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E-book Marketing Digital

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MARKETING DIGITAL
Francisco A. Santos
SUMÁRIO
Esta é uma obra coletiva organizada por iniciativa e direção do CENTRO SU-
PERIOR DE TECNOLOGIA TECBRASIL LTDA – Faculdades Ftec que, na for-
ma do art. 5º, VIII, h, da Lei nº 9.610/98, a publica sob sua marca e detém os 
direitos de exploração comercial e todos os demais previstos em contrato. É 
proibida a reprodução parcial ou integral sem autorização expressa e escrita.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTEC
Rua Gustavo Ramos Sehbe n.º 107. Caxias do Sul/ RS 
REITOR
Claudino José Meneguzzi Júnior
PRÓ-REITORA ACADÊMICA
Débora Frizzo
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
Altair Ruzzarin
DIRETOR DE ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) 
Rafael Giovanella
Desenvolvido pela equipe de Criações para o Ensino a Distância (CREAD)
Coordenadora e Designer Instrucional 
Sabrina Maciel
Diagramação, Ilustração e Alteração de Imagem
Igor Zattera, Thaís Munhoz 
Revisora
Simone Marin
O SURGIMENTO DO MARKETING DIGITAL 6
COMO SURGIU O MARKETING DIGITAL 7
FUNDAMENTOS DO MARKETING DIGITAL 8
OS TRÊS PILARES DO MARKETING DIGITAL 10
INBOUND MARKETING E MARKETING DE CONTEÚDO 12
MARKETING DE CONTEÚDO 14
MARKETING TRADICIONAL X MARKETING DE CONTEÚDO 16
MARKETING DE BUSCA (SEO) 18
VISÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE CONTEÚDO 20
PIPELINE (FUNIL DE VENDAS) 21
SÍNTESE 23
MÍDIAS DIGITAIS 25
AS REDES SOCIAIS E O MARKETING DIGITAL 28
SÍNTESE 36
SEO 38
COMO O SEO PODE AJUDAR SEU SITE? 39
MOBILE FIRST INDEX 40
BUSCA ORGÂNICA X BUSCA PAGA 41
LANDING PAGES 42
E-MAIL DE MARKETING 44
MOBILE FIRST E MOBILE MARKETING 46
FERRAMENTAS GOOGLE 48
SUMÁRIO
Esta é uma obra coletiva organizada por iniciativa e direção do CENTRO SU-
PERIOR DE TECNOLOGIA TECBRASIL LTDA – Faculdades Ftec que, na for-
ma do art. 5º, VIII, h, da Lei nº 9.610/98, a publica sob sua marca e detém os 
direitos de exploração comercial e todos os demais previstos em contrato. É 
proibida a reprodução parcial ou integral sem autorização expressa e escrita.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTEC
Rua Gustavo Ramos Sehbe n.º 107. Caxias do Sul/ RS 
REITOR
Claudino José Meneguzzi Júnior
PRÓ-REITORA ACADÊMICA
Débora Frizzo
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
Altair Ruzzarin
DIRETOR DE ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) 
Rafael Giovanella
Desenvolvido pela equipe de Criações para o Ensino a Distância (CREAD)
Coordenadora e Designer Instrucional 
Sabrina Maciel
Diagramação, Ilustração e Alteração de Imagem
Igor Zattera, Thaís Munhoz 
Revisora
Simone Marin
ANÁLISE DE DADOS: A IMPORTÂNCIA DO GOOGLE ANALYTICS 50
REMARKETING 51
SÍNTESE 52
DESIGN 54
COMO APLICAR OS CONCEITOS DO DESIGN NO MARKETING DIGITAL? 56
MARKETING DE INFLUÊNCIA 57
STORYTELLING 59
AS PERSONAS 61
COPYWRITING 63
SÍNTESE 67
UNIDADE COMPLEMENTAR 69
SUPER PALAVRAS 70
SUPER TÍTULOS 71
LISTAS 72
HASHTAGS 73
APPS DE GERENCIAMENTO 73
APPS DE ORGANIZAÇÃO 74
APPS DE PRODUTIVIDADE 75
APPS PARA EDIÇÃO DE IMAGEM NO CELULAR 75
APPS PARA EDIÇÃO DE IMAGEM NO DESKTOP 76
APPS PARA EDIÇÃO DE VÍDEO NO CELULAR 76
APPS PARA EDIÇÃO DE VÍDEO PARA COMPUTADOR 77
4MARKETING DIGITAL
APRESENTAÇÃO
Iniciaremos a nossa jornada pelos estudos do Marketing Digital. 
A forma como os clientes consomem conteúdo e dão atenção a esse mudou — para sem-
pre. Nossas relações com o consumo estão sendo profundamente modificadas por todos os novos 
acontecimentos em nossa sociedade. As redes sociais, que antes mais entretinham, agora são 
poderosas ferramentas para o marketing de produtos e serviços. Os canais digitais, por sua vez, 
antes vistos apenas como opções, agora compõem a base de muitos negócios. Estamos passando 
por um grande processo de transição em que, em breve, tudo será digital.
Antes, era preciso compreender profundamente sobre marketing para conhecer o Marke-
ting Digital; hoje, contudo, tal realidade mudou. Conhecer os conceitos básicos do MD, além de 
algumas de suas ferramentas, é tão essencial quanto redigir um texto ou saber construir uma 
planilha no Excel.
Contudo, isso não é o começo, tal como muitos pensam - isso 
teve início há muito tempo. Nada é novo! A percepção sobre o 
tema, para muitos, talvez sim.
O começo de tudo se deu há cerca de 30 anos, porém, naquele tempo, bastava ter-se um site 
“meia boca” e um e-mail “mais ou menos”. Portais de conteúdo, tais como Yahoo ou AOL, faziam o 
que se chama de “marketing de interrupção”. Essa era a regra, esse era o marketing, e ele está aí até 
hoje. Ainda bem que tudo está mudando! Essa prática um tanto quanto irritante está ficando para 
trás. Hoje, no lugar de forçarmos uma mensagem, devemos criar um bom conteúdo e engajá-lo.
O Google dominou a internet, o Adwords acelerou rapidamente, e as marcas per-
ceberam que o Inbound Marketing não apenas as ajudava a educar o mercado, como 
também atraía um tráfego valioso para seus sites. Em seguida, percebeu-se a necessi-
dade de converter tráfego em leads, pois caso contrário, deixariam muito dinheiro “na 
mesa”. No início o marketing de conteúdo era focado em e-books, relatórios e white 
papers, e tornaram-se um grande trunfo, mas essa farra pode estar no fim.
Os profissionais perceberam que, para se destacarem da multidão e continuarem 
coletando dados, eles precisavam envolver seu público com conteúdo relevante e co-
letar dados à medida que forneciam valor aos usuários, calmamente e dando-se um 
passo por vez. 
De acordo com um relatório da Meaningful Brands (https://www.meaningful-brands.
com), 84% dos consumidores esperam que as marcas criem conteúdo que entretenha, 
forneça soluções e produza experiências. Vivemos, atualmente, na era da experiência e 
do conteúdo, e para terem sucesso, as marcas precisam atualizar seu jogo ou ficar defi-
nitivamente no passado. 
O Marketing Digital consiste na promoção de marcas e/ou produtos através das 
mídias digitais. O Marketing Digital, querendo ou não, já faz parte da vida de todos nós. 
Com a internet cada vez mais presente em nossas vidas, o potencial do MD é enorme. O 
conteúdo não é simplesmente “espalhado” pelas mídias, ele é personalizado e bem estru-
turado, razão pela qual se torna realmente efetivo e chega ao público no momento certo. 
5MARKETING DIGITAL
APRESENTAÇÃO
Outra vantagem muito evidente do MD está no fato de 
que ele não necessita de um investimento tão grande quanto 
o marketing tradicional, e, tampouco, que a empresa tenha 
um porte igualmente grande. Nessa versão do marketing, 
muito mais dinâmica e acessível, as campanhas deixaram de 
ter custos muito altos e deram espaço para campanhas com 
menor custo e mais segmentadas. 
Além de popularizar e ampliar o conceito, o Marketing 
Digital democratizou o marketing, e isso é muito bom. Ainda 
assim, não é porque é popular que pode ser feito de qualquer 
jeito. Qualquer pessoa com a sua rede social e acesso à web 
pode e deve fazer o seu próprio Marketing, mas a facilidade e 
o acesso podem ser riscos. É preciso ter conhecimento e uma 
certa prática para não cair em armadilhas.
Agora que você já sabe um pouco 
mais sobre o MD, vamos entender 
como ele surgiu?
6
O SURGIMENTO DO 
MARKETING DIGITAL 
A história do Marketing Digital começou cedo, lá pelo século 19, quando 
alguns meios de comunicação já começavam a influenciar o poder de 
compra dos consumidores. O Marketing Digital é direcionado para um 
público-alvo específico, diferentemente da publicidade e da propaganda 
tradicionais, nas quais são as próprias empresas que falam dos seus 
produtos e serviços para o público no geral.
7MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Kotler é considerado por muitos o pai do Marketing Moderno e foi um dos primeiros a 
falar sobre o futuro da comunicação. Ele fez uma análise incrível da evolução do Marketing 
e definiu alguns posicionamentos para o que conhecemos hoje como “o processo digital”. 
O termo “Marketing digital” surgiu em algum momento nos anos 1990, juntamente com a 
popularização e expansão da web. No início, o canal de comunicação era direto, mas a partir 
dapopularização do uso da web e dos buscadores de conteúdo, o usuário pode fazer o cami-
nho inverso, sendo ele mesmo o produtor de conteúdo.
Logo, essas “influências digitais” - o que chamamos de influencers - começaram a ter 
mais relevância para os potenciais compradores, já que esses, por sua vez, confiavam mais 
na opinião de um terceiro do que da própria empresa, e isso foi uma verdadeira revolução, 
(de certa forma, até inesperada) na relação de compra e venda.
COMO SURGIU O MARKETING DIGITAL
O MD surgiu quando algumas das grandes empresas da época - e estamos falando dos 
referidos anos 1990 - aderiram ao universo digital, como a Microsoft, a Amazon, o Yahoo! 
o Google, entre outras. Enquanto isso, novos meios de comunicação foram nascendo com 
grande força pela web, como os blogs, os sites, o e-mail, entre outros. Foi nesse momento 
que as empresas e as marcas começaram a perceber os usuários da rede como clientes em 
potencial. Os anúncios na web, a publicidade, o relacionamento com os clientes e a criação 
de conteúdo começaram a movimentar a grande rede. 
