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portiforio metalurgica 5ª. semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
52	DESENVOLVIMENTO	�
223	conclusão	�
244	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A indústria metalúrgica faz a transformação de metais desde sua extração do subsolo ate a sua transformação em produtos adequados ao uso. Metalúrgica designa um conjunto de procedimentos e técnicas para extração, fabricação fundição e tratamentos dos metais e suas ligas. Este ramo industrial é complexo e requer um pleno entendimento sobre questões acerca de sua organização, pois a segurança de trabalho precisa ser planejada de acordo com a singularidade.
A Segurança do Trabalho tem como missão investigar e planejar toda a cadeia produtiva, com intenção de identificar possíveis ponto de risco de acidentes e outros problemas que podem afetar a saúde do trabalhador. Portanto, a equipe deve conhecer a metalurgia, para posteriormente executar o seu trabalho.
Com este intuito este trabalho fará um breve interlúdio sobre a metalurgia , para esclarecimento sobre este setor industrial. Motivo de estudo também, são os principais acidentes da indústria metalúrgica, colocando em foque os riscos, e as consequências para o trabalhador e a sociedade. Pois as técnicas e o trabalho de metais são, todavia, insalubre. Por isso ao longo do tempo, com a discussão e aprimoramento em leis e direitos trabalhistas, a segurança do trabalho, seja ela em quaisquer setores aplicados, é um dos pontos de maior enfoque pelos órgãos que ministram os direitos e deveres trabalhistas.
Esta análise tem como objetivo evidenciar e comparar as condições de trabalho dos funcionários do setor. Fazendo um breve relato histórico do cenário brasileiro e através de discussões e levantamento de propostas para estudo com a finalidade de formar um panorama da cena metalúrgica do centro do estado. Com a evolução da demanda, a necessidade aumentar a oferta força os pequenos empresários a exigir maior produção de sua equipe, tornando o ambiente de trabalho um lugar de alta periculosidade. Devido a isto ocorre a necessidade de uma maior fiscalização sobre a segurança e bem estar do trabalhador.
 Este trabalho visa também estudar o emprego de técnicas de segurança do trabalho, conceito de cultura prevencionista a importância do conhecimento de primeiros socorros, gerenciamento de crise em segurança do trabalho, a obrigatoriedade e responsabilidade da prevenção de acidente na empresa e o papel do profissional da segurança do trabalho enquanto responsável por promover a qualidade de vida de colaboradores evitando as lesões por esforços repetitivos e afastamento por estresse de trabalho como lidar com situação de incêndio e a prevenção e combate a sinistro.
DESENVOLVIMENTO
As empresas que submetem seus empregados a condições de trabalho inadequadas perdem em termos de qualidade, produtividade, competitividade e imagem perante a sociedade. Empregados em más condições de trabalho não contribuem para a melhoria de processos e produtos, reduzem sua disposição para o trabalho e não mostram comprometimento com a empresa por não se sentirem partes do processo. Contudo, muitas empresas ainda não perceberam as novas exigências do trabalho, especialmente na área prevencionista. Os acidentes e doenças do trabalho têm gerado reflexos negativos tanto para os empregados e a sociedade em geral, quanto para as organizações. Do ponto de vista da organização do trabalho nessa área, pode-se dizer que algumas empresas realizam altos investimentos e melhorias constantes em segurança do trabalho. Outras, no entanto, estão atrasadas nesse processo. Para De Cicco e Fantazzini (1988), com a modernização dos parques industriais, tem-se observado um rápido crescimento dos riscos de acidentes decorrentes da utilização de tecnologias mais avançadas e complexas. 
Entretanto, conforme argumenta Geller (1994), é notória a falta de compreensão por parte dos executivos a respeito dos custos dos acidentes e de outros acontecimentos que ocasionam perdas, algo que pode comprometer a imagem da empresa e, muitas vezes, a sua sobrevivência. Poucos são os executivos que compreendem que os mesmos fatores que ocasionam acidentes estão também criando perdas de eficiência bem como problemas de qualidade, aumento dos custos e imagem da empresa (SOUZA, 2000). Hinze (1997) reforça essa discussão, comentando que o envolvimento da alta administração é fundamental para a implantação de uma cultura de segurança na organização. 
