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DICAS DE PROCESSO DO TRABALHO (TRT MG)

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Professor Elisson Miessa 
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Professor Elisson Miessa 
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50 DICAS DE PROCESSO DO TRABALHO/ TRT MG 
Prova Objetiva 
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/elisson-miessa/colecao-tribunais-e-mpu---
processo-do-trabalho---para-analista---3a-ed-rev-amp-e-atual-2015/1514 
 
DICA 1 
 
 
 
DICA 2 
Princípio da conciliação 
No rito ordinário, a CLT prevê dois momentos obrigatórios de tentativa de conciliação a ser 
conduzida pelo juiz: 1ª. Na abertura da audiência inicial e antes da apresentação da defesa 
(CLT, art. 846); 2ª.Depois das razões finais e antes da sentença, como declina o art. 850 da CLT. 
 
 
 
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DICA 3 
Princípio do jus postulandi 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e 
aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o 
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho 
(Súmula nº 425 do TST). Também não se aplica o jus postulandi: 
– nos embargos de terceiros; 
– nos recursos de peritos e depositários; 
– nas relações de trabalho (tese majoritária); e 
– quando extrapolada a seara trabalhista. 
 
 
DICA 4 
Competência material 
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos 
morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra 
empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau 
quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04 (Súmula vinculante nº 22 do STF). 
A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados na 
Justiça Comum (Súmula 367 do STJ). 
 
DICA 5 
Imunidade de jurisdição 
O entendimento predominante sobre a imunidade das entidades internacionais é o seguinte: 
 
 
 
 
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DICA 6 
Competência na complementação de aposentadoria 
O C. STF decidiu que a competência para o julgamento de tais processos é da Justiça 
Comum, sob o fundamento de que a complementação de aposentadoria deriva de uma 
relação previdenciária autônoma, não sendo, portanto, decorrente da relação de trabalho a 
legitimar a competência da Justiça Laboral. 
 
DICA 7 
Irrecorribilidade das decisões interlocutória 
O art. 893, § 1º, da CLT estabelece que as decisões interlocutórias não são recorríveis 
de imediato. Contudo, o TST criou três exceções em que admite o recurso imediatamente, 
como se verifica pela Súmula 214 do TST, frequentemente questionadas nas provas para 
analista e técnico do TRT. 
Súmula nº 214 do TST Nº 214. Decisão interlocutória. Irrecorribilidade. 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias 
não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: 
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial 
do Tribunal Superior do Trabalho; 
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
 c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para 
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o 
disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
 
 
DICA 8 
Competência Territorial 
A competência territorial na Justiça do Trabalho tem como regra o local da prestação 
dos serviços (CLT, art. 651, caput), mesmo que a contratação tenha ocorrido em outro local ou 
no estrangeiro. Excetuam-se os seguintes casos: 1) agente ou viajante comercial; 2) 
empregado brasileiro que trabalha no exterior ; 3) empregador que promove a prestação dos 
serviços fora do lugar da celebração do contrato. 
 
 
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DICA 9 
Competência Territorial de agente ou viajante comercial 
– Regra principal: competência da Vara do Trabalho que a empresa tenha agência ou 
filial e a ela o empregado esteja subordinado. 
– Regra secundária (subsidiária): na falta de agência ou filial ou se o empregado não 
estiver subordinado a qualquer uma delas, ele poderá optar entre ajuizar a ação no seu 
domicílio ou a localidade mais próxima. 
 
DICA 10 
Audiências 
Nas audiências das reclamações trabalhistas, exige-se, como regra, a presença obrigatória 
das próprias partes. Existem, porém, as seguintes exceções: - 1) Representação do empregado 
pelo sindicato nas reclamações plúrimas; - 2) Representação do empregado pelo sindicato nas 
ações de cumprimento; - 3) Representação do empregador pelo preposto; - 4) Representação 
do empregado por outro empregado que pertença à mesma profissão ou pelo sindicato, nos 
casos de doença ou qualquer outro motivo ponderoso. 
 
DICA 11 
Audiências 
 A representação do empregador pelo seu proposto, em audiências trabalhistas, deve ser 
feita, em regra, por empregado da empresa (Súmula nº 377 do TST). No entanto, atenta-se para 
o fato de que somente não há necessidade de ser empregado da empresa o preposto de 
empregador doméstico e de pequena ou microempresa. 
 
