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Revista de Jurisprudência TJSP

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Prévia do material em texto

ISSN 0000-0000
REVISTA ELETRÔNICA DE JURISPRUDÊNCIA 
DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
REVISTA OFICIAL DO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
VOLUME 0 – ANO 1
NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2013
Repositório autorizado pelo Supremo Tribunal de Federal,
conforme Registro n. 000-00, de 00.00.0000
Repositório autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça,
conforme Registro n. 00, de 00.00.0000
As íntegras aqui publicadas correspondem aos seus originais, obtidos junto 
aos órgãos responsáveis do Tribunal.
APRESENTAÇÃO
A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de 
São Paulo tem a satisfação de apresentar a primeira edição da Revista 
Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo.
A nova publicação vem substituir a tradicional Revista de 
Jurisprudência do Tribunal de Justiça – Revista JTJ – publicada em papel, 
cuja edição foi descontinuada a partir de outubro de 2012.
Na esteira da modernização tecnológica tornou-se 
indispensável a criação de uma nova revista, que contivesse rico conteúdo 
em jurisprudência, doutrina e noticiário desta Egrégia Corte.
Com circulação exclusiva no portal do Tribunal de Justiça 
na internet poderá ser livremente acessada, consultada e colecionada 
gratuitamente.
Esta é uma conquista alcançada graças ao empenho e 
dedicação da valorosa Comissão de Jurisprudência desta Corte.
É primordial ressaltar que esta novel publicação é o 
repositório oficial da jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo, 
que juntamente com a antiga publicação em papel, permanece com a 
mesma qualidade editorial.
 São Paulo, dezembro de 2013
IVAN RICARDO GARISIO SARTORI
Presidente do Tribunal de Justiça
COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA
Presidente
Desembargador WALTER DE ALMEIDA GUILHERME
Desembargador ALBERTO GENTIL DE ALMEIDA PEDROSO NETO
Desembargador ARTUR CÉSAR BERETTA DA SILVEIRA
Desembargador ERICSON MARANHO
Desembargador GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO
Desembargador ITAMAR GAINO
Desembargador RICARDO HENRY MARQUES DIP
SUMÁRIO
Clique nas chamadas para ser remetido diretamente ao texto
1- Doutrina 25
2- Jurisprudência Cível:
3.1- Seção de Direito Privado 
a) Agravos de Instrumento 31
b) Agravos Regimentais 236
c) Apelações 247
d) Embargos de Declaração 614
e) Embargos Infringentes 624
f) Impugnações ao Valor da Causa 627
g) Mandados de Segurança 628
h) Ações Rescisórias 636
3.2- Seção de Direito Público
a) Agravos de Instrumento 685
b) Apelações 733
c) Apelações/Reexames Necessários 855
d) Ações Rescisórias 882
e) Conflitos de Competência 887
3- Jurisprudência Criminal:
a) Agravos em Execução Penal 894
b) Apelações 902
c) Habeas Corpus 1137
d) Mandados de Segurança 1164
e) Recursos em Sentido Estrito 1168
f) Revisões Criminais 1194
4- Jurisprudência do Órgão Especial:
 a) Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin’s) 1212
 b) Incidentes de Inconstitucionalidade 1292
 c) Conflitos de Competência 1307
5- Jurisprudência da Câmara Especial:
 a) Agravos de Instrumento 1365
 b) Agravos Regimentais 1374
 c) Apelações 1388
 d) Conflitos de Competência 1450
 e) Conflitos de Jurisdição 1459
 f) Exceções de Suspeição 1462
 g) Habeas Corpus 1480
 h) Revisões Criminais 1484
6- Jurisprudência do Conselho Superior da Magistratura 1487
7- Noticiário 1503
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
www.tjsp.jus.br
Composta/Editada pela Equipe da SPr 3.1.2 - Serviço de Publicações 
e Divulgação da Secretaria da Presidência do Tribunal de Justiça
Praça Dr. João Mendes Jr, s/nº, Fórum João Mendes Jr., 19º andar
sala 1905, São Paulo-SP, 01501-900
Telefone (11) 2171-6629, Fax (11) 2171-6602
endereço eletrônico: biblioteca@tjsp.jus.br
Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo - Ano I, 
n. 0, nov./dez. 2013 - São Paulo: Tribunal de Justiça do Estado, 2013.
Bimestral.
Repositório Oficial da Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo
1. Direito - jurisprudência 2. Tribunal de Justiça - periódico. I. São Paulo (Esta-
do). Tribunal de Justiça.
 CDU 34(05)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CARGOS DE DIREÇÃO E DE CÚPULA
Presidente
Desembargador IVAN Ricardo Garisio SARTORI
Vice-Presidente
Desembargador José Gaspar GONZAGA FRANCESCHINI
Corregedor-Geral da Justiça
Desembargador José RENATO NALINI
Presidente da Seção de Direito Privado
Desembargador Antonio José SILVEIRA PAULILO
Presidente da Seção de Direito Público
Desembargador SAMUEL Alves de Melo JÚNIOR
Presidente da Seção Criminal
Desembargador Antonio Carlos TRISTÃO RIBEIRO
Decano
Desembargador WALTER de Almeida GUILHERME
ÓRGÃO ESPECIAL
WALTER de Almeida GUILHERME
ANTONIO CARLOS MALHEIROS
José Gaspar GONZAGA FRANCESCHINI
José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO
Sérgio Jacintho GUERRIERI REZENDE
Hamilton ELLIOT AKEL
Regis de CASTILHO BARBOSA
Antonio Luiz PIRES NETO
ANTONIO VILENILSON Vilar Feitosa
Fernando Antonio FERREIRA RODRIGUES
PÉRICLES de Toledo PIZA Júnior
Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto
SAMUEL Alves de Melo JÚNIOR
Carlos Eduardo CAUDURO PADIN
José RENATO NALINI
ROBERTO Nussinkis MAC CRACKEN
IVAN Ricardo Garisio SARTORI
LUÍS SOARES DE MELLO Neto
Paulo Roberto GRAVA BRAZIL
PAULO Dimas de Bellis MASCARETTI
LUÍS Antonio GANZERLA
ITAMAR GAINO
VANDERCI ÁLVARES
José Henrique ARANTES THEODORO
Antonio Carlos TRISTÃO RIBEIRO
CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA
Presidente
Desembargador IVAN Ricardo Garisio SARTORI
Vice-Presidente
Desembargador José Gaspar GONZAGA FRANCESCHINI
Corregedor-Geral da Justiça
Desembargador José RENATO NALINI
Decano
Desembargador WALTER de Almeida GUILHERME
Presidente da Seção de Direito Privado
Desembargador Antonio José SILVEIRA PAULILO
Presidente da Seção de Direito Público
Desembargador SAMUEL Alves de Melo JÚNIOR
Presidente da Seção Criminal
Desembargador Antonio Carlos TRISTÃO RIBEIRO
CÂMARA ESPECIAL
(sala 511 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador WALTER de Almeida GUILHERME
Desembargador José Gaspar GONZAGA FRANCESCHINI***
Desembargador Antonio José SILVEIRA PAULILO
Desembargador SAMUEL Alves de Melo JÚNIOR
Desembargador Antonio Carlos TRISTÃO RIBEIRO
Desembargador Adalberto José Queiroz Tel les de CAMARGO ARANHA FILHO**
Desembargador ROBERTO CARUSO COSTABILE E SOLIMENE**
Desembargadora CLÁUDIA GRIECO TABOSA PESSOA**
Desembargadora CLAUDIA LUCIA FONSECA FANUCCHI**
Desembargador MARCELO COUTINHO GORDO**
COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE DIREITO 
PRIVADO
1º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — 
PJ — 5º ANDAR — (SALA 510)
1ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Hamilton ELLIOT AKEL
Desembargador LUIZ ANTONIO DE GODOY
Desembargador PAULO Eduardo RAZUK***
Desembargador RUI CASCALDI
Desembargadora CHRISTINE SANTINI
Desembargador CLAUDIO LUIZ BUENO DE 
GODOY**
Desembargador ALCIDES LEOPOLDO E SILVA 
JÚNIOR**
2ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador JOSÉ CARLOS FERREIRA 
ALVES
Desembargador José Roberto NEVES AMORIM
Desembargador JOSÉ JOAQUIM DOS 
SANTOS***
Desembargador ÁLVARO Augusto dos PASSOS
Desembargador Luiz Beethoven GIFFONI 
FERREIRA
Desembargador FLÁVIO ABRAMOVICI**
Desembargador GUILHERME SANTINI 
TEODORO*
Desembargadora MÁRCIA TESSITORE*
2º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUINTA-FEIRA — 
PJ — 5º ANDAR — (SALA 509)
3ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 
3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Carlos Eduardo DONEGÁ 
MORANDINI***
Desembargador Artur Cesar BERETTA DA 
SILVEIRA
Desembargador EGIDIO Jorge GIACOIA
Desembargador Dácio Tadeu VIVIANI NICOLAU
Desembargador CARLOS ALBERTO DE SALLES
Desembargador JOÃO PAZINE NETO**
Desembargador ALEXANDRE AUGUSTO PINTO 
MOREIRA MARCONDES**
4ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 5ª 
feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador ÊNIO Santarelli ZULIANI
Desembargador Fernando Antonio MAIA DA 
CUNHA***
Desembargador Carlos TEIXEIRA LEITE Filho
Desembargador FÁBIO de Oliveira QUADROS
Desembargador NATAN ZELINSCHI DE ARRUDA
Desembargador CARLOS HENRIQUE MIGUEL 
TREVISAN**
Desembargador MILTON PAULO DE CARVALHO 
FILHO**
3ºGRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA E
QUINTA-FEIRA — PJ — 5º ANDAR — (SALAS 510 E 511)
5ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 
4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Antonio Carlos MATHIAS COLTRO
Desembargador ERICKSON GAVAZZA MARQUES
Desembargador JOSÉ LUIZ MÔNACO DA SILVA
Desembargador JAMES Alberto SIANO
Desembargador JOÃO FRANCISCO MOREIRA 
VIEGAS***
Desembargador EDSON LUIZ DE QUEIROZ**
Desembargador FABIO HENRIQUE PODESTÁ**
6ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
5ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador VITO José GUGLIELMI
Desembargador José Percival ALBANO 
NOGUEIRA Júnior
Desembargador PAULO ALCIDES Amaral Salles
Desembargador FRANCISCO Eduardo 
LOUREIRO
Desembargador EDUARDO SÁ PINTO 
