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Manual_Resgate_2009_9_edicao_1_resposta

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Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual do 
Socorro Básico 
de Emergência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
9ª Edição Revisada 
2009 
 
© Felipe José Aidar Martins 
R. Oswaldo Cruz, 520 – Nova Suíça – Belo Horizonte 
Minas Gerais – Brasil – Cep 30480-480 
 
fjaidar@gmail.com 
 
Revisão 
© Juliguel Marcondes Maranho 
Av Comendador A. Garcia 3144, Bl B Apt 104 – Minas Gerais 
Uberlândia – Minas Gerais - Cep 38402-288 
 
juliguel@yahoo.com.br
 
 
 
Revisão de Anatomia 
Professora e Enfermeira 
Maria Aparecida Grossi Quintão Aquino 
 
Revisão Geral 
Gerson Ferreira de Oliveira 
Centro de Treinamento de Socorrista 
gersonredcross@ig.com.br 
gersoncruzvermelha@yahoo.com.br 
 
Capa e Diagramação 
Carla Clark –(31) 3272-6436 
carlaclarkc@hotmail.com 
 
Ilustrações 
Reginaldo Aparecido Mesquita 
 
 
 
Reservado todos os direitos. 
Proibida duplicação ou reprodução desta obra, ou de suas partes, sob quaisquer 
formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia ou outros) 
sem o consentimento expresso por escrito do autor ou editora. 
 
 
 
“O sofrimento e a dor não tem cor ou raça, dói em todos, homens, animais, e até os vegetais 
ressentem”. 
Autor Desconhecido 
 
“O grande problema do senhor é tirar tudo de um nada qualquer: e depois ser criticado por 
qualquer um, que nem com todos do mundo, faria um simples quase”. 
Hélio Ribeiro 
 
 
 
 
POR ESTE MOTIVO CRIAMOS O 
RESGATE 
MINAS GERAIS 
CORPO DE BOMBEIROS 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
3 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
História da Cruz Vermelha 
 
No dia 24 de junho de 1859 chegava ao fim uma sangrenta batalha, em 
Solferino, no Norte da Itália. Vencidos, jaziam soldados austríacos, misturados 
com companheiros gravemente feridos e outros soldados em sangue. A dor e o 
abandono espalhavam-se pelas ruas e praças. 
 
Um jovem suíço, Henry Dunant, passara a noite na cidade. A visão do 
horrível amanhecer levou-o a organizar socorros. 
 
Reuniu um grupo de pessoas que, com poucos recursos disponíveis, 
organizaram o socorro das vítimas. 
 
Tudo faziam para aliviar o sofrimento dos feridos. O jovem lançava a 
semente da Cruz Vermelha! 
 
Dunant, num emocionante depoimento, escreveu o livro “Uma 
Recordação de Solferino”. O mundo impressionou-se com a crueldade do 
abandono das vítimas de guerra. Admirou a coragem do apelo do jovem: 
preparar socorristas voluntários, abnegados, para atuarem mesmo nos campos 
de guerra, aliviando o sofrimento humano, de quem quer que fosse - com 
absoluta neutralidade. 
 
Quatro cidadãos de Genebra uniram-se ao jovem, constituindo o Comitê 
Internacional de Socorro aos Feridos, mais tarde denominado Comitê 
Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Respondendo ao apelo desse grupo, 
representantes de 16 países encontraram-se em Genebra, em outubro de 
1863, onde foi redigida a carta de fundação da Cruz Vermelha. Mas era preciso 
que os Estados reconhecessem a fundação; que não considerassem os 
voluntários socorristas como adversários, que lhes dessem espaço e mesmo 
proteção... O governo suíço apoiou o projeto humanitário do Comitê 
Internacional, convocando uma reunião em agosto de 1864. Aprovaram um 
documento, definindo o campo de atuação da Cruz Vermelha: a I Convenção 
de Genebra. A Cruz Vermelha sobre a bandeira branca foi definida como 
símbolo do movimento. Pouco a pouco, fundaram-se Sociedades Nacionais de 
Cruz Vermelha, em diversos países. No Brasil, a primeira fundação aconteceu 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
em 08 de dezembro de 1908, na então capital federal, a cidade do Rio de 
Janeiro. 
 
A instituição da Cruz Vermelha em Minas Gerais surgiu poucos anos 
depois, em 1914, incorporando-se ao conjunto de outras fundações estaduais 
que foram se organizando no país. 
 
A Cruz Vermelha em Minas Gerais marca sua presença humanitária com 
a sua Escola de Enfermagem, seus programas de ação junto ao menor e, 
especialmente, suas atividades na formação de socorristas. 
 
O funcionamento do seu Centro de Treinamento de Socorrismo, com o 
programa contínuo dos Cursos de Socorro e Resgate, atende a membros das 
instituições de segurança do Estado, nas áreas militar e civil; a profissionais 
que atuam na prevenção de acidentes ou em situações de risco e a seus 
voluntários. É o mais forte testemunho da fidelidade ao ideal que deu origem à 
Cruz Vermelha e da força humanitária com que é vivido em nosso Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
História do Resgate 
 
A assistência e o transporte de pessoas constituem uma preocupação da 
raça humana já há muitos séculos. Um dos exemplos que podemos citar a 
esse respeito é por sinal bastante conhecido por nós que é a “Parábola do Bom 
Samaritano”, do Novo Testamento, onde o Fariseu ferido é atendido e 
transportado até um abrigo por um viajante caridoso, natural da região da 
Samária. 
 
De maneira mais concreta, já na Idade Média, nos chega a primeira 
descrição de uma carruagem para transporte de feridos e enfermos, construída 
pelos Anglo-Saxões, por volta de 900 D.C. Já os Normandos utilizaram liteiras 
conduzidas por homens ou animais, destinada ao transporte de doentes, isto 
ocorrido nos idos do ano de 1100 D.C. Em 1300 D.C. os ingleses já usavam 
pesadas carruagens para socorrer pacientes. 
 
A idéia de socorrer acidentados ao mesmo tempo em que provia à vítima 
cuidados iniciais com a finalidade de manter-lhe a vida até chegar a um 
hospital com maiores recursos, foi de um jovem francês, estudante de 
Medicina, que viveu na época da Revolução Francesa, e adquiriu experiências 
tratando de pessoas feridas por ocasião das agitações populares que 
eclodiram naquela época, por volta do ano de 1795. O nome deste jovem era 
Dominique Jean Larrey. Nos próximos 100 anos que se seguiram pouco houve 
de avanço, sendo relatado algo na Guerra Civil Americana, e na 1º Guerra 
Mundial através de voluntários. 
 
Um avanço maior e definitivo em termos de doutrina veio acontecer 
somente na Guerra da Coréia, através do transporte de feridos de guerra com 
o uso de helicópteros e posteriormente na Guerra do Vietnã, onde se 
conseguiu uma rapidez maior no atendimento, sendo conseguido o recorde de 
16 min da frente de batalha até a sala de cirurgia do hospital. Porém verificou-
se que isto não era por si só suficiente para reduzir o número de mortes e 
sequelas. Com isto foi utilizado pessoal não Médico treinado em Atendimento 
Pré-Hospitalar a Emergências e com isso se conseguiu uma diminuição em 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
50% no número de morte e de 70% no número de sequelas. Com o término da 
guerra o pessoal empregado durante aquele conflito foi empenhado na 
“GUERRA DAS RUAS” onde o número de mortes por ano superava e ainda 
hoje supera em muito o número de mortos em toda a guerra do Vietnã. Com 
isto o pessoal treinado não Médico, foi aproveitado e em 1973 foi criado 
legalmente o Emergency Medical Service (EMS). Sistema similar, utilizando 
também pessoal não médico treinado é hoje utilizado em 10 dos mais 
desenvolvidos países da atualidade com ótimos resultados. 
 
No Brasil 
 
No Brasil o sistema de atendimento Pré-Hospitalar, iniciou-se em 1981 no 
Distrito Federal, logo depois foi iniciado no Rio de Janeiro (1986) e Paraná 
(1989). No ano de 1990 entrou em funcionamento o Sistema Resgate de São 
Paulo e mais recentemente em 1994, o Sistema de Resgate do Município de 
Belo Horizonte - MG. 
Em MinasGerais o treinamento do pessoal vem sendo feito desde 1992, 
onde as técnicas e procedimentos de Atendimento já vinham sendo feito pelo 
Corpo de Bombeiros da PMMG, desde esta época, onde os treinamentos foram 
iniciados pelo então Ten. Felipe Aidar e mais tarde foi ajudado pelo Sgt. Cleber 
e depois pelo Sgt. Cortezão e Cap. Teixeira. Tal treinamento culminou com a 
implantação do Sistema de Atendimento Pré-Hospitalar as Emergências de 
Belo Horizonte, Sistema Resgate em 23 de Dezembro de 1994. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Índice 
 
Glossário 09
Noções de Anatomia e Fisiologia 10
01. Sistema Esquelético 11
02. Sistema Muscular 14
03. Sistema Nervoso 14
04. Sistema Respiratório 15
05. Sistema Digestório 16
06. Sistema Circulatório 17
07. Sistema Urinário 19
08. Sistema Genital 20
09. Sistema Endócrino 21
10. Sistema Sensorial 21
11. Sistema Tegumentar 21
Noções de Enfermagem 22
Avaliação da Vítima 23
Obstrução Respiratória 44
Parada Respiratória 47
Parada Cardiorrespiratória 48
Afogamento 54
Queimadura 63
Choque Elétrico 65
Emergência Clínica 67
Animais Peçonhentos 70
Ferimentos e Hemorragias 78
Fraturas 82
Estado de Choque 86
Parto de Emergência 88
Bibliografia 90
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Glossário 
 
