Buscar

LITERATURA PORTUGUESA

Prévia do material em texto

HYPERLINK "javascript:parent.window.close();" Fechar
	Avaliação: CEL0244_AVS_201301484581 (AG) » LITERATURA PORTUGUESA
	Tipo de Avaliação: AVS
	Aluno: 201301484581 - INGRID DE JESUS SILVA
	Professor:
	CLAUDIA DE FREITAS LOPES S M DA SILVA
	Turma: 9002/AA
	Nota da Prova: 4,5        Nota de Partic.: 0        Data: 11/12/2014 16:16:52
	
	 1a Questão (Ref.: 201301663860)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2013/12/2014.');"0,5  / 1,5
	Caracterize a Cantiga de Escárnio.
		
	
Resposta: As cantigas de Escárnio eram sátiras escritas com ironia e sarcasmo à sociedade do ponto de vista moral. tendo como um dos seus escritores principais escritores,padre Manoel da nóbrega, com a obra Boca do Inferno.
	
Gabarito:
A cantiga de escárnio
Na cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambigüidades, trocadilhos e jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equívoco". O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não seja reconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante mordaz.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301663749)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O Renascimento cultivou as qualidades da obra de arte clássica, mas no fim do período renascentista, essas qualidades começam a ser colocadas em dúvida, começam mesmo a ser substituídas lentamente pelo Maneirismo. A opção que NÃO caracteriza o Maneirismo,é:
		
	 
	clareza
	
	angústia
	
	imperfeição
	
	obscuridade
	
	crise
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301784100)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2013/12/2014.');"1,5  / 1,5
	Qual a importância do Marquês de Pombal para a implementação do movimento iluminista em Portugal?
		
	
Resposta: o iluminismo teve inicio na França, depois expandiu-se para Inglaterra e por seguinte, Portugual. Marques de Pombal rompeu com o clero,entre eles os jesuítas. entrando em Portugual um novo movimento ,denominado iluminismo. que ao contrário da igreja tinha características racionalistas , as idéias agora seriam debatidas de forma clara e objetiva. com o movimento iluminista em Portugual ,mudou a forma de pensar, inclusive, dos poetas, mudando a estética literária.
	
Gabarito: O Marquês de Pombal empreendeu reformas que levaram Portugal à condição de país ilustrado, expulsando os jesuítas, que dominavam o ensino, e provocando modificações na universidade.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301765830)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que:
		
	
	A população de Lisboa aumentou e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina.
	
	Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, poupando, apenas o campesinato, por reconhecer a vida miserável, à qual esse grupo estava submetido.
	
	O desejo de ascensão social é muito criticado nas personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta.
	 
	Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inverno, que de acordo com um dos personagens pelejar e roubar era o objetivo de todos.
	 
	As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301664420)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Sátiras construídas com ironia e sarcasmo (Cantigas de Escárnio) e maledicência e agressividade (Cantigas de Maldizer). Representam:
		
	
	a vida dos plebeus e utilizam termos sublimados para descrever o amor de uma camponesa abandonada.
	 
	a vida na corte e utilizam termos sérios para descrever uma personalidade ou um fato.
	 
	a vida boêmia e utilizam termos licenciosos para descrever uma personalidade ou um fato.
	
	a vida no clero e utilizam termos religiosos para descrever uma oração ou sermão.
	
	a boa vida do rei que se utiliza de ironia e de sarcasmo ao se referir ao povo.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301664424)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	As peças de Gil Vicente dividem-se em:
		
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas carnavalescas.
	 
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos meridionais, alegorias de temas profanos.
	 
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos devaneios, alegorias de temas profanos.
	
	autos meridionais, teatro religioso, farsas epicas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301765813)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A formação da literatura portuguesa deu-se em um contexto específico. Marque entre as alternativas abaixo aquela que não corresponde às circunstâncias desse contexto:
		
	 
	De acordo com António Saraiva, já no século XII, as crônicas eram escritas em língua portuguesa.
	
	Esse contexto está relacionado com a organização da própria identidade pátria, em que um elemento fez-se primordial: a língua.
	
