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Custos Indiretos de Fabricação Alocação

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FACULDADE PITÁGORAS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 204 NOTURNO
PARCIAL II
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
 CRITÉRIOS PARA DOS CUSTOS PARA RATEIOS DOS DEPARAMENTOS PRODUTIVOS PARA OS PRODUTOS
São Luis
2016
ADENILSON SOUSA ROCHA
ALINE FERREIRA
BRUNA THAYANNE VIANA MADEIRA
CLEUDSON MIRANDA SOUSA
FABIOLA AGUIAR
GLEICY RANNY DE MELO
JONAS ARTHUR
KEYLIANE BEZERRA
NAYANE BRUCE BATALHA
THAYANNE FERNANDA PEREIRA
Artigo elaborado para avaliação na disciplina de Custos da Produção do curso de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO turno NOTURNO da Faculdade PITÁGORAS ministrado pelo professor PAULO RIBEIRO.
INTRODUÇÃO 
A contabilidade de custos é o ramo de atividade que propiciar o controle físico e monetário de Bens e Serviços, visando uma melhor organização contábil.
 Este artigo tem como objetivo estabelecer os critérios de rateios e distribuição de custos nos diferentes produtos de uma empresa industrial passando previamente pelos custos de cada um dos seus centros de custos, tanto os produtivos quanto os de apoio à produção. São os Rateios que conseguem-se alocar as parcelas dos custos, ou seja, através do sistema de rateios que conseguimos identificar o quanto cada produto tem de Custos Indiretos (Custos Indiretos de Fabricação) ou às diferentes funções de acumulações de custo, que eles sejam fixos ou variáveis. Explanando exemplos de alocação de custos indiretos de fabricação, quadros com bases e critérios de rateios, aprofundamento sobre o Custeio de Absorção a partir de pesquisas realizadas em livros e artigos.
 Esse sistema que envolve tanto os custos diretos e os indiretos deve possibilitar uma melhor tomada de decisão , além de atender às disposições legais, às quais a empresa está sujeita.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF) 	
São os custos apropriados aos produtos fabricados mediante rateio, não está vinculado diretamente na produção, mas sim ao processo produtivo como um todo. Para calcular dividem-se os custos pelo número de produtos fabricados, de acordo com a sua utilização na linha de produção de cada um.
São gastos aplicados nos produtos que não são quantificados nos produtos. Impossibilidade de determinar a quantidade aplicada. 
Quando a empresa produz somente um produto, todos os seus custos são diretos.
Exemplos: Aluguel da fábrica, imposto predial da fábrica, seguro da fábrica, manutenção da fábrica, depreciação, materiais indiretos, mão de obra indireta, energia elétrica da fábrica.
Custo Indiretos de Fabricação na Formação de Preços (CIF) 
Na Gestão de Preços Indústria - Orçamento de Custos e Despesas é realizada a forma em que os Custos Indiretos serão distribuídos aos Centros de Custos Diretos, na teoria este é o método de "Custeio por Absorção", onde os custos indiretos são rateados e atribuídos aos produtos, através dos centros de custos produtivos diretos.
Custeio por Absorção 
O Custeio por Absorção é o único método de apuração de custos aceito pela legislação fiscal para fins de apuração de lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, onde nos custos de produção devem haver custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.
O Custeio por Absorção parte da premissa que todos os Custos de Fabricação (Variáveis e Fixos) são considerados como custos dos produtos (inventariáveis), ou seja, o custo de uma unidade de produto consiste de materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação (fixos e variáveis).
 Desta forma, o estoque absorve todos os custos, que posteriormente se transformam em despesa, no momento em que o produto for vendido. 
Apesar de ser amplamente utilizados em relatórios tanto internos quanto externos, como forma de orientação para o custeio integral das unidades do produto, o Custeio por Absorção, por vezes cria a falsa impressão de que o custo unitário do produto é ‘variável’, levando a muitas decisões gerenciais inadequadas, como por exemplo formação de preço de venda ou escolha de se continuar a fabricar produtos que podem não ser mais lucrativos. 
Abaixo, a forma de apresentação de Resultado pelo método de Custeio por Absorção: 
Demonstração de Resultados
Modelo Tradicional - (Custeio por Absorção)
	Receita de Vendas
	