Anafilático Reação violenta do organismo por certas substâncias 
Apêndice Xifóide Alongado e cartilaginoso em forma de espada 
Apnéia Suspensão da respiração 
AVDN Alerta Verbais Dolorosas Não responde 
Avulsão Membro decepado, arrancado 
Bradicardia Redução do batimento cardíaco 
Bradispnéia Respiração lenta 
Cadiogênico Falha no bombeamento do sangue 
Cefaléia Dor de cabeça 
Cianose Coloração azulada, rocheada 
Crepitação Estalos 
DEA Desfibrilador Externo Automático 
Derme Abaixo da pele 
Dispnéia Dificuldade na respiração 
Empalado Objeto cravado 
Epiderme Superfície da pele 
Eritema Pele inflamada 
Erucismo Ação tóxica do veneno 
Eupnéia Facilidade para Respirar 
Flictena Bolha 
Hemodinâmica Estudo do movimento do sangue 
Hemóstase Efeito de estancar uma hemorragia 
Hiperemia Abundância de sangue em certa parte do corpo 
Hipertemia Aumento de temperatura 
Hipotermia Diminuição de temperatura 
Hipovolêmico Perda de líquido 
Insolação Aquecimento do corpo pelo Sol 
Intermação Aquecimento do corpo por doença 
Liquor Líquido procedente do cérebro, amarelado ou com sangue 
Manobra de Heimlich HEIMLICH, nome do alemão criador da manobra 
Midríase Dilatação da Pupila 
Miose Contração da Pupila 
Oclusivo Fechado 
Ortopnéia Dificuldade de respirar deitado, melhor sentado ou em pé 
Pelve Bacia 
Perfusão Passagem líquida capilar (passagem de sangue nas veias) 
Pneumotórax Introdução espontânea ou acidental, de ar na membrana do pulmão 
Prurido Coceira 
RCP Reanimação Cardiopulmonar 
Séptico Provocado por infecção 
Síndrome Sinais, sintoma 
Sudorese Suor 
Taquicardia Aumento do batimento cardíaco 
Taquipnéia Respiração curta e acelerada 
Traqueostomia Abertura na traquéia 
Trauma Extensão, gravidade 
VAS Vias Aéreas Superiores 
Vaso constrição Diminuição do vaso sangüíneo 
VRC Vias aéreas, Respiração e Circulação 
 
 
 
9 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Noções de 
Anatomia e Fisiologia 
 
Divisão do Corpo Humano 
CORP 
 
 CABEÇA 
 
 PESCOÇO 
 
 TORAX 
 TRONCO ABDOME 
 
 RAIZ OMBRO 
 
 BRAÇO 
 ANTEBRAÇO 
 
SUPERIOR PARTE
LIVRE MÃO 
 
 RAIZ QUADRIL 
 
 COXA 
 PERNA 
CORPO 
HUMANO 
 
MEMBROS 
 
INFERIOR PARTE
LIVRE PÉ 
 
ESCOÇO TRONCO 
 
Anatomia Sistêmica 
 
 
1 Sistema Esquelético - Junturas 7 
 
Sistema Urinário 
 
2 Sistema Muscular 8 Sistema Genital Masculino e Feminino 
 
3 Sistema Nervoso 9 Sistema Endócrino 
 
4 Sistema Respiratório 10 Sistema Sensorial 
 
5 Sistema Digestório 11 Sistema Tegumentar 
 
6 Sistema Circulatório 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Sistema Esquelético 01 
 
 
É constituído por ossos – número de 206. 
 
 
Função 
 
Sustentação e conformação do corpo; 
 
Proteção de órgãos internos como: coração, 
pulmão, sistema nervoso central. 
 
Local de armazenamento de Ca (Cálcio) e P 
(Fósforo); 
 
Local de produção de células sanguíneas (na 
medula óssea); 
 
Sistema de alavanca que, movimentada pelos 
músculos, permite o deslocamento do corpo no 
todo ou em partes. 
 
 
Classificação 
 
Osso Longo – Comprimento predomina sobre a 
largura e espessura 
Ex: Fêmur, úmero, tíbio. 
 
Osso Curto – Há uma equivalência entre as 
dimensões. 
Ex: Ossos do carpo e tarso. 
 
Osso Pneumático – Contém ar em suas 
cavidades. 
Ex: Frontal 
 
Osso Laminar – O comprimento e a largura 
predominam sobre a espessura. 
 
Osso Irregular – Não tem nenhuma semelhança 
com figuras geométricas. 
Ex: Ossos da coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
11 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Esqueleto 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
13 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Junturas 
 
Junturas ou articulações são estruturas que servem para unir dois ou mais 
ossos. Elas também permitem a realização de movimentos. 
 
Movimentos: Flexão, Extensão e Rotação. 
 
Sistema Muscular 02 
 
 
Os músculos são elementos ativos do movimento do corpo. 
A musculatura não apenas torna possível o movimento como determina a 
posição e a postura do esqueleto. 
 
a) Ventre É a parte carnosa, vermelha 
 
b) Tendão Tecido conjuntivo resistente de cor branca, 
fixa o músculo nos ossos, em forma de fita. 
 
Componentes 
Musculares 
c) Aponeurose Igual ao tendão só que em forma de leque. 
 
Tipos de 
Músculo 
Esquelético 
Liso 
Cardíaco 
 
Sistema Nervoso 03 
 
 
É constituído por inúmeras células nervosas. 
A célula nervosa é chamada de neurônio. 
 
Função 
 
• Coordenar e controlar as funções de todos os sistemas do organismo. 
• Integrar o organismo com o meio ambiente interpretando e respondendo 
adequadamente a eles. 
 
Obs.: Muitas funções do sistema nervoso dependem da vontade do indivíduo 
como: caminhar, falar, rir, etc., e muitas outras ocorrem sem que a pessoa 
tenha consciência delas, como: sensação de frio, sensação da saliva, aumento 
ou diminuição da pupila. 
 
Divisão 
 CÉREBRO 
 CEREBELO 
 
 MESENCÉFALO 
 PONTE 
 
ENCÉFALO 
 
TRONCO 
ENCEFÁLICO BULBO 
 
 
SISTEMA 
NERVOSO 
CENTRAL 
 MEDULA 
 
 NERVOS 
 GANGLIOS 
 
SISTEMA 
NERVOSO 
PERIFÉRICO TERMINAÇÕES NERVOSAS 
 
 SIMPÁTICO 
SISTEMA 
NERVOSO 
 
SISTEMA 
NERVOSO 
AUTÔNOMO 
 PARASSIMPÁTICO 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
Cérebro – É responsável pela interpretação da sensibilidade, 
pensamento, idéia, memória, locomoção, outros. 
Cerebelo – É responsável pelo equilíbrio e tônus muscular. Encéfalo 
Tronco Encefálico – É responsável pela respiração, temperatura 
corporal, defecação, vômito. 
 
Medula 
 
Encontra-se no canal vertebral. Dela originam os nervos espinhais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Respiratório 04 
 
 
É um sistema básico dos seres vivos, pois o O2 (oxigênio) é importante para 
energia celular. Obtemos o O2 do ar que respiramos. 
 
Função 
 
Responsável pela respiração, isto é: 
 
• Fornecimento de O2 para ser distribuído pelo sangue a todas as células do 
corpo. 
• Eliminação de CO2 (gás carbônico) do organismo. 
15 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Divisão 
 
a) Nariz e) Traquéia 
b) Fossas Nasais f) Brônquios 
c) Faringeg) Alvéolos Pulmonares 
Vias 
Aéreas 
Superiores 
(VAS) d) Laringe 
Vias 
Aéreas 
Inferiores h) Pulmões 
 
Importante 
Manter as vias aéreas desobstruídas. 
A hematose, que é a troca gasosa, ocorre o nível de alvéolos pulmonares que 
é a passagem do O2 dos alvéolos para o sangue e o CO2 do sangue para 
dentro dos alvéolos pulmonares. 
 
Sistema Digestório 05 
 
Destina-se à retirada dos nutrientes (carboidratos, açúcares, lipides, gorduras, 
proteínas, vitaminas, sais minerais e água) dos alimentos para assegurar a vida 
celular. 
 
Função 
 
• Mastigação. 
• Deglutição. 
• Digestão dos alimentos. 
• Absorção dos nutrientes. 
• Eliminação de substâncias que não foram aproveitadas pelo organismo. 
 
Constituído por 
 
• Boca 
• Faringe 
• Esôfago 
• Estômago 
• Intestino Delgado 
• Intestino Grosso 
 
Órgãos Complementares 
 
• Glândulas Salivares 
• Fígado 
• Pâncreas 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Sistema Circulatório 06 
 
O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior. 
É constituído por um órgão central que é o coração, por tubos que são os 
vasos sangüíneos por onde passa o sangue. 
 
Função 
 
• A função básica é de conduzir material nutritivo (nutrientes) e o oxigênio 
(O2) a todas as células do nosso organismo. 
• Recolher do organismo substâncias tóxicas e em excesso que serão 
filtradas nos RINS. 
 
Constituição 
 
CORAÇÃO Funciona como uma bomba contrátil propulsora, para mandar sangue a todas as partes do corpo. 
 
 
• Sístole Movimento de contração do músculo cardíaco. O sangue é 
impulsionado para os vasos sanguíneos. 
• Diástole Movimento de relaxamento do músculo cardíaco. O coração se 
enche de sangue. 
 
 
 
17 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
a) Artérias • são vasos sanguíneos que recebem sangue 
sob pressão do coração para qualquer parte 
do corpo; 
• elas pulsam; 
• suas paredes são espessas; 
• quando são cortadas, o sangue esguicha; 
• a maioria é mais profunda no corpo. 
b) Veias • são vasos sanguíneos que levam o sangue 
de qualquer parte do corpo para o coração; 
• elas não pulsam; 
• suas paredes são finas e flácidas; 
• quando são cortadas o sangue escorre; 
• a maioria é mais superficial no corpo. 
VASOS 
SANGUÍNEOS 
c) Capilares • são vasos sanguíneos de calibre reduzido. 
 
 
SANGUE 
• responsável em levar para todas as células do nosso 
organismo substâncias nutritivas, hormônios, de que as 
células necessitam para viver e exercer suas funções; 
• o sangue recebe o oxigênio nos pulmões para levá-lo às 
células, e recebe das células o gás carbônico e leva para os 
pulmões para que seja eliminado; 
• recebe também das células de todo o corpo, resíduos ou 
escórias (produtos finais do metabolismo, não aproveitáveis 
pelas células) e deixa nos rins que os elimina através da urina; 
• o sangue é responsável pelo equilíbrio térmico (temperatura 
do corpo), aproximadamente 37ºC; 
• responsável pela defesa do organismo. 
 
 
O veículo é o sangue, que é composto por: 
 
PARTE LÍQUIDA Plasma Nutrição 
 
 Hemácias (células vermelhas) 
 
 Transporte de gases 
 
 Leucócitos (células brancas) Defesa 
 
PARTE SÓLIDA 
 Plaquetas Coagulação 
 
É através do sangue que levamos a “energia da vida” para todas as células de 
todos os tecidos do corpo. 
 
Então: 
 
“Qualquer alteração no sistema circulatório acarretará uma dificuldade de 
nutrição, oxigenação, defesa e coagulação dos tecidos, podendo levar ao 
sofrimento celular e morte celular.” 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
1. Grande Circulação: 
Æ o sangue sai do Ventrículo 
Esquerdo, vai através da Artéria Aorta 
indo para todas as partes do corpo, 
entregando o Oxigênio às células e 
recebendo CO2, voltando ao Átrio 
Direito do coração. 
 
 
2. Pequena Circulação: 
Æ o sangue sai do Ventrículo Direito, 
indo para os Pulmões através das 
Artérias Pulmonares, para a eliminação 
de CO2 e inclusão de O2 (Hematose), 
voltando ao Átrio Esquerdo do Coração 
através das Veias Pulmonares. 
 
