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CINESIOLOGIA GERAL

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Trabalho sobre cinesiologia:
MARCOS F RODRIGUES TOMAZ 2012 
Cinesiologia Geral
	1. Conceito
	A cinesiologia (kinein = movimento; logos = estudo), é a ciência que estuda os movimentos do ser humano - tem ramificações que atingem muitos campos de estudo - tais como, a anatomia, fisiologia, biomecânica, biofísica.
	Há muitos anos, os conhecimentos de anatomia humano constituem matéria fundamental na formação de professores de Educação Física e Treinadores Desportivos; contribuindo para a melhor compreensão das seqüências motoras executadas durante a prática dos esportes.
	
	2. Histórico
	O título de pai da Cinesiologia, foi concedido a Aristóteles (384-322 a.C.), em cujos trabalhos, descreveu, pela primeira vez, o complexo da marcha, a ação dos músculos e os submeteu à análise geométrica, relatando como o movimento de rotação se transforma em movimento de translação, Para sua época , Aristóteles revelou notável conhecimento sobre o papel do centro de gravidade, as leis do movimento e da alavanca.
 
	Outro grego, Arquimedes (287-212 a. C.), determinou os princípios hidrostáticos que governam os corpos flutuantes e que ainda são considerados válidos na cinesiologia da natação. Princípios originalmente desenvolvidos por Arquimedes são ainda empregados na determinação da composição corporal.	
	Galeno (131 - 201 d.C.), considerado o primeiro médico de equipe desportiva da história, possuidor de um grande conhecimento de biomecânica e cinesiologia. Estabeleceu a diferença entre os nervos motores e sensitivos, e descreveu o sistema de tônus muscular e músculos agonistas e antagonisitas. O maior feito de Galeno para cinesiologia, foi a classificação e tipos de articulações, que ainda hoje são da maior importância na terminologia artrológica.
	Leonardo Da Vinci (1452-1519), considerado um dos maiores gênio da humanidade, foi outro grande precursor da ciência da cinesiologia. Interessou-se particularmente pela estrutura do corpo humano em relação com o movimento, centro de gravidade, equilíbrio e o centro de resistência. Descreveu a mecânica do corpo na atitude ereta, a marcha na descida e na subida, no erguer-se de uma posição sentada, e no salto. Da Vinci, foi o primeiro cientista a registrar dados científicos na marcha humana. 
	
	3. Osteologia
	O corpo humano é composto por 206(*) ossos, sendo divididos em dois segmentos:
Axial		- coluna vertebral ......................................34
			 - crânio e face ............................................22
				- esterno, costelas e hióideo .......................26
Apendicular	- membros superiores ................................64
				- membros inferiores .................................62
Total ..................................................................................208
	3.1. Tipos de Ossos
	Os ossos podem ser classificados de acordo com a sua estrutura:
compactos
esponjosos
	3.2. Formas de Ossos
	Os ossos podem ser classificados de acordo com o seu formato:
curtos
longos
chatos
irregulares
	4. Artrologia
	É a ciência que estuda as articulações, a maioria do esqueleto age como alavanca quando os músculos os tracionam, causando, portanto, o movimento.
	A união dos ossos das alavancas são chamadas de juntas ou articulações. 
	As articulações do esqueleto são classificadas de acordo com a quantidade de movimentos que possibilitam.
	4.1. Classificação das Articulações �, �
Espécie		- sem cavidade
				- com cavidade	
Classe		- sinartrose (imóvel)
			- anfiartrose (pouco móvel)
				- diartrose (amplamente móvel)
Tipo (*)		- fibrosa (sutura, art. do crânio)
			- ligamentosa (sindesmose, art. proximal e distal de 			 tíbia e fíbula e proximal de rádio e ulna) 
				- cartilaginosa (sincondrose, art. das dez primeiras 				 costelas e sínfise, art. dos dois ossos do púbis e 					 dos corpos vertebrais)
				- sinovial (artrose)	-condilar ou esferóide (biaxial), 				 (metacarpofalângicas, metatarsofalângicas, rádio e 				 carpos).
	4.2. Forma de Articulações
				- elipsóide (biaxial)
				- esferóide (triaxial)
				- gínglimo (uniaxial)
				- plana (não axial)
				- selar (triaxial)
				- trocóide (uniaxial)
				- condilóide (biaxial)
	4.3. Mobilidade Articular			
	Nos dias atuais, tornou-se preocupante a manutenção e desenvolvimento da amplitude do movimento articular.
	Wright & Johns (1960), relatam que o encurtamento muscular e limitação da amplitude de movimento são fatores desencadeantes de envelhecimento biológico, moléstias osteo-mio-articulares. Principalmente ligamentos e articulações.
	O termo que descreve a mudança no ângulo de uma articulação tem sido variavelmente definido como mobilização, liberdade de movimento, flexibilidade.
	Este último termo (flexibilidade), de acordo Holland (1968), envolve apenas flexão e deveria ser substituído por um termo mais apropriado. 	Utiliza-se atualmente o termo amplitude de movimento articular. 
	Rash & Burke (1977), relatam que a ADM tem regras estabelecida em preparação física - amplitude de movimento articular e habilidade motora.