	$$$.$$$
	(-) Custo dos Produtos Vendidos
	
	$$$.$$$
	Lucro Bruto
Despesas Operacionais
	
	$$$.$$$
	Despesas de Vendas
	$$$.$$$
	
	Despesas Administrativas
	$$$.$$$
	
	Despesas Gerais
	$$$.$$$
	$$$.$$$
	Lucro Operacional
	
	$$$.$$$
	
 Classificação dos Custos em Relação ao Volume de Produção
Essa classificação dos custos, relacionada ao volume de produção, ocorre em função do comportamento dos elementos de custos em relação às mudanças que possam ocorrer no volume de produção.
A ideia central é a seguinte: a certo nível de produção, incorre-se em um montante de custos. Se esse nível de produção aumentar ou diminuir, a utilização ou o consumo de alguns itens de custos acompanhará está oscilação para mais ou para menos, e outros itens de custo não acompanharão.
Assim sendo, com relação ao volume de produção de um determinado período, os custos podem ser classificados em:
2.3.1 Custos fixos
São aqueles que, dentro de um determinado volume de produção, permanecem constantes, não se alterando com as modificações da quantidade produzida.
Ainda utilizando o exemplo da fábrica de armários, tanto faz a empresa produzir dez ou trinta unidades de um certo tipo de armário em um mês, por exemplo, pois os custos fixos serão os mesmos nesse mês.
Para esse tipo de produto, poderíamos exemplificar os seguintes custos fixos:
Aluguel da fábrica;
Depreciação das máquinas e dos equipamentos;
Salário e encargos da supervisão de fábrica;
Prêmios de seguros de prédio da fábrica, etc.
Os custos fixos possuem algumas características dentre as quais destacamos:
O seu valor total é constante dentro de uma faixa considerável de produção;
Apresentam diminuição do valor por unidade de produto na medida em que a produção aumenta.
2.3.2. Custos variáveis
São aqueles que variam, aumentando ou diminuindo o seu valor total em função do volume de produção da empresa.
Considerando ainda como exemplo a indústria que fabrica armários, para esse tipo de produto, a indústria teria os seguintes custos variáveis:
Matéria-prima: madeira;
Mão-de-obra direta: salário e encargos dos operários;
Materiais secundários: dobradiças, fechaduras, puxadores.
Os custos variáveis possuem algumas características dentre as quais destacamos:
O seu montante total varia em proporção direta com o volume de produção;
Apresentam valor constante por unidade de produção, independentemente da quantidade produzida.
. Composição dos CIF
Também chamado de Gastos Gerais de Fabricação (GGF), são custos que não podem ser relacionados diretamente a um objeto de custos, que pode ser um produto ou um centro de custo, departamento, setor etc. 
O custo de fabricação se compõe de três elementos de custo: o material direto, a mão-de-obra direta e o custo indireto de fabricação. Material direto é aquele cuja transformação pela mão-de-obra direta leva ao produto acabado. Mão-de-obra direta, como acaba de ser dito, é a que transforma o material direto no produto acabado. Todos os demais custos de fabricação são por exclusão indiretos. Incluem como parcelas principais: materiais indiretos, salários indiretos, encargos sociais, depreciação, luz e força etc.
 Os custos diretos são custos de produto, que são conhecidos quando o produto está pronto. Os custos indiretos são custos de período de tempo, conhecidos ao fim de um determinado período, que é normalmente de um mês. Portanto, os custos indiretos não são conhecidos ao término do produto e o que se objetiva com a aplicação de métodos para obtenção do custo indireto é exatamente tornar possível sua alocação entre vários produtos fabricados por uma empresa ou simplesmente para um único produto. Sem o conhecimento do custo indireto qualquer procedimento posterior,que em última instância visa a apurar o custo de fabricação, seria impossível.
Quando a empresa adota um sistema de custos-padrão ela faz, inclusive, aplicação dos custos indiretos porque o coeficiente de aplicação dos custos indiretos de fabricação aplicados é uma forma de padrão de preço para os custos indiretos de fabricação; assim sendo, a variação de aplicação é efetivamente uma variação de preço para os custos indiretos de fabricação.
O custo-padrão é o custo que o produto deveria ter em condições de fabricação pré-definidas. Por isso mesmo, também pode ser determinado a priori, tal qual o coeficiente de aplicação do custo indireto aplicado. O custo de fabricação padrão se compõe igualmente de três parcelas básicas: 
• material direto-padrão derivado das especificações e desenhos do produto; 
• mão-de-obra direta-padrão derivada de estudos de tempos e movimentos; 
• uso indireto de fabricação-padrão derivado da aplicação feita com base na mão-de-obra direta padrão.
Análise das Variáveis dos Custos Indiretos de Fabricação 