Desde então, o Marketing Digital continua se reinventando velozmente e dando cada 
vez mais voz ao consumidor. Um exemplo disso é o blog, formato mais antigo, mas ainda 
assim uma importante ferramenta de marketing. Hoje em dia temos os domínios dos apps e 
das redes sociais, que têm tido um papel fundamental para a promoção de produtos e servi-
ços nas redes e fora delas. 
Digital sim, mas nem tanto.
Como assim? O Marketing Digital acontece tanto no universo online quanto off-line. 
Por isso, costumamos dizer que ele vai muito além da internet.
Antes de mergulharmos verdadeiramente no que é o Marketing Digital e nas circuns-
tancias do seu surgimento, é importante que você saiba que, nos anos 1990, a web era muito 
diferente da que conhecemos hoje. Ela era chamada de web 1.0 e era bastante limitada. Por 
óbvio, na época ninguém considerava o formato como limitado, pelo contrário. Com o tem-
po, esse formato foi se esgotando, e os usuários sentiram a necessidade de interagir. A web 
1.0 não permitia nenhum tipo de interação, era como ler um livro. Foi aí, nessa 1ª versão de 
web, que surgiu o então “Marketing Digital”.
Nessa 1ª versão da web, a 1.0, entretanto, o Marketing Digital ainda era muito pareci-
do com o marketing tradicional, isto é, sem interação dos usuários. Era baseado na apre-
ciação dos conteúdos, transmitindo apenas informações de forma passiva. Chegou então o 
8MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
ano 1993, e tudo mudou. Os usuários finalmente puderam interagir com as informações, com 
o surgimento dos primeiros anúncios clicáveis. A web como conhecemos hoje só surgiu para 
nós a partir dos anos 2000. Nesse ano, nasceu a chamada de web 2.0.
A web 2.0, isto é, a nossa web atual, nos permitiu um formato mais interativo de 
troca de informações. Nessa nova versão de internet, todas as pessoas, de certa forma, 
passaram a ser produtoras de conteúdo e transmitir informações para os outros. Agora, 
além de interagir com os anúncios, podíamos interagir uns com os outros, trocando in-
formações. Para quem é nativo da web 2.0, pode parecer até absurdo o que acontecia na 
versão 1.0, mas era assim mesmo. Com o aumento contínuo de usuários da internet e as 
diferentes plataformas e aplicativos, as mudanças não param de acontecer. O Marketing 
Digital vem evoluindo a cada dia, desenhando um mundo de possibilidades.
FUNDAMENTOS DO MARKETING DIGITAL 
Então, o que é mesmo Marketing Digital?
De forma resumida, Marketing Digital é um conjunto de ações do Marketing tra-
dicional as quais utilizam os meios digitais como plataforma principal da estratégia 
de criação e distribuição dos seus produtos. Ele promove produtos ou serviços pelos 
canais de distribuição digitais para, então, chegar aos consumidores de forma rápida, 
relevante e personalizada.
Segundo Torres (2010), “Marketing Digital é o uso das estratégias do 
Marketing tradicional aplicadas à internet para atingir determinados 
objetivos de uma pessoa ou organização”. 
9MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Kotler, em seu livro Marketing 4.0: Do Tradicional ao Digital, explica que “o Marketing 
Digital é apenas uma evolução do tradicional, onde as estratégias são online e, dessa forma, 
há uma mudança significativa na forma de entreter e converter o público em clientes.” 
Fonte: Wikipédia.
O e-marketing, ou marketing eletrônico, como também é conhecido o MD, foca em 
tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento, a comunicação e o 
fornecimento de valor aos seus potenciais clientes e stakeholders1, valendo-se de dados e 
interesses dos usuários mais propensos a mostrarem interesse em um determinado pro-
duto, serviço ou solução.
Junto com esse novo Marketing Digital surgiu também um novo consumidor: o 2.0. 
Esse consumidor é um ser muito mais exigente e consciente, mais informado e mais aten-
to, que procura e verifica tudo antes de efetuar qualquer compra. A troca de ideias com 
outros consumidores acontece de forma natural e espontânea, o que pode vir a ser um 
risco para as empresas que não conhecem muito bem esse famigerado terreno digital. É 
preciso estar bem preparado.
Como não existe seguimento ou tamanho de negócio que possa dizer que não há 
necessidade de investir no mundo digital, o melhor mesmo é se preparar e entrar de 
cabeça nesse universo.
1 Stakeholders é o mesmo que “partes interessadas”. É um termo bastante utilizado em diversas áreas como gestão 
de projetos, marketing, design, comunicação, administração entre outras.
As empresas terão que abandonar a “gambiarra digital”; ou é digital 
mesmo, ou não é. Plataformas digitais competentes, mesmo que sejam 
pequenas, são as que vão sobreviver.
Silvio Meira, Porto Digital.
10MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
OS TRÊS PILARES DO MARKETING DIGITAL 
Diante de todas essas transformações, o Marketing se reinventa, uma vez que o mix 
de Marketing tradicional não dá mais conta de atender esses novos consumidores. Assim, o 
pensamento estratégico tende a ser cada vez mais complexo.
Nesse sentido, PEZZI (2014) sugere uma tríade de sustentação para o Marketing Digi-
tal baseada em MÍDIA, RELACIONAMENTO e COMÉRCIO. 
No pilar MÍDIA, encontram-se todas as ferramentas que auxiliam a empresa a alcançar seu 
público, o que pode se dar por meio de site próprio, portais, links patrocinados, eventos na 
web, lançamentos de produtos por videoconferência, entre outros. Trata-se do antigo “P”, 
de promoção, ampliado e significativamente mais personalizado, visando ainda maior re-
levância, tanto para quem anuncia, quanto para quem é impactado. 
O pilar RELACIONAMENTO refere-se às interações que a marca estabelece com o seu públi-
co, seja ele prospect, cliente ou consumidor. Os momentos da verdade, ou pontos de contato, 
foram expandidos através da tecnologia, possibilitando que as marcas estejam presentes 
em todas as fases da compra, e possibilitando, inclusive, interação em qualquer device ou 
localização. Nesse ponto, percebe-se a importância de as empresas disporem de uma equi-
pe preparada para comunicar (alcançar) e relacionar-se (interagir), em qualquer momento 
e lugar (omnichannel), uma tendência do varejo que se baseia na convergência de todos os 
canais utilizados por uma empresa. Trata-se da possibilidade de fazer com que o consumi-
dor não veja diferença entre o mundo online e o offline. 
O pilar relativo ao COMÉRCIO envolve todas as ferramentas que apoiam os clientes a ad-
quirirem os produtos ou serviços, através de canais digitais ou mesmo interacionais, que 
oscilam entre o online e o off-line. Abrange desde o e-commerce, uma ferramenta disse-
minada, embora, subutilizada; até o m-commerce, em que a transação é feita por meio de 
dispositivos móveis (PEZZI, 2014)
O digital afetou imensamente a nossa forma de gerar e trocar 
informações, influenciando diretamente a forma como consumimose, 
consequentemente, o nosso comportamento. As empresas precisam estar 
preparadas para se adaptarem de forma rápida diante dessa nova realidade.
11MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Ainda segundo PEZZI (2014), acredita-se que um 
planejamento de Marketing Digital eficiente deva abran-
ger essencialmente esses três pilares, contemplando des-
de a busca pela informação até a efetivação da compra. 
Ainda assim, é preciso ser cuidadoso nesse processo, pois 
uma falha em qualquer etapa pode dificultar o sucesso de 
uma possível boa estratégia e, consequentemente, impe-
dir o alcance dos objetivos pretendidos.
Nessa tríade, não há pilar mais ou menos impor-
tante. É preciso que haja coesão e harmonia entre os três, 
para que a estratégia obtenha o esperado resultado.
Muitas outras literaturas e sites relacionam outros 
pilares tidos por elas como essenciais para o Marketing 
Digital. Há uma diversidade de opiniões sobre o assunto 
e isso é muito bom, pois expande o conhecimento e ex-
plora possibilidades. Para cada profissional ou equipe 
de MD, há um conjunto de pilares que podem orientar 
melhor o planejamento e a execução do seu trabalho. O 
importante é ter uma estratégia, pô-la em execução e 
medir os resultados.
AS VANTAGENS DO MARKETING DIGITAL 
12MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
No início nem tudo “era mato”, pois já havia a web 1.0, conforme foi mostrado ante-
riormente. O crescimento do Marketing Digital não foi exponencial e não aconteceu da noi-
te para o do dia, pois ele dependia (e ainda depende) de uma série de importantes fatores, 
muitos deles externos ao próprio Marketing. Porém, o MD pode trazer uma gama infinita 
de possibilidades para empresas e instituições, além de oferecer inúmeras vantagens, o que 
facilitou imensamente o seu crescimento. Vejam algumas dessas vantagens apontadas pelo 
marqueteiro Alex Medeiros para blog Configr:
• Ele facilita a comunicação: os outdoor’s, as propagandas de TV e de rádio não permitem 
que você interaja com a empresa que as está realizando. Quando isso ocorre, geralmente 
é feito por telefone, o que pode não ser muito eficiente. Com a presença das empresas 
no meio digital, problemas passam a ser resolvidos através das redes sociais, que nego-
ciam, tiram dúvidas e ainda recebem feedbacks.
• Ter alcance global: dificilmente um outdoor em Curitiba, impactará o público de Porto 
Alegre, mas uma campanha digital, sim: basta estabelecer qual é o público a ser alcança-
do. Não existem limites ou distâncias geográficas onde a sua campanha não possa chegar. 
• Interatividade: uma via de mão dupla. A troca de informações é inevitável e faz com 
que a comunicação não seja unilateral, visto que as empresas criam ricas interações 
com o seu público. Há uma rica oportunidade de cocriação com o usuário, através dos 
seus feedbacks e insights.
• Informações através de dados: com o Marketing Digital, não se pode apenas chamar a 
atenção do seu público, mas pode-se monitorá-lo, ao vivo e em tempo real. Além disso, 
dados sobre idade, gênero, localização e interesses do seu público serão considerados, 
o que lhe permitirá analisar o comportamento dos seus usuários. É possível assim, criar 
campanhas e anúncios mais efetivos e direcionados, sem desperdícios.
