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TCC SEO Marketing

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FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL E EDUCATIVA CRISTÃ DE ARIQUEMES - FAECA
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA - IESUR
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES – FAAr
MARKETING DIGITAL: OTIMIZAÇÃO DE SITES PARA MECANISMOS DE BUSCA ORGANICA
EUDOXIA LOTTIE SILVA MOURA
Ariquemes
2012
EUDOXIA LOTTIE SILVA MOURA
MARKETING DIGITAL: OTIMIZAÇÃO DE SITES PARA MECANISMOS DE BUSCA ORGANICA
Monografia apresentada 
Ariquemes
2012
EUDOXIA LOTTIE SILVA MOURA
MARKETING DIGITAL: OTIMIZAÇÃO DE SITES PARA MECANISMOS DE BUSCA ORGÂNICA
MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA
Defendida em _______de_______________de___________
Márcio de Andrade – Professor
Márcio de Andrade – Professor
Márcio de Andrade – Professor
Ariquemes
2012
Dedico aos meus pais. 
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus que me abençoou ao longo do curso, sem ele não poderia nem mesmo ter me inscrito o vestibular. Em segundo lugar agradeço meu pai que me ensinou a ter um bom caráter, pois só assim podemos enfrentar todos os problemas de cabeça erguida, ele merece mais que um simples agradecimento, pois só com sua capacidade e experiência de vida conseguimos juntos superar a perda de minha mãe, uma mulher semianalfabeta que me ensinou a ler e escrever. 
Aqui também devo agradecer aos colegas de classe que me proporcionou grandes momentos de alegria como também de discussão e aos professores do curso, alguns deles pessoas sensacionais de que tive sorte de conhecer. Em especial agradeço o professor Irani Rodrigues Rosique e o colega de classe Valter Francisco Francino, eles sabem por que merecem minha sincera gratidão.
	Ao longo desse tempo descobri que ninguém pode fazer nada sozinho, esse trabalho é exemplo disso, foi elaborado ao redor de pessoas que acreditam em mim e que possibilitou além de tudo o meu desenvolvimento pessoal, uma delas o Sr. Professor Orientador Márcio de Andrade a quem não poderia deixar de demonstrar aqui minha humilde gratidão.
	
RESUMO
Este trabalho trata de marketing digital voltado para mecanismos de busca, ou seja, o posicionamento dos sites na página de resultado de busca natural. Search Engine Optimization– SEO, traduzido para português, quer dizer Engenharia de Otimização para Buscas. É um termo bem conhecido na web, porém algumas pessoas ainda não descobriram as vantagens de investir nessas práticas de otimização. No decorrer da pesquisa será esclarecida a nova maneira de fazer marketing, de acordo com os novos costumes do consumidor já que o próprio atualmente tem mais poder de escolha, pois eles contam com ferramentas essenciais para pesquisas de referências e preços. Nisso é necessário estar sempre visível (e com uma boa imagem) para o consumidor. Otimizar site para mecanismo de busca pode ser uma tarefa fácil para alguns, mais leva tempo, dedicação, pesquisas, análise, projetos, conteúdo e muito outros fatores, muitas pessoas talvez já praticam essas técnicas mesmo sem saber. Isso tudo pode trazer grandes resultados para o site em questão, se for um site de vendas com certeza trará mais vendas, no caso de um site para uma figura pública pode trazer maior quantidade de fã, ou seja, quem estar na internet provavelmente deseja ser visto por muitos, a otimização para busca pode e deve ser um grande aliado. Aqui será descrito métodos para conseguir um bom posicionamento nas páginas de pesquisa, o que torna mais fácil a venda de produtos de uma empresa, a popularidade de uma pessoa e a divulgação de um trabalho. É importante lembrar que tudo que é demais estraga, otimização em excesso pode ser prejudicial para as páginas da web e se o profissional de SEO tentar enganar os mecanismos de busca pode ser punido, já que os mesmo estão cada vez mais eficientes e podem identificar quando uma página está utilizando de técnicas Black hat e punir retirando-os dos resultados de busca.
PALAVRAS-CHAVE: Marketing Digital. Otimização. Práticas. 
ABSTRACT
This work is focused on digital marketing search engines, ie, the positioning of the site search result page. Search Engine Optimization-SEO, translated into Portuguese, that searches for Engineering Optimization. It is a well known term in the web, but some people have not yet discovered the benefits of investing in these optimization practices. During the research will clarify the new way of doing marketing, according to new consumer habits since currently own have more power of choice because they have essential tools for research and reference prices. It is necessary to always be visible (and with good image) to the consumer. Optimize site for search engine is not an easy task. This paper describes methods to achieve a good positioning on search pages, which makes it easier to sell a company, the popularity of a person. In the end it will be presented a case study on the site of the Incubator Product Technology FAAR (www.inprotec.com.br), which will be shown in the optimization practices and how they could generate good positions in search engines.
KEYWORDS: Digital Marketing. Optimization. Practices.
LISTA DE ILUSTRAÇÃO
Quadro 1: Contraste entre vendas e Marketing.
Quadro 2 - Marketing sem fins lucrativos.
Figura 1 - Tipos de busca do Google.
Figura 2 - Visualização diária por usuários dos principais navegadores.
Figura 3 - Visualização diária por usuários das páginas mais visitadas.
Figura 4 - Página inicial do site Yahoo
Figura 5 - SERP do site Yahoo
Figura 6 - Página inicial do site Bing
Figura 7 - SERP do site Bing
Figura 8 - Página inicial do site Google
Figura 9 - SERP do site Google
Figura 10 - Esquema do funcionamento de um motor de busca.
Quadro 3- Tipos de arquivos do Googlebot.
Quadro 4 - Rastreadores dos principais mecanismos de busca.
Figura 1 - Visualização do Page Rank do Google
Figura 2 - SEO, uma atividade com alto retorno sobre o investimento.
Figura 3 - Fases do processo de SEO.
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
PPC 		-Pay per click (Pago por clique)
REP 		-Robot Exclusion Protocol (Protocolo de Exclusão de Robô)
SERP		-Search Engine Results Pages (Página de resultado de motores de busca)
SEO		-Search Engine Optimization (Engenharia de Otimização para Busca)
SEM 		-Search Engine Marketing (Marketing para motores de buscas)
SEBRAI	-Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas
SEMPO	
TIC 		-Tecnologias de Informação e Comunicação 
INTRODUÇÃO
A internet sem dúvida mudou a maneira dos relacionamentos entre as pessoas, mudou também a maneira de receber uma informação. E a mudança nos dias de hoje é tão veloz que quando se percebe o presente ele já está virando passado. Ainda é possível entender o como a rede mundial de computadores afetou e ainda vai afetar a humanidade. As mídias sociais tem trazido mudança ao comportamento humano, pessoas de diferentes classes sócias podem dialogar de igual para igual. 
Uma grande mudança acontece com a imagem pessoal ou empresarial na web. É fundamental estar na rede, porém deve ser tomar cuidado com as imagens que são passadas para os outros internautas. Uma mudança mais que positiva é os anúncios, pois agora é pode chegar mais rápido e obter mais resultados do que nas mídias tradicional. Fazer marketing nos dias atuais não é mais por anúncio na rede de televisão para rodar durante um mês inteiro e ter pouco resultado no final do mês, agora o marketing e feito todos os dias e atualizado todos os dias e obtém mais resultados, pois aparece para quem deseja e precisa ver.
O consumidor mudou também, mudou porque é preciso mudar, ele mudou por que agora saber opinar, sabe procura e tem ferramentas digitaisque os ajudam para que faça isso. Agora o consumidor pode contar com os mecanismos de busca que traz através de uma palavra chave uma lista de noticias e produtos relacionados. E, além disso, ele pode contar as redes sociais para influenciar ou não outros consumidores. 
	Diante de toda essa realidade é importante estar ciente que deve ser investido muito esforço para a aparecer para o consumidor com isso as técnicas de SEO ajudam a aparecer nas primeiras páginas das buscam na web.
1 O MARKETING E O CONSUMIDOR
O SEBRAE (2012), diz que o Marketing é o conjunto dos métodos e dos meios que uma organização dispõe para promover nos públicos, pelos quais se interessa, os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objetivos.[1: Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas empresas]
Apesar de o termo Marketing ser muito popular na língua portuguesa, o nome tem origem do inglês e sua tradução para o português que dizer mercadologia. A tradução, com a terminação "logia", reforça a ideia de que corresponde a um novo campo de estudos. Para Faria (2003) Marketing é o estudo, das trocas que se realizam no mercado.
Cobra (1997) comenta que "o primeiro acontecimento de Marketing na história foi quando a cobra ofereceu a 'maça' para Eva". Apesar de encontramos seus fundamentos ao longo da história da humanidade, Marketing é um campo de estudo novo. Porém como todas as metodologias, o Marketing evoluiu desde seu surgimento até os dias de hoje seguindo alguns objetivos diferentes, partindo de aumentar o consumo até o objetivo atual de aumentar a qualidade de vida. 
Honorato 2004 diz:
A flexibilidade é uma das principais características da empresa contemporânea, pois elas são forçadas a se adaptar as constantes mudanças ambientais. (…) Hoje o Marketing é adotado por instituições lucrativas e não lucrativa; procura estudar os fenômenos que ocorrem no intercâmbio de valores econômicos, sociais, morais, ou políticos, nos quais ele é utilizado para vender ideias ou propósitos com o intuito de melhorar a qualidade de vida. (HONORATO, 2004)
	Benneit citado por Honorato (2004) p.11 afirma que o Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, preço, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços, organização e eventos para criar trocas que venham a satisfazer objetivos individuais e organizacionais. Muitas empresas investem em propaganda e promoções para aumentar as vendas de uma empresa pensando que isso é o Marketing, na verdade o Marketing em si pode ser definido como um conjunto de ações de melhoria que consequentemente aumenta não somente as vendas como também a credibilidade da empresa. Honorato (2004) diz que em virtude da constate exposição à propaganda muitas pessoas tende a vincular o termo com propaganda, no entanto, Marketing não é propaganda. Os consumidores não compram coisas e sim soluções para seus problemas. Por esta razão, o Marketing busca atender seus desejos e necessidades por meio de ações mercadológicas reunidas no chamado composto de Marketingou Marketingmix, que se constitui no conjunto de variáveis controláveis que a empresa pode utilizar para influenciar a resposta dos consumidores. A figura 1 mostra a diferença entre vendas e Marketing. 