Através das fórmulas que definem as variações dos custos indiretos de fabricação, a variação de aplicação dos custos indiretos de fabricação pode ser analisada em função de duas componentes, isto é, duas variações que somadas uma a outra constituem a. variação de aplicação.
Simbologia e Terminologia dos Custos Indiretos de Fabricação
CIFO = custos indiretos de fabricação orçados.
Os custos indiretos de fabricação são evidentemente orçados para um período subsequente àquele em que se está fazendo o orçamento porque no período em questão os custos efetivos serão conhecidos no fim do mês. 
PO= Produção Orçada, medida em uma das possíveis unidades de medida contábil da produção.
CACIFA = Coeficiente de Aplicação dos Custos Indiretos de Fabricação Aplicados. 
Esse coeficiente é obtido dividindo-se os custos indiretos de fabricação orçados pela produção orçada. Ele é válido para o mesmo período de tempo para o qual foi feito o orçamento. 
CIFOF= Custos Indiretos de Fabricação Orçados Fixos. 
CIFOV = Custos Indiretos de Fabricação Orçados Variáveis. 
Chamamos orçamento flexível àquele em que se faz separadamente um orçamento para os custos fixos e outro orçamento para os custos variáveis. No caso dos custos indiretos de fabricação orçados variáveis fazem-se orçamentos diferentes para os diferentes níveis do volume da produção. 
CIFOVU= Custos Indiretos de Fabricação Orçada Variável Unitário. 
O custo indireto de fabricação orçado variável unitário é obtido pela divisão do custo indireto de fabricação orçado variável pela produção orçada. 
PE= Produção Efetiva. 
A produção efetiva é a que foi realmente obtida no período orçamentário em questão e é medida nas mesmas unidades em que se mede a produção orçada. 
CIFA = Custos Indiretos de Fabricação Aplicados.
 Os custos indiretos de fabricação aplicados são obtidos pela multiplicação do coeficiente de aplicação dos custos indiretos de fabricação aplicado, também chamado "alfa", pela produção efetiva do período. 
CIFE= Custos Indiretos de Fabricação Efetivos.
Os custos indiretos de fabricação efetivos são aqueles em que a empresa realmente incorreu no período de tempo em questão, normalmente um mês.
CIFO = CIFOF + CIFOVPE = Custo Indireto de Fabricação Orçado para a Produção Efetiva.
Os custos indiretos de fabricação orçados variáveis para a produção efetiva são obtidos pela multiplicação do unitário pela produção efetiva do período em questão, e correspondem ao orçamento se fosse possível conhecer antecipadamente a produção efetiva.
RATEIO
 Rateio 
Rateio é uma divisão proporcional por uma base que tenha dados conhecidos em cada uma das funções em que se deseja apurar custos. Tal base deve constituir-se de dados que guardem estreita correlação com o custo, ou seja, o custo ocorre em condições semelhantes aos dados da base. Este trabalho se baseia em um sistema de apuração de custos hipotético que utiliza três formas de rateio e distribuição dos custos, a saber: 
a) Rateio convencional; em que são alocadas as parcelas dos custos indiretos aos diversos centros de custos, tanto os de apoio quanto os produtivos; 
b) os custos acumulados; tanto por apropriação direta quanto por rateio convencional - nos centros de apoio à produção são distribuídos para os centros produtivos por taxas estabelecidas por consenso dos gerentes dos centros. No que se refere à parcela variável dos custos, estas taxas são automaticamente reajustadas em função do nível de ocupação do centro, sempre que a variação da produção ultrapasse a 10%; 
 c) os custos acumulados nos centros produtivos que, após a apropriação, os rateios e a distribuição dos custos dos seus centros de apoio, são rateados para as ordens de produção (fabricação e embalagem) com base nas horas de mão-de-obra apropriadas.
Segundo Crepaldi (1998), é o recurso empregado para distribuição dos custos, ou seja, é o fator pelo qual dividem-se os custos indiretos. Maher (2001, p.231), explica que o “rateio de custos representa a atribuição de um custo indireto a um objeto do custo, segundo uma certa base”; esta é a base de rateio que será empregada para dividir os itens de custo indireto. 
Benato (1992, p.76), acrescenta que tais itens “são distribuídos aos produtos ou serviços de acordo com critérios pré-estabelecidos”. Essa distribuição é o que se denomina de alocação dos custos e para que esta se dê adequadamente, deve-se proceder estudos que auxiliem na seleção de um critério coerente à absorção destes custos. 
Sistema de Rateios
Os sistemas de rateios são feitos de acordo com o que se enquadra no departamento de serviço, não há um tipo de rateio, pois, 	para cada departamento, se analisa um fato, ou seja, são diversos critérios de rateios para que se possam dividir os custos da maneira mais racional possível. Serão feitos rateios de acordo com as proximidades de sistemas que se adequarem à realidade do gasto.
