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Relatório de Química nalítica Qualitativa: Cátions do grupo II

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Introdução:
Os elementos magnésio, cálcio, estrôncio e bário pertencem ao grupo II A da tabela periódica apresentando configurações eletrônicas similares. Disto decorre a semelhança de suas propriedades. O magnésio é o metal que apresenta propriedades mais diferenciadas de resto do grupo, devido ao seu pequeno tamanho e por essa razão, às vezes não é classificado junto com esses elementos no procedimento de separação analítica.(1)
Propriedades dos cátions do Grupo II
Magnésio: Os compostos de magnésio são utilizados há bastante tempo, desde a antiguidade, apresentando-se na natureza em sua grande maioria na forma de cristais brancos, porém nunca ocorrendo em forma pura na natureza. Assim, apresenta-se sempre em combinação com diversos elementos, em numerosos compostos naturais, como por exemplo a magnesita (MgCO3, carbonato de magnésio) e a dolomita (carbonato duplo de cálcio e magnésio, MgCa(CO3)2) e em águas salinas naturais.(2)
 Os íons magnésio apresentam-se incolores em soluções, seus sais são de caráter iônico brancos ou incolores, a menos que esteja presente um ânion colorido. O hidróxido de magnésio é um de seus compostos menos solúveis. A alta solubilidade de muitos compostos de magnésio é atribuída ao pequeno tamanho do íon Mg2+, o que favorece a sua hidratação.(1)
Cálcio: O cálcio tem ampla utilização industrial principalmente na forma de carbonatos e fluoretos, como é comumente encontrado na natureza. Devido a sua alta reatividade o cálcio não é encontrado em forma pura devendo para uso em laboratório ser isolado por processos químicos. 
O cálcio é o elemento mais abundante dos metais alcalinos terrosos. Seus compostos menos solúveis são os carbonatos e oxalatos. Os sai de cálcio dão à chama do bico de Bünsen uma coloração vermelho-tijolo.(1)
Estrôncio: O metal possui coloração prateada, é pouco maleável, mas se oxida rapidamente na presença de oxigênio, o que torna necessário conservá-lo imerso em querosene.   é encontrado na natureza na forma de sulfatos e carbonatos, podendo ocorrer em maior quantidade em minerais como a celestite (SrSO4) e a estroncianite (SrCO3). (4)
O estrôncio como pode se esperar de sua posição na tabela periódica, possui propriedades intermediárias entre o cálcio e o bário. Seus sais dão à chama do bico de Bünsen uma coloração vermelho-carmim.(1)
Bário: altamente oxidável em contato com o ar e inflamável quando dividido. Em razão disso, seu armazenamento é realizado em hidrocarbonetos sem oxigênio.
Possui diversos isótopos, mais de 16 deles, sendo que sete podem ser encontrados na natureza. Ocorre mais comumente como sulfato (baritina, BaSO4) e carbonato (witherita, BaCO3). (5)
O Bário é o elemento mais pesado desses quatro elementos e seus íons são muito tóxicos. O cromato de bário é um dos compostos menos encontrados na análise qualitativa. Os sais de bário emprestam uma coloração verde à chama do bico de Bünsen.(1)
Todas as soluções dos íons desse grupo são incolores e seus sais apresentam caráter iônico e são brancos ou incolores, a menos que esteja presente um ânion colorido. Embora solúveis em água, os nitratos de estrôncio e bário podem ser precipitados pela adição de ácido nítrico concentrado.
Os íons dos metais alcalinos terrosos não hidrolisam significativamente em soluções e seus íons são bivalentes. Os hidróxidos de cálcio, estrôncio e bário são bases fortes.(1)
Objetivo:
	Identificar e separar os cátions do grupo II: Mg2+, Ca2+, Sr2+ e Ba2+.