	Kottke, Pauley & Petak (1966), descrevem que a realização de movimento de alongamento prolongado com objetivo de corrigir possível encurtamento do tecido conectivo, cuja propriedade de encurtar-se na ausência de tensão com a mesma plasticidade com que se alonga lentamente quando sob tensão moderada. O tecido conectivo tem uma resistência muito grande à alta tensão quando esta é aplicada subitamente e tem curta duração; no entanto, sob prolongada tensão média, ele demonstra alongamento plástico. Concluíram, ainda, que o movimento normal na articulação e tecidos moles é mantido pelo movimento normal das partes do corpo que, várias vezes ao dia, alongam e forçam as cápsulas articulares, músculos, tecidos subcutâneos e ligamentos. 
	Podemos afirmar, que a mobilidade articular é capacidade de uma estrutura óssea atingir seu limite máximo permitido, já a flexibilidade é a capacidade máxima de um músculo de atingir seu grau de estiramento. Isto por si só, nos dá uma visão de como, funcionam as estruturas periarticulares.
	Assim, a amplitude articular da articulação é determinada pela extensibilidade dos músculos, elasticidade da cápsula articular, lubrificação dos discos pelos fluídos, extensibilidade dos ligamentos longitudinais, arquitetura anatômica dos ossos articulares e resistência dos tecidos vizinhos.�
	Maquet (1962), Mezière (1972), Souchard (1991), Redondo (1995), Benfait (1996), Dennys-Struff (1996), representantes da Escola Européia de Cinesiologia, preconizam avaliação da estabilidade postural analítica e global, estabelecendo conceitos de grupos e cadeias musculares, respectivamente, na eficiência da motricidade, mobilidade e equilíbrio estático e dinâmico, com exercícios de alongamento e respiração com padrões posturais que estimulam a autocorreção e conciência corporal.
	O futuro da Educação Física segue esta linha de raciocínio, por estar intimamente ligada à cinesioterapia e suas aplicações biomecânicas. Auxiliando na melhora da performance dos atletas e alunos nas competições e atividades físicas respectivamente, observando a eficiência do momento angular das várias articulações durante os gestos esportivos. A destreza e coordenação dos movimentos estão diretamente influenciadas por mecanismos proprioceptivos (sistema nervoso central e periférico), através dos músculos, tendões, fáscias, aponeuroses, cápsulas articulares às terminações nervosas periféricas, que as transmitem ao sistema nervosos central.
 
	5. Músculos
	São as estruturas anatômicas através das quais a energia quimicamente armazenada é convertida em energia mecânica. A quantidade deste trabalho mecânico realizado controla a quantidade de energia química armazenada que deve ser convertidaem movimento articular, muscular e sustentação.
	Existem três tipos diferentes de tecidos contráteis no organismo - músculos estriados cardíaco, esquelético e liso, que apresentam algumas características muito similares. Eles são ativados pelo mesmo tipo de estímulo; produzem um potencial de ação logo após haverem sido estimulados; possuem propriedades de contrair-se; a força de contração; capacidade de manter o tônus muscular; atrofiam com uma circulação inadequada e se hipertrofiam em resposta a um aumento de trabalho.
	5.1. Músculo Esquelético Estriado 
	Iremos estudar este tipo de músculo em particular, pois, é dele que dependemos para realizar as atividades físicas. 
	Segundo Ruch & Patton (1965), existem cerca de 270 milhões de fibras musculares estriadas no corpo humano. Sendo inervados por nervos espinhais e/ou cranianos e estão sob o controle voluntário. Sua principal função é dar movimentação corporal e a manutenção da postura.
	5.2. Estrutura Macroscópica 
	Os músculos constituem, aproximadamente, 40 a 50% do peso corporal no adulto.
	O sistema muscular voluntário compreende, aproximadamente, 600 músculos, mas somente uns 75 pares intervêm na postura e movimentos gerais do corpo.
	5.3. Tipos de Músculos
fusiforme,
segmentado,
unipenado,
bipenado,
multipenado,
bíceps,
tríceps,
quadríceps.
	5.4. Morfologia dos Músculos Estriados Esqueléticos
lâmina basal,
células satélites,
motoneurônios,
miofilamentos (actina e miosina),
miofibrilas,
sarcômeros,
fibras musculares (endomísio),
fascículo (perimísio),
fuso muscular (epimísio),
músculo (ventre muscular),
mioentesio (mesotendão), 
entesio (tendão),
periósteo (inserção).
Cinesiologia Muscular
	1. Conceito
	A cinesiologia muscular foi enunciada neste tópico, com o objetivo específico de estudarmos os trabalhos musculares, suas particularidades, seus efeitos, e como reconhecê-los durante uma atividades física de esforço. Cujos conceitos básicos de fisiologia muscular já foram adquiridos na matéria de Fisiologia Humana, no decorrer do courso de Educação Física.
	2. Tipos de Contração Muscular
Isocinética:-
Trabalha-se com uma velocidade fixa (de 1o a 300o / seg.), contra um resistência variável e totalmente correspondente. A resistência produzida pelos sistemas isocinéticos é correspondente, quer dizer, sobrecarrega o grupo muscular na sua máxima capacidade em cada ângulo de curva de movimento.
Isométrica:-
A sua velocidade é de O grau por segundo (imóvel), a resistência é fixada, sem artrocinesia ou osteocinesia observável, tem contração (tensão) e pouco encurtamento das fibras. A velocidade é constante em zero (imóvel) e a resistência é prefixada conforme o objetivo. Os exercícios isométricos também são chamados de exercícos estático, de tensão estática, de contração estática, etc.
