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Noções Básicas em Primeiros Socorros Professor: Emanuel Almeida João Pessoa-PB 2016.1 Primeiros Socorros Todo e qualquer auxílio prestado a uma vítima de trauma ou mal súbito, quer seja em ambiente hospitalar ou pré-hospitalar, utilizando-se de técnicas próprias a cada situação até a chegada de um profissional habilitado (FRANÇA, et al 2007). Referem-se ao atendimento temporário e imediato de uma pessoa que está ferida ou que adoece repentinamente. Não substitui o atendimento médico de urgência (FALCÃO, 2010). São cuidados imediatos que devem ser prestados á vítima de acidentes ou de mal súbito (mal súbito, segundo a contextualização, pode ser entendido como vários episódios, como síncope (desmaio), hipoglicemia etc. Um conceito mais abrangente seria: conjunto de procedimentos técnicos aplicados ao individuo em uma situação de urgência e/ou emergência, antes de este ser atendido por uma equipe especializada de saúde (LUONGO 2014). Regras Básicas de Primeiros Socorros Conheça o Sistema de Atendimento Pré-Hospitalar responsável pela área de seu trabalho e residência; (SAMU 192; Corpo de Bombeiros 193; Policia Rodoviária Federal 191; Policia Militar 190). Saiba como acionar esse sistema; Aprenda a reconhecer quando a emergência existe; Avaliar condições do ambiente (observando o local do acidente á medida que se aproxima) Tranquilize a vítima; Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário; Use barreiras: luvas e máscara; Evite contato direto ou indireto com a pele, mucosa, sangue, ou qualquer fluído corporal; Aprenda a remover corretamente as barreiras evitando o contato com sua pele ou mucosa. Caso você seja o indivíduo com maior treinamento assuma a responsabilidade até a chegada de equipe especializada; Disponha de um Kit de Primeiros Socorros; Faça treinamentos regulares para aumentar seus conhecimentos e confiança. Renove no mínimo a cada 2 anos. Conceitos Preliminares O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: “Deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.” Todos os seres humanos possuem um forte espírito de solidariedade e é este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros. Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros socorros. Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidades suficientes, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las. Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima; A pessoa que chama por socorro especializado, por exemplo, já está prestando e providenciando socorro; A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes de trânsito. A ideia principal quando se trata em primeiros socorros é a prevenção. Avaliação da Cena do acidente Avalie o Cenário; Aproxime-se do cenário com cuidado; Não se torne uma vítima; Faça a sinalização e isolamento da área; Faça sempre o uso de barreiras de proteção. Como Chamar por Socorro Ligue para o Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar e forneça as seguintes informações; Seu nome; Tipo de Ocorrência Pré-Hospitalar (situação existente no local); Local Exato da Ocorrência; Número de vítimas; Problemas Encontrados. OBS: Em uma situação de emergência deve-se ter em mente um plano de ação, pois é uma das chaves de sucesso no socorro, é ter certeza que sua "ajuda“ não irá piorar o problema! Hemorragia Definição: Hemorragia ou sangramento são termos usados para expressar a saída de sangue de compartimentos tubulares chamados de artérias, veias e capilares, se o organismo não consegue compensar com rapidez suficiente para manter o volume de sangue necessário, a hemorragia torna-se uma emergência potencialmente fatal. O corpo humano possui normalmente um volume sanguíneo de aproximadamente 70ml/kg de peso corporal para adultos e 80ml/kg para crianças, ou seja, um individuo adulto com 70kg possui aproximadamente 4.900 ml de sangue (CANETT et al, 2007). Classificação das Hemorragias: Podem ser classificadas de acordo com: O TIPO DE VASO