• Segmentação: a segmentação faz com que a eficiência das campanhas aumente considera-
velmente, bem como evita que o investimento do seu setor de Marketing seja desperdiçado. 
• Acompanhamento em tempo real: tendo como base a internet, o Marketing Digital faz 
com que tudo seja acompanhado, praticamente, em tempo real, fazendo com que os 
profissionais se adaptem rapidamente aos resultados de uma campanha. No Marketing 
tradicional, em contrapartida, com mídias impressas ou gravadas, a mudança não acon-
tece assim tão facilmente. 
INBOUND MARKETING E MARKETING DE CONTEÚDO 
Por aqui, nós entenderemos qual a diferença entre Inbound Marketing 
e Marketing de Conteúdo. Você já se questionou se há, de fato, alguma 
diferença entre eles? 
13MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
INBOUND MARKETING
O Inbound Marketing é uma estratégia que visa dar autoridade e visibilidade para uma 
empresa ou instituição dentro do universo digital, e podemos considerá-lo também como 
Marketing de atração. porém como isso é possível? Por meio da entrega de conteúdos de 
qualidade, pensados para chamar a atenção dos possíveis clientes da sua marca. É o kick off 
para a geração dos tão sonhados leads e para a construção de relacionamentos através deles. 
O Inbound funciona como uma estratégia, muitas vezes, paralela ao seu negócio, com 
foco na descoberta de clientes reais. Ele é sobre o seu negócio, sim, faz parte dele, mais não 
precisa basear-se exatamente em seus produtos ou serviços. 
A ideia primordial que está por trás do Inbound é, em vez de a empresa sair em busca 
do cliente utilizando técnicas tradicionais de Marketing, é o cliente que, voluntariamente, e 
às vezes casualmente, encontra a sua empresa.
Nesse modelo, é o cliente que chega até o site ou rede social da empresa, mas ele não o 
faz exatamente para fechar negócios. Primeiramente, ele coleta informações que sejam re-
levantes para ele. Podemos dizer que essa ação se encaixa perfeitamente nos tempos atuais 
e no comportamento do consumidor 2.0, sendo cada vez mais comum que os usuários uti-
lizem os mecanismos de pesquisa para encontrarem respostas para seus problemas.
No Inbound, a relação não se resume a, exatamente, visitante e cliente. Há um funil de 
vendas, com algumas etapas que veremos a seguir:
14MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Veremos mais sobre o “funil de vendas”, ou o Pipeline, posteriormente. 
No Inbound, as vendas são mais “naturais” e acontecem de forma orgânica. Os con-
sumidores primeiramente se conectam com uma série de informações e valores para, pos-
teriormente, virarem clientes. Existem 5 etapas básicas que fazem parte de uma boa estra-
tégia de Inbound. Isso transforma o método em um processo mais escalável, sistemático e 
previsível para a aquisição e manutenção de clientes. Segundo o site Resultados Digitais, 
estas são as 5 etapas:
1. atrair: trazer visitantes para o seu site através de conteúdo gerado estrategicamente. As re-
des sociais atuam fortemente nessa etapa, pois o processo acontece de forma mais natural;
2. Converter: a conversão pode ser feita através da oferta gratuita de um produto em uma 
landing page, por exemplo. A partir daí, inicia-se um relacionamento com eles, transfor-
mando-os em leads; 
3. Relacionar: é essencial para conduzir os usuários dos leads até o momento da compra;
4. Vender: eis o ponto! Após um bom relacionamento com os leads, a compra se torna um 
processo muito mais fácil e com melhores resultados;
5. Analisar: examine cada etapa e identifique o que precisa ser ajustado para continuar 
vendendo. 
MARKETING DE CONTEÚDO
Antes de entrarmos em nosso capítulo, daremos uma espiadinha em um concei-
to que sustenta a eficiência do Marketing de conteúdo. É sabido sobre a da Pirâmide de 
Aprendizado, de William Glasser? Segue sua representação a seguir:
“Marketing é dizer ao mundo que você é um rockstar. Marketing de 
Conteúdo é mostrar ao mundo que você realmente é um”.
Robert Rose
15MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
 Glasser (1925-2013) foi um psiquiatra americano que teve diversas teorias aplicadas largamente na 
educação. O pesquisador publicou, entre outras, coisas sobre a Teoria da Escolha, na qual analisa a moti-
vação e afirma que nenhum ser humano é totalmente desmotivado. Segundo Glasser, ninguém acredita e 
deseja o seu próprio fracasso; pelo contrário, gosta de aprender sempre.
Segundo a pirâmide de Glasser, assimilamos 10% quando lemos, 20% quando ouvimos.
Quando observamos algum conteúdo, conseguimos assimilar cerca de 30% dele, mas quando ve-
mos e ouvimos, 50%. Quando debatemos, o processo criativo é estimulado e aumenta para cerca de 
70%, fomentando o lado crítico de quem participa.Ao experimentarmos, o aprendizado é ainda mais eficaz: a assimilação chega a incríveis 80%. Para que 
isso aconteça de maneira eficiente, deve-se realmente colocar a mão na massa!
Quando trabalhamos com o Marketing de Contéudo, explicando, resumindo, definindo, elabo-
rando e experimentando, estamos construindo aprendizado e é através dele que seremos lembrados 
pelo nosso público.
Sucintamente, o Marketing de conteúdo é, basicamente, todo o conteúdo feito para educar, in-
formar e entreter o cliente. É o combustível do Inbound. A ideia por trás dele consiste em informar as 
pessoas, para fazer com que, futuramente, elas não só respeitem a sua marca, mas também se tornem 
clientes e defensores dela.
O conceito é relativamente novo, no entanto, suas aplicações já aconte-
ciam antes mesmo da conhecida era digital. O Marketing de Conteúdo offline 
existe, e faz tempo!
Além das revistas, como John Deere, hoje temos os e-books, templates 
e uma série de outros atrativos, sempre relacionados ao assunto da empresa 
ou organização. Para exemplificar, suporemos que seu negócio seja um res-
taurante. É possível criar um blog sobre receitas para atrair futuros clientes. 
Diferentemente do tradicional, o Marketing de conteúdo não é sobre falar da 
empresa, mas sobre o que a empresa pode entregar de valor, solução e signi-
ficado para os seus clientes.
Contextualizando, em 1895 a John Deere publicou a 
primeira edição da revista “The Furrow” com foco em assuntos 
relacionados à agricultura. A revista cumpre exatamente o 
propósito do conceito: é voltada para pessoas interessadas 
em agricultura e que, um dia, poderão ter a necessidade de 
comprar um trator, por exemplo. É um dos primeiros registros 
de Marketing de Conteúdo e, desde então, várias marcas têm 
feito o uso disso.
Fonte: resultadosdigitais.com.br
16MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
MARKETING TRADICIONAL X MARKETING DE CONTEÚDO
Hoje em dia, há uma variedade muito grande de mídias. A abrangência da publicidade 
tradicional é realmente incontestável, mas esse alcance nem sempre resulta em qualidade 
e resultados efetivos em vendas. Ao contrário da publicidade tradicional, que usualmente, 
não pede licença antes de entrar, no Marketing de Conteúdo é diferente: cria-se um con-
teúdo útil, atrativo e relevante para seu público, focando, muitas vezes de forma indireta, 
em um processo de compra. 
Na publicidade tradicional (jornais, rádio, tv, outdoors e revistas), tem-se algumas 
desvantagens em relação ao Marketing de conteúdo: 
• Prender a atenção por menos tempo;
• Oferta de valor irreal;
• Custa mais.
No Marketing de Conteúdo, nós tem-se:
• Geração de valor elevado para o consumidor;
• Reciprocidade;
• Diversidade de canais;
• Menor custo.
 
17MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
AFINAL, EXISTE INBOUND MARKETING SEM O 
MARKETING DE CONTEÚDO?
O objetivo do Inbound é a atrair as pessoas para uma oferta, sem dúvida, trocar essa oferta por da-
dos que sejam úteis e atrativos e educá-las até que se tornem potenciais clientes. Porém, esse processo de 
Inbound perpassa o Marketing de Conteúdo, sendo que não há como gerar leads sem ter o tal bom conteúdo.
Podemos definir o Marketing de Conteúdo como uma estratégia 
para se relacionar com o seu consumidor, e o Inbound como uma 
estratégia de conversão que visa as vendas.
A verdade é que um precisa do outro, pois não há Inbound Marketing ou Marketing de Conteúdo, 
e sim Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. 
OS 3 PILARES DO INBOUND MARKETING
Podemos dizer que existem 3 pilares do Inbound Marketing, cada um deles com uma importante 
função. Para que possamos entender como funciona essa estratégia e todo o seu potencial, é importante 
o domínio dessas três técnicas de marketing:
• Marketing de conteúdo,
• Marketing social;
• Marketing de busca.
Educar o seu público, construir sua autoridade e, através disso, 
influenciar na decisão de compra é a premissa básica do 
Marketing de Conteúdo.
SEBRAE
18MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
MARKETING DE CONTEÚDO 
Falou-se sobre o Marketing de conteúdo, mas, agora, veremos ele como parte dessa tría-
de fundamental para o Inbound. Ao lidar com o Marketing de Conteúdo é preciso ter paciência, 
cuidados constantes e estratégia, afinal, não dá para sair colocando qualquer tipo de conteúdo. 
Antes de mais nada, precisa-se compreender como funciona o mercado no qual a sua estratégia 
será inserida, para traçar os objetivos, estudar o seu público e só após, testar a estratégia, en-
tregando conteúdo relevante. 
MARKETING SOCIAL: MÍDIA SOCIAL 
Se, no Marketing de Conteúdo, o Inbound Marketing é a raiz da árvore, podemos definir 
a mídia social como seu tronco. Instagram, Whatsapp, Twitter, Facebook, Instagram. São as 
plataformas onde seus clientes estão. Na definição de uma boa estratégia, descobre-se qual é a 
mídia preferida dos seus clientes. Seja lá qual for, é lá que você também precisa estar. 
As mídias sociais são importantes ferramentas de relacionamento com o seu cliente. 
Não são apenas locais para descobrir e monitorar leads. Por isso, é preciso interagir com o seu 
público. Não adianta ter um perfil e não responder às pessoas que comentam nele, mandam 
mensagens, etc.
