenhuma habilidade teórica ou pratica, por iniciativa própria, puxando uma alavanca aqui, empurrando aquele pedal ali, mexendo aqui, fuçando ali conseguiram pôr o veículo em movimento e levá-lo pelas acanhadas ruas do Rio de Janeiro.
Destarte, Luciano Pires, Diretor de Comunicações Corporativa Dana Brasil, explica, foi no ano de 1956, que os primeiros veículos começaram a ser produzidos no Brasil, quando o então Presidente Juscelino Kubitschek, lança o Grupo Executivo da Industria Automobilística (GEIA), Jean Manzon, um fotógrafo francês, radicado no Brasil, registra tudo.
Vale lembrar que, em 1904 já existiam no mundo aproximadamente 55.000 veículos, porém, uma coisa que os brasileiros ainda não sabiam, como nasceu o primeiro carro brasileiro, ademais, mais precisamente em São Bernardo do Campo, em 1961, nascia o primeiro carro no Brasil, neste ano, chegavam as primeiras especificações para ser estudado, eram simples, seis passageiros, linhas modernas, altura livre do chão compatível com as condições brasileiras. 
Porém, tudo ocorreu sobre o mais absoluto segredo, pois, as primeiras ideias
ganhavam a sua existência. Neste passo, foram surgindo inúmeras sugestões e desenhos, e todos eles amplamente discutidos, é certo que, estilo é um processo de evolução e não revolução, nesse passo, é necessário muito capricho, acertos, erros, idas e vindas. Por fim, modelaram o primeiro modelo em barro, como a do próprio Adão. Por conseguinte, chegou o dia em que foi definitivamente aprovado.
Concluindo, o protético inicialmente foi como um bebe que divertia os adultos, assim como é até os dias de hoje, sua decoração interna demorou quatorze meses de trabalho, em suma, foi durante a madrugada que o primeiro veículo fabricado no Brasil saia para fazer os primeiros testes, após gloriosos dois (2) anos de laboriosa gestação, ficou prontinho, novidade do ano de 1963. Dessarte, mesmos sem passar por curso de direção veicular, aulas práticas e teóricas para emissão de Carta para Dirigir, não a registro de acidentes.
1. AS PRIMEIRAS CARTAS DE CONDUTORES DE VEÍCULO AUTOMOVEIS NO BRASIL
Nessa esteira, os primeiros motoristas habilitados apareceram bem antes, mais especificamente em 1906, embora o decreto nº 858, de 15 de abril de 1902, exigisse exame de condutores de automóveis. A primeira comissão examinadora de candidatos a condutores de veículos era constituída de engenheiros da Prefeitura. Os que lavraram os primeiros termos de habilitação de motoristas cariocas foram os Drs. Afonso de Carvalho, Aníbal Bevilacqua e Arthur Miranda Ribeiro (PIRES,2009)
Vale lembrar que, o primeiro exame para motorista foi realizado no dia 08 de janeiro de 1906. Na ocasião foram aprovados os seguintes examinados: Manuel Borges (Panhard & Levassor); Ernani Borges (Decauville); Francisco Leite de Bettencourt Sampaio Jr. (Darracq); Carlos Inglez de Souza (Darracq) e José de Almeida. No dia 19 de janeiro, houve mais três “diplomados”: Engenheiro José Augusto Pereira Preste; João Vasques Martins e Honório Guimarães Moniz. A 7 de fevereiro seguinte houve novo exame. Ficaram habilitados: João Vieira da Silva Borges e Felisberto Caldeira (PIRES, 2019).
É interessante frisar que Felisberto Caldeira foi cocheiro dos carros dos presidentes Campos Salles e Rodrigues Alves e o primeiro “chaffeur” do Palácio do Catete. Daí por diante os exames se sucediam habitualmente duas vezes por mês. Pouco a pouco o Rio foi tendo motoristas, amadores e profissionais, habilitados pela seção competente da prefeitura.