Sistema Urinário 07 
 
Este sistema é responsável pela formação da urina e eliminação da mesma 
para fora do organismo. 
 
Função 
 
Principal função dos rins é filtrar o sangue, retirando dele substâncias tóxicas e 
em excesso para serem eliminadas do organismo. 
 
Constituição 
 
 
 
Rins 
Ureteres 
Bexiga 
Uretra 
 
 
 
 
 
 
19 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Sistema Genital Masculino e Feminino 08 
 
MASCULINO 
 
Função 
 
Produção de espermatozóide para fecundação. 
 
Constituído por 
 
 
 
Pênis 
Testículo 
Conduto deferente 
Vesícula Seminal 
Próstata 
Uretra 
 
 
 
FEMININO 
 
Função 
 
Amadurecimento do óvulo e recepção do espermatozóide para a fecundação. 
 
Constituído por 
 
 
 
 
Vagina 
Útero 
Tubas Uterinas 
Ovários 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Sistema Endócrino 09 
 
Função 
 
Produção de Hormônios. 
 
Constituído por glândulas 
 
1. Hipófise 
2. Tireóide 
3. Paratireóide 
4. Pâncreas 
5. Supra-Renais 
6. Testículos 
7. Ovários 
 
Sistema Sensorial 10 
 
Os órgãos do sentido colocam o organismo humano em contato com o mundo 
exterior. 
 
Constituído por 
 
1. Olho – para a visão 
2. Orelha – para a audição 
3. Língua – para a gustação 
4. Nariz – para o olfato 
5. Pele – para o trato 
 
Sistema Tegumentar 11 
 
É um conjunto de estruturas superficiais chamada de pele que reveste todo o 
corpo e que se dispõe em camadas. 
 
Função 
 
• Proteção do corpo às agressões do meio ambiente. 
• Participa do equilíbrio hídrico e térmico. 
• Armazenamento de energia. 
• Percepção sensorial de superfície: tato, dor, calor, frio, pressão. 
 
Constituído por 
 
a) Pele 
Æ Apresenta três camadas 
principais 
Epiderme 
Derme 
Tecido Subcutâneo 
 
b) Anexos da Pele 
Glândulas 
Sudoríparas 
Glândulas Sebáceas 
Unhas 
Pelos 
Glândulas Mamárias 
21 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Noções de 
Enfermagem 
 
Sinais Vitais 
 
a) Temperatura b) Respiração c) Pulso d) Pressão Arterial 
 
a) Temperatura 
 
Temperatura Bucal 36,2 a 37,0 ºC 
Temperatura Retal 36,4 a 37,2 ºC 
Temperatura Axilar 36,0 a 37,0 ºC 
 
Sub Normal 35,0 a 36,0 ºC Temperatura abaixo do normal Hiportemia 34,0 a 35,0 ºC 
 
Temperatura elevada Estado Febril 37,5 a 37,9 ºC 
 
Febre 38,0 a 38,9 ºC 
Pirexia 39,0 ºC Hipertemias 
Hiperpirexia 39,1 a 41,0 ºC 
 
b) Respiração 
 
Adultos Masculino / Feminino 10 a 20 RPM 
Criança 20 a 30 RPM 
Lactente 30 a 40 RPM 
 
c) Pulso 
 
Adultos Masculino / Feminino 60 a 100 BPM 
Criança 100 a 120 BPM 
Lactente 120 a 140 BPM 
 
d) Pressão Arterial 
 
É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias 
 
Pressão Sistólica 
Æ É a pressão máxima 110 a 140 mmHg 
 
Pressão Diastólica 
Æ é a pressão mínima 60 a 90 mmHg 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Avaliação da Vítima 
 
AVALIAÇÃO DA CENA 
 
LOCAL SEGURO LOCAL INSEGURO 
 
 CONTROLE O LOCAL E REMOVA O 
PACIENTE PARA LOCAL SEGURO 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 
PACIENTE DE TRAUMA PACIENTE DE EMERGENCIAS CLINICAS 
 
HISTÓRICO E EXAME FÍSICO HISTÓRICO E EXAME FÍSICO 
 
AVALIE O MECANISMO DA LESAO CONSCIENTE INCONSCIENTE 
 
LESAO SIGNIFICATIVA SEM LESAO SIGNIFICATIVA SAMPUM EXAME FÍSICO 
 
EXAME FÍSICO 
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
DA LESAO 
 EXAME BASEADO 
NA QUEIXA DO 
PACIENTE 
MONITORE OS 
SINAIS VITAIS 
 
MONITORE OS 
SINAIS VITAIS 
MONITORE OS 
SINAIS VITAIS 
 MONITORE OS 
SINAIS VITAIS 
SAMPUM 
 
SAMPUM SAMPUM TRANSPORTE TRANSPORTE 
 
TRANSPORTETRANSPORTE 
 
EXAME FÍSICO 
DETALHADO 
CONTINUE O EXAME 
FÍSICO DETALHADO 
 CONTINUE O 
EXAME FÍSICO 
DETALHADO 
EXAME FÍSICO 
DETALHADO 
 
AVALIAÇÃO CONTINUADA 
 
COMUNICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 
23 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 
O atendimento compreende de: C – Checar 
 C – Chamar 
 C – Cuidar 
 
C – Checar Consiste em verificar se o local é seguro e a situação em que a vítima se encontra e o número de vítimas. 
 
C – Chamar 
O Socorrista não deve perder tempo, pois cada minuto perdido 
pode ser a diferença entre a vida e a morte para vítima. O 
número a ser chamado é o número 193 que é o número do 
Resgate do Corpo de Bombeiros. 
 
C – Cuidar 
Enquanto o Socorrista aguarda a chegada do Resgate do 
Corpo de Bombeiros, ele deve se colocar ao lado da vítima e 
começar os cuidados até a chegada dos Bombeiros. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CENA 
 
Após o Socorrista ter CHECADO o ocorrido, e CHAMADO O RESGATE DO 
CORPO DE BOMBEIROS, 193, o Socorrista deverá começar a CUIDAR da 
vítima, para isto deve haver a AVALIAÇÃO DA CENA. 
 
Se o local for seguro então o trabalho do Socorrista fica mais facilitado. Caso o 
local não seja seguro o Socorrista deve procurar controlar este, e até mesmo 
remover o paciente do local se não houver como tornar este local seguro. 
 
Caso seja possível o local deve ser controlado, ou seja, tornando-o seguro 
através de isolamento ou mesmo controlando outros fatores de risco, então os 
cuidados para com a vítima poderão ser iniciados. 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 
A avaliação inicial consiste em verificar que tipo de problema houve, ou seja, se 
foi um problema provocado por um acidente (Trauma) ou um problema de 
saúde (Clínico). 
 
PACIENTE DE TRAUMA 
 
Neste caso deve ser verificado o que deu origem ao ocorrido e iniciar o exame 
da vitima (histórico do ocorrido e exame físico visual da vítima). 
 
Após isto então o Socorrista deverá avaliar o mecanismo da lesão, verificando 
o que realmente ocorreu, principalmente através: 
 
 
• de relacionar a vítima ao acidente 
 
 
 
• de relato de testemunhas 
 
25 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
VÍTIMA DE TRAUMA COM LESÃO GRAVE (Significativa) 
 
Neste caso deverá ser feito o EXAME FÍSICO da vítima que consiste em: 
 
1. Verificar se a vítima está consciente: 
perguntando para a vítima se está tudo bem. 
 
2. V – Abrir Vias Aéreas: 
possivelmente com o controle da coluna. 
 
3. R – Respiração: 
ver, ouvir e sentir os movimentos respiratórios. 
 
4. C – Circulação: 
verificação de pulso em grandes artérias com o controle de grandes 
hemorragias. 
 
5. Exame Físico: 
Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves 
que a vítima possa ter. 
 
 
1. Verificar se a vítima está ou não consciente: 
e se estiver consciente, verificar que local sente mais dor. 
 
 
2. V – Abrir Vias Aéreas: 
possivelmente com o controle da coluna 
 
 
 
 
 
Em caso de suspeita de lesão na coluna (vítima inconsciente, vítima de trauma, 
e quando não se conhece o mecanismo da lesão), deverá ser utilizado um 
método de abertura das Vias Aéreas que não agrave a possível lesão na 
coluna. 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Adulto 
 
JAW-THRUST – 1 (Tríplice Manobra) 
 
 
JAW-THRUST – 01 
(Tríplice Manobra) Elevação da Mandíbula I 
 
 
JAW-THRUST – 02 
Elevação da Mandíbula II 
 
 
 
CHIN LIFT 
Levantamento do Queixo 
 
JAW LIFT 
Levantamento da Mandíbula 
 
 
Criança 
 
Bebê 
 
 
27 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
3. R – Respiração: 
 
Ver, ouvir e sentir os movimentos respiratórios. 
 
 
 
Caso a vítima não respire, efetue 02 insuflações 
(boca a boca em adulto ou criança, 
ou boca a boca e nariz se for bebê) 
 
 
 
Adulto: acima de 08 anos de idade 
Criança: de 01 a 08 anos de idade 
Bebê: menos de 01 ano de idade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para melhorar a insuflação pode ser 
utilizada a Manobra de Pressão na 
Cartilagem Cricóide (Manobra de 
Sellick) 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
4. C – Circulação: 
Verificação de pulso em grandes artérias com o controle de grandes 
hemorragias. 
 
Adulto ou Criança 
ÆPulso Carotídeo 
 
 
Bebê 
ÆPulso Braquial 
 
 
 
5. Exame Físico: 
Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves 
que a vítima possa ter. 
 
Consiste no exame da vítima, feito da cabeça aos pés, procurando por 
problemas graves que podem colocar a vítima em risco de vida. 
 
A imobilização da cabeça deverá ser feita o tempo todo manualmente. 
 
 
 
Após o exame da região do pescoço, deverá ser colocado o colar cervical. 
 
29 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
a) Examine o tórax da vítima, observe a respiração (movimentos e expansão 
do tórax). 
 
 
 
 
b) Examine o tórax procurando ferimentos, segmentos soltos, deformidades ou 
qualquer anormalidade. 
 
 
 
 
c) Apalpe o abdome, procurando 
por áreas mais enrijecidas, com 
hematomas, ferimentos e deformidade. 
 
 
 
 
d) Examine a bacia, verificando se 
existe dor, crepitação ou rangido. 
 
 
 
 
 
e) Examine os membros superiores 
procurando por ferimentos, 
deformidades e por fraturas. 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
f) Verifique pulso distal e perfusão capilar. 
 
 
 
 
 
 
g) Examine os membros superiores 
procurando por ferimentos 
deformidades e por fraturas. 
 
 
 
h) Verifique pulso distal e perfusão capilar. 
 
