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VULCANISMO

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS ANÁPOLIS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
HENRIQUE SANTILLO 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
VULCANISMO 
 
 
 
 
 
JHENIFER RENNER LUZ SANTANA 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS, GO 
2015 
 
2 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS ANÁPOLIS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
HENRIQUE SANTILLO 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
VULCANISMO 
 
 
Pesquisa sobre Vulcanismo como 
complemento do conteúdo de Geologia da 
Universidade Estadual de Goiás-Campus 
Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Henrique Santillo, sob a orientação pelo 
professor D.r Pedro Oliveira Paulo, como 
requisito para a obtenção de nota na matéria. 
 
 
JHENIFER RENNER LUZ SANTANA 
 
 
 
ANÁPOLIS, GO 
2015 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 O QUE É VULCÃO .................................................................................................. 7 
 Figura 1 ............................................................................................................ 7 
3 VULCANOLOGIA .................................................................................................... 8 
 Figura 2 ............................................................................................................ 8 
4 MORFOLOGIA DO VULCÃO .................................................................................. 9 
 4.1 Cratera ........................................................................................................ 9 
 4.2 Cone ........................................................................................................... 9 
 4.3 Chaminé ..................................................................................................... 9 
 4.4 Câmara Magmática .................................................................................... 9 
 Figura 3 ............................................................................................................ 9 
5 TIPOS DE VULCÃO .............................................................................................. 10 
5.1 Vulcão escudo .......................................................................................... 10 
 Figura 4 .......................................................................................................... 10 
5.2 Cones de escórias .................................................................................... 10 
 Figura 5 .......................................................................................................... 11 
5.3 Estratovulcões .......................................................................................... 11 
 Figura 6 ........................................................................................................... 11 
5.4 Caldeiras ressurgentes ............................................................................. 11 
 Figura 7 .......................................................................................................... 12 
5.5 Vulcões submarinos .................................................................................. 12 
 Figura 8 .......................................................................................................... 12 
6 TIPOS DE ATIVIDADE VULCANICA .................................................................... 13 
Figura 9 .......................................................................................................... 13 
6.1 Efusiva ...................................................................................................... 13 
6.2 Explosiva .................................................................................................. 13 
 
4 
 
6.3 Mista ......................................................................................................... 13 
7 O MAGMA À SUPERFÍCIE .................................................................................... 14 
7.1 Lava encordoada ...................................................................................... 14 
 Figura 10 ........................................................................................................ 14 
7.2 Lava escoriácea ....................................................................................... 14 
 Figura 11 ........................................................................................................ 14 
7.3 Lava almofada .......................................................................................... 15 
 Figura 12 ......................................................................................................... 15 
8 FRAGMENTOS VULCANICOS ............................................................................. 16 
9 VULCÕES E TECTÔNICAS .................................................................................. 17 
 Figura 13 ........................................................................................................ 17 
9.1 Vulcanismo de Subducção ....................................................................... 17 
9.2 Vulcanismo de vale de rifte ....................................................................... 17 
9.3 Vulcanismo de intraplaca .......................................................................... 17 
9.4 Formação de ilhas vulcânicas ................................................................... 18 
 Figura 14 ........................................................................................................ 18 
10 PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE VULCÕES NO MUNDO .................................... 19 
10.1 Sidoarjo Mud, Indonésia ........................................................................ 19 
 Figura 15 ........................................................................................................ 19 
10. 2Eyjafjallajökull, Islândia .................................................................................... 19 
 Figura 16 ......................................................................................................... 20 
10.3 Mount St. Helens, USA .......................................................................... 20 
 Figura 17 ........................................................................................................ 20 
10.4 Montanhas Soufrière, Montserrat ........................................................... 21 
 Figura 18 ........................................................................................................ 21 
10.5 Tavuvur e Vulcan, Papua Nova Guiné ................................................... 21 
 Figura 19 ........................................................................................................ 21 
 