 Será, então, necessário maior rigor nas fiscalizações, maior comprometimento de todos em nome de locais de trabalho dignos que possam produzir baixas significativas nos índices de acidentes e doenças do trabalho? Nos postos de trabalho onde habituais intervenções ocorrem diariamente, porque os trabalhadores fogem dos procedimentos de segurança do trabalho? Qual o motivo da resistência das chefias no emprego destes respectivos procedimentos de segurança? Podem-se elencar determinados fatores para o não cumprimento de normas de segurança, como a falta de empenho para execução de uma tarefa e o tempo de trabalho gasto para, fazer um serviço (com segurança).
É preciso reconhecer que há muito para se fazer , entraves a superar e normas a serem continuamente melhoradas. Neste sentido, recentemente foi instituída a lei federal que regulamenta a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador a ser desenvolvida de modo articulado e cooperativo pelos Ministérios do Trabalho, da Previdência Social e da Saúde, embora acenda as esperanças dos trabalhadores que tanto sofrem com os infortúnios acidentários acontecidos nos ambientes de trabalho do Brasil, nos mostra também o quanto estamos deficitários no processo de educação com vistas a garantir que o trabalho, base da organização social e direito humano fundamental, seja realizado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, a realização pessoal dos trabalhadores, sem prejuízo para sua segurança, saúde física e mental. 
Primordial que avanços e mudanças ocorram, para que no futuro famílias não padeçam com os acidentes, doenças e desastres que presenciamos sempre nos locais de trabalho e de sustento na sociedade de hoje.
O papel de um profissional de segurança é ajudar a proteger os trabalhadores de uma empresa, reduzindo a frequência das doenças e dos acidentes ocupacionais. Sua função também é garantir que a força de trabalho seja treinada em várias práticas de segurança. É crescente o número desses profissionais atuando como consultores ou participando ativamente da equipe de gestão.
Esse profissional é responsável por proteger a nova estrutura de força de trabalho que surgiu nas duas últimas décadas. Atualmente, as organizações têm um modelo de gestão mais enxuto, com um número reduzido de supervisão, o que significa que os trabalhadores da linha de produção têm assumido mais responsabilidades diretas pela segurança. Isso acontece por que as empresas que utilizam esse tipo de sistema têm menos gerentes e supervisores, e menos níveis separando os executivos e os trabalhadores. Os funcionários com funções mais complexas pertencem ao segmento de profissionais mais antigos, nascidos depois do fim da Guerra Mundial, ou às gerações mais novas com pouca experiência.
Um profissional de segurança precisa compreender a estrutura de controle de uma organização e a dinâmica humana para ser capaz de escolher os meios mais eficazes de comunicar as questões relacionadas à segurança. Seu papel é incentivar os colaboradores a prevenir acidentes identificando as práticas de segurança que devem seguir em suas áreas de trabalho. O profissional de segurança deve elaborar procedimentos específicos e utilizar um protocolo padrão para comunicar ao departamento quando uma questão precisa ser documentada.
Esses profissionais devem estabelecer prazos para os gerentes seguiremo plano de segurança da organização. Anualmente, os gestores devem analisar todas as práticas de segurança atribuídas, leis relacionadas, políticas e procedimentos, equipamentos, inspeções e documentação dos programas e certificações de treinamento e enviar o resultado dessa avaliação para o profissional em segurança. Caso haja algum departamento ou prática administrativa que não esteja em conformidade com as práticas de segurança, o profissional deverá fazer o acompanhamento dessas áreas advertindo e notificando o líder da equipe sobre o prazo apropriado para que as irregularidades sejam corrigidas.
É muito importante analisar as tarefas específicas de cada cargo para garantir que o local de trabalho possua políticas e procedimentos abrangentes, incluindo controles administrativos. Ao observar os funcionários em seu ambiente de trabalho normal, o profissional de segurança identifica se as práticas de segurança estão sendo seguida, como a utilização de equipamentos de proteção individual. Por meio dessa análise e da documentação de todas as práticas observadas e recomendadas, é possível consolidar o programa de segurança da empresa entre seus colaboradores.