 
 
 
 
i) Se a vítima estiver consciente 
verifique sensibilidade e resposta 
motora, além do pulso distal e 
perfusão capilar 
 
 
 
MONITORE SINAIS VITAIS 
 
1. Respiração 
 
2. Pulso 
 
31 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
3. Pressão Arterial 
 
4. Pele 
 
 
SAMPUM 
 
O SAMPUM consiste na verificação de: 
 
S 
A 
M 
P 
U 
M 
Sinais e sintomas 
Alergias que a vítima tenha 
Medicamentos que faz uso ou toma (com ou sem prescrição médica) 
Problemas médicos apresentados anteriormente 
Última alimentação feita de forma oral 
Mecanismo da lesão 
 
TRANSPORTE 
 
O transporte deve ser iniciado assim que possível. É importante que não se 
perca mais do que 10 minutos desde a chegada no local até iniciar o 
transporte. O transporte deve ser realizado no mínimo utilizando Prancha 
Longa e Colar Cervical. 
 
 
 
EXAME FÍSICO DETALHADO 
 
Consiste no Exame Físico, porém feito de forma mais detalhado com a 
utilização de lanternas, Esfigmomanômetro, Estetoscópio, sendo que o 
oxigênio deve ser sempre utilizado em caso de traumas. 
 
1. Exame das pupilas. 
 
2. Verifique a presença de objetos 
estranhos e/ou secreções na boca. 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
3. Verifique a saída de Liquor e/ou 
sangue pelo nariz e/ou ouvidos. 
 
 4. Pressão Arterial 
 
 
AVALIAÇÃO CONTINUADA 
 
Durante o transporte, ou enquanto o socorro adequado não chega, a vítima 
deve ser reavaliada a cada 05 minutos. 
 
Deverá ainda ser feita a comunicação e o preenchimento de documentação se 
for o caso. 
 
SEM LESÃO SIGNIFICATIVA (Trauma Menor) 
 
Avaliação específica da lesão. 
 
 
 
MONITORE SINAIS VITAIS 
 
1. Respiração 
 
2. Pulso 
 
 
3. Pressão Arterial 
 
4. Pele 
 
 
33 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
SAMPUM 
 
O SAMPUM consiste na verificação de: 
 
S 
A 
M 
P 
U 
M 
Sinais e sintomas 
Alergias que a vítima tenha 
Medicamentos que faz usoou toma (com ou sem prescrição médica) 
Problemas médicos apresentados anteriormente 
Última alimentação feita de forma oral 
Mecanismo da lesão 
 
TRANSPORTE 
 
O transporte deve ser iniciado assim que possível. É importante que não se 
perca mais do que 10 minutos desde a chegada no local até iniciar o 
transporte. O transporte deve ser realizado no mínimo utilizando Prancha 
Longa e Colar Cervical. 
 
 
 
 
PACIENTE DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 
 
 
 
Neste caso deve ser verificado o que 
deu origem ao ocorrido e iniciar o 
exame da vítima (histórico do ocorrido 
e exame físico visual da vítima). 
 
 
 
VÍTIMA CONSCIENTE (Caso Clínico) 
 
SAMPUM 
 
O SAMPUM consiste na verificação de: 
 
S 
A 
M 
P 
U 
M 
Sinais e sintomas 
Alergias que a vítima tenha 
Medicamentos que faz uso ou toma (com ou sem prescrição médica) 
Problemas médicos apresentados anteriormente 
Última alimentação feita de forma oral 
Mecanismo da lesão 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
EXAME BASEADO NA QUEIXA DO PACIENTE 
 
Faça o exame de acordo com o problema que o paciente está relatando, como 
por exemplo, dor no peito (precordial), dificuldade de respirar (dispnéia), etc. 
 
MONITORE SINAIS VITAIS 
 
1. Respiração 
 
2. Pulso 
 
 
3. Pressão Arterial 
 
4. Pele 
 
 
TRANSPORTE 
 
O transporte deve ser iniciado assim que possível. É importante que não se 
perca mais do que 10 minutos desde a chegada no local até iniciar o 
transporte. O transporte deve ser realizado no mínimo utilizando Prancha 
Longa e Colar Cervical. 
 
 
 
EXAME FÍSICO DETALHADO 
 
Consiste no Exame Físico, porém feito de forma mais detalhado com a 
utilização de lanternas, Esfigmomanômetro, Estetoscópio, sendo que o 
oxigênio deve ser sempre utilizado em caso de traumas. 
 
 
 
 
35 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
1. Exame das pupilas. 
 
2. Verifique a presença de objetos 
estranhos e/ou secreções na boca. 
 
3. Verifique a saída de Liquor e/ou 
sangue pelo nariz e/ou ouvidos. 
 
 4. Pressão Arterial 
 
 
AVALIAÇÃO CONTINUADA 
 
Durante o transporte, ou enquanto o socorro adequado não chega, a vítima 
deve ser reavaliada a cada 05 minutos. 
 
Deverá ainda ser feita a comunicação e o preenchimento de documentação se 
for o caso. 
 
VÍTIMA INCONSCIENTE (Caso Clínico) 
 
Neste caso deverá ser feito o EXAME FÍSICO da vítima que consiste em: 
 
1. Verificar se a vítima está consciente: 
perguntando para a vítima se está tudo bem. 
 
2. V – Abrir Vias Aéreas: 
possivelmente com o controle da coluna. 
 
3. R – Respiração: 
ver, ouvir e sentir os movimentos respiratórios. 
 
4. C – Circulação: 
verificação de pulso em grandes artérias com o controle de grandes 
hemorragias. 
 
5. Exame Físico: 
Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves 
que a vítima possa ter. 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
1. Verificar se a vítima está ou não consciente: 
e se estiver consciente, verificar que local sente mais dor. 
 
 
2. V – Abrir Vias Aéreas: 
possivelmente com o controle da coluna 
 
 
 
 
 
Em caso de suspeita de lesão na coluna (vítima inconsciente, vítima de trauma, 
e quando não se conhece o mecanismo da lesão), deverá ser utilizado um 
método de abertura das Vias Aéreas que não agrave a possível lesão na 
coluna. 
 
 
Adulto 
 
JAW-THRUST – 1 (Tríplice Manobra) 
 
 
JAW-THRUST – 01 
(Tríplice Manobra) Elevação da Mandíbula I 
 
 
JAW-THRUST – 02 
Elevação da Mandíbula II 
 
 
 
 
37 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
CHIN LIFT 
Levantamento do Queixo 
 
JAW LIFT 
Levantamento da Mandíbula 
 
 
Criança 
 
Bebê 
 
 
3. R – Respiração: 
 
Ver, ouvir e sentir os movimentos respiratórios. 
 
 
 
Caso a vítima não respire, efetue 02 insuflações 
(boca a boca em adulto ou criança, 
ou boca a boca e nariz se for bebê) 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
Adulto: acima de 08 anos de idade 
Criança: de 01 a 08 anos de idade 
Bebê: menos de 01 ano de idade 
 
 
 
 
 
 
 
Para melhorar a insuflação pode ser 
utilizada a Manobra de Pressão na 
Cartilagem Cricóide (Manobra de 
Sellick) 
4. C – Circulação: 
Verificação de pulso em grandes artérias com o controle de grandes 
hemorragias. 
 
Adulto ou Criança 
ÆPulso Carotídeo 
 
 
Bebê 
ÆPulso Braquial 
 
39 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
5. Exame Físico: 
Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves 
que a vítima possa ter. 
 
Consiste no exame da vítima, feito da cabeça aos pés, procurando por 
problemas graves que podem colocar a vítima em risco de vida. 
 
A imobilização da cabeça deverá ser feita o tempo todo manualmente. 
 
 
 
Após o exame da região do pescoço, deverá ser colocado o colar cervical. 
 
a) Examine o tórax da vítima, observe a respiração (movimentos e expansão 
do tórax). 
 
 
 
 
b) Examine o tórax procurando ferimentos, segmentos soltos, deformidades ou 
qualquer anormalidade. 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
c) Apalpe o abdome, procurando 
por áreas mais enrijecidas, com 
hematomas, ferimentos e deformidade. 
 
 
 
 
d) Examine a bacia, verificando se 
existe dor, crepitação ou rangido. 
 
 
 
 
 
e) Examine os membros superiores 
procurando por ferimentos, 
deformidades e por fraturas. 
 
 
 
f) Verifique pulso distal e perfusão capilar. 
 
 
 
 
 
 
g) Examine os membros superiores 
procurando por ferimentos 
deformidades e por fraturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
h) Verifique pulso distal e perfusão capilar. 
 
 
 
 
 
i) Se a vítima estiver consciente 
verifique sensibilidade e resposta 
motora, além do pulso distal e 
perfusão capilar 
 
 
 
MONITORE SINAIS VITAIS 
 
1. Respiração 
 
2. Pulso 
 
3. Pressão Arterial 
 
4. Pele 
 
 
SAMPUM 
 
O SAMPUM consiste na verificação de: 
 
S 
A 
M 
P 
U 
M 
Sinais e sintomas 
Alergias que a vítima tenha 
Medicamentos que faz uso ou toma (com ou sem prescrição médica) 
Problemas médicos apresentados anteriormente 
Última alimentação feita de forma oral 
Mecanismo da lesão 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
TRANSPORTE 
 
O transporte deve ser iniciado assim que possível. É importante que não se 
perca mais do que 10 minutos desde a chegada no local até iniciar o 
transporte. O transporte deve ser realizado no mínimo utilizando Prancha 
Longa e Colar Cervical. 
 
 
 
EXAME FÍSICO DETALHADO 
 
Consiste no Exame Físico, porém feito de forma mais detalhado com a 
utilização de lanternas, Esfigmomanômetro, Estetoscópio, sendo que o 
oxigênio deve ser sempre utilizado em caso de traumas. 
 
 
 
 
1. Exame das pupilas. 
 
2. Verifique a presença de objetos 
estranhos e/ou secreções na boca. 
 
3. Verifique a saída de Liquor e/ou 
sangue pelo nariz e/ou ouvidos. 
 
 4. Pressão Arterial 
 
 
AVALIAÇÃO CONTINUADA 
 
Durante o transporte, ou enquanto o socorro adequado não chega, a vítima 
deve ser reavaliada a cada 05 minutos. 
 
Deverá ainda ser feita a comunicação e o preenchimento de documentação se 
for o caso. 
43 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Obstrução 
Respiratória 
 
Vítima Consciente Engasgada 
 
 
1- Pergunte para a vítima 
“Você está engasgado?” 
 
 
2- Se a resposta for afirmativa, se 
coloque atrás da vítima e posicione as 
mãos para as Manobras de Heimlich. 
 
 
 
3- Efetue repetidas compressõesno abdome, se adulto ou criança, até a 
desobstrução ou até a chegada do socorro adequado. 
 
