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Área 1 - Aulas 6 e 7 - Intemperismo Diagênese e Rocha Sedimentar

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Geologia de Engenharia I
Rochas Sedimentares
Aula 6
Sumário
 Intemperismo
 Diagênese
 Depósitos Sedimentares
Intemperismo
Sedona – USA
Intemperismo
Conjunto de processos mecânicos, químicos e
biológicos que ocasionam a desintegração e a
decomposição das rochas.
Observação:
intemperismo, também conhecido 
como meteorização
(depende do autor)
Meteorização ou intemperismo
• É o processo natural de decomposição ou desintegração 
de rochas e solos, e seus minerais constituintes, por ação 
dos efeitos químicos, físicos e biológicos que resultam da 
sua exposição aos agentes externos.
• Em resumo, a meteorização é o fenómeno natural a que 
estão sujeitos todos os materiais geológicos quando 
expostos aos agentes da natureza, ocorrendo de forma 
permanente e generalizada em toda a superfície terrestre.
• Não deve ser confundida com os efeitos da erosão, 
embora tenha frequentemente com eles uma relação 
estreita de causa e efeito.
Monte Aconcágua
Tipos de Intemperismo
Físico
Químico
Biológico
Intemperismo : Transporte
Mecânico
Movimentação física dos materiais intemperisados
Em solução
Movimentação química / em solução dos materiais
intemperisados
INTEMPERISMO 
FÍSICO, QUÍMICO e/ou BIOLÓGICO 
 
