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RESUMÃO prov� (02/05) Condicionamento clássico PAVLOV E O REFLEXO APRENDIDO (14/03) ● Tipo de aprendizagem que teve uma grande influência sobre o behaviorismo ● É um processo de aprendizagem que ocorre através de associações entre um estímulo ambiental e um estímulo que ocorre naturalmente ● Behaviorismo: tem foco sobre o aprendizado que ocorre através de interações com o meio ambiente. ● Colocação de um sinal neutro antes de um reflexo que ocorre naturalmente ● Formar uma associação entre dois estímulos, resultando em uma resposta aprendida Ivan Petrovich Pavlov ● 1849-1936 ● fisiólogo russo ● estudou o aparelho digestivo utilizando cães em experimentos ● descobriu acidentalmente o CONDICIONAMENTO RESPONDENTE. ● serviu de base para a forma de behaviorismo de WATSON e SKINNER. ● propôs a o PARADIGMA RESPONDENTE. Notou que enquanto a introdução de alimento ou ácido, na boca, resultava num fluxo de saliva, a mera aparição do experimentador trazendo alimento poderia também eliciar um fluxo similar. ● primeiro a suspeitar de que seu estudo detalhado poderia fornecer um indício para a compreensão do comportamento ajustado e adaptado dos organismos; ● Lei geral de condicionamento: depois de uma associação temporal repetida de dois estímulos, aquele que ocorre primeiro, eventualmente, passa a eliciar a resposta que, normalmente, é eliciada pelo segundo estímulo. Aspectos gerais do trabalho de Pavlov: ● Ele não estava satisfeito em observar simplesmente os aspectos gerais do condicionamento. ● verificar a generalidade do fenômeno usando muitos estímulos e muitos cães. ● depois de numerosas demonstrações que ele codificou numa lei o que havia descoberto, lei aplicável a todos os estímulos e a todos os organismos superiores; ● preocupou-se com os aspectos mensuráveis ou quantitativos do fenômeno. ● a quantidade de saliva e o número de emparelhamentos do reflexo, foram úteis por permitirem uma análise detalhada do condicionamento; ● Sua natureza sistemática. Limitando seus estudos aos efeitos de numerosas condições sobre uma única grandeza (quantidade de saliva), Pavlov assegurou que suas descobertas experimentais pudessem ser inter-relacionadas e, consequentemente, mais significativas. “O naturalista deve considerar somente uma coisa: qual é a relação desta ou daquela reação externa do animal com os fenômenos do mundo externo? Esta resposta pode ser extremamente complicada em comparação com a reação de qualquer objeto inanimado, mas o princípio envolvido permanece o mesmo. Estritamente falando, a ciência natural tem por obrigação determinar somente a conexão precisa que existe entre um dado fenômeno natural e a resposta do organismo vivo a este fenômeno” (Pavlov, 1928, p. 82) . Reflexo Inato ● Comportamento biologicamente pertencente a um organismo. ● Acompanha o indivíduo desde seu nascimento, mas não necessariamente até sua morte. Exemplos: ● Contração da pupila ao entrar em contato com a luz solar ; ● “Chute no ar” ao receber uma martelada no joelho ; ● Taquicardia ao levar um susto. Reflexo Aprendido ● Comportamento adquirido durante a vida de um organismo. Exemplos: ● Ficar com o rosto “corado” ao dizer uma bobagem em uma reunião ; ● Sentir medo da altura ao se colocar em um lugar alto; ● Ficar com saudades da namorada ao sentir o cheiro de seu perfume. ● Nota: Os reflexos possuem algumas leis, que são importantes de serem observadas. Lei da intensidade – magnitude: ● estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta ● em um reflexo, quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta. Exemplo: ● Quanto maior for o barulho em um susto (intensidade do estímulo), maior será a taquicardia experimentada pelo sujeito (magnitude da resposta). Lei do limiar ● estabelece que, para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada. Exemplo: ● Um choque elétrico é um estímulo que elicia a resposta de contração muscular. ● existe uma intensidade mínima do choque (de 5 a 10 volts, apenas como exemplo - esses valores são fictícios) que é necessária para que a resposta de contração muscular ocorra. ● Essa faixa de valores, no exemplo, que varia de 5 a 10 volts, é chamada limiar. ● valores abaixo do limiar não eliciam respostas, enquanto valores acima do limiar eliciam respostas. Lei da latência ● Latência é o nome dado a um intervalo entre dois eventos. ● No caso dos reflexos, latência é o tempo decorrido entre apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta. ● Quanto maior a intensidade do estímulo, menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a ocorrência da resposta. Exemplo: ● Quanto mais forte está o sol (estímulo) , menos tempo (latência) um indivíduo demora para começar a suar (resposta). ESTÍMULOS E RESPOSTAS ● Os reflexos são a relação entre estímulos e respostas. Estímulos: ○ Toda modificação no ambiente que produza uma modificação em um organismo Respostas: ○ Toda modificação no organismo proveniente de uma modificação no ambiente. Exemplos: Reflexo