 
Obs: A mão deverá ser em punho, devendo a outra mão firmar a primeira. 
 
4- Em gestantes ou obesos, efetue as 
compressões no osso Esterno. 
 
Repita os passos anteriores ate a 
desobstrução ou até a chegada do 
socorro adequado. 
 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Bebê Engasgado 
 
1- Verifique inconsciência. 
 
 
2- Abra as Vias Aéreas e verifique a 
Respiração 
3- Se não respira, efetue duas 
insuflações boca a boca e nariz. 
 
 
 
 
4- Se o ar não passa (o tórax não se 
eleva), repita a abertura das Vias 
Aéreas e as insuflações. Se persistir a 
obstrução, segure o bebê em suas 
mãos. 
5- Vire o bebê de bruços e efetue 05 
pancadas entre as escápulas do bebê 
 
 
6- Vire o bebê de barriga para cima, visualize a linha dos mamilos e coloque 
dois dedos no Esterno, abaixo desta linha e efetue 05 compressões. 
 
 
7- Após as manobras, tente visualizar 
e retirar o objeto estranho. 
 
 
 
Se não respira e persiste a obstrução, 
repita os passos anteriores, até a 
desobstrução, ou até a chegada de 
socorro adequado. 
 
 
45 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Vítima Inconsciente Engasgada 
 
1- Verifique a inconsciência 
 
 
2- Se a vítima estiver inconsciente, 
abras as Vias Aéreas e verifique a 
Respiração. 
 
 
 
3- Caso a vítima não respire, efetue 
duas insuflações boca a boca 
 
 
4- Se não conseguir (o tórax não se elevar), repita a liberação das Vias Aéreas 
e as ventilações. 
 
 
5- Se o ar não passar, realize as manobras de RCP. 
 
 
 
 
 Adulto Criança Lactente 
 
 
*Vítima Adulta atendida por 01 ou 02 
socorristas, o sincronismo será de 02 
insuflações e 30 massagens cardíacas 
externas por 05 ciclos. 
*Vítima Criança e Lactentes atendida 
por: 
Æ 01 socorrista, o sincronismo será 
de 02 insuflações e 30 massagens 
cardíacas externas por 05 ciclos. 
Æ 02 socorristas, o sincronismo será 
de 02 insuflações e 15 massagens 
cardíacas externas por 05 ciclos 
 
Obs:Toda vez que o socorrista abrir as Vias Aéreas para aplicar ventilações de 
resgate, ele deve inspecionar a boca e remover quaisquer objetos, caso haja. 
Obs:Se não respirar e persistir a obstrução, repita os passos anteriores, até a 
desobstrução, ou até a chegada de socorro adequado. 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Parada 
Respiratória 
 
Adulto, Criança e Bebê 
 
1- Verifique inconsciência 
Adulto ou Criança 
 
Bebê 
 
 
2- Vias Aéreas (abertura) 
 
 
3- Respiração (verificar) Ver, Ouvir e Sentir 
 
 
4- Se a vítima não respira, libere as VAS, pressione suas narinas com os dedos 
e efetue duas insuflações: 
 
Adulto ou Criança 
Boca a boca, ou boca a máscara. 
 
Bebê 
Boca a boca e nariz, ou boca a máscara. 
 
 
5- Circulação (verificar), com o controle de grandes hemorragias: 
 
Adulto ou Criança 
Pulso Carotídeo 
 
Bebê 
Pulso Braquial 
 
 
47 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
6- Se a vítima tem pulso, então a vítima apresenta um quadro de 
Parada Respiratória 
 
Adulto 
Faça uma ventilação a cada 
5 a 6 segundos 
 
 
Criança ou Bebê 
Faça uma ventilação a cada 
3 a 5 segundos 
 
 
 
 
 
 
 
Parada 
Cardiorrespiratória 
 
 
Adulto, Criança e Bebê 
 
1- Verifique inconsciência 
 
Adulto ou Criança 
 
Bebê 
 
 
2- Vias Aéreas (abertura) 
 
3- Respiração (verificar) Ver, Ouvir e Sentir 
 
 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
4- Se a vítima não respira, libere as VAS, pressione suas narinas com os 
dedos e efetue duas insuflações: 
 
Adulto ou Criança 
Boca a boca, ou boca a 
máscara. 
 
Bebê 
Boca a boca e nariz, ou boca a máscara. 
 
 
 
 
5- Circulação (verificar), 
com o controle de grandes 
hemorragias: 
 
 
Adulto ou Criança 
Pulso Carotídeo 
Bebê 
Pulso Braquial 
 
 
6- Se a vítima não tem pulso, então ela apresenta um quadro de Parada 
Cardiorrespiratória. 
 
Ache o local da massagem cardíaca externa 
 
 
O local da massagem cardíaca externa é baseado pelos mamilos. 
 
Adultos e Crianças: 
No centro do peito entre os mamilos 
Bebês: Imediatamente 
abaixo da linha dos mamilos 
49 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
 
 
As mãos devem ser sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma das 
mãos em contato com o osso Esterno. 
 
 
 
As compressões fazem com que o sangue circule, substituindo assim o 
trabalho que seria feito pelo coração. 
 
 
 
7- Sincronismo das ventilações e massagens cardíacas externas: 
 
Vítima adulta atendida por 01 ou 02 socorristas Æ o sincronismo será de 
02 insuflações e 30 massagens externas (02 x 30) 
Verificando o pulso a cada 05 ciclos 
 
 
Vítima Criança ou Bebê atendida por 01 socorrista Æ o sincronismo será de 
02 insuflações e 30 massagens externas (02 x 30) 
Verificando o pulso a cada 05 ciclos 
 
 
 
Vítima Criança ou Bebê atendida por 02 socorrista Æ o sincronismo será de 
02 insuflações e 15 massagens externas (02 x 15) 
Verificando o pulso a cada 05 ciclos 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
8- Quadro resumido 
 
 
 
Adulto 
 
Criança 
 
Bebê 
 
 
 
 
 
Obstrução Respiratória 
 
 ADULTO CRIANÇA BEBÊ 
 
COMPRESSAO 
 Compressão 
Abdominal 
Compressão 
Abdominal 
Golpe nas costas e 
compressões 
torácicas 
 
CICLOS 
 
05 Compressões 05 Compressões 
05 golpes 
05 massagens 
cardíacas 
 
 
Parada Respiratória 
 
 ADULTO CRIANÇA BEBÊ 
 
COMPRESSAO 01 Insuflação a cada 5 a 6 segundos 
01 Insuflação a cada 
3 a 5 segundos 
01 Insuflação a cada
3 a 5 segundos 
 
CICLOS 1 minuto 1 minuto 1 minuto 
 
 
51 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
 
Parada Cardiorrespiratória 
 
 ADULTO CRIANÇA BEBÊ 
 
POSIÇÃO DA MÃO 
 2 mãos sobre o 
Esterno 
1 mão sobre o 
Esterno 
2 dedos abaixo da 
linha dos 
mamilos. 
 
COMPRESSAO 
 
3,5 a 5,0 Cm 
1/3 a ½ da 
profundidade do 
tórax. 
 
1/3 a ½ da 
profundidade do 
tórax. 
 
INSUFLAÇÃO 1 a cada 5 a 6 segundos 
1 a cada 
3 a 5 segundos 
1 a cada 
3 a 5 segundos 
 
CICLO 
 
30 Compressões 
02 Insuflações 
(1 ou 2 socorristas) 
 
30 Compressões 
02 Insuflações 
(1 socorrista) 
 
15 Compressões 
02 Insuflações 
(2 socorristas) 
 
30 Compressões 
02 Insuflações 
(1 socorrista) 
 
15 Compressões 
02 Insuflações 
(2 socorristas) 
 
TEMPO 
 Cerca de 
02 minutos 
os 05 ciclos 
 
Cerca de 
02 minutos 
os 05 ciclos 
 
Cerca de 
02 minutos 
os 05 ciclos 
 
Uso do Desfibrilador 
 
Em casos de parada cardiorrespiratória, a Corrente da Sobrevivência deverá 
ser observada. 
 
 
 
Todos os socorristas devem aplicar 01 choque, seguido de RCP imediata, 
começando com compressões torácicas, quando tratar-se de colapso súbito. 
 
Todos os socorristas devem aplicar aproximadamente 05 ciclos (cerca de 02 
minutos) de RCP antes da tentativa de desfibrilação, quando o intervalo entre o 
pedido de auxílio e a chegada da equipe de resgate for maior que 4 a 5 
minutos. 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Todos os socorristas devem verificar o ritmo cardíaco da vítima após cerca de 
05 ciclos (aproximadamente 02 minutos) de RCP. 
 
Os DEAs são recomendados para utilização em crianças de 01 ano ou mais. 
Sendo que paracrianças de 01 a 08 anos de idade deve-se usar um DEA com 
um sistema atenuador de dose pediátrica, com pás pediátricas. 
 
O socorrista deverá seguir as instruções que o equipamento fornecer logo após 
ligado, conectando os Eletrodos conforme o desenho abaixo. 
 
 
No caso da vítima ter Marca Passo, os eletrodos deverão ser colocados 
conforme o desenho abaixo. 
 
 
53 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Afogamento 
 
Definição 
É um quadro de asfixia por imersão em um meio líquido. 
 
 
Classificação do Afogamento quanto ao 
 
 
MECANISMO NATUREZA DO MEIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
a) Primário 
 
Efeito evidente do afogamento ocorre 
o quadro de asfixia e, a seguir, parada 
cardíaca. Encontrando em 90% dos 
casos. 
 
Corresponde ao afogado AZUL da 
Escola Francesa. A vítima apresenta-
se cianótica, congestionando-se com 
espuma na boca e no nariz. 
 
b) Secundário 
 
Sobrevém a parada cardíaca e, a 
seguir, a asfixia. É o afogado 
BRANCO da Escola Francesa. 
 
A vítima apresenta o aspecto lívido e 
pálido, não tendo espuma na boca e 
nem no nariz, e a respiração 
completamente ausente. 
 
Neste grupo temos o chamado 
afogado seco que, devido ao 
espasmo mantido da glote, não aspira 
água para os alvéolos pulmonares. 
 
Um caso especial de afogamento 
secundário é a Hidrocussão ou 
Síndrome Térmico Diferencial; ocorre 
por mecanismo reflexo e ocasiona a 
parada cardíaca. 
 
a) Água Doce 
 
A água dos alvéolos pulmonares 
passa para a corrente sanguínea. 
Ocorre a hemodiluição, aumento do 
volume sanguíneo, passando para a 
célula , causando hemólise. 
 
b) Água Salgada 
 
O plasma sanguíneo passa para os 
alvéolos pulmonares, provocando o 
edema pulmonar. Diminui o volume de 
sangue, ocorrendo a 
hemoconcentração. 
 