PRODUTOS SOLÚVEIS 
SAIS 
 
DETRITOS E 
PRODUTOS INSOLÚVEIS 
 
LIXIVIAÇÃO 
 
EROSÃO 
 
TRANSPORTE EM 
SOLUÇÃO 
 
TRANSPORTE 
MECÂNICO 
PRECIPITAÇÃO DEPOSIÇÃO 
DIAGÊNESE 
 
SEDIMENTOS QUÍMICOS SEDIMENTOS CLÁSTICOS 
 ou DETRÍTICOS 
 
 
ROCHA SEDIMENTAR 
Físico
Desagregação da rocha,
• Separação dos Grãos / Minerais
• Transforma a rocha em material friável
• Depende:
• Resistência dos minerais
• Composição química
• Estrutura cristalina
Fenômenos Envolvidos
• Alívio de pressão ao aflorar na superfície
• Expansão térmica
• Congelamento e Degelo
Exemplo : Granito
Alívio de pressão :
Forças internas das rochas causam expansão durante a erosão
Expansão térmica:
Exposição ao clima / variação de temperatura
(Ex. Saara - variação diária 25oC) - Expansão + Contração
Aigua, Uruguay
As faces / arestas / vértices são crescentemente atacados
Formam blocos / matacões arredondados, grãos finos circundantes.
Ataque em Rocha ígnea - GRANITO
Itaimbezinho – RS
Trilha do Rio do Boi 
(interior do Canion)
Chapada dos Guimaraes - Mato Grosso
Cristalina - Goiás
Congelamento / Degêlo
Ação da água : congelamento aumenta 4% volume / cunha
Consequências
Redução da granulometria dos minerais
Contínuo aumento da superfície específica
Sem modificação na composição química
Formação de solo
Químico
Decomposição da rocha
• Rochas ao chegarem a superfície encontram
ambiente rico em H2O + O2 + S + etc...
• Pressão e temperaturas baixas em relação ao
ambiente de formação
• Minerais sofrem reações químicas / mudam
Feldspato Argila
• Mais intenso em climas úmidos (+ H2O)
Meteorização Química das Rochas
Feldspato alcalino, plagioclásio e a biotita são 
transformados em minerais de argila
Intemperismo Química das Rochas
• Os minerais são alterados para argilas.
• Quartzo é mais resistente à meteriorização química.
• A completa meteriorização de um granito produz 
sedimento formado por minerais de argila e quartzo 
Intemperismo
Destruição / ataque nos minerais
• Produz sedimentos
Sedimentos que são:
• depositados em locais favoráveis
• acumulados
• compactados
Podendo formar:
rocha sedimentar!
Ação do Intemperismo
+ exposição do mineral na superfície;
+ sujeito à ataque químico
+ fraturas + ataque químico
Reações químicas
• Dissolução dos minerais;
• Hidratação e Hidrólise;
• Oxidação e Redução;
Agente principal: Água
Intemperismo químico no calcário
Ataque em Rocha sedimentar
GNAISSE ATACADO QUIMICAMENTE – VILA NOVA DO SUL - RS
Ataque em Rocha metamórfica
Gnaisse atacado quimicamente – Vila nova do Sul - RS
Intemperismo em rocha metamórfica
Anel de rocha quimicamente alterado
Ataque em Rocha ígnea - BASALTO
Gnaisse atacado quimicamente - La Barra, Uruguay
Consequências
• Completa modificação das propriedades físicas e
químicas das rochas
• Aumento no volume dos minerais formados
secundariamente, se comparados com os minerais
primários / fontes.
• Formação de solos
Biológico
Fenômenos Envolvidos:
• Ação das raízes de vegetais
• Ação da escavação de animais
• Ácidos vegetais
Santo Antônio da Patrulha
Alteração em rocha ígnea - Granito
Intemperismo do Granito
Estabilidade dos Minerais - Correlação
• Alguns minerais são mais suscetíveis ao ataque / 
intemperismo
• Série de Bowen
• (Cristalização, rocha ígnea)
• Serie de Goldich
• (Destruição, rocha sedimentar)
Produtos habituais da meteorização química
Alterações mais comuns nas rochas devido ao intemperismo
• Alguns minerais como a calcita, olivinas, piroxenas
decaem rapidamente e podem se dissolver por completo.
• Feldspato, micas (moscovita e biotita) se alteram para 
minerais de argila (caulinita).
