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Superior Tribunal de Justiça CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA SEÇÃO Número Registro: 2015/0234863-9 PROCESSO ELETRÔNICO RHC 63.855 / MG MATÉRIA CRIMINAL Números Origem: 0051389512014 04523815820158130000 10000150452381001 EM MESA JULGADO: 11/05/2016 Relator Exmo. Sr. Ministro NEFI CORDEIRO Relator para Acórdão Exmo. Sr. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. EITEL SANTIAGO DE BRITO PEREIRA Secretário Bel. GILBERTO FERREIRA COSTA AUTUAÇÃO RECORRENTE : BRUNO GERALDO DA SILVA (PRESO) ADVOGADO : EDUARDO BELLI PEREIRA DE SOUZA RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRÉU : GOBLINS GONÇALVES FERNANDES CORRÉU : FRANCISCO MENDES MIGUEL ASSUNTO: DIREITO PENAL CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Retomado o julgamento, após o voto-vista antecipado do Sr. Ministro Rogerio Schietti Cruz, acompanhando a divergência inaugurada pelo Sr. Ministro Gurgel de Faria, negando provimento ao recurso, sob o entendimento de que atos infracionais podem servir de fundamento à prisão preventiva, no que foi acompanhado pelos Srs. Ministros Ribeiro Dantas, Antonio Saldanha Palheiro (declarou-se apto a votar) e Jorge Mussi (declarou-se apto a votar), e o voto do Sr. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, acompanhando a divergência, negando provimento ao recurso, porém sob entendimento diverso, reconhecendo que atos infracionais não podem servir de fundamento à prisão preventiva, nos termos do voto do Sr. Ministro Felix Fischer, a Terceira Seção, por maioria, negou provimento ao recurso, sob o entendimento de que atos infracionais podem servir de fundamento à prisão preventiva, nos termos do voto do Sr. Ministro Rogerio Schietti Cruz, que lavrará o acórdão. Vencidos os Srs. Ministros Nefi Cordeiro (Relator) e Maria Thereza de Assis Moura, que davam provimento ao recurso em habeas corpus, para conceder a liberdade ao recorrente, sob o entendimento de que atos infracionais não poderiam servir de fundamento à prisão A informação disponível não será considerada para fins de contagem de prazos recursais (Ato nº 135 - Art. 6º e Ato nº 172 - Art. 5º) Página 1 de 2 Superior Tribunal de Justiça preventiva. Votaram vencidos os Srs. Ministros Nefi Cordeiro (Relator) e Maria Thereza de Assis Moura. Votaram com o Sr. Ministro Gurgel de Faria os Srs. Ministros Rogerio Schietti Cruz (Relator para acórdão), Reynaldo Soares da Fonseca (por fundamento diverso), Ribeiro Dantas, Antonio Saldanha Palheiro (declarou-se apto a votar), Felix Fischer (por fundamento diverso) e Jorge Mussi (declarou-se apto a votar). Não participou do julgamento o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik, sucessor do Sr. Ministro Gurgel de Faria. Ausente, justificadamente, nesta assentada, a Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior. A informação disponível não será considerada para fins de contagem de prazos recursais (Ato nº 135 - Art. 6º e Ato nº 172 - Art. 5º) Página 2 de 2
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