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2 - Introdução RI - conceitos até nivel sistêmico

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Introdução às
Relações Internacionais
Prof. Leonardo Ramos
O estudo das Relações Internacionais
• O propósito das Relações Internacionais: 
• Influenciar pessoas, instituições e organizações, em algum momento e 
em algum contexto, de maneira tal que tenha impacto em suas ações
• O problema da persuasão
• A pluralidade de possibilidades neste contexto
• A importância do estudo das Relações Internacionais: 
• A existência de elementos no mundo social que não são imediatamente 
óbvias 
• Ciência vs. senso comum neste contexto
• A existência de um sistema internacional de extensão global que 
influencia a vida das pessoas
• A relação entre: indivíduos Estados SI
O conceito de Relações Internacionais
� Pluralidade de definições
• O conceito de relações internacionais 
• Dupla dimensão: 
1) Um setor da realidade social, o daquelas relações 
humanas que se caracterizam precisamente por sua 
qualidade de “internacionais”; 
2) A consideração científica sobre a natureza e as 
conseqüências de tais relações – ou seja, a própria 
disciplina de relações internacionais enquanto disciplina 
autônoma no campo das ciências sociais.
O conceito de Relações Internacionais
• 1ª dimensão – relações internacionais tanto como uma 
realidade social quanto como o objeto material de uma 
disciplina. 
• Antonio Truyol: Relações Internacionais são “aquelas 
relações entre indivíduos e coletividades humanas que em 
sua gênese e sua eficácia não se esgotam no seio de uma 
comunidade diferenciada e considerada como um todo, 
que fundamentalmente (mas não exclusivamente) é a 
comunidade política ou Estado, mas que transcendem seus 
limites” (Truyol apud Barbé, 1995, p. 19).
O conceito de Relações Internacionais
• Dois critérios recorrentes introduzidos pela definição acima: 
1) o critério dos atores implicados nas Relações Internacionais;
• A questão da pluralidade dos atores: Estado x indivíduo
2) o critério da localização
• Noção clássica x transnacionalidade
• A questão das interações
• James Rosenau: O conceito de Relações Internacionais é um 
“conceito genérico para uma ampla gama de atividades, idéias e bens 
que cruzam as fronteiras nacionais; quer dizer, as relações 
internacionais compreendem intercâmbios sociais, culturais, 
econômicos e políticos que se dão tanto em situações ad hoc como 
em contextos institucionalizados” (Rosenau apud Barbé, 1995, p. 
21).
• A noção de rede e de globalidade neste contexto
O conceito de Relações Internacionais
• 2ª dimensão – Relações Internacionais como uma 
disciplina científica. A falta de consenso na denominação 
da disciplina: “Relações Internacionais”, “Estudos 
Internacionais”, “Política Internacional”, “Política 
Mundial”, e outros.
• Razões da falta de consenso conceitual: definição x aspecto 
normativo
• Política internacional x Política mundial
• Nascimento da disciplina
• A importância da interação entre meio social e disciplina científica
As perspectivas concorrentes: o pensamento teórico 
nas RI
• Como a teoria pode nos ajudar a entender a lógica das relações 
internacionais?
• A Guerra do Iraque em 2003 como estudo de caso
Principais eventos que resultaram na guerra do Iraque em 2003Principais eventos que resultaram na guerra do Iraque em 2003
11/09/2001 Ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono são 
respondidos por um compromisso imediato do governo dos EUA de 
lutar contra o terrorismo global e punir os responsáveis
07/10/2001 Os EUA atingem alvos no Afeganistão para derrubar os talibãs do poder, 
cujo governo dava abrigo aos terroristas do Al Qaeda
14/11/2001 Os EUA anunciam a expulsão dos talibãs do poder no Afeganistão
29/01/2002 O presidente George W. Bush rotula Iraque, Irã e Coréia do Norte como 
membros de um “eixo do mal” que ameaçaria a paz mundial
Principais eventos que resultaram na guerra do Principais eventos que resultaram na guerra do 
Iraque em 2003 (continuaIraque em 2003 (continuaçção)ão)
02/10/2002 O Congresso dos EUA autoriza o presidente a usar as forças armadas dos EUA contra o 
Iraque
08/10/2002 A resolução da ONU acusa o Iraque de infração material de resoluções anteriores
03/2003 Os EUA desistem de tentar obter uma resolução da ONU que autorizasse o uso de força 
militar, reconhecendo o fracasso em conseguir a aprovação de cinco membros 
permanentes do Conselho de Segurança
17/03/2003 Os EUA emitem um ultimato de 48 horas para o regime baath e seu líder Saddam 
Hussein, para que saiam do Iraque
19/03/2003 Lançado um ataque contra o Iraque; as forças de Operações Especiais dos EUA entram 
no Iraque seguidas pela movimentação de forças terrestres de coalizão no Iraque
09/04/2003 Cai o regime iraquiano
04/2003 até
o presente
Continuam os esforços para estabelecer segurança em meio à resistência à presença dos 
EUA e à escalada da violência sectária no Iraque
Teoria e os níveis de análise
• Por que dar atenção aos níveis de análise?