SANDEVILLE***
Desembargador MARCELO FORTES BARBOSA 
FILHO**
Desembargadora ANA LUCIA ROMANHOLE 
MARTUCCI**
4º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — 
PJ — 5º ANDAR — (SALA 510)
7ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 
4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador LUIZ ANTONIO SILVA COSTA
Desembargador MIGUEL ANGELO BRANDI 
JÚNIOR***
Desembargador LUIS MARIO GALBETTI
Desembargador Henrique NELSON CALANDRA
Desembargador CARLOS ALBERTO DE CAMPOS 
MENDES PEREIRA**
Desembargador WALTER ROCHA BARONE**
Desembargador RAMON MATEO JÚNIOR**
Desembargador GUILHERME FERREIRA DA 
CRUZ*
Desembargadora MÁRCIA CARDOSO*
8ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador LUIZ Antonio AMBRA
Desembargador Luiz Fernando SALLES ROSSI***
Desembargador PEDRO DE ALCÂNTARA DA 
SILVA LEME FILHO
Desembargador João Batista SILVÉRIO DA SILVA
Desembargador Paulo Roberto GRAVA BRAZIL
Desembargador THEODURETO DE ALMEIDA 
CAMARGO NETO**
Desembargador HÉLIO MARQUES DE FARIA**
5º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA —
PJ — 6º ANDAR — (SALA 612)
9ª Câmara de Direito Privado (sala 622 — 
3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador ANTONIO VILENILSON Vilar 
Feitosa
Desembargador Walter PIVA RODRIGUES
Desembargador GALDINO TOLEDO JÚNIOR***
Desembargador ALEXANDRE Alves LAZZARINI
Desembargador MAURO CONTI MACHADO
Desembargadora LUCILA TOLEDO PEDROSO DE 
BARROS GEVERTZ**
Desembargador JOSÉ APARÍCIO COELHO PRADO 
NETO**
Desembargadora MARIA SILVIA GOMES 
STERMAN*
Desembargador JAYME MARTINS DE OLIVEIRA 
NETO*
10ª Câmara de Direito Privado (sala 612 
— 3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador JOÃO CARLOS SALETTI***
Desembargador ELCIO TRUJILLO
Desembargador CÉSAR CIAMPOLINI NETO
Desembargador CARLOS ALBERTO GARBI
Desembargador José ARALDO da Costa TELLES
Desembargador LUIZ ANTONIO COELHO 
MENDES**
Desembargador JOÃO BATISTA AMORIM DE 
VILHENA NUNES**
Desembargador ROBERTO MAIA FILHO**
Desembargadora MÁRCIA REGINA DALLA DÉA 
BARONE**
6º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALA 622)
— QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 604)
11ª Câmara de Direito Privado (sala 604 — 
5ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador GILBERTO PINTO DOS 
SANTOS***
Desembargador GIL Ernesto Gomes COELHO
Desembargador WALTER Pinto da FONSECA Filho
Desembargador ALBERTO MARINO NETO
Desembargador RENATO RANGEL DESINANO
Desembargador RÔMOLO RUSSO JÚNIOR**
Desembargadora CLARICE SALLES DE 
CARVALHO ROSA**
12ª Câmara de Direito Privado (sala 622 
— 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador JOSÉ REYNALDO Peixoto de 
Souza
Desembargador Luiz Antonio CERQUEIRA LEITE
Desembargador JOSÉ JACOB VALENTE***
Desembargadora SANDRA MARIA GALHARDO 
ESTEVES
Desembargador TASSO DUARTE DE MELLO
Desembargadora LIDIA MARIA ANDRADE 
CONCEIÇÃO**
7º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 612)
13ª Câmara de Direito Privado (sala 
621/623 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargadora ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES
Desembargador Carlos Eduardo CAUDURO PADIN
Desembargadora ANA DE LOURDES Coutinho 
Silva
Desembargador HERALDO DE OLIVEIRA Silva***
Desembargador FRANCISCO GIAQUINTO
14ª Câmara de Direito Privado (sala 612 
— 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Everaldo de MELO COLOMBI
Desembargador Sebastião THIAGO DE 
SIQUEIRA***
Desembargadora LIGIA Cristina de ARAÚJO 
BISOGNI
Desembargador José CARDOSO NETO
Desembargador CARLOS Henrique ABRÃO
8º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ
— (SALA 504)
15ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador José ARALDO da Costa TELLES
Desembargador Manoel MATTOS FARIA***
Desembargador EDISON VICENTINI BARROSO
Desembargador Antonio Mario de CASTRO 
FIGLIOLA
Desembargador ALEXANDRE AUGUSTO PINTO 
MOREIRA MARCONDES**
Desembargador AIRTON PINHEIRO DE CASTRO*
Desembargador RONNIE HERBERT BARROS 
SOARES*
16ª Câmara de Direito Privado (sala 504 
— 3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador José Roberto COUTINHO DE 
ARRUDA
Desembargador JOVINO DE SYLOS Neto
Desembargador José Maria SIMÕES DE 
VERGUEIRO
Desembargador MIGUEL PETRONI NETO***
Desembargador LUÍS FERNANDO Balieiro LODI
9º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 509)
17ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 
4ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador LUIZ Roberto SABBATO
Desembargador Teodozio de SOUZA LOPES***
Desembargador IRINEU JORGE FAVA
Desembargador AFONSO CELSO NOGUEIRA 
BRAZ
Desembargador PAULO PASTORE FILHO
Desembargadora MONICA SALLES PENNA 
MACHADO**
Desembargadora CLAUDIA SARMENTO 
MONTELEONE*
18ª Câmara de Direito Privado (sala 622 
— 4ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador CARLOS ALBERTO LOPES
Desembargador ROQUE Antonio MESQUITA de 
Oliveira
Desembargador RUBENS CURY
Desembargador WILLIAM MARINHO de Faria
10º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALA 510)
19ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
2ª feira — 13:30 horas —
PJ)
Desembargador SEBASTIÃO Alves JUNQUEIRA
Desembargador RICARDO José NEGRÃO 
Nogueira***
Desembargador JOÃO CAMILLO DE ALMEIDA 
PRADO COSTA
Desembargador MÁRIO CARLOS DE OLIVEIRA
Desembargador RICARDO PESSOA DE MELLO 
BELLI
20ª Câmara de Direito Privado (sala 509 
— 2ª feira — 13:30 horas —
PJ)
Desembargador ÁLVARO TORRES JÚNIOR
Desembargador Luiz CORREIA LIMA
Desembargador LUIS CARLOS DE BARROS
Desembargador Manoel Ricardo REBELLO 
PINHO***
Desembargadora MARIA LUCIA RIBEIRO DE 
CASTRO PIZZOTTI MENDES**
11º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALA 622)
21ª Câmara de Direito Privado (sala 622 — 
2ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador ADEMIR de Carvalho BENEDITO
Desembargador Antonio José SILVEIRA PAULILO
Desembargador ITAMAR GAINO
Desembargador VIRGÍLIO DE OLIVEIRA JÚNIOR
Desembargador Wellington MAIA DA ROCHA***
Desembargador RÔMULO RUSSO JÚNIOR**
Desembargador ALEXANDRE AUGUSTO PINTO 
MOREIRA MARCONDES**
22ª Câmara de Direito Privado (sala 510 
— 5ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS 
MELLO Filho
Desembargador Manuel MATHEUS FONTES
Desembargador ROBERTO Nussinkis MAC 
CRACKEN
Desembargador THIERS FERNANDES LOBO***
Desembargador SÉRGIO RUI DA FONSECA
Desembargador FÁBIO GUIDI TABOSA 
PESSOA**
12º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 510)
23ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
4ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador José Benedito FRANCO DE 
GODOI***
Desembargador JOSÉ MARCOS MARRONE
Desembargador PAULO ROBERTO DE SANTANA
Desembargador SERGIO SEIJI SHIMURA
Desembargador SEBASTIÃO FLÁVIO da Silva Filho
24ª Câmara de Direito Privado (sala 504 
— 5ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Luiz Augusto de SALLES VIEIRA
Desembargador CÉSAR MECCHI MORALES***
Desembargador PLINIO NOVAES DE ANDRADE 
JÚNIOR
Desembargador ERSON Teodoro de OLIVEIRA
13º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ 
— (SALA 621/623)
25ª Câmara de Direito Privado (sala 
621/623 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador VANDERCI ÁLVARES
Desembargador Vicente Antonio MARCONDES 
D’ANGELO
Desembargador WALTER CÉSAR Incontri EXNER
Desembargador HUGO CREPALDI NETO***
Desembargador EDGARD Silva ROSA
Desembargadora DENISE ANDRÉA MARTINS 
RETAMERO**
26ª Câmara de Direito Privado (sala 604 
— 4ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador TarcísioFerreira VIANNA 
COTRIM
Desembargador Reinaldo FELIPE FERREIRA***
Desembargador RENATO Sandreschi 
SARTORELLI
Desembargador ANTONIO BENEDITO DO 
NASCIMENTO
Desembargador Márcio Martins BONILHA FILHO
Desembargador JOSÉ PAULO CAMARGO 
MAGANO*
Desembargador MARIO CHIUVITE JÚNIOR*
14º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ 
— (SALA 621/623)
27ª Câmara de Direito Privado (sala 403 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Paulo Miguel de CAMPOS 
PETRONI
Desembargadora BERENICE MARCONDES 
CÉSAR
Desembargador GILBERTO GOMES DE MACEDO 
LEME***
Desembargador ANTONIO CARLOS MORAIS 
PUCCI
Desembargador CLAUDIO HAMILTON BARBOSA
28ª Câmara de Direito Privado (sala 
621/623 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador CELSO José PIMENTEL
Desembargador JÚLIO dos Santos VIDAL Júnior
Desembargador CÉSAR LACERDA
Desembargador MANOEL JUSTINO BEZERRA 
FILHO***
Desembargador DIMAS RUBENS FONSECA
Desembargador GILSON DELGADO MIRANDA**
15º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 232/236)
29ª Câmara de Direito Privado (sala 
232/236 — 4ª feira — 10:00 horas — PJ)
Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA 
CALÇAS
Desembargador Sebastião OSCAR FELTRIN
Desembargador FRANCISCO THOMAZ de 
Carvalho Júnior
Desembargador Otacilio FERRAZ FELISARDO***
Desembargadora SILVIA ROCHA
Desembargadora HAMID CHARAF BDINE 
JÚNIOR**
30ª Câmara de Direito Privado (sala 
218/220 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador ORLANDO PISTORESI
Desembargador José Roberto LINO MACHADO
Desembargador CARLOS Alberto RUSSO
Desembargador MARCOS Antonio de Oliveira 
RAMOS
Desembargador Alberto de Oliveira ANDRADE 
NETO***
