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Resumo NP1 PGE

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RESUMO NP1 – PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL
O reflexo Inato
	Os comportamentos reflexos inatos são os de Estímulo e Resposta, os quais uma alteração no ambiente produz uma alteração no organismo.
Exemplo:
Estímulo					Resposta
Luz sobre a pupila				Pupila se contrai
Alimento na boca				Salivação
Esses comportamentos são inatos (não há necessidade de aprendizagem) e possuem um valor de sobrevivência.
	O reflexo é uma relação entre o estímulo e a resposta (S	R), sendo um tipo de interação entre o organismo e o ambiente. O estímulo elicia, ou seja, prova uma resposta.
	Estímulos e respostas podem ser mensurados, sendo de grande importância em análise do comportamento. Exemplo: O estímulo “Calor” pode ser medido em Graus Celsius. A resposta “Saliva” pode ser medida em gostas de saliva (em Ml).
	
	Ao longo dos últimos séculos, vários pesquisadores estudaram os reflexos inatos humanos e não-humanos, tendo por objetivo buscar relações constantes entre estímulos e respostas por estes eliciadas que ocorressem da mesma forma nos mais diversos reflexos e nas mais diversas espécies. Com isso, criaram as Leis (ou propriedades) do reflexo.
Lei da intensidade-magnitude: Quanto maior é a intensidade do estímulo, maior é a magnitude da resposta. Ex: quanto mais calor estiver o dia, mais você vai suar.
Lei do limiar: Existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para eliciar uma resposta. Ex: Precisa estar muito calor, atingir uma temperatura especifica, para que elicie a resposta do suor.
Lei da latência: Quanto maior a intensidade do estímulo, menor a latência entre as apresentações de estimulo e a ocorrência da reposta; Quanto maior a intensidade do estimulo, maior a duração da resposta. Ex: Se estiver muito valor, o indivíduo vai suar mais rápido. Se estiver calor, porém menos do que no primeiro caso, o indivíduo demorara mais para suar.
Quando um estimulo é apresentado a um organismo várias vezes seguidas, em curtos intervalos de tempo, observamos mudanças nas relações entre estímulos e respostas (efeito de eliciações sucessiva de resposta).
Habituação: decréscimo na magnitude da resposta. Ex: você fica muito tempo exposto ao sol, acostuma com a temperatura.
Potenciação: aumento na magnitude da resposta. Ex: sensibilização a cada “Ok?” do professor; estímulos nociceptivos.
As emoções também envolvem relações reflexas, como por exemplo uma música, pode ter fazer chorar (reação fisiológica – emoções). Durante a evolução das espécies, determinadas respostas emocionais foram selecionadas em função da apresentação de alguns estímulos. Boa parte (não tudo) daquilo que entendemos como emoções diz respeito a fisiologia do organismo (elicia uma resposta no organismo).
O reflexo Aprendido
Além dos nossos reflexos inatos, nós nascemos com a capacidade de aprender novos reflexos. Estímulos que não eliciam determinadas respostas, podem passar a elicia-las por meio da aprendizagem. Ex: Experimento do Cão de Pavlov.
O condicionamento pavloviano ou condicionamento respondente: Estímulos que não elicia uma determinada resposta (Neutro) é emparelhado a um estimulo que elicia.
NS (estimulo neutro): Som			Sem salivação
CS (estimulo condicionado): Som		US (estimulo Incondicionado): Comida		UR (resposta incondicionada): Salivação
CS (estimulo condicionado: Som		CR (resposta condicionada): Salivação
Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir novas emoções (respostas emocionais) que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem. Exemplo: Pequeno Albert - aprendeu a ter medo de ratos. Antes ele tinha o rato como um estímulo neutro. Emparelhando o estímulo neutro ao estímulo do som estridente, que elicia a resposta incondicionada “medo”, e estimulando repetidas vezes, elicia-se a resposta medo ao rato agora um estímulo condicionado.
As pessoas respondem a maneiras diferentes os mesmos estímulos, pois passam por diferentes emparelhamentos de estímulos ao longo da vida. 
Também há a Generalização Respondente: após um condicionamento, estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado também podem passar a eliciar a resposta condicionada em questão. Ex: Medo de galinha, a pessoa também gera o medo de aves no geral. A magnitude da resposta eliciada dependerá do grau de semelhança entre os estímulos: Quanto mais parecido com o estímulo condicionado presente no momento do condicionamento, maior será a magnitude da resposta.
Gradiente de generalização: Variação na magnitude de resposta em função das semelhanças físicas entre os estímulos. Ex: A pessoa tem medo de mariposa. O medo eliciado diminui à medida que os insetos que voam (estimulo) vão se diferenciando do estimulo condicionado original (a mariposa).