A presença digital implica uma serie de “obrigações” da marca. É melhor ficar atento a 
essa demanda, e não adianta pensar que qualquer um pode fazer o serviço. É coisa séria. 
Nunca subestime a importância do Marketing de Conteúdo. Independentemen-
te da estratégia escolhida, conteúdo de qualidade é um dos principais motivos pelos 
quais as pessoas escolherão a sua marca ao invés de outra. Pense nisso! 
MARKETING DE BUSCA (SEO) 
19MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
O último, mas não menos importante pilar do Inbound vai para o Search Marketing 
ou Search Engine Optimization (SEO), que nada mais é do que a otimização para moto-
res de busca. Para usar bem essa ferramenta, é preciso deixar a sua marca no topo das 
pesquisas do todo poderoso Google. 
O desenvolvedor do site, nesse caso, deve utilizar os princípios de busca, isto é, de 
SEO, em sua elaboração, de forma a melhorar a otimização interna que posicionará a sua 
página e fará com que ela seja encontrada facilmente. É importante lembrá-lo de que a 
otimização para os motores de busca é construída também sobre um conteúdo atraente 
e de qualidade, com o objetivo de ajudá-lo a obter maior tráfego para o seu site.
COMO O SEO PODE AJUDAR SEU SITE? 
Ao iniciar uma campanha de otimização, é possível perceber que a melhora no po-
sicionamento para as palavras-chave do seu negócio está ligada diretamente à quanti-
dade de acessos que você receberá em seu site, gerando, assim, uma maior visibilidade 
e possíveis conversões. 
Os objetivos podem ser muitos. Para um e-commerce, por exemplo, o principal 
objetivo é gerar vendas; para um blog, o interessante é que seus visitantes leiam os seus 
posts e/ou comentem. Independente da sua área de atuação, seja vendas, seja algo ins-
titucional ou de conteúdo, a otimização do seu site fará com que um público segmenta-
do o alcance, de acordo com suas expectativas. 
Definir o seu público-alvo é crucial!
Um exemplo simples: tem-se um negócio de livros usados, as palavras-chave utilizadas 
para a otimização da busca não poderão ser “livros”, “best-sellers”, ou “lançamentos” entre 
outras, pois, dessa forma, essas palavras atrairiam todo o público de livros, novos e usados, e não 
é isso que se deseja. É preciso trabalhar com as palavras “livros usados”, “sebos” ou “livros de 
segunda mão”, que estariam mais alinhadas com o seu negócio, criando um funil. Certamente 
restringiria o número de acessos ao site, mas atrairia um acesso mais qualificado, gerando uma 
experiência positiva tanto para sua empresa quanto para os usuários que encontrariam o que 
realmente estavam procurando. 
Segundo a agência de marketing digital Sense, “o que define se a sua página e estará ou não 
entre os primeiros resultadosde uma busca, é a sua relevância para a palavra-chave buscada”. 
Portanto, o SEO é a relevância de seu site.
E o algoritmo do Google?
Já ouviu falar sobre o tal algoritmo do Google, que define a forma como os resultados das 
buscas serão apresentados aos usuários. Como será que o Google entende (ou julga) qual site é 
melhor para o usuário? O trabalho do Google é feito por cálculos, de maneira um tanto quanto 
complexa. É realizado por um algoritmo que considera uma infinidade de fatores, e que, às ve-
zes, é alvo de algumas “polêmicas”. Com o passar dos anos, a relevância desses fatores foi mu-
dando. Por exemplo, o PageRank, que costumava ser um fator determinante, hoje não é mais. 
20MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
O Page mede a importância de uma página, contabilizando a quantidade e a 
qualidade de seus links . O Page não é o único algoritmo utilizado pelo Goo-
gle para classificar páginas da internet, mas é o mais conhecido. 
O mundo digital teve um crescimento enorme no últimos anos, e com 
o Google, não poderia ser muito diferente. Hoje, o buscador tem como foco 
principal a experiência do usuário, e isso é uma espécie de alinhamento ao 
cenário global.
Agora que você já conhece os 3 pilares fundamentais do Inbound, que 
tal colocar em prática o que aprendeu? 
VISÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE CONTEÚDO 
O Marketing de conteúdos deve se basear em uma estratégia organi-
zada e bem estruturada para, assim, gerar bons resultados. Colocar um blog 
no ar e escrever um post na rede social esporadicamente não é Marketing de 
conteúdos. Se somente isso é realizado, não pode queixar-se dos resultados 
posteriormente. Todos sabemos que essa ferramenta gera resultados, mas 
esse processo não é tão simples quanto aparenta ser; de fato, muitos se en-
ganam sobre a aparente facilidade do mundo digital. Trabalhar com Marke-
ting de conteúdos, de maneira geral, consiste em três etapas: 
1ª PLANEJAMENTO 
É de suma importância que compreendamos, primeiramente, como esse será usado, qual é seu obje-
tivo e quais serão os seus indicadores de sucesso. Logo, no planejamento são definidos todos esses aspec-
tos para que se tenha bons resultados e, posteriormente, saiba como mensurá-los. Nessa etapa, não deixe 
de dar especial atenção à sua equipe de trabalho e escolha bem os seus stakeholders! Não é porque alguém 
“mexe com Facebook” que conseguirá lidar com um trabalho estruturado e com uma estratégica com pon-
tos bem definidos. 
2ª EXECUÇÃO 
Com o planejamento feito, é hora de colocar a mão na massa. O importante é não perder de vista o 
que foi definido na etapa do planejamento e manter a frequência (a frequência é um fator importante) de 
geração e distribuição dos conteúdos com os envolvidos.
3ª MENSURAÇÃO 
Mensurar é preciso. Descobriremos se as etapas anteriores realmente foram bem executadas. São 
muitas as métricas que podem ser utilizadas em uma estratégia de Marketing de Conteúdos, por isso, evite 
cair na tentação de medir tudo o que aparecer pela frente, e foque somente naquilo que for, de fato, impor-
tante para o seu negócio. Com os resultados em mãos, é possível ter informações suficientes para melho-
rar, ampliar ou modificar a sua estratégia! 
21MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
PIPELINE (FUNIL DE VENDAS) Normalmente, um funil de vendas é dividido em 3 etapas: tofu, mofu e bofu, que ex-
plicaremos mais à frente. O Pipeline é um modelo estratégico da jornada do cliente, desde o 
seu primeiro contato com a empresa até o fechamento do negócio.
O funil é formado por etapas que têm como objetivo dar suporte à jornada de compra 
das personas. Detalharemos elas a seguir: 
O TOPO DO FUNIL É PARA APRENDIZADO E DESCOBERTA
Esse é o Top of the Funnel (ToFu), em que os visitantes descobrem que têm uma neces-
sidade a ser resolvida e tomam consciência do que precisam. Nessa etapa, as empresas devem 
oferecer um conteúdo rico que possa ser acessado após o preenchimento de um formulário. Ao 
fornecer os seus dados, o visitante torna-se um lead, avançando para a próxima fase do funil.
Todo mundo sabe o que é um funil e para que ele serve. Com o funil de 
vendas a ação é a mesma: estreitar. O funil é uma representação das 
etapas pelas quais um cliente passa, desde o primeiro contato até o 
fechamento efetivo da venda. 
22MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
NO MEIO DO FUNIL TEMOS O RECONHECIMENTO DO PROBLEMA 
Na etapa, também conhecida por Middle of the Funnel (MoFu) , estamos lidan-
do com os leads coletados na etapa anterior. Os clientes estão em busca de resolver 
suas necessidades, e a sua função é ajudá-los tecnicamente quanto às suas dúvidas. 
NO FUNDO DO FUNIL ESTÁ A DECISÃO DE COMPRA
Nesta etapa do Bottom of the Funnel (BoFu), os leads tornam-se oportunidades, 
irando um rico material para o time de vendas. A relação de confiança vista nas eta-
pas anteriores facilita a conversão, já que agora se é visto como uma referência no 
assunto pelo seu cliente e alguém com quem ele pode negociar. 
O funil de vendas está concluído quando os 
prospects realizam a compra e viram clientes.
E a jornada?
O funil colabora com a jornada de compra. A jornada, por sua vez, é composta 
por quatro diferentes etapas: aprendizado e descoberta, reconhecimento do pro-
blema, consideração da solução e decisão de compra. Entender bem a jornada é 
importante para a compreensão do conceito do nosso funil de vendas. 
O objetivo da jornada é mostrar os passos que um determinado cliente percorre até a aquisi-
ção de um produto. Em geral, ela é constituída por 4 etapas, que são apresentadas a seguir segundo 
o portal de marketing digital Resultados Digitais:
1. Aprendizado e descoberta
O objetivo, nessa etapa, é despertar o interesse do cliente por algum assunto e fazer com que 
ele perceba que há um problema a ser resolvido pela empresa ou uma boa oportunidade de negócio.
2. Reconhecimento do problema
O comprador identifica que há uma oportunidade ou problema a ser resolvido e começa a pes-
quisar mais sobre o possível problema, bem como sobre as possíveis soluções que mais lhe interessam.
3. Consideração da solução
O comprador começa a avaliar as alternativas existentes para a resolução daquele problema. 
Oferece soluções e opções para o comprador avaliar a sua decisão da melhor forma.
4. Decisão de compra
Já decidido, depois de passar pelas etapas anteriores, o comprador passa a comparar as op-
ções a fim de decidir qual delas é melhor. Nesta etapa, apresentar os seus diferenciais e valores 
pode ser fundamental.
23MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
JORNADA DE COMPRA + FUNIL DE VENDAS
Conhecer a jornada de compra, bem como o seu cliente, é a 
chave de uma boa estratégia de vendas. Dominar os marcos da jor-
nada permite mapear e planejar as etapas de venda, qualificando o 
seu cliente e diminuindo o ciclo. 
Já o Funil de vendas auxilia as áreas de marketing e de vendas 
a trabalhem de forma mais alinhada e tão previsível quanto possí-
vel, gerando muito mais eficiência e escalabilidade no processo. Um 
Funil de vendas bem planejado resulta em um processo claro, uma 
taxa de conversão gerenciável e um forecast2 de novos negócios.
“As etapas do processo de vendas são 
a forma com que a empresa entrega 
valor para os seus Leads, que tem como 
objetivo individual atingir os gatilhos 
que representam o próximo marco da 
jornada de compra.”