• Os íons em soluções podem se recombinar para formar 
óxidos de ferro (hematita, limonita e outros).
Influência da Estrutura e textura da Rocha no Intemperismo
Estrutura da rocha determina a força física e a 
suscetibilidade para ser alterada química e fisicamente.
• As principais características exploradas pela meteorização
são:
• Planos de estratificação em rochas sedimentares.
• Planos de foliação em rochas metamórficas.
• Juntas e falhas.
Textura da rocha (tamanho dos minerais) exerce influência 
na área dos mineral expostos a meteorização química e stress 
intergranular.
Influência da Estrutura e textura da Rocha no intemperismo
Meteorização Diferencial
• Explora as diferenças estruturais e litológicas existentes e 
dá origem a uma série de formações superficiais tais 
como: poços, sulcos e cumes.
• As depressões acompanhamos planos de estratificação, 
juntas e outras estruturas presentes. 
Importância Econômica do Intemperismo
Os produtos da alteração podem ocorrer em concentração 
com viabilidade econômica de exploração.
Bauxita – Hidróxido de alumínio proveniente de solos 
tropicais ricos em alumínio intensamente lixiviados.
Laterita – Substância dura insolúvel muito resistente, 
constituída por resíduos de óxidos de ferro alumínio e ferro 
intensamente lixiviados. Explorado como material de 
construção
Perspectiva Geotécnica
Intemperismo : Relação com Clima
 Intemperismo Físico + pronunciado em: 
– Áreas de T : alta alternado com baixa ; 
– Pouca Chuva
– Desertos
 Intemperismo Químico + pronunciado em:
– Áreas de T alta
– Muita Chuva
– Floresta Equatorial
Intemperismo ou Meteorização
Síntese Intemperismo 
• Corresponde à desagregação in situ das rochas e minerais na superfície da terra ou 
próximo a ela.
• Ocorre através de processos físicos, químicos e biológicos. Envolvem vários mecanismos 
e reações químicas. As mais importantes envolvem reações químicas com ar e a água ou 
envolvem variações de volume provocadas por alteração de temperatura e pressão ou 
crescimento cristalino.
• Os produtos do Intemperismo incluem fragmentos de rocha e novos minerais formados 
(minerais de argila, vários óxidos e íons).
• Os minerais como o quartzo mais resistentes permanecemcomo produtos residuais 
relativamente inalterados. Alguns produtos do intemperismo como o caulim e a bauxita 
tem valor econômico.
• O processo e a intensidade do intemperismo variam com o clima. Nas regiões quentes e 
úmidas existe um intemperismo intenso. Nas regiões áridas o intemperismo é 
relativamente baixo (falta umidade).
• Diferentes tipos de rocha reagem de forma diferenciada ao intemperismo. O calcário se 
altera facilmente por dissolução formando paisagens características. O granito apresenta 
normalmente descamação. O intemperismo diferencial ocorre com mais intensidade nas 
rochas estratificadas. Confere aos diferentes tipo de formações geológicas paisagens 
características. 
Transporte e deposição de sedimentos
Transporte e deposição
Grão / Sedimento
Possui características individuais:
• forma ,
• rugosidade superficial,
• densidade
• tamanho
Comportamento dinâmico do grão:
• velocidade
• trajetória
• modo de deslocamento
Suspensão
• Carreamento ou sustentação do grão acima da interface 
sedimento/fluido
Saltação
• Manutenção temporária do grão em suspensão, em 
trajetória praticamente elíptica
Arrasto
• Deslocamento do grão rente à interface fluido/sedimento, 
tangencial
Rolamento
• Rotação do grão em torno de um eixo por sobre outros grãos da 
interface
Tendência para Tamanho de Grão:
• Granulometria mais fina tende a ser transportada em 
