Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL GENÉTICA BACTERIANA Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Importância: evolução biológica produto de alterações do material genético ferramenta dos experimentos genéticos atuais (rapidez e reprodutibilidade) GENÉTICA BACTERIANA Conceitos básicos em genética: Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Genoma conjunto de genes: DNA cromossômico DNA extra-cromossômico MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO I)DNA CROMOSSÔMICO Geralmente único , composto por uma molécula de DNA fita dupla, circular superenovelado Contém informações essenciais ao funcionamento, manutenção e divisão celular. Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO I)DNA CROMOSSÔMICO (cont.) Replicação semiconservativa, bidirecional: ponto de origem Ori C, 2 forquilhas de replicação, sítio de terminação a 180º É uma unidade de replicação (replicon) Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO Molécula de DNA fita dupla, geralmente circular Capacidade de replicação autônoma (replicon) Podem passar para outras células Podem ocorrer em baixo (1-10) ou alto (11-100) número de cópias por célula Função: informações genéticas adicionais II)DNA EXTRACROMOSSÔMICO OU PLASMÍDEO Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Tipos de plasmídios mais comuns: Plasmídio conjugativo plasmídio com propriedade de autotransferência (F) Possuem genes para a produção de pilus sexual Plasmídios R resistência a antibióticos e metais pesados Plasmídios para a produção de toxinas, enzimas...... Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL VARIABILIDADE GENÉTICA: I) MUTAÇÃO alteração na sequência de nucleotídeos do DNA (genótipo) Mutações espontâneas: erros durante a replicação ocorrem em baixa frequência Mutações induzidas frequência aumenta devido a exposição à agentes físicos ou químicos: Mutágenos físicos: calor, UV Mutágenos químicos: análogos de bases nucleotídicas; brometo de etídio; Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL O que é um Mutante? -Algumas variações fenotípicas resultantes de mutações: Mutantes resistentes a drogas Mutantes morfológicos – ex: alteração na produção de flagelos, pili, cápsula organismo resultante da ação de mutágenos fonte de variabilidade genética (processo de adaptação das espécies) Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL II) ELEMENTOS DE TRANSPOSIÇÃO Segmentos de DNA de fita dupla Podem se deslocar de um sítio a outro dentro de uma mesma molécula ou para outra molécula de DNA diferente (ex.: cromossoma plasmídio) Originam novas combinações de genes e, assim, novas informações VARIABILIDADE GENÉTICA: Classes mais frequentes de elementos de transposição: Sequências de inserção: Só carreiam genes relacionados ao processo de transposição Tranposons: Carreiam genes de transposição e outros genes: resistência a drogas e metais pesados, produção de toxinas, utilização de carboidratos... Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL III) MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE DNA RECOMBINAÇÃO a troca de material genético dependente de homologia entre dois segmentos de DNA isso permite novas combinações de genes. As bactérias desenvolveram mecanismos para essa troca....... VARIABILIDADE GENÉTICA: Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL ....que são os MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE DNA É a tranferência de material genético entre bactérias onde o DNA doado pode ser integrado no cromossoma do receptor ou permanecer como elemento extracromossômico principais mecanismos: TRANSFORMAÇÃO CONJUGAÇÃO TRANSDUÇÃO Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL TRANSFORMAÇÃO DNA livre no meio é capturado e incorporado por uma célula, resultando em alterações genotípicas - Requisitos para ocorrer transformação: - Células em estado de competência natural ex: gêneros Streptococcus, Bacillus, Neisseria induzida métodos químicos ou físicos, ex: em E.coli - Entrada de uma fita na célula receptora e união à região homóloga (recombinação) no cromossoma Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL CONJUGAÇÃO Transferência unidirecional de informação genética por contato físico célula-célula Depende da presença de plasmídeos conjugativos nas células doadoras - Pode ocorrer principalmente com plasmídeos - É considerado um modo primitivo de reprodução “sexual” Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL CONJUGAÇÃO Fases ou estágios da conjugação: -contato efetivo: união doador-receptor (G- pilus sexual; G+ direto adesinas) -mobilização: preparação para a transferência do DNA Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL CONJUGAÇÃO (cont.) - transferência de uma das fitas -síntese do filamento complementar no receptor circularização do plasmídio - agora as duas células possuem as informações plasmidiais Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL TRANSDUÇÃO DNA bacteriano (cromossomial;plasmidial) é transferido entre células, mediado por um vírus (bacteriófago) Na infecção viral: FAGO infecta uma bactéria e produz várias cópias do seu DNA TRANSDUÇÃO GENERALIZADA: -Ocorre degradação do DNA bacteriano e fagos incorporam sequências aleatórias de DNA - A célula sofre lise e as partículas são liberadas, carregando DNA viral e bacteriano (fago de transdução) - Ocorre recombinação do DNA exógeno com o DNA da célula receptora (integração) Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL TRANSDUÇÃO ESPECIALIZADA: Fago se integra ao DNA bacteriano (fago temperado) Na fase lítica incorporam genes bacterianos específicos, localizados próximos ao sítio de integração viral Genética Bacteriana MIP – Disciplina de Bacteriologia - HRL Obrigada!
Compartilhar