Buscar

Atividade estruturada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ATIVIDADE ESTRUTURADA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2016
Introdução:
Esse trabalho tem como intuito a observação realizada em uma clínica acadêmica institucional notando em seus procedimentos a verificação e benefícios dos recursos da fisioterapia respiratória no tratamento a prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
A DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução ao fluxo aéreo persistente ou parcialmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões decorrente da inalação de partículas ou gases tóxicos e tem consequências sistêmicas significativas. O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). A predominância destas alterações é variável em cada indivíduo, tendo relação com os sintomas (AZAMBUJA et al., 2013).
Esta doença vem ocupando importante posição entre as doenças que mais geram mortalidade e morbidade no mundo, conforme estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2002 a ela ocupava o quinto lugar entre as principais causas de morte, podendo chegar à terceira posição em 2030. 
A inalação de substâncias tóxicas é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, podendo-se atribuir ao tabagismo a sua principal causa, cuja eliminação poderia ser suficiente para diminuir drasticamente o número de casos. Em 2003, no Brasil, a DPOC foi a quinta maior causa de internação no sistema público de saúde em maiores de 40 anos, com um gasto aproximado de 72 bilhões de reais. A taxa de mortalidade nos últimos 20 anos em ambos os sexos, aumentou 7,88 em cada 100.000 habitantes na década de 1980, para 19,04 em cada 100.000 na década de 1990, um crescimento de 340%. Em 2001, ocupava o sexto lugar entre as principais causas de morte no Brasil (JARDIM et al., 2004).
Segundo dados do Ministério da Saúde, em fevereiro de 2011, houve 10.673 internações por doenças respiratórias crônicas do trato respiratório inferior, sendo a região sul e sudeste as mais prevalentes – 32,8% e 33,6% respectivamente. Dados de 2012 mostraram que a prevalência de fumantes nas capitais da região Sudeste, em Belo Horizonte - MG é de aproximadamente 14,4%, ficando atrás apenas de São Paulo-SP que é de aproximadamente de 15,5%, logo em seguida vem Rio de janeiro e depois Vitória (DATASUS, 2012). Estudos demonstram que aproximadamente 90% dos pacientes que possuem DPOC foram ou são fumantes (JARDIM et al., 2004).
Relatório:
No mês de Abril de 2016, na Clínica Escola de Fisioterapia Respiratória, foram feitos vários acompanhamentos com o paciente xxxxxxxxxxxxx, 73 anos de idade, ex- fumante há aproximadamente 5 anos. O paciente apresentava em seu quadro fisiológico uma patologia pulmonar chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Tratamentos:
Conforme RODRIGUES et al (2002), O estudo foi realizado em 27 pacientes com DPOC diagnosticada de acordo com os critérios definidos pelo Global Iniciative for Chronic Obstructive Lung Disease. O treinamento físico durou seis semanas, com freqüência de três sessões semanais, sempre pela manhã. Cada sessão era composta por exercícios:
Aquecimento, fortalecimento de membros superiores, condicionamento aeróbico e desaquecimento.
O aquecimento era composto por exercícios físicos calistênicos intercalados para diferentes grupos musculares dos membros superiores e inferiores.
O fortalecimento de membros superiores: foi realizado inicialmente com 50% da carga máxima atingida no teste incremental de membros superiores, sendo que a cada semana havia incremento de 0,5 Kg na carga, até o limite de tolerância do paciente. O fortalecimento era realizado com movimentos de flexão de cotovelo, flexão e abdução de ombro. Eram realizadas duas séries de dois minutos cada, com também dois minutos de intervalo entre elas.
O condicionamento aeróbico era realizado em bicicleta ergométrica durante 30 minutos, sendo que na primeira semana de treino, o paciente realizava somente 20 minutos, progredindo para 25 minutos na segunda semana e 30 minutos na terceira.
RODRIGUES et al (2002), conclui que a reabilitação pulmonar, com enfoque no treinamento físico, e realizada de forma criteriosa, é eficaz na promoção do aumento da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, da carga máxima para membros superiores, da pressão inspiratória máxima e da qualidade de vida.