suspensão
• Granulometria intermediária por saltação
• Granulometria mais grossa por arrasto
TIPOS DE FLUXO DE ACORDO COM 
FORMA DE ARRASTO
POR TRAÇÃO
Rolamento, saltação e arrasto
POR SUSPENSÃO
Partículas pequenas / “flutuam”
TIPOS DE FLUXO DE ACORDO COM 
VELOCIDADE
FLUXO LAMINAR
As partículas imersas no fluido movem-se em trajetórias retilíneas
e paralelas e deslizam umas sobre as outras
FLUXO TURBULENTO:
Velocidade de fluxo do fluido ALTA / trajetórias curvas ,
redemoinhos.
Fluxo Aquoso turbulento
Material carreado em suspensão + tração, (grande erosão devido 
ao deflorestamento).
Fluxo Aquoso – Tração Laminar
Os terraços lateralmente 
TERRAÇOS LATERALMENTE 
REGISTRAM LIMITES 
DE PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO 
ANTERIORES DEIXADAS PELO 
APROFUNDAMENTO DO CANAL DO RIO.
Fluxo Aquoso/ Gravitacional
Turbulento
MOVIMENTO DAS PARTÍCULAS : TRAÇÃO + SUSPENSÃO.
DEPÓSITO tipo LEQUE ALUVIAL EM ÁREA DE BAIXA ENERGIA DE RIO.
TIPOS DE FLUXO DE ACORDO COM 
AGENTE TRANSPORTADOR 
FLUXO AQUOSO
Baixa Viscosidade
Deposição: gravidade atua sobre o fluido (água), para transportar 
partículas
FLUXO GRAVITACIONAL
Alta Viscosidade / grande concentração de sedimentos
Forma depósitos na base dos aclives (leques)
Caráter episódico: dissipação de grande quantidade de energia e 
deslocamento de grande massa de sedimentos em tempo muito 
reduzido
DEPÓSITOS DE TALUS
Rochas acumuladas na base de talude
Grande inclinação
O movimento das partículas dá-se por
queda, deslizamento e/ou rolamento ,
formando corpo cônico
As partículas finas tendem a ser
depositadas próximas ao talude,
enquanto as partículas grossas são
depositadas na periferia do depósito.
Classificação de depósitos
Fluxo 
Gravitacional 
Turbulento 
Movimento das partículas 
ocorre por queda ou 
escorregamento ou 
rolamento.
Intemperismo e Sedimentação
• As rochas expostas na superfície estão sujeitas a uma variedade de 
processos externos que levam a sua desagregação (Intemperismo ou 
Meteorização).
• O material sólido que persiste é denominado de clástico ou dentrítico.
• A dimensão pode variar de um bloco grosseiro a um grão fino tipo argila.
• Após a formação do material clástico por meteorização da rocha, ele será 
transportado para outros locais.
• Durante o transporte ocorre a seleção granulométrica do material que pode 
inclusive ser desfeito durante o transporte.
Tipos de meteorização
• Mecânica Ex. Glacial
• Química Ex. dissolução por exposição à chuva ácida. 
Rocha Mãe de um sedimento
• Rocha mãe de um sedimento é a rocha que pertenceram os 
grãos que o deram origem.
• Um depósito sedimentar possui por vezes diversas rochas 
mães.
• Exemplo: Se existirem diversos tipos de rocha na 
montanha que foi drenada por um rio.
Formação de rocha sedimentar
Processo clástico
• Grãos de minerais ou fragmentos de rocha formados por meteorização
denominam-se clásticos ou dentríticos.
• Dificilmente permanecem no local onde se formaram.
• Após a sua liberação da rocha mãe é transportado pela água, vento, 
glaciares, gravidade.
• A partir do momento que o mecanismo de transporte não tiver mais energia 
suficiente para carregar o material clástico, este é depositado constituindo 
um sedimento.
Classificação do Sedimento
De acordo com o tamanho das suas partículas.
• Depende da granulometria: blocos, areias, silte até 
argilas.
Fatores importantes para classificação:
• Identificar se o material é anguloso ou arredondado
• Se os grãos são de tamanho variado ou de dimensão 
parecida.
Ambientes Deposicionais
CONTINENTAIS 
TRANSICIONAIS 
OU MISTOS 
MARINHO 
FLUVIAL 
 