5 
 
10.6 Eldfelll, Islândia .................................................................................................. 22 
Figura 20 ........................................................................................................ 22 
10.7 Kuchinoerabu, Japão ............................................................................. 22 
 Figura 21 ......................................................................................................... 22 
11 CONSEQUÊNCIAS DO VULCANISMO .............................................................. 23 
11.1 Beneficios ............................................................................................... 23 
 Figura 22 ........................................................................................................23 
 Figura 23 ........................................................................................................ 24 
11.2 Maléficios ................................................................................................ 24 
 Figura 24 ........................................................................................................ 24 
12 COMO PREVER UMA ATIVADE VULCANICA ................................................... 25 
 Figura 25 ........................................................................................................ 25 
13 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 26 
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
Os vulcões são aberturas no solo, através das quais emergem à superfície 
rochas quentes em fusão e gases. Grande parte da crosta terrestre e muitas das 
montanhas resultam dos vulcões. Os vulcões são terríveis indicativos de grande calor 
e pressão existentes nas camadas mais profundas da Terra, isto é, das forças 
turbulentas que aí se agitam. 
Manifestam-se nos pontos onde a crosta se encontra mais fraca, especialmente 
onde duas placas (secções da crosta terrestre) se encontram ou se separam. Aí, a 
pressão pode forçar a rocha fundida e outras substâncias do manto a emergir à 
superfície da Terra. 
Quando há erupções vulcânicas, é ejetada a rocha em fusão, chamada magma, 
que se forma a grandes profundidades. O magma pode explodir no ar em fragmentos, 
que vão desde poeira fina e quente, até grandes pedras chamadas bombas 
vulcânicas, ou poderá derramar-se sob a forma de torrentes de lava (HOJE, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2 O QUE É VULCÃO? 
É uma abertura na crosta terrestre, de formato montanhoso, por onde saem 
magma, cinzas, gases e poeira. Esta estrutura geológica tem complexidade variável 
que depende do tipo de vulcanismo, se mais ou menos explosivo. É formada 
geralmente, a partir do encontro entre placas tectônicas (ROTHE, 2015). 
 
 
Figura 1 Partes do Vulcão 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3 VULCANOLOGIA 
A Vulcanologia é o estudo que surgiu a partir do século XIX sobre a origem e 
ascensão da lava, das erupções à superfície e dos edifícios vulcânicos presentes e 
passados. Um dos principais objetivos aplicados da Vulcanologia é a previsão das 
erupções e dos seus efeitos, para preparação de planos de emergência e, sempre 
que possível, aviso das populações da possibilidade de erupções. 
Alguns processos vulcânicos constituem um perigo natural enorme, enquanto 
outros são altamente benéficos para a sociedade. Os vulcões e as suas erupções, 
contudo, são meramente a expressão à superfície de processos magmáticos que se 
iniciam em profundidade na Terra. Assim, o estudo do vulcanismo, é inevitavelmente 
interdisciplinar, altamente ligado à Geofísica, a outros ramos da Geologia tais como 
a Petrologia e a Geoquímica (DICIONÁRIO,2015). 
O vulcanismo, de acordo com os fenómenos observados, pode ser classificado 
como primário ou secundário: 
Vulcanismo primário: Este tipo de vulcanismo está associado aos vulcões, quando 
estes se formam e/ou entram em atividade, com a ocorrência de erupções vulcânicas 
(MARQUES, 2013). 
Vulcanismo secundário: O vulcanismo secundário corresponde a manifestações 
vulcânicas atenuadas e de menor importância (como por exemplo a emissão de 
gases, água quente e vapor de água) e a formação de caldeiras de lama quente. São 
exemplos de manifestações de vulcanismo secundário as fumarolas, as sulfataras, os 
gêiseres e as nascentes termais (MARQUES, 2013). 
 
Figura 2 Vulcanologia 
9 
 
4 MORFOLOGIA DO VULCÃO 
 
4.1 Cratera 
Abertura do cone vulcânico que permite a comunicação entre o interior e o exterior 
da Terra. É pela cratera que são expelidos os materiais produzidos durante a 
erupção. 
 
4.2 Cone 
Elevação típica, normalmente de forma cónica, que resulta da acumulação de 
materiais expelidos durante a erupção. 
 