A grande maioria das situações de acidentes poderia ser evitada; porém, quando elas ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O importante é saber manter a calma, no momento da emergência, e ter em mente que a prestação dos primeiros socorros pois apesar de todos os esforços prevencionista quanto aos acidentes de trabalho, estes continuam ocorrendo. Será puramente acidental que se possa dispor de um médico para prestar os primeiros socorros. Daí a necessidade dos socorristas, pessoas treinadas, com perfil psicológico adequado e de rotinas estabelecidas visando priorização de atendimento de acordo com as urgências encontradas. Da qualidade desse atendimento vai depender se a vítima sobrevive ou morre. Além dos estados de urgência criados pelos acidentes, é também bastante freqüente encontrar estados de urgência produzidos por enfermidades e nessas situações não há tempo, para deliberação em busca de ações e tratamento adequados. O atendimento tem que ser rápido e eficaz. Voltamos a enfatizar a necessidade de um protocolo com normas de prioridade dos atendimentos emergenciais. Somente com uma efetiva Organização dos Primeiros Socorros poderemos diminuir a morbidade e mortalidade dos trabalhadores. As etapas dessa organização envolvem o ensinamento a todos os trabalhadores, escolha e treinamento de socorristas, aquisição de material e instalações adequados, e eficientes formas de transporte de vítimas, além do fortalecimento do espírito de unidade e de equipe. É o trabalhador adequadamente treinado, e transformado em socorrista, que faz a diferença dentro de um serviço de primeiros socorros na empresa, principalmente quando este serviço, ao funcionar, estará contribuindo para salvar vidas humanas. Podemos afirmar que é através do conhecimento dos primeiros socorros, que os trabalhadores podem preservar sua saúde e integridade física, minorando o sofrimento causado pelos acidentes, pelos males súbitos e pelas doenças que os atingem no local de trabalho.
A importância deste primeiro atendimento é que ele pode ser decisivo e representar a vida ou a morte de um paciente, pois a partir de quatro minutos de uma parada cardiorrespiratória, inicia-se a morte cerebral. Isto deve ser uma preocupação que envolve toda a sociedade, já que o acidente não marca hora nem local e pode acontecer onde e quando menos se espera. O importante é ter uma visão prevencionista, ou seja, não deixar que o acidente aconteça. Implantar, conscientizar e organizar uma equipe que atenda rapidamente acidentes inesperados em empresas não é uma tarefa fácil. Primeiro, porque a manutenção deste grupo em nossa realidade é vista conjugada com o tamanho e com os riscos das empresas. Os socorristas das empresas são os próprios trabalhadores. Um atendimento emergencial bem dirigido, indubitavelmente, reduz a probabilidade de morte e diminui as consequências mórbidas, podendo, muitas vezes, ser responsável pela preservação da capacidade laborativa do trabalhador..
Outro método é o Gerenciamento de crise que visa a redução de prejuízos no momento em que ocorre uma disrupção, por motivo Esta atividade possui alta criticidade, visto que lida com um problema - geralmente de grande magnitude - e que mal trabalhada poderá influir diretamente na continuidade desta organização, causando até a cessão de suas atividades. Para que uma crise seja bem administrada, é necessária a existência prévia de um planejamento bem elaborado e factível. Este plano possui diversas etapas, as quais destacaram: Levantamento de riscos Diagnóstico de ameaças Planejamento de processos Implementação Manutenção Todas estas etapas devem estar sinergicamente ligadas e a manutenção é de extrema importância para que o plano seja executado imediatamente na sua ativação. 
A doutrina estudada e aplicada sobre Gerenciamento de Crises no Brasil, já vem sendo consolidada a praticamente duas décadas recebendo um tratamento de caráter científico nos EUA, estando atualmente o assunto consolidado em bases doutrinárias consistentes. Primeiramente temos que entender que crise é diferente de problema. É um evento imprevisível capaz de provocar prejuízos significativos a uma instituição e, consequentemente, aos seus integrantes. É bem verdade que o termo crise sofreu um processo de banalização nos últimos anos. Raro será o noticiário ou o jornal que não dispense a veiculação da palavra crise no seu contexto. O estudo etimológico da palavra “crise” nos mostra o seu verdadeiro significado atual. O termo “crise” – que possui variações mínimas em muitos idiomas – origina-se do grego krinein, que quer dizer “decidir” ou, mais apropriadamente, “a capacidade de bem julgar”. A primeira – e muito apropriada – aplicação do termo ocorreu na Medicina. Cumpre guardar essa noção, válida tanto para Hipócrates, Pai da Medicina, na Grécia Antiga, quanto para os Encarregados da Aplicação da Lei nos dias atuais: na essência do termo “crise” está uma qualidade – mais arte do que ciência – definida como “a capacidade de bem julgar”.
