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A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO COMO RECURSO PEDAGÓGICO
Diego Paiva Bahls (PEDAGOGIA-UNICENTRO)�, Lara Pires Weissböck (Orientador)�. 
Palavras-chave: tecnologia; educação; cibercultura. 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho apresenta uma análise dos estudos realizados na disciplina de Novas Tecnologias Aplicadas a Educação, do curso de Pedagogia, da Universidade estadual do Centro-Oeste do Paraná. Trata-se das contribuições e exigências que a geração da rede informatizada coloca mediante os conhecimentos da humanidade, sendo assim, uma necessidade. Ademais, salienta-se a importância que tem esse instrumento a favor da aprendizagem. Orienta ainda, a prática de uma tecnologia interativa a serviço do processo de ensino e aprendizagem a partir de uma perspectiva colaborativa, como exemplo a ser seguidos nos ambientes escolares, que por sua vez estão inseridos em um mundo globalizado. Foram elencados pontos relevantes da história e as revoluções no campo da ciência e dos conhecimentos que resultaram na era tecnológica e as estratégias para um novo paradigma emergente na educação. Visam ainda identificar as características e metodologias necessárias para alcançar um conhecimento significante e relevante das tecnologias nas escolas, fazendo observação as dificuldades encontradas no contexto escolar para a massificação da cibercultura. 
DESENVOLVIMENTO 
A tecnologia tornou-se um instrumento necessário para o ser humano fazendo parte de sua vida, estando presente no dia a dia para as mais diversas tarefas, desde as mais simples até as mais complexas. Nessa era em que predominam as relações e conexões, faz-se necessário repensar o papel da escola, uma vez que está atrelada a rede de informações e relações.
No entanto, ainda é possível verificar certa resistência no campo educacional quanto a utilização das tecnologias da informação e da comunicação como auxiliares no processo de ensino e aprendizagem, pautando-se, muitas vezes, em um pensamento Cartesiano-Newtoniano, resultando na fragmentação e limitação dos conhecimentos. Segundo Behrens (2012, p. 75):
O processo de mudança que a sociedade vem sofrendo nas últimas décadas tem forte influência dos paradigmas da ciência. A revolução científica trouxe para a humanidade a visão do mundo-máquina. Na realidade, essa explicação científica do universo iniciou-se com as proposições de Copérnico e Galileu, ao defenderem a descrição matemática da natureza. E foi acentuada pelas contribuições de Descartes e Newton, quando recomendaram uma ordem lógica e racional para justificar os fenômenos da natureza. Baseados em pressupostos da matemática e da física, levaram a um processo de fragmentação da ciência em áreas do conhecimento. Desse movimento decorreram duas conseqüências importantes que influenciaram o pensamento moderno: "Uma se refere ao fato de que, para conhecer, é preciso quantificar, e o rigor científico é dado por medições" e outra relacionada ao pensamento científico, em que "para conhecer, é preciso dividir, classificar, para depois tentar compreender as relações das coisas em separado.
Esse modelo de educação, emergente da revolução tecnológica, exige conexão, inter-relação e parceria entre professores, alunos, escola, sociedade e governo, para que seja possível superar esta fragmentação do conhecimento. Para tanto, faz-se necessário desenvolver um espírito de investigação e busca por novas fontes, deixando de lado a ideia da técnica pela técnica, pois a aprendizagem precisa ser significativa para que haja tanto a superação dessa fragmentação, quanto o desenvolvimento de saberes que transcendam as salas de aula 
Além disso, é necessário ter consciência de que a tecnologia precisa ser um instrumento a serviço do bem-estar da humanidade, proporcionando uma educação tecnológica com enfoque na formação para a cidadania e para a transformação.
 A sociedade do conhecimento está em constante mudança e evolução e, por esse motivo, exige-se o caráter de busca, pesquisa, autonomia e produtividade. Para que seja possível esse conhecimento significativo e relevante da tecnologia na escola, os professores e alunos precisam (re) aprender a como acessar a informação, onde buscá-la, como depurá-la e transformá-la em produção do conhecimento, não somente como produção, mas também como aliada para a transformação da sociedade. 