Quadro 5: Contraste entre vendas e Marketing.
FONTE: Honorato, 2004, p. 10
	O autor diz ainda que a essência do Marketing está no processo de troca. Ao se identificarem desejos ou necessidades, busca-se satisfazê-los, comprando produto ou serviço de quem tem para vender, estabelecendo, assim, uma troca na quais organizações e clientes (empresas ou consumidores) participam.
	Faria (2003) conclui:
Eu encaro o Marketing como um conjunto de conhecimentos, oriundos de diversas áreas do conhecimento humano, que tenham aplicação para facilitar as trocas que se efetuam no mercado. Para mim Marketing é mais a aplicação da metodologia, prática dos conhecimentos que favoreçam o estabelecimento de trocas proveitosas no mercado, enfim, é mais tecnologia do que ciência. (FARIA,2003 via web) 
	Fazer Marketing está muito além de vendas, é necessário compreender a importância e aplicabilidade do Marketing Pessoal para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento.
	No mundo atual a mudança é tão ligeira que só conseguimos ver o presente quando ele já está quase acabando, com as novas tecnologias não é simples se manter no mercado como referência se não tratar o cliente individualmente, o pelo menos por grupos de interesses. Drucker citado por Telles (2011) p. 21 diz que a meta do Marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho. Nisso deve-se levar em conta que a maioria das pessoas não tem uma personalidade própria e se deixa levar por influência de outras pessoas ou marcas de produtos, quando um produto tem uma marca personalizada muitas pessoas se apaixonam por o mesmo, ou se apaixona por que viu alguém que usa a sua marca.
	Honorato (2004) diz que o Marketing começa pelo Marketing interno, para que uma empresa tenha sucesso em suas estratégias é fundamental incluir a satisfação de seus funcionários como clientes internos. Segundo o autor, “torna-se difícil satisfazer os desejos e as necessidades dos clientes externos sem a satisfação dos clientes internos, pois é a partir desses que as relações com os clientes serão duradouras.” Ele define Marketing interno como um conjunto de ações da empresa como o propósito de preparar seus funcionários para a cultura do comprometimento com a satisfação dos seus clientes. 
	Já foi dito que Marketing é o estudo das trocas que se realizam no mercado, essas trocas têm como objetivo satisfazer o cliente, nesse caso quem satisfaz o cliente é o funcionário da empresa, para isso eles precisam ser preparados para ter bom relacionamento interpessoal, conviver com a informação integrada e estar voltado para o comprometimento. Honorato (2004) diz que, “a aplicação do Marketing interno baseia-se fundamentalmente no trinômio: comprometimento, relacionamento interpessoal e comunicação integrada.”.
	Mesmo que o conceito Marketing esteja muito relacionado com as empresas que visam lucros, percebe-se que existem muitas aplicações também em organizações que não visam lucros. O Marketing pode ser aplicado a diversas áreas com o propósito de atingir os inúmeros objetivos, diz Honorato (2004). O quadro a seguir representa alguns tipos de Marketing sem fins lucrativos.
Quadro 6 - Marketing sem fins lucrativos.
	TIPO
	DESCRIÇÃO
	EXEMPLOS
	Marketing pessoal
	Ações destinadas a cultivar atenção, interesse, preferência de um publico alvo em relação a uma pessoa.
	Estratégia para a obtenção de votos em campanhas eleitorais.
	Marketing de cidades
	Marketing destinados a aumentar a capacidade de adaptação de uma cidade ou região às mudanças ambientais, aproveitando as oportunidade de maneira sustentável.
	Estratégia para atrair pessoas para Foz do Iguaçu. 
	Marketing de causa
	Marketing voltado a uma questão social, criando apoio a ideias que provoquem a mudança de comportamento socialmente indesejável.
	" Diga não as drogas." "Se dirigir, não beba." "Fumar faz mal a saúde."
	Marketing institucional
	Marketing de instituição de ajuda mútua, prestadora de serviços que procuram influenciar públicos-alvo a aceitarem seus objetivos, receberam seus serviços ou contribuíram com doações e trabalhos voluntários.
	"Amigos da escola." "Jovem: Aliste se no Exército, Marinha ou Aeronáutica."
	Marketing turístico
	Atividade que facilitam o processo de troca entre os agentes do mercado turístico. 
	Pacote turístico de férias 
Fonte: Honorato, 2004, p. 13 (adaptado)
1.1HÁBITOS DE CONSUMO
	A maneira de vender mudou, porque o consumidor mudou! As empresas de hoje tem que se adaptar aos hábitos do cliente. Com a evolução tecnológicanos anos 90, quem já tinha muito poder em decidir entre comprar ou não, passa a ter agora opções de preço, cor, modelo, marca e outros, e caso não goste do que consumiu e pode influenciar os futuros interessados a desistir de comprar o certo produto. Segundo Vaz (2011), nessa época o consumidor começava a experimentar uma mudança de hábitos incentivada por mudanças em todo o mundo, como a queda do consumismo e a reunificação da Alemanha, o advento do formato MP3, a ECO-92, o Impeachment, a crise na Ásia, o fim do regime de apartheid. Os acontecimentos dos anos 90 mostraram ao consumidor que o modelo vigente de mundo que agora imperava há anos tinha se desgastado e que, assim como na Grécia Antiga, os olhares estavam se voltando cada vez mais para o indivíduo e não para a corporação. 
	Em 1980, Alvin Toffer lançou um livro chamado "A terceira onda", no qual apresentava as diversas formas que a humanidade produziu dinheiro ao longo dos séculos. A primeira forma de produção de riqueza da humanidade teria sido o desenvolvimento da agricultura, quando o conhecimento do homem era mínimo e era exigido apenas que acordasse cedo e trabalhasse muito. A segunda forma foi a Revolução Industrial, que iniciou no século XVIII na Inglaterra e o surgimento da indústria e os bens de consumo. E a terceira forma de riqueza deu-se quando a produção de riqueza da indústria cedeu lugar ao conhecimento, a invenção do computador criou o que se presencia hoje, a sociedade da informação. (VAZ, 2011) p.49
Uma prova de como a internet se faz presente na vida da maioria dos consumidores atuais foi um estudo realizado pela F/NAZCASAATCHI&SAATCHI em parceria com o Instituto Datafolha em 2012, que constatou que agora são 84,5 milhões de brasileiros com mais de 12 anos estão conectados a internet: 
A pesquisa descobriu ainda que:
O crescimento foi impulsionado pela disseminação do acesso em casa, que chegou a 34% da população, e da conexão móvel, agora a segunda forma mais popular de contato com o mundo virtual, acessível a 41 milhões de pessoas, ou 26% dos brasileiros. O incremento tanto da navegação doméstica quanto em dispositivos móveis - como celular, banda larga móvel e tablets - ocorreu principalmente no Nordeste, em cidades do interior do País e nas classes C e DE.
O levantamento identificou ainda que 5 milhões de pessoas se conectam no Brasil usualmente utilizando o tablet, a maior parte deles homens entre 16 e 34 anos de classe AB. Apesar de bem menos numerosos do que os internautas de celular (31 milhões), são mais assíduos: 60% navegam pelo menos 4 dias por semana pelo dispositivo.
Os usos da internet nos dois meios também diferem sensivelmente.  Se a principal utilidade das duas plataformas é a troca de mensagens, o tablet é mais utilizado do que o celular para assistir a vídeos e ler notícias. Além disso, o costume de comprar em movimento é 5 vezes maior pela prancheta do que pelo celular.
A pesquisa também quantificou o impacto da internet móvel no comércio de rua. Apenas 7% daqueles que acessam via celular e/ou tablet costumam comprar por esses dispositivos, mas 36% utilizaram essas plataformas para buscar informações sobre uma compra em loja de rua ou shopping pouco antes ou durante a mesma. Os números ganham ainda mais relevância quando se considera que metade dos brasileiros têm intenção de comprar um celular novo nos próximos 12 meses e que 1 em cada 4 espera adquirir um tablet no mesmo período.(F/NAZCA SAATCHI&SAATCHI; DATAFOLHA, 2012)
	
O consumidor antes já estava criando um ambiente ao seu gosto, a partir disso ele desejava por mais meios que permitissem participar da construção desse novo mundo. A internet, então, vem como uma resposta clara e inequívoca à sua necessidade, adotada em ampla escala e causando uma nova revolução social nos moldes da descoberta da escrita, da agricultura ou da Revolução Industrial. O consumidor passa a ter papel cada vez mais ativo na economia e, em muitas ocasiões, passar a ditar regras. Deixa o lado passividade que imperou nos anos 80 e passa a exercer um nível de atividade na comunicação existente no mercado sem precedentes. (VAZ, 2011)
	Vaz (2011), afirma que a economia do passado era formada por átomos, ou seja, tinha uma forma física e que hoje a economia e formada por bits, onde tudo gira em torno da informação, o autor cita que “os átomos cada vez mais dão lugar aos bits de informação, fato observado e explorado por todas as nações que prosperam hoje no cenário mundial.”. Só se tem certeza que vivemos na época da informação quando se descobre que saber “como fazer” e muito fácil do que saber “o que fazer”. Há 30 anos o consumidor apenas ouvia, assistia e lia, hoje com a popularização da internet o consumidor cria, produz, sugere, escreve, twita, baixa, sobe. Essas atividades podem ser desagradáveis para certas empresas, por serem agora além de ter livre expressão o consumidor tem onde liberá-la e deixar para que outros possam ver. A reclamação do consumidor pode ser ruim para algumas empresas, porém para outras pode ajudar as que são claras e eficientes, pois o próprio consumidor pode divulgar sua a marca da empresa e fazê-la crescer. 
