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TRABALHO DE LOGICA

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Lógica Aplicada ao Direito
 A sociedade está sempre em busca da verdade. Nós seres humanos temos uma busca incessante pela verdade, até mesmo não sendo essa verdade realmente comprovada e sim imposta por alguém, ou por alguns. Cercada pelo senso comum, que nada mais é uma opinião rodeada por pré-conceitos, tradições e hábitos, pegamos essa verdade como única, porém a verdade só pode ser concluída pela comprovação que se dá através de provas que a comprovem e isso é de extremamente difícil já que o mundo está sempre em constante transição, ou seja aquilo que se entende hoje como algo primordial amanhã pode passar a ser entendido de uma forma completamente diferente. 
 O senso comum pode ser subjetivo, qualitativo, heterogêneo, individualizador, generalizador, não compreende o que seja a investigação cientifica, traduz a ciência como magia oculta, projeta na sociedade o medo diante do desconhecido.
 Em contrapartida temos então a ciência, esta que se baseia relativamente na pesquisa e em um trabalho racional, ela é composta de conhecimentos que buscam os reais significados das coisas, referências e verdades. A maneira como a ciência aborda suas teorias é através de estudos, pesquisas ou das práticas baseadas em princípios certos, concretos. Entra nessa concepção o método cientifico, este que tem como base testar uma determinada teoria através do experimento e assim chegar ao resultado que serve como prova para a teoria, porém esse método científico poderá ser testado de novas maneira e também ser revisado ao longo do tempo.
 Thomas Samuel Kuhn, filósofo estadunidense, afirma que a Ciência é subjetiva funcionando dentro de paradigmas considerando o resultado mais importante que o processo para se chegar até ele. Segundo o filósofo a ciência surgiu para resolução dos problemas (como se fosse um quebra-cabeças) tendo o paradigma como princípio central do estudo. 
 O conhecimento é cercado por gestos, sendo a desconstrução o inicial, pois é preciso zerar tudo o que foi concluído para então tornar o objeto de estudo neutro e só assim possível questionar. O segundo gesto é a reconstrução, dessa maneira irá se fundamentar e construir o conhecimento. O terceiro é discutível em que sempre deve ficar aberto para novas indagações e transformações.
 Considerado contrário ao conhecimento cientifico temos o conhecimento religioso. O pecado inicial (original) dado pelos religiosos não era a desonestidade, matar ou roubar, mas sim o conhecimento que seria adquirido ao comer o fruto proibido, desde então o conhecimento é visto como algo ruim para os humanos e quem o detém seria exaltado e divino. A humanidade em geral precisa de algo que a sustente e tranquilize quanto aos mistérios da vida. Mesmo a ciência entrando e desvendando vários acontecimentos antes considerados como obras do divino, hoje são apenas dados como física, química, matemática e outros. As pessoas parecem sentir a necessidade de saber que não estão sozinhas no mundo, que algo maior as sustenta e ampara nos momentos difíceis da vida, proteção essa que a ciência não traz aparentemente para a humanidade. Einstein reconhecia a religião como sendo elemento constituinte da vida humana.
 Chegamos à conclusão de que nem a ciência nem a religião chegam em um ponto definido do que é ou não verdade, pois tudo pode de ser discutido e indagado, até mesmo a ciência com seus testes e experimentos, pois o mundo está em constate transformação o que hoje é objeto de verdade amanhã pode não ser, o que seria verdade para alguns para outros não passa de uma farsa. Dessa maneira podemos concluir que o conhecimento é algo incessante e como diriam os socráticos: só se conhece bem quem bem conhece que nada conhece.

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