	No século XII, surgiu, em Portugal, um novo tipo de expressão artística, os cancioneiros e os jograis de poesia trovadoresca, que transitavam entre as feiras medievais e as cortes dos palácios, sempre acompanhado pela música.
	
	Afonso II, neto do primeiro rei de Portugal, Afonso Henrique, optou por escrever o seu testamento em português, no século XIII, legando, assim, um dos primeiros documentos escritos em nossa língua.
	
	A língua portuguesa, desde os seus primórdios como língua galego-portuguesa, é um elemento muito importante de organização identitária, assumindo, a literatura, um papel importante, e a poesia galego-portuguesa como uma dimensão fundamental nas reflexões sobre a identidade portuguesa.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201301663734)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A Questão Coimbrã no cenário da sociedade portuguesa dos meados do século XIX representou:
		
	
	a importância da Igreja na cultura portuguesa.
	
	o retorno ao gosto do passado renascentista.
	
	a valorização do destino mítico português.
	
	a continuidade do Romantismo.
	 
	a definição de uma crise cultural
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201301658313)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento;
Musa!... Tivera algum merecimento
Se um raio de razão seguisse pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria.
Outro Aretino fui... A santidade
Manchei - ... Oh! Se me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!
A biografia de Bocage tem sido a linha-mestra de muitas das leituras que se têm feito de sua obra, e, embora saibamos das restrições feitas a tais abordagens,é inegável que no caso de Bocage a biografia tem influência determinadora em sua obra, dividindo-a, em duas fases distintas: a anterior e a posterior à sua prisão no Hospício das Necessidades. No poema acima, vemos Bocage em uma fase que representa:
 
		
	
	Sarcasmo
	 
	Arrependimento
	
	Dissolução
	
	Prazer
	
	Ruptura
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201301663746)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A Geração de Orpheu trouxe uma proposta de concretização de um movimento estético pós-simbolista, por volta de 1914-18. Dentre os principais princípios desse movimento do Modernismo português temos:
		
	 
	Produção de Manifestos contra o idealismo romântico.
	
	Uma volta aos ideais clássicos greco-latinos.
	
	Uso de temas nobres românticos e respeito à sintaxe tradicional
	 
	literatura intimista com tendência psicológica
	
	Rigor métrico e gosto por temas sombrios e de sugestão
	
	
	Período de não visualização da prova: desde 03/12/2014 até 15/12/2014.
Aula 4: A poética de Luís de Camões – Parte II folha 1
 
Deste modo, a epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, especialmente, a matéria épica ia ao encontro da urgência de cantar - e assim lançar à posteridade - as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Deste modo, a epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, especialmente, a matéria épica ia ao encontro da urgência de cantar - e assim lançar à posteridade - as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. 
 A visão do homem em Os Lusíadas
Um dos principais vetores ideológicos para as mudanças implantadas por Camões no discurso épico foi o Fusionismo, que trazia à tona a dialética entre o imaginário cristão e a visão de mundo humanista. O Fusionismo pode ser percebido em Os Lusíadas a partir de aspectos tensionais, principalmente a tensão entre a obediência ao “princípio de modéstia” da convenção clássica e a autocelebração e o conflito entre o divino e o humano. Outra representação desse conflito ocorre na figuração dos humanos como seres capazes de concretizar tarefas para além de sua capacidade e dotados de poder. Por outro lado, há um paradoxo entre esse poder humano e a sua condição inferior do formulário, como u.m “bicho homem”, pequeno e limitado diante do sofrimento e das guerras. A tensão entre a celebração dos êxitos da expansão marítima, em suas aventuras e glórias, e a recusa da inversão de valores medievais, como a honra e a prudência, trazidas pelo contexto dos descobrimentos é outra face do conflito entre o divino e o humano. Em relação aos processos de expansão ultramarina portuguesa, o paradoxo de uma celebração que traz, ao mesmo tempo, o questionamento de suas consequências e da própria noção de glória é representado, principalmente, em uma personagem: o velho do restelo.
 
