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Maturidade Fiscal

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Como reduzir impostos 
e riscos scais de 
maneira sustentável 
Empresas I 2016
Expediente Editorial
Gerente Técnico:
Marcelo Moura
Financeiro:
Goreti Alcântara
Comercial: 
Claudineia Silva
Relacionamentos:
Cíntia Santos
Marketing:
David Carvalho
Tiragem:
1000 exemplares
Comentários e Sugestões:
contato@grupovilanova.com.br
Central de Atendimento:
(31) 3771-8284
www.victorvilanova.com.br
O Grupo Vila Nova é muito mais do que uma empresa de 
soluções inteligentes e inovadoras, é uma disseminadora 
de informação e conhecimento. 
Temos o compromisso de melhorar o dia a dia de nossos 
clientes através de nossos produtos e serviços.
Atuamos em associações, federações, s indicatos, 
prefeituras, empresas de grande, médio e pequeno porte.
Além dos tradicionais canais de comunicação, temos a 
intenção de estreitar cada dia mais o relacionamento com 
nossa rede de contatos, trazemos para este ano os nossos 
e-books para levar informação que mude a vida das 
pessoas e suas empresas.
Através desses materiais iremos tratar temas que permeiam 
o ambiente de negócios do Brasil nas áreas pessoal, scal, 
contábil, tributária, tecnológica, nanceira e de gestão.
Nesta primeira edição, você vai aprender como realizar 
um diagnóstico para medir a “saúde scal” da sua empresa, 
juntamente, com dicas consultivas para melhorar os 
processos internos.
Concomitante ao diagnóst ico apresentamos uma 
metodologia aplicável a qualquer tipo de empresa, com 
intuito de nortear suas ações e dos prossionais que lhe 
atende nas respectivas áreas.
Por m, percorremos pelos regimes de tributação, para lhe 
passar um conhecimento especico, de qual melhor 
decisão deve tomar para sua empresa.
Leia e aplique os conteúdos disponibilizados para você, 
pois com isso, você conseguirá alcançar resultados mais 
rápidos e consequentemente fará seus negócios crescerem 
a um nível excepcional. Boa leitura!
Victor Vila Nova
CEO Grupo Vila Novavictorvilanovaocial
Sumário
04
05
Elisão Fiscal e
Evasão Fiscal
06
Introdução
Planejamento
08
Diagnóstico
11
Regime
Tributário
15
Depoimento
de Clientes
4
Introdução
Antes de mais nada, é importante estudarmos os dois lados da moeda, para 
assim chegarmos a uma conclusão de qual “melhor” caminho a seguir, 
então falando de impostos temos:
Sonegar é o ato realizado visando suprimir ou reduzir tributo, mediante omissão, 
 fraude, falsicação, alteração, adulteração ou ocultação. Como exemplo, 
 deixar de emitir nota scal quando devido.
Imposto é a est ipulação de um encargo nanceiro ou tr ibuto sobre o 
 contribuinte (pessoa física ou jurídica) nas esferas municipal, estadual e 
 federal, a partir da ocorrência de um fato gerador. O não pagamento 
 do mesmo acarreta , irremediavelmente, sanções civis e penais impostas 
 ao ind iv íduo inadimplente, sob forma de le i s .
p a g a m e n t o d e t r i b u t o s .
Embora as conceituações da elisão e evasão scal serem discutidas entre os 
doutrinadores, há um entendimento consensual no sentido de que a elisão 
scal corresponde à economia lícita de tributos (planejamento tributário) 
e a evasão scal à sonegação ou simulação.
Conforme entendimento dominante:
Elisão Fiscal - corresponde à prática de atos lícitos, anteriores à incidência 
tributária. Legitimando a economia de tributos, evitando o acontecimento 
do fato gerador e excluindo o contribuinte do âmbito de abrangência da 
norma ou s implesmente reduz indo o montante do t r ibuto a pagar .
Evasão Fiscal - coincide com a prática, concomitante ou posterior à 
 incidência tributária, na qual são utilizados meios ilícitos, como: fraude, 
 s o n e g a ç ã o e s i m u l a ç ã o . T o d o s e s t e s m e i o s p a r a e s c a p a r a o 
5
Como todo bom planejamento, é importante
que se tenha uma metodologia por trás dos
trabalhos.
6
Planejamento
Toda metodologia tem um sistema de funcionamento, que se sustenta em
objetivos, fases, planos de ação e etc.
