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Função sensitiva

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Função sensitiva
Hugo Santos
Sensação
A sensação é o meio pelo qual o encéfalo recebe informação sobre o meio ambiente e sobre o corpo – capacidade de detectar, codificar e transmitir os estímulos do meio ambiente ao córtex.
Passos da sensação:
Os estímulos têm que ser detectados pelos receptores sensoriais e convertidos em potenciais de acção - transdução
Esses potenciais de ação têm que ser transportados - transmissão
Os estímulos têm que ser seleccionados, organizados e interpretados baseado nas nossas experiências e expectativas - Percepção
Hugo Santos
Receptores internos e externos
2
Hugo Santos
SENSAÇÃO
PERCEPÇÃO
REACÇÕES
Hugo Santos
Hugo Santos
Hugo Santos
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Sensação
Hugo Santos
Sensibilidade geral
Sensibilidade superficial/exteroceptiva
Sensibilidade profunda/proprioceptiva
Sensibilidade visceral
Sensibilidade superficial e profundas combinadas/Multimodal
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Sensibilidade superficial/Exteroceptiva: 
	Receptores localizados superficialmente - Exteroceptores (na pele)
sensibilidade táctil – protopática (grosseira) e epicrítica (fina/discriminativa)
sensibilidade térmica
sensibilidade álgica
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Sensibilidade profunda/proprioceptiva: 
	Receptores mais internos – propioceptores (articulações, músculos e camadas mais profundas da pele).
sensibilidade cinética/movimento (cinestesia)
sensibilidade postural/posição (artrestesia)
Sensibilidade vibratória (palestesia)
Sensibilidade à pressão profunda
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Sensibilidade visceral: 
	Receptores ainda mais internos – Viscerroceptores (nas vísceras)
Dor
compressão	
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Sensibilidade multimodal:
Estereognosia
Grafestesia
Hugo Santos
Sensibilidade geral
Somática
Somestesia
Visceral
Superficial/exteroceptiva
Profunda/proprioceptiva
Tátil
Protopática
Epicritíca
Térmica
Álgica
Cinestesia
Artrestesia
Vibratória
Pressão profunda
Álgica
Compressão
Hugo Santos
Hugo Santos
RECEPTORES
VIAS SENSORIAIS
ÁREAS SENSORIAIS CORTICAIS
SISTEMAS SENSORIAIS
RECEPTORES
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ESTÍMULO
É uma forma de energia que pode ser captada e
interpretada por um sistema sensorial específico
≠ formas de energia na natureza requerem ≠ sistemas sensoriais
Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
Hugo Santos
Os receptores sensoriais
Tipos de recetores
Transdução
Acomodação
Campo receptivo
Hugo Santos
Mecanorreceptores – deformação, compressão ou estiramento
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Os receptores sensoriais
São células ou estruturas especializadas que funcionalmente são transdutores - convertem diversos estímulos em sinais biológicos (elétricos - PA). Sejam neuronais ou células sensoriais secundárias, todos são específicos aos respectivos estímulos.
Hugo Santos
Mecanorreceptores – deformação, compressão ou estiramento
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Hugo Santos
Os receptores sensoriais
Os receptores sensoriais
Os diferentes sentidos dependem de receptores especializados que respondem a tipos específicos de estímulos (Classificação de Mountcastle):
Mecanorreceptores - Mecânicos
Quimioreceptores - Químicos
Termoreceptores – Térmicos
Fotorreceptores - Luz
Nociceptores - mecânicos, térmicos e químicos)
Hugo Santos
Mecanorreceptores – deformação, compressão ou estiramento
21
Os receptores sensoriais
Hugo Santos
Mecanorreceptores – deformação, compressão ou estiramento
22
Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
Hugo Santos
Os receptores sensoriais
Classificação dos receptores com base na sua localização (Classificação de Sherrington):
Exterorreceptores
Propriorreceptores
Viscerroceptores
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Os receptores sensoriais
Hugo Santos
Dor – 0 e 12º, cessa acima dos15
12 e 35 – frio
25 e 47 – calor
Acima dos 47 – frio e dor
25
Os receptores sensoriais
Hugo Santos
26
Hugo Santos
Hugo Santos
Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
Hugo Santos
Transdução
Respostas dos receptores sensoriais
Para a medula
Potencial receptor
Hugo Santos
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Transdução
Hugo Santos
Mecanorreceptores – deformação, compressão ou estiramento
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Capacidade do receptor sensorial em converter o estímulo em sinais eléctricos
Estímulo
Modificação físico-química da membrana/Especificidade
Mudanças na permeabilidade da membrana
Difusão de iões através da membrana
Modificação do potencial da membrana do receptor
POTENCIAL RECEPTOR
(activação)
Atinge-se o limiar de excitabilidade do potencial receptor
Descarga de P. de Acção na fibra nervosa sensorial conectada aoreceptor
Transdução
Hugo Santos
Hugo Santos
Transdução
LIMIAR
SUB-LIMIAR
SUPRA-LIMIAR
Hugo Santos
Transdução
LIMIAR
