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Formar, ordenar e combinar. Professora: Joelma Alves CORES Formação de Cores Definições Fundamentais. Já ouviram falar em Cores Primárias? Quais São? As cores primárias, são cores indecomponíveis que, misturaradas em proporções variáveis, produzem todas as outras. Todaviam, causam muita confusão quando as teórias não estão bem claras, já que existem três tríades de cores primárias. As Cores-luz (Geratriz Cor-Luz): Sua tríade primária é constituída pelo vermelho, verde e azul. Estas cores, que provém de uma fonte luminosa,e que são captadas pelo orgão da visão através do processo explicado pela Teoria Tricromática, realizada pelo físico inglês Thomas Young, no início do século XIX, combinadas podem recriar todo o espectro visível das cores. Esta mistura é chamada de Mistura Aditiva (RGB). Misturando igual quantidade de cada uma destas cores primárias obtém-se luz “branca”. Antes de continuarmos falando sobre Mistura Aditiva, me respondam: O que diz a Teoria Tricromática? Que os nossos olhos possuem receptores (cones) sensíveis apenas a três cores (RGB), capazes de simular as demais através de suas combinações (misturas). Síntese Aditiva das Cores (RGB) Onde esta sístese se manifesta? Cores-Pigmento Opaca (Cores Fundamentais): Sua tríade primária é constituída do vermelho, amarelo e azul. Estas cores são reconhecidas por qualquer criança como cores primárias, e com toda certeza têm uma caixa de tinta para provar. Contudo, estas cores primárias são tradicionais entre os artistas, isto porque: * São cores-pigmentos e indiretamente manipulam a luz. * A disponibil idade de pigmentos adequados (vermelho,amarelo e azul) existem há mais tempo, diferentemente das cores magenta e ciano. * E a cor vermelha e o azul parecem ser mais fortes e mais úteis, em si próprias, do que o magenta e o ciano. Entretanto a mistura destas cores primárias possuim um leque muito limitado, até mesmo, pela falta do magenta e do ciano. Esta deficiência é superada pelo uso do pigmento branco. Acrescer uma “cor” que reflete a quantidade máxima de todos os comprimentos de onda aumenta imensamente o leque de impresões de cores possível. Como qualquer criança sabe, misturar branco com azul produz azul claro. Com um toque de amarelo. Esta cor se torna ciano. Síntese Subtrativa das Core s (RYB) (Cores- Pigmentos Opacos ou Cores Fundamentais) Onde esta sístese se manifesta? Cores-Pigmento Transparentes (CMY ou CMYK) Sua tríade primária é constituída do ciano, magenta e amarelo. Estas cores são produzidas pela propriedade de alguns corpos químicos de filtrar aos raios luminosos incidentes, por efeitos de absorção, reflexão e transparência, tais como ocorre nas aquarelas, nas películas fotográficas e nos processos de impressão gráfica em que as imagens são produzidas por retículas e por pontos nos processos computadorizados. Em virtude deste sistema de cores (CMYK) serem utilizadas amplamente na produção gráfica e, por combinadas (ciano, magenta e amarelo), em quantidade iguais, gerar uma cor “preta” um pouco despotado, faz-se necessário na composição desta mistura um “elemento chave” que é o preto “puro”, representado na sigla de denominação pela letra “K” da palavra Key (significa “Chave” em inglês). Síntese Subtrativa das Core s (CMY ou CMYK) (Cores- Pigmentos Transparentes) Onde esta síntese se manifesta? Falamos, falamos...de mistura ou síntese subtrativa e Aditiva,mais o que quer dizer estes termos? Ao incidir sobre qualquer anteparo colorido, o foco de luz passa por um processo de subtração, ou seja, o anteparo absorve parte dessa luz e reflete a outra parte. Se esse anteparo puder ser mesclado com outro, sejam eles transparentes ou liquídos, a cor resultante será mais escura, pois a subtração é maior ainda. Este é chamado Sistema Subtrativo. Ao contrário, se cruzarmos dois focos de luz num ponto de encontro, a cor resultante deverá somar as duas luzes e produzir um a luminosodade ainda maior. Esse é o chamado Sistema Aditivo. Como funciona... Organizando as Cores Como podemos organizar todas as cores? Qual é o é o lugar de cada uma no espaço? Para selecionar e combinar cores, criar paletas agradavéis e predizer interações cromáticas, você precisará de uma referência visual. Vários sistemas de cor foram concebidos para fornecer isso, incluíndo círculos, triângulos e diagramas mais complexos. Uma das formas para organizar as cores, facilitando sua seleção e combinação, é conhecido como o Disco de Newton. Isto porque, Newton percebeu que as cores extremas, vermelho e violeta, provocavam sensações visuais semelhantes, desta forma, ele