		
	
	 
	HYPERLINK "javascript:parent.window.close();" Fechar
	Avaliação: CEL0244_AV_201301933244 » LITERATURA PORTUGUESA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 201301933244 - DEISE LUCIA DE MEDEIROS
	Professor:
	CLAUDIA DE FREITAS LOPES S M DA SILVA
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 5,5        Nota de Partic.: 1,5        Data: 11/11/2014 15:21:51
	
	 1a Questão (Ref.: 201302157953)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	As peças de Gil Vicente dividem-se em:
		
	 
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos meridionais, alegorias de temas profanos.
	 
	autos meridionais, teatro religioso, farsas epicas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas carnavalescas.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos devaneios, alegorias de temas profanos.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201302157278)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O Renascimento cultivou as qualidades da obra de arte clássica, mas no fim do período renascentista, essas qualidades começam a ser colocadas em dúvida, começam mesmo a ser substituídas lentamente pelo Maneirismo. A opção que NÃO caracteriza o Maneirismo,é:
		
	 
	clareza
	
	crise
	
	imperfeição
	
	obscuridade
	
	angústia
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201302259342)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A formação da literatura portuguesa deu-se em um contexto específico. Marque entre as alternativas abaixo aquela que não corresponde às circunstâncias desse contexto:
		
	
	No século XII, surgiu, em Portugal, um novo tipo de expressão artística, os cancioneiros e os jograis de poesia trovadoresca, que transitavam entre as feiras medievais e as cortes dos palácios, sempre acompanhado pela música.
	 
	De acordo com António Saraiva, já no século XII, as crônicas eram escritas em língua portuguesa.
	
	Esse contexto está relacionado com a organização da própria identidade pátria, em que um elemento fez-se primordial: a língua.
	
	Afonso II, neto do primeiro rei de Portugal, Afonso Henrique, optou por escrever o seu testamento em português, no século XIII, legando, assim, um dos primeiros documentos escritos em nossa língua.
	
	A língua portuguesa, desde os seus primórdios como língua galego-portuguesa, é um elemento muito importante de organização identitária, assumindo, a literatura, um papel importante, e a poesia galego-portuguesa como uma dimensão fundamental nas reflexões sobre a identidade portuguesa.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201302157746)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Quanto à formação da nacionalidade, a cultura portuguesa, bem como a de todos os povos constituídos, origina-se na:
		
	
	No descobrimento do Brasil.
	
	Dança africana.
	
	Na busca de um novo rei.
	
	No andarilho.
	 
	Oralidade.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201302157763)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	As Cantigas de Amor provençais apresentam as seguintes principais características, EXCETO:
		
	
	subserviência à Dama ("mia senhor", "mia dona").
	 
	amor carnal, realidade, contemplação mútua. 
	
	contemplação da Dama amada pelo trovador.
	
	regras do amor cortês: sentimento comedido (mesura), ocultação do nome da amada, vassalagem amorosa.
	
	sofrimento de amor (coita).
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201302157466)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A epopeia é um poema que narra grandes feitos heróicos dos humanos.A opção que não caracteriza a epopeia, é:
		
	
	apresentar heróis de grande caráter
	
	girar em torno de assunto ilustre.
	 
	tratar de assuntos intimistas
	
	ter tom elevado, heróico e grandiloqüente
	
	deve prender-se a acontecimentos históricos
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201302158100)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O Simbolismo, que tem origem no grupo dos poetas malditos franceses (Mallarmé, Baudelaire e Verlaine), juntamente com Rimbaud, torna-se modelo para o Simolismo português.
Que tendência da literatura é abandonada pelos simbolistas franceses?
		
	
	Ilusionismo.
	 
	Realismo-Naturalismo.
	
	Idealismo-Facismo.
	
	Ocultismo.
	
	Exclusivamente no facismo.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201302151542)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2023/11/2014.');"1,0  / 1,5
	Em 1641, proclamada a Restauração da Independência de Portugal,O Pde Antonio Vieira foi convidado a acompanhar a delegação enviada pelo vice-rei, Marquês de Montalvão, a fim de jurar fidelidade e reconhecimento ao monarca português, D. João IV. Em Lisboa teve a oportunidade de revelar os seus dotes oratórios como pregador e logo conquistou a admiração não só do povo, mas também do rei que o convidou para ser seu pregador pessoal. Foi então nomeado para o importante cargo de Pregador Régio, a fim depregar regularmente à família real e à corte.
Instituído neste papel tão influente, desempenhou um papel decisivo no aconselhamento político do governo do reino. A pertinência e inteligência das suas propostas causaram a admiração de muitos, mas também as hostilidades de alguns quantos instalados nos seus interesses.
 