1. Ajudam a orientar as perguntas;
2. Sugerem o tipo adequado de evidência a explorar;
3. Ajudam a fazer deduções lógicas;
4. Habilitam a explorar todas as categorias da explanação
• Primeiro nível: individual
• Personalidade, percepções, escolhas e atividades dos tomadores individuais de 
decisões (Saddam Hussein e George W. Bush) e participantes individuais 
(secretário de defesa Donald Rumsfeld e os filhos de Saddam)
• Segundo nível: do Estado
• Explicação derivada de características do Estado: o tipo de governo 
(democracia ou autoritarismo), o tipo de sistema econômico, grupos de 
interesse no país ou até mesmo o interesse nacional
• Terceiro nível: do sistema internacional
• Explicação derivada das características desse sistema – de poder, normativas, 
etc. – e das organizações internacionais e regionais, e suas fraquezas e forças
Níveis de análise em Relações Internacionais
Fonte: Karen Mingst, 2009
As perspectivas concorrentes: o pensamento teórico 
nas RI
• Teoria: conjunto de proposições e conceitos que busca 
explicar fenômenos especificando as relações entre os 
conceitos
• Gera grupos de hipóteses que podem ser testadas, ou seja, 
afirmações específicas que postulam uma determinada relação 
entre duas ou mais variáveis. Mediante o teste de grupos de 
hipóteses inter-relacionadas, a teoria é verificada e refinada, e são 
encontradas novas relações que exigem testes subseqüentes
• Uma boa teoria deve ser capaz de explicar fenômenos em 
um determinado nível de análise; uma teoria melhor deve 
também oferecer explanações entre diferentes níveis de 
análise
Possíveis explicações para a invasão do Iraque pelos 
EUA em 2003 por nível de análise
• Nível individual
1. Saddam Hussein era um líder ruim que cometia atrocidades 
contra seu próprio povo e desafiava o Ocidente;
2. Saddam Hussein era irracional, senão teria capitulado diante da 
capacidade superior da coalizão EUA-Grã-Bretanha;
3. George W. Bush e seus conselheiros já visavam a Saddam 
Hussein e ao Iraque desde o final da década de 1990
Possíveis explicações para a invasão do Iraque pelos 
EUA em 2003 por nível de análise
• Nível de Estado
1. Os EUA devem proteger sua segurança nacional, e as armas de 
destruição em massa do Iraque ameaçavam a segurança dos EUA;
2. Expulsar o talibã do Afeganistão foi apenas o primeiro passo na 
guerra contra o terrorismo; o Iraque, um conhecido partidário do 
terrorismo, foi o segundo;
3. Os EUA devem garantir um suprimento estável de petróleo, e o 
Iraque possui a 2ª maior reserva do mundo;
4. Os EUA não devem permitir que Estados que apóiam o terrorismo 
ou grupos terroristas tenham acesso a armas de destruição;
5. É de interesse nacional para os EUA instalar um regime árabe 
progressista na região
Possíveis explicações para a invasão do Iraque pelos 
EUA em 2003 por nível de análise
•Nível internacional
1. As resoluções da ONU condenando o Iraque tinham de ser 
impostas de modo a manter a legitimidade das Nações Unidas;
2. Um sistema internacional unipolar está em posição privilegiada 
para reagir a ameaças percebidas à estabilidade do sistema, e a 
invasão dos EUA foi uma manifestação disso;
3. Há um imperativo moral internacional de intervenção 
humanitária – depor líderes ruins e instalar regimes democráticos
Teoria em Resumo
Fonte: Karen Mingst, 2009
O Sistema Internacional
• Definição de sistema internacional – o conjunto de interações entre os 
diferentes atores internacionais, enfatiza a totalidade sobre as partes.