patelar Estímulo: Martelada no joelho (modificação no ambiente) + Resposta: Chute no ar (modificação no organismo) Reflexo de mamar Estímulo: Seio da mãe toca o lábio do bebe (modificação no ambiente) + Resposta: Boca faz movimentos de sucção (modificação no organismo) Técnica do pequeno estômago: ● isolamento de uma pequena parte do estômago da cobaia para que se pudesse avaliar a composição das secreções digestivas sem interferências do bolo alimentar; ● Metodologia crônica; ● Ao estudar diferenças na composição salivar de cães na virada para o século XX, estava claro para Pavlov que tais mudanças eram originárias de estimulações sensoriais mecânicas, térmicas e/ou químicas exercidas na cavidade bucal; ● Respostas glandulares que não poderiam ser contempladas pela conhecida concepção do arco-reflexo. ● Para os reflexologistas, os processos associativos entre estímulos poderiam ser a base estrutural de todo o funcionamento psicológico conhecido. ● Aquilo que fora até então denominado vida psíquica consistiria numa cadeia complexa de excitações e inibições de reflexos no tecido neural, baseada na programação filogenética e nos condicionamentos ocorridos no decurso da vida dos animais superiores. Descoberta Acidental: Pavlov estudava os REFLEXOS SALIVARES dos cães, oferecendo alimento (carne) e medindo a quantidade de saliva que produziam ao comer o alimento. ● Nota: Este experimento clássico envolveu o seguinte processo: ● Pavlov tocou uma sineta para ver se provocava algum tipo de resposta de salivação no cão. ● Como não provocou nenhuma resposta, foi nomeado como Estímulo Neutro. ● Pavlov já sabia que a carne eliciava a resposta de salivação nos cães, portanto, é chamada de Estímulo Incondicionado. ● Ao tocar o sino e apresentar a carne, Pavlov fez um emparelhamento de estímulos. ● O estímulo do som da sineta, antes neutro, agora elicia a resposta de salivação. ● O som da sineta passa a se chamar Estímulo condicionado. Aprendizagem: aprendizagem pode ser definida pela aquisição de novas respostas ao repertório comportamental do indivíduo, a partir de outras respostas já existentes. Watson e o behaviorismo clássico Bases epistemológicas do behaviorismo (15/03) ● Fundou a “Psicologia comportamental” ● Tem importância indiscutível na história da psicologia moderna. ● Para Watson: em vez de estudar a mente, a psicologia deveria estudar o comportamento observável. ● Segundo o antigo behaviorismo metodológico a ciência deve lidar apenas com o mundo objetivo, aquele “fora” do sujeito. ● A Psicologia deve ocupar-se apenas do comportamento que pode ser objeto de observação pública e mensuração (em vez de buscar causas ou influências dos comportamentos em estados mentais) Para o Behaviorismo Clássico: ● A mente existe, mas é ignorada nas suas explicações sobre o comportamento. ● Os estados mentais não se classificam como objetosde estudo empírico. ● O interesse na busca de uma psicologia livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que possa reunir condições de prever e de controlar. ● O comportamento deve ser estudado como função de certas variáveis do meio (certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas) O fundamento do behaviorismo metodológico de Watson é o reflexo incondicionado de Ivan Pavlov: “respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente”. John B. Watson chega ao “reflexo condicionado”: interações estímulo-resposta (relação entre ambiente e sujeito) em que o organismo passa a responder a estímulos aos quais antes não respondia. Exemplo: som de campainha + água gelada = mão gelada ↓ som de campainha = mão gelada REFLEXO INATO ● Alteração no ambiente que produz alteração no organismo (corpo humano) Características: ● Não requer aprendizado ● Importantes para nossa sobrevivência ● São comuns a todos os membros da espécie ● Apenas um estímulo biologicamente determinado pode eliciar (produz) a resposta reflexa ● Repertório comportamental presente desde o nascimento = REFLEXO INATO ● Termo difere da linguagem cotidiana (resposta – o que organismo fez) ● Na psicologia o termo é usado para aludir uma relação entre ESTÍMULO E RESPOSTA ● Interação entre um organismo e seu ambiente REFLEXO = ESTÍMULO RESPOSTA ● ESTÍMULO: parte ou mudança em uma parte do ambiente ● RESPOSTA: mudança no organismo produzidas por mudanças no ambiente Intensidade do estímulo e magnitude da resposta ● Referem-se à força do estímulo e à força da resposta ● Reconhecidos na ciência do comportamento como "medida de comportamento" ● Aprender a observar e medir o comportamento é essencial para o psicológico comportamental LEIS DO REFLEXO ● O objetivo de uma ciência é buscar RELAÇÕES UNIFORMES (constantes) entre EVENTOS (qualquer mudança que ocorra no mundo) ● Cientistas que pesquisaram o comportamento reflexo buscaram identificar relações constantes entre estímulos e as repostas por eles eliciadas que ocorressem da MESMA FORMA nos DIVERSOS REFLEXOS e nas mais DIFERENTES ESPÉCIES ● As constâncias nas relações estímulos e respostas são chamadas