Abaixo demonstramos a ordem dos processos adequável a qualquer empresa:
Diagnóstico:
- Aplicação DMF;
- Orientação e Melhorias.
Planejamento:
- Estudo Segmento;
- Benefícios Fiscais;
- Mapa Fiscal.
Operação:
- Homologação ERP;
- Saneamento de Dados;
- Revitalização de Lançamentos;
- Geração de Arquivos Fiscais;
- Validação e Ajustes.
Auditoria:
- Auditoria Individual;
- Ajustes Remanescentes;
- Auditoria de Arquivos Equivalentes;
- Ajustes Finais; 
- Transmissão de Arquivos.
Reticação:
- Arquivos Individuais;
- Arquivos Remanescentes.
%
7
Diagnóstico
Fator fundamental que antecede a 
execução, um bom diagnóstico possibilita
a prevenção e mudança de processos
para a economia nanceira e redução
dos riscos scais. 
8
a ) Q u a l o r e g i m e d e t r i b u t a ç ã o ? 
( ) Lucro Real
( ) Lucro Presumido
( )Simples Nacional
( ) MEI
b) Porque optou por esse regime?
( ) Meu faturamento anual é inferior ou igual
a R$ 60.000,00.
( ) Minha margem de lucro é maior que (8%
Comércio) e (32% Serviços). 
( ) Minha margem de lucro é menor que (8%
Comércio) e (32% Serviços)
( ) Outro, especique.
a maioria dos casos, os empresários e prossionais
(contadores), optam em enquadrar as empresas 
no Simples Nacional, pois esse é um regime simplicado,
ao qual, todos os impostos são concentrados em uma
única guia. Nem sempre essa é a melhor decisão, pois
nesse regime não se considera as despesas da 
empresa para abatimento de impostos e sim apenas
o faturamento para base do imposto a pagar.
N
Questão 01
Questão 02
a) Em qual setor é realizado a conferência das
notas scais de entrada?
( ) Na contabilidade
( ) No almoxarifado
( ) No setor de compras
( ) Outro, especique.
b) Quais dados são conferidos?
( ) São conferidos se todos os itens estão 
batendo com a ordem de compra.
( ) São conferidos todos os valores de cada
item.
( ) Antes da entrega da mercadoria são 
conferidos NCM, CFOP, CST, alíquotas, 
valores, autenticidade e dados gerais, sendo
que, após conferência é autorizado a 
entrega da mercadoria.
( ) Outro, especique.
s empresas geralmente não fazem a conferência
das notas scais de entradas, pois "acham" 
que essa responsabilidade é do contador. Trazendo
assim, muitas vezes riscos tributários ou até multas
para a empresa, por escriturar um documento 
inexistente ou incorreto.
Questão 03
a) Recebe em todas suas compras o XML +
DANFE daquela operação?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Outro, especique.
b) Como é realizada a guarda desses arquivos?
( ) Guardo todos XML em meu computador
da empresa.
( ) Guardo todos os DANFE em caixa box.
( ) Guardo tudo no e-mail durante o prazo de
05 anos.
( ) Outro, especique.
m toda empresa que possui nota scal de entrada,
é encaminhado juntamente com a mercadoria o
DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica),
ao qual, existe uma prática de se arquivar esse 
documento (papel), achando que o mesmo estará
acobertado em uma scalização. O documento com 
validade jurídica, que deve ser arquivado é o XML
(arquivo) que contém todas as informações da nota
scal, assinada, digitalmente, com o certicado.
A
E
9
Questão 04
a) Qual o software de gestão (ERP) é utilizado
na empresa?
( ) SAP.
( ) TOTVS .
( ) Mastermaq.
( ) Outro, especique.
b) Foi realizada alguma homologação 
segundo as regras scais da empresa?
( ) Sim.
( ) Não.
( ) Meu TI (informática)que realiza esse 
trabalho.
( ) Outro, epecique.
 critério de escolha do software, na maioria das
empresas, se passa por indicação, relatórios,
controles gerenciais, tecnologia adotada e preço.
A inobservância se aquele software é homologado 
pelo sco, pode trazer multas para as empresas, então,
se faz necessário, incluir critério em sua decisão.
Questão 05
a) É realizado alguma auditoria nos arquivos
SPED e ou Sintegra da empresa após estar 
100% validado e pronto para transmitir?
( ) Sim
( ) Não
( )Meu TI (Informática) que realiza esse 
trabalho.