Ensinamento: urgência, agilidade e rapidez nas decisões.
O gerenciamento de uma crise deve ser trabalhado sob uma compreensão de tempo e considerando os mais complexos problemas: sejam sociais, econômicos, políticos e ideológicos. Deve avaliar potenciais riscos e preparar planos preventivos para agir em relação a cada situação. O dever de cumprimento das normas de segurança e higiene do trabalho É de extrema importância a Conscientização sendo um processo gradativo e progressivo que visa destacar para o funcionário que ele precisa se cuidar que ele é responsável pela sua própria segurança, ou seja, ninguém pode fazer mais pela segurança do que ele mesmo. A conscientização pode ser feita de varias maneiras desde uma simples de DDS (Dialogo de Segurança) até treinamentos, palestra e SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes).Segundo o blog segurança no trabalho no Brasil, 2013 existem três níveis de Segurança do Trabalho:
NÍVEL 1:INTUITIVO: É quando o trabalhador não conhece nenhuma técnica de Segurança do Trabalho e se protege intuitivamente, ou seja, se protege apenas quando percebe alguma situação de risco.
NÍVEL 2:REATIVO: É quando o trabalhador é cobrado para que cumpra com normas e procedimentos de segurança do trabalho e o mesmo só cumpre porque é cobrado. O trabalhador não tem consciência de que o controle dos riscos é realizado para a manutenção de sua segurança e saúde.
NÍVEL 3:PRÓ ATIVO: O trabalhador e sua equipe têm consciência dos riscos procurando sempre utilizar as melhores praticas para se proteger dos riscos e tem responsabilidade para com a equipe onde todos cuidam de sua segurança levando em conta que o maior bem que tem é a VIDA.
E o, no entanto quanto menor o nível maior é o Risco de Acidentes.pois a indústria metalúrgica possui grande importância na economia brasileira. Setor essencial para o desenvolvimento do país possui uma quantidade considerável de pessoas trabalhando e fomentando o setor industrial brasileiro. Diante de relevante cenário, torna-se mister entendermos a importância de prevenção de acidentes neste setor econômico.
Os acidentes e doenças do trabalho têm gerado reflexos negativos tanto para os empregados e a sociedade em geral, como para as organizações. Do ponto de vista de organização do trabalho e das condições do trabalho, pode-se dizer que algumas empresas realizam investimentos e melhorias constantes em segurança do trabalho. Entretanto, algumas ainda estão atrasadas nesse processo.
De acordo com Pontes (2008), com a modernização dos parques industriais, tem-se observado um rápido crescimento dos riscos de acidentes decorrentes da utilização de tecnologias mais avançadas e complexas, maior quantidade de insumos, utilização de novos produtos, transporte e armazenagem de grandes quantidades de produtos perigosos etc. O trabalho humano vem-se desenvolvendo sob condições em que os riscos são em quantidade e qualidade mais numerosos e mais graves do que aqueles em que há muito tempo atrás eram ameaça ao ser humano na busca diária de prover a própria subsistência. Para estabelecimento de medidas preventivas e doenças na indústria metalúrgica, devem-se definir estratégias que possam causar impacto no setor, visando redução de acidentes e compreensão de como ocorre esses infortúnios, com elaboração de ações que devem ser usadas também futuramente.
Riscos no ambiente de trabalho
Em industrias, existem situações que predispõe o trabalhador a situação perigosa, em que ele pode-se acidentar. Para identificar essas situações, se determinam os riscos de acidentes.