Resultados Digitais
SÍNTESE
Muitos estudiosos dizem que o marketing de hoje é mui-
to parecido com o marketing de ontem, pois tem o mesmo 
propósito: vender. Contudo, muita coisa mudou desde então, 
e muita coisa segue mudando. A venda já não se dá da mesma 
forma, nem pelos mesmos meios. Ela faz parte de um longo, 
elaborado e cuidadoso processo. 
Antes, as empresas e instituições ditavam suas regras, e 
todos compravam ou não. Hoje, elas precisam estar, além de 
muitas outras coisas, alinhadas ao seu público. Monitorá-lo 
constantemente e extrair dessas observações valiosos e cons-
trutivosinsights. Uma mensagem atravessada, bem como um 
conteúdo em linguagem inapropriada ou desalinhada com os 
valores do nosso tempo podem derrubar um império. O Marke-
ting Digital pode ser a galinha dos ovos de ouro, mas muitos 
se esquecem de que esses ovos podem ser muito frágeis. 
Como diz o ditado, prudência e 
caldo de galinha não fazem mal a 
ninguém.2 Previsão; em estatística é o processo de estimativas em situações de incertezas.
24MARKETING DIGITAL
EXERCÍCIOS SUMÁRIO
1. Qual profissional seria indispensável para uma boa 
estratégia de Marketing Digital?
2. Antes, as empresas vendiam produtos; depois, ser-
viços; hoje, experiências. Ao seu ver, qual é a im-
portância do conteúdo nas estratégias digitais? 
3. O conteúdo é importante, haja vista que os consumi-
dores não compram apenas produtos, mas soluções. 
Ensinar os clientes a utilizarem os seus produtos 
ou serviços é mais importante do que descrevê-los 
como os melhores. Qual é a sua opinião sobre isso?
25
MÍDIAS DIGITAIS 
Estar onde o público está com o crescimento exponencial das redes 
sociais. As marcas precisaram aderir a esse novo comportamento. Não é 
mais uma opção! 
26MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Nos dias atuais, todo e qualquer empreendimento que deseja alcançar novos 
públicos, ser competitivo no mercado e consequentemente, vender, precisa estar 
inserido no território digital. Quem adotar a dita “gambiarra digital” sofrerá duras 
penas, pois o digital não perdoa. A web mostra-se, cada vez mais, uma aliada dos 
empreendimentos que desejam alçar voos cada vez mais altos. O marketing digital 
é uma ferramenta potente, que colabora com as empresas para que essas cresçam 
nos espaços digitais proporcionados pela web. 
O público consumidor apresenta novos hábitos nos dias atuais, tendo se tor-
nado comum a realização de uma pesquisa prévia sobre sua marca, produto ou ser-
viço preferido nas diversas ferramentas de busca que existem, desde o queridinho 
Google às redes sociais, antes da real efetivação de qualquer negócio. Grande parte 
das pessoas utiliza um smartphone para acessar as próprias redes sociais e manter-
-se conectado, razão pela qual empresas devem investir em mídias sociais para se 
comunicarem e responderem às expectativas desse cliente nos ambientes digitais. 
As mídias digitais são poderosas estratégias de marketing digital por serem 
espaços de troca e interação entre os usuários, as empresas e as marcas. Os blogs, 
as redes sociais, os fóruns e os sites são exemplos de mídias sociais, entre outros. 
Porém, é importante lembrar que, apesar de serem semelhantes a elas, as mídias 
sociais não podem ser confundidas com redes sociais. As redes sociais são ape-
nas possibilidades das mídias sociais. 
Por que as mídias sociais são importantes?
• Comunicação efetiva com o relacionamento 
Elas auxiliam no relacionamento com o cliente de maneira efetiva e direta, sem atravessadores. Se 
bem feita, essa comunicação pode gerar bons frutos, tanto para a empresa como para o cliente. Se essa 
comunicação for mal executada, pode ser um tiro no próprio pé.
• Ferramenta de pesquisa 
São espaços de observação e pesquisa. Pode-se entender o que o seu cliente espera do seu produto 
ou serviço, muitas vezes, antes dele mesmo. A pesquisa é, também, uma ferramenta de antecipação.
• Credibilidade 
Quando uma empresa está inserida nas mídias sociais, isso demonstra que ela está, de alguma 
forma, acompanhando as mudanças da nossa sociedade, o que fará com que a credibilidade da sua 
marca cresça. Porém, é preciso atenção, pois essa credibilidade pode ser abalada se a empresa não 
estiver alinhada aos valores que promete entregar. 
• Conquista de novos públicos 
O fato de ela estar inserida nas mídias sociais faz com que a sua marca seja vista por muitas 
pessoas em diversos lugares, atraindo, assim, novos consumidores e admiradores. Nesse tópico, 
é importante que haja uma comunicação com princípios universais, isto é, para todos os públicos. 
Uma comunicação excessivamente nichada (a não ser que esse seja o propósito da empresa) pode 
deixá-la fora do alcance de outros potenciais consumidores. Atenção à linguagem.
27MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
É importante que se acompanhe a inserção das mídias sociais 
nas rotinas corporativas 
Nas mídias sociais, usuários compartilham e trocam informações a todo momento. Ali, uma 
empresa pode monitorar o que está sendo dito a respeito do seu negócio e interagir com os usu-
ários. Esse tipo de interação, mesmo que por motivos não tão bons, costuma ser benéfica para a 
empresa por trazer proximidade com o consumidor e facilitar a sua comunicação, uma vez que, 
caso ele não seja atendido e ouvido, pode utilizar as mídias sociais da empresa contra ela mesma.
É fato que uma empresa inserida nas mídias amplia exponencialmente a sua perspectiva de 
crescimento. Isso se dá porque, estando ela em contato direto e eficaz com o consumidor, a inte-
ração é potencializada, transformando tal consumidor em um “agente” defensor e multiplicador 
dos valores, produtos e serviços da sua marca.
Isso nos leva a duas outras vantagens: a observação e a pesquisa do nosso público nas mí-
dias. A observação e a pesquisa geram informações e insights importantes, que podem ser usados 
para melhorar as vendas e alinhar a comunicação, entre outros benefícios. 
Existem muitos tipos de mídias sociais, sendo as mais utilizadas, atualmente, as redes so-
ciais, tais como o tradicional Facebook, o colorido Instagram e o potente Whatsapp. Essas mídias 
têm se tornado canais importantes para diversos negócios (em alguns casos, o único canal) para 
muitos empreendimentos. Hoje, muitos empreendedores e empresas têm preferido mídias em 
que é possível, além da comunicação, o fechamento de negócios.
Quanto maior for a distância entre o consumidor e a 
empresa, menor será o sucesso do seu empreendimento. 
As mídias encurtam consideravelmente essas distâncias.
Muitas empresas delegam a gestão das mídias sociais a terceiros, seja por não 
terem pessoas habilitadas para tal função internamente, por acreditarem que isso não 
é incumbência da empresa ou por banalizarem a questão. Existe uma diferença entre 
criar conteúdo e gerenciar tal conteúdo. O conceito de mídias sociais precisa ser ge-
renciado pela sua empresa internamente mesmo que a produção desse conteúdo seja 
terceirizada, tal como é, frequentemente, o caso do Facebook e Instagram, por envol-
verem a produção de material gráfico. As mensagens e feedbacks precisam ser recebi-
dos e avaliados rapidamente, sem vácuos ou distorções.
Porém, muitos empreendedores enfrentam dificuldades ao migrarem suas em-
presas para esses espaços digitais, nos quais muitas das ferramentas das mídias so-
ciais já estão inseridas no seu dia a dia e são bastante intuitivas. Caso não exista essa 
cultura internamente, é necessário criá-la, contratando um profissional especializado 
em mídias sociais para ajudar nessa migração/implantação, geração de conteúdo e ge-
renciamento de sua rede social ou fazendo alguns cursos sobre o assunto.
Definitivamente, hoje, ninguém pode negligenciar os benefícios dessas ferra-
mentas. Não estar inserido ou não estar suficientemente preparado para utilizá-las 
pode fazer com que fiquemos significativamente atrás dos nossos concorrentes. 
28MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
AS REDES SOCIAIS E O MARKETING DIGITAL O nosso mundo é, definitivamente, permeado pelas redes sociais, para os mais diversos fins. É 
através delas que as pessoas se informam, trocam informações, protestam, reclamam, vendem seus 
produtos, adquirem conhecimento e, é claro, acompanham as novidades das marcas que admiram. A 
cada dia, as possibilidades aumentam.
Por diversos motivos, o marketing nas redes sociais é imprescindível para a sua empresa, ne-
gócio ou ideia. Se preciso me comunicar, afinal, preciso estar nas principais plataformas usadas atu-
almente, tais como o Facebook,o Instagram, o LinkedIn o TikTok, entre outras.
Cada rede social tem suas particularidades, públicos, formatos e linguagens características, 
oferecendo diferentes possibilidades de atuação. É preciso conhecer as plataformas, planejar-se e 
montar uma estratégia que se alinhe aos objetivos da empresa.
O QUE É MARKETING NAS REDES SOCIAIS?
O marketing nas redes sociais é composto pelo conjunto das estratégias de atuação pensadas 
para esses espaços, de maneira que elas possam contribuam para o alcance dos objetivos de marke-
ting. Em inglês, chamamos isso de social media marketing.
Muitas pessoas costumam pensar que o marketing nas redes sociais se limita a publicar posts no 
feed, mas sua função vai muito além disso. Existem muitas outras atividades envolvidas:
O marketing nas redes sociais é uma necessidade do nosso 
tempo, pois não há como permanecer alheio aos canais mais 
usados pelas pessoas para se relacionar e interagir com o 
mundo atualmente. Então, qual rede devo usar, afinal?
1. Planejamento;
2. Produção de conteúdo;
3. Interação com o público;
4. Investimento em anúncios;
5. Monitoramento;
6. Otimização da estratégia.
29MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Esses são os pilares do social media marketing, e eles não existem por acaso. De alguma 
forma, para que se tenha resultados, é preciso que todas essas atividades sejam cobertas.