	As empresas precisam se destacar perante o consumidor, por que são eles que às farão crescerem. Empresas como Google, Facebook, Harley-Davidson, Apple, Clínica Mayo e algumas outras tem aproveitado muito os novos hábitos de consumo para divulgar sua marca, e é por isso que são tão conhecidas aos ouvidos das pessoas. De acordo com Vaz (2011), “o Marketing tem se apoiado nesse conceito desde que surgiu como uma ciência de mercado. É preciso certo grau de atividade no processo de comunicação para que o consumidor perceba que está ganhando mais valor do que preço pelo qual está pagando e faça a compra.”.
	O cuidado com os detalhes sobre o que se está oferecendo, tem que ser absoluto, o consumidor analisa para depois entrar em contato com a empresa. Quando o consumidor analisa as informações sobre dos produtos ou serviços é que é o ponto critico da venda, depois que o consumidor entra em contato com a empresa, a venda está 50% garantida. 
	Vaz (2011) deixa bem claro que
A verdadeira batalha é travada no campo de ideias, no campo das informações. A batalha é travada quando o consumidor está procurando informações sobre você ou seu produto e está comparando-as com as informações de seus concorrentes. Por isso, você tem que cuidar tão bem das informações que disponibiliza sobre seu produto. Quem tiver as melhores informações convence. [...] Hoje a maioria das empresas vendem informações para depois vender ativos tangíveis. (VAZ, 2011 p.55).
	Com toda a evolução a tecnologia e a criação da internet, o consumidor criou um hábito muito favorável para as empresas, ou não. Quando um internauta deseja procurar algo que nunca viu antes em outro site e deseja compara preços e qualidade, eles recorrem aos mecanismos de busca, onde ele digita no buscador o que deseja encontrar e solicita a busca, logo aparecem diversos resultados do que deseja dessa forma ele compara e escolhe o que melhor lhe agrada. O consumidor hoje, pesquisa nos mecanismos de busca, reclama do serviço, elogia, indica para um amigo, posta nas redes sociais, grava um vídeo sobre o produto e posta na internet. (VAZ, 2011)
	Um exemplo de sucesso que uma empresa teve com o consumidor e o caso da Sprite. Ela precisava ganhar espaço novamente, e para isso lançou quatro novas latinhas de refrigerantes, sendo cada uma delas desenhada por um grafiteiro. Para a maior interação com o seu público, e também com o objetivo de deixar a Sprite com a cara do seu consumidor, a marca convidou os usuários para criar as novas artes das latinhas. Todos os interessados poderiam participar, dentre eles, os 30 mais votados ganhariam um Xbox 360 customizado. Após essa peneira inicial, a Sprite escolheu quatro dessas 30 artes para estampar sua latinha. O mais interessante da campanha é que o usuário cria sua latinha no próprio site, com ferramentas e elementos que mantêm a identidade daSprite. No total foram criadas aproximadamente mil artes para o concurso cultural, e a página no Facebook obteve mais de quatro mil fãs. (VAZ, 2011)[2: http://refresque.sprite.com.br/criesuaarte/]
1.2MARKETING DIGITAL
Para Sociedade Portuguesa de Inovação Consultadoria Empresarial e Fomento da Inovação (2006), e-Marketing, Marketing eletrônico ou Marketing digital baseia-se na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de criação, comunicação e fornecimento de valor aos clientes, e na gestão das relações com os clientes, de modo a beneficiar a organização e os seus stakeholders (públicos-alvo). Tem efeito sobre o Marketing tradicional de duas formas: Primeiro, aumenta a eficácia e eficiência das funções desempenhadas pelo Marketing tradicional. Segundo, transforma muitas estratégias de Marketing.
	O mundo se tornou mais competitivo, com a internet as empresas têm encontrado concorrentes de lugares que nunca imaginariam encontrar. Quando se colocam uma empresa na internet para vender seus produtos ou serviços levam se em conta não só o a concorrência da esquina mais também quaisquer outras empresas de outros lugares do mundo. O comportamento de cada cliente em relação aos seus produtos não é o mesmo, é preciso saber que cada cliente tem uma maneira diferente de analisar seu produto. Turban e King, (2004) diz que descobrir e reter clientes são fatores decisivo de sucesso para a maioria das empresas, off-line ou on-line. Uma das chaves para o desenvolvimento efetivos com clientes é o entendimento do comportamento do consumidor. Segundo Cobra (2007), as inovações tecnológicas introduzidas constantemente nos produtos já não são suficientes para agradar ao consumidor que a cada dia fica mais exigente e é por isso que o serviço ao cliente tem-se sofisticado, procurando não apenas encantá-lo mais, sobretudo surpreendê-lo.
	Os autores Dish, Morgan e Kallianpur (2002), dizem que a internet tem sido um dos fenômenos de crescimento mais explosivo de nosso tempo. Em apenas quatro anos, a negociação de ações pela Internet cresceu de zero para mais de quatro milhões de contas. O sucesso de varejistas especializados como a Amazon.com na venda de livros e a N2K em músicas gravadas e a software.net em software tem se mostrado que o Marketing direto aos consumidores, orientado a cada cliente pode conduzir ao sucesso. Os mesmo afirmam que obter o reconhecimento da marca de uma empresa entre mais de dois milhões de domínios (outras marcas), requer um enorme esforço de Marketing ou métodos melhores e mais criativos. A internet é de grande importância por sua habilidade e para conectar uma organização não somente a seus clientes, mas também a seus fornecedores, investidores e até mesmo seus concorrentes que pode ser um aliado muitas vezes. Um empreendedor que despreza a Web corre muito perigo.
	É indiscutível a necessidade de um site para uma média ou pequena empresa nos dias de hoje, o mundo gira em torno da internet, então se faz necessário (para as empresas ou pessoas que desejam ser conhecidas) estarem presente na rede mundial de computadores. A criação de um blog, por exemplo, já pode ser bastante vantajosa, Coutinho (2008) diz que, oferecendo um blog bem escrito, a empresa não parecerá “intocável”, ou seja, ela terá um contato melhor com seus clientes, e consequentemente uma “face humana”. Há empresas que gastam muito dinheiro tentando criar uma face humana, com um blog isso pode ser feito a custos muito mais baixos. Para se destacar entre os tantos blog’s já existentes é necessário optar por estratégia que irá melhora a visibilidade de seu site ou blog diante dos internautas.
	O Marketing além das fronteiras nacionais cria desafios que no passado só podiam ser gerenciados lucrativamente por grandes empresas. Em virtude de a internet colocar imediatamente seu produto ao mundo, é importante estar preparado para a concorrência quem vem de muito longe, pois na internet ninguém se importa se você está aqui ou do outro lado do mundo, desde que os bens e serviços possam ser entregues ou prestados de modo pontual ou confiável. Pode-se afirmar que é mais importante que você esteja em primeiro lugar e, é claro, ofereça o que o cliente está precisando no momento em que precisando, do que se o melhor e não aparecer em primeiro lugar para o cliente. Um executivo na Austrália diz que compra regularmente seus livros da Amazon.com, pois eles chegam à Austrália em 48 horas, muitas vezes antes que as livrarias australianas recebam os mesmo livros. (DISH; MORGAN; KALLIANPUR, 2002)
O Marketing digital fornece valor ao cliente em termos de tempo, lugar, posse e forma. Em primeiro lugar, as lojas online nunca fecham, a informação está constantemente disponível e as pesquisas podem ser conduzidas por parte dos utilizadores a qualquer momento, isto é, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Em segundo lugar a Internet permite o acesso a um conteúdo ou loja em qualquer parte do mundo. E em terceiro lugar, os compradores podem adquirir produtos mediante utilização de cartão de crédito ou por meio de pagamento online alternativo. Finalmente, os produtos podem ser personalizados de modo a se adequarem às necessidades específicas dos clientes. (SOCIEDADE PORTUGUESA DE INOVAÇÃOCONSULTADORIA EMPRESARIAL E FOMENTO DA INOVAÇÃO, S.A., 2006)
Kendzerski informa que as principais estratégias de Marketing digital utilizadas hoje visam: 
Posicionar o site de forma eficiente nos mecanismos de busca;
Criar ações de relacionamentos com seu público-alvo;
Desenvolver campanhas de comunicação digital;
Transformar a empresa numa marca "forte" no ambiente WEB;
Ampliar os negócios das empresas. (KENDZERSKI, 2009)
	Ele ainda diz há varias maneiras de um internauta acessar o site de uma empresa, mais que umas das estratégias eficaz é acesso advindo do mecanismo de busca conhecido com acesso orgânico, ou seja, quando alguém pesquisa alguma palavra ou expressão e clica na resposta obtida gerando um acesso espontâneo ao seu site, pois o acesso vindo através do mecanismo de busca é extremamente qualificado. Esse tipo de acesso fez surgir um novo Marketing o chamado Marketing de busca que visam atingir o cliente em potencial no momento em que ele busca um produto, serviço ou qualquer informação na internet. Hoje o que irá garantir o sucesso de uma empresa na Web é a forma como ela irá se comunicar com o Mercado através de meios digitais. 