 
Isotônica:-
Sua velocidade é variada (1o a 60o / seg.), a reistência é fixada, os músculos vencem a resistência nos vários ângulos articulares, há artrocinesia, osteocinesia e contração e alongamento muscular. Os exercícios isotônicos são conhecidos como exercíco de resistência progressiva, exercício de resistência regressiva, exercício concêntrico, exercício dinâmico, exercício excêntrico, etc.
	2.1. Classificação dos Músculos
Agonistas:-
Um músculo ou grupo muscular que por sua contração é considerado o principal na produção de um movimento articular ou na manutenção de uma postura é referido como um agonista (gr.= Agon, competição), ou motor primário. O agonista sempre se contrai ativamente para produzir uma contração concêntrica isométrica ou excêntrica.
 
Antagonistas:- 
É um músculo ou grupo muscular que domina a ação anatômica oposta à do agonista. Normalmente, ele é um músculo (gr.= Anti, contra), que não se contrai, que nem auxilia, nem resiste ao movimento, mas que se alonga ou encurta passivamente para permitir que o movimento articular ocorra.
Sinergistas:-
Um músculo pode ser definido como sinergista (gr.= Syn, junto, com; ergon = trabalho) sempre que ele se contraia ao mesmo tempo que o agonista. A ação de um sinergista pode ser idêntica, ou quase, à do agonista. Um sinergista pode excluir uma ação indesejada do músculo motor primário. Os sinergista em geral agem isometricamente em articulações bem afastadas do movimento primário, no sentido de fixar, ou estabilizar, as articulações proximais para que o movimento possa ocorrer nas distais.
	2.2. Classificação das Alavancas Musculares
	A integração perfeita no organismo entre os ossos, articulações, músculos, cada um atuando de uma maneira para integrar o efeito final, o movimento. O corpo humano deve ser considerado como uma unidade mecânica em que os ossos atuam como uma barra sólida, inflexível, na qual são aplicadas forças; as articulações servem de fulcro, na verdadeira sede do movimento e os músculos agem como potência na produção do movimento e como resistência quando aliados ao peso dos segmemtos ou de qualquer outro objeto externo.
	A função precípua é a da utilização de força em produção de um trabalho com economia, permitindo mesmo o equilíbrio de forças de intenisdades diferentes, uma vez que elas não mais agirão através de seus módulos, sentidos edireções, mas si, através dos seus momentos. Entende-se por momento deuma força em relação a um ponto fixo, ao produto do módulo da força pela distância dela ao ponto em que se age.
	Para conseguirmos o equilíbrio entre duas forças de intensidade desiguais, existem três condições que devem ser satisfeitas: as alavancas. 
Primeiro Tipo - Interfixa: quando o ponto de apoio (a) está situado entre as duas forças, potência (P) e resistência (r), agindo na mesma direção, porém com os seus braços agindo em direção contrária.
P_______a_______r
Segundo Tipo - Interresistente: quando a resistência (r) se situa entre o ponto de apoio (a) e a potência (P); as forças atuam em direções contrárias e a potência será sempre menor do que a resistência.
a_______r_______P
 
Terceiro Tipo - Interpotente: quando a potência (P) se encontra entre o ponto de apoio (a) e resistência (r); as forças atuam em direções contrárias e a potência será sempre maior do que a resistência.
	r_______P_______a	
	2.3. Movimentos dos Segmentos Articulares 
	O cinesiologista francês Reauleaux (1960), estudando os movimentos executados por diversos segmentos do corpohumano, denominou-os cadeias cinéticas, porque o mesmo eraobtido através da seriação de várias articulações dando um movimento final do membro. 
	A cadeia cinética provém do fato de que os princípios dos componentes de cada movimento em particular estão em relação de causa e efeito, e procedem do mesmo fenômeno, da análise de integração do córtex cerebral ao sistema locomotor. Então haverá uma associação dos segmentos ósseo-articulares colocados em movimento através das sinergias musculares. Se tomarmos como referência o membro superior, podemos afirmar que realiza movimentos de translação e rotação propriamente dita.
	
Cadeias Cinéticas Abertas - estando o segmento distal fora do contato com o solo, ou seja, está livre no ar.
Cadeias Cinéticas Fechadas - estando o segmento distal em contato com o solo, ou seja, está fixo no chão.
	2.4. Grau de Liberdade de Movimento
	É o que determina a posição de um ponto do corpo e com isto de todo o corpo em determinado instante; é então quem irá caracterizar a amplitude do movimento articular. Em mecânica, é caracterizado pelas ações e reações que se transmitem de corpo a corpo por meio devínculos; toda vez que houver qualquer restrição ao movimento do corpo, dizemos que existe um vínculo.
	O movimento do corpo se processa através de planos e em torno de eixos, que são reduzidos a três coordendadas, que se cruzarão em um ponto comum, o ponto central de contato entre as duas superfícies articulares
	entendemospor plano, uma superfície imaginária passando em determinado sentido no qual se referem diferentes direções e, eixo, uma linha reta em torno da qual o corpo executa ou se imagina executar um movimento de rotação.
Plano Sagital - sentido ântero-posterior, divide o corpo em metade direita e esquerda, possui um eixo transverso, permitindo o movimento de flexão e extensão.
Plano Transversal - sentido horizontal, divide o corpo em metade superior e inferior, possui um eixo longitudinal, permitindo o movimento de rotação.