Definição de Risco
Toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou circunstância existente num dado processo e ambiente de trabalho possa causar dano à saúde, seja através de acidentes, doenças ou do sofrimento dos trabalhadores, ou ainda através da poluição ambiental. (PORTO,2000,p.6). Com a definição de risco demonstrada, devemos identificar os mesmos para entendermos como eles são importantes para que aconteçam acidentes e outras situações que podem prejudicar os trabalhadores. Os riscos podem estar presentes na forma de substâncias químicas, agentes físicos e mecânicos, agentes biológicos, inadequação ergonômica dos postos de trabalho ou, ainda, em função das características da organização do trabalho e das práticas de gerenciamento das empresas, como organizações autoritárias que impedem a participação dos trabalhadores, tarefas monótonas e repetitivas, ou ainda a discriminação nos locais de trabalho em função do gênero ou raça.
É claro que a saúde dos trabalhadores é muito mais abrangente do que os riscos nos locais de trabalho, e tem a ver com as condições gerais de trabalho e vida, como salário, moradia alimentação, lazer, existência de creche o trabalho e a participação nas decisões da sociedade. Também é bom lembrar que o trabalho pode ser uma importante fonte de saúde, se é realizado de forma gratificante e num ambiente saudável.
Riscos na indústria metalúrgica
Consequências: Ruído, surdez, nervosismo,estresse, Vibração,distúrbios osteomusculares, temperaturas extremas Irritação, estresse térmico, riscos mecânicos, acidentes diversos ,traumatismos diversos, inclusive a morte.
Riscos Químicos Substâncias diversas Contaminações, alergias, irritações, doenças de pele, câncer;
Riscos Ergonômicos Esforço físicos Problemas na coluna, dores musculares;
Postura Repetitiva Problemas na coluna, dores musculares Fonte: Cultura de segurança e suas implicações na prevenção de acidentes no trabalho (2000) Riscos na indústria metalúrgica Riscos decorrentes da organização do trabalho.
Consequências 
Trabalho Repetitivo e Monótono Lesões por Esforços Repetitivos, desmotivação estresse Trabalho sob forte pressão e cobrança Fadiga física e mental, predisposição a acidentes, estresse Trabalho precário, com fragilidade de vínculo trabalhista e representação sindical Maior predisposição a acidentes e doenças em geral, sentimento de insegurança Riscos biológicos Possibilidade de contágio de alergias, infecções e doenças diversas Microorganismos diversos Doenças contagiosas diversas, inclusive gripes e resfriados;
Fonte: Cultura de segurança e suas implicações na prevenção de acidentes no trabalho(2000).Depois de apontados os possíveis riscos, entra em cena as medidas necessárias para evitar acidentes e doenças .A vontade da empresa, juntamente com os empregados e as classes organizadas, podem tomar ações legítimas que resultarão em melhor cenário de trabalho, possibilitando discussões prolíficas, frutos de políticas conjuntas de fomento a um ambiente saudável na área de trabalho. 
Importância da Cipa e Nr’s.De acordo com PUC(2014)” CIPA é sigla para Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que visa à prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, buscando conciliar o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde de todos os trabalhadores”.
A Cipa tem importante papel na prevenção de acidentes, pois conta com profissionais da saúde de trabalho, empregados da produção, empregadores, entre outros. Ela pode delimitar políticas de apoio ao trabalhador, propor soluções e maneiras diferenciadas de apoio a redução de acidentes. A prevenção dos acidentes de trabalho na empresa estudada deve ser pensada a partir de mudanças organizacionais, com o apoio de todas as pessoas envolvidas em um objetivo comum. Fazem-se necessárias mudanças nas relações de trabalho, incluindo o trabalhador como ativo nesse processo, participando , inclusive, das tomadas de decisões dos gestores que interfiram diretamente na sua atividade. A estruturação de uma comissão para análise do trabalho na empresa, com entendimento de saúde de trabalhador e o trabalho, identificaria melhor as situações problemáticas definiria a sua solução.
De acordo com BRASIL (2010) NR é a sigla para Norma Regulamentadora, um importante instrumento de normatização das atividades laborais, envolvendo a segurança e a saúde do trabalhador .Elas possuem caráter obrigatório ,porem a falta de fiscalização mais intensa faz com que muitas vezes elas são ignoradas. Se cumpridas, as Normas Regulamentadoras são valiosas ferramentas de segurança e resguardo a atividade econômica e ao trabalhador. Elas são elaboradas pelas autoridades competentes, com o intuito de organizar as atividades trabalhistas para evitar acidentes.