A resposta reflexa condicionada pode desaparecer se o estímulo condicionado for apresentado repetidas vezes sem a presença do estímulo incondicionado. É comum que alguns reflexos condicionados, após extintos, voltem a ocorrer sem que haja novos emparelhamentos entre o CS e o US. Esse fenômeno é chamado recuperação espontânea.
O contracondicionamento consiste em condicionar uma resposta contrária àquela produzida pelo estímulo condicionado. Ex: O rato elicia o medo. A música de ninar relaxa. Emparelhando o rato a música de ninar, a resposta eliciada será o relaxamento. O rato passa a eliciar a resposta de relaxamento.
A dessensibilização sistemática consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos. Expõe-se o indivíduo gradativamente aos estímulos que eliciam respostas de menor magnitude até o estímulo condicionado original. Ex: a pessoa tem medo de mariposa. Ir expondo insetos que voam, que não eliciam a resposta de medo, até ir e aproximando do estimulo original, a mariposa.
Existem alguns fatores que influenciam o condicionamento pavloviano:
Frequência dos emparelhamentos
Tipo de emparelhamento
Intensidade do estímulo condicionado
Grau de predição do estímulo condicionado
O Condicionamento Pavloviano de ordem superior é o processo em que um estímulo previamente neutro passa a eliciar uma resposta condicionada como resultado de seu emparelhamento a um estímulo condicionado que já elicia a resposta condicionada em questão. Quanto mais alta é a ordem do reflexo condicionado, menor é a sua força.
Aprendizagem pelas consequências: o reforço
O comportamento operante é o que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. É aprendido em função da sua consequência.
A diferença entre o comportamento respondente e o operante:
Comportamento respondente: uma alteração no ambiente elicia uma resposta no organismo
Comportamento operante: uma alteração no organismo elicia uma resposta no ambiente
As consequências não têm efeito somente sobre comportamentos adequados ou socialmente aceitos; elas também mantêm ou reduzem a frequência de comportamentos inadequados ou indesejados.
O reforço são consequências que aumentam a probabilidade do comportamento acontecer. A contingência de reforço é “se algo acontecer, então essa será a consequência”.
Para saber se um estímulo é reforçador devemos considerar a relação entre o comportamento e sua consequência traduzida no aumento de sua probabilidade de ocorrência.
- Pode-se manipular as consequências do comportamento para compreender melhor como a interação Resposta (R) 		Consequência (C) se dá.
- Pode-se modificar os comportamentos das pessoas programando consequências especiais para os seus comportamentos
Reforçadores Naturais x Reforçadores Arbitrários
Exemplo de reforçadores naturais: “alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos naturalmente levarão a um estado de saúde de bom funcionamento do corpo, disposição, bom sono” – a pessoa tem esse comportamento sem precisar de outro reforçador. O próprio comportamento reforça a continuidade deste, devido as consequências.
Exemplo de reforçadores arbitrários: “se você passar de ano, vai ganhar aquelepresente de Natal que está querendo” – a criança não estuda porque entende que vai ficar mais inteligente, que vai ser bom pra ela, e sim para ganhar o presente de natal. A consequência do comportamento de estudar, gera como consequência o ganhar o presente de natal.
O reforçador arbitrário, se acompanhado de conscientização da consequência para a pessoa (como no exemplo citado, se a criança entender a importância do estudos para a vida dele), torna-se com o tempo um reforçador natural, sem este necessitar mais do “presente de natal”. Conscientizar é especificar as consequências a longo prazo desse comportamento.
Outros efeitos dos reforços: 
Diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do comportamento reforçado. Ex: após condicionar o comportamento de pressionar a barra, o rato diminui os comportamentos de farejar, limpar e levantar.
Diminuição na variabilidade da topografia da resposta. Ex: A forma como você abre portas, fala, escreve, dirige, etc., é quase sempre bem parecida.
A extinção operante é quando suspende o reforço de um comportamento e nota-se que este comportamento diminui, retornando ao nível operante (antes de ser reforçado). Pode ocorrer a resistência a extinção, sendo este o tempo ou o número de vezes que o organismo continua emitindo a resposta após a suspensão do seu reforço (podendo ter eliciação em respostas emocionais como a raiva, aumento abrupto na frequência das respostas, entre outros), até que este desiste e para de emitir o comportamento que não e mais reforçado. Os fatores que influenciam na resistência a extinção estão na história da aprendizagem (ou de reforçamento) de cada um, como: número de reforços anteriores, custo da resposta, esquemas de reforçamento. Pode ocorrer também a Recuperação espontânea, que é o aumento de frequência de um comportamento após ter sido extinto.
A modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial, que reforça algumas respostas e extingue outras, de aproximações sucessivas de um comportamento alvo. Exemplo: modelar o comportamento do sniffy, reforçando com a pelota de comida toda vez que ele se aproxima da barra, até que ele a pressione e aprenda que, ao pressionar, ele ganha a pelota de comida.
Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo
O controle aversivo é quando o indivíduo comporta-se para que algo não aconteça, ou seja, para subtrair o estimulo do ambiente ou para fazer com que ele mesmo nem ocorra. Os organismos tendem a fugir ou evitar aquilo que lhes é aversivo (valor de sobrevivência). Não existem estímulos que são aversivos para todas as pessoas, sendo algo relacional e funcional. São definidos como consequências que: aumentam a frequência dos comportamentos que os retiram ou reduzem a frequência do comportamento que os produzem.
As contingencias de reforço negativo ocorrem quando aumenta-se a frequência de um comportamento e a consequência é retirada de um estimulo do ambiente. Ex: fumante chupa bala antes de beijar a namorada, evitando a briga. Tanto o reforço positivo quanto o negativo aumentam a probabilidade de ocorrência da resposta (ele vai chupar a bala com mais frequência para evitar a briga).
Reforço positivo: aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer pela adição de um estímulo reforçador ao ambiente. 
Reforço negativo: aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer pela retirada de um estímulo aversivo ao ambiente (comportamentos de esquiva e fuga).
Dois comportamentos são mantidos por reforço negativo:
Fuga: O estímulo aversivo está no ambiente. Comportamento de retirar o estímulo do ambiente. Ex: a pessoa tem medo de mariposa e, ao se deparar com uma, sai do ambiente, retirando assim o estímulo de seu ambiente.
Esquiva: Estímulo aversivo não está no ambiente. Comportamento evita ou atrasa o contato com o estímulo aversivo. Ex: a pessoa tem medo de mariposa e encontrou uma no corredor da faculdade. A pessoa passa a evitar o corredor a fim de não ter no ambiente, novamente, o estímulo aversivo.
 Também há a punição, na qual a consequência de um comportamento torna sua ocorrência menos provável.
Punição positiva: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estímulo aversivo ao ambiente. Ex: Ingerir bebidas alcoólicas, ter ressaca no dia seguinte e não beber mais.
Punição negativa: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo reforçador do ambiente. Ex: Comportar-se mal, perder a mesada e diminuir a frequência dos comportamentos inadequados. 
Logo, a diferença entre reforço e punição:
O reforço acontece quando aumenta-se a probabilidade de emissão da resposta. 
A punição acontece quando diminui-se a probabilidade de emissão da resposta.
A diferença entre o positivo e negativo:
Positivo: quando algo é adicionado. Ex: a pessoa adiciona uma ressaca a consequência do comportamento.
Negativo: quando algo é retirado. Ex: a pessoa retira a mesa como consequência do comportamento.
A suspensão da contingencia punitiva é quando há quebra da contingência punitiva, mas o reforço continua sendo apresentado, a frequência do comportamento retorna a seu nível operante. Ex: Rato modelado a pressionar uma barra para obter água, recebe, além da água, um choque e para de fazê-lo.
Extinção: quebra da contingência reforçadora 
Punição negativa: retirada de um estímulo reforçador
O organismo deve se expor à contingência para que ele discrimine a mudança (ou seja, discrimine que o estímulo punidor não é mais contingente ao comportamento). Ex: caso dado em sala de aula – paciente Pedro. A terapia pode criar condições para que ele tente se declarar em uma situação com baixa probabilidade de punição, a fim de que o comportamento de se declarar seja restabelecido.
Efeitos colaterais do controle aversivo:
Eliciação de respostas emocionais no organismo punido (taquicardia, tremores, choro) e no indivíduo que pune (pena ou culpa). O estímulo pode deixar de ser punitivo e se tornar reforçador por preceder o reforço.
Quem pune torna-se um estímulo condicionado que eliciará as respostas emocionais que antes eram eliciadas apenas pelos estímulos aversivos envolvidos.
Supressão de outros comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente próximos ao momento da punição.
Emissão de respostas incompatíveis ao comportamento punido.
Contracontrole - o organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento. Assim, o comportamento punido continua a acontecer.
Por que punimos tanto? 
Imediaticidade da consequência
Eficácia não depende de privação
Facilidade no arranjo das contingências que servem como alternativas para o controle aversivo
Alternativas ao controle aversivo
Reforço positivo em lugar de reforço negativo
Extinção em vez de punição: A extinção diminui a frequência do comportamento indesejado eliciando menos respostas emocionais, porém não treina novas respostas desejáveis
Reforçamento diferencial: Efeitos emocionais da extinção seriam atenuados
Aumento da densidade de reforços para outras alternativas: Reforçar todos os comportamentos, porém com mais frequência os desejáveis

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