Neste contexto, Antonio Vieira criou a utopia do Quinto Império Português com que objetivo?
		
	
Resposta: A volta de Dom Sebastião, desparecido e verdadeiro héroi do povo português traria, enfim, a justiça e a igualdade ao povo .
	
Gabarito: O Quinto Império foi uma forma de legitimar a autonomia de Portugal do longo período da Unificação da Península Ibérica(1580 a 1640).
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201302259486)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Antero de Quental foi, sem dúvida, um dos catalisadores do movimento realista português, na condição de autor de Bom senso e bom gosto. Sobre este poeta e a sua obra é verdadeiro afirmar:
		
	
	Em sua obra, Sonetos, o tom de protesto já aparece no texto introdutório: a poesia moderna é a voz da revolução.
	
	O eu lírico, acentuadamente racional e revolucionário, evitava todo e qualquer idealismo, próprio do romantismo burguês.
	 
	O poeta, apoiado no racionalismo e nas teorias cientificistas, concebia a poesia como um instrumento transformador, revolucionário, o que se confirmava em seus poemas.
	
	A formação do poeta, inicialmente, católica juntou-se de forma pacífica aos estudos das filosofias materialistas do século XIX, em que se fundamentou a educação superior de Quental.
	 
	Toda sua obra, longe de qualquer tipo de idealismo, apresenta uma escrita poética vigorosa, sempre voltada para a ideia de revolução.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201302157389)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2023/11/2014.');"1,0  / 1,5
	Caracterize a Cantiga de Escárnio.
		
	
Resposta: Na cantiga de Escárnio a sátira é subjetiva ao destinatário, ela não é diretamente usada para ofender, mas para zombar.
	
Gabarito:
A cantiga de escárnio
Na cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambigüidades, trocadilhos e jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equívoco". O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não seja reconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante mordaz.
	
	
	Período de não visualização da prova: desde 06/11/2014 até 25/11/2014.
Parte inferior do formulário
 
		
	
	 
	HYPERLINK "javascript:parent.window.close();" Fechar
	Avaliação: CEL0244_AV_201301933244 » LITERATURA PORTUGUESA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 201301933244 - DEISE LUCIA DE MEDEIROS
	Professor:
	CLAUDIA DE FREITAS LOPES S M DA SILVA
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 5,5        Nota de Partic.: 1,5        Data: 11/11/2014 15:21:51
	
	 1a Questão (Ref.: 201302157953)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	As peças de Gil Vicente dividem-se em:
		
	 
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos meridionais, alegorias de temas profanos.
	 
	autos meridionais, teatro religioso, farsas epicas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas carnavalescas.
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos devaneios, alegorias de temas profanos.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201302157278)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O Renascimento cultivou as qualidades da obra de arte clássica, mas no fim do período renascentista, essas qualidades começam a ser colocadas em dúvida, começam mesmo a ser substituídas lentamente pelo Maneirismo. A opção que NÃO caracteriza o Maneirismo,é:
		
	 
	clareza
	
	crise
	
	imperfeição
	
	obscuridade
	
	angústia
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201302259342)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A formação da literatura portuguesa deu-se em um contexto específico. Marque entre as alternativas abaixo aquela que não corresponde às circunstâncias desse contexto:
		
	
	No século XII, surgiu, em Portugal, um novo tipo de expressão artística, os cancioneiros e os jograis de poesia trovadoresca, que transitavam entre as feiras medievais e as cortes dos palácios, sempre acompanhado pela música.
	 
	De acordo com António Saraiva, já no século XII, as crônicas eram escritas em língua portuguesa.
	
	Esse contexto está relacionado com a organização da própria identidade pátria, em que um elemento fez-se primordial: a língua.
	
	Afonso II, neto do primeiro rei de Portugal, Afonso Henrique, optou por escrever o seu testamento em português, no século XIII, legando, assim, um dos primeiros documentos escritos em nossa língua.
	