	Um termo bem conhecido no mundo do Marketing é SEM (Search Engine Marketing) que em português significa Marketing para Motores de busca. Ricotta (2008) define SEM como um conjunto de técnicas de Marketing na Internet que tem por objetivo a promoção de um website nas páginas de resultado de um buscador. Basicamente o SEM é dividido em duas categorias SEO, ou Search Engine Optimization, que visa a otimização de palavras-chave, de conteúdo, de links, fatores onpage e offpage, otimização para redes sociais, organização da arquitetura do site, melhores práticas para uso de Javascript e Flash, onde até a usabilidade é um fator para otimização nas páginas de resultado dos buscadores . E os Links pagos, que podem ser de links patrocinados ou ainda inclusão paga. A área de links pagos é interessante por oferecer um modelo chamado PPC (Pay per click), ou seja, você paga proporcionalmente à quantidade de cliques que você recebe. (RICOTTA, 2008)
	O Marketing não refere somente a empresas, as pessoas também devem tomar cuidado com sua imagem na Web, mesmo por que a internet já é utilizada para consultar a reputação de candidatos a diversos tipos de empregos. Segundo Adee (2011) o homem cultiva seu status social desde os Ancestrais primatas que tiravam insetos das costas uns dos outros. Hoje a internet tornou a gestão da reputação mais difícil. Muitos usam a rede para compartilhar informações pessoais sem imaginar que podem atingir uma audiência maior e, muitas vezes de forma negativa.
	O autor diz ainda que:
Inundar os buscadores com boas informações sobre você é uma maneira de estar nasprimeiras páginas dos resultados de busca. Como raramente vamos além das páginas iniciais, o gerenciamento da sua reputação pode se tornar bem mais fácil. Outra boa ideia é rechear o currículo online com muitos dados ou adicionar mais atividades que os empregadores gostam. (ADEE 2011)
	Nesse caso é importante também tomar cuidado com o que se divulga nas Mídias Sociais, pois tudo que se divulga na internet pode estar acessível a quem procurar por tais informações. É praticamente impossível falar de Marketing Digital sem falar de Mídias Sociais, as Mídias Sociais, além de servir para grupos de amigos, é o que faz a empresa estar mais próximo do cliente e conhecer o que ele valoriza, assim podendo se tornar “amiga” do cliente e entregar um produto que seria "a cara" dele. Com toda competitividade que existe no mercado atual a empresa deve ir onde seu cliente está como, por exemplo, nas redes sociais. Mídias ou Redes sociais são sites de relacionamento onde as pessoas criam perfil para se comunicarem umas com as outras, muitos desses sites permite que empresas criam seus perfil para entra em contato com os consumidores cada vez mais distante. Arturo Nuñez, diretor de Marketing para os mercados emergentes da Nike, em uma entrevista para a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios diz –“Hoje, as marcas e os consumidores dialogam nas redes sociais como se estivessem conversando em um boteco brasileiro.”.
	Para ter noção do poder das mídias sociais, repare nesses números impressionantes que Telles (2006) descreve:
Aproximadamente 152 milhões: Número de blogs existentes na internet (fonte Blog Pulse);
O Brasil é o 2º em usuários no Youtube, Gmail e Twitter. E o 1ª em usuários na rede social Orkut do Google e no comunicador instantâneo MSN da Microsoft.
90 milhões: número de tweets no Twitter por dia, sendo que 25% deles contêm links (Fonte: Techcrunch, setembro 2010);
O Twitter registrou mais de 100 milhões de novas contas em 2010 (dezembro, G1).
500 mil: Numero de aplicativos ativos no Facebook;
700 bilhões: números de minutos que as pessoas do mundo passam por mês no Facebook (sala de imprensa do Facebook, dezembro de 2012);
Mais de 200 milhões de pessoas usam o Facebook em dispositivos móveis;
5 bilhões: Fotos hospedadas no site de compartilhamento Flickr;
3,6 bilhões: Novas Fotos do Flickr em um mês;
(...)
2 bilhões: Média de vídeos exibidos no Youtube em um dia;
No Brasil, mais de 85% dos internautas participam de alguma mídia social. (TELLES, 2006 p.19)
O autor diz ainda que esses números definem a importância das mídias sociais, e mais do que isso apontam a importância de se desenvolver uma estratégia para utilizar dessas poderosas ferramentas para divulgar uma marca. E notável que a comunicação tradicional não sobreviverá se não for integrada às novas tecnologias.
1.3OS 8 PS DO MARKETING DIGITAL
	
	O marketing digital é o marketing tradicional adaptado à realidade da tecnologia da informação, dos novos modelos de comunicação, dessa forma pode se adaptar também as estratégias de marketing tradicional, sendo que o marketing adicionado a tecnologia de informação trouxe muita vantagem as empresas e as ONG’s, pois se tornou mais eficiente.
	Tuleski (2009) diz que a mistura de marketing, também conhecido como composto de marketing ou 4P’s, é o conjunto de ferramentas que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo. De acordo com a autora Essas ferramentas são classificadas em quatro grupos amplos, os 4P’s de marketing: produto, preço, praça (ou canal) e promoção (ou comunicação). Esses termos vêm do inglês product, price, place e promotion. Esse composto de marketing foi (e ainda é) utilizado por muitos, hoje foi adaptado e melhorado por Conrado Adolpho Vaz que é considerado o criador do termo “8Ps do Marketing digital”.[3: Conrado Adolpho Vaz, escreveu originalmente o livro com o titulo “Google Marketing” que logo depois foi publicado com o titulo “Os 8Ps do Marketing Digital”. Esse livro se tornou referencia para todo profissional de marketing digital, pois descreve a metodologia completas dos 8Ps do Marketing digital.]
Na década de 80 quando uma empresa lançava um produto, deveria seguir algumas regras que todas as outras seguiam. A empresa detectava uma demanda no seu segmento, realizava uma pesquisa de mercado, que geralmente tinha um custo muito alto e não fornecia respostas exatas, gastava cerca de dois anos de pesquisa e só depois iniciavam a produção em grande escala. Logo depois o produto era vendido ao consumidor que nem sempre se agradava com as opções. Na economia digital que o mundo se encontra atualmente, nenhuma grande empresa pode se dar o luxo de esperar para lançar um produto, já que qualquer um pode lançar um produto em pouco tempo e com pouquíssimos recursos. Atualmente, um projeto, que demore dois anos para ser desenvolvido corre sérios riscos de ser lançado tarde demais. (Vaz, 2011)
	O autor esclarece: 	
O processo, que antes era linear - pesquisa > planejamento > produção > venda - passa a ser circular: detecção de uma tendência > planejamento ágil > produção > lançamento beta > detecção de problemas e sugestões do próprio mercado > planejamento ágil > lançamento de versão atualizada > detecção de problemas e sugestões do próprio mercado > lançamento de versão atualizada > ...o clico se repete indefinidamente. (VAZ, 2011 p. 329)
	As empresas de hoje, cria um produto com menor tempo possível e lança no mercado a versão “beta”, os clientes e usuários começam a usar essa versão, detectam os problemas e informa as empresas que por sua vez relançam o produto com as modificações que os clientes sugeriu. Segundo Vaz (2011), um beta é um produto inacabado, lançado prematuro devido a velocidade do mercado, os consumidores sabem disso e ajudam o fabricante a melhorá-lo, dando seu depoimento sobre bugs e problema estruturais. Para ter uma empresa que usa de um processo circular, é necessário que a mesma ouça as opiniões do consumidor e nada melhor do que ouvir o consumidor através da internet, pois na internet o consumidor se sente a vontade para falar. O autor diz ainda que a empresa de hoje deve aprender a aprender, e que um de seus maiores ativos é a capacidade de resposta diante da mudança. 
	Vaz (2011), diz que essa metodologia mostra como agir de forma circular no que tange o Marketing digital, e apresenta uma sequência formal e continua de passos que levam a empresa a um processo cíclico de geração de conhecimento a respeito do consumidor e do seu próprio negócio na internet. Mas que a empresa é também mais do que isso. O pensamento circular e interativo deve estar integrado ao Marketing da empresa como um todo e, indo além, à própria cultura e estratégia da empresa. O pensamento circular e interativo deve estar em toda a empresa, em todos os processos em todos os produtos e nas pessoas. 
	O método 8Ps traz para a empresa a possibilidade de ela descobrir suas próprias verdades. Descobri como age seu consumidor, o que dá certo e o que dá errado em seu mercado específico. Não é uma fórmula, apenas ensina a empresa a decidir o que é prioridade e o que não é. Os 8Ps são Pesquisa, Planejamento, Produção, Publicação, Promoção, Propagação, Personalização, Precisão. 
	O 1º 'P' do marketing digital é de Pesquisa, descobrir como é o mercado alvo é de extrema importância para que consiga fazer funcionar próximos 7Ps, fazendo uma pesquisa pode se conhecer melhor o consumidor digital, saber quais grupos ele pertence, do que ele gosta, levar em conta as diferenças de cada um, saber quais palavras chaves estão sendo usada com mais frequência, descobrir quais são as palavras chaves que lhe trazem retorno. (VAZ, 2011).
	Vaz diz que:
Depois de pesquisarmos o grupo ao qual nosso consumidor pertence, criaremos táticas para esse grupo, que se comporta de maneira semelhante, na média. Sabemos, porém, que cada consumidor é um universo à parte, que quer exclusividade. Como resolver esse conflito? [...] Não devemos valorizar nem um grupo,nem o indivíduo, mas analisá-los de forma conjunta e trabalhar com um ou com outro dependendo da nossa necessidade. (VAZ, 2011 p.346).
O 2º P é de Planejamento, depois de levantar as informações necessárias é necessário organizá-las fazendo um planejamento de marketing num documento que dê as diretrizes de trabalho para toda a equipe, de acordo com Vaz a equipe pode ser composta por 6 tipos de profissionais sendo eles o Gerente de internet, Analista SEO, Analista de mídias sociais, Analista de métricas, Desenvolvedor e Designer de interfaces. A fase de planejamento é desenvolvida de acordo com os outros Ps, cada P trará uma boa ideia do que deverá ser feito no planejamento, o segundo P nada mais é que um resumo de todos os outros Ps. (VAZ, 2011)
O 3º P do Marketing Digital é de Produção, a produção é resultado de tudo que foi levantado na pesquisa e que foi descrito no planejamento. O primeiro passo para iniciar o processo de produção, e a criação do wireframe (esqueleto do site), depois que toda equipe ter aprovado o wireframe deve se partir para a criação do layout, além de atrair pela beleza o site deve ser o mais simples e usual possível. Vaz afirma que a usabilidade deveria ser a principal aliada a beleza do site.
