RELATORIO SISTEMA SENSORIAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUI 
CURSO: FISIOTERAPIA / Série: 3º PERÍODO
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA.
 PROFª: MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS
RELATÓRIO 
SISTEMA SENSORIAL
ACADÊMICAS:
DÉBORA THALIA RODRIGUES CARVALHO
FABIELE ALVES FERREIRA
TERESINA/PI
ABRIL/20
SÚMARIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................ 2
OBJETIVOS...................................................................................................... 3
RESULTADOS.................................................................................................. 4
DISCUSSÃO..................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ....................................................................................................6
REFERÊCIAS................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO: 
Os sentidos somáticos são mecanismos nervosos que coletam informações sensoriais, a partir do corpo. Esses sentidos deferem dos sentidos especiais, que compreende especificamente, a visão, a audição, o olfato, a gustação e o equilíbrio.
Os sentidos somáticos podem ser classificados em três diferentes tipos fisiológicos: (1) os sentidos mecanorreceptivos, que incluem as sensações estimuladas por deslocamento mecânico de alguns tecidos corporais. (2) os sentidos termorreceptivos que detectam calor e frio. (3) o sentido da dor, que é ativado por qualquer fator capaz de levar a lesão tecidual.
No entanto nosso organismo recebe constantemente um número infinito de estímulos (ou sensações) sendo que interpretamos somente os necessários. Os estímulos (sensações) recebidos são iguais para todos, o que muda é a percepção.
OBJETIVO
Estudar e discutir os receptores periféricos e suas propriedades, como eles se comportam mediante os estímulos aplicados e os mecanismos básicos pelos quais esses receptores transformam os estímulos sensoriais em sinais nervosos.
MATERIAL E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Termômetro
Cronômetro
Tubos de ensaio
Carimbo
Compasso
Bacias
Água liquida quente e fria
Béqueres
MÉTODOS
- Colocaram-se duas bacias de água, uma com 50ºC e a outra com 10°C. Então foi colocado o dedo indicador durante 15 segundos, esperou um pouco e depois introduziu-se a mão inteira durante 15 segundos. Após esse procedimento em uma mãos fez-se o mesmo na outra mãos apenas invertendo, colocando primeiramente a mão inteira e depois o dedo indicador.
- Colocou-se simultaneamente uma das mãos em água a 50°C e a outra mão em água a 10°C durante 2 segundos. Depois disso colocaram-se as duas mãos juntas ao mesmo tempo na água a 33°C.
- Aplicou-se sobre a fonte um tubo de ensaio com gelo durante 15 segundos, depois durante um minuto. Repetiu-se o procedimento, porem utilizando o tubo de ensaio com água a 50°C. Dessa forma testou-se o tempo de persistência das sensações de frio e calor após a retirada dos tubos utilizando os dois intervalos de tempos.
- Foram colocados dois béqueres com água quente (temperatura superior a 60°C). Encostou-se um Becker nos lábios e o outro se induziu um dedo. Concluindo-se em qual das duas regiões foi mais difícil de resistir a temperatura.
- Foram escritos com o dedo na testa de um colega de olhos fechados as letras b, d, p e q, aleatoriamente, escritas em minúsculo, para que depois o colega pudesse dizer qual foi cada letra identificada por ele.
- O teste consistiu em carimbar o colega com um carimbo quadriculado no dorso da mão, na lateral do dedo indicador, na parte ventral do antebraço, na face e nas costas, sempre do mesmo lado do corpo. Cada quadrinho do carimbo correspondia a 0,5X0, 5cm, sendo a distancia de um quadrinho para o outro de 0,5cm, entre dois quadrinhos, 1,0cm,entre três quadrinhos, 1,5cm e assim por diante. Depois, usando um compasso, espetou-se levemente um voluntario de olhos fechados, com as pontas do compasso, ao mesmo tempo, visando que as duas pontas do compasso tocou o voluntario ao mesmo tempo. Perguntou-se então se ele sentiu um dos pontos, repetindo o procedimento nas diferentes regiões do corpo, com aberturas diferentes do compasso. Então foi anotada, a distância mínima em que o colega percebeu claramente dois pontos estimulados.
RESULTADOS
Na primeira experiência constatou-se a sensação térmica foi menos confortável a induzir a mão tanto na água a 50ºC, quanto na água de 10ºC, ou seja, a sensação térmica foi maior do que induzir o dedo. 
 
Na segunda experiência, ao colocar a mão também na água a 50ºC obteve-se uma sensação de calor, enquanto ao colocar a mão na água a 10ºC obteve-se uma sensação de frio. Porém quando ambas as mãos foram colocadas no recipiente com água à temperatura ambiente, na mão que antes estava na água a 50ºC houve uma sensação de frio, enquanto que na água a 10ºC houve uma sensação de calor.
Na terceira experiência realizada, para determinados indivíduos, foi observado o tempo de persistência da sensação de frio após a retirada de ensaio ocorrendo o mesmo com a água a 50ºC:
Tabela 1:
EXPERIÊNCIA COM GELO TRITURADO:
	ALUNOS
	REAÇÃO APÓS 15 se
	REAÇÃO APÓS 1min
	ALUNO A
	Tempo de Persistência Durante 1min: 17 seg
	Tempo de Persistência Durante 1 min: 20 seg
	ALUNO B
	Tempo de Persistência
Durante 1 min: 27 seg 
	Tempo de Persistência Durante 2 min: 50 seg
Tabela 2:
EXPERIÊNCIA COM ÁGUA A 50ºC: 
	ALUNOS
	REAÇÃO APÓS 15 se
	REAÇÃO APÓS 1 min
	ALUNO A
	Tempo de Persistência Durante 32 seg
	Tempo de Persistência Durante 37 seg
	ALUNO B
	Tempo de Persistência Durante 40 seg
	Tempo de Persistência Durante 14 seg
No quarto teste verificou-se que foi mais difícil resistir à temperatura nos lábios, quando foi feita a colocação do bécker com água quente nessas duas partes do corpo. 
Neste teste observaram-se que as letras escrita na testa dos indivíduos com os olhos fechados eles identificaram algumas diferentes: 
Tabela 3:
	ALUNO 
	LETRA ESCRITA
	LETRA INDENTIFICADA
	