16º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ
— (SALA 510) —QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 612)
31ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 
3ª feira — 10:00 horas — PJ)
Desembargador FRANCISCO Antonio CASCONI
Desembargador PAULO Celso AYROSA Monteiro 
de Andrade***
Desembargador ANTONIO RIGOLIN
Desembargador Armando Sérgio PRADO DE 
TOLEDO
Desembargador ADILSON DE ARAÚJO
Desembargador HAMID CHARAF BDINE JÚNIOR**
32ª Câmara de Direito Privado (sala 612 
— 5ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador RUY COPPOLA
Desembargador KIOITSI CHICUTA
Desembargador Sidney Roberto ROCHA DE 
SOUZA
Desembargador FRANCISCO OCCHIUTO 
JÚNIOR
Desembargador Luis FERNANDO NISHI***
17º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA — PJ 
— 5º ANDAR — (SALA 511)
33ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 
2ª feira — 9:30 horas —
PJ)
Desembargador EROS PICELI***
Desembargador Carlos Alberto de SÁ DUARTE
Desembargador LUIZ EURICO Costa Ferrari
Desembargador CARLOS NUNES Neto
Desembargador MÁRIO ANTONIO SILVEIRA
Desembargador HAMID CHARAF BDINE JÚNIOR**
34ª Câmara de Direito Privado (sala 510 
— 2ª feira — 9:30 horas —
PJ)
Desembargador Luiz Augusto GOMES 
VARJÃO***
Desembargador NESTOR DUARTE
Desembargadora ROSA MARIA Barreto Borriello 
DE ANDRADE NERY
Desembargadora Maria CRISTINA ZUCCHI
Desembargador Cláudio Antonio SOARES 
LEVADA
Desembargador HÉLIO NOGUEIRA**
18º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA — PJ 
— (SALA 509)
35ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 
2ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador JOSÉ Joaquim Marcondes 
MALERBI
Desembargador José Maria MENDES GOMES
Desembargador ARTUR MARQUES da Silva 
Filho***
Desembargador CLÓVIS CASTELO
Desembargador Fernando MELO BUENO Filho
36ª Câmara de Direito Privado (sala 
601/602 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador José Luís PALMA BISSON
Desembargador JAYME QUEIROZ Lopes Filho
Desembargador José Henrique ARANTES 
THEODORO
Desembargador PEDRO Luiz BACCARAT da 
Silva***
Desembargador RENATO RANGEL DESINANO
Desembargador João Carlos SÁ MOREIRA DE 
OLIVEIRA
Desembargadora MARIA DE LOURDES LOPEZ 
GIL CIMINO**
Desembargador ALEXANDRE BUCCI*
19º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA OU
QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 504 ou 511)
37ª Câmara de Direito Privado (sala 504 — 
3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Antonio DIMAS Cruz CARNEIRO
Desembargador JOSÉ TARCISO BERALDO
Desembargador ISRAEL GÓES DOS ANJOS***
Desembargador SÉRGIO GOMES
Desembargador PEDRO YUKIO KODAMA
38ª Câmara de Direito Privado (sala 511 
— 4ª feira — 14:00 horas — PJ)
Desembargador SPENCER ALMEIDA 
FERREIRA***
Desembargador FERNANDO LUIZ SASTRE 
REDONDO
Desembargador EDUARDO ALMEIDA PRADO 
ROCHA DE SIQUEIRA
Desembargador FLÁVIO Cunha da SILVA
Desembargador MAURY Ângelo BOTTESINI
Desembargador CESAR SANTOS PEIXOTO**
GRUPO DE CÂMARAS RESERVADAS DE DIREITO EMPRESARIAL
1ª Câmara Reservada de Direito 
Empresarial (sala 509 — 5ª feira — 
quinzenal — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA 
CALÇAS
Desembargador ÊNIO Santarelli ZULIANI
Desembargador Fernando Antonio MAIA DA 
CUNHA***
Desembargador Carlos TEIXEIRA LEITE Filho
Desembargador FRANCISCO Eduardo LOUREIRO
Desembargador MARCELO FORTES BARBOSA 
FILHO**
Desembargador ALEXANDRE AUGUSTO PINTO 
MOREIRA MARCONDES**
2ª Câmara Reservada de Direito 
Empresarial (sala 510 — 2ª feira — 
quinzenal — 13:30 horas — PJ)
Desembargador José ARALDO da Costa TELLES
Desembargador JOSÉ REYNALDO Peixoto de 
Souza***
Desembargador RICARDO José NEGRÃO 
Nogueira
Desembargador ROBERTO Nussinkis MAC 
CRACKEN
Desembargador LIGIA Cristina de ARAÚJO 
BISOGNI
Desembargador TASSO DUARTE DE MELO
Desembargador FÁBIO GUIDI TABOSA 
PESSOA**
CÂMARAS EXTRAORDINÁRIAS DE DIREITO PRIVADO
(Resolução nº 608/2013)
1ª Câmara Extraordinária de Direito Privado
Desembargador ÊNIO Santarelli ZULIANI
Desembargador Fernando Antonio MAIA DA 
CUNHA
Desembargador Artur César BERETTA DA 
SILVEIRA
Desembargador NATAN ZELINSCHI DE ARRUDA
Desembargadora MÁRCIA REGINA DALLA DÉA 
BARONE**
2ª Câmara Extraordinária de Direito Privado
Desembargador Carlos Eduardo CAUDURO 
PADIN
Desembargador HERALDO DE OLIVEIRA Silva
Desembargador FRANCISCO GIAQUINTO
Desembargador JOSÉ TARCISO BERALDO
Desembargador NELSON JORGE JÚNIOR**
3ª Câmara Extraordinária de Direito Privado
Desembargador Fernando MELO BUENO Filho
Desembargador RUY COPPOLA
Desembargador KIOITSI CHICUTA
Desembargador Vicente Antonio MARCODES 
D’ANGELO
Desembargador HELIO NOGUEIRA**
Desembargador TERCIO PIRES**
COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE DIREITO 
PÚBLICO
1º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — TERÇA-FEIRA — PJ
— (SALA 609)
1ª Câmara de Direito Público (sala 609 — 
3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Regis de CASTILHO BARBOSA
Desembargador José RENATO NALINI
Desembargador DANILO PANIZZA Filho***
Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE 
AQUINO
Desembargador LUÍS FRANCISCO AGUILAR 
CORTEZ
Desembargador VICENTE DE ABREU AMADEI**
Desembargador LUÍS PAULO ALIENDE RIBEIRO**
2ª Câmara de Direito Público (sala 604 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador SAMUEL Alves de Melo JÚNIOR
Desembargador Henrique NELSON CALANDRA
Desembargadora VERA Lúcia ANGRISANI
Desembargador RENATO DELBIANCO***
Desembargador JOSÉ LUIZ GERMANO
Desembargadora LUCIANA Almeida Prado 
BRESCIANI
Desembargador CLAUDIO AUGUSTO 
PEDRASSI**
3ª Câmara de Direito Público (sala 623 — 
3ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador ANTONIO Carlos MALHEIROS***
Desembargador Luiz Edmundo MARREY UINT
Desembargador ARMANDO CAMARGO PEREIRA
Desembargador Raymundo AMORIM CANTUÁRIA
Desembargador JOSÉ LUIZ GAVIÃO DE ALMEIDA
Desembargador RONALDO ALVES DE ANDRADE**
2º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALAS 612 E 623)
4ª Câmara de Direito Público (sala 612 — 
2ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Fernando Antonio FERREIRA 
RODRIGUES
Desembargador RICARDO Santos FEITOSA
Desembargador RUI STOCO
Desembargador OSVALDO MAGALHÃES Júnior***
Desembargador PAULO BARCELLOS GATTI
Desembargadora ANA LUÍZA LIARTE**
Desembargador LUIS FERNANDO CAMARGO DE 
BARROS VIDAL**
5ª Câmara de Direito Público (sala 623 — 
2ª feira — 10:00 horas — PJ)
Desembargador FERMINO MAGNANI FILHO***
Desembargador FRANCISCO ANTONIO BIANCO 
NETO
Desembargador José Helton NOGUEIRA 
DIEFENTHÄLER Júnior
Desembargador LEONEL CARLOS DA COSTA
Desembargador MARCELO Martins BERTHE
DesembargadoraMARIA LAURA DE ASSIS 
MOURA TAVARES**
3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALA 604/609)
6ª Câmara de Direito Público (sala 604 — 
2ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS 
Neto
Desembargador Decio LEME DE CAMPOS Júnior
Desembargador SIDNEY ROMANO dos Reis***
Desembargador REINALDO MILUZZI
Desembargadora MARIA OLÍVIA PINTO ESTEVES 
ALVES
Desembargadora SILVIA Maria MEIRELLES Novaes 
de Andrade**
7ª Câmara de Direito Público (sala 609 
— 2ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Sérgio Jacintho GUERRIERI 
REZENDE
Desembargador MOACIR Andrade PERES
Desembargador Sergio COIMBRA SCHMIDT
Desembargador PAULO MAGALHÃES DA 
COSTA COELHO***
Desembargador EDUARDO CORTEZ DE 
FREITAS GOUVÊA
Desembargador LUIZ SÉRGIO FERNANDES DE 
SOUZA**
4º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 609)
8ª Câmara de Direito Público (sala 609 — 
4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador JOÃO CARLOS GARCIA
Desembargador PAULO Dimas de Bellis 
MASCARETTI
Desembargador RUBENS RIHL Pires Corrêa***
Desembargador JOSÉ JARBAS DE AGUIAR 
GOMES
Desembargador José Gaspar GONZAGA 
FRANCESCHINI
Desembargadora MARIA CRISTINA COTROFE 
BIASI**
Desembargador JOSÉ DA PONTE NETO*
Desembargador MANOEL LUIZ RIBEIRO*
9ª Câmara de Direito Público (sala 604 
— 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador DÉCIO de Moura 
NOTARANGELI
Desembargador OSWALDO LUIZ PALU
Desembargador JEFERSON MOREIRA DE 
CARVALHO***
Desembargador JOÃO BATISTA MORATO 
REBOUÇAS DE CARVALHO
Desembargador CARLOS EDUARDO PACHI
Desembargador JOSÉ MARIA CÂMARA 
JÚNIOR**
5º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALA 511)
10ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 
2ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador URBANO RUIZ
Desembargador ANTONIO Carlos VILLEN
Desembargador ANTONIO CELSO AGUILAR 
CORTEZ***
Desembargador Ricardo Cintra TORRES DE 
CARVALHO
Desembargadora TERESA Cristina Motta RAMOS 
MARQUES
11ª Câmara de Direito Público (sala 511 
— 3ª feira — 10:00 horas — PJ)
Desembargador AROLDO Mendes VIOTTI
Desembargador RICARDO Henry Marques DIP
Desembargador Pedro Cauby PIRES DE 
ARAÚJO
Desembargador LUIS Antonio GANZERLA
Desembargador OSCILD DE LIMA JÚNIOR***
6º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUARTA-FEIRA — PJ
— (SALA 601)
12ª Câmara de Direito Público (sala 612 — 
4ª feira — 13:00 horas — PJ)
Desembargador OSVALDO José de OLIVEIRA
Desembargador LUIZ BURZA NETO
Desembargador VENÍCIO Antônio de Paula 
SALLES
Desembargador José Manoel RIBEIRO DE 
PAULA***