4.3 Chaminé 
Canal através do qual o magma atinge a superfície terrestre. 
 
4.4 Câmara magmática 
Zona do interior da Terra onde o magma está contido (MARQUES, 2013). 
 
Figura 3 Morfologia do vulcão 
10 
 
5 TIPOS DE VUCÕES 
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é 
expelido, o que afeta diretamente a forma do vulcão. Se o magma expelido contém 
uma elevada porcentagem em sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou 
"ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa e por isso solidifica rapidamente. 
Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava 
facilmente obstruir a chaminé vulcânica. Quando o magma é relativamente pobre 
em sílica (conteúdo inferior a 52%) é chamado de máfico ou "básico" e causa 
erupções de lavas muito fluidas capazes de escorrer por longas distâncias 
(DOMINGOS, 2006). 
 
5.1 Vulcão-escudo 
Vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem 
uma montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões 
são geralmente muito quentes e fluídas, o que contribui para ocorrerem escoadas 
longas. 
 
Figura 4 Vulcão islandês Grímsvotn 
 
5.2 Cones de escórias 
É o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são relativamente 
pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-se 
11 
 
pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou 
intermediárias. 
 
Figura 5 Vulcão no Pico Gaspar 
 
5.3 Estratovulcões 
Também são chamados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com 
longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume 
e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e 
produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser 
pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais do cone, 
reconstrução e mudanças da localização das condutas. 
12 
 
 
Figura 6 Vulcão no Monti Pinatubo na ilha Luzon 
5.4 Caldeiras ressurgentes 
São as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que variam entre 
15 e 100 km². Caldeiras ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma 
massa elevada central. 
 
Figura 7 Vulcão Vallese Yellowstone nos Estados Unidos 
5.5 Vulcões submarinos 
São aqueles localizados abaixo da água. São bastante comuns em certos fundos 
oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação 
de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. 
13 
 
 
Figura 8 Vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores. 
6 TIPOS DE ATIVIDADE VULCÂNICA 
 
Figura 9 Classificação das atividades vulcânicas 
 
6.1 Efusiva 
 Magmas básicos; 
 Emissão lenta de lavas; 
 Deslocam-se a grandes distâncias; 
 Grande fluidez; 
 As características do magma permitem a libertação tranquila dos gases. 
14 
 
 
6.2 Explosiva 
 Magma ácido e viscoso; 
 As lavas fluem muito lentamente; 
 Solidifica perto da chaminé ou perto desta; 
 Devido à sua viscosidade, tem dificuldade em libertar os gases; 
 Adquirindo muita tensão provocando explosões muito violentas; 
 Projeção de matérias; 
 As explosões podem provocar a destruição parcial ou total do aparelho 
vulcânico. 
 
6.3 Mista 
 Explosões violentas; 
 Emissão lentade lava. 
 
7 O MAGMA À SUPERFÍCIE 
 
7.1 Lava encordoada 
Quando a superfície externa da lava é relativamente lisa, mas contorcida em 
pregas ou dobras lembrando cordas. 
 
Figura 10 Lava encordoada 
 
7.2 Lava escoriácea 
15 
 
A superfície externa da lava rompe-se durante o arrefecimento, tornando-se 
extremamente rugosa, irregular e formada por fragmentos porosos. 
 
Figura 11 Lava escoriácea 
7.3 Lava em almofada 
Formam-se nas erupções subaquáticas marinhas. A lava solidifica em contato 
com a água adquirindo um aspecto característico em forma de massas 
arredondadas revestidas por uma película de vidro vulcânico devido ao rápido 
arrefecimento. 
 