• Raymond Aron: “sistema internacional é o conjunto constituído por 
uma série de unidades políticas, que mantém entre si relações 
regulares e que são todas suscetíveis de se ver imbricadas em uma 
guerra geral” (Aron apud Barbé, 1995, p. 113).
• “O sistema internacional está constituído por um conjunto de atores, 
cujas relações geram uma configuração de poder (estrutura) dentro da 
qual se produz uma rede complexa de interações (processo) de acordo 
com determinadas regras” (Barbé, 1995, p. 115). Desta forma, atores, 
estrutura e processo constituem os três pontos de referência básicos 
para a análise.
Os atores internacionais
• Conceito de ator internacional – ator internacional é
aquela unidade do sistema internacional (entidade, grupo 
ou indivíduo) que goza de habilidade para mobilizar 
recursos que lhe permitam alcançar seus objetivos, que 
tem capacidade para exercer influência sobre outros atores 
do sistema e que goza de certa autonomia
• Sistema internacional x sistema interestatal e a 
importância do Estado
• Tipos de atores internacionais: Estados, Organizações 
Internacionais, Atores subnacionais, Atores Não-Estatais, 
indivíduos.
As potências: definição e classificação
• Definição de potências: aqueles Estados que estabelecem as regras 
do jogo e que dispõem de recursos e são capazes de mobilizá-los 
para defender tais regras
• Duas grandes tendências no processo de definição de grande 
potência: 
1) Centralização nos recursos; 
2) Ênfase no sistema
• Mudanças no sistema internacional desde 1945 e a classificação das 
potências
• Superpotência 
• Desempenham em um sistema bipolar um papel 
equivalente ao das grande potências européias quando 
do Congresso de Viena – ou seja, são responsáveis pelo 
estabelecimento, em conjunto, do equilíbrio do sistema
As potências: definição e classificação
• Potência hegemônica
• Aplicado aos EUA com base em sua capacidade para 
estabelecer as regras do jogo nos terrenos econômico e 
político-militar
• Grande potência
• Aplicado aos países, com interesses mundiais, que 
desempenham funções diferentes no sistema. França, 
Alemanha, Inglaterra, China, Japão, Rússia. Os critérios 
para destacar esse grupo são variados e dizem respeito a 
questões de caráter econômico, militar e político – cf. 
por exemplo a membresia no Conselho de Segurança da 
ONU
As potências: definição e classificação
• Potência média
• O mais abarcador. Muito utilizado contemporaneamente com 
relação aos países de grandes ou medianas proporções com uma 
diplomacia ativa em certas áreas (direitos humanos, mediação, 
forças de manutenção de paz) que se supõe, gozam de certo 
prestígio. Pode-se dizer que a vontade política prima sobre os 
recursos do Estado em questão. Assim, potências médias seriam 
aquelas que, devido às suas dimensões, seus recursos materiais, sua 
vontade e capacidade de aceitar as responsabilidades, sua 
influência e sua estabilidade estão em vias de se converter em 
grandes potências. A partir de tal definição, são listados vários 
países em tal categoria, como Nigéria, Espanha, Itália, Canadá, 
Brasil, Índia, África do Sul, Argentina, México, por exemplo. 
Atualmente, ênfase tem sido dada aos BRICs (na área da economia 
– sem a China agora) e no IBAS – principalmente no Brasil
As potências: definição e classificação
• Potência regional
• Em muitas ocasiões se sobrepõem ao conceito de potência 
média. Se aplica àqueles países que por seu peso 
(demográfico, econômico, militar, etc.) e sua política em um 
marco regional concreto desempenham o papel de grande 
potência neste âmbito geográfico, estabelecendo as regras 
do jogo no mesmo. Neste caso, a complexidade de algumas 
regiões faz com que a suposição de papel de potência 
constitua uma fonte permanente de conflito (Índia e 
Paquistão, Iraque e Síria, Marrocos e Argélia no Magreb, 
Brasil e Argentina no passado, etc.).
Organizações Internacionais
• Conceito: “uma associação de Estados estabelecida mediante um 
acordo internacional por três ou mais Estados, para a consecução de 
objetivos comuns e dotada de estrutura institucional com órgãos 
permanentes, próprios e independentes dos Estados membros” (Barbé, 
1995, p. 154).