PRINCIPAIS REDES SOCIAIS 
São muitas as redes sociais disponíveis atualmente, sendo algumas delas bastante co-
nhecidas e outras nem tanto, mas todas eficazes àquilo que se propõem. Para saber em qual 
rede você precisa estar, é fundamental que conheça bem o seu público. Cada rede social 
possui especificidades próprias, e é preciso conhecer cada uma delas para entender qual é a 
melhor forma de atuar nessas. 
O seu público gosta de vídeos ou prefere imagens? Está disposto a ler um grande volu-
me de informações? Para cada uma dessas características, temos uma rede social específica 
que pode auxiliar na sua estratégia. Vamos conhecê-las: 
FACEBOOK 
O Rei! O Facebook ainda é a rede social mais usada no mundo e uma das plataformas 
com maior potencial de alcance para as marcas. Porém, pesquisas indicam que há uma ten-
dência de que o Facebook seja, aos poucos, abandonado pelas gerações mais novas que estão 
migrando para outras redes sociais, tais como o TikTok e o Instagram. 
Uma das principais características dessa rede social é sua dinamicidade e personaliza-
ção. Cada usuário visualiza a sua timeline com conteúdos diferentes, com base em seus inte-
resses e preferências; isso é, muitas vezes, alvo de críticas. A plataforma julga o que acredita 
ser mais relevante para cada usuário por meio de um algoritmo. Esse é um importante canal 
para conversar com o seu público, já que ele deixa comentários - positivos ou negativos - 
cada vez mais expostos. É preciso ter muito cuidado com o que se posta no Facebook. Em-
presas e marcas caem facilmente e com frequência em ciladas por postagens dúbias, com 
teor duvidoso, ou esbarram em questões éticas e sensíveis para determinado público.
INSTAGRAM
O Instagram é o queridinho do momento, membro da família real do Facebook e segue 
o seu sucesso, sendo uma das redes sociais mais populares atualmente.
30MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
O público do Instagram é composto, praticamente, por usuários na faixa etária entre 
25 e 34 anos, com uma leve preponderância do público feminino, inclusive no Brasil, onde 
mais da metade dos seus usuários são mulheres.
O conteúdo do Instagram é mais leve, autêntico, visual e 
dinâmico.
No início, o Instagram era uma rede social voltada apenas à publicação de fotos. Aos 
poucos, foi ganhando novos recursos, tais como a possibilidade de publicar vídeos, criar 
stories, lives e vídeos.
TWITTER
O Twitter é uma rede social que permite a publicação de mensagens de 140 caracteres 
por vez. De caráter mais imediatista, é comumente utilizada para atualizações sobre as-
suntos que estão acontecendo em tempo real. Alguns dizem que a rede funciona como uma 
segunda tela, em que os usuários costumam fazer comentários em dias de jogos de futebol, 
finais de novelas, premiações, tudo em tempo real. A rede foca no “agora”, dando priori-
dade a publicações cada vez mais recentes na timeline dos usuários. Se sua empresa quiser 
investir no Twitter, é interessante ter em mente que na rede, é preciso programar mais de 
um tweet sobre o assunto por dia para garantir que os usuários entrem em contato com a 
mensagem que você gostaria de passar. 
Uma curiosidade sobre o Twitter é que nele o público masculino é maioria, sendo os 
homens equivalentes a mais da metade dos usuários.
31MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
TIKTOK
O TikTok é uma ferramenta de compartilhamento de vídeos curtos, de 15 a 60 segun-
dos, com diversos e criativos recursos de edição. É possível incluir filtros, legendas, trilha 
sonora e gifs, além de fazer cortes. Criatividade é o que não falta nessa rede.
O TikTok cresceu graças ao fenômeno do que chamamos de “viralização”. Os usuários 
fazem de tudo para que seus vídeos viralizem hoje em dia, desafiando-se, reproduzindo co-
reografias, imitando pessoas famosas, instigando os usuários participarem da brincadeira.
O TikTok surgiu no ano de 2014, ainda com o nome de Musical.ly. Foi desenvolvido por 
uma empresa chinesa e era um app criado para que as pessoas postassem vídeos dublando 
músicas. Nos últimos anos, o TikTok se consagrou como a quarta maior rede social do mundo.
Um fenômeno! Ultrapassou até mesmo o todo poderoso Facebook em número de downloads.
YOUTUBE
O YouTube, hoje, é a principal plataforma de vídeos do mundo, contendo uma infini-
tude de vídeos dos mais diversos tipos. O formato de “vídeo” torna-se mais poderoso a cada 
ano, pelo forte apelo de engajamento, com forte potencial para o marketing. Se é pretendido 
traçar uma estratégia sólida de conteúdos em vídeo, o YouTube deve entrar no seu marke-
ting. Porém, se não há necessidade de criar um canal, pode-se fazer parcerias com youtu-
bers famosos que se alinhem aos objetivos e valores da sua marca ou negócio.
PINTEREST
O Pinterest é uma rede social de fotos, imagens e ilustrações que traz o conceito de 
“mural de referências” ou moodboard. Lá, pode-se criar diversas pastas para guardar as 
suas inspirações e compartilhar com o mundo, de forma interativa. Os temas mais popula-
res por lá são moda, design, maquiagem, casamento, gastronomia, arquitetura, faça você 
mesmo, gadgets e viagens, isto é, temas bastante visuais. É também o preferido do público 
feminino em todo o mundo.
32MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
SNAPCHAT
O Snap, como é carinhosamente conhecido, é um aplicativo de compartilhamento de 
fotos e vídeos. Trouxe consigo uma nova cultura no meio digital: conteúdos efêmeros, co-
nhecidos como snaps, que desaparecem algumas horas após a sua publicação. No Brasil, já é 
uma das 10 redes sociais mais usadas.
Foi o Snapchat que lançou o conceito dos “stories”, copiado depois pelo Facebook, que 
por diversas vezes, tentou adquirir a empresa - sem sucesso. Formado por jovens hiperco-
nectados, o snap tem um público deveras específico.
BLOG
O blog é uma ferramenta que tem um forte potencial para ajudar uma empresa a ga-
nhar autoridade, aparecer no topo dos buscadores e, é claro, vender mais. Basicamente, é 
um site que serve para publicar conteúdos. Essas publicações são chamadas de posts e são 
importantes para uma boa estratégia de Marketing Digital.
O termo blog surgiu da junção de duas palavras do inglês, web e log, que viraram web-
log e, mais tarde, somente blog, o que pode ser traduzido como “diário da rede”. Trata-se 
de um tipo de site que atrai usuários pela facilidade de se fazer publicações, sem que sejam 
necessários conhecimentos prévios de programação. Em geral, conta com uma seção de co-
mentários, fomentando discussões.
33MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Quando surgiram, os blogs funcionavam como umaespécie de diários virtuais de seus 
autores, com recursos ainda bem limitados. As possibilidades aumentaram com o passar do 
tempo, e os blogs, para além de páginas pessoais, tornaram-se também importantes ferra-
mentas de Marketing Digital para as empresas.
Blogs geram autoridade e ajudam a vender. 
Ao escrever sobre seu mercado de atuação, produto ou serviço, é preciso demonstrar 
conhecimento, gerando autoridade para o seu negócio e, consequentemente, contribuindo 
para vender mais. Se há um blog com conteúdo de qualidade, demonstra-se que entende do 
assunto. É uma maneira de ser visto pelo seu público como alguém que sabe o que está fa-
lando, o que gera credibilidade para a imagem da sua empresa. Parece fácil, mas gerar con-
teúdo de qualidade dá um grande trabalho.
WHATSAPP 
Quando o assunto é o WhatsApp, uma pergunta é 
recorrente: 
“O WhatsApp pode ser considerado uma rede social?”
A resposta é: sim, pode, apesar de alguns não o 
considerarem!
Partiremos da definição do que é uma rede social - conforme o Wikipédia - que diz 
que: “Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por 
um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos em comum.” 
34MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
O WhatsApp pode ser considerado uma rede social, sim, porque através do 
aplicativo, compartilhamos várias coisas e construímos relações, característi-
cas de uma rede social.
Por aqui, o WhatsApp é, de longe, a rede social de mensagens instantâne-
as mais popular entre os brasileiros: praticamente todas as pessoas que têm um 
smartphone com internet o têm instalado (soa muito estranho quando alguém 
não o tem). Quando há uma pane no aplicativo, o Brasil “para”.
É inegável o sucesso estrondoso do aplicativo, talvez por ter uma interface 
de fácil entendimento e utilização, e o questionamento sobre ele ser ou não uma 
rede social é extremamente apropriado, pois com tamanha popularidade, o título 
de “aplicativo de troca de mensagens”, apenas, não cabe para o Whatsapp. Além 
da função de permitir a troca de mensagens, imagens e vídeos, há algum tempo, 
até mesmo chamadas de áudio e vídeo podem ser realizadas por meio desse apli-
cativo. Ele praticamente comporta as nossas necessidades de interação diárias.
O app, além de excelente para a comunicação e para a integração do pú-
blico em geral, é uma excelente ferramenta para as empresas, pois facilita 
muito a comunicação com os clientes por meio da versão do WhatsApp Bu-
siness. Com o Business, torna-se mais fácil exibir seus produtos e serviços, 
responder a perguntas enquanto seus clientes fazem compras e ainda auto-
matizar e classificar mensagens.
O MARKETING PESSOAL E O LINKEDIN
Marketing pessoal é o conjunto de estratégias estabelecidas com o objetivo de melhorar a per-
cepção acerca de um indivíduo, isto é, fazer com que o público veja uma determinada pessoa como 
detentora de maior autoridade sobre um determinado tema/assunto. Nos dias de hoje, o marketing 
pessoal está cada vez mais atrelado ao marketing institucional das empresas, pois há uma curiosidade 
das pessoas em saber “quem está por trás da marca”. Um exemplo é observar a relação do Steve Jobs 
com a Apple. Com marcas cada vez mais humanizadas, os consumidores querem conversar com pes-
soas reais e se sentirem representados por elas.
Podemos dizer que um rosto (humano) é tão significativo para 
um negócio quanto a sua identidade visual.
Alguns preferem usar o termo de “marca pessoal”, mas é basicamente a mesma coisa, já que no 
marketing contemporâneo, os aspectos que caracterizam o indivíduo se fundem também com os ele-
mentos de branding.
Falando em marketing pessoal, não podemos deixar de citar o LinkedIn.