LEIS (ou propriedades) LEI DO REFLEXO LEI DA INTENSIDADE-MAGNITUDE LEI DO LIMIAR LEI DA LATÊNCIA HABITUAÇÃO E POTENCIAÇÃO LEI DA INTENSIDADE - MAGNITUDE ● A intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta ● Quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta LEI DO LIMIAR ● Para todo reflexo existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada ● Valores abaixo do limiar não eliciam respostas ● Valores acima do limiar eliciam respostas ● O limiar não é um valor, estímulos com intensidade variadas as vezes eliciarão respostas, as vezes não LEI DA LATÊNCIA ● LATÊNCIA = nome dado ao intervalo entre dois eventos ● Tempo entre apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta ● Quanto mais fraco o estímulo (menor intensidade), mais tempo se passará o tempo para ocorrência de resposta; maior será a latência da resposta ● a intensidade do estímulo também possui uma relação diretamente proporcional à duração da resposta: quanto maior a intensidade do estímulo, maior a duração da resposta HABITUAÇÃO E POTENCIAÇÃO ● Efeitos de eliciações sucessivas da resposta ● Quando um determinado estímulo, que elicia uma determinada resposta, é apresentado várias vezes seguidas, em curto intervalo de tempo, ocorrem mudanças nas relações entre o estimulo e a resposta ● HABITUAÇÃO: quando somos expostos a um determinado estímulo por tempo prolongado, a magnitude da resposta tende a diminuir ● POTENCIAÇÃO: o efeito de eliciações sucessivas é exatamente oposto da habituação. À medida que novas eliciações ocorrem, a magnitude da resposta aumenta O ESTUDO DAS EMOÇÕES ● Parte daquilo que chamamos de emoções envolve respostas reflexas a estímulos ambientais. Em certos casos, talvez esse seja o motivo da dificuldade em “controlar” algumas emoções. ● EXEMPLO CLÍNICO: ○ Muitas pessoas apresentam fortes RESPOSTAS EMOCIONAIS de ansiedade e medo quando são solicitadas a falar em público. Em vão, tentam controlar suas respostas emocionais dizendo para si mesmas: “Controle-se!”, “Acalme-se!”, “Está tudo bem!”. Tais iniciativas podem ser infrutíferas, já que a situação de falar em público ELICIA as RESPOSTAS EMOCIONAIS EM UMA RELAÇÃO REFLEXA. Dessa forma, essas pessoas evitam as situações de falar em público, o que pode trazer prejuízos para suas vidas acadêmica e profissional. AS EMOÇÕES NÃO SURGEM DO NADA! ● Os organismos, de acordo com as suas espécies, nascem de alguma forma preparados para interagir com seu ambiente, nascemos também preparados para ter algumas respostas emocionais quando determinados estímulos surgem em nosso ambiente. ● As emoções, ou respostas emocionais, ocorrem em função de determinados eventos ambientais. ● Mesmo que a situação que produza uma resposta emocional não seja aparente, isso não quer dizer que ela não exista, podendo ser até mesmo um pensamento, uma lembrança, uma música, uma palavra, etc. GENERALIZAÇÃO – CONDICIONAMENTO REFLEXO GENERALIZAÇÃO: Após um condicionamento, estímulos que se assemelham ao estímulo condicionado, podem passar a eliciar a resposta condicionada também. Exemplo: ● Uma pessoa que aprendeu a ter medo de cães após uma mordida, pode passar a ter medo de várias raças de cães e não apenas daquela raça específica que a mordeu. ● Quanto maior o grau de semelhança com o estímulo condicionado, maior a magnitude da resposta de medo que será eliciada. Esta relação é chamada de gradiente de generalização. EXTINÇÃO RESPONDENTE ● Quando um estímulo condicionado é apresentado várias vezes, sem o estímulo incondicionado ao qual foi emparelhado, seu efeito eliciador se extingue gradualmente ● o estímulo condicionado começa a perder a função de eliciar a resposta condicionada até não mais eliciar tal resposta. Exemplo: ● Se um indivíduo passou a ter medo de dirigir após sofrer um acidente automobilístico, este medo pode ser extinto se o indivíduo dirigir várias vezes sem sofrer nenhum acidente. Teoria da evolução e reforço BASES PARA O BEHAVIORISMO RADICAL (21/03) O ESTUDO DA TEORIA EVOLUCIONISTA PARA O BEHAVIORISMO ● Ênfase no comportamento e nas consequências que estes geram no sujeito; ● Paradigma de Skinner R C; Teoria da Evolução e do Reforço: A noção de “continuidade das espécies”. O que nos diferencia das outras espécies? Teoria da Evolução: Referencial para falar do comportamento. Ignorá-la é ficar a margem da tendência atual do desenvolvimento científico: Filogênese (história evolutiva): a maioria dos genes que um indíviduo herda foi selecionada ao longo de muitas gerações porque promove comportamentos que contribuem para o sucesso na interação com o ambiente e na reprodução; Explicação histórica: alternativa ao mentalismo, e atípica entre as ciências (não mecanicista) . MODELO DE SELEÇÃO DE COMPORTAMENTO POR CONSEQUÊNCIA História Evolutiva: série / história de eventos no decorrer do tempo. “por que o sol nasce de manhã?” é diferente de “por que as girafas tem pescoço comprido?” - referência a história das girafas e seus ancestrais. Darwin: história de seleção; Seleção Natural: Variação