	A língua portuguesa, desde os seus primórdios como língua galego-portuguesa, é um elemento muito importante de organização identitária, assumindo, a literatura, um papel importante, e a poesia galego-portuguesa como uma dimensão fundamental nas reflexões sobre a identidade portuguesa.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201302157746)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Quanto à formação da nacionalidade, a cultura portuguesa, bem como a de todos os povos constituídos, origina-se na:
		
	
	No descobrimento do Brasil.
	
	Dança africana.
	
	Na busca de um novo rei.
	
	No andarilho.
	 
	Oralidade.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201302157763)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	As Cantigas de Amor provençais apresentam as seguintes principais características, EXCETO:
		
	
	subserviência à Dama ("mia senhor", "mia dona").
	 
	amor carnal, realidade, contemplação mútua. 
	
	contemplação da Dama amada pelo trovador.
	
	regras do amor cortês: sentimento comedido (mesura), ocultação do nome da amada, vassalagem amorosa.
	
	sofrimento de amor (coita).
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201302157466)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A epopeia é um poema que narra grandes feitos heróicos dos humanos.A opção que não caracteriza a epopeia, é:
		
	
	apresentar heróis de grande caráter
	
	girar em torno de assunto ilustre.
	 
	tratar de assuntos intimistas
	
	ter tom elevado, heróico e grandiloqüente
	
	deve prender-se a acontecimentos históricos
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201302158100)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O Simbolismo, que tem origem no grupo dos poetas malditos franceses (Mallarmé, Baudelaire e Verlaine), juntamente com Rimbaud, torna-se modelo para o Simolismo português.
Que tendência da literatura é abandonada pelos simbolistas franceses?
		
	
	Ilusionismo.
	 
	Realismo-Naturalismo.
	
	Idealismo-Facismo.
	
	Ocultismo.
	
	Exclusivamente no facismo.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201302151542)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2023/11/2014.');"1,0  / 1,5
	Em 1641, proclamada a Restauração da Independência de Portugal,O Pde Antonio Vieira foi convidado a acompanhar a delegação enviada pelo vice-rei, Marquês de Montalvão, a fim de jurar fidelidade e reconhecimento ao monarca português, D. João IV. Em Lisboa teve a oportunidade de revelar os seus dotes oratórios como pregador e logo conquistou a admiração não só do povo, mas também do rei que o convidou para ser seu pregador pessoal. Foi então nomeado parao importante cargo de Pregador Régio, a fim de pregar regularmente à família real e à corte.
Instituído neste papel tão influente, desempenhou um papel decisivo no aconselhamento político do governo do reino. A pertinência e inteligência das suas propostas causaram a admiração de muitos, mas também as hostilidades de alguns quantos instalados nos seus interesses.
 
Neste contexto, Antonio Vieira criou a utopia do Quinto Império Português com que objetivo?
		
	
Resposta: A volta de Dom Sebastião, desparecido e verdadeiro héroi do povo português traria, enfim, a justiça e a igualdade ao povo .
	
Gabarito: O Quinto Império foi uma forma de legitimar a autonomia de Portugal do longo período da Unificação da Península Ibérica(1580 a 1640).
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201302259486)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Antero de Quental foi, sem dúvida, um dos catalisadores do movimento realista português, na condição de autor de Bom senso e bom gosto. Sobre este poeta e a sua obra é verdadeiro afirmar:
		
	
	Em sua obra, Sonetos, o tom de protesto já aparece no texto introdutório: a poesia moderna é a voz da revolução.
	
	O eu lírico, acentuadamente racional e revolucionário, evitava todo e qualquer idealismo, próprio do romantismo burguês.
	 
	O poeta, apoiado no racionalismo e nas teorias cientificistas, concebia a poesia como um instrumento transformador, revolucionário, o que se confirmava em seus poemas.
	
	A formação do poeta, inicialmente, católica juntou-se de forma pacífica aos estudos das filosofias materialistas do século XIX, em que se fundamentou a educação superior de Quental.
	 