 
DICA 12 
Atos processuais 
Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o 
interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. A 
penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa 
do juiz ou presidente. (CLT, art. 770) 
 
 
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DICA 13 
Atos processuais 
 
Nos termos do art. 815 da CLT: 
 
Art. 815 – À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo 
secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam 
comparecer. 
Parágrafo único – Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente 
não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do 
livro de registro das audiências. 
 
Interpretando o parágrafo único do referido artigo, o C. TST entendeu que a tolerância de atraso de 
15 minutos aplica-se tão somente ao juiz, ou seja, essa permissão não atinge as partes. Nesse sentido, a 
Orientação Jurisprudencial nº 245 da SDI-I do TST, in verbis: 
 
Orientação Jurisprudencial nº 245 da SDI – I do TST. Revelia. Atraso. Audiência 
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. 
Contudo, essa regra somente se aplica quando o juiz atrasar no comparecimento da primeira audiência da 
pauta. Por outro lado, o atraso decorrente da demora na realização das demais audiências é incapaz de 
possibilitar a retirada das partes e advogados, de modo que, nessa última hipótese, retirando-se será 
considerado como ausente. 
 
DICA 14 
Embora não se admita a presença tão somente do advogado na audiência, caso isso ocorra, poderá ser 
afastada a revelia, desde que seja apresentado atestado médico, em que conste expressamente a 
impossibilidade de locomoção do empregadorou do preposto, nos termos da Súmula nº 122 do TST: 
 
Súmula nº 122 do TST. Revelia. Atestado médico 
A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que 
presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a 
apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de 
locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. 
 
Pela referida súmula, percebe-se que não basta a simples apresentação de atestado médico, mas que 
este contenha expressamente a impossibilidade de locomoção do empregador na audiência. 
 
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DICA 15 
Mandato 
Súmula nº 395 do TST. Mandato e substabelecimento. Condições de validade 
I – Válido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula estabelecendo a 
prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda. 
II – Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de 
mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo. 
III – São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes 
expressos para substabelecer (art. 667, e parágrafos, do Código Civil de 2002). 
IV – Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga 
passada ao substabelecente. 
DICA 16 
Honorários advocatícios 
Súmula nº 219 do TST: Honorários Advocatícios. Hipótese de Cabimento. 
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, 
nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, 
devendo a parte, concomitantemente: a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; 
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em 
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da 
respectiva família. (art.14,§1º, da Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305da SBDI-I) 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação 
rescisória no processo trabalhista. 
III - São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure 
como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. 
 
DICA 17 
Representação por advogado 
Súmula nº 383 do TST. Mandato. Arts. 13 e 37 do CPC. Fase recursal. Inaplicabilidade 
I – É inadmissível, em instância recursal, o oferecimento tardio de procuração, nos termos do art. 37 
do CPC, ainda que mediante protesto por posterior juntada, já que a interposição de recurso não 
pode ser reputada ato urgente. 
II – Inadmissível na fase recursal a regularização da representação processual, na forma do art. 13 
do CPC, cuja aplicação se restringe ao Juízo de 1º grau. 
Assim, para o C. TST tanto o art. 37 como o art. 13, ambos do CPC, são inaplicáveis na 
fase recursal. 
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DICA 18 
O art. 767 da CLT impõe que a compensação e a retenção só podem ser arguidas como matéria de 
defesa, vez que são fatos modificativos, enquadram-se, pois, como defesa de mérito indireta. No mesmo 
sentido, a Súmula nº 48 do TST: 
Súmula nº 48 do TST. Compensação 
A compensação só poderá ser arguida com a contestação. 
Ademais, a compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista 
(Súmula nº 18 do TST). 
 
DICA 19 
Ônus da prova nas horas extras 
Súmula nº 338 do TST: Jornada de trabalho. Registro. Ônus da prova. 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da 
jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada 
dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de 
trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são 
inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, 
que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se 
desincumbir. 
DICA 20 
Interrogatório e depoimento pessoal 
 
Súmula nº 74 do TST: Confissão 
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, 
não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a 
confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. 
III - A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se 
aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o 
processo. 
 