Frontal - sentido látero-lateral, divide o corpo em metade anterior e posterior, possui um eixo sagital, permitindo o movimento de abdução e adução. 
	Cinesiologia Articular
	1. Conceito
	A cinesiologia articular foi descrita neste tópico, com intuito de aprendermos como são suas estruturas periarticulares, fisiologia, anatomia, biomecânica. É primordial que se conheca a fisiologia articular, para aplicação correta de exercícios físicos, de manutenção, reeducação e condicionamento.
	2. Estruturas Periarticulares
ossos,
articulações,
cápsulas sinoviais,
	- membranas sinoviais,
	- plicas sinoviais,
	- bursas sinoviais,
	- líquido sinovial (tipo ( e (),
meniscos,
ligamentos,
tendões,
mioentesios,
fuso muscular,
órgãos tendinosos de Golgi,
nociceptores de Ruffini,
nociceptores terminais tipo I, II, III e IV,
termoceptores de Pacini,
termoceptores de Krause.
	3. Terminologia de Localização
	3.1. Ordem de direção:
caudal (em direção aos pés),
cranial (em direção à cabeça), 
distal (em direção à periferia do corpo),
proximal (em direção ao centro do corpo),
lateral (em direção para o lado),
medial (em direção à linha mediana),
ventral (em direção ao abdome),
dorsal (em direção à coluna vertebral).
	3.2. Ordem sistemática:
anterior - posterior
direito - esquerdo
distal - proximal
dorsal - ventral
dorsal - palmar/plantar
externo - interno
inferior - superior
caudal - cranial
lateral - medial
profundo - superficial
	3.3. Movimentos:
abdução
adução
anteversão
lateroversão
retroversão
antepulsão
retropulsão
extensão
flexão
pronação 
supinação
elevação
depressão
rotação
oponência
inclinação
	4. Planos e Eixos
Eixo sagital - plano sagital
Eixo Transversal - plano frontal
Eixo vertical - plano horizontal
Fisiologia Articular
	A Fisiologia Articular é a ciência que estuda os aspectos anatomofisiológico das estruturas articulares, utilizando os conceitos de anatomia, biologia, fisiologia, biomecânica e cinesiologia.
	Assim, podemos afirmar que, a fisiologia articular é a base de todo o conhecimento e funcionamento das estruturas osteo-mio-articulares. 
	Para aplicação de exercícios em atividade física, são necessários conhecimentos com intuito de educar, fortalecer, reabilitar.
	Didaticamente, iniciaremos os estudos pelas estruturas dos membros inferiores, posteriormente, cintura pélvica, coluna vertebral, membros superiores e crânio.
	Membros Inferiores
	1. Pés
	Viladot (1987), declara que a anatomia e a biomecânica do pé está sujeita a uma variabilidade individual. Uma observação minuciosa do antepé, a partir de sua face dorsal, oferece a possibilidade de realizar uma classsificação do mesmo segundo o comprimento dos dedos, o que dará origem às chamadas fórmulas digitais.
	1.1. Fórmulas Digitais
	Sant & Mestres (1960) realizaram pesquisa sobre as características dos pés e constataram três tipos de antepé:
Egípcio:-
no qual o primeiro dedo é maior que o segundo, esta maior que o terceiro e o comprimento continua decrescendo até chegar ao quinto.
Grego:-
no qual o primeiro dedo é mais curto que o segundo, este maior que o terceiro e o comprimento continua decrescendo até chegar ao quinto.
Quadrado:-
cujo primeiro dedo é sensivelmente igual ao segundo e os restantes vão diminuindo de comprimento até chegar ao quinto.
	1.2. Anatomia Estrutural
	1.2.1. O esqueleto do antepé está formado pelos ossos:
escafóide 
cuneiforme medial
cuneiforme intermédio
cuneiforme lateral
cubóide
metatarsos
falanges
	1.2.2. Estruturas Articulares
articulação de Lisfranc (artrodial) 
articulação escafóide-cubóide (artrodial)
articulação intercuneanas (artrodial)
articulação tarsometatarsianas (artrodial)
articulação metatarsofalangeanas (condilóide)
articulação interfalangeanas (condilóide)
	1.2.3. Estruturas Ligamentares
ligamento tálus-escafóideo dorsal
ligamento tálus-escafóideo plantar
ligamento tálus-calcâneo posterior
ligamento interrósseo
ligamento glenóide
ligamento deltóide
ligamento de Chopart
ligamento calcâneo-cubóide-plantar
ligamento calcâneo-cubóideodorsal
ligamento calcâneo cubóide supero externo
	1.2.4. Estruturas Funcionais
	Os músculos dos pés (antepé e retropé) são divididos em dois grupos:
Extrínsecos	- tibial anterior
				- tibial posterior
				- fibular curto
				- fibular longo
				- fibular terceiro
				- gêmeo interno
				- gêmeo externo
				- extensor longo dos dedos
				- extensor curto dos dedos
				- extensor longo do hálux
				- extensor curto do hálux
				- solear
				- poplíteo
				- plantar
Intrínsecos	- lumbricais
				- interróssoes
				- plantares
				- pedioso
				- flexor curto plantar
				- flexor longo plantar
				- quadrado carnoso de Sylvius
				- abdutor do hálux
				- adutor do hálux
				- flexor curto do hálux
				- flexor longo do hálux
				- flexor curto dos dedos
				- flexor longo dos dedos
	1.2.5. Estruturas Neurais