Uso de EPI’s e EPC’s O ambiente de trabalho nas indústrias metalúrgicas possui características que diferem de outros setores econômicos. Grande parte das tarefas é árdua, em ambientes insalubres e perigosos. Antes da preocupação com a saúde do trabalhador aumentar, os empregados viviam em um regime exploratório, que chegava a vitimar muitas pessoas e a debilitar imensamente a saúde de todos. De uns tempos para cá, há uma preocupação em evitar acidentes e doenças, com muitas ações sendo desenvolvidas para que isso ocorra. De acordo com a norma regulamentadora 06(2010), Equipamento de Proteção Individual, com sigla EPI, é dispositivo de proteção de riscos aos quais o trabalhador está suscetível. De acordo com os riscos listados em tabelas anteriores neste trabalho, será determinado o melhor EPI adequado para cada situação. Seu uso é obrigatório, deve ser fornecido pelo empregador e deve conter qualidade indiscutível.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; Na indústria metalúrgica, de acordo com a função, são usados vários tipos de EPI’s.Botas, luvas, capacetes, protetores auriculares, entre outros propiciam ao trabalhador trabalhar protegido contra acidentes e dificultam surgimento de doenças ocupacionais. Esses equipamentos devem ser trocados periodicamente, sempre com boa qualidade e não pode ser negligenciado seu uso, devido a sua importância.
Já os EPC’S(Equipamento de proteção coletiva)são”... Como exemplo podemos citar o enclausura mento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança,...extintores de incêndio entre outros ..,”(FIOCRUZ,2014,Disponível em :www.fiocruz.br/biossegurança).Os EPC’S são fundamentais para proteção dos funcionários e tem atuação sobre todos em uma fábrica. Devem ser fornecidos pela empresa e todos são responsáveis por sua manutenção e zelo. Devemos salientar que as medidas preventivas não devem ser apenas seguidas. Devem ser respeitadas, discutidas e tanto o empregador, os empregados, a equipe de Segurança no Trabalho, entre outros interessados, possuem a missão de se envolver e trocar experiências para a construção de um ambiente saudável para o desenvolvimento da atividade industrial, com diminuição de acidentes e doenças, além de melhores condições de trabalho para todos. outra doença que é muito comum nas empresas são a LER/ DORT que são danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema osteo muscular, e da falta de tempo para recuperação. Em geral, são caracterizadas pela ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, predominante nos membros superiores tais como dor, par estesia, sensação de peso e fadiga. Abrangem quadros clínicos do sistema osteomuscular adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho. Constantemente, são causas de incapacidade laboral temporária ou permanente.
O desenvolvimento destas lesões é oriundo de diversas causas, afetando vários tipos de trabalhadores. Porém, na área metalúrgica, elas ocorrem com frequências devido a cargas pesadas de trabalho, esforço repetitivo, vibrações das máquinas, etc.
A denominação LER se aplica a lesão por esforço repetitivo, um problema de saúde comum a muitos trabalhadores, que consiste em lesões em membros devido a trabalhos desenvolvidos de forma repetitiva, fazendo parte da rotina dos trabalhadores outra doença que o trabalhador estará exposto é .a DORT representa a denominação de doença osteomuscular relacionada ao ambiente de trabalho. Sua causa está relacionada a esforços laborais que resultam em lesões musculares.
Na pesquisa de Pignati e Machado apud Alchorne e Silva (2004), encontrou-se alta prevalência de trabalhadores com deformidades de coluna vertebral e vícios posturais de quadril, ombro e membros e lombalgia. Estas situações estavam relacionadas a alto esforço e desgaste físico relacionado ao trabalho pesado e condições ergonômicas inadequadas. Uma das inúmeras consequências de ritmo excessivo de trabalho é a famosa doença do século 21 a síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno. O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas, essas lesões inevitáveis, podem ser evitada por educação dos trabalhadores, orientação de praticas ergonômica, empenho dos empregadores na redução de doenças ocupacionais e conscientização da classe metalúrgica em tornar melhora saúde do trabalhador e essas doenças ocupacionais causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas pelas atividades desempenhadas no seu ambiente de trabalho. Uma doença ocupacional acontece quando um trabalhador é exposto ao limite excessivo permitido a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o risco envolvido. Essa proteção pode ser com o uso de equipamento de proteção coletiva (EPC) ou equipamento de proteção individual (EPI).