VALE FLUVIAL 
 
LACUSTRE 
 
 PANTANOSO 
 
EÓLICO 
 
GLACIAL 
LAGUNA OU LAGOA 
 
ESTUÁRIO/DELTÁICO 
 
PRAIA 
 
PLATAFORMA 
CONTINENTAL 
 
TERRÍGENO 
RECIFE DE CORAL 
RECIFE ALGÁLICO 
 
TALUDE CONTINENTAL 
 
PLANÍCIE ABISSAL 
 
 
 
Depósitos Sedimentares
Tipos de Depósitos Sedimentares
Classificação dos Sedimentos Detríticos com 
base na dimensão do sedimento
Blocos > 256 mm
Areias – Partículas com diâmetro entre 
0,062 mm e 1 mm
Argilas – Partículas inferiores a 0,02 mm.
Podem conter diminutos grãos 
de quartzo e de outros minerais.
Em mineralogia o termo argilas 
correspondem a um grupo de 
minerais – silicatos em folhas 
(Filosilicatos)
Sedimentos Detríticos
Material 
Sedimentar 
Anguloso
Material 
Sedimentar
Arredondado
A forma do material diz respeito a tipo e 
distância de transporte
Material bem e mal calibrado
Erosão Glaciária
Erosão Glaciária
Erosão Glacial
Erosão Glacial – Não seleciona tamanho
Material mal calibrado
Exemplo: deposição glacial
DEPÓSITOS DE COLÚVIO
Depósitos de encostas
Rochas angulosas
Não mostram seleção quanto à
disposição dentro do depósito
Classificação de depósitos
DEPÓSITOS DE ALUVIÃO
Depósitos originados por fluxo 
aquoso em canais de rios.
As partículas são transportadas por 
tração (partículas grossas), ou em 
suspensão (partículas finas).
Classificação de depósitos
Rochas Sedimentares
• São formadas pelos resíduos do intemperismo sobre 
outras rochas.
• Rochas → erosão → transporte de partículas (vento, 
água, gelo, gravidade) → depósito em depressões → 
bacias sedimentares
Diagênese
Qualquer mudança química, física ou biológica sofrida por um 
sedimento após a sua deposição inicial.
Ocorre com Temperatura e pressão baixa; (comparado com Rocha 
Metamórfica).
Alteração do mineral;
Adaptação a novas condições:
• físicas (P + T)
• químicas (pH)
Diagênese
Diagênese
• Processos que transformam um sedimento numa rocha 
dura (Ex. litificação).
Os mais importantes são:
• Compactação
• Cimentação.
• O xisto argiloso, arenito, conglomerado, folhelho são 
exemplos de rochas sedimentares clásticas. 
Grand Canyon
Petra - JordâniaPetra - Jordania
Ele foi totalmente esculpido em arenito.
São Miguel - RS
Travertino éuma rocha calcária, usada como 
pedra ornamental. Pode ser utilizada em estado 
natural ou polida e suas pequenas cavidades 
podem ser preenchidas a fim de tornar a 
superfície brilhante e plana, caso contrário 
podem ser deixadas vazias mostrando uma 
textura natural.
Travertino
Travertino
Sedimentação
Diagênese
• Novos espaços (poros) ---- e fechamento de poros...
• Dissoluções e reprecipitações a partir de soluções aquosas 
existentes nos poros.
• Começa no final da deposição e prossegue indefinidamente, 
não importando o grau de consolidação que o depósito 
sedimentar tenha atingido.
Diagênese
• Processos:
• Compactação
• Dissolução
• Cimentação
• Recristalização diagenética
Diagênese
Compactação
• Mudança do empacotamento intergranular
• de cúbico para romboédrico
• Quebra ou deformação de grãos 
• Redução expressiva de volume
Sistemas Cristalinos
Diagênese
• Cimentação
• Precipitação química a partir de íons em solução na água 
intersticial (poros)
• Depende de:
• Porosidade da rocha
• (% espaços vazios)
• Permeabilidade rocha
• Capacidade de permitir liquido fluir pelos poros
• Pressão , Viscosidade, etc..
Diagênese
• Cimentação : 
• Cimentos comuns:
• Silicosos / quartzo
• Carbonáticos / calcita, etc..
• Férricos / hematita, pirita...
• Alumino-silicáticos / clorita, etc..
Resumo do processo de compactação e 
cimentação
Compactação e cimentação
Sedimento é compactado e os poros diminuem
(cimento é fornecido pela água nos poros)
Compactação e Cimentação
Do sedimento à rocha sedimentar
Estruturas primárias formadas pela deposição 
do material clástico
• Estratificação sedimentar
• Ondulação fluvial e litoral
• Estratificação cruzada.
Ondulação Fluvial e litoral
Deposição Eólica
Estratificação cruzada 
Os estratos de cor diferente marcam a sazonalidade anual - AZ
Cross bedding
Cross bedding
Santo Antônio da 
Patrulha, RS
Estratos
Unidades básicas de rocha sedimentar.
Arranjo das partículas refletem as condições de transporte e de
deposição no meio.
Exemplo:
Dunas – Estrato tipo cross bedding (acamadamento cruzado)
Camadas
Formadas pelo arranjo de vários estratos.
Camada 1
Camada 2
Outros processos de Diagênese que ocorrem 
nos sedimentos para a formação das rochas
• Dissolução
• Recristalização diagenética ou Permineralização / ou 
Petrificação
Diagênese
Dissolução
• Ocorre com a percolação de soluções 
• Oxidação e dissolução de minerais
• Ocorre sob baixas Pressão e Temperatura
Recristalização diagenética ou 
Permineralização / ou Petrificação
• Soluções intersticiais preenchem espaços vazios 
• Substituição de matéria orgânica por minerais
• Ex: substituição: carbonato  sílica
• Fósseis de conchas, animais ou plantas
Mata, RS
VISITE MATA!
Diagênese
LITIFICAÇÃO
(Petrificação)
Processo final da DIAGÊNESE:
Consolidação dos sedimentos
Sedimentos COMPACTADOS sobre pressão, expelem ÁGUA
Formação da ROCHA SEDIMENTAR
Diagênese Litificação
• Mudança sofrida no depósito
de sedimento após a deposição
• Alteração na mineralogia e 
textura
• Compactaçao / dissoluçao / 
cimentaçao, perda de ‘agua..
• Cria poros e fecha poros...
• Dissoluções e reprecipitações
nas soluções aquosas, nos 
poros. 
• Começa no final da deposição 
e prossegue indefinidamente..
• DEPÓSITO SEDIMENTAR
TENDE A LITIFICAR
• Encerramento da Diagênese
• Consolidação dos sedimentos
• Expulsão da ‘agua
• CONCLUI ROCHA 
SEDIMENTAR
INTEMPERISMO 
FÍSICO, QUÍMICO e/ou BIOLÓGICO 
 