• Surgimento: o papel da Revolução Industrial
• A I Guerra Mundial e as Organizações Internacionais
• Tipologias: composição, funções e estrutura institucional
• Dois tipos de organizações: 
• Organizações universais – ou com vocação de universalidade. Assim, 
estão potencialmente abertas à participação de todos os Estados do 
sistema. p.e., ONU.
• Organizações restringidas, formadas por um número limitado de 
membros, também chamadas de organizações regionais. Limitam de 
modo geográfico ou funcional os potenciais Estados membros. p.e., 
OCDE, OTAN.
A estrutura do sistema internacional
• Se trata da configuração de poder que surge das relações 
entre os atores. 
• A tipologia dos sistemas internacionais: a importância do 
número de potências
A estrutura do sistema internacional
• Unipolar ou imperial
• Potência hegemônica possui o poder 
de coerção; há certa homogeneidade 
do sistema de valores (que decorre 
por consenso ou coerção da 
potência hegemônica)
• A mudança: a partir da erosão 
interna da potência hegemônica, 
induzida de fora do sistema ou 
devido às relações horizontais entre 
os demais Estados do sistema. 
A estrutura do sistema internacional
• Bipolar
• Poder de coerção exercido por duas 
potências. 
• Valores: homogêneo ou heterogêneo. A 
heterogeneidade propicia a criação de 
blocos liderados pelas potências. 
• A estabilidade decorre do equilíbrio de 
poder entre as potências. 
• Mudança: a partir da erosão da liderança 
das potências com relação aos Estados por 
ela liderados, a partir do enfrentamento 
entre as potências (guerra) ou da erosão 
generalizada do sistema em função do 
estabelecimento de relações entre os 
blocos por parte dos Estados liderados por 
ambos os lados. 
A estrutura do sistema internacional
• Multipolar
• Poder de coerção está mais dividido, 
e o mecanismo de equilíbrio de 
poder está mais associado à idéia de 
aliança. Assim, a aliança se 
contrapõe a qualquer tentativa de 
hegemonia por parte de alguma das 
potências.
• Heterogeneidade de valores suscita 
uma maior incerteza (cf. Realismo 
Neoclássico e Schweller). 
• Mudança: decorre da alteração das 
alianças entre as potências ou à
aparição de novas potências no 
sistema. 
A estrutura do sistema internacional
• Multipolar desequilibrado
• O poder é exercido pelo hegemon 
regional que impede a ascensão de 
um outro hegemon regional
• A agenda é direcionada (e não 
determinada) pelo hegemon regional
• A mudança do sistema se dá quando 
há uma coalisão contra-hegemônica 
ou quando as capacidades do 
hegemon são suplantadas pelas 
capacidades dos principais rivais
Espacialidades 
alternativas de poder
• Áreas civilizacionais 
separadas com pouca 
comunicação e interação;
• Identidade profundamente 
diferenciada sem a idéia de 
elementos comuns 
compartilhados;
• Poder político orientado 
para questões internas e e 
direcionado para a 
manutenção dinástica e daordem interna
1. Agrupamento de mundos
Espacialidades 
alternativas de poder 2.Campo de forças
• Unidades territoriais definidas 
onde cada Estado ganha poder às 
custas dos demais e cada um 
possui controle total de seu 
território;
• Êxito também depende da 
construção de alianças e da 
idnetificação de pontos de 
vulnerabildade nos adversários;
•Todas as questões concernentes 
à política se encontram 
circunscritas pelas fronteiras dos 
Estados;
• Espacialidade dominante: 
territorialidade estatal;
• elites políticas são as elites 
estatais
Espacialidades 
alternativas de poder 3. Rede hierárquica
• Estrutura espacial da economia 
mundial na qual centros, 
periferias e semi-periferias estão 
vinculadas por fluxos de bens, 
pessoas e investimentos;
• Transações de mercado 
produzem desigualdades e 
concentrações regionais de 
riqueza e pobreza;
• Poder político é uma função de 
onde, na hierarquia dos locais, 
dos centros globais às periferias 
rurais, um lugar está localizado;
•Cidades/regiões, terrorismo 
global e redes criminosas
Espacialidades 
alternativas de poder
• Ideal humanístico de um 
mundo no qual comunidade 
cultural, identidade política e 
integração econômica sejam 
todas estruturadas em uma 
escala global;
• Reflete a percepção de 
problemas globais comuns 
que não respeitam as 
fronteiras;
• Espaços virtuais e reais se 
tornam muito semelhantes
4. Sociedade Mundial
Espacialidades alternativas de poder
• A co-existência contemporânea dos 4 modelos
• As tendências em ambas as direções com uma possível 
“tendência histórica”- vide debates contemporâneos ns RI
A estrutura do sistema internacional
� A importância da tipificação do sistema internacional: 
responde a questões fundamentais sobre a ordem 
internacional:
� quem estabelece a agenda internacional? Quem determina ou 
influencia normalmente as negociações internacionais/mundiais? 