Desembargador EDSON FERREIRA da Silva
Desembargadora MARIA ISABEL CAPONERO 
COGAN**
13ª Câmara de Direito Público (sala 601 
— 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Augusto Francisco Mota 
FERRAZ DE ARRUDA
Desembargador José Roberto PEIRETTI DE 
GODOY***
Desembargador RICARDO Mair ANAFE
Desembargador Dimas BORELLI THOMAZ Junior
Desembargador José Roberto de SOUZA 
MEIRELLES
7º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUINTA-FEIRA — PJ
— (SALA 622)
14ª Câmara de Direito Público (sala 623 — 
5ª feira — 14:00 horas — PJ)
Desembargador GERALDO Euclides Araujo 
XAVIER
Desembargador JOÃO ALBERTO PEZARINI***
Desembargador OCTAVIO AUGUSTO MACHADO 
DE BARROS FILHO
Desembargador HENRIQUE HARRIS JÚNIOR
Desembargador JOSÉ LUIZ GERMANO
Desembargador PAULO Sérgio Brant de Carvalho 
GALIZIA
Desembargador CLÁUDIO ANTONIO MARQUES 
DA SILVA**
Desembargadora KENARIK BOUJIKIAN FELIPPE**
Desembargador MAURICIO FIORITO**
Desembargador NUNCIO THEOPHILO NETO**
Desembargador RODOLFO CÉSAR MILANO*
Desembargadora SILVANA MALANDRINO MOLLO*
15ª Câmara de Direito Público (sala 622 
— 5ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador Oswaldo ERBETTA FILHO***
Desembargador Antonio Teixeira da SILVA 
RUSSO
Desembargador Sérgio Godoy RODRIGUES DE 
AGUIAR
Desembargador EUTÁLIO José PORTO Oliveira
Desembargador ARTHUR DEL GUÉRCIO Filho
Desembargador ALUÍSIO SÉRGIO REZENDE 
SILVEIRA**
Desembargador JOSÉ HENRIQUE FORTES 
MUNIZ JÚNIOR**
18ª Câmara de Direito Público (sala 612 — 
5ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador OSVALDO CAPRARO***
Desembargador FRANCISCO OLAVO Guimarães 
Peret Filho
Desembargador ROBERTO MARTINS DE SOUZA
Desembargadora Maria BEATRIZ Dantas BRAGA
Desembargador WANDERLEY JOSÉ FEDERIGHI
Desembargador SAMUEL FRANCISCO MOURÃO 
NETO**
Desembargador JOSÉ LUIZ DE CARVALHO*
8º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — TERÇA-FEIRA — PJ
— (SALA 601)
16ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 
3ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador LUIZ Alberto DE LORENZI
Desembargador CYRO Ricardo Saltini BONILHA***
Desembargador JOÃO NEGRINI Filho
Desembargador VALDECIR JOSÉ DO 
NASCIMENTO
Desembargador LUIZ FELIPE NOGUEIRA JÚNIOR
Desembargador VALTER ALEXANDRE MENA**
Desembargador ANTONIO TADEU OTTONI**
Desembargadora FLORA MARIA NESI TOSSI 
SILVA**
17ª Câmara de Direito Público (sala 601 
— 3ª feira — 10:00 horas — PJ)
Desembargador ANTONIO José Martins 
MOLITERNO
Desembargador RICARDO GRACCHO
Desembargador ALBERTO GENTIL de Almeida 
Pedroso Neto
Desembargador ADELdrupes Blaque FERRAZ***
Desembargador ALDEMAR José Ferreira da 
SILVA
Desembargador NELSON Paschoal BIAZZI 
Júnior**
Desembargador JOSÉ ROBERTO FURQUIM 
CABELLA**
Desembargador AFONSO CELSO DA SILVA*
GRUPO ESPECIAL DE CÂMARAS DE DIREITO AMBIENTAL
1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente 
(sala 604 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargadora ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES
Desembargador Ricardo Cintra TORRES DE 
CARVALHO
Desembargador RUY ALBERTO LEME 
CAVALHEIRO
Desembargador JOÃO NEGRINI FILHO***
Desembargador JOÃO FRANCISCO MOREIRA 
VIEGAS
2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente 
(sala 232/236 — 5ª feira — 13:30 horas 
— PJ)
Desembargador José Orestes de SOUZA NERY
Desembargador PAULO Celso AYROSA Monteiro 
de Andrade***
Desembargador VERA Lucia ANGRISANI
Desembargador PAULO ALCIDES Amaral Salles
Desembargador EUTÁLIO José PORTO Oliveira
COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE 
DIREITO CRIMINAL
1º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — SEGUNDA-FEIRA — PJ
— (SALA 604)
1ª Câmara Criminal (sala 601/602 — 
2ª feira — 13:30 horas — PJ)
Desembargador PÉRICLES de Toledo PIZA 
Júnior
Desembargador MÁRCIO Orlando BÁRTOLI
Desembargador MARCO Antonio Rodrigues 
NAHUM
Desembargador Luiz Antonio FIGUEIREDO 
GONÇALVES
Desembargador Mário DEVIENNE 
FERRAZ***
2ª Câmara Criminal (sala 604 — 2ª 
feira — 13:30 horas — PJ) 
Desembargador Antonio Luiz PIRES 
NETO
Desembargador IVAN MARQUES da Si lva
Desembargador Antonio de ALMEIDA 
SAMPAIO
Desembargador FRANCISCO ORLANDO 
DE SOUZA***
Desembargador ALEX TADEU MONTEIRO 
ZILENOVSKI
2º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — TERÇA-FEIRA — PJ 
— (SALA 407/425)
3ª Câmara Criminal (sala 407/425 — 
3ª feira — 10:00 horas — PJ) 
Desembargador GERALDO Luis WOHLERS 
Si lveira
Desembargador LUIZ ANTONIO CARDOSO
Desembargador LUIZ TOLOZA NETO
Desembargador RUY ALBERTO LEME 
CAVALHEIRO***
Desembargador José AMADO DE FARIA 
Souza
4ª Câmara Criminal (sala 232/236 — 
3ª feira — 10:00 horas — PJ) 
Desembargador LUIS SOARES DE 
MELLO Neto
Desembargador EUVALDO CHAIB Fi lho***
Desembargador WILLIAN Roberto de 
CAMPOS
Desembargador IVAN Ricardo Garisio 
SARTORI
Desembargador EDSON Aparecido 
BRANDÃO
Desembargadora IVANA DAVID**
3º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — QUINTA-FEIRA — PJ
 — (SALA 601/602)
5ª Câmara Criminal (sala 232/236 — 
5ª feira — 9:30 horas — PJ) 
Desembargador José DAMIÃO Pinheiro 
Machado COGAN
Desembargador Geraldo Francisco 
PINHEIRO FRANCO***
Desembargador Antonio Carlos TRISTÃO 
RIBEIRO
Desembargador SÉRGIO Antonio RIBAS
Desembargador JUVENAL José DUARTE
6ª Câmara Criminal (sala 601/602 — 
5ª feira — 13:30 horas — PJ) 
Desembargador RICARDO Cardozo de 
Mello TUCUNDUVA
Desembargador ERICSON MARANHO
Desembargador ANTONIO CARLOS 
MACHADO DE ANDRADE
Desembargador JOSÉ RAUL GAVIÃO DE 
ALMEIDA
Desembargador MARCO ANTONIO 
Marques da Si lva***
4º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — QUINTA-FEIRA — PJ
— (SALA 218/220)
7ª Câmara Criminal (sala 218/220 — 
5ª feira — 13:30 horas — PJ) 
Desembargador Antonio FERNANDO 
MIRANDA
Desembargador FRANCISCO José Aguirre 
MENIN***
DesembargadorROBERTO Mário MORTARI
Desembargador ROBERTO GRASSI NETO
Desembargador NELSON FONSECA 
JÚNIOR*
8ª Câmara Criminal (sala 202/204 — 
5ª feira — 13:00 horas — PJ) 
Desembargador MARCO ANTONIO 
Pinheiro Machado COGAN
Desembargador Ronaldo Sérgio 
MOREIRA DA SILVA***
Desembargador LOURI Geraldo 
BARBIERO
Desembargador CAMILO LÉLLIS dos 
Santos Almeida
Desembargador IVO DE ALMEIDA
Desembargador LAURO MENS DE 
MELLO**
5º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — QUINTA-FEIRA — PJ
— (SALA 511)
9ª Câmara Criminal (sala 511 — 5ª 
feira — 10:00 horas — PJ) 
Desembargador Alceu PENTEADO 
NAVARRO 
Desembargador José Orestes de SOUZA 
NERY
Desembargador Antonio ROBERTO 
MIDOLLA
Desembargador Antonio SÉRGIO COELHO 
de Oliveira
Desembargador OTÁVIO HENRIQUE de 
Sousa Lima***
10ª Câmara Criminal (sala 622 — 5ª 
feira — 10:00 horas — PJ) 
Desembargador CARLOS Augusto 
Lorenzett i BUENO
Desembargador FÁBIO Monteiro GOUVÊA
Desembargador Waldir Sebastião de 
NUEVO CAMPOS Júnior
Desembargadora Maria de Lourdes 
RACHID VAZ DE ALMEIDA***
Desembargador Francisco José GALVÃO 
BRUNO
6º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — QUARTA-FEIRA — PJ 
— (SALA 504/506)
11ª Câmara Criminal (sala 504/506 — 
4ª feira — 9:30 horas — PJ) 
Desembargador GUILHERME Gonçalves 
STRENGER***
Desembargadora MARIA TEREZA DO 
AMARAL
Desembargador Ni lson XAVIER DE SOUZA
Desembargador ABEN-ATHAR de Paiva 
Coutinho
Desembargador Renato de SALLES ABREU 
Fi lho
12ª Câmara Criminal (sala 202/204 
— 4ª feira — 9:30 horas — PJ)
Desembargador Carlos VICO MAÑAS
Desembargador JOÃO Luiz MORENGHI
Desembargadora ANGÉLICA de Maria 
Mello DE ALMEIDA
Desembargador BRENO de Freitas 
GUIMARÃES Júnior***
Desembargador PAULO Antonio ROSSI
7º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — QUINTA-FEIRA — PJ 
— (SALA 403)
13ª Câmara Criminal (sala 403 — 5ª 
feira — 13:30 horas — PJ) 
Desembargador Luiz Augusto SAN JUAN 
FRANÇA
Desembargador Roberto Galvão de 
FRANÇA CARVALHO 
Desembargador RENÊ RICUPERO 
Desembargador Ni lo CARDOSO 
PERPÉTUO***
Desembargador Luiz AUGUSTO DE 
SIQUEIRA
Desembargador LAERTE MARRONE DE 
CASTRO SAMPAIO*
14ª Câmara Criminal (sala 511 — 5ª 
feira — 13:30 horas — PJ) 
Desembargador FERNANDO Antonio 
TORRES GARCIA
Desembargador HERMANN 
HERSCHANDER
Desembargador WALTER DA SILVA
Desembargador MARCO ANTONIO DE 
LORENZI
Desembargador MIGUEL MARQUES E 
SILVA***
8º GRUPO DE CÂMARAS CRIMINAIS — TERÇA-FEIRA — PJ 
— (SALA 218/220)
15ª Câmara Criminal (sala 609 — 5ª 
feira — 13:00 horas — PJ) 
Desembargador WALTER DE ALMEIDA 
GUILHERME
Desembargador Fábio POÇAS LEITÃO***
Desembargador JAIR MARTINS
Desembargador José Antonio ENCINAS 
MANFRÉ
Desembargador José Antonio DE PAULA 
SANTOS Neto
Desembargador NELSON FONSECA 
JÚNIOR*
16ª Câmara Criminal (sala 
218/220 — 3ª feira — 13:00 
horas — PJ) 
Desembargador ALBERTO Viégas MARIZ 
DE OLIVEIRA
Desembargador José Ruy BORGES 
PEREIRA
Desembargador NEWTON DE OLIVEIRA 
NEVES
Desembargador Otávio Augusto de 
ALMEIDA TOLEDO
Desembargador PEDRO LUIZ AGUIRRE 
MENIN***
CÂMARAS CRIMINAIS EXTRAORDINÁRIAS
(Resolução nº 590/2013)
1ª Câmara Criminal Extraordinária 
(sala 609 — 2ª feira — 13:30 horas 
— PJ) 
Desembargador Waldir Sebastião de 
NUEVO CAMPOS Júnior***
Desembargador HERMANN 
HERSCHANDER
Desembargador GUILHERME DE SOUZA 
NUCCI**
Desembargador AMABLE LOPEZ SOTO**
Desembargador LUIS AUGUSTO DE 