Materiais e Reagentes:
Bico de Bunsen
Haste de Platina
Pipeta de Pasteur
Tubos de ensaio
Água Destilada
Banho Maria digital
Centrífuga
Nitrato de Magnésio 0,2M
Hidróxido de Sódio 4M
Cloreto de Amônio 2M e 6M
Hidróxido de Amônio 6M
Acido Clorídrico 6M 
Carbonato de Amônio 1,5M
Acido Acético 6M
Fosfato Básico de Sódio 3M
Nitrato de Cálcio 0,2M
Nitrato de Estrôncio 0,2M
Nitrato de Bário 0,2M
Oxalato de Amônio 0,3M
Acetato de Sódio 3M
Dicromato de Potássio 0,5M
Sulfato de Amônio 2,5M
1. Reações dos íons Magnésio, Mg2+
1.1. Reação com Base Forte
Adicionou-se em um tubo de ensaio 5 gotas de uma solução de nitrato de magnésio 0,2M e 2 gotas de hidróxido de sódio 4M até o meio ficar alcalino. Observou-se e logo após adicionou-se 14 gotas de cloreto de amônio.
1.2. Reação com Hidróxido de Amônio
Pegou-se três tubos de ensaio:
Tubo 2: Adicionou-se 5 gotas de solução de nitrato de magnésio 0,2M e 6 gotas de hidróxido de amônio.
Tubo 1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de magnésio 0,2M, 5 gotas de solução de cloreto de amônio 2M e a seguir 6 gotas de hidróxido de amônio 6M até o meio tornar-se alcalino.
Tubo 3: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de magnésio 0,2M, 3 gotas de acido clorídrico 6M e 6 gotas de hidróxidos de amônio.
1.3. Reação com carbonato de Amônio
Pegou-se 2 tubos de ensaio:
Tubo 1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de magnésio 0,2M e 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Aqueceu-se o tubo sem deixar ferver e deixou-se em repouso. Adicionou-se 8 gotas de àcido acético 6M.
Tubo 2: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de magnésio 0,2M e 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Aqueceu-se o tubo sem deixar ferver e deixou-se em repouso. Adicionou-se 8 gotas de solução de cloreto de amônio 2M.
1.4. Reação com Fosfato Básico de Sódio
Adicionou-se em um tubo de ensaio 2 gotas de uma solução de nitrato de magnésio 0,2M, 10 gotas de água destilada, 2 gotas de acido clorídrico 6M, 3 gotas de fosfato básico de sódio 3M e por ultimo adicionou-se lentamente, 8 gotas de hidróxido de amônio 6M, para o meio tornar-se alcalino.
2. Reações dos íons Cálcio, Estrôncio e Bário (Ca2+, Sr2+ e Ba2+)
2.1. Reação com Carbonato de Amônio
2.1.1. Íon Cálcio
Para o íon cálcio utilizou-se 2 tubos de ensaio:
Tubo 1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de acido acético 6M.
Tubo 2: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de cloreto de amônio 6M.
2.1.2. Íon Estrôncio
Tubo 1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de acido acético 6M.
Tubo 2: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de cloreto de amônio 6M.
2.1.3. Íon Bário
Tubo 1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de bário 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de acido acético 6M.
Tubo 2: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de bário 0,2M, 3 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se e aqueceu-se o tubo em banho-maria e deixou-se em repouso. Adicionou-se 3 gotas de cloreto de amônio 6M.
2.2. Reação com Oxalato de Amônio
Utilizou-se 3 tubos de ensaio:
Tubo1: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de oxalato de amônio 0,3M. Aqueceu-se o tubo em banho-maria.
Tubo2: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de oxalato de amônio 0,3M. Aqueceu-se o tubo em banho-maria. 
Tubo3: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de bário 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de oxalato de amônio 0,3M. Aqueceu-se o tubo em banho-maria. 
Observou-se em quais tubos formou-se precipitado.
2.3. Reação com Dicromato de Potássio
Utilizou-se 3 tubos de ensaio:
Tubo1: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 3 gotas de acido acético 6M, 3 gotas de acetato de sódio 3M e 2 gotas de dicromato de potássio 0,5M.