ALUNO A
	b
d
p
q
	b
q
d
p
	
ALUNO B
	b
d
p
q
	d
b
q
p
Distância mínima em que se perceberam claramente dois pontos estimulados: 
Tabela 4:
	
	ALUNO A
	ALUNO B
	INDICADOR
	3 cm
	1 cm
	DORSO DA MÃO
	2 cm
	2 cm
	FACE
	4 cm
	3 cm
	COSTAS
	4 cm
	cm
DISCUSSÃO:
Na primeira experiência o fato dos alunos sentirem mais a sensação térmica no dorso da mão do que no dedo em ambas as temperaturas ocorreram porque a mão possui uma área de superfície maior do que o dedo, pois contém um maior número de termorreceptores. E quando a pele é aquecida acima de 36ºC ou mais os receptores de calor deixam de atuar. 
Desse modo fica evidente que os sentidos térmicos respondem acentuadamente a alterações da temperatura, isso significa portanto, que, quando a temperatura da pele estiver caindo ativamente, a pessoa sente mais frio do que quando a temperatura permanece fria, no mesmo nível. É o que acontece ao retirar a mão da água gelada e logo em seguida colocou-se a mão na água em temperatura ambiente. Ao contrário, se a temperatura estiver subindo ativamente, a pessoa sente mais calor do que sentiria á mesma temperatura, se ela fosse constante. Foi caso da segunda experiência. 
No caso da terceira experiência, que se colocou um tubo com gelo na testa dos alunos, percebeu-se que houve uma demora em passar a sensação, já na da água à 50ºC o tempo de persistência foi mais curta. Isso acontece porque as adaptações dos receptores é uma característica dos receptores sensoriais que se adaptam parcialmente ou completamente a quaisquer estímulos constantes após um determinado período de tempo. E quandose tem um estímulo constante o receptor responde inicialmente com alta frequência de estímulos, após este evento tal frequência automaticamente começa diminuir até parar. Então desta forma, entende-se o que acontece quando retiramos um estímulo térmico de determinada região do corpo. Essas sensações térmicas (quente e frio) pode persistir mais depois da permanência de um minuto de estímulo sobre a face devido a um maior tempo de exposição ao estímulo. 
No quarto teste, sabemos que muitas pessoas tem mais resistência nos lábios a sensações de temperaturas quentes. Isso se deve ao fato de que os termorreceptores encontrados na pele já se adaptaram ao constante estímulo de calor provocado por reações como tomar café ou comer comidas quentes. Mas no caso da experiência realizada os dois indivíduos foram mais difíceis resistir à temperatura nos lábios. 
O teste de escrita na testa é um tipo de exame médico neurológico, onde a falha pode indicar lesões no lobo parietal do cérebro. Mas nas experiências como foi caso da sexta, os erros de interpretações podem ter justificativas, como: devido ao indivíduo testado interpretar a letra escrita como se ela tivesse de frente para ele, quando na verdade estava	 de costas. Outra possível causa de falha pode ter sido por uma letra mal escrita pelo examinador, sendo difícil de entendê-las. 	
Com o teste de descriminação de pontos, foi possível observar que quanto mais distal, mais precisos são os resultados. Nas áreas mais distais, cada neurônio, é responsável por uma região menor, o que facilita a diferenciação de pontos mesmo sendo muito próximos. Nessa experiência, constatou-se que os voluntários pudessem dizer de forma mais precisa, rápida e discriminativa o número de estímulos apresentados nas pontas dos dedos, enquanto que nas demais regiões testadas a percepção de tato é grosseira. 					 
CONCLUSÃO: 
O que se pode concluir sobre o Sistema Sensorial é que a experiência sensorial pode causar uma reação imediata, ou sua memória pode ser armazenada no cérebro por minutos, semanas ou até anos, vindo posteriormente auxiliar na emissão de respostas dos mesmos estímulos, e que as atividades do sistema nervoso é iniciada também pela experiência sensorial da qual emana receptores sensoriais, quer sejam visuais, auditivos, táteis ou de outros tipos de receptores. O Sistema Sensorial nos mostra que qualquer observação de comportamento merece uma postura cautelosa na busca de quais estímulos estão moldando um determinado comportamento. 							 Além disso, conclui-se que o nosso corpo é dividido em partes mais e menos sensíveis, cada parte do organismo respondendo de maneira diferente a cada estímulo. 
REFERÊNCIAS: 
MARTINS, M.C.C. Roteiro de aulas práticas de Fisiologia. 
CONSTAZO, LINDA S. Fisiologia 2ª- edição Rio de Janeiro-Elsevier, 2004.
GUYTON, HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica, 11º edição, Rio de Janeiro: Elsevier 2002.