A empresa tem que ter o objetivo de manter os funcionários sempre seguros e distantes de qualquer doença ocupacional ou acidente de trabalho, todos precisam ficar atentos aos riscos e aos cuidados com a saúde, levando em consideração a infra-estrutura do ambiente de trabalho. É fundamental que todo empregador conheça bem as implicações e as exigências legais pertinentes, ou seja, tem que haver a conscientização do empregador também, para oferecer ao seu trabalhador uma proteção adequada evitando a ocorrência de doenças e de possíveis acidentes.
Existem varias formas de conscientizar e evitar acidentes entre elas pode-se citar: mostra imagens e fotos para os funcionários de acidentes e colocando em murais, a sinalização Norma Regulamentadora 26 Sinalização de Segurança, Treinamentos, palestras, campanhas, SIPAT (semana interna de prevenção de acidente), entre outros. Se não conscientizar e prevenir haverá sempre uma consequência disso tanto para empresa tanto para o empregado quanto para a sociedade, mas como TST (técnico de segurança do trabalho) deve-se dar o exemplo, ou seja, ouso de EPIs é de extrema importância para evitar acidente e doença porem não adianta só cobrar tem que ensinar e mostrar que também usa.
Essa conscientização pode acontecer através de palestras como DDS, SIPAT (que é obrigatória), dentre outras, e também usando comunicação visual, placas de perigo, risco, cuidado, e até o Mapa de Risco.
Um Mapa de Risco bem elaborado com uma linguagem clara é muito útil para conscientização. O Mapa de Risco consegue conscientizar e orientar até aqueles que ainda não tiveram chance de participar de palestras, como visitantes da empresa por exemplo.
Antes de fornecer o EPI o funcionário deve ser orientado. Muitas empresas entregam o EPI e obrigam o uso sem nem ao menos se dar ao trabalho de mostrar para que serve, e como usar. Outro tópico abordados na avaliação e planejamento da proteção de uma coletividade é a prevenção de incêndio. O termo "prevenção de incêndio" expressa tanto a educação pública como as medidas de proteção contra incêndio em um edifício. A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio de atividades que visam a evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
Pois uma das mais importantes descobertas já feitas pelo homem foi o fogo. Sabe se que o homem já utilizava o fogo há alguns milhares de anos atrás, mas, até hoje, os pesquisadores não conseguiram determinar com exatidão a época em que o homem passou a utilizar essa importante fonte de energia. O que se pode afirmar é que, a partir da descoberta do fogo e desde o momento em que o homem desenvolveu a habilidade para manuseá-lo, o fogo contribuiu para a evolução da espécie humana e continua contribuindo parao desenvolvimento até os dias de hoje. Mas, esse fogo que tanto ajudou na evolução do homem é um elemento que, quando foge ao controle, é causa de muita destruição e dor. No Brasil, tem-se registros de muitas tragédias causadas pelo fogo, dentre as quais podemos citar o incêndio no Edifício Andraus e no Edifício Joelma. O incêndio no Edifício Andraus aconteceu na cidade de São Paulo, em 24 de fevereiro de 1972, e resultaram em 16 mortos e 330 feridos. A provável causa teria sido a sobrecarga no sistema elétrico da edificação. Já no Edifício Joelma, a tragédia foi bem maior. Também na cidade de São Paulo, ocorreu em 1º de fevereiro de 1974, com 187 pessoas mortas, o fogo começou a partir de um curto circuito num condicionador de ar. São tragédias desse tipo que nos fazem pensar: Será que naquela época não havia normas de segurança contra incêndio? Se existiam, eram cumpridas? Certamente, que existiam. Mas isso, hoje, são conjecturas que não irão resolver nada, pois esses incêndios já aconteceram. O que nos cabe é trabalhar para que novas tragédias não aconteçam não só nos prédios de apartamentos, mas também em qualquer ambiente onde existam pessoas trabalhando ou desfrutando seus momentos de lazer.
Teoria do fogo.