nervos plantares medial
nervos plantares lateral
nervo tibial anterior
nervo fibular profundo
nervo fibular superficial
nervo safeno
	1.2.6. Estruturas Vasculares
Face dorsal	- artéria pediosa
			- artéria tarsiana
			- artéria dorsal
			- artéria interróssea dorsal
			- anastomose com plantar externa
Face plantar	- artéria plantar medial
				- artéria plantar metatarso
				- artéria plantar externa
				- artéria de Chevrier
				- artérias interrósseas plantares
				- artérias colaterais dos dedos
				- anastomose com a pediosa
	1.2.7. Movimentos Articulares
pronação
supinação
flexão dos dedos
extensão dos dedos
abdução dos dedos
adução dos dedos
	1.3. Biomecânica
	
	Um indivíduo, na posição ereta normal, estando em repouso, o peso do corpo passa da pelve para cada uma das extremidades. Através de cada fêmur e da tíbia, 50% do peso do corpo chega ao pé, onde o primeiro osso que recebe a carga é o tálus, que tem por função distribuir essa força para os pontos de apoio posterior (calcâneo) e anterior (cabeças dos metatarsos). Assim, as forças vão para o antepé e se distribuem em duas colunas:
Coluna Interna	- escafóide
				- cuneiformes
				- metatarsianos
Coluna Externa	- calcâneo
				- cubóide
				- metatarsianos
	Realmente, é muito difícil avaliar exatamente essa distribuição de forças, pois que no pé não existe posição de repouso absoluto. Assim, pequenas variações da altura do salto causam uma grande alteração na distribuição de forças.
	Segundo Padovani (1937), num indivíduo de 80 kg com pé em posição normal de repouso, ocorrem as seguintes variações:
45 kg ao calcanhar
35 kg ao antepé
	É absurdo querer falar em “estática” de forma absoluta no ser vivo, como se tratasse de um cadáver ou estátua.
	J. W. Smith (1953), afirma que a posição acha-se constituída pela soma de uma série de atitudes relativamente imóveis, separadas por intervalos de movimentos.
	Viladot (1987), expõe de maneira clássica a questão referente a distribuição de carga no antepé, baseado nos estudos realizadospor Lelièvre, Hohmann, Hauser, Du Vries:
Calcanhar, cabeças dos primeiro e quinto metatarsianos foram um tripé de apoio.
	2. Tornozelo
	A articulação tíbio-társica é do tipo trocóide e possui somente um grau de movimento (uniaxial). Essa articulação condiciona os movimentos da perna em relação ao pé . Sendo indispensável na marcha, adequando o pé as incongruências do solo irregular.
	O tornozelo é a articulação que mais sofre alterações extremamente importantes, pois no apoio unipodal, ela suporta a totalidade do peso do corpo que se encontra aumentado pela energia cinética quando o pé entra em contato com o solo numa certa velocidade da marcha, da corrida, ou de um salto. É fácil então imaginar os problemas advindos desta articulação na prática desportiva de alto nível.
	2.1. Anatomia Estrutural
	A articulação tíbio-társica é a mais importante do complexo articular do pé. Este conjunto de articulações, com a ajuda da rotação axial do joelho, realiza o equivalente de uma só articulação com três graus de movimento, que permite orientar a abóboda plantar em todas as direções para adaptá-las aos acidentes do terreno.
	2.1.1. O esqueleto de retropé é formado pelos ossos:
tíbia
fíbula
tálus
calcâneo
	2.1.2. Estruturas Articulares
articulação talo-tibial (trocóide)
articulação talo-fíbular (trocóide)
articulação talo-calcaneana (artrodial)
articulação talo-escafoidiana (artrodial)
	2.1.3. Estruturas Ligamentares
ligamento sindesmal anterior
ligamento sindesmal posterior
ligamento talo-tibial anterior medial
ligamento talo-tibial posterior medial
ligamento talo-tibial anterior lateral
ligamento talo-tibial posterior lateral
ligamento deltóide
	2.1.4. Estruturas Musculares
	Os músculos dos pés (antepé e retropé) são divididos em dois grupos: 
Extrínsecos	- tibial anterior
				- tibial posterior
				- fibular curto
				- fibular longo
				- fibular terceiro
				- poplíteo
				- plantar
				- solear
				- flexor longo do hálux
				- flexor longo dos dedos
				- extensor longo do hálux
				- extensor longo dos dedos	
Intrínsecos	- lumbricais
				- interósseos
				- plantares
				- pedioso
				- flexor curto plantar
				- flexor longo plantar
				- quadrado carnoso de Sylvius
				- flexor curto do hálux	
				- flexor curto dos dedos
				- extensor curto do hálux
				- extensor curto dos dedos
	2.1.5. Estruturas Neurais
nervo ciático poplíteo externo
nervo tibial anterior
nervo fibular
nervo safeno
	2.1.6. Estruturas Vasculares
artéria poplítea
tibial anterior
tibial posterior
fibular
plantar
	2.1.7. Movimentos Articulares
dorsiflexão
flexãoplantar
eversão 
inversão
	2.2. Biomecânica
	O complexo podálico encerra a extremidade distal dos membros inferiores, adaptando-o as necessidades da atividade de vida diária dos indivíduos, tornando-se assim, a base do alicerce humano.