O 4º P é de Publicação, trata de produzir conteúdo para atrair o público e convencer a compra de sua empresa. É uma das fases mais importante do Marketing digital, pois o que atrai o cliente é o conteúdo do site, e se o leitor gosta ele compartilha entre seu grupo de amigos torna o site popular. Vaz diz que “O site com bastante conteúdo relevante ao usuário é a chave para seu sucesso, tanto com seus consumidores quanto com os mecanismos de busca.”. (VAZ, 2011)
O autor afirma que as vantagens que um site com conteúdo tem são inúmeras, pois:
Gera quantidade maior de palavras chaves, tornando-se mais visível para os buscadores e alcançando, com isso, melhor classificação. 
Transmite uma imagem de valor agregado, devido ao conteúdo informativo que traz consigo, melhorando substancialmente a percepção de qualidade da marca por parte do consumidor.
Gera mais links de entrada, vindos de outros sites, por se tornar referência em determinados assuntos. 
Facilita fidelização do usuário, que inclui o site nos “favoritos”, por se tratar de um site útil. (VAZ, 2011 p. 593)
A publicação de um site requer base nos 3 primeiros Ps do marketing digital, pois internauta bem informado se transforma em cliente. Um costume da natureza humana é procurar informação sobre algo que está interessado a possuir e pesquisar informação antes de tomar uma decisão. A diferença é que hoje em dia ele meios de fazer isso de maneira muito mais rápida e precisa, pois utiliza os mecanismos de pesquisa automáticos. Quanto mais conteúdo, mais valorizada a página do site é, melhor é a classificação na hierarquização dos resultados, melhor é visibilidade da empresa, mais acessos e maior credibilidade. (VAZ, 2011)
O 5º P é de promoção, trata de promover a marca na internet. A promoção da campanha é basicamente utilizar ferramentas certas para divulgar um conteúdo, e essa parte é fácil, pois é o conteúdo que define o rumo da campanha. A promoção na internet pode acontecer de muitas formas como, por exemplo; campanhas em redes sociais, programas de afiliação, campanhas de e-mail marketing, redigir artigos para outros sites, publicação de um vídeo e muitas outras formas. Cada negócio tem uma estratégia para promover sua marca. É importante lembrar que foi através de companhas na internet que muitas empresas saíram de uma garagem e se tornaram multinacionais. (VAZ, 2011).
O 6º P é de propagação, já foi dito aqui que o consumidor tem mais liberdade de expressão com as ferramentas que a internet disponibiliza. Nada melhor que utilizar a liberdade de expressão ao favor da propaganda da empresa, deixar que o consumidor opine sobre algum assunto, e influenciar o mesmo a repassar as informações ao seu grupo de amigos, isso chama se publicidade viral, onde não a empresa mais o consumidor viraliza o conteúdo que lhe agrada. Para criar um viral é preciso saber o que o publico quer para isso é necessário estar de acordo com o 1º P de pesquisa. (VAZ, 2011)
O 7º P é de personalização o momento de personalizar a comunicação da empresa com seu consumidor, cada cliente é único e cada um deles deseja ser tratado com prioridade. Com a internet e a tecnologia as empresas tem a oportunidade de construir uma singularidade para seus clientes. Personalizar um produto de acordo com as necessidades do consumidor, personalizar uma comunicação, essa técnica de personalização melhora a credibilidade da empresa, faz com que o cliente se sinta mais à vontade de se comunicar, comprar, e falar da marca. (VAZ, 2011)
O 8º P é de precisão, depois de ter criado toda a campanha de marketing digital é importante saber se o esforço empregado deu resultado e esses resultados devem ser o mais preciso possível. O 8º trata justamente de que na internet tudo pode ser mensurado e, sendo assim, é importante que você o faça para saber que ações deram certo e que ações surtiram efeito desejado, para poder conhecer melhor seu publico alvo e assim voltar ao 1º P da pesquisa, com mais informações a respeito de quem é seu consumidor e reiniciar o ciclo dos 8 Ps. (VAZ, 2011)
2MECANISMOS DE BUSCA
De acordo com Ricotta (2007), um mecanismo de busca, é um websites especializado em buscar e listar informações armazenadas em um sistema de computadores ou rede de internet, a partir de palavras-chave indicadas pelo utilizador. Eles surgiram por causa da necessidade que as pessoas tinham de buscar informações na internet de forma rápida e eficiente. Esse tipo de site permite que uma pessoa solicite conteúdo em web sites de acordo com um critério específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma lista de referências que combinam com tal critério.
Carmona (2006) define que:
Um motor de busca é uma espécie de catálogo mágico. Mas, diferente dos livros de referencia comuns, onde está acessível a informação que alguém organizou e registrou, o catálogo do motor de busca está em branco, como um livro vazio. Ao se realizar um consulta, alista de ocorrências de assunto é criada em poucos segundos através do trabalho de um conjunto de softwares de computadores, conhecidos como spiders (aranhas), que vasculham toda a Web em busca das ocorrências assuntos em uma página. Ao encontrar uma página com muitos links, os spiders se embrenham por eles, conseguindo, inclusive, vasculhar os diretórios internos – desde que eles sejam públicos, ou seja, tenham permissão de leitura para usuários – dos sites nos quais estão trabalhando. Motores de busca muito refinados são capazes de saber exatamente que atualizações foram feitas em um site, através desse método de escâner. (CARMONA, 2006, p. 9)
Ferramentas de busca são recursos relativamente antigos no mundo da informática. No velho MS-DOS, por exemplo, bastava digitar um comando (C:\find/N “débito” c:\textos\banos.rtf) para visualizar na tela todas as linhas de texto baseado no comando. (CARMONA, 2006). O primeiro mecanismo de busca da Web foi o Wandex, um índice feito pela World Wide Web Wanderer, com um web crawler desenvolvido por Matthew Gray no MIT em 1993. Mais antes disso existia uma ferramenta utilizada para busca na Web chamada Archie, desenvolvido por Alan Emtage em 1990, o qual indexava arquivos de computador. Oprimeiro sistema “fulltext” baseado em crawler foi o Web Crawler, que saiu em 1994. Ao contrário de seus predecessores, ele permite aos usuários buscar por qualquer palavra em qualquer página, o que se tornou padrão para todos os serviços de busca desde então. (RICOTTA, 2007)
Os primeiros motores de busca baseavam-se na indexação de páginas através da sua categorização. Posteriormente surgiram as metabuscas, que utilizam um ou vários mecanismo de busca para apresentar seus resultados. A mais recente geração de motores de busca utiliza tecnologias diversas, como a procura por palavras-chavediretamente nas páginas e o uso de referências externas espalhadas pela web, permitindo até a tradução direta de páginas, de maneira rústica, para a língua do utilizador. (RICOTTA, 2007)
Segundo Miranda (2005), a expressão "sites de busca" é inadequada, por dar uma ideia restrita dos serviços prestados. Observa-se que a página que o mecanismo de busca apresenta na tela com uma lista de sites ou páginas, é muito parecida com qualquer página de um site. Entretanto, ela é extraída de um número muito grande de dados, naquele momento em que o usuário dá a ordem de "procurar" ou "buscar" ou "achar". Para apresentar os sites ou páginas, o mecanismo de busca junta, em frações de segundo, dados que estão separados, e os exibe na tela em ordem, segundo critérios pré-estabelecidos. E apresenta pelo menos duas frases ou segmentos de frases que contêm as palavras procuradas. Esta busca é chamada de busca na Web. 
Os mecanismos de busca facilitou a usabilidade da rede mundial de computadores, pois qualquer pessoa pode solicitar uma pesquisa através de uma palavra-chave ou uma frase, e terá um resultado baseado em sua pesquisa. Atualmente todas as pessoas que utilizam a internet utilizam um mecanismo de busca, o internauta em geral já se acostumou tanto com os mecanismos de busca, que os utilizam para procuram tudo aquilo que tem dúvida. Segundo Jerkorvic (2010), há muitos mecanismos de busca na internet e grupos diferentes como, por exemplo; os de primeiro nível, os de segundo nível, os de buscas regionais, os de busca de tópicos, os baseados em web spiders, os híbridos, os de metabusca, os diretórios de web. Vaz (2011) resume em basicamente três tipos, os de diretório (que mostram apenas um catálogo de links), os baseados em metabuscas (que procuram nos resultado de busca dos outros), e os baseados em spiders ou crawlers (robôs que varrem a internet periodicamente procurando palavras chaves digitada).
Os mecanismos de busca baseados em diretórios exigem a inserção manual da URL do site e um texto descritivo sobre o conteúdo do site e esse texto será aprovado por uma equipe e conferirá o texto com o conteúdo do site. De acordo com o autor, por depender da intervenção humana esse método se torna muito lento e dispendioso. Já os mecanismos de busca baseado em metabuscas utiliza resultados de buscas do terceiro tipo de mecanismo, os baseados em spider ou carwlers. É esse o tipo de mecanismo de busca que se tornou um padrão na web, o sistema inclui os maiores sites de busca da web como o Google, o Bing e o Yahoo, por isso trabalho irá tratar apenas do mecanismo baseados em spider daqui em diante. (VAZ, 2011)
Os mecanismos de busca baseados em spider geralmente possuem uma página simples de pesquisa onde aparece o uma caixa de texto para o usuário digitar o que deseja procurar, assim que ele solicita a pesquisa o programa (ou melhor o algoritmo) do mecanismo de busca procura em todo índice já arquivado pelos spider, e apresenta em uma página chamada SERP (Search Engine Results Pages) que em português quer dizer páginas de resultados dos mecanismos de busca. (Jerkovic, 2012)
A figura abaixo mostra o layout da SERP da empresa Google (considerada o numero 1 em busca na Web), na página aparece dois tipos de buscas, os links de busca patrocinadas no topo e na direta , ou seja produtos que estão a venda e que foram pagos para serem anunciados nesse local. Logo abaixo aparece o resultados de busca orgânica, os baseados em otimização que passou por um algoritmo de pesquisa e esta em primeiro lugar nas busca desse tipo. (JERKOVIC, 2012). 