SAMPAIO ARRUDA**
2ª Câmara Criminal Extraordinária 
(sala 232/236 — 6ª feira — 9:30 
horas — PJ) 
Desembargador CARLOS Augusto 
Lorenzett i BUENO***
Desembargador Geraldo Francisco 
PINHEIRO FRANCO
Desembargador FERNANDO GERALDO 
SIMÃO**
Desembargador AGUINALDO DE 
FREITAS FILHO**
Desembargador EDUARDO CRESCENTI 
ABDALLA**
3ª Câmara Criminal Extraordinária 
(sala 232/236 — 5ª feira — 14:00 
horas — PJ) 
Desembargador José Orestes de SOUZA 
NERY***
Desembargador OTÁVIO HENRIQUE de 
Sousa Lima
Desembargador SILMAR FERNANDES**
Desembargador CASSIANO RICARDO 
ZORZI ROCHA**
Desembargador JULIO CAIO FARTO 
SALLES**
4ª Câmara Criminal Extraordinária (sala 
218/220 — 5ª feira — 10:30 horas
— PJ) 
Desembargador EUVALDO CHAIB Fi lho***
Desembargador Renato de SALLES 
ABREU Fi lho
Desembargador MAURÍCIO VALALA**
Desembargador ALEXANDRE CARVALHO 
E SILVA DE ALMEIDA**
Desembargador César Augusto ANDRADE 
DE CASTRO**
** * — Pres iden te 
* * — Ju iz de D i re i to Subs t i tu to em 2º Grau 
* — Ju iz Aux i l i a r
PJ – Palácio da Justiça (Praça da Sé s/nº)
JUÍZES DE DIREITO SUBSTITUTOS DE SEGUNDO GRAU
(em ordem de antiguidade)
Nelson Paschoal Biazzi Junior
Roberto Caruso Costabile e Solimene
Maria Cristina Cotrofe Biasi
Luís Paulo Aliende Ribeiro
Ana Luiza Liarte
Luiz Antonio Coelho Mendes
Maria Laura de Assis Moura Tavares
Theodureto de Almeida Camargo Neto
Guilherme de Souza Nucci
Fábio Guidi Tabosa Pessoa
Valter Alexandre Mena
Cláudia Grieco Tabosa Pessoa
Fernando Geraldo Simão
João Pazine Neto
Carlos Henrique Miguel Trevisan
Luiz Sérgio Fernandes de Souza
Hélio Marques de Faria
Nelson Jorge Júnior
Rômolo Russo Júnior
Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes
Flávio Abramovici
Vicente de Abreu Amadei
Silmar Fernandes
Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho
Antonio Tadeu Ottoni
Flora Maria Nesi Tossi Silva
Cláudio Luiz Bueno de Godoy
José Roberto Furquim Cabella
Milton Paulo de Carvalho Filho
Carlos Alberto de Campos Mendes Pereira
Samuel Francisco Mourão Neto
Denise Andréa Martins Retamero
Cláudio Augusto Pedrassi
Edson Luiz de Queiroz
Roberto Maia Filho
Cassiano Ricardo Zorzi Rocha
Ronaldo Alves de Andrade
Walter Rocha Barone
Aguinaldo de Freitas Filho
Marcelo Fortes Barbosa Filho
Lucila Toledo Pedroso de Barros
Kenarik Boujikian Felippe
João Batista Amorim de Vilhena Nunes
Alcides Leopoldo e Silva Júnior
José Maria Câmara Júnior
Amable Lopez Soto
Ramon Mateo Júnior
Carlos Vieira Von Adamek
Cláudio Antonio Marques da Silva
Márcia Regina Dalla Déa Barone
Maurício Valala
Hamid Charaf Bdine Júnior
Júlio Caio Farto Salles
Maurício Fiorito
Cláudia Lúcia Fonseca Fanucchi
Cesar Santos Peixoto
Maria Isabel Caponero Cogan
Alexandre Carvalho e Silva de Almeida
Marcelo Coutinho Gordo
Gilson Delgado Miranda
Fábio Henrique Podestá
Luís Augusto de Sampaio Arruda
Eduardo Crescenti Abdalla
César Augusto Andrade de Castro
Alexandre Augusto Pinto Moreira Marcondes
Aloisio Sérgio Rezende Silveira
Nuncio Theophilo Neto
Luis Fernando Camargo de Barros Vidal
Monica Salles Penna Machado
Lauro Mens de Mello
Ana Lucia Romanhole Martucci
Ricardo Cunha Chimenti
José Henrique Fortes Muniz Júnior
Ivana David
Silvia Maria Meirelles Novaes de Andrade
Lidia Maria Andrade Conceição
Maria de Lourdes Lopez Gil Cimino
Hélio Nogueira
Tercio Pires
José Aparício Coelho Prado Neto
Clarice Salles de Carvalho Rosa
e-JTJ - 00 25
Revista Eletrônica de Jurisprudência doTribunal de Justiça de São Paulo
Novembro e Dezembro de 2013
D
outrina
A
cesso ao S
um
ário
DOUTRINA
DEMOCRACIA, ELEIÇÕES E REFORMA POLÍTICA.
WALTER DE ALMEIDA GUILHERME
 Desembargador Decano e 
Presidente da Comissão de Jurisprudência do Tribunal de Justiça
O fenômeno eleitoral constitui o ápice do regime democrático. Disse-
se mesmo configurar a eleição verdadeira festa cívica (embora, creio, o 
povo, de um modo geral, assim não considere), com os eleitores caminhando 
alegremente para as urnas para exercer o direito e cumprir a obrigação de votar.
Bem se sabe que a democracia não se esgota no ato de escolha popular 
dos representantes, fazendo-se necessária a presença de outros tantos atributos 
para que se qualifique um regime como democrático. Há quem pense - e não se 
lhe nega razão - que o direito à informação é “componente fundamental de uma 
série de reflexões-chave para uma boa governança democrática”, como assinalam 
Vincent Defourny (doutor em comunicação e representante da UNESCO no 
Brasil), e Guilherme Canela, cientista político e coordenador de comunicação e 
informação da UNESCO no Brasil), em artigo publicado na Revista Eletrônica 
Conjur, lembrando que há 244 anos a Suécia apresentava ao mundo o primeiro 
marco legal de garantia de um direitoa ter acesso às informações produzidas pelo 
Estado e que, quase dois séculos depois, em 1948, as Nações Unidas reconheciam 
o direito à informação no artigo 19 da Declaração Universal dos Direito Humanos. 
A síntese dos valores democráticos foi bem exposta pelo legislador constituinte 
brasileiro de 1988, ao descrever os fundamentos da República Federativa do 
Brasil no art. 1º, da Constituição Federal, avultando, a meu ver, o da dignidade da 
pessoa humana, por não fazer sentido que o Estado, criado pelo homem, afronte 
sua dignidade ou não estabeleça normas legais que coíbam o mútuo desrespeito.
Mas o voto nas eleições como exercício da soberania popular 
assume mesmo papel essencial para a caracterização da democracia, 
esta como movimento de desconstituição da autocracia, ou seja, 
como regime que concebe o povo como protagonista e destinatário.
e-JTJ - 0026
Revista Eletrônica de Jurisprudência doTribunal de Justiça de São Paulo
Novembro e Dezembro de 2013
D
ou
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na
A
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io
Embora seja inegável que o nosso arcabouço legislativo eleitoral avançou 
bastante, desde as primeiras constituições e leis que trataram do tema, o Brasil 
de hoje já não é o mesmo e reformas de caráter político e eleitoral são desejáveis, 
ou melhor, ansiadas. Reformas, tanto para fazer com que seja mais efetivo o 
princípio da soberania popular, traduzido na fórmula do parágrafo único do 
artigo 1º da Constituição da República, que declara todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos 
desta Constituição, quanto para tornar mais ágil e eficaz o processo eleitoral.
Mas nós, brasileiros, queremos um regime democrático?
Pesquisa realizada pela ONG chilena Corporación Latinobarómetro 
revela que o índice de apoio dos brasileiros à democracia diminuiu nove pontos 
percentuais de 2010 para 2011. A queda do apoio à democracia no Brasil (de 54% 
para 45%) é mais acentuada do que a média da região (América Latina), que caiu 
de 61% para 58%, após quatro anos de aumento. A reeleição mostrou estar em 
alta na região, com altos índices de aprovação, encabeçados por Argentina (77%), 
Brasil (72%) e Uruguai (69%). Uruguai e Costa Rica lideram o ranking que indica 
os países cujos habitantes mais se consideram democráticos. Neste, o Brasil está 
em 10º lugar, como também no quesito a respeito da população que mais rechaça 
a ideia de um governo militar. Foram ouvidas 20.204 pessoas em 18 países, das 
quais se indagava: Com qual das seguintes frases você está mais de acordo?
A democracia é preferível a qualquer outra forma de governo.
Em algumas circunstâncias, um governo 
autoritário pode ser preferível a um governo democrático.
Para mim, dá no mesmo um regime democrático e um autoritário.
Seria o caso de se dar razão a Platão, para quem a democracia 
é um regime para sofistas e retóricos, e também a Winston 
Churchill, a dizer que é o pior dos regimes, salvo qualquer outro?
Ecoa, ainda, no entanto, a exortação final de Abraham Lincoln, no célebre 
discurso de Gettysburg em 1863: “Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-
nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui 
combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante 
tarefa que temos pela frente - que estes mortos veneráveis nos inspirem maior 
devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção - que 
todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram 
em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o 
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governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.”.
A democracia tem realmente defeitos genéticos, como o de não 
oferecer proteção eficaz contra o discurso inverídico (a bem conhecida 
demagogia e a falsa ou irrealizável promessa) e contra o uso de 
procedimentos democráticos (como as eleições) contra ela própria.
A crise da representatividade é indubitável, conspirando sobremodo 
contra o regime democrático. Há um cansaço do povo relativamente a seus 
representantes, sobretudo os que compõem o Poder Legislativo. Quem ainda 
assiste aos horários políticos (tanto os partidários quanto os eleitorais), ao fim de 
alguma exposição de ideias, é tomado de um sentimento de descrença e do pouco 
desejo de votar em alguém e muito menos de fazê-lo em algum partido político 
(embora, paradoxalmente, não seja elevado o número de votos em branco ou nulos).