	A transmissão do peso para o segmento podálico dá-se pelo tornozelo inicialmente, distribuindo para o antepé posteriormente.
	O apoio do pé ao solo condiciona toda a estática e dinâmica .
	Não há boa estática ou dinâmica sem bons apoios, sejam as deformações dos pés causa ou conseqüência da estática deficiente.
	A importância do apoio depende da forma do pé, do equilíbrio estático do corpo, da forma de superfície de apoio. Em varo apoia-se na tuberosidade externa; e em valgo apoia-se na tuberosidade interna.
	Dentro do contexto esportivo, necessitamos conhecer a biomecânica do pé para desenvolvermos o potencial pleno de nosso atletas, trabalhando as qualidades existentes e transformando as inexistentes ou ausentes, tais como, as deformidades do pés:
pé plano
pé cavo
pé talo
pé eqüino
tornozelo valgo
tornozelo varo
	Assim, após uma avaliação minuciosa do complexo podálico, iniciamos o treinamento e reeducação postural e funcional dos músculos deficitários.
 	3. Joelho
	A articulação do joelho é do tipo condilóide e possui somente dois graus de movimento (biaxial). 
	O joelho é a articulação mais complexa do corpo humano, constituída de estruturas musculares, capsulares e ligamentares interligadas que atuam de forma a manter a congruência e estabilização do joelho.
	 Inman, Ralston & Todd (1970), relatam que funcionalmente a articulação do joelho é capaz de suportar o peso corporal na posição ereta sem contração muscular. Na marcha, o joelho normal reduz o gasto energético, diminuindo as oscilações laterais e verticais do centro de gravidade do corpo.
	Com o advento das práticas desportivas houve um aumento considerável de traumas neste articulação. Dados da IKDC - International Knee Documentation Committe, relatam que 43% das lesões ocorridas no esporte acometem o joelho.
	3.1. Anatomia Estrutural
	A articulação do joelho - subdivide-se em três articulações, por demais importantes na locomoção, prática desportiva, atividades de vida diária.
	Vários pesquisadores concluíram que embora sejam distintamente diferentes, elas se interdependem na estabilização estática e dinâmica do joelho. Pois compõem-se de várias estruturas osteo-mio-articualres, que funcionam sincronicamente, proporcionando uma congruência perfeita do joelho em relação à tíbia e a patela.
	3.1.1. As estruturas ósseas que formam a articulação do joelho são:
fêmur
tíbia
fíbula
patela
	3.1.2. Estruturas Articulares:
articulação fêmoro-tibial lateral
articulação fêmoro-tibial medial
articulação fêmoro-patelar
	3.1.3. Estruturas Ligamentares:
ligamento cruzado anterior
ligamento cruzado posterior
menisco lateral
menisco medial
ligamento transverso
ligamento colateral lateral
ligamento colateral medial
ligamento poplíteo
ligamento arqueado
ligamento menisco femural (Wrisberg)
ligamento fabelo femural (Valois)
ligamento menisco patelar lateral
ligamento menisco patelar medial
	3.1.4. Estruturas Musculares:
quadríceps	- reto femural
				- vasto lateral longo
				- vasto lateral oblíquo
				- vasto medial longo
				- vasto medial oblíquo
				- vasto intermédio
				- articular do joelho
ísquiotibiais	- semimembranoso
			- semitendinoso
			- bíceps femural
panturrilha	- solear
			- gastrocnêmio
plantar
poplíteo
	3.1.5. Estruturas Neurais:
nervo ciático 
nervo femural
nervo tibial
	3.1.6. Estruturas Vasculares:
ilíaca comum
ilíaca interna
ilíaca externa
femoral
profunda da coxa
superficial de coxa
poplítea
	3.1.7. Movimento Articulares:
flexão
extensão
rotação
	3.2. Biomecânica
	A articulação do joelho é a principal estruturas dinâmica do membro inferior, pois do seu complexo estabilizador irá depender todo o segmento. 
	Nicholas (1982), realizou trabalho para determinação das estruturas estabilizadoras do joelho, e classificou-as de seguinte maneira:
CEQC - complexo estabilizador quadruplo central
ligamento cruzado anterior
ligamento cruzado posterior
ligamento transverso
ligamento patelar
menisco lateral
menisco medial.
CEQL - complexo estabilizador quadruplo lateral
ligamento colateral lateral
músculos do trato ilíotibial
ligamento oblíquo
ligamento arqueado (Hughston)
ligamento fabelofemural (Valois)
ligamento meniscofemural (Wiberg)
CEQM - complexo estabilizador quadruplo medial
ligamento colateral medial
músculos hamstrings (pata-de-ganso / jarrete)
músculo poplíteo
ligamento poplíteo
	A articulação do joelho possui dois graus de liberdade de movimento articular - flexão-extensão e rotação axial. No plano sagital ocorre os movimentos de flexão-extensão, com variação angular de 0o-120o, fatores intervenientes: massa muscular, formato articular, ângulo quadricipital. O joelho sofre influênciado quadril na biomecânica, quando o quadril está estendido, a amplitude de flexão do joelho diminui, devido à limitação e ação agonista-antagonista dos músculos quadríceps e ísquiotibiais.
	Devemos muito de nosso conhecimento sobre biomecânica do joelho à Fischer (1911), Fick (1911), Maquet (1962), Frankel, Burstein & Brooks (1971), Smith (1973), Nicholas (1982), Hughston (1984), Kapandji (1987), Wiberg (1987), Ficat (1989), Noyes & Paulos (1992).