Figura 12 Lava almofada 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 FRAGMENTOS VULCÂNICOS 
São vários os materiais que são libertados durantes as erupções vulcânicas, 
apresentando-se em diferentes estados como sólido (piroclastos), líquido (lava) e 
gasoso. 
Piroclastos: os materiais sólidos que constituem o magma podem ser de 3 tipos, 
de acordo com as suas dimensões – bombas e blocos, de diâmetro superior a 50 mm; 
lapilli ou bagacina, de diâmetro entre 2 e 50 mm; cinzas e poeiras, de diâmetro inferior 
a 2 mm. 
Pedra-pomes: são fragmentos de aspecto vesicular, com paredes muito finas, 
apresentando uma densidade inferior à da água, tendo origem em lavas muito ricas 
em sílica; são arrancados das paredes da chaminé, têm a designação de ejetólitos 
(MARQUES, 2013). 
 Lava: constitui a parte líquida e viscosa, corresponde ao magma de gaseificado. 
Esta pode apresentar diferentes constituições, de acordo com a sua natureza – ácida, 
quando o teor em SiO2 é superior a 70% e a quantidade em gases é também elevada 
(lava muito viscosa), intermédia, quando o teor em SiO2 varia entre 50 a 70%, e básica 
quando o teor em SiO2 varia entre 45 a 50% e a quantidade em gases é baixa (lava 
pouco viscosa). 
Gases: os gases libertados durante as erupções vulcânicas podem o dióxido 
de carbono, o dióxido de enxofre, o vapor de água e outros gases (MARQUES, 2013). 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 VULCÕES E TECTÔNICAS 
 
Figura 13 A – Vulcanismo intraplaca continental, B – Vulcanismo intraplaca oceânica, 
C – Vulcanismo de vale de rifte, D – Vulcanismo de subducção. 
 
9.1 Vulcanismo de subducção 
O vulcanismo de subducção ocorre em zonas de convergência de placas 
tectónicas. Representa cerca de 80% dos vulcões ativos. Neste tipo de limites ocorre 
a formação de arcos vulcânicos ao longo do limite convergente. A lava é viscosa a 
intermédia, as erupções são do tipo explosivo e misto. Exemplo: arco de ilhas 
vulcânicas como a Indonésia e Filipinas (MARQUES, 2013). 
18 
 
 
9.2 Vulcanismo de vale de rifte 
O vulcanismo de vale de rifte (limites divergentes) é intenso e calmo, com erupções 
não explosivas (tipo efusivo ou misto). A lava é do tipo básica, fluida e escoa 
facilmente devido ao baixo teor em materiais voláteis. Representa cerca de 15% dos 
vulcões ativos. Exemplo: Dorsal ou crista média-oceânica e Rifte Valley Africano 
(MARQUES,2013). 
 
9.3 Vulcanismo intraplaca 
Os pontos quentes correspondem a locais à superfície terrestre por onde o magma 
proveniente do manto ascende. Podem ser vulcões isolados ou grupos de vulcões, 
com posição fixa no manto. Estes podem localizar-se: nos bordos divergentes, 
próximos de riftes e em zonas continentais (MARQUES,2013). 
A existência de pontos quentes permite explicar a existência de ilhas no interior de 
placas oceânicas e a existência de vulcões isolados em continentes. O vulcanismo 
intraplaca origina erupções não explosivas (tipo efusivo ou misto), e representa cerca 
de 5% dos vulcões ativos. 
Os pontos quentes ou “hot spots” são estacionários, formam cordilheiras 
submarinas e ilhas por atividade vulcânica. São usados para saber a velocidade da 
placa (datação radio métrica) (MARQUES,2013). 
 
9.4 Formação de ilhas vulcânicas 
A formação de ilhas vulcânicas a partir de pontos quentes envolve vários passos: 
 
 
 
 
 
19 
 
Figura 14 Formação de Ilhas. 
1.Emissão de lava através de um ponto quente. 
2.Deslocação da placa litosfera, arrastando consigo o vulcão formado, que se 
extingue. No local deixado “vago” pelo vulcão forma-se uma nova ilha sobre o ponto 
quente. 
3.A placa litosfera movimenta-se novamente, arrastando consigo o vulcão formado. 
4.Com o movimento sucessivo da placa litosfera, obtém-se um cordão de ilhas, sendo 
as ilhas que se encontram mais afastadas do ponto quente as mais antigas porque se 
formaram 1º (MARQUES,2013). 
 