Talvez, tenha razão Karl Popper, quando afirma que a democracia é boa 
não porque represente a vontade do povo, mas porque é o sistema que mais facilita 
a remoção de políticas equivocadas e permite mudar governos sem violência. E 
lembrar com David Deutsch, em “The Beginning of Infinity”, que “A essência do 
processo decisório democrático não é a escolha feita pelo sistema eleitoral, mas 
as ideias que se criam entre as eleições (...). Os eleitores não são uma fonte de 
sabedoria da qual as políticas corretas podem ser empiricamente ‘derivadas’. Eles 
estão tentando, e de forma falível, explicar o mundo e, neste processo, melhorá-lo.”. 
O professor Gaudêncio Torquato, jornalista e titular da USP, em “O 
Estado de São Paulo”, edição de 06 de novembro de 2011, escreve que “A 
democracia brasileira acaba sendo percebida pela população como veículo 
que conduz a vícios, corrupção e manutenção de costumes execráveis”.
Seja como resultado das políticas adotadas, seja pelas idiossincrasias 
do sistema político e pela má qualidade de seus principais protagonistas, o 
fato é que o Brasil se apresenta como “um país com pouca participação social 
autônoma e uma democracia política muito aprisionada aos ritos eleitorais” 
(Marco Aurélio Nogueira, professor titular de Teoria Política e Diretor do 
Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da UNESP - artigo 
publicado no jornal O Estado de São Paulo, edição de 28 de abril de 2012).
O sistema político funciona mal. Tem pouca eficiência e está aquém 
do que necessita a sociedade. Não reflete seu dinamismo nem é capaz de 
assimilar suas agendas. “Tem pouca eficiência no processamento dos conflitos 
e das demandas sociais, está corroído pelo baixo nível e sobrecarrega as 
operações governamentais” (Marco Aurélio Nogueira, no citado artigo).
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Mas ainda que a democracia tenha todas essas mazelas, não há 
outro que fale mais à busca da felicidade do que o regime democrático.
A busca da felicidade, em rápida digressão, é o movimento do ser humano 
mais consistente com a natureza de que ele é dotado. Homens e mulheres existem 
para serem felizes. Indo além de Descartes: penso, logo existo para ser feliz. É 
intuitivo, embora, para adornar a afirmação com o peso de um clássico, deva-se 
citar Aristóteles, na obra Ética a Nicômaco, para quem a felicidade é um bem 
supremo que a existência humana deseja e persegue. É de se trazer à tona, de dois 
outros clássicos, estes do nosso tempo e brasileiros, para quem “a felicidade é 
como a pluma que o vento vai levando pelo ar. Voa tão leve, mas tem a vida breve, 
precisa que haja vento sem parar.” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes). A felicidade 
deixou de ser um direito natural, a partir da Declaração do Estado da Virgínia 
de 16 de junho de 1776, considerada pelos positivistas o marco do nascimento 
dos direito humanos, ganhando seu reconhecimento justamente porque, como 
sintetiza Fábio Konder Comparato, “a busca da felicidade ‘repetida na Declaração 
de Independência dos Estados Unidos (...), é a razão de ser imediatamente 
aceitável por todos os povos, em todas as épocas e civilizações. É uma razão 
universal, como a própria natureza humana.” (Conjur - “PEC da felicidade 
é positivaçãode direito reconhecido no resto do mundo” - 2010, maio 30).
Falar de democracia e eleição popular é dizer do Direito Eleitoral. E não 
mais como uma especialização do Direito Constitucional, mas sim ramo autônomo 
do Direito Público, tal o conjunto de institutos e disposições legais, incluídos aí 
as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, que lhe é peculiar na atualidade.
Penso que, completando o art. 1º do Código Eleitoral, pode-se 
afirmar constituir o direito eleitoral um conjunto de normas destinadas a 
regulamentar os direitos políticos dos cidadãos, alusivamente ao parágrafo 
único do art. 1º e art. 14, da Constituição da República, o processo eleitoral, 
incluídos os sistemas eleitorais, a constituição e funcionamento dos 
partidos políticos e a organização e funcionamento da justiça eleitoral.
No Brasil, a Justiça Eleitoral foi instituída pelo Código Eleitoral de 1932 
(uma das pregações de Getúlio Vargas, ao liderar a “Revolução de 1930”) e 
constitucionalmente institucionalizada pela Constituição de 1934. Sua criação 
visou a substituir o então sistema político de aferição dos poderes (feito pelos órgãos 
legislativos) pelo sistema jurisdicional, em que se incluiriam todas as atribuições 
referentes ao direito político-eleitoral. É o que se denomina de contencioso eleitoral.
Há quem se mostre divergente quanto à conveniência de uma 
Justiça Eleitoral. De fato, não são muitos os países que deferem a um órgão 
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especializado do Poder Judiciário, como no Brasil, tudo aquilo que se refira 
ao fenômeno eleitoral, desde o alistamento dos eleitores até a diplomação dos 
eleitos. Sustentam alguns que entregar os atos de administração da eleição 
ao Poder Judiciário não se faz condizente com sua intrínseca atribuição de 
exercício da jurisdição, sendo mais lógico que a organização e a realização 
das eleições, como um todo, fato medularmente político, sejam cometidas 
a um órgão que se paute por critérios políticos, ficando à competência 
do Judiciário, isso sim, dirimir os conflitos jurídicos que dela derivem.
Acredito, todavia, que, diante do nosso histórico de eleições e do 
prestígio de que desfruta a Justiça Eleitoral entre nós, eliminá-la não é 
solução satisfatória. Repensá-la, em pontos específicos, sim. Em termos 
gerais, não se pode negar que a justiça eleitoral trouxe condicionamentos 
benéficos a hábitos políticos arraigados na mentalidade predominante.
Exsurge como tema de Direito Eleitoral, a necessária reforma 
das nossas leis eleitorais básicas, o Código Eleitoral, a Lei Geral das 
Eleições, a Lei dos Partidos Políticos e a Lei de Inelegibilidades, no afã 
de tornar mais efetivo o princípio da soberania popular, de acordo com 
o já citado parágrafo único do artigo 1º da Constituição da República.
Mais, porém, do que alterar a legislação eleito-
ral infraconstitucional, bem melhor seria proceder a uma au-
têntica reforma política, abrangendo questões constitucionais.
Criaram-se comissões no Senado Federal e na Câmara dos Deputados 
com o fito de oferecer sugestões para reformar tanto a Constituição 
quanto a legislação ordinária, vindo o Congresso Nacional a aprovar 
projeto de lei (PLS 441) que promoveu o que se chamou de minirreforma 
eleitoral. Segundo seu autor, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o 
projeto tem por objetivo diminuir os custos das campanhas e garantir 
mais condições de igualdade na disputa eleitoral entre os candidatos.
Ainda que o PLS 441/2013, que agora segue para a sanção presidencial, 
tenha trazido algumas inovações meritórias, pouco contribui para o aperfeiçoa-
mento ou para a democratização do debate eleitoral. Não é uma reforma que 
muda as estruturas do sistema eleitoral e do sistema político. Seu alcance é limi-
tado, levando o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) a declarar que o Con-
gresso Nacional perdeu a oportunidade de fazer mudanças mais significativas.
Pontos centrais, todavia, ficaram intocados, alguns a demandar emendas 
à Constituição.
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Assim, a adoção do voto facultativo, o financiamento das campanhas po-
líticas (lembrando que, atualmente, são elas financiadas por dinheiro público e 
privado), a proibição de doações de dinheiro pelas empresas às campanhas elei-
torais (A Ordem dos Advogados do Brasil propôs, no Supremo Tribunal Fede-
ral, ação direta de inconstitucionalidade contra o financiamento de campanhas 
por pessoas jurídicas, entendendo que essas doações comprometem a higidez do 
processo democrático, promove a desigualdade política e alimenta a corrupção).
Também ficaram de fora do âmbito de discussão da reforma no Congresso 
Nacional a alteração do sistema de eleição dos parlamentares (proporcional, com 
ou sem lista partidária distrital, este puro ou misto), a introdução de cláusula de 
desempenho partidário, o fim das coligações nas eleições proporcionais, a proi-
bição de reeleição, o tema referente à suplência de senador, a coincidência das 
eleições, a representação proporcional dos estados na Câmara dos Deputados.
Em suma, ficaremos mais uma vez à espera de uma reforma po-
lítica que induza o eleitor a acreditar e ter confiança na democracia.
 Aí está. Não tenho um mundo prodigioso em minha cabeça, 
ao contrário de Kafka, em “O foguista” de Amerika, por isso, ao 
escrever, não me liberto e nem ao libertá-lo faço-me em pedaços.
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SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO
Agravos de Instrumento
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 
0020992-31.2013.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante 
NOTRE DAME SEGURADORA S A, são agravados FABIANO MONEGAGLIA 
POLLONI, GIOVANNA POLLONI DE ORNELAS PEDREIRA e ORNELLA 
POLLONI (Voto nº 18.866).
ACORDAM, em 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de 
São Paulo, proferir a seguinte decisão: “Negaram provimento ao recurso. V. U.”, 
de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores 
EDUARDO SÁ PINTO SANDEVILLE (Presidente) e FRANCISCO 
LOUREIRO.
São Paulo, 25 de julho de 2013.
PERCIVAL NOGUEIRA, Relator
Ementa: LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 
CÁLCULO DO CREDOR DADOS EM PODER DA 
EXECUTADA PRESUNÇÃO DE CORREÇÃO DOS 
CÁLCULOS APRESENTADOS PELO CREDOR 
– A sanção processual para o descumprimento da 
ordem judicial que determina o fornecimento destes 
dados essenciais consiste na presunção de que os 
cálculos elaborados pelo credor estão corretos Decisão 
mantida Agravo desprovido.
VOTO
Notre Dame Seguradora S.A. interpõe o presente agravo de instrumento, 
com pedido de atribuição de efeito suspensivo, contra as r. decisões xerocopiadas 
às fls. 706 e 713, tiradas dos autos da “Ação de Indenização por Danos Materiais”, 
deflagrada por Fabiano Monegaglia Polloni, Giovanna Polloni de Ornelas 
Pedreira e Ornella Polloni, no ponto que determinou à Agravante, providências 
de depósito da importância complementar conforme o cálculo do credor.
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As decisões agravadas foram assim concebidas:
“Vistos. Anote-se a fase de execução. Intime-se a ré para que proceda ao 
depósito da diferença indicada pelo Banco do Brasil montante depositado 
nos autos (R$ 26.122,18) e a indicada pelos autores, às fls.640/648 (R$ 
108.978,27), em 05 dias, sob pena de prosseguimento da execução. Int.”.
E ainda:
“Vistos. Fls.657/659: Deixo de conhecer dos embargos declaratórios, 
pois se trata de mero despachoordinatório, não havendo omissão, 
obscuridade ou contradição a ser sanada, utilizando a parte medida 
inadequada para a defesa de seus interesses. Int.”.
Inconformada, recorre a Agravante, sustentando que o valor pretendido 
pelos Agravados (superior a cem mil reais), está divorciado dos termos previstos 
no título judicial, cuja parte dispositiva foi clara ao estipular que o reembolso 
das despesas com honorários médicos, deve observar a previsão do contrato de 
seguro saúde.