	Estes pesquisadores constataram as alterações biomecânicas durante os movimentos de flexão-extensão na articulação do joelho. Através de estudos radiológicos, determinaram um eixo móvel, na articulação fêmoro-tibial, com distância de percurso de 3,2 cm de 0o a 90o de flexão de joelho. Isto se deve as incongruências das superfícies articulares do fêmur com a tíbia, e a disposição dos três feixes do ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior
	Por causa deste eixo móvel de movimento do joelho humano, ocorrem problemas quando se aplicam aparelhos com articulações mecânicas ao joelho, tais como, goniômetro, dinamômetro isocinético.
	Outro eixo móvel de movimento do joelho, é o ângulo quadricipital (Q), determinando um eixo móvel da articulação fêmoropatelar, com distância de curso variável durante o movimento de flexo-extensão do joelho. Isto também, se deve as incongruências das superfícies articulares do fêmur com a patela, e a alterações posturais causadas pelo ângulo Q nas alterações fisiológicas do joelho, tais como:
joelho valgo,
joelho varo,
joelho flexo, 
joelho recurvato.
	Estas alterações fisiológicas influenciam na predisposição de artropatias durante a prática desportiva de alto nível, e sobrecarga no treinamento esportivo escolar, conhecidas como: overuse, overtraining, lesão de esforço repetitivo.
	Compete ao professor de Educação Física descobrir estas disfunções e propor um treinamento adequado às necessidades de cada atleta ou aluno de acordo com as suas alterações posturais.
	4. Pelvis
	A pelvis é segmento corporal de transição entre os membros inferiores e o tronco, formada pelos ossos do quadril, coluna vertebral sacral. A pelvis recebe influência da coluna vertebral na distribuição de peso corporal sobre os membros inferiores durante a marcha e posição ortostática.
	4.1. Anatomia Estrutural
	A pelvis compõe-se de cinco articulações importantes na distribuição de peso sobre os membros inferiores; este segmento corporal é formado pelos ossos do quadril, fêmur e coluna vertebral. 
	4.1.1. As estruturas ósseas que compõem a cintura pélvica são:
íleo,
ísquio,
púbis,
fêmur,
sacro,
cóccix.
	4.1.2. Estruturas Articulares
articulação sacroíliaca,
articulação sínfise púbica,
articulação coxo femural.
	4.1.3. Estruturas Ligamentares
ligamento redondo		- feixe posterior isquiático,
					- feixe anterior pubiano,
					- feixe médio,
ligamento transverso do acetábulo,
ligamento íleo-femural	- feixe pré-trocantérico superior,
					- feixe pré-trocantérico inferior,
ligamento pubo-femural,
ligamento ísquio-femural.
	4.1.4. Estruturas Musculares
quadrado lombar,
íleo-psoas,
íleo-costal,
íleo-lombar,
transverso do abdomên,
oblíquo 		- interno,
				- externo,
reto do abdomên,
glúteo máximo,
glúteo médio,
glúteo mínimo,
piramidal,
piriforme,
gêmeo 		- superior,
			- inferior,
obturador 	- interno,
				- externo,
pectíneo,
grácil,
adutor		- curto,
			- longo,
			- magno,
sartório,
quadríceps	- vasto medial oblíquo,
				- vasto medial longo,
				- vasto lateral,
				- vasto intermédio,
				- articular do joelho,
ísquiotibiais	- semitendinoso,
				- semimembranoso,
				- bícepsfemoral,
tracto íleotibial	- tensor da fáscia lata,
				- banda íleotibial
	4.1.5. Estruturas Neurais
nervo isquiático,
nervo femoral,
nervo pubiano,
	4.1.6. Estruturas Vasculares
artéria isquiática
artéria femoral
artéria inguinal
	4.1.7. Movimentos Articulares
abdução,
adução,
flexão,
extensão,
rotação externa, 
rotação interna, 
circundação,
anteversão,
retroversão,
lateroversão,
	Na postura ereta, quando o quadril é fletido por um movimento pélvico enquanto a parte superior do corpo permanece ereta, diz-se que a inclinação da pélvis aumentou - ocorreu uma báscula anterior (anteversão) da pélvis. Quando este movimento ocorre, as espinhas ilíacas ântero-superiores passam a situar-se anteriormente à parte anterior da sínfisepúbica, enquanto que em seu alinhamento normal elas estão verticais sobre ela, ou um pouco posteriores a ela .
	O movimento oposto da pélvis é referido como báscula posterior (retroversão) da pélvis e a posição resultante como de inclinação pélvica reduzida. 
	Uma determinação da inclinação (lateroversão) pélvica em graus pode ser feita passando-se um plano oblíquo através das espinhas íliacas póstero-superiores e da porção anterior da sínifise púbica. O ângulo deste plano com a horizontal é considerado o ângulo de inclinação pélvica, proposto por Fick (1911), que considerava normal um ângulo de 50 a 60 graus para homens e um pouco maior para as mulheres.
	Uma báscula posterior da pélvis é acompanhada por uma diminuição ou até uma obliteração da curva lombar fisiológica. Esta retificação da coluna lombar é particularmente marcada no ato de sentar. Uma inclinação anterior da pélvis é acompanhada por uma aumento da curva lombar fisiológica.