Tubo2: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 3 gotas de acido acético 6M, 3 gotas de acetato de sódio 3M e2 gotas de dicromato de potássio 0,5M.
Tubo3: Adicionou-se 5 gotas de nitrato de bário 0,2M, 3 gotas de acido acético 6M, 3 gotas de acetato de sódio 3M e 2 gotas de dicromato de potássio 0,5M.
Observou-se em qual tubo formou-se precipitado.
2.4. Reação com Sulfato de Amônio
2.4.1. Utilizou-se 3 tubos de ensaio:
Tubo1: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Tubo2: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Tubo3: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de bário 0,2M, 5 gotas de ácido acético 6M e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Observou-se em qual tubo houve precipitado.
2.4.2. Utilizou-se 3 tubos de ensaio:
Tubo1: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de cálcio 0,2M, 5 gotas de hidróxido de amônio 6M para o meio ficar alcalino e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Tubo2: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de estrôncio 0,2M, 5 gotas de hidróxido de amônio 6M para o meio ficar alcalino e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Tubo3: Adicionou-se 3 gotas de nitrato de bário 0,2M, 5 gotas de hidróxido de amônio 6M para o meio ficar alcalino e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Aqueceu-se em banho-maria.
Observou-se em qual tubo houve precipitado.
2.5. Prova de chama
2.5.1. Mergulhou-se a haste de platina em acido clorídrico e em seguida em um recipiente contendo o íon Cálcio. Colocou-se a haste na chama do bico de Bunsen e observou-se a coloração da chama.
2.5.2. Mergulhou-se a haste de platina em acido clorídrico e em seguida em um recipiente contendo o íon Estrôncio. Colocou-se a haste na chama do bico de Bunsen e observou-se a coloração da chama.
2.5.3. Mergulhou-se a haste de platina em acido clorídrico e em seguida em um recipiente contendo o íon Bário. Colocou-se a haste na chama do bico de Bunsen e observou-se a coloração da chama.
3. Separação do íon magnésio, cálcio, estrôncio e bário.
Misturou-se em um único tubo de ensaio 10 gotas de: nitrato de magnésio, nitrato de cálcio, nitrato de estrôncio e nitrato de bário 0,2. Adicionou-se a seguir 5 gotas de acido clorídrico 6M e 8 gotas de hidróxido de amônio 6M (para o meio ficar básico) lentamente e com agitação. Aqueceu-se a solução em banho-maria e adicionou-se logo após 15 gotas de solução de carbonato de amônio 1,5M. Agitou-se o tubo e aqueceu-se em banho-maria até ferver cerca de 5 minutos. Deixou-se o precipitado em repouso. Testou-se se a precipitação foi quantitativa juntando-se 18 gotas de carbonato de amônio 1,5M ao liquido sobrenadante. Agitou-se a solução para homogeneizar. Levou-se o tubo a centrífuga por cerca de 4 minutos e separou-se o sobrenadante do precipitado por decantação, com o auxilio de uma pipeta de Pasteur, e transferiu-se o sobrenadante para outro tubo de ensaio. Ao líquido sobrenadante adicionou-se 5 gotas de fosfato de sódio 3M. Após isso adicionou-se algumas gotas de hidróxido de sódio 4M.