SANGUÍNEO. Hemorragia arterial: Sangramento em jatos (pulsátil) acompanhando a contração cardíaca, geralmente o sangue vermelho vivo. É mais grave que o sangramento venoso em vasos de mesmo calibre, pois a pressão no sistema arterial é bem maior que a pressão no sistema venoso e a velocidade da perda sanguínea é maior. Hemorragia venosa: O sangue sai escorrendo pelo corpo ou seja sangramento continuo, geralmente de coloração escura. Hemorragia capilar: sangramento contínuo com fluxo lento. Fonte Google Gravidade das hemorragias depende de alguns fatores como: Velocidade da saída do sangue; Se arterial ou venoso; Origem do sangue; Quantidade de sangue perdida; Idade, peso e condição física; Se afeta a respiração. Classificação das Hemorragias HEMORRAGIA CLASSE I: Perda de 15% do volume sanguíneo. sinais e sintomas mínimos. HEMORRAGIA CLASSE II: Perda de 15% a 30% do vol. de sangue. Ex. adulto de 70 Kg corresponde a perda de 750 a 1500ml de sangue. FC > 100 bpm adulto, FR, ansiedade. HEMORRAGIA CLASSE III: Perda de 30% a 40% de sangue, aproximadamente perda de 2 litros em adulto. Insuficiente perfusão tecidual, acentuado da FR, FC, intensifica-se as alterações neurológicas. HEMORRAGIA CLASSE IV: Perda acima de 40% do vol. de sangue. Requer reposição imediata, pode levar ao óbito, há acentuado aumento da FR e FC e muita dificuldade da detecção da diastólica. Tipos de Hemorragias: Hemorragia externa: Sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangramento. Podem ser controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros. Primeiros socorros: Ligar para o SME (SAMU, CORPO DE BOMBEIROS) Manter a vítima tranquila Não dar água para a vítima Aquecer a vítima para evitar hipotermia Técnicas para diminuir ou cessar a hemorragia externa Compressão local: Acelera o mecanismo de coagulação, aglutinando as plaquetas, estreitando o tamanho do vaso. O que fazer se a compressa estiver encharcada? APENAS COLOQUE OUTRA COMPRESSA POR CIMA. SE RETIRAR A COMPRESSA ENCHARCADA, VAI DESTRUIR OS COÁGULOS JÁ FORMADOS E EXPOR O FERIMENTO SEM NECESSIDADE. Hemorragia interna: Sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar por dentro de cavidades internas. Os locais mais frequentes de hemorragias internas são tórax e abdome, os órgãos abdominais que mais frequentemente produzem sangramentos graves são o fígado, localizado no quadrante superior direito e o baço, no quadrante superior esquerdo. Fonte Google Sinais e sintomas Hematoma(s), Palidez, Sede, Dor, Taquicardia, taquipnéia, Pele fria, Sudorese (suor em excesso) e desmaio. Primeiros socorros: Manter a vítima calma, não dar água a vítima, aquecer a vítima para evitar hipotermia e se possível transportar até o hospital de referencia. OBS: Só poder remover se não for vítima de acidente.Hemorragia Nasal ou Epistaxe A hemorragia nasal é causada pela ruptura dos vasos de mucosa nasal que pode ser produzida por traumatismo na região do nariz (sem fraturas das conchas nasais inferiores), hipertensão arterial e outros. Nestes casos, devemos colocar a vítima com a cabeça inclinada para baixo, deixando-a nesta posição por cinco minutos fazendo compressão com os dedos nas narinas. Caso a hemorragia não cesse com estas manobras, o pacientes deve ser conduzido a um hospital Convulsão: A crise convulsiva é uma alteração involuntária e repentina nos sentidos, no comportamento, na atividade muscular e no nível de consciência que resulta da irritação ou da superatividade das células cerebrais, em geral as crises convulsivas são causadas por uma descarga anormal de energia elétrica no cérebro. Causas das crises Convulsivas. Uma das principais causas das crises convulsivas é a epilepsia, um distúrbio cerebral crônico caracterizado por crises convulsivas recorrentes que não são causadas por problemas agudos (como traumatismo craniano, febre ou hipoglicemia). As crises convulsivas também podem ocorrer em qualquer pessoa como resultado de lesão cerebral aguda ou uma condição cerebral crônica. Outras causas