Figura 1 - Tipos de busca do Google.
 Fonte: A autora
Os sites que ocupam a primeira posição nas busca orgânica geralmente são mais confiáveis pelos os usuários, de acordo com uma pesquisa realizada pela Ipropect 60,5% dos usuários clicam nos resultados de busca orgânica. [4: Ver o significado de ipropect]
Segundo Enge (2010) os usuários possui 3 diferentes tipos de consultas: Consulta de navegação; são feitas com a intenção de navegar diretamente até um site especifico. Em alguns casos, o usuário pode não saber a URL exata, e um mecanismo de busca serve como uma “página amarela”.Consulta de informação; envolvem uma grande variedade de consultas – por exemplo, o tempo local, mapas e orientações, detalhes sobre a última cerimônia de premiação de Hollywood. As buscas informativas são geralmente orientadas a transação. Consulta de transação; não necessariamente envolvem um cartão de crédito ou uma transferência on-line. Uma consulta de transação pode ser pagar o bilhete de um estacionamento ou encontrar o melhor restaurante de comida mexicana local para jantar á noite. 
2.1PRINCIPAIS MECANISMOS DE BUSCA
Para otimizar site para mecanismo de busca, tem que ter em mente que existe inúmeros mecanismos de busca no mercado e que mesmo sendo muito semelhantes, cada um deles foi criado de forma diferente, ou seja pode apresentar resultados diferente nas SERP. De acordo com Jerkovic (2010) é necessário examinar cuidadosamente quais mecanismos de busca é necessário para o projeto. 
	Mesmo o Google tendo predominância nas busca em geral, Enge (2010) afirma que em alguns mercados o Google não é dominante. Na China, por exemplo, o principal mecanismo de busca é o Baidu. O resultado é que, na maioria dos mercados, o grande foco dado à SEO é uma estratégia inteligente para o Google. Se focar o trabalho no mecanismo de busca da Google, há boas chances do site também tenha sucesso em todos os outros mecanismos de busca importantes. Segundo Jerkovic (2010), a ascenção do Google, desde seu humilde começo até hoje, não é menos que fenomenal.
Jerkovic relata que:
Ao realizar SEO é importante ter como meta mecanismos de buscas específicos. Você não pode simplesmente almejar todo e qualquer mecanismos de busca que exista. Se você está na parte ocidental do mundo, suas escolhas resumem-se a Google, Yahoo! e Bing. (JERKOVIC, 2010 p. 40)
	O comunicado da comScore para a região da Ásia de do Pacífico, para julho de 2008, mostra o seguinte: “ -Ainda que o Google lidere o mercado de busca da Ásia e do Pacífico, o influente e poderoso mecanismo de busca chinês chamado Baidu.com segue muito próximo, com uma diferença de apenas 6% os separando.” 
	A figura abaixo foi retirada do site Alexa, (The Web Information Company, Companhia de Informação na web), mostra a comparação dos três mecanismos de busca que mais se destacam no contexto mundial.
Figura 2 - Visualização diária por usuários dos principais navegadores.
Fonte: Alexa The Web Information Company, outubro de 2012.
Ainda de acordo com Alexa traffic Rank (2012), o Google é o segundo site mais visualizado no mundo, perdendo apenas para o Facebook (uma rede social).
Figura 3 - Visualização diária por usuários das páginas mais visitadas.
Fonte: Alexa The Web Information Company, outubro de 2012.
De acordo com esse relatório fica claro o domínio do Google no mercado de mecanismos de busca. A seguir apresenta-se um breve relato sobre a história e a situação atual dos três principais mecanismos de busca, ou seja, o Google, o Yahoo e o Bing da Microsoft.
2.1.1Yahoo
Segundo o próprio site Yahoo começou como um hobby de estudantes e evoluiu para uma marca global que mudou a forma como as pessoas se comunicam uns com os outros, encontrar e acessar informações e coisas de compra. Os dois fundadores do Yahoo, David Filo e Jerry Yang candidatos em engenharia elétrica na Universidade de Stanford, começou o seu guia em um trailer campus em fevereiro de 1994 como uma forma de manter o controle de seus interesses pessoais na Internet. Em pouco tempo eles estavam gastando mais tempo em suas caseiras listas de links favoritos do que em suas teses de doutorado. Eventualmente, as listas de Jerry e David tornou-se muito longa e pesado, e eles as quebraram em categorias. Quando as categorias se tornou muito cheias, eles desenvolveram subcategorias e assim por diante que o conceito central por trás Yahoo nasceu.[5: //docs.yahoo.com/info/misc/history.html]O Yahoo foi o principal rival do Google por muitos anos. O que diferencia o Yahoo do Google é sua interface. No site do Yahoo é encontrado um portal com todos os tipos de informação, mais quando os resultados e apresentado na SERP as coisas começam a ficar parecidas com o Bing e o Google. Em 2008, a Microsoft fez uma fracassada tentativa de compra o Yahoo, que respondeu criando uma parceria de publicidade com o Google, porém em 2009 a Yahoo chegou a um acordo com a Microsoft para utilizar o Bing como seu provedor de buscas enquanto voltaria seu foco novamente para entrega de conteúdos e publicidade. (JERKOVIC, 2010) 
Figura 4 - Página inicial do site Yahoo
Fonte: (www.yahoo.com , dezembro de 2012)
Figura 5 - SERP do site Yahoo
Fonte: (www.yahoo.com , dezembro de 2012)
2.1.2Bing
	O Bing da Microsoft é o sucessor do Microsoft Live Search, que não conseguiu o impulso necessário no mercado de marketing. O Bing também está tendo dificuldade de morder a quotas do Google, mas já conseguiu alguns avanços. Além disso, com o acordo de dez anos entre a Microsoft e o Yahoo, o Bing terá uma ampliação de sua base de usuários pela absorção do tráfego de buscas do Yahoo. Pode ser que demore até que a maioria das pessoas migre para o Bing, se é que o farão. (JERKOVIC, 2010)
Jerkovic afirma ainda que: 
Nos próximos anos, a expectativa geral é a que a Microsoft vá disputar o topo do mercado de mecanismo de busca com o Google. A Microsoft fez isso com o Netscape na guerra dos navegadores: não há razão para crer que não tentará o mesmo com o Google. (JERKOVIC, 2010 p. 43)
	Atualmente o Bing fez parceria com o Facebook, o que garante uma posição considerável no mercado de busca na Web, segundo a UOL (2012) , o Bing está se tornando um buscador social, ou seja, busca conteúdo relacionado à rede social.
Figura 6 - Página inicial do site Bing
Fonte: (www.bing.com, dezembro de 2012).
Figura 7 - SERP do site Bing
Fonte: (www.bing.com , dezembro de 2012)
2.1.3Google
Os fundadores Larry Page e Sergey Brin se conheceram na Universidade de Stanford em 1995. Em 1996, criaram um mecanismo de pesquisa (inicialmente chamado de BackRub) que usava links para determinar a importância de páginas individuais.Larry e Sergey escolheram o nome "Google" para o mecanismo de pesquisa que criaram. Trata-se de um trocadilho com a palavra "googol", o termo matemático para um número 1 seguido de cem zeros. O Google Inc. nasceu em 1998 quando o cofundador da Sun, Andy Bechtolsheim, fez um cheque de US$ 100.000 para aquela entidade que até então não existia. ( GOOGLE, 2012) 
Com o passar dos anos, o Google tornou-se a empresa de multiprodutos que é hoje, fornecendo muitas outras aplicações, incluindo o Google Chrome, um navegador compatível com seus padrões, no que muitos acreditavam ser um mercado saturado, porem hoje está entre os navegadores mais usados. Nos próximos anos será difícil vencer o Google, uma vez que ele encontrasse muitos degraus acima da concorrência já que ele utiliza muitas ferramentas e serviços próprios ou adquiridos para reter seu controle do mercado dos mecanismos de busca. (JERCOVIC, 2010)
Figura 8 - Página inicial do site Google
Fonte: (www.google.com.br , dezembro de 2012)
Figura 9 - SERP do site Google
Fonte: (www.google.com.br , dezembro de 2012)
A empresa Google afirma “Somos a primeira grande empresa de serviços de Internet a ter todos os nossos centros de dados possuídos e operados dos EUA com certificação ISO 14001 e OHSAS 18001, elevados padrões de gestão ambiental e segurança pessoal.” O que tornou a Google líder no mercado é a rapidez que ele apresenta o resultado de uma pesquisa, ainda mais nas ultima atualizações feitas em 2012. O fato é que para muitos a palavra Google é sinônimo de mecanismo de busca. No inglês, Google é até usado como um verbo no sentido de pesquisar. (JERKOVIC, 2010)
2.2 ROBÔ DE BUSCA
	
Já foi dito que os mecanismo de busca mais utilizados hoje, são os baseados em spider, a seguir será apresentado o que é e como funciona os spider também conhecidos como Robôs de Busca. Segundo Matt Cutts (2010), quando alguém faz uma busca no Google, não está realmente buscando na rede mundial de computadores, está buscando no índice da rede do Google, ele diz ainda que isso é feito com um programa chamado spider, (em português, se diz aranhas). Os spider começam buscando algumas páginas da rede, então elas seguem os links que estão nessas páginas e buscam pelas páginas nas quais elas apontam e seguem todos os links nestas páginas e seguem as páginas para onde elas linkam e assim por diante até que elas tenham indexado um belo pedaço da rede, bilhões de páginas guardadas em milhares de máquinas. 