Pegou-se o tubo contendo o precipitado que foi separado do sobrenadante e lavou-se o precipitado com água quente e levou-se a centrífuga por cerca de 4 minutos. Desprezou-se o sobrenadante. Adicionou-se 25 gotas acido acético 6M até a dissolução do precipitado. Após isso, adicionou-se 5 gotas de acetato de sódio 3M e 10 gotas de dicromato de potássio 0,2M. Agitou-se a solução e a aqueceu em banho-maria. Levou-se a mistura à centrífuga e após 4 minuto retirou-se está da centrífuga. Separou-se por decantação o sobrenadante do precipitado com o auxilio de uma pipeta de Pasteur, e transferiu-se o sobrenadante para outro tudo de ensaio. Pegou-se o tubo contendo o precipitado e lavou-se o precipitado com água destilada. Colocou-se o tubo na centrífuga por 4 minutos e após isto deixou-se o tubo em repouso. Desprezou-se o sobrenadante. Pegou-se o tubo contendo o sobrenadante e adicionou-se 3 gotas de hidróxido de amônio 6M e 10 gotas de sulfato de amônio 2,5M. Agitou-se e aqueceu-se em banho-maria até a ebulição. Deixou-se em repouso o precipitado formado e testou-se se a precipitação foi quantitativa adicionando-se mais uma gota de sulfato de amônio 2,5M ao sobrenadante. Agitou-se e aqueceu-se o tubo até a ebulição e deixou-se em repouso. Pegou-se o tubo de ensaio e levou-se a centrífuga por alguns minutos. Separou-se por decantação com o auxilio da pipeta de Pasteur o liquido sobrenadante do precipitado e o transferiu para outro tubo. Ao tubo contendo o precipitado, lavou-se com água quente. 
Ao líquido sobrenadante contido no outro tubo, adicionou-se 3 gotas de oxalato de amônio 0,25M, agitou-se o tubo e logo após deixou-se em repouso por 2 minutos. Lavou-se o precipitado formado com água destilada. 
Resultados e Discussões:
1. Reações dos íons Magnésio, Mg2+
1.1. Reação com Base Forte
Observou-se a formação de um precipitado branco gelatinoso. Ao adicionar 14 gotas de cloreto de amônio pode-se observar a dissolução do precipitado. Essa dissolução confirma a presença do íon Magnésio que estava na forma de hidróxido de magnésio
A reação dos íons magnésio com base forte é descrita pela seguinte equação:
Mg2+ + 2OH- ↔ Mg(OH)2 (s)
Este precipitado dissolve-se na presença de sais de amônio. O sal utilizado foi o cloreto de amônio.
A adição do cloreto de amônio aumentou a concentração de íon NH4+ e ocasionou o deslocamento do equilíbrio da dissociação da amônia no sentido da formação de amônia não dissociada:
NH3 + H2O <> NH4+ + OH-
O deslocamento do equilíbrio diminuiu a concentração de íons OH- a um valor total, e o produto de solubilidade do Mg(OH)2 não foi mais atingido. Devido a isso houve a dissolução completa do precipitado.
1.2. Reação com Hidróxido de Amônio
No tubo 2formou-se um precipitado branco gelatinoso ao adicionar 3 gotas de hidróxido de amônio. Esse precipitado é o hidróxido de magnésio (Mg(OH)2).
A equação da precipitação do hidróxido de magnésio é:
Mg2+ + 2OH- ↔ Mg(OH)2(s)
Já no tubo1 e no tubo 3 não formou-se precipitado pelo mesmo motivo do item 1.1. 
O aumento da concentração de íon NH4+ ocasionou o deslocamento do equilíbrio da dissociação da amônia no sentido da formação de amônia não dissociada:
NH3 + H2O <> NH4+ + OH-
O deslocamento do equilíbrio diminuiu a concentração de íons OH- a um valor total.
1.3. Reação com carbonato de Amônio
	Tanto no tubo 1 quanto no tubo 2 formou-se um precipitado branco gelatinoso após a adição de carbonato de amônio. O íon magnésio reagiu com a solução de carbonato de amônio, e deu origem a um sal básico (precipitado), quando se aqueceu a solução. Esse processo é descrito pela equação:
5MG2+ + 5CO3 2- 6H2O ↔ 4Mh(OH)2.5H2O(s) + CO2
O tubo 1, que foi tratado com ácido acético, pode-se observar a dissolução do precipitado. Essa dissolução foi devido a diminuição da concentração dos íons carbonato pela reação com o íon hidrogênio, escrita abaixo:
CO3 2- + H+ <> HCO3 – (1)
HCO3 – +H+ <> H2CO3 equi CO2 + H2O (2)
Nota-se através das equações acima que o aumento da concentração de H+ deslocou os equilíbrios para a direita, o que diminuiu a concentração de CO32-.