Pondera haver depositado o valor integral da condenação, qual seja R$ 
24.628,41 (data base dezembro/2011), de modo a ser declarada satisfeita a 
execução.
Pede, ao final, “o processamento do recurso na forma instrumental, 
ante o fundado e comprovado receio de dano grave ou de difícil reparação, 
bem como seja concedido o efeito suspensivo ao agravo, o qual, por certo, 
será provido, declarando-se cumprida a condenação imposta à Agravante ou, 
subsidiariamente, devido o valor de R$ 2.768,44 (dois mil setecentos e sessenta 
e oito reais e quarenta e quatro centavos)” - fls. 18/19.
Das decisões recorridas às partes foram intimadas em 21 de janeiro de 
2013 (fls. 714). O agravo foi interposto no dia 1º de fevereiro p.p. (vide chancela 
mecânica às fls. 02). Cópia das procurações juntadas às fls. 67 e 180/182 e 15/18. 
O preparo foi recolhido às fls. 20/22.
Os autos foram encaminhados ao eminente Desembargador Paulo 
Alcides que, despachando no período de férias deste Relator, indeferiu o efeito 
suspensivo (fls. 719). Sobrevieram razões de contraminuta (fls. 722/740).
É o relatório.
Versam os autos, originariamente, “Ação de Indenização por Danos 
Materiais”, julgada parcialmente procedente, nos termos abaixo reproduzidos:
“(...) Isto posto e pelo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE 
PROCEDENTE a ação para condenar a Ré ao pagamento da quantia 
referente ao instrumentador cirúrgico e a reembolsar a Ré os honorários 
médicos efetivamente comprovados e não pagos, conforme previsão 
contratual. Condeno a ré no pagamento das custas e despesas processuais 
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e honorários advocatícios que fixo em 10% do valor da causa” (fls. 194).
Interpostos Recursos de Apelação, a sentença restou confirmada, 
sobrevindo o trânsito em julgado do decisum (fls. 394).
Iniciada a fase de liquidação de sentença, os Agravados peticionaram 
requisitando a intimação da empresa de Seguro Saúde, para que esta apresentasse 
os cálculos detalhados (fls. 398/400 e 407/408).
De fato, embora os Agravados tenham trazido aos autos a descrição dos 
serviços e valores cobrados a título de honorários médicos, cada operadora 
utiliza sua fórmula de cálculo para o reembolso, não raro composta de inúmeros 
elementos e variável conforme o seguro escolhido.
Os exequentes, reiteraram a manifestação no sentido de que os dados 
necessários para a realização dos cálculos (tabela de honorários médicos), se 
achavam sob o controle da operadora de Seguro Saúde (417/420).
Nesse mesmo vértice, confiram-se, ainda as manifestações de fls. 430/432, 
436/437, 452/453.
Mais adiante, a Seguradora depositou a importância de R$ 24.628,41 e 
ingressou com a impugnação que alude o art. 475-J, CPC, sem indicar qualquer 
especificidade do débito, seja no tocante à tabela de honorários, seja o percentual 
a ser reembolsado (fls. 467/477).
Persistindo a dificuldade na elaboração dos cálculos, mesmo após a 
manifestação da contadoria judicial (fls. 580), a Agravante foi intimada, em duas 
oportunidades distintas, a apresentar o cálculo do valor devido “considerando o 
total das despesas do autor (...) aplicando-se os limites do contrato (fls. 562), e 
ainda “o que necessita a executada fazer é simples: trazer uma planilha clara, 
por um lado, relacionando em uma coluna cada uma das despesas realizadas 
pelos autores, conforme relação de fls. 497/498 e documentos de fls. 458/466, 
que totalizam o valor de R$ 50.750,00, e de outro, em coluna paralela, indicar 
o percentual pago de cada uma das referidas despesas, conforme limites 
contratuais, que a parte afirma resultar naquele total de R$ 37.200,00.” (fls. 
680).
Desrespeitado o dever de cooperação (vide fls. 637, aqui fls. 690), restou 
configurada a situação descrita no artigo 475-B, parágrafo 2º, CPC, que assim 
dispõe:
“Art. 475-B. Quando a determinação do valor da condenação depender 
apenas de cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da 
sentença, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a 
memória discriminada e atualizada do cálculo.
§ 1º Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados 
existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento 
do credor, poderá requisitá-los, fixando prazo de até trinta dias para o 
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cumprimento da diligência.
§ 2º Se os dados não forem, injustificadamente, apresentados pelo 
devedor, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo credor, 
e, se não o forem pelo terceiro, configurar-se-á a situação prevista no 
art. 362.”
Ora, tratando-se de dever dirigido à executada, que tem por escopo 
garantir a efetiva tutela jurisdicional executiva, a sanção processual para o 
descumprimento da ordem judicial, consiste na presunção de que os cálculos 
elaborados pelo credor estão corretos.
A propósito do tema:
“(...) Se os dados se acham sob o controle do devedor, o não cumprimento 
da ordem judicial redundará na sanção de reputarem-se corretos os 
cálculos apresentados pelo credor. Tal como se passa com a ação 
de prestação de contas, o executado perderá o direito de impugnar o 
levantamento da parte contrária.” (Humberto Theodoro Junior, Curso de 
Direito Processual Civil, Volume II, 34ª ed., Forense, p. 90).
E ainda:
“Se os dados não forem apresentados pelo executado com a apresentação 
de justificativa plausível, serão reputados corretos pelo juiz os cálculos 
apresentados pelo exequente. (...) A justificativa do executado com 
argumentos e provas convincentes é essencial para que o juiz não aceite 
os cálculos apresentados pelo exequente” (Antônio Carlos Marcato, 
Código de Processo Civil Interpretado, Ed. Atlas, 3ª Edição Rev. e Atual., 
p. 1.558).
“Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados 
existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do 
credor poderá requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o 
cumprimento da diligência; se os dados não forem, injustificadamente, 
apresentados pelo devedor, reputar-se-ão corretos os cálculos 
apresentados pelo credor e a resistência do terceiro será considerada 
desobediência, sem prejuízo da apreensão do documento se assim o 
credor o indicar” (Luiz Fux, in Curso de Direito Processual Civil, 3ª ed.; 
Forense, p. 1262).
Com essas considerações, meu voto nega provimento ao recurso. 
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento 
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nº 0022278-44.2013.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é 
agravante TINER CAMPO BELO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
RESIDENCIAIS SPE LTDA, é agravado FERNANDO LUIZ BENTO PIRRÓ. 
(Voto nº: 0263)
ACORDAM, em 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de 
São Paulo, proferir a seguinte decisão: “Negaram provimento ao recurso. V. U.”, 
de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ 
MORANDINI (Presidente) e BERETTA DA SILVEIRA.
São Paulo, 2 de julho de 2013
CARLOS ALBERTO DE SALLES, Relator
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - Cautelarinominada - Contrato de promessa de compra e venda 
- Concedida liminar para suspensão da exigibilidade 
de parcelas mediante depósito em caução do valor em 
aberto - Insurgência em face da decisão que rejeitou a 
preliminar de inépcia da inicial, tendo ainda deferido 
a substituição da caução em dinheiro por fiança 
bancária.
Preliminar de intempestividade – Inocorrência - 
Embargos de declaração que interrompem o prazo 
para a interposição de agravo de instrumento, ainda 
que tenham sido rejeitados (art. 538, CPC).
Inépcia da inicial – Inocorrência – Desnecessidade de 
o valor da causa da cautelar corresponder ao 
benefício econômico pretendido na ação principal – 
Inaplicabilidade do art. 50, Lei 10.931/2004 Aplicação 
dos arts. 258, 259, 295, parágrafo único, 801, CPC.
Caução para deferimento da liminar - Substituição de 
dinheiro por fiança bancária - Possibilidade - Escolha 
que cabe ao caucionante Interpretação do art. 50, §2º, 
Lei 10.931/2004 à luz do art. 827, CPC. Recurso a que 
se nega provimento.
VOTO
Trata-se de agravo de instrumento tirado contra decisão de fls. 356, 
integrada pela de fls. 425/427 que, em cautelar inominada, deferiu a substituição 
de caução inicialmente prestada em dinheiro por fiança bancária, e afastou a 
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preliminar de inépcia da petição inicial.
Pleiteia o agravante a reforma do decisum alegando, em síntese, que 
ação que versa sobre alienação imobiliária deveria indicar precisamente o valor 
controvertido (art. 50, Lei 10.931/2004). Argumentou, outrossim, que somente 
seria cabível caução em dinheiro no caso (art. 50, §2º, Lei 10.931/2004).
Não foi concedido o efeito suspensivo requerido, por v. decisão proferida 
pelo Exmo. Des. Jesus Lofrano, já aposentado (fls. 455).
Apresentada contraminuta (fls. 458/492), encontram-se os autos em 
termos de julgamento.
É o relatório.
Não merece prosperar o inconformismo, pelos fundamentos que seguem.
Da tempestividade do recurso
Em sua contraminuta, sustentou o agravado que o recurso seria 
intempestivo (fls. 472/475), uma vez que os embargos de declaração opostos em 
face da r. decisão agravada seriam na realidade mero pedido de reconsideração 
não tendo, portanto, o condão de interromper o prazo para a interposição de 
recursos.
No entanto, a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça, cuja 
orientação vem sendo acolhida por esta C. Câmara, fixou entendimento de que 
a oposição de embargos de declaração somente não interrompe o prazo para a 
interposição de outros recursos caso os primeiros venham a não ser conhecidos 
por intempestividade o que não corresponde à hipótese dos autos. Nesse sentido:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ARTIGO 
535 DO CPC. CONTRADIÇÃO EXTERNA. IMPOSSIBILIDADE.
(…) 3. A oposição dos embargos de declaração interrompe o prazo para 
interposição de outros recursos (art. 538 do CPC), salvo nos casos em 
que estes não são conhecidos por intempestividade, o que não é o caso 
dos autos.
4. Inexiste interesse de recorrer por parte da União, pois o acórdão 
embargado decidiu nos termos em que pretendido no recurso especial: 
a incidência do imposto de renda sobre os juros de mora quando essa 
tributação ocorrer sobre importância principal.
5. Embargos de declaração rejeitados” (EDcl no AgRg nos EDcl no 
AgRg no REsp 1234337/RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA 
TURMA, julgado em
21/05/2013, DJe 28/05/2013 sem destaque no original).
“AGRAVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. Decisão 
que não conheceu do segundo recurso de embargos declaratórios, 
determinando a certificação do trânsito em julgado da sentença. 
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Inconformismo. Acolhimento. Embargos declaratórios que interrompem 
o prazo para interposição de outros recursos, independentemente de 
seu conhecimento. Exegese do art. 538 do CPC. Precedentes. Decisão 
reformada. Recurso provido” (TJSP, 3ª Câmara de Direito Privado, 
agravo de instrumento nº 0256198-59.2012.8.26.0000, rel. des. Viviani 
Nicolau, j. 26.2.2013 sem destaque no original).
Superada a preliminar, passa-se ao exame do mérito do recurso.