SUB-LIMIAR
SUPRA-LIMIAR
NOTA
Hugo Santos
Hugo Santos
Transdução
Código da frequência - Quanto > a intensidade do estímulo > a amplitude do potencial receptor > a frequência de PA
Hugo Santos
Transdução
Código da população - Quanto > a intensidade do estímulo > o número de receptores estimulados
Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
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Acomodação
Capacidade do receptor em codificar ou responder a um estímulo mantido/contínuo
Receptores tónicos – lentamente adaptativos, geram potenciais todo o tempo em que o estímulo é aplicado
Receptores fásicos – rapidamente adaptativos, mais sensíveis a modificações do estímulo
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Hugo Santos
Acomodação
Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
Hugo Santos
Hugo Santos
Campo receptivo
É a área de um sistema sensorial em que a presença de um estímulo causa a ativação de um determinado receptor e a transdução do estímulo por ele.
Cada receptor tem o seu campo receptivo – porém o tamanho de dos campos receptivos variam de receptor par receptor.
Área de superfície com campos receptivos pequenos tem alta densidade de inervação – portanto, maior sensibilidade discriminativa.
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Campo receptivo
Campo receptivo – discriminação espacial
Depende de vários fatores:
1 – Tamanho dos campos receptivos periféricos
2 – Quantidade de receptores por unidade de superfície – densidade de receptores
3 – Convergência na via aferente.
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Campo receptivo – discriminação espacial
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Campo receptivo – discriminação espacial
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Campo receptivo – inibição lateral
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Atributos básicos dos estímulos
 Modalidade – qual?
 Localização – local no corpo?
 Intensidade – forte ou fraco?
 Duração – Curta ou longa?
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Transmissão do impulso
Neurónio 1ª ordem
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Tipo de Fibras Nervosas
Aα
Aβ
Aδ
C
Proprioceptores do músculo esquelético
Mecanorreceptores da pele
Dor e temperatura
Dor, temperatura e prurido
Receptores
Tipo
Velocidade
70 – 120 m/seg 
30 – 70 m/seg 
12 – 30 m/seg 
0.5 - 2 m/seg 
Tipo de Fibras Nervosas
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Transmissão do impulso
Neurónio 2ª e 3ª ordem
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VIAS SENSITIVAS
Vias sensitivas
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Vias sensitivas
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Vias sensitivas
Receptor
Córtex cerebral
Tálamo
Tronco encefálico
Medula Espinal
Neurónio de 4ª ordem (cortical)
Neurónio de 3ª Ordem
Neurónio de 2ª ordem
Neurónio de 1ª ordem
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Vias sensitivas
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Cada via está implicada em modalidades diferentes de sensibilidade
Sistemas conscientes e inconscientes
58
Sistema antero-lateral/Sistema espino-talâmico
Sensibilidade táctil protopática
Dor
Temperatura
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Dor, temperatura, táctil grosseira e pressão
59
Hugo Santos
Sistema Anterolateral
Ganglio posterior
Ponte
 Lemnisco medial
Sistema
Espinotalâmico
Tálamo
Núcleo ventropostero lateral
Fibra nervosa
Medula Espinhal 
1 
3 
2 
4 
Córtex somatossensorial
Lâmina de Rexed I, II e V
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Tálamo
Bulbo raquidiano
Medula Espinhal
Córtex
Sistema antero-lateral/Sistema espino-talâmico
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Sistema Cordonal Posterior/Sistema Lemniscal Medial
Sensibilidade táctil epicrítica
Propriocepção consciente
Vibração
Hugo Santos
Táctil fina e discriminativa, propriocepção, pressão e vibração
Feixe de Goll/Gracílis– abaixo do nível torácico médio
Feixe de Burdach/Cuneiforme – acima do nível
63
Sistema Cordonal Posterior/Sistema Lemniscal Medial
Hugo Santos
Táctil fina e discriminativa, propriocepção, pressão e vibração
Feixe de Goll/Gracílis– abaixo do nível torácico médio
Feixe de Burdach/Cuneiforme – acima do nível
64
Sistema Lemniscal Medial
Córtex somatossensorial
Lemnisco medial
 Núcleos de
Goll e Burdach
FASC. GOLL E
BURDACH
Tálamo
Núcleo ventropostero lateral
Piel
Bulbo raquidiano
Ganglio posterior
1 
3 
2 
4 
Fibra nerviosa
 
Medula Espinhal 
Hugo Santos
Tálamo
Medula Espinhal
Córtex
Bulbo raquidiano
Sistema Cordonal Posterior/Sistema Lemniscal Medial
Hugo Santos
Hugo Santos
Hugo Santos
Sistema Espino-cerebeloso
Propriocepção inconsciente
Hugo Santos
Posterior – parte superior, exceptuando os membros supeiores
Anterior - inferior
69
Sensação
Áreas sensoriais do Córtex cerebral
Hugo Santos
70
Sensação
Áreas sensoriais do Córtex cerebral
Hugo Santos
71
Sensação
Áreas sensoriais do Córtex cerebral
Homúnculo Sensitivo
Hugo Santos
72

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