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Cana de açucar

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Cana de açúcar
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 Alunos: Kaíque Sousa, Monique Lopes e Raquel Jóia. Turma: 24 
 Colégio Técnico da UFRRJ
 Introdução
	O potencial de produção é o papel fundamental da cana-de-açúcar. E seus subprodutos, tanto na agricultura quanto na indústria, fazem desta cultura uma das mais importantes atividades da agroindústria nacional. 
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	O Brasil é hoje o maior produtor mundial de cana, com mais 571 milhões de toneladas na safra 2011/2012, em uma área de aproximadamente 9 milhões de hectares cultivados, o que representa apenas 3% da área agrícola do País. 
Os bons números e o aprimoramento tecnológico permitem que o País seja também o maior exportador mundial de açúcar, respondendo sozinho por 61,8% de todo o produto comercializado no mundo. Na fabricação de álcool, que utiliza aproximadamente 1,5% da área agricultável do País, o Brasil também é o maior exportador e produtor mundial.
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 Origem
	Ela é originária da espécie Saccharum officinarum, provém do Sudeste asiático. A nova variedade surgiu do cruzamento da espécie primordial com mais quatro modelos alternativos do gênero Saccharum. Desta engenharia genética emergiu a cana-de-açúcar como é hoje conhecida. 
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Importância Econômica
	 A cana-de-açúcar sempre teve um papel importante na economia brasileira. O Brasil é responsável por grande parte do açúcar comercializado no mundo e é o maior exportador. Em relação ao álcool, o País também é o maior produtor e exportador mundial. 
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Importância Nutricional
	A cana de açúcar possui o teor de açúcar de 40% a 50%, e seu valor nutricional está relacionado diretamente a esse componente. Porém também temos baixo teor de proteínas, com isso temos um alimento que é desbalanceado em questão de nutrição. 
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	Em relação a dieta, quando ele é o único componente da dieta para alimentação de animais, seu consumo deve ser baixo e mesmo assim, não é capaz de atender as necessidades dos animais, mas se o objetivo estiver em alcançar mantença ou até mesmo obter ganho de peso, a cana de açúcar é útil, mas deve ter suplementos acrescentados. 
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	Quando se deve obter ganho de peso, sempre se tem cuidado em atender as exigências nutricionais, que se obtem através de outros suplementos, tais eles são farelos, grãos, rações, entre outros, com isso, se tem um ganho de 400g até 700g por dia que serve para bovinos em fase de crescimento.
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	A cana pode ser classificada como um volumoso de média qualidade, possui o valor médio de 58,9% de nutrientes totais, isso se deve ao seu alto teor de carboidratos solúveis e seus baixos teores de proteína bruta, com o valor de 3,8% e 0,06% de fósforo
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	Além disso, a cana tem utilidade para quem quer repor energias, tratar resfriados, e entre outras coisas, e devido ao seu baixo nível glicêmico, serve para auxiliar o corpo em manter a forma e saúde. Também é conhecido por limpar os canais de urina, sendo benéfico para a função renal e serve como laxante natural leve, pois é rica em potássio, acelerando assim, o processo de digestão. 
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Classificação Botânica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Saccharum
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 Descrição da Cultura
	É uma planta herbácea de grande porte, seu ciclo é perene que pode atingir vários metros de altura. O caule é do tipo colmo, desenvolve-se em touceiras com cerca de 3 metros de altura e possui nós e entrenós visíveis, casca lisa e cerosa. Os colmos são espessos e repletos de suco açucarado. 
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	As folhas, com até 1,5 metro de comprimento, cerca de 6 centímetros de largura e com disposição dística, nascem dos nós do caule, possuem a bainha que envolve os entre nós e têm uma nervura central distinta, saliente na parte inferior. As flores, mínimas, congregam-se em enormes pendões terminais, de coloração cinzento-prateada.
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	Dentre as gramíneas forrageiras, a cana-de-açúcar se destaca por dois aspectos: alta produção de matéria seca por hectare e capacidade de manutenção do potencial energético durante o período seco. Além disso, o seu replantio se faz necessário apenas a cada quatro ou cinco anos.
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 Variedades
	As variedades comerciais de cana-de-açúcar cultivadas atualmente nada mais são do que refinamentos de cruzamentos realizados no início do século XX na ilha de Java. Àquela época, algumas variedades da espécie Saccharum officinarum – rica em açúcar, mas muito suscetível a doenças –, foram cruzadas com outra espécie, a Saccharum spontaneum, que é pobre em açúcar, mas resistente aos problemas do campo. 	