 
 
 
10 PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE VULCÕES NO MUNDO 
Apesar da tecnologia para prevenir e monitorar emissões de gases e 
explosões, erupções entraram para a história por sua grandeza, destruição ou mesmo 
pelos transtornos que provocaram na vida de milhões de pessoas. Cientistas estimam 
que existam mais de 550 vulcões ativos na terra (TERRA, 2013). 
A distribuição dos vulcões a superfície do Globo não é uniforme. Como se pode 
observar no mapa, há zonas de grande atividade, que contrastam com outras onde, 
na atualidade, não há manifestações vulcânicas (HOJE, 2011). 
 
10.1 Sidoarjo Mud, Indonésia 
Durante uma perfuração de exploração de gás em 2006, explodiu e criou um 
vulcão de lama ao lado do poço. Desde então, aproximadamente 88.000 pés cúbicos 
de lama tóxica são expelidos diariamente. Isso é suficiente para encher uma dúzia de 
piscinas olímpicas. A lama obstruiu a estrada e acabou com fazendas e negócios em 
uma área do tamanho de Londres. 10.000 pessoas ficaram desabrigadas e mais 
50.000 sofreram problemas de saúde. (Foto: Reuters) 
20 
 
 
Figura 15 Sidoarjo Mud – Indonésia 2006. 
 
10.2 Eyjafjallajökull, Islândia 
No início, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull em 2010, na Islândia, não pareceu 
algo preocupante. As cinzas do vulcão se espalharam rapidamente em direção ao 
leste, interrompendo o tráfego aéreo pela Europa. (Foto: Reuters) 
 
Figura 16 Eyjafjallajokull – Islândia, 2010. 
 
21 
 
10.3 Mount St. Helens, USA 
Uma série de terremotos que durou dois meses enfraqueceu a encosta norte do 
Monte St. Helens no Estado de Washington. Outro terremoto em 18 de maio de 1980 
fez com que toda a costa norte deslizasse. Uma mistura quente de lava e rocha foi em 
direção ao Lago Spirit. A nuvem cinza subiu 80.000 pés alcançando 11 estados. 
Centenas de quilômetros foram reduzidas a terreno baldio, 57 pessoas e milhares de 
animais foram mortos. (Foto: Reuters) 
 
Figura 17 Monte St. Helens - USA, 1980. 
10.4 Montanhas Soufrière, Montserrat 
Após anos de inatividade, o vulcão entrou em erupção em 1995 e não parou mais. 
As erupções deixaram mais da metade da ilha e a capital inabitáveis. 
Aproximadamente dois terços da população deixaram a ilha quando se espalhou a 
notícia de que poderia explodir. A erupção mais devastadora até agora ocorreu em 
2008, sem quaisquer acontecimentos ou indícios precursores. (Foto: Reuters) 
22 
 
 
Figura 18 Montanhas Soufrière - Montserrat, 1995. 
 
10.5 Tavuvur e Vulcan, Papua Nova Guiné 
A cidade de Rabaul é construída sobre uma caldeira inundada perto dos vulcões 
gêmeos Tavuvur e Vulcan. Em setembro de 1994, erupção destruiu o aeroporto e 
cobriu a maioria da cidade com cinza. (Foto: Reuters) 
 
Figura 19 Tavuvur e Vulcan - Papua Nova Guiné, 1994. 
10.6 Eldfelll, Islândia 
A erupção de Eldfell ocorrida em janeiro de 1973, começou sem alerta, a cinza 
vulcânica cobriu a maioria do território o fluxo de lava foi refrigerado com o 
bombeamento da água do marsobre ele. Quando a erupção terminou, a ilha tinha 
crescido aproximadamente 10%. (Foto: U.S. Geological Survey) 
23 
 
 
Figura 20 Eldfelll - Islândia, 1973. 
 