Já no tubo 2 também houve a dissolução quando acrescentou-se gotas de cloreto de amônio. Essa dissolução foi devida a diminuição da concentração dos íons carbonato, de acordo com a equação abaixo:
CO3 2- + NH4+ <> HCO3 - + NH3
1.4. Reação com Fosfato Básico de Sódio
Quando adicionou-s fosfato básico de sódio a solução contendo o íon magnésio tamponada com hidróxido de amônio e cloreto de amônio, houve a formação de um precipitado branco cristalino de MgNH6POO4.6H2O de acordo com as equações
HPO4 2- + OH- >< H2O + PO4 3- (1)
Mg 2+ + NH4+ + PO4 3- 6H2O >< MgNH6POO4.6H2O (s) (2)
A solução foi alcalinizada com hidróxido de amônio para que a precipitaçãofosse completa. Isso pode ser entendido facilmente pelas equações 1 e 2. Já a adição de cloreto de amônio foi preciso, pois além de ajudar na precipitação ela foi necessária para impedir a formação de um precipitado branco e floculento de fosfato acido de magnésio. A adição de cloreto de amônio impediu a formação de hidróxido de magnésio. 
2. Reações dos íons Cálcio, Estrôncio e Bário (Ca2+, Sr2+ e Ba2+)
2.1. Reação com Carbonato de Amônio
Houve precipitação de um sólido branco em todos os tubos 1 e 2 (2.1.1., 2.1.2. e 2.1.3.) quando foi adicionado carbonato de amônio. O sólido branco formado foi de CaCO3, SrCO3 e BaCO3 respectivamente. Ao aquecer o precipitado tornou-se gradativamente cristalino. As Equações de precipitação dos íon Ca2+, Sr2+ e Ba2+ respectivamente, como carbonatos de cálcio, estrôncio e bário é:
Ca2+ + CO3 2- <> CaCO3(s)
Sr2+ + CO3 2- <> SrCO3(s)
Ba2+ + CO3 2- <> BaCO3(s)
Os tubos 1 (2.1.1., 2.1.2. e 2.1.3.), que foram tratados após a precipitação com acido acético, HAc, o equilíbrio das equações: 
 MCo3(s) >< M2+ + CO3 2- (1) (M= Ca, Sr e Ba)
CO3 2- + H+ <> HCO3 - (2)
HCO3 - + H+ <> H2CO3 <> H2O + CO2(3) 
Foram deslocados para a direita, dissolvendo o precipitado.
Já nos tubos 2 (2.1.1., 2.1.2. e 2.1.3.), não houve dissolução do precipitado na presença de cloreto de amônio.
Na presença de íon amônio, houve uma diminuição da concentração de CO3 2-, mas que ainda foi suficiente para atingir o produto de solubilidade destes carbonatos (Kso da ordem 10^-9).
2.2. Reação com Oxalato de Amônio
Nos 3 tubos houve a formação de um precipitado branco após o aquecimento destes. No tubo 1 formou ais precipitado do que no tubo 2, e o tubo 2 formou mais precipitado que o tubo 3.
Soluções neutras de oxalato de amônio ou de sódio formam precipitados com os íons dos metais alcalinos terrosos.
Os oxalatos dissolvem-se em soluções de ácidos fortes,devido a formação de íons HC2O4-, descrito pela equação abaixo:
MC2O4(s) <> M2+ + C2O4 2 - (M=Ca, Sr e Ba)
C2O4 2 - + H+ <> HC2O4- 
Um ácido fraco, tal como o ácido acético não é suficiente para deslocar o equilíbrio e dissolver o precipitado no caso do cálcio. 
A solubilidade dos oxalatos aumenta da ordem Ca2+, Sr2+ e Ba2+. 