Com isso, será rateado por centros de custo, parte à parte, até ficarem todos gastos alocados nos departamentos de produção
O rateio de custo é feito desta maneira Departamento de administração geral da fábrica; Departamento de manutenção; Departamento de almoxarifado; Departamento de controle de qualidade. No momento do término dos rateios, os custos estarão alocados dentro dos departamentos de produção e, a partir daí, alocam-se os custos para cada produto fabricado e, automaticamente, teremos os valores gastos realmente com cada produto. Quadro da Espécie de Custo Com a Base de Rateio
	Espécie de Custos
	Base de Rateio
	Depreciação de instalações 
	Área
	Combustíveis e Lubrificantes 
	Hora/Máquina
	Seguros
	Valor da Máquina e equipamento
	Material de expediente
	Número de empregados 
Quadro de identificação do custo total correspondente a estas espécies de custo. O custo dos centros auxiliares é rateado aos centros produtivos, conforme as seguintes bases de rateio:
Quadro do Centro Auxiliar com a Base de Rateio
Centro Auxiliar: Administração 
Base de Rateio: número de empregados 
Centro Auxiliar: Almoxarifado
Base de Rateio: número de requisição
O estabelecimento de critérios não apresenta maiores dificuldades que aquelas encontradas noutros sistemas de custos. A natureza dos custos e da "unidade de custeamento" indica a prioridade dos critérios a serem adotados. Com efeito, a coerência tem compatibilizado o estabelecimento dos métodos de repartição de valores com objetos desejados.
No rateio destinado a apuração do custo por produto ou outra unidade de custeamento, vários são itens de custos e despesas a serem rateados. Entretanto, há de se observar que esses valores são, basicamente, Custos Indiretos e Despesas Complementares.
Os Custos Indiretos de Fabricação rateáveis em relação às várias unidades de custeamento encontrar-se-ão classificados por natureza, resultando então que: Energia Elétrica, Depreciação de Equipamentos, Depreciação de Imóveis, Jornais Revistas e Livros Técnicos, Telefones e Telex,Aluguéis (Incluindo de equipamentos), Viagens e Estadas, Gastos c/Reprografia, Anúncios e Editais e outros custos indiretos, cada um deverá ter seus valores respectivos rateados em proporcionalidade ótima, segundo critérios definidos compatíveis com a natureza de cada qual, e com as características próprias de cada organização. 
Os custos rateáveis são advindos do Sistema de Contabilidade Patrimonial, como: Suprimento de Material (Almoxarifado e Armazenagem etc.); Custos de Transporte, quando a organização possuir um sistema centralizado ou mesmo no caso de determinado veículo atender a demandas específicas e, finalmente, os custos Administrativos, devem sofrer rateio.
É clara a importância de uma ótima eleição de critérios coerentes, uma vez que a alocação dos custos tem por objetivo proporcionar a determinação de um "justo valor" dos custos indiretos e das despesas rateados. Deve-se ter em conta que tudo aquilo susceptível de aumento e diminuição pode ser adotado como critério para a alocação de custo.
Frequentemente, utilizam-se como base de rateio algumas "variáveis / critérios" mais ou menos conhecidos. Mas, na estruturação e operacionalização de qualquer sistema de custeamento, outras opções de critérios são requeridas. Compete, portanto, ao técnico eleger ou optar por a mais adequada.
Critério de Rateio para Alocação Indireta
Critério 
Tempo (horas diretas de máquinas ou homens)
Quantidade Produção
Área Utilizada
Valor Segurado
Número de Empregados
Número de H. P.
Valor de M. P. dos Salários ou de Ambos
Ativo Fixo
Comprimento
Volume
Peso
Capacidade
KWH etc. 
Alguns critérios mais comuns relacionados a sua espécie de custos:
	Espécie de Custos
	Critérios
	Água 
	Consumo 
	Ar condicionado 
	Área ocupada pôr cento
	Manutenção de maquinas 
	Horas mensais ou trimestrais pôr cento 
	Controle 
	Valor ou horas da Mão de Obra Direta pôr centro 
	Depreciação das maquinas e Equipamentos 
	Valor atual no mercado
Valor no seguro 
Valor contábil ou correção 
	Depreciação do prédio
	Área do centro
Investimento por m² 
	Despesas comercias e salários do centro comercial 
	Despesas de produção 
Direto ao produto 
	Depósitos e almoxarifados 
	Valor rotativo dos produtos pôr deposito 
Peso médio estocado no centro
Número de unidades estocadas no centro 
	Energia Elétrica 
	Consumo distribuído pôr HP/Horas 
Maquinas Horas x HP 
	Impostos Predial e territorial 
	Área ocupada pôr centro 
	Laboratório e Pesquisas 
	% de horas trabalhada pôr centro 
	Leasing (Aluguel) 
	Centros afetados 
 