10.7 Kuchinoerabu, Japão 
A erupção do vulcão Shindake ocorrida Maio de 2015, não provocou vítimas ou 
danos materiais significativos. Os moradores abandonaram a ilha de Kuchinoerabu a 
bordo de barcos fretados pela Guarda Costeira e pela prefeitura local. (Foto: Kyodo / 
via Reuters) 
 
Figura 21 Kuchinoerabu - Japão, 2015. 
11 CONSEQUÊNCIAS DO VULCANISMO 
Os vulcões podem evidentemente causar o caos e a destruição, mas, uma vez que 
podem provocar a destruição de infraestruturas, devido à emissão de lava, cinzas e 
piroclastos. Por outro lado, têm beneficiado a humanidade se bem aproveitados. 
24 
 
 
11.1 Benéficios 
 
 Devido desintegração física dos vulcões, e o consequente contato das rochas 
vulcânicas (cuja composição química é rica em minerais e água) com os solos, 
tornou-os mais férteis; 
 Clima mais agradável devido à proximidade de uma fonte de calor; 
 Produção de energia elétrica, aquecimento de casas, piscinas, estufas, 
indústrias (energia geotérmica); 
 Fins medicinais (fontes termais e cinzas vulcânicas); 
 Exploração de minérios. A maior parte dos minerais metálicos, como o cobre, 
o ouro, a prata, o chumbo e o zinco, estão associados com magmas 
encontradas perto de vulcões extintos. O magma incandescente nem sempre 
atinge a superfície, pode arrefecer lentamente debaixo do vulcão formando 
uma enorme variedade de rochas cristalinas às quais chamamos rochas 
plutónicas ou graníticas; 
 Exploração turística pois não há dúvida de que os vulcões podem representar 
um polo de interesse turístico, acarretando, neste caso, a fixação humana; 
 Fins industriais onde os materiais vulcânicos são usados na construção de 
edifícios ou estradas, nomeadamente transformados para o efeito de abrasivos 
e agentes de limpeza e o material bruto é usado para fins químicos e industriais. 
 
Figura 22 Águas termais e Uso medicinal de fragmentos vulcânicos. 
 
25 
 
Figura 23 Contato de rochas vulcânicas deixaram os solos Férteis e Exploração de 
minérios. 
 
11.2 Maléficios 
 
 A sismicidade associada aos eventos vulcânicos; 
 O grau de violência das erupções; 
 Nuvens ardentes; 
 Poluição atmosférica e chuvas ácidas; 
 Velocidade e percursos das escoadas lávicas; 
 Degelo inesperado de glaciares e neves perpétuas; 
 Tsunamis; 
 Destruição de infraestruturas; 
 Mortes de seres vivos. 
 
 
Figura 24 Pessoas soterradas e conservadas pela lava vulcânica e Destruição de 
infraestrutura e de plantações. 
 
 
 
12 COMO PREVER UMA ATIVIDADE VULCÂNICA 
Apesar da dificuldade em prever a ocorrência de uma erupção vulcânica, existem 
alguns procedimentos que podem minimizar as suas consequências. 
Neste sentido, deve ser feita a monitorização do vulcão através da instalação 
desismógrafos, que vão registar o aumento da atividade sísmica, muitas vezes 
associada às fases que antecedem a atividade vulcânica. 
26 
 
Podem ocorrer também, fraturas que permitam a saída de lava, abalos sísmicos, 
intensificação de vulcanismo secundário, aumento da temperatura das águas e do 
solo nas proximidades do vulcão, e também, a liberação de gases. 
É então fundamental a consciencialização das populações para que não se 
instalem em zonas de risco, bem como, a elaboração de mapas de risco vulcânico 
(LNEG, 2010). 
 
 
Figura 25 Monitoramento da atividade Vulcânica. 
 
 
13 CONCLUSÃO 
Com este trabalho podemos compreender melhor como os vulcões funcionam, 
qual a estrutura do vulcão, como entram em atividade, o que pode-se aproveitar deles, 
quais são as consequências da atividade dele e como pode ser feito o monitoramento 
da atividade dos vulcões. Desse modo, vemos como o trabalho dos vulcanólogos é 
muito importante para a sociedade. 
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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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<http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/dossiers/planeta_terra/vulcanismo>. 
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