( ) Outro, especique.
b) Trabalha com alguma metodologia ou
ferramenta?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Outro, especique.
O
inda poucas pessoas sabem a diferença e 
importância de uma auditoria para a validação.
A auditoria trata-se de um procedimento de análise
profunda da veracidade, integridade e formato das
informações declaradas nos documentos e arquivos,
sendo procedimento que visa maior qualidade e 
segurança dos dados. Ao contrário da validação, que
trata apenas a existência da informação em um 
determinado layout (tamanho e formato). Os sistemas
do governo apenas validam as informações, induzindo
o contribuinte a enviar informações incorretas ao sco,
trazendo assim, multas e prejuízos nanceiros. 
A
Questão 06
a) As Nfe de entrada são conferidas no 
portal nacional?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Outro, especique.
b) É realizado uma nova checagem na Nfe
após 24 horas da emissão?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Outro, especique.
 prazo legal de cancelamento da Nfe em
Minas Gerais é de 24 horas. Algumas empresas
inidôneas acabam cancelando-a após esse prazo,
fazendo com que se escriture um documento inexistente.
A conferência no portal nacional e a manifestação do
destinatário traz a segurança que aquele documento
realmente existe.
O
 
10
Qual o melhor regime de tributação 
para as empresas?
Escolher o regime de tributação mais
adequado para o ritmo nanceiro e 
mercadológico da sua empresa é um
dos passos mais importantes durante seu
planejamento tributário.
11
12
Escolher o regime de tributação mais adequado para o ritmo nanceiro e 
mercadológico da sua empresa é um dos passos mais importantes durante 
seu planejamento tributário. A opção correta pode, inclusive, reduzir impostos 
e aumentar a competit ividade da sua empresa diante concorrentes. 
A maioria dos empresários, no entanto, não conhecem as diferenças entre os 
regimes de tributação (Simples Nacional / Lucro Presumido / Lucro Real).
O contador é a pessoa que mais conhece esse tipo de informação e é o 
melhor prossional para auxiliar, porém o empresário precisa conhecer mais 
profundamente esses regimes tributários. Além de se proteger de possíveis 
decisões equivocadas, poderá também compreender a escolha feita pela 
contabilidade. 
Além dos já conhecidos impostos que todos nós pagamos como pessoas 
físicas, as empresas também obedecem à uma modalidade de pagamento 
de impostos, aos quais cito os mais relevantes no planejamento tributário: 
I R P J - I m p o s t o d e R e n d a P e s s o a
Jur íd ica;
CSLL - Cont r ibu ição Soc ia l sobre o 
Lucro Líquido;
PIS - Programa de Integração Social;
COFINS - Contribuição para Financiamento
da Seguridade Social;
I P I - I m p o s t o s o b r e P r o d u t o s
Indust r ia l i zados;
ICMS - Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços;
I S SQN - Impos to sob re Se rv iços de 
Qualquer Natureza;
CPP - Contribuição Patronal Previdenciária.
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Simples Nacional
Este regime é o mais conhecido e utilizado por empresários e contabilistas, 
pelo fato dos impostos serem centralizados em uma única guia chamada de 
Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Facilitando a 
apuração e controle das obrigações pela contabilidade.
Para as empresas com receita bruta até R$ 3.600.000,000 o Simples Nacional, 
normalmente, é julgado como melhor regime para todos os casos, porém se 
engana as pessoas que acham isso uma verdade. Todos os impostos são 
sobre seu faturamento, ou seja, não existe qualquer abatimento e ou 
aproveitamento de créditos para redução de impostos.
A apuração dos impostos é de acordo com tabelas (anexos) que possuem 
alíquotas progressivas de acordo com o crescimento da receita bruta 
acumulada nos 12 últimos meses, assim se dene a alíquota do imposto 
a ser pago.
Por exemplo: 
(Tabela I – Partilha do Simples Nacional – Comércio)
Faturamento do mês: R$ 30.000,00
Imposto (4%): R$ 1.200,00
Lucro Presumido
A apuração do IRPJ e da CSLL tem uma base de cálculo prexada pela 
legislação, com uma margem de lucro especíca, que muda de acordo 
com a atividade da sua empresa. As margens presumidas são, basicamente, 
de 8% para as at iv idades comerciais e de 32% para a prestação de 
serviços. Apesar de car dispensado do lucro efetivamente auferido, 
exceto o proveniente de algumas situações especicas, como os ganhos 
com aplicações nanceiras. 