	Soares Neto (1982), descreveu a pélvis como a primazia da postura, através de estudo sobre sua biomecânica, distribuição de peso para os membros inferiores.
	A escola francesa de cinesioterapia descreve a pélvis como o eixo de transição entre o tronco e membros inferiores, sendo o principal segmento responsável pela postura ereta do ser humano. A pélvis é responsável pela globalidade. 
	5. Coluna Vertebral
	A coluna vertebral é segmento corporal de sustentação do corpo, contendo dentro da cavidade torácia e abdominal, os orgãos vitais, ale, de auxiliar a sustentar o crânio e proporcionar a fixação dos segmentos distais ao seus eixo longitudinal, através das articulações rizomélicas, formada pelos ossos das cintiras escapulares e pélvica. A coluna vertebralrealiza a distribuição do peso corporal sobre os membros inferiores durante a marcha e posição ortostática.
	
	4.1. Anatomia Estrutural
	A coluna vertebral compõe-se de várias articulações importantes na sustentação e distribuição de peso sobre os membros inferiores; este segmento corporal é formado pelos ossos da coluna cervical, dorsal e lombar. 
	4.1.1. As estruturas ósseas que compõem a coluna vertebral são:
atlas,
axís,
cervical 3-7,
dorsal 1-12,
lombar 1-5,
sacral 1-5,
cóccix 1-4.
	4.1.2. Estruturas Articulares
articulação atlanto-axioidiana,
articulação atlanto-occipital,
articulação intervertebral axis-C3,
articulação intervertebral C3-C7,
articulação intervertebral T1-T12,
articulação intervertebral L1-L5,
articulação intervertebral S1-S5,
articulação intervertebral C1-C4.
	4.1.3. Estruturas Ligamentares
ligamento redondo		- feixe posterior isquiático,
					- feixe anterior pubiano,
					- feixe médio,
ligamento transverso da coluna vertebral C1-S1,
ligamento íleo-femural	- feixe pré-trocantérico superior,
					- feixe pré-trocantérico inferior,
ligamento,
ligamento.
	4.1.4. Estruturas Musculares
quadrado lombar,
íleo-psoas,
íleo-costal,
íleo-lombar,
transverso do abdomên,
oblíquo 		- interno,
				- externo,
reto do abdomên,
glúteo máximo,
glúteo médio,
glúteo mínimo,
piramidal,
piriforme,
gêmeo 		- superior,
			- inferior,
obturador 	- interno,
				- externo,
pectíneo,
grácil,
adutor		- curto,
			- longo,
			- magno,
sartório,
quadríceps	- vasto medial oblíquo,- vasto medial longo,
				- vasto lateral,
				- vasto intermédio,
				- articular do joelho,
ísquiotibiais	- semitendinoso,
				- semimembranoso,
				- bícepsfemoral,
tracto íleotibial	- tensor da fáscia lata,
				- banda íleotibial
	4.1.5. Estruturas Neurais
plexo cervical
plexo braquial
plexo lombar
nervos intercostais,
nervos interespinhais.
	4.1.6. Estruturas Vasculares
artérias intercostais
artérias interespinhais
artéria aorta abdominal
	4.1.7. Movimentos Articulares
flexão,
extensão,
rotação,
inclinação,
circundação.
	Na postura ereta, a coluna vertebral apresenta-se com várias curvaturas fisiológicas, ou seja, considerada normal, que são: lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose sacral. Quaisquer alterações que venham a acentuar estas curvaturas, podemos afirmar queestamos diante de um problema postural estático ou dinâmico, ou seja, o indivíduo é portador de uma escoliose, cifoescoliose, hiperlordose cervical ou lombar, que irá acarretar disturbios álgicos na coluna vertebral e postura incorreta. Quando este movimento ocorre, alguns sinais característicos aparecem, tais como, assimetria de triângulo de Talles, assimetrias de ombro, presença de gibosidade dorsal, ombro protuso, enquanto que em seu alinhamento normal as vértebras apresentam-se rodadas.
	Para se avaliar a coluna vertebral, podemos solicitar a inclinação, flexão, extensão e rotação da mesma. A amplitude de movimento articular, dos segmentos da coluna tem suas particularidades, sendo a coluna cervical a de maior amplitude, seguida pela lombar e por última a dorsal, em virtude da formação do arco costal, que impossibilita os grandes movimentos. 
	Benfait (1996), descreveu a coluna vertebral em conjunto com a pelvis, como a primazia da postura, através de estudo sobre sua biomecânica, distribuição de peso para os membros inferiores.
	A escola francesa de cinesioterapia descreve a coluna vertebral e a pélvis como o eixo de transição entre os membros inferiores e superiores, sendo o principal segmento responsável pela postura ereta do ser humano. A coluna vertebral e a pélvis são responsáveis pela globalidade, equilíbrio estático e dinâmico dos indivíduos..
	6. Ombro
	7. Cúbito 
	8. Punho
	9. Mão
(*) 	Além desses, há os ossos sesamóides ou supra-numerários.
�	James G. Hay & J. Gavin Reid. As bases anatômicas e mecânicas do movimento humano, 1982.
�	Philip J. Rasch & Roger K. Burke. Cinesiologia a anatomia aplicada, 1977.
(*) 	Alguns sistemas de classificação incluem as suturas e sindesmoses como fibrosas.
�	James G. Hay & J. Gavin Reid, As bases anatômicas e mecânicas do movimento humano, 1982.

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