Quem possui a capacidade para formular soluções e, no caso 
extremo, impor soluções para além de suas fronteiras mediante 
(ou não) o uso da força? Que políticas nacionais e internacionais 
são as que produzem mais impacto no âmbito mundial?
O Sistema Internacional
• Como visto, a idéia de sistema diz respeito a um 
agrupamento de unidades, objetos ou partes unidos por 
alguma forma de interação regular
• Anos 1950 e o impacto do behaviorismo nas Relações 
Internacionais: a política internacional vista como um 
sistema cujos principais protagonistas são os Estados
O Sistema Internacional
Liberalismo
• Não se trata de um conceito central
• Três concepções distintas:
a. Sistema visto como um processo: a idéia de 
interdependência entre os atores;
b. Sistema vs. sociedade: a Escola Inglesa;
c. Sistema internacional como um sistema anárquico: o 
institucionalismo neoliberal
• A possibilidade da mudança para o liberalismo: fontes 
possíveis
a. Como resultado de desenvolvimentos tecnológicos 
exógenos, isto é, progressos que ocorrem 
independentemente dos atores do sistema
• Ex: mudanças em comunicação e transporte e o nível de 
interdependência
b. Mudanças na importância relativa de questões de áreas 
distintas
c. Emergência de novos atores no sistema
O Sistema Internacional
Liberalismo
Resumo
Caracterização Três interpretações possíveis:
interdependência; 
sistema x sociedade; 
anarquia
Atores Estados, organizações internacionais, ONGs, 
corporações multinacionais, atores subestatais
Restrições Anarquia e interdependência
Possibilidade de mudança Baixa probabilidade e mudança radical, mas pode 
ocorrer a partir da emergência de novas relações
O Sistema Internacional
Liberalismo
O Sistema Internacional
Realismo
• Sistema internacional anárquico: a anarquia restringe as ações 
dos tomadores de decisões e afeta a distribuição de capacidades 
entre os atores
• Ponto de discordância: qual o grau de autonomia dos Estados 
no sistema internacional?
a. Realismo tradicional
b. Neo-realismo
• A debate sobre a polaridade: qual sistema é mais estável?
• Prós e contras: bipolaridade, multipolaridade, unipolaridade
• A questão da mudança no sistema internacional
• Mudanças na distribuição das capacidades relativas de poder;
• Mudanças no número de atores
Resumo
Caracterização Anarquia
Atores Estado
Restrições Polaridade
Possibilidade de mudança Equilíbrio de poder
O Sistema Internacional
Realismo
O Sistema Internacional
Radicais
• Estrutura do sistema internacional definida pela 
estratificação
• Estratificação: divisão desigual de recursos entre diferentes grupos 
de Estados
• Divisão: Norte vs. Sul
• Centro, semi-periferia e periferia
• O papel do capitalismo no processo de estratificação
• A questão da mudança na e da estrutura estratificada
Resumo
Caracterização Alto grau de estratificação
Atores Estados centrais, semi-periféricos e periféricos
Restrições Capitalismo e estratificação
Possibilidade de mudança Mudança radical desejada, porém limitada pela 
estrutura capitalista
O Sistema Internacional
Radicais
O sistema internacional como um nível de 
análise
• Vantagens:
a. A linguagem da teoria de sistemas permite a comparação 
entre sistemas;
b. A abrangência da teoria de sistemas
• Permite a organização de partes aparentemente desconexas em 
um todo, ou seja, permite a elaboração de hipóteses sobre como 
as várias partes, atores e regras do sistema estão relacionados e 
como a mudança em uma parte do sistema gera mudanças em 
outras partes
• Desvantagens: 
a. A ênfase em uma leitura “de cima pra baixo” e a 
consequente negligência da política

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