	Luz
	Watts instalados / centro 
Área ocupada 
Números de lâmpadas 
Consumo pôr centro 
	Mão-de-Obra Indireta 
	Horas mensais ou trimensais p/ centro
Mão-de-Obra Direta pôr centro 
Unidades produzidas pôr centro 
	Manutenção geral e. Preditiva 
	Área pôr centro 
Valor atual imobilizado do centro 
Valor de folha ou horas trabalhadas em mão-de-obra direta
Horas mensais ou trimensais p/ centro 
Relação entre o valor real e horas de funcionamento 
Horas de manutenção p/ centro 
	Manutenção do Prédio 
	Área ocupada p/ centro
Valor atual do m²
Volume ocupado
	Publicidade 
	Diretamente ao produto
Centro Comercial 
	Seguro Coletivo 
	Horas/Homens diretas pôr centro 
Folha de pagamento 
	Seguro de Máquinas 
	Área ocupada pôr centro
Investimento totais no centro 
	Seguro do Prédio 
	Área ocupada pelo centro 
Investimento totais no centro 
	Seguro sobre Estoque de mercadoria 
	Valor do balanço 
Área do produto pôr centro 
	Seguro dos Valores mobiliários
	Valor do balanço e área ocupada
	Serviços Administrativos 
	Papeis produzidos (N.F.)
Notas Fiscais x Volume pôr centro 
Custeio Direto 
Custos totais consumidos pelos demais setores ou centros de custos 
	Serviços de Comodidades (Restaurantes, Serv. Médicos)
	Número de operários pôr centro 
	Transporte (Espécie de Custo e não de centro)
	Horas consumidas/toneladas ou outras unidades por centro 
Exemplo de Alocação 01
EX: Distribuição no valor de R$ 5.000 para dois produtos numa empresa altamente mecanizada. O critério mais adequado é horas/maquinas; se a MOD fosse o fator mais importante, o critério usado poderia ser horas de MOD ou custo de MOD. Vamos supor que o produto A consome 1800horas /máquina e o produto B700h/maquina. O rateio ficaria assim: 
Taxa de absorção dos CIFs: Valor dos CIFs = 5.0000__ = 2 por hora
 Critério de rateio 1800+ 700 
PRODUTO A- 1800 x 2 = 3600
PRODUTO B- 700 x 2 = 1400
EX: O departamento X de produção possui um custo indireto total de $5.400.000 e precisa distribuí-los a dois produtos, M e N.
	