PRODUTOS SOLÚVEIS 
SAIS 
 
DETRITOS E 
PRODUTOS INSOLÚVEIS 
 
LIXIVIAÇÃO 
 
EROSÃO 
 
TRANSPORTE EM 
SOLUÇÃO 
 
TRANSPORTE 
MECÂNICO 
PRECIPITAÇÃO DEPOSIÇÃO 
DIAGÊNESE 
 
SEDIMENTOS QUÍMICOS SEDIMENTOS CLÁSTICOS 
 ou DETRÍTICOS 
 
 
ROCHA SEDIMENTAR 
Principais rochas sedimentares 
Rochas Sedimentares dentríticas ou clásticas
• Compostas por fragmentos de materiais derivados de
outras rochas.
• Composição: basicamente por sílica (ex: quartzo), outros
minerais, como feldspato, anfibolios, minerais argilosos
• Granulometria:
argilito com partículas mais finas
arenitos com partículas de tamanho intermédio
conglomerados formados por partículas maiores.
Da argila ao Xisto
Argilito
Rocha sedimentar detrítica constituída por sedimentos muito finos 
– argilas.
Da areia ao arenito
Arenito
Constituído por sedimentos que inicialmente eram areias 
soltas antes de sofrer diagénese.
Da cascalheira ao Conglomerado
Brecha
Rocha sedimentar detrítica constituída por sedimentos de grandes 
dimensões e angulosos. Isto significa que os sedimentos praticamente 
não sofreram transporte antes da diagénese.
Conglomerado
Rocha sedimentar detrítica constituída por sedimentos 
grandes e arredondados. Os sedimentos durante o 
transporte vão sendo desgastados e arredondados.
his photograph on the left was taken by NASA's Mars Rover Curiosity in 
2012 using its mast camera. It shows a portion of an outcrop of a rock 
similar to the conglomerates found on Earth. The pebbles below the 
rock are clasts that have been weathered from the rock. The photo on 
the right is a conglomerate outcrop from Earth to show similarity.
Folhelho
• São rochas que tem os grãos de tamanho argila.
• Se diferencia do argilito por apresentar laminação fina e 
paralelas (esfoliáveis). Os argilitos apresentam uma estrutura 
maciça.
• Apresentam alternância de partículas mais finas e mais grossas 
(argila e silte). Alternância de materiais mais claros e mais 
escuros. 
• A composição varia de acordo com o mineral que está 
associado.
• Cor: Coloração do vermelho amarronzado ao preto.
Folhelho
• Folhelhos intercalados com carbonatos.
• Padrão de acamamento sedimentar paralelo aos leitos e 
intercalações de litologias mais escuras com maior conteúdo 
relativo de matéria orgânica e com exsudações de óleo.
This photograph was taken by NASA's Mars Rover Curiosity in 2012 
using its mast camera. It shows a portion of an outcrop inside the Gale 
Crater. This view shows an area about one meter wide. The color has 
been balanced to make the scene look as if it were on Earth.
Visible in this image are rocks that are very similar to the shales found 
on Earth. They are fine-grained, thinly layered and fissile (meaning they 
easily break into thin sheets). Rocks on Earth that break this way are 
usually made up of clay minerals or mica grains that settled out of an 
aqueous suspension. Their plate-shaped grains deposited on the 
Rochas sedimentares quimiogênicas
• Rochas sedimentares podem se formar quando em
soluções minerais, tais como a água do mar que se
evapora.
• Exemplos: Calcário, hálita e o gesso.
Calcáreo
Formada pelo acúmulo de organismos inferiores ou precipitação de carbonato
de cálcio na forma de bicarbonatos, principalmente em meio marinho.
Torre de Belém – Portugal (Construída com blocos de calcário do 
Cretáceo, abundante numa região nas proximidades de Lisboa)
Intemperismo ou Meteorização
• A meteorização é o processo geral pelo qual as rochas são 
quebradas à superfície da Terra.
• É por este processo que são produzidas todas as argilas do 
Mundo, todos os solos e as substâncias dissolvidas que 
são levadas pelos rios para o oceano.
Rochas sedimentaresbiogênicas
• Formadas por materiais gerados por organismos vivos
• Exemplo: Corais, moluscos e foraminíferos
• Cobrem o fundo do oceano com camadas de calcita que
podem mais tarde formar calcários.
Formação de rochas por processos químicos e biológicos
• A água dos rios, lagos e especialmente dos mares carregam 
uma quantidade grande de íons dissolvidos: Na+, Mg 2+, Ca2+, 
K2, Cl-, SO4
2-, CO2- e Br.
• Os íons dissolvidos na água podem precipitar e formar 
minerais.
• Se a precipitação for através de organismos vivos. Forma-se 
rochas sedimentares Biogênicas.
• Se ocorrer sem influência geológica a rocha sedimentar será 
Quimiogênica.
Formação dos calcáreos
• Uma grande variedade de organismos é capaz de extrair 
Ca2+ e CO2 da água formando conchas (esqueleto) de 
CaCO3.
• Quando o organismo morre, os fragmento de calcita são 
depositados como um sedimento.
• Quando o sedimento sofre diagênese forma-se um 
calcário.
• O calcário é a rocha sedimentar mais importante da crosta 
terrestre.
Rochas Sedimentares biológicas importantes
• Outras rochas sedimentares biológicos importantes 
contém sílica (SO2), fosfato e carbono.
• Exemplos de rochas sedimentares quimiogênicas são: 
Silex, Halita e o Gesso. 
Referências
 Élements de Géologie, Charles Pomerol, 14 Edition – DUNOD, Paris 2011
 Princípios de Geologia: técnicas, modelos e teorias/ Charles Pomerol...[et. Al]. Tradução Maria 
Lídia Vignol Legarge, 14 edição. Porto Alegre. Bookman 2013
 Flashed Teaching Resources in Geology from the University of Tromso, Norway.
 News and Information About Geology and Earth Science .Geosciene News and Information. 
http://Geology.com.
 Rochas Sedimentares. ftp://ftp.iag.usp.br/private/geo/agg209/Arquivo_04_Rochas_sedimentares.pdf

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