incluem: Hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue) Reações alérgicas a drogas ou outras substâncias químicas. Abstinência de substâncias que causam dependência. Traumatismo ou outras lesões cerebrais que causem formação de cicatrizes. Redução de fluxo sanguíneo para o cérebro. Inflamação do cérebro, normalmente causada por infecções bacterianas ou virais. Febre normalmente em crianças de 4 meses a 4 anos de idade. Tumores cerebrais. Estado Epiléptico A maioria das crises convulsivas cessa antes de 5 minutos (embora a vítima possa permanecer inconsciente por mais alguns minutos). Em contraste, o estado epiléptico é uma única crise convulsiva que dura de 5 a 10 minutos ou uma serie de crises convulsivas que ocorrem sem que a vítima recupere a consciência entre elas. O estado epiléptico é uma emergência médica prioritária, as vítimas podem ter complicações no sistema cardíaco, respiratório, renal, pode ocasionar dano cerebral irreversível devido o prolongamento da crise, ocasionando a privação de oxigênio ao cérebro (FALCÃO; BRANDÃO, 2010). A maioria das crises convulsivas, exceto o estado epiléptico, é autolimitada e normalmente dura no máximo 5 minutos, embora a vítima possa apresentar sonolência por várias horas. Estágios do tipo grande mal A crise convulsiva do tipo grande mal ocorre em estágios, progredindo da fase aura ao período de recuperação e inclui: Aura: Sensação premonitória ou de advertência experimentada no início de uma crise, que dura apenas alguns segundos (como alucinações visuais ou auditivas, gosto estranho na boca ou sensação dolorosa). Fase tônica: dura de 15 a 20 segundos, a vítima perde a consciência, os olhos viram para cima, a extensão da musculatura corporal (descerebração) rigidez, dentes cerrados. Fase clônica: dura de 30 a 60 segundos, a espasmos sucessivos, a salivação se torna espumosa e a vítima pode perder ou não do controle esfincteriano. Pós Crise ou pós-ictal: normalmente dura de 5 a 30 minutos, as vezes até algumas horas, a vítima pode apresentar sonolência e desorientação, ter cuidado com as vias aéreas, está atento para no caso de reanimação cardiopulmonar, da atenção á vítima pós a mesma não se lembra do fato. Depois da recuperação da convulsão há perda da memória, que se recupera mais tarde. Primeiros socorros: Ajudar a vítima a se deitar no chão para evitar quedas e lesões. Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e afastá-la de locais e ambientes potencialmente perigosos, como por exemplo: escadas, portas de vidro, janelas, fogo, eletricidade, máquinas em funcionamento; Não interferir nos movimentos convulsivos, mas assegurar-se que a vítima não está se machucando; Afrouxar as roupas da vítima; Manter a vítima em posição lateral se possível Virar o rosto da vítima para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou secreções; Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima; Não jogar água fria no rosto da vítima; Nunca se deve tentar abrir a boca da vítima com qualquer tipo de objeto e muitos menos colocar os dedos na boca da vítima. Quando passar a convulsão, manter a vítima deitada até que ela tenha plena consciência e autocontrole. Desmaio Síncope ou Desmaio (do grego synkope, interromper subitamente, parar de repente) consiste na perda transitória de consciência e da força muscular, devido à diminuição do sangue e oxigênio no cérebro, sem a parada da respiração, algumas vítimas têm a sensação de que tudo está ficando escuro e, de repente, perdem a consciência. O desmaio em si não é uma doença, mas pode ser um sintoma de varias condições e doenças, as causas mais comuns são: emoções fortes, medo, calor, uso de certas drogas, dor, ficar em pé ou sentado por muito tempo sem se mover, hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue). Sinais e sintomas: algumas pessoas manifestam os seguintes sinais de advertência quando estão prestes a desmaiar. Náuseas (vontade de vomitar) Tontura; Sensação de mal-estar; Fraquesa; Pele fria, pálida e úmida; Suor