ambiental e genética dos indivíduos. Alteração do clima > alteração na vegetação = pescoço comprido come mais > vive melhor > deixa mais descendentes = comprimento médio do pescoço cresce; Três condições para seleção natural: ● Qualquer fator ambiental que faz um pescoço mais comprido ser vantajoso deve permanecer presente; ● A variação no comprimento do pescoço deve refletir, pelo menos em parte, a variação genética (vantagem genética); ● Os diferentes tipos devem competir; Conceito de Aptidão (para sobreviver): ● aptidão de uma variante genética é sua tendência de aumentar de uma geração para outra em relação aos genótipos da população. ● Quanto maior a aptidão de um genótipo,mais ele tende a predominar geração após geração – a fatores constantes do ambiente. ● A seleção ocorre porque os indivíduos interagem com seu ambiente. Grande parte dessa interação é comportamento: girafas têm pescoços longos porque comem. As tartarugas têm cascos porque recolher-se neles produz proteção. A reprodução, a chave para todo o processo, não pode ocorrer sem comportamentos, como cortejar, acasalar e cuidar da prole; ● Indivíduos que se comportam de forma mais eficaz desfrutam de maior sucesso reprodutivo; ● A aptidão de um genótipo depende de produzir indivíduos que se comportam melhor – comer mais, correr mais rápido, alimentar mais a prole, construir um ninho melhor, etc.; As melhores respostas aos desafios apresentados pelo ambiente são cruciais pela seleção natural: ações que melhor evitam virar presa ou melhor proporcionam alimentos, ou melhor cuidam de seus descendentes. Reflexos: baseados no paradigma S-R, são produtos da seleção natural. Invariavelmente, parecem envolver a manutenção da saúde, a promoção da sobrevivência ou o favorecimento da reprodução. Padrões fixos de ação (reações comportamentais complexas) – quando uma fêmea de esgana-gata (peixe) com ovas (estímulo-sinal) entra no território de um macho, este inicia uma série de movimentos a seu redor, e ela responde se aproximando do ninho desse macho; Ambas são constantes e invariáveis, e que aumentam a aptidão. Humanos e padrões não aprendidos: é a espécie que mais depende de aprendizagem? (difícil de identificar pois são modificados por aprendizagem) : Sorrir, movimento de sobrancelha, “base de tendências”; Padrões fixos de ação mais difíceis de se observar, mas há alguns reconhecidos universalmente, como respostas a situações de perigo, diante de um predador (paralisamos, lutamos ou fugimos); Expressões faciais; Modificados ou eliminados por meio do treino cultural. Condicionamento respondente: também induz outros comportamentos relacionados ao reflexo condicionado (e também padrões fixos de ação); Resultados da seleção natural: Susceptibilidade da espécie ao condicionamento respondente e operante (individualidade - ontogênese) Produção de padrões fixos de ação, e reflexos; Recente evolução cultural: não teve efeito sobre os genótipos. Nossa história não nos preparou para os desafios atuais. As circunstâncias ambientais que ligaram esses eventos à aptidão há um milhão de anos poderiam estar ausentes hoje, pelas rápidas mudanças culturais. Comportamento operante: as consequências tendem a modelar o comportamento, e isso serve de base para o condicionamento operante; Eventos filogeneticamente importantes, quando são consequências de comportamento, são chamados de reforçadores e punidores. Reforçadores e punidores: Aprendizagem ou condicionamento operante: consequências tendem a modelar o comportamento (eventos filogeneticamente importantes) – alimento, água, abrigo, sexo, temperatura – dor, frio, doença; Reforçadores - aumentaram a aptidão por estarem presentes pois fortaleceram o comportamento que os produz. São eventos “bons”; Punidores – diminuíram a aptidão por estarem presentes, porque tendem a suprimir o comportamento que os produz. São eventos “ruins”; Reforçadores condicionados: respondente e operante. Dependem em última instância dos incondicionados (sinalizam os eventos filogeneticamente importantes) . Viver é uma mistura de relações de reforço e punição. Reforçadores e punidores: uma consequência é dependente de uma atividade operante se a atividade operante afeta a probabilidade da consequência (estudar para a prova aumenta a probabilidade de passar); Com dois tipos de contingência atividade-consequência (positiva e negativa) e dois tipos de consequências (reforçadores e punidores), o mundo contém quatro tipo de contingências que podem dar origem ao comportamento operante; Aprendizagem operante: positiva e negativa. Quatro tipos de relação: reforçador positivo/negativo, punição positiva/negativa. Fatores Biológicos: Filogênese nos deixou uma fisiologia que ajuda e obstrui a ação do reforço e da punição. Três tipos de influência fisiológica na aprendizagem: 1. Nenhum reforçador funciona como tal o tempo todo (saturação). Privação e Saciação: surgiu provavelmente por fatores de sobrevivência; 2. Preparação fisiológica para determinados tipos de condicionamento respondente: alguns