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DICA 21 
Prova testemunhal 
Nos termos da CLT, não prestará compromisso a testemunha que for: a) parente até o 
terceiro grau civil; b) amigo íntimo; ou c) inimigo de qualquer das partes.(CLT, art. 829) 
 
 
DICA 22 
Prova testemunhal 
O processo do trabalho define o número de testemunhas por partes e não por fatos. Além disso, a 
quantidade é delimitada de acordo como o procedimento, como se verifica pelo quadro a seguir: 
Ordinário 3 
Sumaríssimo 2 
Inquérito para apuração de falta grave 6 
 
DICA 23 
Prova documental 
O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio 
advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que 
a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, 
cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre 
esses documentos (CLT, art. 830). 
 
DICA 24 
Prova pericial 
Tratando-se de pedido de adicional de periculosidade e insalubridade, a realização da 
perícia é obrigatória, mesmo que o reclamado seja revel e confesso quanto à matéria de fato, 
como disciplina o art. 195, § 2º, da CLT. 
Não sendo possível a realização da perícia da insalubridade ou da periculosidade pelo 
fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova (OJ nº 278 da 
SDI-I do TST). 
 
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DICA 25 
Prova pericial 
A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na 
pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita (CLT, art. 790-B). 
Atente-se, porém, que a União é responsável pelo pagamento dos honorários de 
perito quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência 
judiciária gratuita (Súmula 457 do TST) 
 
 
DICA 26 
Meios de impugnação da antecipação dos efeitos da tutela 
Nos termos da Súmula nº 414 do TST: 
I - A antecipação da tutela concedida na sentença não comporta impugnação pela via 
do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação 
cautelar é o meio própriopara se obter efeito suspensivo a recurso. 
II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida antes da sentença, cabe a 
impetração do mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio. 
Cumpre salientar que, nos tribunais, compete ao relator decidir sobre o pedido de antecipação de 
tutela, submetendo sua decisão ao colegiado respectivo, independentemente de pauta, na sessão 
imediatamente subsequente (OJ nº 68 da SDI-II do TST). A decisão do relator poderá ser impugnada 
por meio do agravo regimental. 
Em resumo, podemos esquematizar da seguinte forma: 
MOMENTO DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA MEIO DE IMPUGNAÇÃO 
Antes da sentença Mandado de segurança 
Na sentença 
Recurso ordinário, podendo obter efeito 
suspensivo por meio da ação cautelar 
No tribunal pelo relator Agravo regimental 
 
 
 
 
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DICA 27 
Procedimento Sumaríssimo 
O procedimento sumaríssimo é aplicável aos dissídios individuais que não exceda 40 
vezes o salário-mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 
 
DICA 28 
Depósito Recursal 
Exige depósito recursal Não exige depósito recursal 
Recurso ordinário Pedido de revisão 
Recurso de revista Embargos de declaração 
Agravo de petição, quando não estiver 
garantido o juízo 
Agravo de petição, se já estiver garantido o juízo 
Agravo de instrumento Agravo regimental e/ou interno 
Embargos para a SDI (divergência) Embargos infringentes no TST (CLT, art. 894, I) 
Recurso extraordinário 
Recurso ordinário em dissídio coletivo (TST-IN nº 
3,V) 
 
DICA 29 
Depósito recursal no agravo de instrumento 
Na hipótese de agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% do valor do 
depósito do recurso ao qual se pretende destrancar (CLT, art. 899, § 7º, da CLT). 
Atente-se para o fato de que, quando o agravo de instrumento tiver a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do 
Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação 
jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito recursal, conforme 
dispõe o art. 899, § 8º, da CLT. 
 
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DICA 30 
Depósito recursal 
Súmula nº 128 do TST: Depósito recursal. 
I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada 
novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, 
nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. 
II - Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de 
qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, 
elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. 
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal 
efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito 
não pleiteia sua exclusão da lide. 
 
DICA 31 
Tempestividade 
Súmula nº 434 do TST: Recurso. Interposição antes da Publicação do Acórdão 
Impugnado. Extemporaneidade. 
I - É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. 
II - A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de 
declaração pela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou 
seu recurso tempestivamente. 
 