frio; Fraqueza; Dor abdominal; Dor de cabeça latejante. Primeiros Socorros Manter vias respiratórias livres Observar possíveis vômitos devido o risco de bronco aspiração Arejar o ambiente Desapertar as roupas, colocar a vítima em DDH decúbito dorsal horizontal (deitada de costas) elevar membros inferiores a 30 cm. Em hipótese alguma poderá ser ofertado álcool para a vítima inalar ou dar alguma coisa para o paciente comer ou beber. Parada Cardiorrespiratória (PCR) É a interrupção abrupta da atividade mecânica cardíaca e respiratória, que pode ser reversível por intervenção imediata, mas leva à morte, na sua ausência. Ocorre de forma súbita e inesperada, em indivíduos sem doenças prévias ou naqueles com doenças incuráveis que evoluam para PCR. Causas da PCR Obstrução parcial ou completa da VAS (vias aéreas superiores); Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Estados de inconsciência-obstrução de vias aéreas por queda da língua na faringe posterior. Choque Hipovolêmico Infecções severas Choque elétrico. Traumas Overdose de drogas, Inalação de fumaça (CO2) Afogamento Sinais que determinam a (PCR) Ausência de responsividade Ausência de respiração e pulso carotídeo: é o principal sinal. Inconsciência; Palidez excessiva; Pupilas dilatadas; Pele e lábios roxos. A paralisação da respiração ou dos batimentos cardíacos, leva à morte em poucos minutos, ou a danos irreversíveis, por falta de oxigenação. RCP Ressuscitação/reanimação cardiopulmonar é o conjunto de manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a atividade cardíaca espontânea e proteger o sistema nervoso central da hipóxia. Conceito Cadeia da Sobrevivência a. Pedir ajuda, acionando de imediato o sistema de emergência médica; b Iniciar de imediatas manobras de SBV; c Realizar a desfibrilação tão precocemente quanto possível, quando indicado. A cadeia da sobrevivência é composta por 5 elos que devem ser seguidos rigorosamente para que o atendimento a vítima de PCR tenha uma melhor chance de sobrevivência. Cadeia da Sobrevivência Significado dos elos: 1º elo Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência; 2º elo RCP imediata de alta qualidade;3º Rápida desfibrilação; 4º Serviços médicos básicos e avançados de emergência; 5. Suporte Avançado de vida e cuidados pós-PCR. As Diretrizes da AHA 2015 para RCP, recomendam uma sequência de procedimentos de SBV para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês. Sequência das ações 1º Passo – verificar se a cena/local é seguro 2º Passo – verificar responsividade da vítima 3º Passo - verificar Pulso e Respiração simultaneamente, na ausência dos dois iniciar as compressões torácicas no centro do tórax (comprima rápido, comprima com força) 30 compressões para 2 ventilações, a cada 2 minutos parar e verificar o pulso, na ausência de pulso iniciar novamente as compressões até a chegada do SAMU e ou Bombeiro. 4º passo – Pedir ajuda – pedir para alguém ligar para o 192 ou 193 e pedir uma maquina de choque (DEA – Desfibrilador Externo Automático). Posicionamento: Ajoelhe - se ao lado da vítima; Localize o ponto da compressão cardíaca externa, centro do tórax, linha mamilar. Coloque a planta da mão no centro do tórax da vítima; Coloque uma mão sobre a outra; Entrelace os dedos das mãos e certifique-se que a pressão não será feita sobre as costelas da vítima; Não aplique qualquer pressão sobre o abdômen superior da vítima ou na extremidade inferior do osso do esterno. Mantenha o Suporte Básico à Vida (SB Posicione-se verticalmente acima do tórax da vítima com seus braços estendidos e comprima o esterno em 5 cm, não se deve flexionar os braços; Não perca o contato das mãos com o tórax da vítima, mas espere o retorno torácico; Repita a frequência entre 100-120 compressões por minuto, às compressões precisam ser ritmadas, rápidas e com força; Depois de executar 30 compressões, abra as vias aéreas, inclinando a cabeça e levantando o queixo da vítima; Pince as narinas com o dedo indicador e o polegar, fechando-as com