Pode ocorrer choque hipovolêmico, os 
efeitos aparecem de 5 minutos a 4 
dias. 
 
O plasma sanguíneo 0,9% 
Água Salgada 3,5% 
Água Doce 0,0% 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Seqüência dos Eventos no Afogamento 
 
MINUTOS 
 
0 Imersão Total 
1 Pânico Iminente 
2 Luta contra asfixia 
3 Espasmo da glote 
4 Deglutição líquida 
5 Vômito 
6 Perda da Consciência 
7 Aspiração Líquida 
8 Distúrbios Hidrossalinos 
9 Parada Cardiorrespiratória 
++ Morte cerebral 
 
 
Fases do Afogamento 
 
De acordo com o Manual of Open Water Lifesaving (1994) da The United 
States Livesafing Association (USLA), o processo de afogamento envolve três 
fases distintas, que podem ser interrompidas através da intervenção em sua 
ocorrência. São elas: 
 
a) Angústia 
 
Esta palavra talvez não seja a que melhor defina esta fase, mas é a que melhor 
se adapta à palavra original desta teoria: Distress, que é o stress ao dobro, e 
stress significa submeter alguém a grande esforço ou dificuldades, ou ainda 
causar receio ou estar perturbado. 
 
Há algumas vezes um longo período de aumento da angústia antes do perigo 
real da emergência de afogamento e estas situações podem envolver 
nadadores fracos ou cansados em águas mais profundas que suas alturas, 
banhistas arrastados por uma corrente ou nadadores que apresentam cãibras 
ou traumas. Durante a ocorrência angústia, nadadores são capazes de se 
manterem na água com técnicas de natação ou equipamentos flutuantes, mas 
tem dificuldades de alcançar o grau de segurança necessário. Eles podem ser 
capazes de gritar, acenar por socorro, ou mover-se em direção à ajuda de 
outros. 
 
Alguns nadadores nem sequer sabem que estão em perigo e podem nadar 
contra uma corrente sem, num primeiro momento, perceber que não estão 
obtendo sucesso. 
 
A ocorrência da angustia pode durar alguns segundos ou pode prolongar-se 
por alguns minutos ou até mesmo horas. A medida que a força do nadador 
esgota-se, a ocorrência da angústia progredirá para o pânico se a vítima não 
for resgatada ou ficar em segurança. 
 
55 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
 
b) Pânico 
 
O estágio do pânico do processo de afogamento pode se desenvolver do 
estágio da angústia, à medida que a vítima perca suas forças, ou pode 
começar imediatamente à imersão da vítima na água. No estágio do pânico, a 
vítima é incapaz de manter sua flutuabilidade devido à fadiga, completa falta de 
habilidade natatória, ou algum problema físico. Por exemplo um nadador fraco 
que cai de um equipamento flutuante pode imediatamente entrar no estágio do 
pânico. Há pouca evidência de qualquer braçada efetiva. 
 
Em um afogamento a cabeça e o rosto estão voltados para água, com o queixo 
geralmente estendido. A vítima concentra toda sua energia para respirar, de 
forma que não há grito por socorro. O pânico interrompeu, tomou conta do 
banhista. 
 
O estágio do pânico raramente dura muito devido às ações da vítima serem 
extremamente ineficientes. Alguns estudos sugerem que dura normalmente 
entre 10 e 60 segundos, para desse estágio poder progredir imediatamente 
para a submersão, a menos que ela seja resgatada. 
 
c) Submersão 
 
Ao contrário da crença popular, a maioria dos afogamentos não resulta em uma 
pessoa boiando emborcada (flutuando em decúbito ventral). Apesar do 
aumento da flutuabilidade proporcionado pela água salgada, pessoas sem um 
equipamento flutuante que perdem sua habilidade para se manter flutuando 
submergem e vão até o fundo. Em água doce que proporciona muito menos 
flutuabilidade que a água salgada, a submersão pode ocorrer extremamente 
rápido. 
 
A submersão pode não ser fatal se a vítima for resgatada a tempo, mas isso 
pode ser uma tarefa muito difícil 
 
Obs: De acordo com a USLA, acredita-se que em até dois minutos há maior 
possibilidade de haver resgate com sucesso e ressuscitação de vítimas 
submersas. 
 
Graus do Afogamento e Tratamento 
 
Para que haja uma melhora no atendimento às vítimas de afogamento, bem 
como uma padronização na maneira de se prestar os primeiros socorros a tais 
vítimas, existe a necessidade de se graduar o afogamento, pois cada vítima, 
dependendo de seu estado, necessita de cuidados médicos diferenciados. 
 
Todos os casos de afogamento podem apresentar hipotermia, náuseas, 
vômitos, distensões abdominais, tremores, cefaléia, mal estar, cansaço, dores 
musculares, dor no tórax, diarréia e outros sintomas inespecíficos. Partindo-se 
desse principio, separamos o afogamento em 06 (seis) graus diferentes, onde 
levamos em consideração o batimento cardíaco, a respiração e a pressão 
cardíaca. 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Para saber a gravidade do afogamento, o socorrista deve avaliar e relacionar 
os sinais e sintomas que a vítima apresenta conforme segue: 
 
Nível de Consciência: por estímulo tátil ou sonoro. 
 
Eficiência Respiratória: ver, ouvir, sentir e pela auscultação pulmonar. 
 
Eficiência Respiratória: pela verificação do pulso carotídeo. 
 
Auscultação Pulmonar: devemos esclarecer, entretanto que, embora a ausculta 
pulmonar seja uma to de conhecimento médico, ela pode ser facilmente 
ensinada, para um reconhecimento correto do grau de afogamento. Tendo em 
vista a necessidade de se efetuar uma Ausculta Pulmonar nas vítimas, para se 
estabelecer o grau do afogamento, pois para definição dos graus leva-se em 
consideração como o afogado está respirando, veremos algumas 
anormalidades que podem ser detectadas numa ausculta. 
 
Æ Sibilos: são chiados no peito, semelhantes aos chiados de indivíduos com crise de 
asma e ocorrem principalmente durante a expiração. 
 
Æ Roncos: são barulhos semelhantes ao som produzido quando sopramos através de um 
canudo dentro de um copo com água e ocorrem tanto na inspiração quanto na expiração. 
 
Æ Estertores: são sons semelhantes aos roncos, porem mais agudos (finos), lembrando 
o som produzidoquando esfregamos um tecido em outro, próximo ao ouvido. 
 
Obs: Durante a análise da vítima para se estabelecer o grau do afogamento, a ausculta 
pulmonar deverá ser realizada nos 04 (quatro) campos do pulmão, aproximando o 
ouvido do tórax da vítima e buscando qualquer ruído anormal. 
 
Afogamento Grau 1 
 
As vítimas que apresentam esse grau de afogamento aspiraram uma quantidade mínima 
de água, suficiente para produzir tosse. Geralmente tem um aspecto geral bom, e a 
ausculta pulmonar normal ou com sibilos ou roncos, sem o aparecimento de estertores 
sendo que seu nível de consciência é bom coma vítima apresentando lucidez, porém 
podem estar agitadas ou sonolentas. Tais vítimas sentem frio e têm suas freqüências 
cardíacas e respiratórias aumentadas devido ao esforço físico, estresse do afogamento e 
também pela descarga adrenergética. Não apresentam secreções nasais e bocais e podem 
ainda estar cianóticas devido ao frio e não devido à hipóxia. 
 
Tratamento 
 
- Verificação dos sinais vitais; 
- Fazer a vítima repousar; 
- Tranqüilizar; 
- Aquecer; 
- Conduzir ao hospital caso necessário. 
 
 
57 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Afogamento Grau 2 
 
É apresentado pelas vítimas que aspiram quantidade de água suficiente para alterar a 
troca gasosa (O2 – CO2). São vítimas lúcidas, agitadas ou desorientadas, e se for 
constatada cianose, nos lábio e dedos, temos o comprometimento do sistema 
respiratório. Verifica-se também o aumento das freqüências cardíaca e respiratória, 
sendo notada também a presença de estertores durante a auscultação pulmonar de 
intensidade leve a moderada, em alguns campos do pulmão. 
 
Tratamento 
 
- Verificação dos sinais vitais; 
- Aquecimento corporal; 
- Apoio psicológico; 
- Tratar estado de choque; 
- Conduzir ao hospital especializado. 
 
Afogamento Grau 3 
 
Neste grau de afogamento a vítima aspira uma quantidade importante de água, 
apresentando sinais de insuficiência aguda, com dispnéia intensa (dificuldade 
respiratória), cianose de mucosas e extremidades, estertoração intensa, indicando um 
edema pulmonar agudo, e também a presença de secreção nasal e bocal. Deve-se tomar 
cuidados com as vítimas no que tange à vômitos, pois pode ser um fator de agravamento 
caso não sejam tomadas medida para evitar a aspiração. Para evitar que haja aspiração 
de vômito, deve-se virar a cabeça da vítima para o lado. 
No grau 3 a vítima apresenta nível de consciência de agitação psicomotora ou torpor 
(acorda se estimulado intensamente) e apresenta também taquicardia (freqüência 
cardíaca acima de 100 batimentos por minuto), contudo sem hipotensão arterial (pressão 
arterial sistólica menor que 90 mmHg). 
 
Tratamento 
 
- Verificação dos sinais vitais; 
- Ministrar O2 de 10 a 15 Lpm, devido à dispnéia; 
- Aquecimento corporal; 
- Tratar estado de choque; 
- Atendimento médico especializado. 
 
Afogamento Grau 4 
 
Afogamento de grau 4 assemelha-se muito com o de grau 3, no que tange à quantidade 
de água aspirada, porém o nível de consciência pode variar de agitação ao coma sendo 
que a vítima quando em coma não desperta mesmo com estímulo doloroso intenso. 
A vítima apresenta taquicardia e também um quadro de hipotensão ou choque. Cabe 
lembrar que as diferenças entre o grau 3 e o grau 4 só serão importantes para 
atendimento hospitalar, sendo que para o socorrista o procedimento não difere muito de 
um caso para outro. 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
Tratamento 
 
- Verificação dos sinais vitais; 
- Ministrar O2 de 10 a 15 Lpm; 
- Aquecer a vítima; 
- Tratar estado de choque; 
- Atendimento médico especializado. 
 
Afogamento Grau 5 
 
Nos casos de afogamento em grau 5, a vítima apresenta-se em apnéia (parada 
respiratória), contudo apresenta pulso arterial, indicando atividade cardíaca. Apresenta 
um quadro de coma leve a profundo (inconsciente), com cianose intensa e grande 
quantidade de secreção oral e nasal. 
 
Tratamento 
 
- Verificação dos sinais vitais; 
- Efetuar ventilação na vítima (boca a boca, AMBU); 
- Aquecer a vítima; 
- Tratar estado de choque; 
- Atendimento médico especializado. 
 