exigem muita experiência e outros não. Cogumelos, Doces, sexo, medo de cobras e animais, aprovação e desaprovação social; 3. Preparação do caminho para certos tipos de aprendizagem operante: estrutura do corpo e aprendizagem, Falar versus escrever e ler, cálculo versus dirigir carros. Revisão das influências filogenéticas: 1. reflexos e padrões fixos de ação; 2. condicionamento respondente; 3. condicionamento operante; 4. privação e saciação; 5. mecanismos fisiológicos para o favorecimento de certos condicionamentos. História de Reforço e Punição – história de seleção por consequência análoga à filogênese. Filogênese – sucesso reprodutivo modela as características da espécie. Ontogênese – reforço e punição modelam o comportamento; Seleção pelas consequências – aptidão (filogênese) e a Lei do Efeito (ontogênese) – quanto mais uma ação é reforçada mais ela tende a ocorrer e quanto mais punida, menos ela tende a ocorrer; Modelagem e Seleção Natural: funcionam da mesma forma. Dirigir carro – Girafa: considerados espécies de comportamento e de animal. Operam sobre a “população” e sobre a média (reforço e punição modelam a composição do comportamento de um indivíduo); Explicações Históricas: paralelo entre seleção natural e modelagem é proposital. Solucionam problemas semelhantes. Darwin: explicação científica sobre a evolução (em substituição a Bíblia e evolução como resultado de planejamento, inteligência ou intenção Divina) Seleção por reforço substitui as “explicações” mentalistas e internalistas do comportamento. Solução em relação ao avanço do conhecimento científico; Explicações próximas (mecânicas e mentalistas) e últimas (históricas) : simplicidade e economia. Comportamento Operante Skinner (22/03) ● Comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. ● As consequências que nossos comportamentos produziram no passado influenciam sua ocorrência futura. ● O comportamento é controlado, ou influenciado, por suas consequências. ● Dizer que as consequências dos comportamentos os controlam, de maneira geral, é o mesmo que dizer que elas determinarão se os comportamentos que as produziram ocorrerão com maior ou menor frequência no futuro. ● As consequências não têm influência somente sobre a frequência de ocorrência dos comportamentos considerados adequados ou socialmente aceitos; ● As consequências aumentam, mantêm ou reduzem a frequência de comportamentos considerados socialmente inadequados ou indesejados. Funcionalidade: Se o comportamento é controlado por suas consequências... 1. podemos entender o que leva as pessoas a fazerem o que fazem (a função de seus comportamentos) a partir da análise das consequências de seus comportamentos; 2. podemos, quando e se necessário, modificá-los por meio da alteração de suas consequências. ● A explicação do comportamento, de acordo com o referencial teórico da Análise do Comportamento, está no passado, e não no futuro. ● São as consequências do comportamento que ocorreram no passado que explicam por que ele ocorre no presente e poderá ocorrer no futuro. Consequências reforçadoras ● O comportamento produz consequências e é controlado por elas. ● Algumas das consequências aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer. ● Consequência reforçadora: é um tipo de consequência que aumenta a probabilidade de que volte a ocorrer o comportamento que a produziu. Comportamento Operante: ● Conjunto de comportamentos relevantes para explicar como interagimos com o ambiente. ● Indivíduo ativo que age e modifica o seu ambiente e é afetado pelas modificações que ele produz. ● Tríplice Contingência: S – R C ●Onde S é o contexto (ambiente) onde a resposta aconteceu e não mais o estímulo porque ele não produz resposta. ● Condicionamento operante: é uma forma de aprendizagem onde um comportamento é reforçado ou enfraquecido por suas consequências. Reforçamento ● O REFORÇO (R): produz a consequência e pode aumentar ou manter a frequência do comportamento estudado. ● Quanto maior proximidade temporal do reforço – maior a eficácia da resposta. ● A PUNIÇÃO (P): ocorre após a emissão da resposta e tem efeito supressor. ● Na ausência do agente punidor, o comportamento inadequado volta a ocorrer. ● A EXTINÇÃO: é quando a resposta deixa de produzir consequências. Isto quer dizer que ao longo do tempo o comportamento observado entrará em extinção. ● EFEITOS DA EXTINÇÃO: O comportamento pode variar aumentando a frequência e variabilidade da resposta antes de entrar em extinção. TIPOS DE REFORÇO Reforço Positivo (R+) Aumenta a probabilidade do comportamento-alvo continuar acontecendo Por apresentação de um estímulo reforçador no ambiente Negativo (R-) Aumenta a probabilidade do comportamento-alvo continuar acontecendo Por retirada de um estímulo aversivo do ambiente Punição Positivo (P+) Reduz a probabilidade do comportamento-alvo voltar a acontecer Por apresentação de um estímulo aversivo no ambiente Negativo (P-) Reduz a probabilidade do comportamento-alvo voltar a acontecer Por retirada de um estímulo agradável do