LINKEDIN
O LinkedIn é a maior rede social de viés corporativo no mercado. É semelhante às outras redes so-
ciais, mas com foco no networking profissional dos usuários. Por isso, na rede, em vez de fazer amigos, 
35MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
é possível criar conexões com pessoas de empresas de seu interesse. Normalmente, as empresas utilizam 
o LinkedIn como forma de recrutarem novos profissionais para fazerem parte do grupo de colaboradores 
do seu negócio. Além disso, é possível trocar experiências profissionais em comunidades criadas dentro da 
rede, além de realizar outras atividades relacionadas ao cunho corporativo. 
MONTANDO UMA EQUIPE DE CONTEÚDO
ESPECIALISTAS
Montar uma equipe de conteúdo não é um trabalho fácil. Mais do que 
contratar profissionais, é preciso saber exatamente quais serão as funções 
e cargos necessários. Por isso, listamos, a seguir, algumas das funções pri-
mordiais para a sua equipe de conteúdo:
O COORDENADOR / GESTOR
O coordenador e/ou gestor tem uma função importante no time de con-
teúdo: ele é peça-chave necessária para desenvolver a estratégia de conteú-
do. A função dele é acompanhar todos os detalhes da estratégia. O ideal para 
quem ocupa esse cargo é que tal pessoa seja capaz de equilibrar organização, 
criatividade e uma série de outras habilidade e, ainda, que consiga acompa-
nhar as dificuldades e desafios que poderão surgir diante do time.
O ESTRATEGISTA DE CONTEÚDO
O processo de criação uma estratégia de conteúdo é, por vezes, com-
plexo. O estrategista deve ser alguém que realmente entende o que é um bom 
conteúdo e preste atenção aos detalhes, mas que também tenha uma visão 
estratégica de futuro.
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 SUMÁRIO
O PRODUTOR DE CONTEÚDO
Ao contratar esse profissional, é importante atentar-se à qualidade do traba-
lho, mais do que ao seu histórico profissional ou qualificações. Também é essencial 
analisar o seu portfólio (caso tenha um) e observar a sua criatividade. Muitos pro-
dutores de conteúdo são jornalistas de formação, devido à natureza investigativa 
da profissão e da necessidade que têm de produzir um conteúdo capaz de transmitir 
satisfatoriamente aquilo que está sendo passado para o público.
O PROFISSIONAL DE VÍDEO
Os conteúdos em vídeo são essenciais hoje em dia, de modo que é importan-
te que se conheça um profissional ou empresa dessa área para realizar a produção 
desse tipo material. É benéfico investir nesse formato de mídia, visto que ele é es-
tratégico para o Marketing de Conteúdo, e se o seu orçamento ainda não comporta 
a contratação um profissional dessa área, é preciso adotar um profissional que co-
nheça o básico sobre a função, a fim de criar vídeos mais simples. Com a tecnologia 
de hoje, smartphones cada vez mais avançados e inúmeros tutoriais disponíveis no 
YouTube, tudo se torna mais acessível. 
O DESIGNER
Sabemos que o conteúdo em texto é fundamental para a estratégia de Marketing, mas o con-
teúdo visual também é importantíssimo e deve ser considerado. Afinal, na web, sabemos que os 
conteúdos visuais costumam gerar mais engajamento, razão pela qual o design se transforma em 
uma peça-chave da sua estratégia. E o conteúdo visual pode ser o protagonista, em vez de ser um 
coadjuvante da sua estratégia. É preciso pensar em formas de explorá-lo melhor.
SÍNTESE
Na internet, existem dois tipos de terrenos: o terreno próprio (site, blog, e-mail) e o ter-
reno alugado (mídias sociais). No seu terreno, é possível criar uma identidade mais forte e mu-
dá-la a qualquer hora, enquanto no terreno alugado são muitas as opções, mas existem regras, 
e é preciso ter cuidado para criar um conteúdo alinhado com a audiência de cada rede. Não é tão 
fácil como parece, mas quando bem executada, uma estratégia nas mídias sociais pode elevar o 
seu negócio a outro nível.
Não tenha medo, teste! Faça uma coisa de cada vez e anote 
esse conselho: “não deposite seus ovos em uma cesta só”.
37MARKETING DIGITAL
EXERCÍCIOS SUMÁRIO
1. Na sua opinião, qual dentre as redes sociais atuais é 
mais importante para o sucesso de um negócio?
2. É possível ter-se apenas uma rede social para um 
negócio e, ainda assim, ter sucesso?
3. Na sua opinião, a gerência dasredes sociais tem 
melhores resultados quando feita internamente ou 
quando terceirizada?
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SEO 
Todo mundo já ouviu falar no Google. Porém, o que se deve fazer para 
aparecer em primeiro lugar em buscadores como o Google? Quando 
se trata de dar visibilidade ao seu negócio, alguns fatores podem ser 
decisivos. 
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 SUMÁRIO
Milhares de páginas são publicadas a cada hora na internet, aumentando 
muito a concorrência no mundo digital. Nesse contexto, como fazer com que uma 
página fique à frente de outras? O Search Engine Optimization (SEO), popularmen-
te conhecido como otimização de sites, é uma forma de aumentar as visitas ao 
seu site através do uso de técnicas e estratégias que permitem que esse melhore o 
posicionamento nos resultados orgânicos dos mecanismos de busca, tais como o 
Google e o Bing. Para que isso seja possível, o próprio administrador ou desenvol-
vedor do site deve utilizar os princípios de SEO na arquitetura de construção, como 
forma de favorecer os aspectos de otimização interna, melhorando o posiciona-
mento da sua página. 
COMO O SEO PODE AJUDAR SEU SITE? 
Numa campanha de otimização no seu site, a melhora no posicionamento 
para as palavras-chave do seu negócio estão diretamente relacionadas à quan-
tidade de acessos que ele vai receber, além de gerar também maior visibilidade 
para a marca/negócio e um retorno em conversões. São diversos os objetivos de 
um site. Para um e-commerce, o principal objetivo é gerar vendas. Já no caso de 
um blog, o objetivo é que seus visitantes leiam seus posts. Esses objetivos podem 
variar entre cadastro, vendas, downloads, educação ou cliques, entre outros. In-
dependentemente da sua área e dos seus objetivos, a otimização de seu site permi-
tirá que o público chegue a ele de forma segmentada, definido de acordo com suas 
expectativas. Para issoo, é preciso conhecer bem o seu público-alvo!
DEFINA SEU PÚBLICO-ALVO 
As estratégias de SEO, assim como toda a comunicação, só poderão ser otimizadas se conhecer 
bem o seu público e o que vai entregar a ele. Ninguém quer passar longas horas pesquisando um de-
terminado produto ou serviço, de modo que direcionar seu público ao que ele está buscando, gera uma 
percepção positiva de valor logo no início do seu relacionamento. Um exemplo, se vender livros usa-
dos é o seu negócio, as possíveis palavras-chave utilizadas na otimização não poderiam ser “livros” 
ou “best-sellers”, isso porque, dessa forma, essas palavras atrairiam todo o tipo de público que pen-
sasse em comprar livros, e, talvez isso, não fosse o melhor para o seu negócio. Se utiliza-se os termos 
“livros usados”, “sebos”, ou “livros de segunda mão”, isso restringirá, de certa forma, o número 
de acessos ao site, mas atrairá um público de acesso mais qualificado, gerando uma experiência po-
sitiva, tanto para sua empresa quanto para os usuários, que encontrariam o que realmente estavam 
procurando. Tudo depende de quais resultados se está buscando para o seu negócio.
Essencialmente, o que define se a sua página estará (ou não) entre os primeiros resultados de 
uma busca, é a sua relevância para a palavra-chave buscada. Antes de tudo, portanto, o SEO trabalha 
a relevância de seu site, seja para o usuário, seja para a comunidade digital (otimização externa). Isto 
posto, é melhor se utilizar bem as palavras-chave, conhecendo bem o seu negócio e o seu público.
O ALGORITMO DO GOOGLE 
Como o Google entende qual site é o melhor? 
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 SUMÁRIO
O trabalho todo é feito por cálculos diversos, realizados através de um algoritmo que 
considera inúmeros fatores. Com o passar do tempo, a relevância desses fatores foi sendo al-
terada, de acordo às “normas e valores” da época.
O Pagerank é a métrica de 0 a 10 criada por Larry Page, um dos fundadores do Google, para 
medir a autoridade de uma página. Atualmente, o Pagerank calcula a quantidade, qualidade 
e relevância dos links recebidos por uma página, mas desde 2016 não é mais divulgada publi-
camente. (Resultados Digitais)
O mercado digital teve um grande crescimento desde o seu surgimento, e o mesmo acon-
teceu com o Google. Hoje, o buscador, assim como o mercado de uma forma geral, têm como 
foco principal a experiência do usuário. Em 2015, o buscador lançou uma atualização que 
permitiria melhorar as buscas feitas pelos smartphones, que dão preferência a sites que se 
adaptam melhor a esses dispositivos. 
MOBILE FIRST INDEX
Em 2016, o Google anunciou a nova forma de indexação que vem sendo feita de forma 
gradual desde então. Na prática, o que mudou foi a forma como os sites eram visualizados no 
desktop, pois, com a mudança, o buscador passou a usar a versão mobile do site como base. 
Por tal razão, quem não tem um site adaptado para dispositivos móveis pode sair em desvan-
tagem, e isso pode prejudicar o posicionamento orgânico de alguns sites. Segundo o Google, 
os sites que só possuem versão desktop continuarão sendo indexados sem serem prejudicados.
41MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
BUSCA ORGÂNICA X BUSCA PAGA 
O QUE É A BUSCA ORGÂNICA?
A busca orgânica ou resultado orgânico, como também é conhecida, catego-
riza as páginas e links que são exibidos “naturalmente” nos mecanismos de busca. 
Para apresentar esses resultados ditos “orgânicos”, os buscadores cruzam diversos 
tipos de atributos:
• Qualidade do conteúdo; 
• Originalidade do conteúdo;
• Palavras-chaves;
• Links externos e internos;
• Imagens otimizadas;
• Autoridade do domínio.
São muitos os fatores, mas esses atributos variam constantemente, sendo que alguns já são 
bastante conhecidos e trabalhados por muitas empresas.
OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA BUSCA ORGÂNICA
O principal motivo pelo qual as empresas investem na busca orgânica é o potencial retorno 
que essa ferramenta pode oferecer. Estar bem posicionado é um dos objetivos mais importantes 
para muitas empresas. Analisaremos vantagens e desvantagens da busca orgânica e entenderemos 
se vale ou não a pena investir nessa estratégia.
PROBLEMAS DA BUSCA ORGÂNICA
Antes de afirmarmos que é fácil investir e ter bons resultados com a busca orgânica, veremos 
alguns dos pontos negativos que existem nessa modalidade:
• Problemas de indexação: muitas vezes, o seu site não aparece no Google porque não está sen-
do corretamente indexado, isto é, os buscadores não vão encontrá-lo;
• Falta de otimização: para aparecer bem na busca orgânica, é necessário otimizar o seu site 
para que os buscadores o apontem e os usuários o achem; 
• Concorrência: se existem poucos concorrentes, e se o SEO está de forma adequada, então seus 
resultados serão melhores e mais rápidos. Nem todas as palavras-chave alcançam facilmente 
um bom posicionamento no Google, mesmo que o seu site esteja muito bem otimizado.
É difícil falar em SEO e negócios digitais sem falar de busca 
orgânica e busca paga. Se o desejo é destacar o seu negócio 
no mercado, é preciso ter esse conceito bem claro em suas 
estratégias de marketing.
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 SUMÁRIO
A BUSCA PAGA
Os links são exibidos acima dos resultados da busca orgânica. Os “links 
patrocinados”, como são mais conhecidos, funcionam através da escolha de 
palavras-chave estrategicamente alinhadas com o que os usuários procuram. 
Resultados muito mais rápidos.
Esse acaba se tornando um dos principais motivos para se investir em bus-
ca paga. Com um tráfego maior, as chances de gerar novos negócios são muito 
maiores. Tendo mais pessoas acessando o seu site, é muito mais provável que 
aconteça uma venda ou que um negócio ou parceria surja a partir da busca paga.
É CARO INVESTIR EM BUSCA PAGA?
“Depende” é uma palavra perfeita para esse caso. É preciso observar: uma 
empresa pode ter investido cerca de 2 mil reais em links patrocinados, mas, 
pode gerar um retorno de 10 vezes desse valor. Isso é relativo, pois a ideia de 
“caro” pode não ser verdadeira quando comparada com o retorno queessa ação 
pode gerar. Por outro lado, o inverso também pode acontecer, sendo necessá-
rio medir o retorno e o risco. Por isso, o conhecimento do funcionamento do 
sistema de buscas e das ferramentas é fundamental para que os investimen-
tos possam ser otimizados.
LANDING PAGES
A Landing é uma página que possui todos os elementos voltados para a conversão 
do visitante em leads. Também conhecidas como “páginas de pouso” ou “páginas 
de conversão”, as Landings são muito usadas em campanhas de Marketing Digital, 
pois costumam ter altas taxas de conversão.
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 SUMÁRIO
O termo landing vem do inglês “pousar”, e, em tradução livre, o termo significa “página 
de pouso” ou “página de destino”. Também podemos defini-las com uma “página de aterris-
sagem”, isto é, a página que o usuário acessava para entrar em um site.
No contexto do Marketing Digital, costuma-se chamar de Landing Page uma página criada 
com um objetivo único: a tão sonhada conversão. Via de regra, essas páginas contêm muito me-
nos elementos visuais e links do que a homepage de um site normal. Isso é proposital: depois de 
conseguir levar o visitante para a Landing, seu objetivo com ele deve ser conseguir a CONVERSÃO.
A seguir estão 6 dicas para criar Landing Pages que convertem:
1. Um bom título: deve transmitir de maneira clara e direta a proposta de valor da sua ofer-
ta, de forma que, quando um visitante chegar à página, tenha interesse em prosseguir 
com a navegação. Se o título e o subtítulo forem interessantes, certamente o usuário lerá 
o restante da página;
2. Boas imagens: dizem por aí que “uma imagem vale mais do que mil palavras”, e isso é regra 
por aqui também. Assim como uma boa imagem ajuda, porém, uma imagem demasiado ge-
nérica ou desalinhada, que vá contra aquilo que é proposto pelos textos, pode atrapalhá-la. 
Use uma imagem representativa, que reflita a sua oferta. Não precisa de super produções 
nessa fase: evite generalismos ou imagens de bancos de imagens que já foram muito usa-
das, pois isso pode atrapalhar a conversão. Se possível, produza as suas próprias imagens;
3. Cores atraentes: as cores têm um papel fundamental na conversão, no que se 
refere à CTA (Call To Action).3 Os contrastes podem ajudar muito na intenção de 
compra, mas lembrem-se de que, assim como na imagem, usar cores que este-
jam alinhadas ao seu produto/serviço ou proposta de valor;
4. A prova social: a “prova” nada mais é do que pequenos documentários contendo 
depoimentos de usuários (reais) que possam criar o que chamamos de prova so-
cial, isto é, alguém dizendo que um produto ou serviço foi testado e aprovado ou 
que seu conteúdo foi baixado;
5. A descrição da oferta: em alguns casos, uma página de conversão precisará de 
mais descrições sobre a sua oferta para eliminar pontos de dúvidas e alinhar ex-
pectativas. Ainda assim, lembre-se de não se alongar muito, seja objetivo;
6. O formulário: importantíssimo, pois é nele que acontecerá a conversão. Na 
hora de montá-lo, deve existir um balanço entre algumas variáveis. Não é re-
gra, mas de modo geral, quanto mais informações, menor a taxa de conver-
são. Então, é preciso ter cautela. Pense em colocar no formulário as informa-
ções que é preciso coletar dos leads. 
 O call-to-action (CTA) é qualquer chamada — visual ou textual — que leve o leitor ou visitante de uma página 
a realizar alguma ação.
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 SUMÁRIO
E-MAIL DE MARKETING O e-mail de marketing é uma forte opção de publicidade on-line. Segundo o Rockcon-
tent, campanhas com e-mail de marketing podem gerar tráfego para o seu site, aumentar o 
número de vendas ou estreitar o relacionamento com seus clientes. Uma das vantagens de se 
realizar uma campanha de e-mail de marketing é a receptividade dessa forma de comunica-
ção. Quando nos comunicamos com o público-alvo, a concentração é consideravelmente am-
pliada quando uma mensagem direta e/ou personalizada chega a sua caixa de e-mails. Porém, 
é infrutífero escrever um e-mail sem utilizar, nele, a linguagem e mensagem adequadas.
Seguem algumas dicas valiosas para o uso do e-mail de marketing:
• Usar a segmentação, enviando e-mails para os usuários potenciais;
• Usar emojis para uma comunicação mais dinâmica, visual e atraente;
• Despertar a curiosidade utilizando links;
• Cuidado com o uso de promoções, a não ser que esse seja o principal motivo do uso do 
e-mail marketing; 
• Seja direto e dê preferência a frases curtas e objetivas;
• Tenha constância. Não há um prazo entre e-mails que determine a sua eficácia, mas 
uma coisa é certa: é preciso ter constância para não cair no esquecimento.
O e-mail de marketing é um forte aliado na distribuição de land pages, 
mas não é somente isso. O e-mail de marketing, quando bem planejado, 
pode ser a melhor e a mais eficaz forma de se comunicar com o usuário. 
45MARKETING DIGITAL
 SUMÁRIO
Além dessas dicas, existem serviços de automação que podem ser de grande ajuda para o uso do 
e-mail de marketing, tais como o MailChimp; mas cuidado: o que antes funcionava pode não funcionar 
mais. É preciso estar atento às mudanças: a época dos e-mails em massa e impessoais ficou para trás, 
pois os clientes estão muito mais exigentes. É preciso criar experiências originais, que façam o usuário 
sentir-se um cliente importante e ter vontade de continuar recebendo as mensagens da sua empresa.
No entanto, para contar com uma boa recepção, dê preferência ao envio de e-mails de marketing 
para pessoas que autorizaram o contato previamente para não causar nenhum desconforto. O envio 
não autorizado de e-mails, conhecidos como spam, pode vincular uma imagem negativa sua empresa. 
Apesar dos baixos preços, o spam não compensa, dado o pouco retorno obtido, pois muitas pessoas de-
letam essas mensagens antes mesmo de lerem. 
Uma forma de e-mail de marketing é a newsletter, que consiste em um boletim de informações 
sobre sua área de atuação e, possivelmente, ofertas de produtos, acompanhadas de links que apontam 
para o seu site. É um exemplo do uso de e-mail de marketing para fidelização de clientes, que sentem 
que a empresa está em sintonia com suas necessidades e valores. 
Quanto mais segmentada e precisa for sua campanha de e-mail de marketing, maiores serão os 
resultados. Lembre-se que o público-alvo deve ser sempre composto por pessoas que tenham cer-
ta afinidade com o produto ou serviço divulgado. A lista de destinatários pode ser obtida através dos 
formulários das Landing Pages vistas a pouco. Outra opção são as empresas que oferecem listas de con-
tatos de pessoas que consentiram e forneceram seu endereço de e-mail ou anúncios em outras newslet-
ters com público semelhante ao seu. Contudo, tome cuidado, pois essa prática pode se tornar um pouco 
invasiva. Para melhorar o seu e-mail de marketing, pode-se fazer uso das seguintes ideias: 
• Descubra as dúvidas mais frequentes do seu público e crie respostas au-
tomáticas: quando se sabe exatamente para quem os produtos e serviços 
são desenvolvidos, é possível direcionar os processos para atender às de-
mandas de forma específica e com maior efetividade. Para descobrir quem 
é seu público, deve-se fazer a si mesmo as seguintes perguntas: quem são? 
De que necessitam? Onde eles procuram? Qual o seu diferencial? Em quem 
eles confiam? Com essas informações, tem-se criado seu público e, com 
mais um pouco de pesquisa, descobrirá quais são as dúvidas mais frequen-
tes que eles apresentam em relação ao seu trabalho e sua marca. Desen-
volva respostas ágeis e automáticas referentes a cada pergunta. É sempre 
válido incluir links para o seu site, principalmente para posts com o tema 
parecido ou igual ao do e-mail; 
• Organize seu método de trabalho, faça um cronograma: elabore um ca-
lendário para que seu blog e seus e-mails compartilhem do mesmo assunto 
e da mesma época. Criar coerência entre as suas mensagens passará auto-
ridade para quem acompanha

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