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1 TECNOLOGIA FARMACÊUTICA IITECNOLOGIA FARMACÊUTICA IITECNOLOGIA FARMACÊUTICA IITECNOLOGIA FARMACÊUTICA II Prof. Ms. João Ronaldo N. Ferreira Centro de Ciências da Saúde Curso de Farmácia PÓS Preparação farmacêutica obtida através da mistura de substâncias químicas finamente divididas na forma seca. PÓS PÓS (Forma Farmacêutica) ≠ matérias- primas na forma de PÓ PÓS Podem ser constituídos de: • Apenas matérias primas secas • Matérias primas secas com pequenas porções de líquidos misturados de maneira uniforme. D PÓS Uso dos pós: • Interno • Externo PÓS Uso dos pós: •Interno 2 PÓS Uso dos pós: •Externo PÓS Uso dos pós: •Externo PÓS Problemas comuns na utilização dos pós: • Gosto dos medicamentos • Aderência na pele e anexos • Dificuldade de proteção • Custos de fabricação de doses uniformes PÓS Uma boa formulação deve ter: • Uniformidade de mistura •Uniformidade de tamanho de partículas Celulose Microcristalina PÓS Determinação do Tamanho das partículas �Tamisação �Microscopia �Sedimentação (Pipeta de Andreasen) �Rastreio de corrente (Contadores Coulter e HIAC) PÓS Classificação do tamanho das partículas conforme Farm. Brasileira IV Ed. 1988. • Pó grosso: passam totalm. Tamis 1,70mm/máx 40 % Tamis 355 µm. • Pó moder. grosso: passam totalm. Tamis 710 µm /máx 40 % Tamis 250 µm. • Pó semi-fino: passam totalm. Tamis 355 µm /máx 40 % Tamis 180 µm. • Pó fino: passam totalm. Tamis 180 µm. • Pó finíssimo: passam totalm. Tamis 120 µm. 3 PÓS PÓS Influência do tamanho das partículas: • Velocidade de dissolução • Suspensibilidade • Distribuição uniforme • Absorção PÓS Redução do tamanho das partículas Em pequena escala: Moagem ou trituração • Gral de vidro (superfície lisa) • Gral de porcelana (superfície áspera) Levigação • Em gral ou placas com auxilio de um agente de levigação (ex. óleo mineral, propienoglicol) Em grande escala: • Moinhos PÓS Moinhos: PÓS Mistura dos pós: • Espatulação • Trituração ou moagem • Mistura em tambores • Leito fluidizado PÓS Mistura dos pós: • Diluição geométrica ou fracionada 1 g PA + 1 g EX + 2 g EXC + 4 g EXC + 8 g EXC Em casos de fármacos com alta potência 4 PÓS Embalagens para pós: • Saches • Envelopes • Frascos pefurados • Estojos (maquiagens) Nas formas fracionadas ou a granel GRÂNULOS Grânulos são aglomerados de partículas menores (pó). Em geral de forma irregular com comportamento de partículas maiores. GRÂNULOS GRÂNULOS Modo de preparo: Em geral são preparados através da umidificação do pó ou mistura de pós, passando a massa umedecida por uma malha para que forme grânulos de tamanhos desejados. Estes grânulos são posteriormente secados em estufa ou temperatura ambiente, até umidade desejada. GRÂNULOS Modo de preparo: Eventualmente os grânulos são revirados para uniformizar e acelerar a secagem. Este processo também pode ser chamado de GRANULAÇÃO À ÚMIDO. GRÂNULOS a) Granulação à umido Processos gerais: 1) Pesagem 2) Mistura dos pós 3) Adição do aglutinante 4) Granulação com padronização do tamanho do granulado (Tamização) 5) Secagem 6) Mistura com demais componentes 7) Embalagem 5 GRÂNULOS Dá-se o nome de GRANULAÇÃO À SECO, quando um pó um mistura de pós são compactados e posteriormente passados em malha para a formação e padronização dos grânulos. GRÂNULOS b) Granulação à seco: Processos gerais: 1) Pesagem 2) Mistura dos pós 3) Compactaçao 4) Granulação com padronização do tamanho do granulado (Tamização) 5) Mistura com demais componentes 6) Embalagem PROPRIEDADES DOS GRANULADOS 1) Determinação da umidade: � Estufa � Balança � Karl Fischer 2) Granulometria: � Tamisação 3) Determinação da porosidade: � Densidade relativa (picnômetro) � Densidade aparente (proveta) 4) Determinação da resistência dos granulados: � Agitação 5) Ensaios de homogeinização do granulado � Teor de pontos distintos Vantagens dos grânulos: • Melhor fluidez do que alguns pós • Utilizados na fabricação de comprimidos • Maior estabilidade física e química devido a sua área superficial ser menor do que a dos pós • É menor a probabilidade de compactar ou aglomerar em repouso • Grânulos são preferidos para a preparação de soluções • Úteis para fármacos instáveis em solução, como pós para suspensão SAIS GRÂNULADOS EFERVESCENTES São grânulos de partículas grandes que formam uma mistura seca e que contém em sua formulação bicarbonato de sódio, ácido cítrico ou ácido tartárico. Quando adicionados na água os ácidos e bases reagem para formar a liberação de dióxido de carbono, resultando em efervescência. SAIS GRÂNULADOS EFERVESCENTES Propriedades dos grânulos efervescêntes: • A formação de solução carbonatada mascara o gosto indesejado de alguns princípios ativos. • Os grânulos por apresentarem partículas maiores que a dos pós, favorece a diminuição da efervescência, reduzindo os riscos de transbordamento. 6 REFERÊNCIAS ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN Jr, L.V. Formas farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. 6.ed. São Paulo: Editora Premier, 2007. (344-361).