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	Os híbridos obtidos tinham maior capacidade de armazenamento de sacarose, resistência a doenças, vigor, rusticidade e tolerância a fatores climáticos. Apesar de a maior parte da cana plantada comercialmente no mundo ser hoje fruto do cruzamento entre S. officinarum e S. spontaneum, as análises de DNA mostram preponderância da carga genética da primeira.
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Saccharum officinarum (S. officinarum): 
	Planta herbácea de raiz geniculada e em parte fibrosa; colmo arqueado na base, cilíndrico, simples articulado e um pouco mais grosso nos internos.
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Saccharum spontaneum (S. spontaneum):
	Dentro desta espécie encontram-se as canas de colmos mais finos e fibrosos, com baixos teores de açúcar, porém com perfilhamento vigoroso e abundante e sistema radicular bem desenvolvido.
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Saccharum robustum (S. robustum):
 As plantas desta espécie apresentam como característica marcante a altura de seus colmos (algumas chegam a 10 m de altura), mantendo um diâmetro considerado grosso.
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Saccharum barbieri (S. barbieri):
	Cana indiana, são plantas de porte baixo ou médio, colmos finos, fibrosos e baixos teores de açúcar. São canas consideradas rústicas, pela pouca exigência em clima e solo, porém suscetíveis ao vírus do mosaico.
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Saccharum sinense (S. sinense):
	Esta espécie compreende as canas ou variedades originárias da China ou do Japão, e são caracterizados por apresentarem porte alto, colmos fibrosos e finos, sistema radicular abundante e forte.
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Saccharum edule (S. edule):
	São plantas originárias da Nova Guiné e ilhas vizinhas. Sua aparência é similar a S. robustum, exceto quanto as suas inflorescências que são mais compactas. Por apresentar flores inférteis. 
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Exigências edafoclimáticas
	Inicialmente para realizar o cultivo de cana de açúcar é necessário ter disponível uma grande área de terra para plantio, pois as áreas de plantação de cana de açúcar demandam grandes espaços. É de cultivo com longa duração, devido a esse fator, está presente em estações chuvosas, inverno, verão, entre outras em seu ciclo. 
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	O clima adequado deve ter estação longa, quente com alta incidência de radiação solar e umidade adequada. Com chuvas suficientes para que a planta use de 148 a 300g de água para produzir 1.0g de substância seca. Uma estação razoavelmente seca, ensolarada e fresca, mas sem geada para amadurecimento e cultivo além de ser livre de tufões e furacões. 
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Espaçamento
	O espaçamento adequado do espaçamento contribui para a melhoria da produção, pois contribui na distribuição de recursos (agua, luz e temperatura) que interferem diretamente na produtividade da planta. 
Devido ao tráfego intenso da colheita mecanizada o espaçamento deve ser de 1,50 metros. Espaçamentos menores, como por exemplo, 1,40 metros faz com que a colhedora pise na linha de cana vizinha à que está sendo colhida e tombe a planta.
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Densidade de Plantio
	Varia entre 10 a 15 toneladas/hectare, com uma distribuição de 12 gemas por metro de sulco e de 15 a 18 gemas em épocas de estiagem.
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Colheita
Plantio
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MECANIZAÇÃO
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Exigências Nutricionais
	Nitrogênio (N) - assume
o papel principal no aumento do comprimento do colmo, fazendo com que a parede celular fique mais delgada, diminuindo a percentagem de fibra na planta. A utilização do nutriente em excesso pode causar crescimento exagerado. 
	Fósforo (P) - participa nos processos metabólicos, concentrando-se nos colmos em crescimento e folhas novas.
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	Potássio (K) - atua no processo de assimilação do carbono e translocação de fotossintetizados. Quando encontrados em quantidades limitantes as células-guarda dos estômatos permanecem fechadas diminuindo à intensidade da fixação fotossintética.
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Adubação
	Os nutrientes que devem ser fornecidos via adubação são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre, boro, cobre, manganês, molibdênio e zinco.
	O aproveitamento efetivo da adubação está estritamente relacionado à época de aplicação, e, portanto deve-se levar em consideração a fase da cultura, o comportamento do elemento no solo, a “idade” do canavial e a distribuição da precipitação. 