No campo educacional, o professor contribui com o aluno e vice-versa, formando uma aprendizagem solidária e colaborativa, tendo também seus momentos de produção individual. Segundo Behrens (2012), o educando necessita adquirir o hábito de experiência, participação, construção do conteúdo, criação do conhecimento e o caráter de agente transformador diante da sociedade em que está inserido. As universidades e as escolas em geral, ao optarem por um paradigma inovador, precisam derrubar barreiras que segregam o espaço e a criatividade do professor e dos alunos, que em geral ficam restritos à sala de aula, ao quadro de giz e ao livro texto. 
É nesse meio escolar que o Paradigma Inovador entra para derrubar as barreiras existentes em salas de aula por meio de uma aprendizagem instigante, desafiadora e problematizadora. Esse desafio de articular a tecnologia à educação requer conhecimento da realidade escolar e dos recursos tecnológicos disponíveis existentes que possam contribuir para a aprendizagem do ensino informatizado (computador, TV, internet, vídeo...), ressaltando que muitas das escolas ainda não possuem o acesso a essas ferramentas, resultando na exclusão ao invés da expansão e inclusão da cibercultura, que segundo Silva (2012, p. 63):
Cibercultura quer dizer modos de vida e de comportamentos assimilados e transmitidos na vivência histórica e cotidiana marcada pelas tecnologias informáticas, mediando a comunicação e a informação via Internet. Essa mediação ocorre a partir de uma ambiência comunicacional não mais definida pela centralidade da emissão, como nos media tradicionais (rádio, imprensa, televisão), baseados na lógica da distribuição que supõe concentração de meios, uniformização dos fluxos, instituição de legitimidades. Na cibercultura, a lógica comunicacional supõe rede hipertextual, multiplicidade, interatividade, imaterialidade, virtualidade, tempo real, multissensorialidade e multidirecionalidade.
Esta ação inovadora requer instrumentalização de diversos recursos (rede informatizada), autonomia, criatividade, espírito investigativo, metodologia diferenciada, situações problemas, discussão crítica e reflexiva. Torna-se assim, uma ação completamente conjunta, na qual todas as partes formam uma espécie de “engrenagem”, unidas para alcançar um bom resultado. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Considerando-se que as ações pedagógicas que compreendem as tecnologias da informação e da comunicação como uma ação inovadora, acabam se tornando uma vivência colaborativa, na qual todas as partes formam uma espécie de “engrenagem”, unidas para alcançar um bom resultado. 
Possuir ferramentas tecnológicas, no entanto, não é garantia de que ocorra uma aprendizagem fora da recepção, assimilação e repetição dos conteúdos. Para a superação da recepção passiva é necessário que o professor tenha metodologia diferenciada, que os aprendizes passem de meros receptores para construtores e exploradores de novos campos da tecnologia apropriando-se da cibercultura, por meio de aulas interativas e dinâmicas que atraiam o interesse dos envolvidos. 
No âmbito educacional, se faz necessário uma articulação entre educação e tecnologia, visto que a mesma faz parte da vida dos sujeitos que estão inseridos na escola. Se o objetivo da educação é preparar o sujeito para a cidadania, o contexto social, o trabalho e o mundo no qual está inserido, não há possibilidades de deixar discussões que envolvam a tecnologia e seu uso de lado. Deverá, portanto, servir como auxílio pedagógico, possibilitando uma formação atualizada mediante as exigências de nossa geração.
REFERÊNCIAS 
SILVA, Marcos. Tecnologias na escola. 2012.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf>. Acesso em: 20 de setembro de 2015.
BEHRENS, Marilda Aparecida. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In Tecnologias na escola. 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf>. Acesso em: 20 de setembro de 2015.
� Acadêmico do 1º ano do curso de Pedagogia da Unicentro.
� Professora do departamento de Pedagogia da Unicentro e mestre em Geografia.

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