Figura 10 - Esquema do funcionamento de um motor de busca.
Fonte: Portal Web Marketing, Setembro de 2012. (Ascensão, 2012)
Jerkovic (2010) diz que os termos spider, robô,bot, e crawler representam a mesma coisa: programas automatizados programados para cruzar a Internet com o objetivo de fornecer a seu mecanismo de busca correspondente a habilidade de indexar o máximo de web sites, e seus documentos associados, medida do possível. 
Os spider visitam as páginas da web de maneira aleatória, dependendo da novidade e do tamanho do site as visita podem ser raras ou muito frequentes, os spider mais atuais não rastreiam somente as páginas web mais também muitos outros arquivos como pode ser observado no quadro abaixo. Jerkovic (2010)
Quadro 7- Tipos de arquivos do Googlebot.
	Tipos de arquivos 
	Descrição 
	PDF
	Formato de Documento Portátil Adobe
	OS
	Adobe Post Script
	RSS, ATOM
	Feeds de sydication
	DWF
	Formato de Web Autodesk Design
	KML, KMZ
	Google Earth
	WK1, WK2, WK3, WK4, WK5, WKI, WKS, WKU
	Lotus 1-2-3
	LWP
	Lotus WordPro
	MW
	MacWrite
	XLS
	Microsoft Excel
	PPT
	Microsoft PowerPoint
	DOC
	Microsoft Word 
	WKS, WPS, WDB
	Microsoft Works
	WRI
	Microsoft Write
	ODT
	Open Document Format
	RTF
	Texto Formato RichText
	SWF
	Shockwave Flash
	ANS, TXT
	Arquivo de texto
	WML, WAP
	Wireless MarkupLanguage
Fonte: Jerkovic (2010) pag 51, adaptado.
Geralmente os mecanismos de busca baseados em spider possuem um spider específico para cada tipo de rastreamento, por exemplo, o web spider do Google é o Googlebot, porém ele possui outro rastreador que rastreiam imagens, o quadro a seguir apresenta os rastreados mais importantes dos três principais mecanismos que busca. Segundo Jerkovic, ambos mecanismos de busca possuem comportamento similar, porém ainda discordam em algumas coisas. Um site que está em busca de visibilidade na web, não necessita atender a todos os tipos de rastreadores é necessário que escolha um tipo de mecanismo de busca e otimize o site para os rastreadores do mesmo. Jerkovic (2010)
Quadro 8 - Rastreadores dos principais mecanismos de busca.
	Google
	
	Rastreador
	Descrição
	Googlebot
	Rastreia páginas web (é o mais importante da turma).
	Googlebot-Mobile
	Rastreia páginas especificamente projetadas para aparelhos móveis.
	Googlebot-Image
	Rastreia imagens para sua inclusão nos resultados de busca.
	Mediapartners-Google
	Rastreia conteúdo AdSense.
	AdsBot-Google
	Rastreia landingpages do AdWords para medir sua qualidade.
	Yahoo!
	
	Rastreador
	Descrição
	Slurp
	Rastreia páginas web.
	Yahoo-MMAudVid
	Rastreia arquivos de vídeo.
	Yahoo-MMCrawler
	Rastreia imagens.
	Bing
	
	Rastreador
	Descrição
	MSNBot
	Rastreia páginas web
	MSNBot-Media
	Rastreia arquivos de mídia.
	MSNBot-News
	Rastreia feeds de notícias
Fonte: Jerkovic 2010, p. 201
É importante reiterar a diferença básica entre indexação e rastreamento, não há garantias caso um documento seja rastreado que ele seja indexado: Rastreamento é o processo automatizado e sistemático de obtenção de documentos web iniciado por um webspider. Como precursor da indexação, o rastreamento não tem poder de classificaruma página, já a indexação é o processo algorítmico de análise e armazenamento de informações rastreadas em um índice. O índice de cada mecanismo de busca é criado com o grupo de regra, fatores de classificação, ou pesos que governem o ranque de página para uma palavra-chave em particular. (JERKOVIC, 2010)
Existem muitos webspiders. O site User Agentespossui uma lista completa dos webspiders conhecidos. Jerkovic (2010) diz que nem todos os spider são “bons”, alguns podem indexar conteúdo que o administrador do site deseja bloquear, os spiders “bons” seguem as normas do Protocolo de Exclusão de Robôs (Robot Exclusion Protocol ou REP).[6: http://www.user-agents.org/.]
2.2.1 Robot Exclusion Protocol (REP)
	A história do Protocolo de Exclusão de Robôs (Robots Exclusion Protocol, ou REP) tem inicio com a criação do protocolo robots.txt em 1993. Originalmente, o REP tinha o intuito de permitir exclusão de recursos, logo mudou, pois foram adicionadas diretrizes de inclusão, contudo o principal objetivo do é bloquear as páginas que não pode aparecer para o público em geral. Jerkovic (2010) diz que entender o REP é importante, uma vez que ele é utilizado para muitas tarefas de SEO, porém a adoção de REP não é compulsória, ele não é adotado por todos os mecanismos de busca. 
	Os três maiores mecanismo de busca que existem (Google, Yahoo e Bing) trabalham juntos no suporte ao REP de um modo praticamente uniforme, inclusive constroem novos padrões, o objetivos dessa união e fornecer um comportamento consistente em seus rastreadores para benefícios de todos os webmasters. (JERKOVIC, 2010)
	O robots.txt é um arquivo de texto que indica aos rastreadores o que não rastrear, sua criação é simples e pode ser feita em qualquer editor de texto básico. O arquivo robots.txt deve residir na pasta raiz de seu website. Este é o padrão acordado e não há exceções a essa regra. Um site pode ter um único arquivo robots.txt. (JERKOVIC, 2010)
Abaixo o exemplo de robots.txt no site Registro[7: http://registro.br/robots.txt]
User-agent: * 
Disallow: /cgi-bin/
Disallow: /fcgi-bin/
Esconder páginas ou arquivos específicos das SERPs pode ser útil. Existem inúmeros motivos, às vezes será feito apenas para algumas poucas páginas ou documentos, dentro de porções específicas de um site, enquanto em outras ocasiões poderá ser feito para todo o site. Por exemplo, um site pode não estar pronto, muitas pessoas nesta situação, colocará uma página “Em Construção” no ar, ou algo similar. Segundo Jerkovic nesse caso não é necessário que os mecanismos de busca indexem essa página, é recomendado que adicione a seguinte metatag robots:
<meta name= “robots” content=”noindex”>
Utilizar o robots.txt, é o meio original de dizer aos rastreadores o que não rastrear. De acordo com Jerkovic quando se pensa em robots.txt, deve fazê-lo no contexto de rastreamento e nunca em indexação. Ele também diz que robots.txt não é absolutamente obrigatório para todo website, mas que é altamente recomendado, uma vez que pode desempenhar um papel vital em questões de SEO como duplicação de conteúdo.
A criação do robots.txt é simples e pode ser feita em qualquer editor de texto básico. Deve estar localizado na pasta raiz do website, é importante lembrar que nem todos o mecanismo de busca respeitam as diretrizes do protocolo de exclusão de robô, mais que os principais trabalham juntos nesse sentido.
2.3CLASSIFICAÇÃO PAGE RANK
O Page Rank (ou PR) é a medição do Google de quão importante ou popular é uma determinada página, em uma escala de 1 a 10, com 10 implicando a maior importância ou popularidade. Você também pode pensar no valor do como um voto agregado de todas as páginas que se dirija a um site em particular. Você pode visualizar o Page Rank observando a figura abaixo, que ilustra seu conceito básico. (JERKOVIC, 2011)
Figura 4 - Visualização do Page Rank do Google
Fonte: Jerkovic, 2010 p. 55 Adaptado
A empresa Google informa:
O coração do nosso software é o Page Rank(TM), um sistema para dar notas para páginas na web, desenvolvido pelos nossos fundadores Larry Page e Sergey Brin na Universidade de Stanford. E enquanto nós temos dúzias de engenheiros trabalhando para melhorar todos os aspectos do Google no dia a dia, Page Rank continua a ser a base para todas nossas ferramentas de busca na web. (GOOGLE, 2012)
Segundo Page e Brin (2012) literatura acadêmica citação foi aplicado para a web, em grande parte por contar citações ou backlinks para uma determinada página. Isto dá uma aproximação da importância de uma página ou de qualidade. Page Rank estende essa ideia por não contar links de todas as páginas de forma igual, e normalizando pelo número de links em uma página. 
De acordo com os criadores páginas tem T1...Tn que apontam para ele (ou seja, são citações) O parâmetro d é um fator de amortecimento, que pode ser definido entre 0 e 1. Costumamos definir d para 0,85. (...) Além disso C (A) é definido como o número de ligações que saem de A. O Page Rank de uma página de A é dada como se segue:
PR (A) = (1-d) + d (PR (T1) / C (T1) + ... + PR (Tn) / C (Tn))
Note que o Page Rank forma uma distribuição de probabilidade sobre páginas web, assim a soma de todos os Page Ranks páginas da web será um deles. Page Rank ou PR (A) pode ser calculada usando um algoritmo iterativo simples, e corresponde ao autovetor principal da matriz de ligação normalizada do web. Além disso, um Page Rank de 26 milhões de páginas da web podem ser computados em poucas horas em uma estação de tamanho médio. (PAGE; BRIN, 2012, via WEB)
	
3 SEO (SEARCH ENGINE OPTIMIZATION)
Quando a internet começou a ficar popular, todas as empresas precisaram ter um site, atualmente além de ter um simples site é preciso estar visível para o cliente, pois a concorrência é grande. Vendo essa situação os mecanismos de busca não erraram em adotar medidas para filtrar melhor os conteúdos na Web, dessa forma aparece para o consumidor somente aquilo que realmente tem valor, ou seja, aquilo que estão procurando. Os fatores que realmente influenciam o posicionamento das páginas são guardados a sete chaves pelos sites de busca. Porém, ao longo do tempo, foi possível identificar as melhores práticas que se resumem em empregar o bom senso na criação e na estruturação de um site. O SEO também depende da palavra-chave, que é o termo que se usa em uma busca. Dependendo de quais palavras são utilizadas, serão retornadas páginas diferentes em posições diferentes. (MARINO, 2012).