De acordo com pesquisas feitas por NETO e AMARAL (2003), foram avaliados 9 pacientes, dentre eles 9 mulheres e 3 homens. Os indivíduos foram encaminhados com o diagnóstico de DPOC por médicos pneumologistas. Os exercícios eram realizados duas vezes por semana durante dois meses, totalizando 16 atendimentos, o tratamento seguiu da seguinte forma:
Exercícios de fortalecimento da musculatura inspiratória usando o aparelho Threshold IMT em que o sujeito respira em um bocal que oferece resistência inspiratória ajustável de -7 a -41 cmH2O;
Exercícios para fortalecimento dos músculos abdominais e quadríceps, adicionados ao tratamento convencional que visava a higiene brônquica, expansão e desinsuflação pulmonar e alongamento muscular;
Os músculos inspiratórios foram treinados inicialmente com uma carga de 30% da PImáx, com aumento de 10% a cada quatro atendimentos, até atingir 60% da carga máxima. Os músculos abdominais foram fortalecidos com o sujeito posicionado em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos, braços em flexão e mãos atrás da cabeça, elevando o tronco até a região escapular realizando três séries de dez repetições, que aumentavam de acordo com a capacidade individual para até três séries de 20 repetições;
Fortalecimento de quadríceps.
NETO e AMARAL (2003), concluíram que a qualidade de vida dos pacientes apresentou melhora, principalmente nos domínios dor, vitalidade e limitação por aspectos emocionais. Todos os participantes referiram maior facilidade na realização das atividades de vida diária, maior resistência durante caminhadas, menor sensação de cansaço e melhora na força dos membros inferiores. 
Conforme analises feitas por ROCETO LS et al (2007), foram feitos treinamentos com 19 pacientes com o objetivo da eficácia da reabilitação pulmonar uma vez por semana em pacientes com doenças pulmonar obstrutivas, sendo eles 14 com DPOC e 5 asmáticos, o tratamento teve duração de 12 semanas. 
Cada sessão supervisionada no ambulatório teve duração de uma hora e 15 minutos e cosntitui-se da seguinte forma:
10 minutos de alongamento globais;
10 minutos de reeducação diafragmática contra-resistida (pesos de 1KG);
5 minutos de exercícios abdominais;
15 minutos de exercícios calistênicos de MMSS;
5 minutos de exercícios resistido de MMSS na diagonal primitiva;
5 minutos de relaxamento.
ROCETO LS et al (2007), conclui que a reabilitação pulmonar uma vez por semana, associada com exercícios domiciliares, melhorou a qualidade de vida e promoveu incrementos nas pressões respiratórias máximas em portadores de doenças pulmonar obstrutiva..
Conclusão:
Os Acadêmicos da Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio da cidade de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx adotaram as seguintes condutas para a reabilitação do paciente com DPOC:
Alongamento do Músculo peitoral maior e menor; 
Fortalecimento de paravertebrais, trapézio e rombóides;
Fortalecimento dos abdominais e transverso do abdômen conforme citado em NETO e AMARAL (2003) e ROCETO LS et al (2007).
Exercícios diafragmáticos para melhora mecânica ventilatória;
Treino aeróbico com a frequência cardíaca máxima de 60 à 80% citado em RODRIGUES et al (2002).
Utilização da EPAP;
Utilização do threshold, citado em NETO e AMARAL (2003).
Os desafiossão muitos e os acadêmicos da Clínica Escola estão trabalhando para que a assistência seja garantida de forma adequada ao paciente, visando na recuperação e prevenção, contribuindo para a melhoria do bem-estar físico, social e mental.
Referências:
JARDIM, J, OLIVEIRA, J, NASCIMENTO, O. II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. J Pneumol 2004.
DATASUS. Ministério da Saúde. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php. Acesso em: 24/03/2016.
ROCETO, L S; TAKARA, L S; MACHADO, L; ZAMBON, L; SAAD, I A B. Eficácia da reabilitação pulmonar uma vez por semana em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Rev. Bras. Fisioter., São Carlos, v.11, n.6, p.475-480, nov./dez. 2007. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n6/v11n6a09.pdf>. Acesso em: 27 abril 2016. 
RODRIGUES, S L.; VIEGAS, C A A V.; LIMA T. Efetividade da reabilitação pulmonar como tratamento coadjuvante da doença pulmonar obstrutiva crônica. J Pneumol 28(2) – mar-abr, 2002.
NETO, J E C M.; AMARAL, R O. Reabilitação pulmonar e qualidade de vida em pacientes com dpoc. Lato&Sensu, Belém, v.4, n.1, p.3-5, out, 2003. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132005000200006. Acesso em 27 de abril de 2016.
AZAMBUJA, Renato et al. Panorama da doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 12, n. 2, 2013.

Continue navegando