METABOLISMO E DIGESTÃO DE LIPIDIOS 2008

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Digestão dos Lipídeos
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Digestão
Início: Estômago => Lipase ácida (lipase língual)
		Lipase Gástrica => Triacilglicerois de cadeia curta (<12 C)
				Ácidos Graxos + Glicerol
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Lipases ácidas são de fundamental importância na digestão de neonatos; além de indivíduos com problemas hepáticos;
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Emulsificação no Intestino Delgado
Início: Duodeno 
 Superfície de contado de lipídeos hidrofóbicos;
 Atividade enzimática;
Sais biliares – propriedades detergentes;
Peristaltismo – “Mistura mecânica”
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Degradação por enzimas pancreáticas
1) Componentes:
Triacilglicerois Esterase (I) Ácidos Graxos + Monoacilglicerol
Colipase (II) liga-se a lipase e a ancora na interface lipídeo-aquosa;
2) Colesterol (na dieta):
Colesterol (livre)
Colesterol esterificado (10 – 15%) Colesterol Esterase Colesterol +
								 Ác. Graxo
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Degradação por enzimas pancreáticas
3) Fosfolipídeos
Fosfolipídeo Fosfolipase A2 + sais biliares Ác. Graxo +
															 lisofosfolipideos
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Mecanismo de Ação
Jejuno
Duodeno
Colecistocinina (CCK) Na presença de lipídeos
				Motilidade gástrica
 Vesícula biliar		Liberação lenta 
Enzimas pancreáticas 	
	
 Liberação da bile
			Pâncreas e Fígado
Secretina (pH baixo do Quimo) 
			 Bicarbonato (neutraliza o pH) 
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Absorção dos lipídeos
Ácidos Graxos de cadeia média
	Se difundem rapidamente através da membrana do enterócito, não precisando da formação micelar. Uma vez nos enterócitos são diretamente absorvidos e trasportados ao fígado via veia porta.
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Absorção dos lipídeos
Ácidos Graxos de cadeia longa
São direcionados aos enterócitos dos quais são levados ao retículo endoplasmático liso – re-esterificados a triglicérides, os quais se interagem com apoproteínas, triglicérides; fosfolipídeos; colesterol livre e esterificados => membrana basolateral - espaço intrercelular por exocitose => penetram nos vasos linfáticos.
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Metabolismo de Lipídeos
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Degradação de Triacilglicerois
Triacilglicerol Lipase Glicerol + Ác. Graxo
O glicerol não poderá ser reaproveitado nos adipócitos por não possuir glicerol-quinase, sendo liberado na circulação => Fígado o qual o converte a glicerol-3-fosfato = > diidroxicetona fostafo
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Os ácidos graxos liberados dos adipócitos são transportados pelo sangue ligados à albumina e utilizado pelos tecidos (Fígado e Músculo)
Obs.: O tecido nervoso e as hemácias obtém energia exclusivamente pela oxidação da glicose.
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Triacilglicerois (dieta)  quilomicrons  Hidrolisados pela lipase lipoproteíca (endotélio dos tecidos extra-hepáticos  originando glicerol + ác. Graxo.
Ác. Graxos + ATP + HS-CoA acil_CoA sintetase Acil-CoA + AMP + PPi
							 O
						R-CH2-CH2-C
							 S-CoA
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As acil-CoA, como a acetil-CoA, são compostos ricos em energia.
A membrana interna da mitocôndria é impermeável a acil-CoA
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Como os radicais acila são introduzidos na mitocôndria???
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Ligados a um composto sintetizado a partir de aminoácidos, abundantes no músculo, chamado de CARNITINA;
Estas se ligam aos radicais acila e promovem a passagem para a mitocôndria.
			Processo realizado em 4 Etapas.
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Transferência dos grupos acilas para o interior das mitocôndrias
Etapa 1
Na face externa da membrana interna, a carnitina-aciltransferase I, transfere o radical acila da coenzima A para a carnitina;
Etapa 2
A acil-carnitina resultante é transportada através da membrana interna pro uma translocase específica;
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Etapa 3
Na face interna, a carnitina-acil transferase II doa o grupo acila da acil-carnitina para uma coenzima A da matriz mitocondrial, liberando carnitina.
Etapa 4
A carnitina retorna ao citosol pela mesma translocase.
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Acil-CoA será oxidada em acetil-CoA
β-Oxidação
	A β-oxidação é um processo de degradação da acil-CoA em acetil-CoA através de 4 ETAPAS.
Etapa 1 – Oxidação da acil-CoA em enoil-CoA de configuração trans – Conversão FAD a FADH2.
Etapa 2 – Hidratação da dupla ligação, formando uma 3-hidroxiacil-CoA
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Etapa 3 – Oxidação do grupo hidroxila a carbonila, resultando em uma β-cetoacil-CoA e NADH.
Etapa 4 – Cisão da β-cetoacil-CoA por reações com uma molécula de CoA, com formação de acetil-CoA e uma acilCoA com dois carbonos a menos. Esta acil-CoA refaz o ciclo várias vezes, ate ser convertida totalmente em acetil-CoA.
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Oxidação de ácidos graxos insaturados
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Oxidação de um ácido graxo de carbono ímpar
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