O grande risco do modelo de lucro presumido é a possibil idade da sua 
empresa acabar pagando mais impostos do que deve, caso as margens de 
lucro efetivas forem menores do que a estabelecida pela legislação. 
Não podemos deixar de ressaltar que, nesse regime, as arrecadações do 
PIS e COFINS deverão ser acumulativas. Em outras palavras, os pagamentos 
das alíquotas de PIS 0,65% e de COFINS 3,00% sobre o faturamento não 
geram abatimentos no imposto. 
14
Lucro Real
Este regime tributário tem base no faturamento mensal ou trimestral da 
empresa e inc ide apenas sobre seu luc ro e fet ivo . Não havendo a 
possibilidade de pagamento maior ou menor do que é devido. Para essa 
apuração a empresa terá que saber exatamente qual foi o seu lucro auferido 
para realizar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Sobre este regime o IRPJ é 
de 15% e a CSLL varia entre 9% a 12%. Naturalmente, se não houver lucro, não 
há incidência desses impostos. 
O P IS e o COF INS não são cumulat ivos , apesar da a l íquota dessas 
cont r ibu ições ser super ior ao lucro presumido, sendo 1 ,65% e 7 ,6%, 
respectivamente. Sobre o faturamento existe a possibilidade de descontar 
créditos com base em alguns fatores, como o montante da depreciação dos 
at ivos , o consumo de energia e lét r ica, dentre out ros . Dessa forma, 
os encargos i rão diminui r ou aumentar de acordo com a apuração. 
A empresa ca dispensada do pagamento dos impostos se computados 
prejuízos durante o ano. 
Ao opta r pe lo Luc ro Rea l , o empresá r io deve saber que as sume a 
obrigatoriedade de escrituração comercial e scal rigorosa e adequada. 
Propiciando uma melhor organização na empresa para estar sempre ciente 
de seu estado nanceiro real. Com os balancetes e demonstrativos de 
resultado da empresa apurados mensalmente, a empresa pagará o imposto 
à alíquota de 15% sobre seu lucro. Neste regime tributário, as empresas que 
excederam o valor de R$ 20.000,00 de lucro por mês, devem pagar um 
adicional de 10% que incide sobre o total do valor excedente. 
Por exemplo:
Faturamento do mês: R$ 30.000,00
Imposto (15%): R$ 4.500,00
Adicional (10%) sobre Excedente: R$ 1.000,00
Total Impostos: R$ 5.500,00
Conclusão
Cuidado com o cálculo de impostos da sua empresa. Invista em prossionais 
sé r ios e de conança para ag i r em pro l das nanças sua empresa. 
Este investimento trará muitas economias em médio e longo prazo.
15
Com a palavra, o Cliente
"O Sr. Victor Vi la Nova está fazendo um trabalho 
muito importante na minha padaria, que é a avaliação 
dos custos (processos) e riscos scais da empresa.Temos obtido ótimos resultados."
Emílio Parolini 
Presidente Federaminas 
Diretor Padaria Pão Nosso
Victor Vila Nova
sendo citado em sites, redes sociais, revistas, TV e jornais. 
É referência em S indicatos , Associações e Federações, 
tais como: CEASA MINAS, SINDPNEUS, ACOMAC, FEDERAMINAS, 
atuando em pequenas, médias e grandes empresas com
projetos de Auditoria Fiscal, Implantação de Processos e ERP’s.
É administrador de empresas, empresário, contador, consultor de 
processos e analista de sistemas. Lecionou em faculdades e 
universidades da região de Sete Lagoas para Bacharéis de
Ciências Contábeis e Administradores de Empresas, com foco 
em Gestão Fiscal, Contabilidade, Finanças e Arquivos Magnéticos 
(SPED e Sintegra). Notícia em diversos meios de comunicação, 
entre outras.
" T rabalhamos com o Grupo V i la Nova desde 1998 . 
O Sr . V ictor V i la Nova é muito importante para nós, 
e le sempre nos a judou e vem nos a judando mu i to 
com as novas mudanças na á rea  sca l e contáb i l 
 (nota scal eletrônica, SPED Fiscal, SPED Contribuições, 
ECF e etc.), para termos bons resultados em nossa empresa.
Estamos muito satisfeitos com esta parceria. Obrigada ao
Grupo Vila Nova."
Tânia Margarethe 
Contador(a) 
CAESP - Caldeiraria Estruturas Metálicas Projetos LTDA
CEO da empresa Grupo Vila Nova Inteligência Empresarial,

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