	M
	N
	Total
	Matéria Prima
	5.000.000
	7.000.000
	12.000.000
	Mão de Obra
	1.000.000
	1.000.000
	2.000.000
	Custo indireto total
	6.000.000
	8.000.000
	14.000.000
	Custo indireto ratear
	?
	?
	5.400.000
	Total
	?
	?
	19.400.000
	Horas maquina utilizadas
	1400 hm
	1.000 hm
	2.400
Rateio com base em horas-máquina: 
5.400.000 /2400 = 2250
PRODUTO M = 1400 x 2250/hm = 3.150.000
PRODUTO N = 1.000 x 2250/hm = 2250.000
TOTAL= 5.400.000
CUSTO TOTAL DE M: = 6.000.000 + 3.150.000 = 9.150.000
CUSTO TOTAL DE N = 8.000.000 + 2250.000 = 10.250.000
Total = 19.400.000
Rateio com base na matéria prima aplicada:
Rateio: 5.400.000_ = 0.45
 12.000.000
PRODUTO M – 5.000.000 x 0.45 = 2250.000 
PRODUTO M - 7.000.000 x 0.45 = 3150.000 
CUSTO TOTAL DE M: = 6.000.000 + 2.250.000 = 8.250.000
CUSTO TOTAL DE N = 8.000.000 + 3.150.000 = 11.150.000
 Total= 19.400.000
Exemplo de Alocação 02
Os custos comuns a vários produtos, normalmente, são rateados em função de sua própria natureza, tais como a aluguel, a depreciação, a energia, o seguro, materiais indiretos, mão-de-obra indireta, etc.
Exemplo: 
	 DISCRIMINÇÃO 
	 VALOR 
	Depreciação Equipamentos 
	 R$ 200.000 
	Manutenção Equipamentos 
	 R$ 350.000 
	Energia Elétrica 
	 R$ 300.000 
	Supervisão da Fábrica 
	 R$ 100.000 
	Outros Custos Indiretos 
	 R$ 200.000 
	TOTAL 
	 R$ 1.150.000 
 