2.3. Reação com Dicromato de Potássio
Formou-se precipitado amarelo apenas no tubo 3 contendo o íon Ba2+. Esse precipitado é o cromato de bário, descrito pela equação:
CrO7 2- + H2O <> 2CrO4 2- + 2H+ (1)
Ba2+ + CrO4 2- >< BaCrO4 (s) (2)
No tubo 1 e 2 não houve precipitação apenas por causa das condições em que foram realizados os experimentos.
Em soluções neutras, a reação de precipitação d bário com o dicromato não seria completa, porque o acido forte seria formado, como resultado da própria reação de precipitação, como pode ser vista na equação abaixo que é a soma de (1)e(2):
Cr2O7 2- + 2Ba 2+ + H2o <> 2BaCrO4 + 2H+ (3)
A precipitação do bário foi total devido à presença de acetato de sódio a solução, que reagiu com o íon H+ resultante da precipitação. Então deslocou-se a reação no sentido da formação de ácido acético, mantendo a concentração de H+ baixa.
2.4. Reação com Sulfato de Amônio
2.4.1. 
Houve precipitação no tubo 1, 2 e 3. Os íons Ca2+, Sr2+ e Ba2+ na presença de solução de ácido acético e sulfato de amônio, podem formar precipitados de sulfatos de metais:
M2+ + SO4 2- <> MSO4(s) (M= Ca, Sr e Ba) 
Só precipitou após o aquecimento.
2.4.2. Formou-se precipitado apenas no tubo 2 e 3 contendo os íons estrôncio e bário, e no tubo 1 contendo cálcio não formou. No tubo 1 contendo cálcio não teve precipitação, devido a essa reação de precipitação ocorrer mas de forma muito lenta.
2.5. Prova de chama
2.5.1. Na chama do bico de Bunsen o íon cálcio tonou a chama vermelho-tijolo.
2.5.2. Na chama do bico de Bunsen o íon estrôncio tonou a chama vermelho-carmim.
2.5.3 Na chama do bico de Bunsen o íon bário tonou a chama verde-amarelado.
3. Separação do íon magnésio, cálcio, estrôncio e bário.
A principio, todos os cátions do grupo III estudados estavam no tubo de ensaio. Quando adicionou-se HCl, NH4OH e carbonato de amônio houve a formação de um precipitado. Conclui-se que o precipitado contém os íons cálcio, estrôncio e bário, pois o íon magnésio na presença de uma base forte (HCl), se dissolve quando acrescenta sal de amônio. O líquido sobrenadante então continha íons magnésio e foi confirmada com a adição de fosfato básico de sódio. Como a solução estava alcalinizada, o íon magnésio precipitou-se na forma de MgNH4PO4.6H2O.
Já o precipitado que foi lavado com água e dissolvido com acido acético, ao adicionar dicromato de potássio e acetato de sódio, apenas o bário forma precipitado na forma de BaCrO4. O íon estrôncio e cálcio não se precipitam a essas condições. Após separar o precipitado do sobrenadante, confirmou-se a presença do íon bário com algumas gotas de acido clorídrico, pois o cromato de bário se dissolve com ácido forte. O líquido sobrenadante continha íons Cálcio e Estrôncio. O íon cálcio não precipita em sulfato de amônio e hidróxido de amônio, por isso adicionou-se os dois. Com isso o íon estrôncio precipitou-se na forma de sulfato de estrôncio.
O líquido sobrenadante continha o íon cálcio. Com a adição do oxalato de amônio confirmou-se a presença do íon cálcio, pois precipitou-se o CaC2O4. 
Usou-se a centrifuga todas as vezes antes de decantar devido a esta facilitar muito no processo de decantação. Ao girar rapidamente o precipitado fica visivelmente separado do sobrenadante.
Conclusão:
Conclui-se então que mesmo que os cátions do grupo III contenha um reagente de grupo, cada íon tem sua particularidade, e estas são fundamentais na hora da separação. Ao final de todo o processo os cátions do grupo II foram identificados com sucesso
Bibliografia:
http://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/cations_do_grupo_ii.htm(1)
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/magnesio/(2)
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/calcio/(3)
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/estroncio.htm(4)
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/bario/(5)

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