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mercantilismo O que é mercantilismo? Conjunto de práticas político-econômicas; Vínculo com o regime político absolutista; Europa, Idade Moderna (século XV – final do século XVIII); Forte intervenção do Estado na economia; Medidas para unificação do mercado interno; Formação de fortes Estados Nacionais características Economia com base na troca de mercadorias por dinheiro; Metalismo; Industrialização incentivada por parte do Governo; Pacto colonial; Balança comercial favorável; Colônias de exploração Fases do mercantilismo Século XVI: prosperidade. Século XVII: longa depressão, corrida colonial e disputas entre as duas grandes hegemonias econômicas: França e Inglaterra. Século XVIII: reativação da mineração e a ascensão inglesa ao centro econômico global. Mercantilismo inglês Mercantilismo comercial: uma das grandes marcas da economia britânica; Os comerciantes britânicos atingiam o lucro por meio da compra de mercadorias de baixo custo e da venda por um valor muito mais elevado; O triunfo econômico da Inglaterra já nos séculos XVII e XVIII Mercantilismo ibérico Os governos de Portugal e Espanha adotaram o metalismo; Portugal concentrou-se no monopólio do comércio de especiarias orientais; Espanha adotou duas regras: Evitar importações ao máximo; Praticar uma política econômica protecionista Thomas mun (1571 – 1641) Luis Ortiz (2ª metade do séc Xvi) Precursor da corrente econômica denominada Arbitrismo: Precedente do mercantilismo espanhol, francês, inglês, entre outros Arbítrio e Arbitrista “Memorial al Rey para que no salga dineros de España”: Profunda análise da crise econômica do reino Propostas de reajuste fiscal e integração econômica entre os reinos Martin de azpilcueta Navarro (1493-1586) Professor da Universidade de Coimbra (Portugal) e de Salamanca (Espanha); Precursor do liberalismo econômico; A teoria quantitativa da moeda (1557): a relação entre a elevação dos preços e o aumento da quantidade de ouro e prata em circulação. mercantilismo francês Mercantilismo industrialista de luxo; Surgimento durante o século XVI; Poder centralizado e monarquia fortalecida; Teve como principal aplicador o ministro de finanças Jean Baptiste Colbert. Jean bodin (1530 – 1596) Jean Baptiste colbert (1619 - 1683) Mercantilismo alemão Conhecido como “Cameralismo”: uma corrente do mercantilismo; O comércio exterior é considerado na Alemanha como parte principal da riqueza da população; Teve como principais teóricos Seckendorff e Becher, que condenava as exportações e importações. Ludwing von Seckendorf (1626 – 1692) Estudou na Universidade de Estrasburgo, dedicando-se ao estudo da história e da jurisprudência; Exerceu importantes cargos judiciais; Considerado um dos mais importantes cameralistas; Separou a economia dos demais ramos do conhecimento social; Restrição das importações e aumento populacional. Ludwing von Seckendorf (1626 – 1692) Adepto da concorrência entre os produtores e contrário ao monopólio das guildas; Defensor da exportação: oferta monetária adequada; Preconizou medidas para aumentar a produtividade da agricultura e das manufaturas. Mercantilismo holandês Mercantilismo especulativo; O mercantilismo holandês foi baseado em 3 pilares: Companhia das Índias Orientais Banco de Amsterdã Desenvolvimento da frota mercante Intenso comércio e indústria de grande dimensão; Poderio das frotas holandesas. Mercantilismo no brasil colonial (XVI – XIX) Colonialismo: uma face do mercantilismo Objetivos: Concentração ou acúmulo de metais preciosos; A manutenção de uma balança comercial favorável (sem déficits econômicos); Número de exportações > Número de importações Mercantilismo no brasil colonial (XVI – XIX) Mercantilismo: ligação entre “capitalismo” comercial e absolutismo político; Fortalecimento do Estado português e enriquecimento