	Toda sua obra, longe de qualquer tipo de idealismo, apresenta uma escrita poética vigorosa, sempre voltada para a ideia de revolução.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201302157389)
	Pontos: HYPERLINK "javascript:alert('Nota%20aferida%20por%20%20em%2023/11/2014.');"1,0  / 1,5
	Caracterize a Cantiga de Escárnio.
		
	
Resposta: Na cantiga de Escárnio a sátira é subjetiva ao destinatário, ela não é diretamente usada para ofender, mas para zombar.
	
Gabarito:
A cantiga de escárnio
Na cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambigüidades, trocadilhos e jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equívoco". O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não seja reconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante mordaz.
	
	
	Período de não visualização da prova: desde 06/11/2014 até 25/11/2014.
 
 
Essa personagem é um homem velho que permanece às margens do rio Tejo, questionando os impactos e desdobramentos das viagens ultramarinas. Condena a viagem de Vasco da Gama que trará desgraças, além de deixar Portugal vulnerável ao inimigo espanhol. As palavras tiradas do “experto peito” são, na verdade, uma imprecação contra a febre das conquistas marítimas. Interessante notar o fato de seu saber ser somente “de experiências feito”, um saber empírico, mas ainda assim valorizado. A inserção da personagem de “O velho do restelo” na narrativa é uma inovação importante trazida por Camões à épica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia.
Folha 2 aula 4 de LITERATURA PORTUGUESA
A personagem questiona o conceito de glória trazido pelo descobrimento e mostra como todo aquele processo desorganiza os valores medievais de honra e trabalho, em nome da cobiça e da vaidade: “Ó glória de mandar, ó vã cobiça” (Canto IV, estrofe 95). aspecto paradoxal avança ainda no canto IV, no momento em que a personagem amaldiçoa o inventor da primeira embarcação e roga que os nautas sejam esquecidos e silenciados pelos poetas:
Temporalidade e narrativa
Na obra, o tempo da narração difere do tempo da narrativa e é possível estabelecer uma analogia entre o pensamento fusionista e a representação temporal na narrativa, pois assim como existe a tensão entre os valores medievais e humanistas no pensamento, há uma temporalidade vária que congrega o passado e o tempo coevo a Camões, a Época Moderna.
O passado é figurado pela narração da história de Portugal; o presente, pela expedição de Vasco da Gama à Índia. 
Destarte, podemos considerar a presença de outra esfera temporal: o futuro, presente nas profecias. 
É importante lembrar que a profecia é um aspecto importante da épica, previsto pela convenção clássica, e alude à sua faceta maravilhosa – no sentido de sobrenatural.
O passado é figurado pela narração da história de Portugal; o presente, pela expedição de Vasco da Gama à Índia. 
Destarte, podemos considerar a presença de outra esfera temporal: o futuro, presente nas profecias. 
É importante lembrar que a profecia é um aspecto importante da épica, previsto pela convenção clássica, e alude à sua faceta maravilhosa – no sentido de sobrenatural. Destarte, as profecias ligam-se à ideia de um destino português marcado pela fé. Mas, contraditoriamente, as intervenções do narrador opõem-se às profecias e revelam a mente renascentista, preocupada com as mudanças ocorridas no mundo que, no entender do poeta, sempre levam ao pior e catalisam o “desconcerto do mundo”, do mesmo modo como revelam os seus sonetos. Essas duas visões paradoxais revelam a contradição do fusionismo. Outro ponto importante sobre as profecias na obra é o fato de referirem-se a acontecimentos que já haviam ocorrido, no momento da escrita da narrativa.  Leia uma das profecias da obra, na qual Dom Manuel, em uma visão, vê o rio Ganges revelando que a conquista das Índias se dará de modo violento:
Assim, a narrativa quebra a ordem linear – início, meio e fim. Inicia-se a narração no meio da história, já com Vasco da Gama em alto-mar.
Em Melinde, a voz narrativa passa a ele que conta a história de Portugal até o reinado de Dom Manuel e como se dera a sua viagem até o momento a partir do qual fala. Depois, volta-se para a narração dos episódios mais relevantes da história portuguesa para depois retornar à viagem de Vasco da Gama. 
A narrativa é então retomada e apresenta, por vezes, digressões sobre o passado ou sobre o futuro.
 
 10/31

Continue navegando