Rateio efetuado em função do tempo de horas-máquina que cada um leva para ser feito: 
	 PRODUTO 
	HORA/MÁQUINA/% 
	Produto A 
	 400 horas-máquina - 40% 
	Produto B 
	 200 horas-máquina - 20% 
	Produto C 
	 400 horas-máquina - 40% 
	Total 
	1.000 horas-máquina -100% 
R$ 1,00 
	PRODUTOS 
	CUSTOS INDIRETOS 
	CUSTOS DIRETOS 
	CUSTOS TOTAIS 
	 Produto A 
	R$ 460.000 
	R$ 500.000 
	R$ 960.000 
	 Produto B 
	R$ 230.000 
	R$ 300.000 
	R$ 530.000 
	 Produto C 
	R$ 460.000 
	R$ 450.000 
	R$ 910.000 
	Total 
	R$ 1.150.000 
	R$ 1.250.000 
	R$ 2.400.000 
 
Se mudássemos o critério do rateio, definindo unidades diferenciadas para os diversos itens, os produtos do exemplo anterior poderiam ter os seguintes custos: 
 R$1.00 
	 
	Depreciação 
	Manutenção 
	Energia 
	Supervisão 
	Out. Custos 
	Produtos 
	Homem-
Máquina 
	Homem-
Máquina 
	KW/h 
	Nº horas 
	Horas-máquinas 
	Produto A 
	40% 80.000 
	40% 140.000 
	30% 90.000 
	40% 40.000 
	40% 80.000 
	Produto B 
	20% 40.000 
	20% 70.000 
	30% 90.000 
	40% 40.000 
	20% 40.000 
	Produto c 
	40% 80.000 
	40% 140.000 
	40% 120.000 
	20% 20.000 
	40% 80.000 
	Total 
	100% 200.000 
	100% 350.000 
	100% 300.000 
	100%100.000 
	100% 200.000 
 R$1.00 
	Produtos 
	Custo Indireto 
 Atual . Anterior 
	Variação 
	Produto A 
	 430.000 
	460.000 
	-30.000 
	Produto B 
	 280.000 
	230.000 
	 50.000 
	Produto C 
	 440.000 
	460.000 
	-20.000 
	Total 
	1.150.000 
	1.150.000 
	 