ambiente Extinção Três aspectos devem compor a definição de extinção operante: 1. Relação entre resposta e reforço já estabelecida 2. Quebra desta relação Modelagem, Modelação (29/03) Modelação ● Comportamento aprendido por observação ● Não precisou ensinar, foi observado ● Processo de aprendizagem por imitação ● Aprendizagem por observação. Somos seres inseridos em uma cultura e aprendemos comportamentos pela observação. EXEMPLO: Aula de dança: Observa e faz... Modelagem ● aproximações sucessivas de reforços para o comportamento alvo ● Precisa de um reforço imediatamente ● Modela um comportamento até que o organismo domine esse comportamento e faça fazer parte do seu repertório comportamental ● Caminho que organismo percorre com base nos reforçadores para adquirir um novo comportamento ● Reforço diferencial: reforçar algumas respostas que se aproximam do alvo e nunca reforçar outras similares Ex: um bebe aprendendo a falar mamãe Aprendizagem por aproximação sucessiva de reforços para o comportamento alvo. Mã (euforia), Mãmá (euforia), Mamãe (euforia) Reforço Diferencial: Para que haja o aprendizado, o reforço precisa ser imediato aos comportamentos que se aproximam do comportamento alvo e nunca reforçar respostas similares. Pá... Vó... Quanto mais próximo da resposta o reforço estiver, mais eficaz ele será. Controle de estímulos (04/04) ● S: um estimulo antecedente (ocasião, contexto ou estimulo) ● Não existem respostas iguais ● Cada ação tem uma resposta diferente ● Estimulo é qualquer ocasião ou contexto que vai favorecer a emissão de determinado comportamento ● Influência dos estímulos antecedentes sobre o comportamento operante ● Efeito que o contexto tem sobre o comportamento ● Estímulo: ○ qualquer evento que afeta o comportamento; ● Controle: ○ mudança na frequência ou na probabilidade de uma ou mais respostas. ○ O ambiente exerce controle sobre o responder porque altera a probabilidade de ocorrência da resposta. A ocasião ou estímulo antecedente pode se configurar em um Estímulo Discriminativo ou Estímulo Delta.. SA: R → SC ● SA = representa o estímulo antecedente; ● dois-pontos = indicam que SA controla a ocorrência de R; ● R = representa a resposta; ● a seta = indica que R produz SC; ● SC = representa o estímulo consequente; SD: R → SR ● SD = representa o estímulo discriminativo; ● dois-pontos = indicam que o SD torna mais provável a ocorrência de R; ● R = representa a resposta; ● a seta = indica que R produz SR; ● SR = representa o estímulo reforçador; O – R → C ● O = representa a ocasião; ● o traço = indica que O controla a ocorrência de R; ● R = representa a resposta; ● a seta = indica que R produz C; ● C = representa a consequência; A: B → C ● A = representa o antecedente; ● dois-pontos = indicam que A controla a ocorrência de B; ● B = (do inglês, behavior) representa a resposta; ● a seta = indica que B produz C; ● C = representa a consequência. ● Estímulo Discriminativo ● cada estímulo evoca uma resposta específica ● os estímulos antecedentes controlam qual resposta produzirá uma consequência reforçadora. ● os estímulos antecedentes correlacionados com a apresentação de estímulos reforçadores após a emissão de um determinado comportamento são denominados estímulos discriminativos ● sigla é Sd. ● sinaliza que uma resposta provavelmente será reforçada. Ex: As luzes acesas da loja têm a função de Sd porque o comportamento de entrar para pedir um lanche pode ocorrer apenas na presença desses estímulos. ● Estímulo Delta ● correlacionados com o não reforçamento de uma dada resposta são chamados de estímulos delta ● sigla é SΔ. ● são definidos como aqueles que sinalizam que uma resposta não será reforçada ● sinalizam a indisponibilidade do reforço (i.e., extinção). ● a probabilidade da resposta ocorrer diminui podendo chegar à extinção. Ex: As luzes APAGADAS da loja têm a função de SΔ porque o comportamento de entrar para pedir um lanche não ocorrerá porque o reforço não está disponível. O controle de estímulos foi estabelecido quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do Sd e baixa probabilidade na presença do SΔ. A apresentação de determinados aspectos do ambiente também alterarão a probabilidade de ocorrência da resposta. ● Treino Discriminativo ou Reforçamento Diferencial ● reforçar um comportamento na presença de um Sd ● extinguir o mesmo comportamento na presença do SΔ. Ex: o pai está de cara boa, ele geralmente atende ao pedido (reforço). ● Quando o pai está de cara feia, os pedidos são negados (extinção). ● Após algumas repetições passamos a fazer pedidos somente na presença do estímulo , estabelecendo o controle de estímulos. ● O tempo inteiro estamos passando por treinos discriminativos. ● Exemplos: ● Comportar-se de determinada maneira com os pais e de outra maneira com os amigos. ○ O “crush” com fome é SΔ para pedir algo ○ O “crush” de barriga cheia é Sd para pedir algo. ● O estímulo apenas fornece o contexto para que a resposta ocorra, ele não a produz. ● Generalização Operante ● Quanto maior a similaridade