DICA 32 
Embargos de declaração 
Os embargos de declaração fogem à regra dos prazos recursais do processo trabalhista, tendo o prazo 
de 5 dias para interposição. 
Ademais, sua interposição gera o efeito de interromper os prazos dos recursos posteriores. Esse efeito 
não ocorrerá quando se tratar de embargos de declaração: 
1) intempestivos; 
2) com irregularidade na representação da parte; ou 
3) ausente de assinatura (CLT, art. 897-A, § 3º). 
 
 
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DICA 33 
Recurso de Revista do rito Sumaríssimo 
 
Nas causas sujeitas ao rito sumaríssimo, somente será admitido o recurso de revista por: 1) 
contrariedade à súmula do TST; 
 
DICA 34 
Recurso de Revista na fase de execução 
 
Na fase de execução, o cabimento do recurso de revista é ainda mais restrito, sendo admitido 
apenas quando houver ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal (CLT, art. 896, § 2º 
e Súmula nº 266 do TST). 
 
 
DICA 35 
Embargos de divergência no rito sumaríssimo 
 
Cabem embargos de divergência, no rito sumaríssimo, quando houver: 
1) divergência na interpretação na Constituição Federal; 
2) confronto com súmula do TST; ou 
3) confronto com súmula vinculante do STF. 
 
 
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DICA 36 
Recurso de Revista de causas Repetitivas 
O art. 896-C, caput, da CLT passou a estabelecer que, na hipótese de multiplicidade de 
recursos de revista fundados em idêntica questão de direito e considerando a relevância da 
matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os ministros da SDI ou das Turmas 
do TST, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao 
Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de 
um dos ministros que compõem a Seção Especializada. 
 
 
DICA 37 
Recurso adesivo 
 O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo 
de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de 
revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária (Súmula 283 do TST). 
 
DICA 38 
Execução 
A correção monetária não incide sobre o débito do trabalhador reclamante (Súmula 
187 do TST) 
 
DICA 39 
Execução 
Na fase de execução, a citação é feita por oficial de justiça (CLT, art. 880, § 2º). É 
possível, ainda, a citação por edital, desde que preencha, cumulativamente, dois requisitos: 
a) o executado seja procurado 2 vezes no espaço de 48 horas; 
b) o executado não seja encontrado. 
 
 
 
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DICA 40 
Execução 
Súmula nº 417 do TST: Mandado de segurança. Penhora em dinheiro. 
I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina 
penhora em dinheiro do executado, em execução definitiva, para garantir crédito 
exeqüendo, uma vez que obedece à gradação prevista no art. 655 do CPC. 
II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o 
executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem 
depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 666, I, do 
CPC. 
III - Em se tratando de execução provisória, fere direito líquido e certo do 
impetrante a determinaçãode penhora em dinheiro, quando nomeados outros bens 
à penhora, pois o executado tem direito a que a execução se processe da forma 
que lhe seja menos gravosa, nos termos do art. 620 do CPC. 
 
DICA 41 
Execução 
A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados, e os bens serão vendidos pelo 
maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação. O arrematante deverá 
garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do seu valor. Não havendo licitante, e não 
requerendo o exequente a adjudicação dos bens penhorados, eles poderão ser vendidos por 
leiloeiro nomeado pelo juiz. Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 horas, o 
preço da arrematação perderá, em benefício da execução, o sinal correspondente a 20%, 
voltando à praça os bens executados. (CLT, art. 888) 
 
DICA 42 
Embargos à execução 
Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias para 
apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. A matéria de 
defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou 
prescrição da dívida (CLT, art. 884, caput e § 1º). 
 
 
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DICA 43 
Embargos de terceiros 
Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos no juízo 
deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, 
salvo se versarem, unicamente, sobre vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou 
alienação dos bens, praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último 
(Súmula 419 do TST). 
DICA 44 
Ação Civil Pública 
A competência da ação civil pública pode ser esquematizada da seguinte forma: 
Extensão do dano Competência 
Dano local Vara do Trabalho do local do dano 
Dano regional 
Qualquer das Varas das localidades atingidas, ainda que vinculadas 
a Tribunais Regionais do Trabalho distintos 
Dano suprarregional 
ou nacional 
Competência concorrente para a ação civil pública das Varas do 
Trabalho das sedes dos TRTs 
 