Carta de condutor de automotor emitida pela Prefeitura do Município de Curitiba
Modelo de Carteira de Motorista emitida pela Pref. de Curitiba em 1913
 
Em epítome, logo após aparecerem os primeiros habilitados no Rio de Janeiro, outros estados iniciaram a realizar exames e emitir as cartas para dirigir, atualmente conhecida como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que permite a quem possui-la, dirigir os veículos para o qual foi habilitado em todo território nacional.
Modelo da Carteira Nacional de Habilitação emitida pelo Estado de São Paulo no ano de 1963.
 Modelo Carteira Nacional de Habilitação – CNH do Estado de São Paulo, este modelo era utilizado como categoria AMADOR, a mesma modalidade utilizada nos dias de hoje como Permissão para Dirigir – PPD, somente após o estado probatório é que o condutor pode adquirir sua CNH como PROFISSIONAL/DEFINITIVA. 
3. O PRIMEIRO ACIDENTE DE TRÃNSITO REGISTRADO NO BRASIL
 Infelizmente, foi no Rio de Janeiro, no ano de 1897, que ouve o registro do primeiro acidente de trânsito no Brasil, o jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, Olavo Brás Martins dos Guimaraes Bilac, sem experiência para conduzir o veículo Olavo Bilac, perdeu o controle e colidiu com uma arvore. Felizmente, a única vítima do transcrito acidente foi uma arvore.
 Interessante se faz, o veículo que Olavo Bilac conduzia era de propriedade de um amigo, Patrocínio amigo de Bilac e proprietário do veículo, trafegava com veículo pelas tímidas ruas da cidade, onde chamava atenção de todos, como se tivesse visto um ser de outro planeta ou um aparelho de morte imediata, o veículo percorria uma velocidade de três quilômetros por hora, velocidade que os condutores acreditavam estar voando (RIO, 1881-1921).
 Destarte, no dia do acidente, Patrocínio ensinava Bilac a conduzir o veículo, quando o mesmo perdeu o controle e colidiu em uma arvore, o acidente teria ocorrido no bairro Botafogo, porem a controversa, de que teria acontecido no bairro da Tijuca. O professor da USP Ivan Teixeira “Poesias” (Martins Fontes,1997), coloca esse acidente na cronologia de seu livro, contudo ele não precisa a data. “Sua fonte foi a obra de Magalhães Junior” (Instituto Nacional do Livro, 1972).
 Consequentemente, Bilac descreveu o veículo, como feio, pequeno, amarelo e que deixava um cheiro insuportável de petróleo no ar. Além dessas descrições, relatou ainda “Quando havia uma pane, a garotada, formava círculos em torno do veículo, e rompia em vais” Bilac continua “ hoje, já os automóveis são dez ou 12; e já ninguém se deixa embasbacar pelo espetáculo dessas carruagens milagrosas, (...) mostrando o que será, daqui a poucos anos, quando a reforma da pavimentação da cidade e existir iluminação”(JORNAL A NOTICIA, 1905).
 3.1. ACIDENTES DE TRANSITO NO BRASIL
 Por conseguinte, com a pavimentação e a iluminação das ruas da cidade, aumenta o número de veículos, conseguintemente, o aumento de acidentes. Hoje os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes o Brasil, são mais de 100 mortes por dia, essa atribuição e dada por inúmeros fatos, como imperícia, imprudência, negligencia e ao número de jovens na direção veicular. De modo geral, os motociclistas sãos os que mais se acidentam no trânsito, isso pelo fato de ser um veículo menor, assim, se desloca com maior velocidade, dessa forma, o condutor de estar atendo, ver e principalmente ter a certeza de que está sendo visto.
 3.2. VER E SER VISTO 
 Segurança no transito, ver e ser visto. Não é fácil durante o dia ser visto, durante a noite fica mais difícil ainda, em uma pesquisa de campo realizado no dia 6 (seis) de maio de 2020, as 18:30 min, na via chico mendes, próximo ao n° 3849, no bairro areal, foi constatado que, uma pessoa de vestimentas na cor totalmente branca, o motorista consegue enxerga numa distância aproximada de 65 metros, caso esteja com vestimentas na cor escura ficar bem mais difícil de ser visto, porém, se este estiver utilizando coletes refletivos essa distância deve aumentar em aproximadamente 325 metros, ou seja, uma distância de 5 vezes maior, do que estivesse de roupas totalmente branca.