Afogamento Grau 6 
 
Trata-se da Parada Cardiorrespiratória, representada pela apnéia e pela ausência de 
batimentos respiratórios. 
 
Tratamento 
 
- Efetuar reanimação cardiopulmonar; 
- Em se obtendo sucesso na RCP deve-se aquecer a vítima; 
- Tratar o estado de choque; 
- Atendimento médico especializado. 
 
Etapas do Salvamento Aquático 
 
1- Pesquisa no local (ganchos, galhos 
de árvore, etc) 
2- Salvamento propriamente dito 
Técnicas de judô aquático e reboque 
 
3- Técnicas de Primeiros Socorros 
 
a) Respiração Boca a Boca na água. 
 
b) RCP se necessário (apoiar o tronco 
na parte posterior) 
 
4- Encaminhamento a recurso 
hospitalar. 
 
 
59 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Procedimento com vítimas de afogamento 
 
2.1 Retirada de vítima em piscina ou 
barranco de rios, lagoas, poços etc. 
Figura 1: manobra de retirada de vítima 
 
2.2 Transporte adequado para a retirada 
da vitima da água para a margem: 
 
Figura 2: transporte de vítima 
 
2.3 Reboque pelo queixo 
Æ Rebocar a vítima pelo queixo 
posiciona-la na horizontal e face fora da 
água. 
 
Figura 3: reboque pelo queixo 
2.4 Reboque peito cruzado 
Æ Rebocar a vítima abraçando o peito é a 
maneira mais favorável para afogados 
tomados de pânico. 
 
Figura 4: reboque peito cruzado 
 
2.5 Manobra de Aproximação 
Na aproximação da vítima que ainda está na vertical e se debatendo na 
superfície o bombeiro deve nadar até a vítima com a cabeça fora da água 
mantendo-a no campo de sua visão e ao chegar deve mergulhar, a fim de 
evitar que a vítima venha agarrá-lo, após o mergulho, o bombeiro deve colocar 
as mãos por cima dos joelhos na vítima, uma pela frente e outra por trás das 
coxas, virá-la deixando-a de costas para si, e, desta feita, reboca-la. 
 
 
Figura 4: nado de aproximação com 
flutuador 
 
Figura 5: manobra de aproximação 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
2.6 Reboque com uso de flutuador 
 
O procedimento de aproximação da vítima é o mesmo utilizado sem o 
equipamento, a diferença está na dispensa do mergulho quando o bombeiro 
está bem próximo da vítima, pois entrega de imediato o flutuador deixando-a 
em posição confortável e mais segura. O procedimento completo pode ser 
verificado na seqüência de imagem a seguir. 
 
 
Figura 6: Nado de 
aproximação com 
flutuador. 
 
Figura 7: Colocação do 
flutuador na vítima e 
fechamento com 
mosquetão. 
 
Figura 8: reboque da 
vítima com flutuador. 
 
2.7 Judô Aquático 
 
Muitas vezes ao efetuar uma aproximação de uma vítima agitada, o guarda-
vidas poderá se expor a ser agarrado por ela, colocando sua integridade em 
riso. Embora isto deva ser evitado mantendo distância da vítima durante a 
abordagem no salvamento, é necessário que o Guarda-Vidas saiba como se 
livrar de um agarramento. 
 
2.7.1 Agarramento pela frente, nos cabelos 
 
 
Figura 9: Agarramento pela frente 
 
Bater com força a mão sobre a mão da vítima, forçando a mesma a afrouxar a pegada. 
 
 
Figura 10: Afrouxamento da pegada 
 
61 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Simultaneamente, segurar a mão da vítima e girar para fora, torcendo o braço dela, de 
forma que ela fique de costas, quando o Guarda-Vidas se afasta e faz nova aproximação. 
2.7.2 Agarramento pela frente, abraçando por sobre os braços 
 
Afundar enquanto força os braços, abrindo-os. 
Empurrar com uma das pernas a vítima, afastando-se e efetuando nova abordagem. 
 
2.7.3 Agarramento pela frente, abraçando por sob os braços 
 
 
Figura 11: Agarramento abraçando sob os braços 
 
Usar uma das mãos em forma de cutelo, forçando o nariz da vítimapara cima. 
Simultaneamente, empurrar com um dos pés a vítima, afastando-a para fazer nova 
abordagem. 
 
2.7.4 Agarramento pelas costas, por sobre os braços: 
 
Forçar os braços para fora, abrindo-os, enquanto afunda o corpo. 
Quando a vítima afrouxar a pegada, se desvencilhe dela e faça nova aproximação. 
 
2.7.5 Agarramento pelas costas, por baixo dos braços: 
 
 
Figura 12: agarramento pelas costas 
 
Buscar uma das mãos da vítima, e pegar seu dedo mínimo, forçando-o para fora. 
Quando a vítima afrouxar o agarramento, afastar-se dela e efetuar nova aproximação. 
Lembre-se sempre que a vítima busca ser salva, e não agredir, o que facilitará que ela 
solte o Guarda-Vida com facilidade, não sendo necessário que se use violência. 
 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
Queimadura 
 
Definição 
 
Lesão no tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, 
químicos, radioativos ou elétricos, podendo destruir total ou parcialmente a pele 
e seus anexos, e até a atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e 
ossos). 
 
Classificação 
 
1º Grau 
 
 Somente a epiderme 
Dor e vermelhidão local 
Sem bolhas 
 
2º Grau 
 
 Epiderme mais derme 
Dor e vermelhidão local mais intensa 
Formação de bolhas 
 
3º Grau 
 
 Todas as camadas da pele são atingidas (pele e 
gordura mais músculos e óculos) 
Pouca e ou ausência de dor (destruição dos 
terminais nervosos) 
Área escurecida ou esbranquiçada 
 
Gravidade Quanto à Extensão 
 
a) Pequenas Queimaduras Æ menos de 10% da área corpórea. 
b) Grandes Queimaduras Æ mais de 10% da área corpórea. 
 
 
 
Bebê 
Cabeça e Pescoço – 18% 
Tronco – 36% 
Cada Braço – 9% 
Cada Perna – 13,5% 
Região do Períneo – 1% 
 
Criança 
Cabeça e Pescoço – 18% 
Tronco – 36% 
Cada Braço – 9% 
Cada Perna – 13,5% 
Região do Períneo – 1% 
 
Adulto 
Cabeça e Pescoço – 9% 
Tronco – 36% 
Cada Braço – 9% 
Cada Perna – 18% 
Região do Períneo – 1% 
 
63 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Obs: O risco de vida está mais relacionado com a extensão do que com a 
profundidade (choque, infecção). 
 
São consideradas graves as seguintes queimaduras 
 
Elétricas; 
Em períneo; 
Com mais de 10% da área corpórea; 
Com lesão das vias aéreas. 
 
Conduta 
 
Prevenir o estado de choque; 
Evitar infecções na área queimada; 
Controlar a dor. 
 
Procedimentos 
 
Queimaduras Térmicas Queimaduras Químicas 
 
Apagar o fogo da vítima com água, 
rolando-a no chão ou cobrindo-a com um 
cobertor (em direção aos pés). 
 
Verifique vias aéreas, respiração, 
circulação, e nível de consciência 
(especial atenção para VAS em 
queimados de face). 
 
Retirar partes de roupas não queimadas; 
e as queimadas aderidas ao local, 
recortar em volta. 
 
Retirar pulseiras, anéis, relógios, etc. 
 
Estabelecer extensão e profundidade 
das queimaduras. 
 
Quando de 1º grau, banhar o local com 
água fria. 
 
Não passar nada no local, não furar 
bolhas, e cuidado com a infecção. 
 
Cobrir regiões queimadas com plástico 
estéril ou papel alumínio. 
 
Quando em olhos, cobrir com gaze 
embebida em soro. 
Verificar VAS, respiração, 
circulação e nível de consciência e 
evitar choque. 
 
Retirar as roupas da vítima. 
 
Lavar com água ou soro, sem 
pressão ou fricção. 
 
Identificar o agente químico: 
 Ácido lavar por 05 minutos. 
 Álcali lavar por 15 minutos. 
 Na dúvida, lavar por 15 minutos. 
 
Se álcali seco não lavar, retirar 
manualmente (exemplo soda 
caustica). 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
 
Choque Elétrico 
 
Definição 
 
Acidente causado pelo contato com corrente de alta ou baixa tensão elétrica. 
 
Fisiopatologia 
 
A energia elétrica é convertida em calor, em contato com a pele ou mucosa, 
causando uma lesão térmica. Isto é explicado pela lei de Joule. 
 Calor = Resistência X (Intensidade da Corrente)2 
 
A lesão é auto limitada, ou seja, interrompida a corrente, não causa mais lesão. 
 
A temperatura atingida no tecido é o fator crítico que chamamos de magnitude 
da lesão. 
 
Sempre encontramos um ponto de entrada, trajeto e ponto de saída. 
 
Gravidade da Lesão. 
 
A gravidade da lesão depende: 
 
a) 
 Resistência da pele e estruturas internas do corpo, por exemplo: a 
palma da mão tem uma resistência de 40.000 ohms; se estiver 
molhada a resistência cai para 300 ohms, a mão de um 
trabalhador braçal tem mais uma resistência de 1.000.000 ohms,a 
boca tem uma resistência de 100 ohms. 
 
b) 
 Tipo de polaridade d corrente (alternada ou contínua): a alternada 
é mais perigosa do que a contínua, por dar contrações 
musculares tetânicas, que impede a vítima de afastar-se da fonte. 
 
c) 
 Freqüência, intensidade e duração da corrente: quanto maior for a 
intensidade e duração do estímulo, maior será a lesão. Os calos 
são formados por camadas de queratina. 
 
Vias de Corrente 
 
65 
Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Podemos ter 03 vias de corrente: 
 
Mão – Mão 
Mão – Pé 
Pé – Pé 
 
Quadro Clínico 
 
Queimaduras 
A lesão cutânea é a mínima quando comparada às 
lesões profundas. Temos um ponto de entrada 
(contato) e um ponto de saída (terra). 
Alterações Cardíacas 
A corrente elétrica provoca alterações na 
despolarização cardíaca, podendo levar a arritmias, 
fibrilação e parada cardíaca. 
Alterações Pulmonares Ocorrem lesões pulmonares térmicas, com insuficiência respiratória grave. 
Complicações Neurológicas Agitação, perda de consciência amnésia, cefaléia, déficits motores, sensoriais e convulsões. 
Lesões Musculares 
Queimaduras e catarata tardia. 
Infecções 
Insuficiência Renal Aguda. 
Alterações Vasculares Hemorragias, tromboses e vasculites que podem comprometer o segmento distal. 
 