curvou o espectro visível transformando-o em um círculo, com as duas pontas conectadas. Notou também, que misturando duas cores em posições opostas no círculo, produzia uma cor neutra ou anônima. Isto demosntrou o príncipio dos complementos, que mais tarde seria essencial a muitas técnicas cromáticas. Uma das características mais úteis de todos os Círculos Cromáticos é que os complementos e outras relações se tornam imediatamente óbvios. Exemplo disso, são círculos cromáticos produzidos por teóricos mais recentes, que foram, quase sempre, baseados numa distribuição equidistantes das cores primárias, quaisquer que fosse elas. O círculo cromático de processo mostra como as tintas ciano, magenta e amarelo combinam. Ao contrário de outros círculos cromáticos subtrativos, este mostra um espectro completo de cores, incluindo vermelho, verde e azul (RGB) como secundárias relativamente puras Já o círculo cromático aditivo (RGB) ou o círculo de luz, inversamente, mostra o resultado de misturar luz com o ciano, magenta e amarelo parecendo como secundárias. É importante mencionar que cores opostas, neste círculo, não são complementos particularmente bons para efeitos de constrastes simultâneos, por exemplo. Círculo de Itten Neste círculo cromático de Johannes Itten, baseado nas cores primárias, azul, vermelho e amarelo, os triângulos reuniem as cores que são normalmente separadas por suas posições no círculo. Embora os círculos cromáticos indiquem quais matizes devem ser misturados para produzir matizes secundárias e terciárias, eles não mostram a quantidade que será necessária de cada um. Como o valor e a saturação das cores primárias varia, serão insdispensáveis proporções desiguais para produzir uma cor visualmente equidistantes aos seus dois componentes. Assim como o de Newton, a maior parte dos círculos cromáticos mostram apenas matizes puros, mas alguns acrescentam variações com brilho e/ou saturação diferente.Para mostrar os três aspectos ao mesmo tempo, é necessário um diagrama tridimensional, que torna tais sistemas dificíeis de manejar. Antes de falarmos destes sistemas tridimensionais, vamos entender quais são estes aspectos da cor, como se classificam as cores? Escala de Cinzas Primeiro é importante entender que para um boa reprodução de uma imagem, por exemplo, requer um balanço entre claro e escuro. Existe uma participação de sombras de cinzas entre a cor branca, de uma superficíe reflexiva, e a cor preta, de uma superfície absorvente. O número de escalas de cinza perceptíveis depende da sensibilidade e do estado de adaptação do olho, mas geralmente é em torno de cem. Portantopodemos classificar a escala de luz de 0 a 100, com intervalos de 10. A escala de cinzas entre o preto e o branco é considerada a escala de referência dos valores e serve para comparar as tonalidades entre as cores. Classificação das Cores Há uma definição que, nem no disco de Newton, nem na escala de cinzas é capaz de conter: a APARÊNCIA DA COR. Diversos teóricos trabalharam nesta definição, chegando a parâmetros praticamente universais: matiz, valor e croma. MATIZ É a energia, a própria coloração, definida pelo comprimento da onda. Determina o nome da cor: amarelo, vermelho, azul... É quem determina a posição da cor no espectro eletromagnético. VALOR É a luminosidade da cor, ou o quanto ela se aproxima do branco ou do preto, determinando as atenuações de clareamento e de escurecimento da cor. Assim uma cor é considerada de valor alto quando ela é clara (próxima do branco) e de valor baixo quando ela é escura (próxima do preto). CROMA É a saturação, intensidade ou o grau de pureza da cor.Determina a proximidade espectral com a sua correspondente em uma escala de tons de cinza. Espaço da Cor As diferenças mais importantes entre o desenho e a pintura é que o desenho representa o mundo por meio de traços e a pintura por meio de cores. Essa diferença implica, justamente, o resultado bidimensional do desenho e tridimensional da pintura. Por exemplo, quando um desenho é colorido após ser executado e suas áreas compreendidas entre as linhas do desenho recebem cores uniformes, temos um resultado chapado, bidimensional. Entretando, ao invés disso, as cores percorrerem livremente a tela ou papel com variações de valor e intensidade, fazendo sequências e criando áreas de sombras e luz, teremos certamente um resultado Tridimensional. Cada cor pode ser descrita por sua localização no espaço tridimensional de cor, como por exemplo, o espaço XYZ, o cubo RGB etc. Cada distribuição espectral de energia é associada com um ponto no espaço da cor, cada ponto é especificado por suas três cordenadas. Vários