De qualquer forma, o que é importante se destacar num processoalocação dos Custos Indiretos de Fabricação, é a necessidade de se proceder uma análise de cada despesa que as compõem, e a partir de aí estabelecer quais os critérios que melhor relacionam estas despesas com o produto em si, visto que a consistência da aplicação desses critérios é fundamental para que a avaliação do custo final do produto não se torne artificial.
CUSTOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Segundo Lawrence (1977 p.1) "Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral, para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados da produção e das vendas, se torne possível à administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica e lucrativa". A contabilidade de custos utiliza-se da departamentalização para que possa ocorrer uma correta alocação dos custos indiretos de fabricação aos produtos. Cada custo é agregado primeiramente ao departamento e então para o produto, diminuindo assim a margem de erro da lucratividade de cada produto. A grande virtude da departamentalização é a correta distribuição dos custos indiretos de fabricação.
Departamento é a unidade mínima administrativa, representada por homens e máquinas que desenvolvem atividades semelhantes. Pode ocorrer de existir em um departamento apenas homens ou apenas máquinas. Como ex. Montagem, Almoxarifado, Expedição, Administração da Fábrica, etc.
A Departamentalização é necessária em custos para que haja um adequado controle e distribuição dos Custos Indiretos, determinando de forma precisa o custo dos produtos e serviços. Para que estes custos sejam apropriados aos produtos, é necessário que estejam antes, devidamente alocados nos Departamentos de Produção.
Para exemplificar o que ocorre com os custos dos produtos de uma empresa sem departamentalização em relação a uma empresa “ departamentalizada ” vamos utilizar as informações de (MARTINS, 2000, p.67-70). Suponhamos que uma empresa, produzindo três produtos, D, E, e F, tenha que alocar os seguintes custos indiretos: Depreciação de Equipamentos R$ 200.000, Manutenção de Equipamentos R$ 350.000, Energia Elétrica R$ 300.000, Supervisão de Fábrica R$ 100.000 e Outros Custos Indiretos R$ 200.000, formando um total de R$ 1.150.000. Devido à grande preponderância de Custos Indiretos ligados a equipamentos, decide-se então fazer a distribuição aos diversos produtos com base no tempo de horas-máquina que cada um leva para ser feito. Produto D 400 horas-máquina (40%), produto E 200 horas-máquina (20%) e produto F 400 horas-máquina (40%) em um total de 1.000 horas-máquina (100%).Portanto, atribuição dos custos indiretos e o cálculo do custo total ficariam: (Custo Indireto médio por hora-máquina = R$ 1.150.000 ÷1.000 hm = R$ 1.150/hm). Ficariam alocados a cada produto os seguintes valores de Custos Indiretos: produto D R$ 460.000, produto E R$ 230.000 e produto F R$ 460.000. Suponhamos, entretanto, que, ao se analisar mais detidamente o processo de produção, se verifica que, apesar de os totais de horas-máquina consumidas serem aqueles mesmos, existe uma grande disparidade entre os produtos pelo seguinte: o produto D gasta um total de 400 hm, mas distribuídas nos setores de Corte, Montagem e Acabamento, enquanto que o produto E só passa pelo Corte, não necessitando nem de Montagem nem de Acabamento, e o Produto F só passa exatamente por esses dois setores, não precisando passar pelo Corte. A distribuição total é assim levantada: produto D 100 hm/Corte, 50 hm/Montagem e 250 hm/Acabamento, produto e 200 hm/Corte e produto F 250 hm/Montagem e 250 hm/Acabamento. Completando essa investigação adicional, verifica-se, também, que o gasto com os Custos Indiretos de Produção não é uniforme entre os setores, distribuindo-se conforme o quadro 1.
	QUADRO 1
	Corte (R$)
	Montagem (R$)
	Acabamento (R$)
	Total (R$)
	Depreciação
	100.000
	30.000
	 70.000
	200.000
	Manutenção
	200.000
	30.000
	120.000
	350.000
	Energia
	60.000
	40.000
	200.000
	300.000
	Supervisão
	50.000
	 20.000
	30.000
	 100.000
	Outros C.I.F
	40.000
	30.000
	130.000 
	200.000
	Total
	450.000
	  150.000
	550.000
	1.150.000
	Custo Médio 
por 
Hora-máquina
	 450.000
÷300hm 
=R$ 1.500/hm
	150.000
 ÷300 hm 
=R$ 500/hm
	550.000 
÷400 hm 
= R$ 1.375/hm
	 1.150.000 
÷1.000 hm
= R$ 1.150/hm
Podemos agora efetuar uma apropriação dos Custos Indiretos de forma mais adequada, levando em cota o tempo de cada produto em cada Departamento e o custo por hora-máquina de cada departamento. Produto D: Corte (100hm x R$ 1.500/hm = R$ 150.000), Montagem (50hmx (50hm x R$ 500/hm = R$ 25.000) Acabamento (250 hm x R$ 1.375/hm = R$ 343.750) total de R$ 518.750; produto E: Corte (200 hm x R$ 1.500/hm = R$ 300.000; produto F: Montagem ( 250hm x R4 500/hm = R4 125.000) e Acabamento (150 hm x R4 1.375/hm = R$ 206.250) total de R$ 331.250. Podemos fazer uma comparação entre os valores dos Custos Indiretos alocados a cada produto sem a Departamentalização (uso de uma única taxa horária para todos) e com a Departamentalização (uma taxa para cada departamento), usando o quadro 2.
	QUADRO 2 - Custos indiretos
	Sem departamentalização
	Com departamentalização
	Diferença (R$)
	Diferença (%)
	Produto D
	R$ 460.000
	R$ 518.750
	R$ 58.750
	12,8%
	Produto E
	R$ 230.000
	R$ 300.000
	R$ 70.000
	30,4%
	Produto F
	R$ 460.000
	R$ 331.250
	(R$ 128.750)
	(28%)
	Total
	R$ 1.150.000
	R$ 1.150.000
	-
	-
Atentando para a coluna diferença, verificamos o grau de distorção existente entre as duas formas, e, apesar de quaisquer arbitrariedades ocorridas na forma de apropriação por hora-máquina, é claro que na alocação com base na Departamentalização estarão sendo cometidas menos injustiças e diminuídas as chances de erros maiores.
ANEXO
CONCLUSÃO
De acordo com os argumentos mencionados neste artigo concluímos então, alguns fatores para um melhor rateio de seus custos indiretos de fabricação nos processos produtivos de uma empresa. Adequando-se à um sistema de rateios aos departamentos produtivos da própria empresa, dividindo seus custos de uma forma mais racional possível, relacionando as Espécie de Custos a suas Bases de rateios fazendo assim de acordo com a proximidades desses sistemas com a realidade de gastos. Com uma variedade básicas de fundamentações dos procedimentos de cálculos de rateio é o bastante acentuado; a predeterminação de qualquer critério mesmo de caráter sugestiona descaracterizaria a fundamentação teórica da adequabilidade dos critérios em harmonia com o condicionamento estrutural da organização. Portanto, a utilização desse instrumental continua a ser prerrogativa opcional de inteira responsabilidade e competência do responsável pela implantação e/ou operacionalização do sistema. 
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS 
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/25036/rateio-dos-custos-indiretos-para-os-departamentos-de-servicos (Acessado em 16.05.2015)
http://professornews.com.br/component/content/article?id=4774:cif-custos-indiretos-de-fabricacao (Acessado em 16.05.2015)
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/3042/3042(Acessado em 16.05.2015)
Fonte: Portal Educação http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/25036/rateio-dos-custos-indiretos-para-os-departamentos-de-servicos#ixzz48Z9qGHwp (Acessado em 16.05.2015)
http://documentacao.senior.com.br/gestaoempresarialerp/5.8.8/Content/Menu_Custos/Custos_CIF.htm (Acessado em 16.05.2015)
MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
BENATO, João Vitorino Azolin. Custos: um enfoque cooperativista. São Paulo: Ocesp, 1992.
LAWRENCE, William Beaty. Contabilidadede Custos. 5ª Ed. São Paulo: IBRASA, 1977.
http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista133/depart.htm (Acessado em 16.05.2015)
Rosalino, Oloneis: Um Estudo dos Critérios de Rateio dos Custos Indiretos por meio da Análise de Regressão: Florianópolis, 2004.

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