física entre os organismos, maior a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer. ● Ocorre nas circunstâncias em que uma resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilham uma propriedade física com o Sd, na presença do qual a resposta tenha sido reforçada anteriormente. ● Novas respostas podem ser aprendidas de forma mais rápida sem a necessidade de reforçar cada resposta através da modelação. ● Gradiente de generalização ● O reforçamento diferencial produz um gradiente de generalização mais estreito porque: ○ diminui a generalização ○ aumenta a discriminação. DISCRIMINAÇÃO E GENERALIZAÇÃO ● Não são atividades do organismo. ● São relações de controle. ● Descrevem que um determinado operante (classe de respostas) está sob controle de uma classe de estímulos. ● Classes de estímulos ● Conjunto de estímulos que servem de ocasião para uma mesma resposta. ● Classes por similaridade física (generalização): Estímulos servem como ocasião para uma mesma resposta por se parecerem fisicamente. ● Ex: Vários sapatos. ● Classes funcionais: não há aparência física, estímulos possuem a mesma função. ● Ex: Brinquedos, instrumentos musicais. ● Cadeia comportamental ● encadeamento de respostas ou cadeia de respostas ● uma sequência de comportamentos que produz uma determinada consequência final somente se diversos outros comportamentos forem emitidos. ● cada comportamento produz consequências que servem de ocasião para a emissãodo próximo comportamento da cadeia, até que o último deles produza o estímulo reforçador final. ● Ex: Falas interligadas, dão continuidade ● Alguns estímulos reforçadores condicionados podem servir de estímulo discriminativo para muitas respostas diferentes. ○ denominamos tais estímulos reforçadores de estímulos reforçadores condicionados generalizados. ○ são reforçadores porque aumentam a probabilidade de ocorrência de um comportamento ○ são condicionados porque dependem de uma história de aprendizagem. ● têm dupla função: ○ estímulo discriminativo para o comportamento que sucede; ○ estímulo reforçador para o que o antecede. ○ são generalizados porque servem de estímulo discriminativo para várias respostas diferentes Quando falamos de adultos, a atenção também exerce forte função reforçadora junto com a admiração, o pertencimento, o status, o respeito e o poder; ● estímulos reforçadores condicionados generalizados são os principais determinantes de diversos comportamentos humanos, como: ○ estudar, trabalhar, comprar, fazer amizades, praticar esportes, namorar, entre diversos outros; O controle que esse tipo de reforçador exercerá sobre o comportamento irá variar de pessoa para pessoa a depender da história de reforçamento de cada uma. Esquemas de Reforçamento (05/04) Para a manutenção de um comportamento existem dois tipos de esquemas: Reforço Contínuo (CRF) ▸ Reforçar cada etapa do comportamento-alvo. ▸ Qual o comportamento observado? ➔ Para cada etapa que o bebê alcança para o comportamento-alvo (ANDAR), há a apresentação de um reforço como atenção e euforia dos pais. Reforço Intermitente Razão Fixa (FR) ▸ Número de comportamentos fixo. O reforço só vem quando o no é atingindo Razão Variável (VR) ▸ No de respostas não é fixo, mas leva ao mesmo reforço ▸ Qual o comportamento observado? Intervalo Fixo ▸ A cada intervalo fixo, o comportamento é reforçado, desde que o indivíduo emita o comportamento ▸ Qual o comportamento observado? Intervalo Variável ▸ Variabilidade de tempo para o reforço ser apresentado. ▸ Qual o comportamento observado? ▸ Não sabemos quando essa parte vai passar. Tempo de Disponibilidade do Reforço ▸ O reforço está disponível por um tempo determinado. ▸ Qual o comportamento observado? ▸ O tempo de duração da cena é de 1 minuto, mas não sabemos quando vai passar. ▸ Neste caso o comportamento pode não ser reforçado. ▸ Por exemplo: No momento em que o indivíduo foi ao banheiro, a cena passou, pois sua disponibilidade era de 1 minuto e ele estava no banheiro. ▸ O reforço passou e ele terá que esperar… Contínuo x Intermitente Os esquemas de reforçamento contínuo podem produzir indivíduos pouco perseverantes, pois eles podem passar a produzir baixa resistência à extinção se o reforço não for apresentado. ▹ Mais adequado para que um determinado comportamento seja modelado. ▹ É fundamental que o indivíduo receba feedback, receba reforço continuamente ▸ Os esquemas de reforçamento intermitente, podem produzir indivíduos mais perseverantes, pois eles passam a aguardar o reforço produzindo maior resistência à extinção. ▹ O esquema de reforço intermitente é tido como o mais eficaz na manutenção de respostas JÁ MODELADAS. Efeitos sobre a Extinção Contínuo: a extinção após esse esquema gera um aumento na frequência de respostas e depois a resposta deixa de ocorrer rapidamente. ▹ A extinção produz padrões de comportamentos diferentes, são observadas respostas emocionais semelhantes às observadas na punição. Intermitente: após a extinção não há aumento na frequência de respostas. A diminuição na frequência