DICA 45 
Ação Rescisória 
A competência para o julgamento da ação rescisória será sempre de um tribunal, ou 
seja, jamais será ajuizada na vara do trabalho. A definição de qual tribunal irá processar e 
julgar a ação rescisória é encontrada pela decisão de mérito que se busca desconstituir. 
Assim, define-se a competência para a ação rescisória da seguinte forma: 
Tribunal Regional do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho 
a) competência para rescindir seus próprios 
julgamentos 
b) competência para rescindir as decisões 
proferidas pelas varas do trabalho a ele vinculadas 
competência para rescindir seus 
próprios julgamentos 
 
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DICA 46 
Ação Rescisória 
A ação rescisória pode ser ajuizada no prazo decadencial de 2 anos do trânsito em 
julgado da decisão. Cabe memorizar as seguintes diretrizes sobre o prazo decadencial (Súmula 
nº 100 do TST): 
1) o prazo decadencial conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito em 
julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não; 
2) a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não 
protrai o termo inicial do prazo decadencial, salvo se houver dúvida razoável; 
3) o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial; 
 
DICA 47 
Ação Rescisória 
 Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em 
momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória 
do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial 
que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir 
do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial (Sumula 100, II, do TST) 
 
DICA 48 
Mandado de segurança 
A competência para o julgamento do mandado de segurança, no processo do trabalho, 
é definida da seguinte forma: 
Competência Autoridade coatora 
TST Atos dos ministros do TST 
TRT 
Atos dos juízes da Vara do Trabalho ou do TRT (desembargadores) e seus 
servidores 
Vara do 
Trabalho 
Atos de autoridades que não façam parte do Judiciário trabalhista (ex., 
delegado regional do trabalho) 
 
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DICA 49 
Mandado de Segurança 
É cabível a impetração de mandado de segurança: 
1) da tutela antecipada concedida antes da sentença (Súmula nº 414, II); 
2) quando deferida reintegração de emprego em ação cautelar (OJ nº 63 da SDI II do 
TST); 
3) quando exigido depósito prévio para custeio dos honorários periciais (OJ nº 98 da SDI 
II do TST); 
4) de decisão que determina o bloqueio de numerário existente em conta-salário, para 
satisfação de crédito trabalhista, ainda que seja limitado a determinado percentual dos valores 
recebidos ou a valor revertido para fundo de aplicação ou poupança (OJ nº 153 da SDI II do 
TST) 
 
DICA 50 
Mandado de Segurança 
Não fere direito líquido e certo a concessão de tutela antecipada ou liminar para: 
1) reintegração de empregado protegido por estabilidade provisória decorrente de lei ou 
norma coletiva (OJ 64 da SDI II do TST); 
2) reintegração de dirigente sindical (OJ 65 da SDI II do TST) – exceto no caso de 
suspensão até decisão final do inquérito para apuração de falta grave (OJ 137 da SDI II do TST); 
3) reintegração do empregado quando demonstrada a razoabilidade do direito subjetivo 
material, como nos casos de anistiado, aposentado, integrante de comissão de fábrica, 
dirigente sindical, portador de doença profissional, portador de vírus HIV ou detentor de 
estabilidade provisória prevista em norma coletiva. (OJ 142 da SDI II do TST) 
4) obstar transferência de empregado (OJ 67 da SDI II do TST) 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia específica para ANALISTA e TÉCNICO TRT 
 
REVISAÇO PROCESSO DO TRABALHO – 1008 Questões 
(Livro imprescindível para as provas do TRT) 
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/elisson-miessa/revisaco-
processo-do-trabalho---1008-questoes-comentadas-alternativa-por-
alternativa-2015/1670 
 
 
Processo do Trabalho para Analista TRT 3 Edição 
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/elisson-miessa/colecao-
tribunais-e-mpu---processo-do-trabalho---para-analista---3a-ed-rev-amp-e-
atual-2015/1514 
 
 
 
Vade-Mecum para Técnico e Analista TRT 
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/henrique-correia/vade-mecum--
-analista-e-tecnico-do-trt-2015/1653 
 
 
Noções de Direito e Processo do Trabalho para Técnico TRT 3 
Edição 
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/henrique-correia/colecao-
tribunais-e-mpu---nocoes-de-direito-do-trabalho-e-processo-do-trabalho---
para-tecnico---2a-ed-rev-amp-e-atual-2015/1606 
 
CURSO ANALISTA JUDICIÁRIO AVANÇADO 
 
(Cers on-line) https://www.cers.com.br/

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