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Principais Doenças
Formigas cortadeiras
Saúvas (gênero Atta): As saúvas operárias podem cortar folhas a uma distância de até 400 m.
Quenquéns (gênero Acromyrmex): também tem o hábito de carregar pedaços de vegetais para os seus ninhos.
Controle: Formicidas.
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Folhas de Cana atacadas por formigas cortadeiras.
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Cupins (Coptotermes gestroi): 
	Nas brotações, o ataque ocorre no sistema radicular, provocando debilidade da nova planta. Nas canas adultas, a penetração ocorre através dos órgãos subterrâneos secos, atingindo até os primeiros internódios. 
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Controle: O controle é feito com a destruição dos ninhos e dos restos culturais, através de um profundo preparo do solo. 
No controle dos cupins subterrâneos, 
recomendam-se aplicações de 
inseticidas de longo poder residual, impedindo, 
assim, que esses insetos infestem as 
touceiras de cana.
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Principais Pragas
Besouro (Migdolus fryanus):
	Besouro ataca a cana em sua fase larval, sobre o sistema radicular. 
Controle: O método mais simples e prático de controle é o químico aplicado no sulco de plantio.
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Broca-da-cana(Diatraea saccharalis)
	Dentro do colmo, cavam galerias, onde permanecem até o estádio adulto. Os prejuízos decorrentes do ataque são a perda de peso devido ao mau desenvolvimento das plantas atacadas, morte de algumas plantas, quebra do colmo na região da galeria por agentes mecânicos e redução da quantidade de caldo.
Controle: O mais eficiente é o controle biológico através de inimigos naturais. Algumas medidas culturais auxiliares podem ser adotadas, como o uso de variedades resistentes.
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Elasmo(Elasmopalpus lignosellus):
	As larvas alimentam-se inicialmente de folhas, caminham em direção ao solo e, na altura do colo, perfuram o broto, abrindo galerias no seu interior.
 
Controle: Em glebas infestadas, onde a praga constitui problemas, pode-se indicar o controle químico, por meio de pulverizações de inseticidas.
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Gorgulho-rajado(Sphenophorus):
	Bloqueia a parte basal das plantas e rizomas, surgindo amarelecimento do canavial, morte das plantas e falhas nas soqueiras.
Controle: Até o momento, o controle recomendado é feito durante a reforma do canavial, através de uma aração nas linhas de plantio e uso de iscas.
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Nematoides(Meloidogyne):
	São parasitas de plantas responsáveis por uma parcela significativa de perdas provocadas pela destruição do sistema radicular. Nessa cultura, os prejuízos são da ordem de 15 a 20%.
Controle: O controle químico consiste na aplicação, no solo e no momento do plantio, de substâncias conhecidas como nematicidas. 
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Beneficiamento
	A agroindústria da cana envolve etapas como: produção e abastecimento da indústria com matéria-prima; gerenciamento dos insumos, resíduos, subprodutos; armazenamento e comercialização dos produtos finais que devem ser executadas com o emprego de técnicas eficientes de gerenciamento
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	A colheita, carregamento, transporte, pesagem, pagamento, descarregamento e lavagem são operações determinantes para um bom desempenho industrial. Estas etapas devem ser realizadas em sincronia com as operações industriais para que não ocorra abastecimento excessivo, o que demanda armazenamento, tendo consequência à queda na qualidade ou falta de cana para a moagem, ocasionando atrasos na produção.
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 Utilização pelo homem
	A cana-de-açúcar é uma cultura que apresenta um longo histórico de uso seguro para a alimentação humana e animal. Seu plantio comercial no Brasil visa principalmente à obtenção do açúcar (sacarose), que usamos todos os dias na nossa alimentação, e do etanol, que abastece nossos carros. Entre seus subprodutos, derivados da moagem da planta, estão o caldo (garapa) e o bagaço. 
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Referências
http://cib.org.br/biotec-de-a-a-z/publicacoes/guia-da-cana-de-acucar/
http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cana-de-acucar
http://minutodacana.blogspot.com.br/2011/05/classificacao-botanica-da-cana-de.html
http://www.outramedicina.com/1062/o-alto-poder-de-nutricao-do-caldo-de-cana
https://www.youtube.com/watch?v=yUsA595QqgI
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