da resposta é lenta e gradual. ▹ A extinção produz efeitos mais amenos. ▹ Geram comportamentos mais resistentes à extinção. Padrões de comportamentos ▸ Nos esquemas de reforçamento há dois tipos de dados: transição e estado estável ▸ Dados de transição: um organismo que acabou de ser submetido a um novo esquema de reforçamento terá características da contingência antiga e da nova ▸ Dados estável: um organismo que já se adaptou ao novo esquema, mesmo submetido a mais sessões experimentais nesse esquema não mudará mais. ▸ Os padrões que estudaremos a seguir são observados apenas em estado estável. PADRÃO RAZÃO FIXA – FR ✓ Caracterizado por produzir alta taxa de respostas, porque quanto mais o organismo responder mais reforço obterá. ✓ O organismo responde com rapidez e frequentemente. ✓ O reforço sinaliza que as próxima respostas não serão reforçadas, mas na medida em que o organismo começa a responder, suas respostas atingem rapidamente uma taxa alta que permanece até o próximo reforço. PADRÃO RAZÃO VARIÁVEL - VR ✓ Caracterizado por ausência de pausas ou por apenas pausas curta. ✓ O organismo foi reforçado com poucas respostas no passado, o último reforçador não sinaliza que as próximas respostas não serão reforçadas. ✓ Esquema indicado, se deseja que alguém trabalhe muito e quer pagar pouco. PADRÃO INTERVALO FIXO –FI ✓ Caracterizado por ausência de pausas ou por apenas pausas curta. ✓ Produz as menores taxas de respostas por duas razões: 1. Não é exigido um número mínimo de respostas para que o reforço seja disponibilizado; ✓ Tanto faz se o organismo responde muito ou pouco. ✓ O que importa é que a resposta ser emitida no momento certo. 2. Produz as maiores pausas após reforço. ✓ Como o reforço depende do tempo, que será sempre o mesmo, é fácil que o organismo discriminar que logo após um reforçador, suas respostas não serão reforçadas. Padrões de comportamentos PADRÃO INTERVALO VARIÁVEL –VI ✓ Produz um padrão com uma taxa relativamente alta de respostas. ✓ Não há como prever quando o próximo reforçador estará disponível. ✓ O organismo responderá quase o tempo todo. ✓ Comportamento insistente, ininterrupto, sem pausa ✓ Com uma proporção entre fazer o comportamento e a passagem do tempo muito mais homogênea, linear, ou seja uma relação mais estável. ANÁLISE FUNCIONAL E FORMULAÇÃO COMPORTAMENTAL (18/04) Na Análise do Comportamento, traduzimos alguns termos: Causa: mudança em uma variável independente (VI). Efeito: mudança em uma variável dependente (VD). Relação causa-efeito: relação funcional. O perfeccionismo é um padrão comportamental encontrado com relativa frequência entre os clientes. Apesar dos comportamentos que o caracterizam serem funcionais (produzirem reforçamento) em muitos contextos, não o são em outros (não produzem reforçamento ou produzem punição). A seguir, alguns exemplos de comportamentos que poderiam caracterizar o perfeccionismo: • Faz muito bem feito tudo que pega para fazer; • Refaz várias vezes o mesmo trabalho até ficar sem erros; • Não para de fazer algo enquanto não estiver “bem feito”; • Fica remoendo ou lamentando quando algo não saiu bem feito como queria; • Atenção está sob controle do que não está bom. Bases da formulação comportamental Abordagem Analítico comportamental: avaliação e intervenção Topografia: variações de comportamento Analisar as variações que um mesmo comportamento visa ter Variação de intensidade de variação da resposta Não vai dar dados do porquê acontece Frequência e intercidade de comportamento Função: relação entre respostas e variáveis, antecedentes que influenciam nesse comportamento emitido Na perspectiva analítico comportamental, o comportamento do indivíduo, por mais sem sentido que possa parecer, sempre tem uma função. As nossas relações funcionais (antogênese) vai influenciar nesse comportamento Níveis de seleção A terapia tem fim A terapia foi feita para que o sujeito não precise del Analise molar e molecular • Tríplice contingência – a) a ocasião em que ocorre uma resposta; b) a resposta; c) as consequências por ela produzidas – base da análise funcional molecular; • Função do comportamento; Molar: analise que inclua aspectos ligados a história e ao desenvolvimento de padrões comportamentais Molecular: tríplice contingencia • Passos: • Identificar a resposta: • Escolher respostas relevantes ao caso; • Evitar respostas negativas; • Evitar respostas que não estão sobcontrole operante; • Observar respondentes (após o antecedente ou como efeito de uma contingência operante). • Identificar antecedentes: Sds e Operações estabelecedoras (eventos antecedentes que podem alterar momentaneamente a efetividade reforçadora de um estímulo e evocar os comportamentos que o produzem [privações, saciações, contato com estímulos aversivos]); • Identificar consequências; • Identificar processos; • Identificar possíveis efeitos (frequência de resposta e emoções [sentimentos, sensações e emoções produzidos pelo contato com as consequências])
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