 Vale lembrar que, os condutores não respeitam o limite de velocidade estabelecido para cada tipo de via, existe ainda as condições adversas da sinalização, as condições adversas da própriailuminação, do transito, do tempo, do condutor e etc., obviamente, os motoristas devem estar atentos a todos estes fatores, pois a inobservâncias a estes fatores podem resultar em um acidente. Em realidade, ainda que essa via não exista sinalização os limites de velocidades devem ser respeitados, segundo Código de Transito Brasileiro (CTB) artigo 61, §1º, que hora transcrevo: 
Art. 61, A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - Nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - Nas vias rurais:
a) nas rodovias de pista dupla:
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
b) nas rodovias de pista simples:
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora).
  A determinação da velocidade máxima para os veículos, nas vias terrestres abertas à circulação, dependerá da análise do órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário, com circunscrição sobre o local, que deverá avaliar as características técnicas e as condições de trânsito. Portanto, a regra é que cada via tenha um limite específico de velocidade, informado aos condutores por meio da placa R-19 (velocidade máxima permitida), em múltiplos de 10 km; somente na ausência desta sinalização, é que serão aplicados os limites previstos no § 1º do artigo 61, de acordo com a classificação das vias determinada pelo artigo precedente.
 De igual forma, os motoristas precisam ficar bem atentos, essa atenção deve ser cobrada com 100% de atenção, pois, uma pequena distração pode ser fatal, de modo geral, em ver o pedestre e conseguir parar totalmente o veículo a distância percorrida alcançara muitos metros, e pode causar o atropelamento. Por tais razões, o pedestre que se cuida, deve andar de roupas claras, de preferência com um colete refletivo. O profissional que trabalha em beira de vias, o uso de um colete padrão é fundamental para sua segurança, por sua vez, o pedestre comum recomenda-se que se utilize uma roupa clara, isso, se não for possível uso do colete refletivo. 
3.3. USO DE LUZES
 Neste passo, os números de acidentes de trânsito no Brasil, mostram o quanto precisam ser feitos para segurança das pessoas que se locomovem pelas vias, pois cerca de metade das vítimas fatais do trânsito são pedestre, uma parcela significativa, morre durante a noite, por isso, a iluminação da travessia de pedestre, distribuição gratuito de coletes para os pedestres, construção de passarelas e outras soluções precisam ser planejadas e implantadas para melhorar a segurança nas vias e reduzir o número de vítimas. 
 Contudo, vale lembrar que, todo motorista durante a noite deve usar o farol baixo, tanto para ver como para ser visto, em vias não iluminadas, deve-se utilizar o farol alto, porém, ao cruzar outro veículo deve volta a utilizar o farol baixo, no caso de motocicletas deve-se utilizar luz baixa durante o dia e a noite em vias onde houver iluminação artificial, e no caso de ter o veículo parado na pista de rolamento por um motivo de força maior, só o triangulo de sinalização não é o suficiente, deve-se utilizar também o pisca alerta faz toda a diferença. 
Art. 40, O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I - O condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
II - Nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;
III - A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;
IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
a) em imobilizações ou situações de emergência;
b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa;
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias.
Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.
3.4. PONTO CEGO 
 Por conseguinte, os espelhos retrovisores servem para auxiliar manobra, mudança de direção e para ver os outros veículos, é inegável que o motorista deve ter muito cuidado com outros veículos que passa ao seu lado, isso por que, os retrovisores laterais mostram os veículos em uma proporção menor que o retrovisor central, ou seja, os espelhos retrovisores laterais possuem campo visual neutro, isso quer dizer, escondem os veículos que vem atrás quando chegam bem próximo ao veículo durante a ultrapassagem, chamado ponto cego.
 Posto isso, ver e ser visto por todos e a regra número um para quem ultrapassa, infelizmente ainda existe motorista que não está nem aí para as regras de ultrapassagem. Contudo, o maior número desses acidentes está relacionado com motos, por ser veículo menor, de difícil visualização. Assim é deve-se melhorar as formas de ser visto, assim é fundamental que se ande com roupas

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