Da inaplicabilidade do art. 50, Lei nº 10.931/2004 a cautelares.
A agravante pretende a reforma da r. decisão agravada ao fundamento de 
que a petição inicial seria inepta, por não ter observado a disposição do art. 50 
da Lei nº 10.931/2004 (“Nas ações judiciais que tenham por objeto obrigação 
decorrente de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor 
deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas 
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de 
inépcia”).
Entretanto, a ação de origem é cautelar, em que não se discute propriamente 
alienação imobiliária, como sustenta a agravante, mas se busca apenas assegurar 
efetividade de futura ação revisional de contrato. A respeito, pertinente a lição 
de Kazuo Watanabe:
“(…) na tutela cautelar, segundo a doutrina dominante, há apenas a 
concessão de medidas colaterais que, diante da situação objetiva de 
perigo, procuram preservar as provas ou a assegurar a frutuosidade 
do provimento da ‘ação principal’. Não é dotado, assim, de caráter 
satisfativo, a menos que se aceite, como o fazemos, a existência de direito 
substancial de cautela, que é satisfeito pelo provimento concessivo da 
tutela cautelar.” (Tutela antecipatória e tutela específica das obrigações 
de fazer e não fazer arts. - 273 e 461, CPC. Obtido em www.rtoline.com.
br, p. 11 do arquivo eletrônico. Publicação original: Revista de 
Direito do Consumidor, 19:1996 - sem destaque no original).
Portanto, revela-se descabida a afirmação de que deveria ser aplicado o 
art. 50 da Lei nº 10.931/2004 ao caso, uma vez que a discussão a respeito do 
valor controvertido será profunda e exaurientemente desenvolvida apenas na 
ação principal, que se destinará à revisão do contrato inicialmente entabulado 
pelas partes.
Assim sendo, não há que se falar em inépcia da petição inicial, uma vez 
que aplicável ao caso o disposto no art. 295, parágrafo único, do Código de 
Processo Civil.
Para que não restem dúvidas, esclarece-se que o E. Superior Tribunal 
de Justiça e esta C. Câmara têm decidido pela desnecessidade de o valor da 
causa nas cautelares corresponder ao proveito econômico que se espera da ação 
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principal (arts. 258, 259 e 801, CPC). Nesse sentido:
“Processual civil. Licitação. Ação cautelar. Valor da causa. 
Correspondência com o valor da ação principal: desnecessidade. 
Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (AgRg 
no AREsp 200.684/MG, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, 
PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/08/2012, DJe 04/09/2012 sem 
destaque no original).
“AGRAVO PROTESTO CONTRA ALIENAÇÃO E BENS. Decisão que 
determinou a correção do valor da causa para adequá-lo ao proveito 
econômico pretendido. Inconformismo. Acolhimento. Ação principal 
e cautelar que veiculam pretensões diversas. Desnecessidade do valor 
da causa da cautelar refletir o valor do bem jurídico da principal. 
Precedentes. Decisão reformada. Recurso provido” (TJSP, 3ª Câmara de 
Direito Privado, agravo de instrumento nº 0024524-13.2013.8.26.0000, 
rel. des. Viviani Nicolau, j. 5.3.2013 sem destaque no original).
Da compatibilidade entre as disposições do art. 50, §2º, Lei 10.931/2004 
e art. 827, CPC
A agravante pleiteia ainda a reforma da r. decisão agravada ao fundamento 
de que o art. 50, §2º, da Lei nº 10.931/2004 estabeleceria que o único tipo de 
caução possível nas ações dealienação imobiliária seria o depósito em dinheiro 
(“A exigibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito 
do montante correspondente, no tempo e modo contratados”).
Entretanto, tampouco merece reparo a r. decisão agravada nesse ponto. 
É que o dispositivo invocado pela agravante deve ser interpretado a partir 
de enfoques teleológico e sistemático, não literalmente como se pretende no 
recurso.
Evidencia-se, desse modo, que a lei disse menos do que poderia, uma vez 
que o objetivo da norma é guarnecer o incorporador que se veja no polo passivo 
de demanda contra o risco de inviabilidade do negócio, caso, durante o curso do 
processo, seja concedida liminar autorizando o adquirente a deixar de arcar com 
as parcelas do preço.
Se assim é, então evidentemente que se deve permitir a aplicação do 
art. 827 do Código de Processo Civil ao caso, pois referido escopo é também 
alcançado pela garantia consubstanciada na fiança bancária. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO 
CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. OFERECIMENTO 
DE CAUÇÃO SUBSTITUTIVA. ADEQUAÇÃO E SUFICIÊNCIA DE 
CARTA DE FIANÇA. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E 
PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA 07/STJ. ART. 587 DO CPC. 
EXECUÇÃO TORNADA DEFINITIVA. INEXIGIBILIDADE DE 
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CAUÇÃO. EXCESSO DE EXECUÇÃO. FUNDAMENTO INATACADO. 
SÚMULA 283/STF.
1. A agravante não trouxe argumentos novos capazes de infirmar os 
fundamentos que alicerçaram a decisão agravada, razão que enseja a 
negativa de provimento ao agravo regimental.
2. Se o Tribunal estadual asseverou a adequação e suficiência da 
carta de fiança apresentada, sendo idônea para servir de caução 
substitutiva, a inversão do julgado, no ponto, encontra óbice na Súmula 
07 do STJ. (…)” (AgRg no Ag 1243624/SP, Rel. Ministro VASCO 
DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/
RS), TERCEIRA TURMA, julgado em 14/09/2010, DJe 20/09/2010 sem 
destaque no original).
Por fim, eventual insuficiência da garantia prestada à luz da matéria 
discutida na ação revisional não comporta apreciação nessa sede.
Pelo exposto, nega-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento 
nº 0023658-05.2013.8.26.0000, da Comarca de Santa Branca, em que são 
agravantes ANTONIO CARLOS TEIXEIRA DE ANDRADE (ESPÓLIO) e 
TERESINHA VILELLA DE ANDRADE (INVENTARIANTE), é agravado 
FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO. (Voto nº 4264).
ACORDAM, em 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de 
São Paulo, proferir a seguinte decisão: “Deram provimento em parte ao recurso. 
V. U.”, de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores SALLES 
ROSSI (Presidente sem voto), SILVÉRIO DA SILVA E THEODURETO 
CAMARGO.
São Paulo, 31 de julho de 2013
PEDRO DE ALCÂNTARA DA SILVA LEME FILHO, Relator
Ementa: Arrolamento. Imposto de transmissão causa 
mortis. Decisão que determinou o recolhimento do 
imposto devido e indicado pelo Fisco. Formalidade 
burocrática descabida. Hipótese em que, com a 
oportuna e necessária intervenção da Fazenda, a 
conferência da exatidão do recolhimento do tributo 
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haveria de ser adequadamente promovida no âmbito 
administrativo, sem embaraçar o andamento do 
processo. Arts. 1.034 e 1.031, § 2º, do CPC. Decisão 
reformada. Agravo parcialmente provido.
VOTO
Agravo de instrumento interposto contra decisão (fls. 14) que, nos autos 
de arrolamento, determinou o cumprimento do recolhimento da diferença do 
imposto “causa mortis”.
As razões do agravo aduzem que a determinação do cumprimento da 
Portaria CAT 15/03, na qual os interessados terão que recolher a diferença 
referente à complementação do imposto “causa mortis”, antes mesmo de ser 
decidida a questão na esfera administrativa, causará enormes prejuízos. Afirmam 
que o presente caso se trata de arrolamento, onde em estrita conformidade com 
os ditames contidos no art. 1034 do Código de Processo Civil, preceitua que 
no arrolamento não serão conhecidas ou apreciadas as questões relativas ao 
lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos.
Recurso processado com atribuição de efeito suspensivo (fls. 69) e 
respondido (fls. 75/89).
É o relatório.
O agravante afirma que o ITCMD foi recolhido em estrita conformidade 
com o determinado no CTN , ou seja, de acordo com o valor venal atribuído 
para o Imposto Territorial Rural ITR, para o exercício de 2011, ano do óbito do 
inventariante. Afirma que o fisco pretende eleger o valor três vezes maior que o 
valor venal, e, portanto, inteiramente equivocada a decisão.
O inconformismo convence, em parte.
Pela interpretação harmônica do art. 1.034 c/c o art. 1.031, § 2º, do 
CPC, normas da legislação federal, que, no campo processual, obviamente têm 
prevalência sobre a legislação estadual, a questão tributária não deve embaraçar 
a mais rápida ultimação dos arrolamentos, é claro que sem omitir a oportunidade 
de a Fazenda Estadual, nos próprios autos, manifestar-se expressamente a 
respeito.
O que não se pode conceber é a paralisação do processo, a fim de que 
seja, a pretexto de observância de normas estaduais de interesse do Fisco, 
previamente instaurado um procedimento administrativo de cunho burocrático 
e formalista, que só viria a travar o andamento e o término do arrolamento, que 
a lei processual quis mais ágil e célere.
Não se deve olvidar que eventuais direitos de crédito tributário do Fisco 
Estadual continuarão resguardados e poderão ser apurados, reclamados e 
satisfeitos na via administrativa (art. 1.034, § 2º, do C.P.C.), sem prejuízo do 
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normal encerramento do arrolamento.
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, no aresto supramencionado 
(R.T. 739/209), deixou assentado, em acórdão relatado pelo eminente Ministro 
SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, merecer “prestígio, mesmo na 
vigência da Lei nº 9.280/96, que alterou o art. 1.031, CPC, a jurisprudência 
desse Tribunal no sentido de não se admitir, no arrolamento, questionamentos 
acerca do pagamento de tributos relativos à transmissão”.
Em esclarecedor voto vogal, o ínclito Ministro RUY ROSADO DE 
AGUIAR, acrescentou a propósito da alteração havida com o parágrafo 2º 
introduzido no art. 1.031: “essa interpretação literal, contudo, não se afeiçoa 
ao sistema de controle judicial e simplificação dos instrumentos processuais, a 
recomendar que todas as questões concernentes ao arrolamento sejam resolvidas 
pelo juiz, e, preferentemente, no próprio processo instaurado, salvo matéria de 
alta indagação. Por isso, quero ressaltar que caberá ao juiz do arrolamento 
apreciar eventual negativa da Fazenda quanto à comprovação do pagamento 
dos tributos decorrentes da partilha, e decidir sobre a expedição ou não dos 
atos respectivos. E isso significa que o juiz, para esse fim, deverá apreciar a 
questão fiscal e decidir sobre ela, pois essa decisão sobre a expedição do formal 
será sempre judicial, ainda que haja manifestação contrária da Fazenda. É por 
isso que a interpretação do art. 1.034 do CPC deve ser feita, a partir de agora, 
penso eu, com essa restrição”.
Em hipótese análoga, já decidiu esta Câmara, em acórdão subscrito pelo 
eminente Des. SALLES ROSSI (Agravo de Instrumento n° 990.10.111410-
0, Santos, j. 30.06.2010, v.u.), cujos fundamentos, por pertinentes, são 
integralmente adotados:
“É de clareza meridiana que não escapa a obrigação do pagamento e 
lançamento dos tributos decorrente

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