da classe burguesa; A chegada dos portugueses em 1500 e a impossibilidade de atingirem objetivos mercantilistas; Organização político-econômica descentralizada. Mercantilismo no brasil colonial (XVI – XIX) Após a colonização, persistia a esperança na busca de metais preciosos; Exploração econômica intensiva, em forma de monocultura e em grandes extensões de terras; A economia brasileira voltada para a demanda da Europa Mercantilismo no brasil colonial (XVI – XIX) O controle da metrópole portuguesa sobre a produção colonial: monopólio A economia no sistema cíclico e suas consequências negativas A vinda da família real ao Brasil e a abolição dos controles mercantilistas. Intensificação das atividades comerciais Críticos do mercantilismo Willian Petty Richard Cantillon David Hume Adam Smith William petty “Cumpre aqui lembrar que o trabalho é o pai e o principio ativo da riqueza, como a terra é a mãe, o estado ao matar, mutilar e aprisionar seus membros, pune também a si próprio.” William petty (1623 – 1687) Defensor do comércio livre e dos ideais liberalistas; Forte oposição aos dogmas mercantilistas; “Os homens e as mercadorias são a verdadeira riqueza”; “A longo prazo os metais reduzem a taxa de juros”; Deu valor ao capital no cumprimento de suas funções; Contribuiu para a expansão do capitalismo inglês. Richard cantillon (1680 – 1734) Economista franco-irlandês, tornou-se banqueiro e mercador de sucesso, ainda jovem; O primeiro grande teórico economista; Crítico liberalista, enxergava a economia como um sistema organizado de mercados interligados do Governo. “Velocidade de circulação do dinheiro” Tratado “Essai Sur la Nature du Commerce en Général”. Richard cantillon (1680 – 1734) Fundações para os fisiocratas e para os Economistas Políticos Clássicos; Importar bens "baseados na terra" e exportar os "não baseados na terra" para aumentar riqueza. David hume “O político adquire mais cautela na divisão do poder, o advogado adquire juízos mais sutis e o general, mais atenção em suas manobras.” david hume (1711 – 1766) Defensor do empirismo e de ideais liberalistas; Contrário ao mercantilismo britânico; Defensor da teoria quantitativa da moeda dos monetaristas; Defendeu erroneamente a noção de “inflação rastejante”: a ideia de que um aumento gradual na oferta de dinheiro levaria ao crescimento econômico. David hume “A liberdade econômica é a condição necessária para a liberdade política.” “Não se pode deduzir o que deve ser do que é” Adam smith “A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo, e não pela riqueza dos príncipes.” “Nenhuma nação pode florescer e ser feliz, enquanto grande parte dos seus membros for formada por pobres e miseráveis.” Adam smith (1723 – 1790) Economista e filósofo escocês; Pai da economia moderna e o mais importante teórico do liberalismo econômico; Um dos principais críticos do mercantilismo; Principal obra: “A riqueza das nações”; Acreditava que a ação privada deveria agir sem a intervenção estatal; Adam smith (1723 – 1790) A livre concorrência regularia os preços e proporcionaria os avanços tecnológicos para a redução dos custos de produção; A mão invisível reguladora do mercado. bibliografia HUGON, Paul. Historia das doutrinas econômicas. 13. ed. São Paulo, atlas, 1976. FALCON, Francisco. Mercantilismo e transição. 15. ed. São Paulo, editora brasiliense s.a, 1996. CALDEIRA, Jorge. A nação mercantilista. São Paulo, editora 34, 1999. bibliografia http://professorandersonjosebender.blogspot.com.br/2011/03/resumo-sobre-o-mercantilismo.html http://www.brasilescola.com/historiag/o-mercantilismo-britanico.htm http://www.ufrgs.br/decon/virtuais/eco02245b/aula%2003%20-%20Mercantilismo%20-%20inicial.pdf http://grupo5capitulo17.blogspot.com.br/2009/09/o-mercantilismo-na-peninsula-iberica_23.html
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