 
Conduta 
 
* Desligue a energia e afaste a vítima da fonte, antes de iniciar o atendimento. 
* Verifique sinais vitais e inicie as manobras de reanimação, se necessário. 
* Ministre oxigênio. 
* Trate as queimaduras, no ponto de entrada e saída da corrente elétrica. 
* Transporte para o hospital. 
B 
 
 
 
 
 
Manual do Socorro Básico de Emergência 
 
 
 
 
 
Emergência Clínica 
1 Angina 
 
Estreitamento da artéria do coração 
 
Sinais e Sintomas 
 
Dor (esforço ou emoção); 
Geralmente curta duração; 
Melhora o uso de vasodilatadores. 
Conduta 
 
Manter a vítima em repouso; 
Monitorar sinais vitais; 
Transportar ao hospital com O2; 
Transportar na posição semi sentado. 
 
 
2 Infarto Agudo do Miocárdio 
 
Decorrente da obstrução de uma artéria do músculo cardíaco 
 
Sinais e Sintomas 
 
Dor súbita de duração prolongada na 
região do peito; 
Não é aliviada; 
Dor pode irradiar para áreas 
adjacentes do coração; 
Mal estar (náuseas, vômitos, palidez, 
sudorese e choque). 
Conduta 
 
Manter a vítima em repouso; 
Monitorar sinais vitais; 
Afrouxar as vestes; 
RCP se necessário; 
Usar O2; 
Transportar na posição semi sentado. 
 
 
3 Desmaio 
 
Perda curta de consciência 
 
Sinais e Sintomas 
 
Perda da Consciência. 
Conduta 
 
Afastar a vítima do local agressor; 
Monitorar os sinais vitais; 
Cabeça mais baixa do que o resto do 
corpo; 
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Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Transporte para o hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
4 Diabetes 
 
Doença de caráter hereditário, caracterizada pela deficiência de insulina, 
hormônio produzido pelo pâncreas. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Poliúria (urina abundante); 
Polidipsia (sede); 
Polifagia (fome); 
Emagrecimento. 
 
Conduta 
 
Colocar a vítima em repouso; 
Tentar identificar se é diabética; 
Procurar recurso hospitalar; 
Administrar O2. 
Sinais do Como Diabético 
 
Pele seca e mucosas ressecadas; 
Olhos encoados (ressecados);Náuseas e vômitos; 
Respiração rápida; 
Dores abdominais e torácicas; 
Dores musculares; 
Hipotensão e taquicardia; 
Sonolência e taquicardia; 
Hálito cetônico. 
 
Asma ou Bronquite 
 
É a constrição da musculatura dos brônquios, dificultando a passagem do ar. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Dificuldade respiratória; 
Ruídos respiratórios audíveis; 
Uso de toda musculatura do tórax; 
Ansiedade e agitação; 
Cianose dos lábios. 
Conduta 
 
Afastar a vítima do local agressor; 
Repouso na posição sentado; 
Ministrar O2; 
 Observar sinais vitais; 
Transportar para o hospital. 
 
Edema Agudo de Pulmão 
 
Enchimento do pulmão por líquido, devido ao mau funcionamento do coração. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Respiração difícil; 
Secreção pulmonar abundante; 
Conduta 
 
Repouso com tórax elevado; 
Fazer garrote em 03 membros, 
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Saída de liquido rosa claro pela boca 
(espumante); 
Cianose, palidez e choque; 
Taquicardia e agitação; 
Edema de membros e vasos do 
pescoço. 
rodiziando entre eles, a cada 10 
minutos. 
Manter sinais vitais; 
Encaminhar a recurso hospitalar. 
 
 
 
AVC – Acidente Vascular Cerebral (Derrame) 
 
Lesão cerebral pode ser definido por interrupção do fluxo sanguíneo a 
determinada área do sistema nervoso central. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Tontura; 
Dor de cabeça; 
Hemiplegia (paralisia unilateral); 
Às vezes, sangramentos. 
Conduta 
 
Monitorar sinais vitais; 
Ministrar O2; 
Posição de coma para transporte; 
Procurar recurso médico. 
 
Coma 
 
Alteração do nível de consciência. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Qualquer reação que comprove 
mudança no nível de consciência. 
Conduta 
 
Monitorar sinais vitais; 
RCP se necessário; 
Transporte na posição de coma; 
Afrouxar as vestes; 
Histórico médico (causa do coma); 
Transporte para hospital com O2. 
 
Convulsão 
 
Define-se como abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente do 
funcionamento anormal do sistema nervoso central. 
 
Conduta 
 
Proteger a vítima; 
Proteger a língua com um pedaço de pano; 
Cabeça colocada lateralmente; 
Se em 05 minutos não passar, transportar para o hospital. 
 
 
 
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Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
 
 
 
 
 
 
 
 
Animais 
Peçonhentos 
 
São acidentes causados por ofídios, escorpiões, aranhas, vespas, abelhas e 
algumas formas marinhas de vida animal que se constituiu em um tipo de 
ENVENENAMENTO, cujo veiculo de introdução, no corpo humano, faz-se 
através de presas, ferrões, etc. 
 
A toxidade do veneno varia em função do tamanho e estado de nutrição do 
animal agressor, a quantidade de veneno inoculada, o peso e estado de saúde 
da vítima. 
 
Como socorrista, não será necessário que você seja capaz de classificar 
insetos, aranhas, artrópodes e ofídios em gênero e espécie. Tal atividade é 
reservada aos estudiosos desta área, mas o que veremos a seguir é o mínimo 
indispensável que você deve saber sobre esses animais, para que seja 
possível utilizar a técnica adequada para cada situação. 
 
Envenenamento Ofídico 
 
O Brasil é o país que possui a mais rica variedade de ofídios do mundo, e as 
não venenosas existem em grande maioria. Como o que nos interessa são as 
que causam acidentes graves, portanto as venenosas, vamos estudá-las 
sucintamente. 
 
De modo prático, podemos classificar as serpentes venenosas, no Brasil, em 
quatro grandes gêneros, que são: 
 
Micrurus Conhecida vulgarmente como Corais. São encontradas na Região 
Centro, Sul e Nordeste. 
 
Crotalus São as famosas Cascavéis, facilmente reconhecida pelo “guizo” 
existente na ponta da cauda. Ocorrem nas Regiões Sul e Centro. 
 
Lachesis Serpentes pouco conhecidas, são chamadas de Surucucu ou 
Surucutinga, não ocorrem na Região Sul, sendo encontradas na 
Região Amazônica e Zona da Mata Nordestina. 
 
Bothrops São as mais comuns e as mais numerosas, vulgarmente 
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conhecidas como Jararacas, e deste gênero fazem parte a Urutu 
Cruzeiro, Jararacuçu, etc. Estas serpentes são responsáveis por 
cerca de 90% dos acidentes ofídicos do Brasil e são encontradas 
em todo território nacional. 
 
 
 
 
Reconhecimento de Serpentes 
 
A maneira mais segura de se confirmar se um ofídio é do gênero venenoso, ou 
não, é a presença de Fosseta Loreal (pequeno orifício situado entre as narinas 
e os olhos das serpentes venenosas) e a dentição. As venenosas possuem 
duas grandes presas ocas (semelhantes à agulha de injeção), para inocular o 
veneno. São chamadas Solenóglifas. 
 
Todos os demais sinais, tais como: forma da cabeça, escamas, cauda, etc. não 
são definitivos podendo ocorrer ou não no animal. 
 
A presença das presas e da fosseta loreal confirma a periculosidade das 
serpentes do gênero botrópico (jararaca), crotálico (cascavel) e laquético 
(surucucu), porem tal classificação não é válida para as serpentes do gênero 
micrurus (corais). Estas são reconhecidas pelos anéis coloridos, preto, 
vermelho e brancos ou amarelos, que circundam seu corpo. 
 
A diferenciação entre coral verdadeira e falsa se faz pela dentição. As 
verdadeiras são Proteróglifas (assim chamadas porque possuem duas 
pequenas presas inoculadoras de veneno, localizadas no meio da mandíbula), 
enquanto as corais falsas são Opistóglifas (possuem duas pequenas presas, 
no fundo da mandíbula, porem sem canal inoculador de veneno). 
 
O trabalho de diferenciação de corais é muito difícil para leigos, e deve ser 
exclusivamente por técnicos especializados, jamais tente diferenciar corais. 
Trate todas como sendo verdadeiras e, portanto, venenosas. 
 
 
 
Dentição As cobras venenosas são chamadas Solenóglifas, que significa 
presas grandes, ocas, na frente da boca, que funcionam como 
agulha de injeção. 
 
 
 
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Felipe José Aidar Martins, Tenente Coronel BM 
Se você se deparar com um acidente provocado por animal peçonhento, 
lembre-se de que, dificilmente, ele será fatal, imediatamente, ou em poucos 
minutos após a picada. Os casos fatais ocorrem um ou dois dias, após o 
acidente, e geralmente se dá por falta total de tratamento sorológico. Portanto 
mantenha a calma e haja da seguinte forma: 
 
• Procure identificar e capturar o animal agressor, se possível; 
• Se não conseguir identificar, trate como se o animal fosse venenoso. 
Ação do Veneno 
 
De modo geral, o veneno atua em todos os órgãos do corpo humano, mas sua 
ação é mais freqüente e ocasiona maiores complicações na área neurológica 
(depressão ou parada respiratória), hematológicas (inoculação e hemorragias), 
nefrológicas (insuficiência renal) e cardiovasculares (hipotensão e choque). 
Porém, dependendo da espécie de serpente, o veneno acentua uma 
determinada forma de atuação. Assim, vamos estudar, em detalhe, cada tipo. 
 
Envenenamento Botrópico JARARACAS 
 
Jararacas – Jararacuçu, Urutu, Jararacas do rabo branco, Cruzeiro, Cotiara, 
Surucucurana – do gênero BOTHROPS – cujo veneno provoca hemorragia. A 
ação do seu veneno, no organismo, apresenta as seguintes manifestações 
locais: 
 
• Dor imediata; 
• Inchaço (edema); 
• Calor e rubor no local picado; 
• Hemorragia no local da picada ou distante dele. 
 
As complicações que podem surgir: 
 
• Bolhas; 
• Grangrena; 
• Abscesso; 
• Insuficiência renal aguda. 
 
 
Envenenamento Laquético SURUCUCUS 
 
Os acidentes com a Surucucus, também chamadas Pico de Jaca, Surucutinga 
– do gênero LACHESIS – são muito raros no Brasil. O seu veneno no 
organismo do acidentado provoca reações semelhantes ao veneno das 
Jararacas: 
 
• Inchaço no local da picada; 
• Diarréia; 
• Hemorragia. 
 
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Envenenamento Crotálico CASCAVÉIS 
 
Quando esse aparece, limita-se a um pequeno e discreto inchaço, ao redor do 
ferimento, que

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