Marino (2012) diz:
Existem três "propostas" para o surgimento do termo SEO. A primeira foi relatada em 1997 no livro Net Results, em que Bob Heyman, juntamente com Leland Harden, definiram verbalmente o termo após melhorarem o posicionamento de um website de um cliente. A segunda vertente, e mais concreta que a primeira, é um post referenciado por Danny Sullivan, indicando um post SPAM feito na Usenet em 26 de julho de 1997, no qual o termo Search Engine Optimization aparece. Por fim, a terceira vertente, a mais concreta e antiga, sugere que o termo é uma criação da Multimedia Marketing Group (MMG), empresa online de John Audette, que possuía páginas no início de 1997 que já mencionavam o termo Search Engine Optimization. (MARINO, 2012)
O termo SEO representa as iniciais no nome Search Engine Optimization, que em português quer dizer engenharia de otimização para busca. Quando tratado em Marketing Digital, representa as técnicas utilizadas para um conteúdo de um site aparecer em primeira posição nos ranking de pesquisa. Para Ricotta (2007), SEO é um conjunto de técnicas, métodos e/ou estudos que visam melhorar o posicionamento de suas páginas no mecanismo de busca, ou seja, quando um usuário digita no mecanismo de busca uma palavra-chave, o objetivo do SEO é fazer com que uma (ou várias) das páginas do seu website, apareça entre os primeiros resultados da busca orgânica.
Jerkovic (2010) diz:
SEO pode ser definida como um agregado de todo o trabalho necessário para produzir um alto volume de referenciasbem sucedidas oriundas de mecanismo de busca, diretórios web e outros web sites, com o objetivo final de popularizar o website. (...) A SEO é o mais próximo de uma propaganda gratuita que se pode chegar. Dá trabalho custa dinheiro, particularmente se você contratar um consultor. Mas ao menos não haverá conta de publicidade para se pagar. (JERKOVIC, 2010 p.20)
	
Fonseca (2012) comenta:
Sempre que for fazer a otimização do seu site, é preciso ter em mente que o propósito do SEO é simples: estruturar a página de uma maneira que ajude os robôs do Google a entender melhor sobre o que é aquele conteúdo e conseguir categorizá-lo melhor. Dessa forma ele poderá exibir uma melhor lista de resultados para as buscas feitas, sendo vantajoso para as duas partes; tanto os usuários conseguem ter uma melhor experiência na busca quanto os sites alcançam melhores posições e mais acessos. (FONSECA, 2012 web) 
SEO, que antes era uma tarefa altamente especializada e relegada aos bastidores de uma equipe de desenvolvimento de sites, agora é uma das principais atividades de marketing. Segundo Enge (2010) esse avanço pode ser atribuído a três tendências emergentes: os mecanismos de busca conduzem enormes quantidades de tráfico concentrado; a visibilidade nos mecanismo de busca cria um efeito de endosso implícito; o drástico crescimento entre o marketing off-line e on-line necessita de investimento em uma estratégia de busca bem-sucedida por parte de organização de todos os tipos. (ENGE; SPENCER; FISHKIN & STRICCHIOLA, 2010)
De acordo com Beto Rades, em uma entrevista para a revista Locaweb, um profissional de SEO não precisa ser formado necessariamente em áreas de TI, mas deve possuir excelentes conhecimentos em programação web, basicamente, com o uso correto das tags em HTML, a aplicação das linguagens de estilo CSS e conceito sem tabelas. Os oriundos da área de humanas também podem se encaixarem no padrão. Para Vaz (2010), o analista SEO deverá ter uma boa desenvoltura para escrever, pois boa parte das técnicas de SEO concentra-se em texto.
Além do baixo custo às vantagens de SEO são inúmeras. Para muitas organizações ele traz um retorno maior sobre o investimento quando comparado a TV, a empresa e o rádio. De acordo com Enge (2010), a mídia tradicional não corre o perigo de ser substituída, mas o SEO pode proporcionar altas margens de retorno que complementam e fomentam o uso da mídia off-line. Dados divulgados pela SEMPO, início de 2009, mostra que SEO orgânica é considerada umas das atividades com maior retorno sobre investimento para empresas.
Figura 5 - SEO, uma atividade com alto retorno sobre o investimento.
Fonte: Jerkovic (2010), p. 99 adaptado.
3.1PROCESSOS DE OTIMIZAÇÃO
De acordo com Enge (2010) não existe nenhuma receita pronta para um plano SEO. Os profissionais de SEO devem analisar como o cenário de buscas está mudando, pois os mecanismos de busca se esforçam por uma evolução continua a fim de melhorar seus serviços. Rades (2012), diz que “ – SEO é a longo prazo. Para resultados em curto prazo, sugiro uma campanha de Search Engine Marketing, mais conhecida como campanha de links patrocinados.”
Nessas condições Jerkovic (2010) apresenta a sua maneira que fazer SEO dizendo que o processo de SEO pode ser desmembrado em seis fases gerais. Elas incluem pesquisa, planejamento e estratégia, implementação, monitoramento, (re) avaliação e manutenção como mostra na figura a seguir. 
Figura 6 - Fases do processo de SEO.
Fonte: Jerkovic 2010, p 30
A fase da pesquisa é a primeira fase no processo de SEO. Ela usualmente consiste de vários tipos de pesquisa, incluído pesquisa de negócio, analise de concorrência, pesquisa sobre o estado atual da empresa ou organização e também uma das mais importantes para a tarefa SEO otimização. Quanto mais você souber sobre o negócio, a situação da empresa ou organização e sobre os concorrentes da mesma melhor será para a criação de conteúdos relevantes, e para se manter no mercado. (JERKOVIC, 2010) Para o autor é importante que seja criado ao final um documento resumindo todas as descobertas do decorrer da pesquisa.
Enge (2010) diz que as organizações devem levar em consideração vários fatores ao prosseguirem com uma estratégia de SEO, entre eles: o que a organização está tentando promover; o mercado-alvo; a marca; a estrutura do site; o atual conteúdo do site; a facilidade de modificar o conteúdo e a estrutura do site; qualquer conteúdo imediatamente disponível; os recursos disponíveis para desenvolver um novo conteúdo; o cenário competitivo; e assim por diante. Nisso devem descobrir que podem existir duas empresas concorrentes que vendam o mesmo produto e que tenham estratégia de SEO diferente.
Outra fase segundo Jerkovic (2010), é a de planejamento e estratégia, ela responde algumas questões fundamentais, com base no resultado da fase de pesquisa. De acordo com o autor deve ser criado um documento chamado Plano SEO, onde irá conter as estratégia para a criação de conteúdos relevantes, para construção de links externos para a página, para a divulgação em mídias sociais, também para os resultados PPC, para a equipe técnica. Esse documento deve conter informação sobre otimização interna e externa propostas, esse plano SEO é como um guia de viagens segundo Jerkovic. O autor diz ainda que esse documento deve ser revisado a cada poucos meses, já que os mecanismo de busca nunca permanecem estático.[8: No anexo desse trabalho contém um plano SEO realizado para a site www.inprotec.com.br.]
	Depois que o plano SEO esteja pronto a fase de implementação pode ser iniciada, nessa fase todo planejamento estratégico surtem efeito de fato, ela é composta de duas amplas área de esforço de trabalho, otimização interna que se refere a atividade nas páginas e no site e otimização externas que se refere a construção de links. (JERKOVIC, 2010) Essa fase pode variar drasticamente de tamanho e complexidade dependendo do projeto, mais nem tudo precisa se feito de uma só vez e normalmente nunca é.
	A próxima fase será monitorado varias coisas, como as atividade de web spiders, referências de web sites, raques no mecanismo de busca, tráfego do web site, conversões instrução de hacker e muito mais. Um do mais importante monitoramento é o de conversão, por que no final das contas são elas que importam, pois através delas poderá se analisado quantas pessoas vindas do mecanismo de busca compraram um produto ou serviço de sua página. (JERKOVIC, 2010)
	De acordo com Jerckovic (2010), a fase de avaliação utiliza os resultados da fase de monitoramento, para ver se o que está e o que não está funcionando de acordo com o Plano SEO, nisso pode ser revelado muitos problemas, pequenos que podem ser corrigidos na fase de manutenção ou grandes requer uma abordagem diferenciada, incluído a tomada de uma segunda opinião de SEO ou o retorno à fase de pesquisa. Na fase de manutenção cuidam-se dos problemas encontrado na fase de avaliação e reavaliação, de muitas maneiras a fase de manutenção é similar à de implementação. (JERKOVIC, 2010)
	De acordo com Enge (2010) a pratica de SEO não é muito clara para a maioria das pessoas, principalmente para o cliente, nessas circunstâncias é de suma importância estabelecer metas quantificáveis e demonstrar resultados. O gerenciamento das expectativas é fundamental, e comunicação eficaz dos prazos de entrega e de melhorias é crucial para o sucesso de qualquer projeto SEO e também é importante que os praticantes meçam a eficácia de seus próprios esforços a fim de fazer ajustes a tempo, quando necessário. 
	Na hora medir e analisar o tráfego do site na web é importante saber se os resultados têm gerado conversões resultantes de negócios para o cliente, pois não adiantaria muito uma página na web ter um ótimo resultado nas pesquisas orgânicas se não geram um retorno sobre o investimento, ainda que o investimento seja mínimo. Para que isso aconteça é possível contar com algumas ferramentas de análise da Web. Geralmente a empresa de hospedagem

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