a mão que está na testa da vítima; Permita que a boca da vítima fique aberta, porém mantenha o queixo levantado; Posicione sua barreira junto à boca da vítima e garanta selamento adequado; Ventile 2 vezes com regularidade enquanto você observa o tórax expandir; O intervalo de uma ventilação para outra deve ser 1 segundo, como em uma respiração normal. Mantenha uma respiração boca- a -máscara efetiva. O socorrista deve continuar a RCP até a chegada e preparação de um DEA para uso ou até que os profissionais do SAMU ou BOMBEIROS assumam o cuidado da vitima. Durante a colocação das pás do DEA as compressões torácicas devem ser mantidas, após a colocação seguir os passos do DEA. Após avaliação do DEA o choque não for indicado, retorne novamente com as mãos ao tórax da vitima, localize a marca base e continue com as compressões torácicas e a respiração em uma frequência de 30:2, a cada dois minutos para e verifica-se o pulso da vítima, essa parada não pode ultrapassar o tempo de 10 segundos; Apenas interrompa o procedimento se a vítima começar a respirar normalmente, caso contrário, não pare! Continue até que a ajuda qualificada chegue, ou a vítima respire normalmente. Manobra de desengasgo em bebês 1. Vire o bebê com a barriga para baixo inclinado em um ângulo de 45º para baixo; 2. Dê 5 golpes no dorso entre as escápulas (“pás”) usando o “calcanhar da mão; 3. Após os golpes coloque seu antebraço sobre as costas do bebê e gire-o em bloco, deixando-o lateralizado, neste momento ele estará como se fosse um “sanduíche” entre seus braços; 4. Visualize a região oral do bebê e veja se o corpo estranho saiu; 5. Caso isso não ocorra vire o bebê de costas sobre seu antebraço; 6. Faça 5 rápidas compressões torácicas igual quando em parada cardíaca; 7. Durante os procedimentos observar a coloração do bebê e a tonicidade da criança, bebê apresentando coloração azulada (cianose) central (ao redor dos lábios) e não apresenta tonicidade e ausência de pulso iniciar rcp. ENGASGO: O QUE ENGASGO? Obstrução mecânica das vias aéreas (boca, nariz e garganta) e consequente dificuldade ou parada respiratória. CAUSAS Reações alérgicas que podem evoluir para um edema de glote, Broncoaspiração, OVACE obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo estranho, envenenamento. A falta de oxigênio pode provocar sequelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja atendido convenientemente. PRIMEIROS SOCORROS Induzir a vítima a tossir, se a vítima puder falar respirar ou tossir, não interfira. Caso a obstrução de vias aéreas permaneça, realize a Manobra de desengasgo (Heimlich). Manobra de desengasgo (Heimlich) Técnica em bebês Vire o bebê com a barriga para baixo inclinado em um ângulo de 45º para baixo Dê 5 golpes no dorso entre as escápulas (“pás”) usando o “calcanhar da mão Após os golpes coloque seu antebraço sobre as costas do bebê e gire-o em bloco, deixando-o lateralizado, neste momento ele estará como se fosse um “sanduíche” entre seus braços; Visualize a região oral do bebê e veja se o corpo estranho saiu Caso isso não ocorra vire o bebê de costas sobre seu antebraço; Faça 5 rápidas compressões torácicas igual quando em parada cardíaca. Devemos sempre buscar, porque no final da nossa busca nós encontraremos pela primeira vez o lugar de onde partimos para a busca (T, S. ELIOT). Referências Bibliográficas Manual de primeiros socorros do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso-MT 2008. Atendimento pré-hospitalar: Trauma, Oliveira Ferreira Monteiro. Editora Atheneu, 2004. PHTLS Basic and Advance Pré Hospitalar Trauma Life Support- 2006 Elsevier Editora Ltda. ACLS, Advanced Cardiac Life Support/ Barbara Aehlert, 2007 a 2011 Professional Diving Instructor Corporation: Basic Life Support. Manual do Instructor, 2006. Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR Corpo de Bombeiros Paraná, 2001 Destaques da American Heart Association 2015, atualização das diretrizes de RCP e ACE.
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