autores de trabalhos sobre a cor recorreram a sistemas geométricos tridimensionais para melhor representar o universo das cores. Os mais importantes são: *O “Cone Duplo”de Ostwald; *A Árvore da Cor”de Munsell; *“O cubo das Cores” de Hicketier; *“Romboedro”de Harald Huppes *E o mais moderno e completo “Sólido Senoidal” de Franz Gerritzen. O aspecto comum a todos esses sistemas é a distribuição tridimensional das cores e seu lugar no espaço. *A Árvore da Cor”de Munsell “Sólido Senoidal” A cor não apenas representa a tridimensionalidade. A cor é tridimensional visto que cada uma de suas formas visuais tem uma posição específica no espaço, e para definir essa posição precisamos identificar sua três dimensões (matiz, valor e croma). Isto explica porquê algumas cores tornam os objetos maiores ou menores, criam relações de distância entre si, retrocedem ou avançam, dependendo de suas características definidas pela sua natureza de energia (matiz), luminosidade (valor) e croma (saturação). Combinando as Cores Denomina-se combinação de cores a propriedade que têm certos pares de cores de formar acorde - cores que se ajustam uma às outras, em duplas. Em princípio, pode se afirmar que toda cor combina com qualquer outra, o que não significa que todo grupo de cores forme uma harmonia. Uma cor combina com a outra por afinidade, s e m e l h a n ç a , a p r o x i m a ç ã o , c o n t r a s t e , dessemelhança, oposição etc. Para a formação do equilíbrio no acorde de uma dupla de cores, há três métodos principais. 1- Pela intensificação ou diminuição do tom ou índice de luminosidade de uma das cores, sem perder a crominância (pureza da cor). 2 - Pela dessaturação ou pelo rebaixamento do tom, através da mistura com o branco ou preto. Nesses casos a perda de crominância (pureza da cor) dos tons é inevitável e marcha-se para combinação dos tons de valores. 2 - Pela utilização de um tom neutro completando o acorde. O branco, o preto ou a mistura deles, o cinza, sempre equlibrando os tons que envolvem. Mas esses nesse casos já não se podem mais falar em acordes de dois tons. As cores ditas puras cercadas pelo debrum criam um acorde de três elementos, que pertence ao grupo dos acordes mistos (tons e valores). Harmonia Cromática A harmonia cromática expressa o equilíbrio dos elementos puros (tons) da escala de cores. Ela vai além do acorde pois trabalha com um conjunto de pares que devem ser harmônicos em relação aos elementos que interagem. Os Renascentistas já utilizavam uma técnica, em uso até os dias de hoje, que determina a harmonia cromática como o resultado do equilíbrio entre a Cor Dominante, Cor Tônica e Cor Intermediária. O que é Cor Dominante, Cor Tônica e Cor Intermediária? Cor Dominante: É a cor que ocupa o maior espaço na composição. É o uso de uma única cor, aplicada pura e em vários tons, claros e escuros, variando-se a intensidade da mesma, ou seja, dosando-se progressivas quantidades de branco ou preto à cor pura. Cor Tônica: É a cor que dá o contraste complementar à composição. O maior contraste se obtém justapondo cores complementares: a maior superfície é colorida com uma cor quente e a menor com sua cor complementar fria. Cor Intermediária: É a cor que faz a passagem entre a dominante e a tônica. É o uso das cores complementares e suas variações análogas. Organizando as Cores pela Harmônia Harmonia Consonante: É aquela representada pela geratriz comum entre as cores do acorde. Por exemplo: Laranja + Vermelho- Alaranjado + Vermelho. Harmonia Dissonante: Dois tons que se complementam formam sempre uma dissonância. Os acordes de cores complementares são os exemplos desse tipo de harmonia. Harmonia Assonante: É uma larga escala harmonizada (acordes múltiplos) em que várias cores tônicas se equivalem em nível de saturação e criam, por exemplo, por semelhança, ou aproximação estrutural, um acorde tônico, valorizado pela organização e qualidade de outros acordes que funcionam como cor dominante e de passagem. É o que chamamos de combinação por triangulação, onde temos os trios de cores primárias e secundárias como os princípais exemplos. Referências Bibliográficas: Curso de Teoria das Cores Professora: Helena Sordili Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Página 42 Página 43 Página 44 Página 45 Página 46 Página 47 Página 48 Página 49 Página 50 Página 51 Página 52 Página 53 Página 54 Página 55 Página 56 Página 57 Página 58 Página 59 Página 60 Página 61 Página 62 Página 63 Página 64 Página 65 Página 66 Página 67 Página 68 Página 69 Página 70 Página 71 Página 72 Página 73 Página 74 Página 75
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