 Métodos de propagação. Principais riscos de incêndio. Classes de incêndio. Agentes extintores. Técnicas de extinção. Extintores de incêndio. Recarga e manutenção de extintores. Proteção contra incêndios. Equipamentos e sistemas de proteção contra incêndios: hidrantes, mangueiras, chuveiro automático. Técnicas de abandono de área. Brigada de combate a incêndio. Instruções gerais de emergência. Prática no uso de extintores. Projeto de distribuição de extintores. O fogo acontece devido a uma reação química entre três elementos: o combustível, o comburente (oxigênio) e uma fonte de energia de ativação (calor) que produz o desprendimento de luz e calor intenso. Essa reação química, chamada fogo, pode produzir benefícios, mas também causar dor e destruição para o homem e para a natureza.
O fogo, quando utilizado de forma controlada, facilita muito a nossa vida, Mas, esse mesmo fogo, que ajuda a construir, pode, também, ser um elemento causador de destruição, extinguindo tudo por onde passa Para evitarmos a destruição causada pelo fogo descontrolado, devemos conhecer as técnicas de prevenção, ou seja, as maneiras ou formas que temos para evitar que o fogo aconteça. Como passo primordial para a prevenção do princípio de incêndio (foco deste estudo), é importante que apreendamos alguns conhecimentos básicos para evitar o fogo, são eles: Conhecer as características do fogo. Conhecer as propriedades de risco dos materiais que temos na empresa. Conhecer as principais fontes causadoras de incêndio.
Contudo, mesmo tomando todas as medidas necessárias para prevenirmos o fogo, ainda assim corre-se o risco de que algum imprevisto dê início a um incêndio. Nessa hora, devemos estar preparados para realizar o combate ao fogo.
Para que se possa realizar um combate eficiente ao princípio de incêndio e evitar que o fogo tome proporções catastróficas, faz-se necessário: Saber determinar com rapidez e eficiência as características do incêndio em questão, ou seja, o tipo de classe de fogo. Conhecer os tipos de agentes extintores mais eficientes no combate para a classe de fogo em questão. Saber manusear os equipamentos portáteis de combate a incêndio. Necessitamos conhecer tudo sobre as técnicas de prevenção e de combate ao fogo para que ele seja utilizado de forma segura, como um elemento que auxilie no desenvolvimento de novas tecnologias, contribuindo para melhorar a vida de todos nós, e não como um causador de destruição. Para se ter uma prevenção eficaz deve se fazer o plano de abandono de área é um plano que complementa o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) e cada empresa deverá montar o seu. Não existe uma fórmula pronta para elaboração de um plano de emergência, pois cada empresa tem as suas particularidades, as quais deverão ser consideradas no momento da elaboração deste. O plano de abandono de emergência contra incêndio é normatizado pela NBR 15219:2005, da ABNT, a qual determina requisitos mínimos necessários para a elaboração, a implantação, a manutenção e a revisão dos planos de emergência contra incêndio das empresas.
A função primordial de um plano de emergência e de abandono de área é preservar a vida, proteger o patrimônio físico e o meio ambiente, adotando medidas que possibilitem a rápida e eficiente atuação das pessoas que compõem a brigada de incêndio e de abandono em situações de emergência. Toda edificação, por intermédio de seu responsável legal, é obrigada a manter um plano de emergência elaborado e documentado por profissional habilitado em segurança do trabalho. As únicas edificações que não precisam elaborar o plano de emergência são as residências unifamiliares. Para elaborar um plano de emergência, alguns fatores devem ser levantados e analisados. De posse desses conhecimentos se terá subsídios para a elaboração de um plano de emergência detalhado que possa atender às necessidades da empresa e do entorno dela. As informações iniciais a serem levantadas e analisadas são: localização. 
Um detalhamento da localização da empresa ajuda na elaboração do plano de emergência. Nesse detalhamento, é importante descrever a localização da empresa, se esta se localizada em área urbana ou rural, quais são as características da redondeza, a distância de outras edificações, os riscos aos quais a empresa está sujeita em relação às empresas vizinhas, a distância do grupamento de bombeiros da região, entre outros dados relevantes. tipos de construção Na descrição do tipo de construção, é importante especificar o material que foi usado para construir a parte estrutural, as paredes internas e as divisórias – se é alvenaria, concreto, material metálico, madeira, compensado, gesso acantonado, etc. classe de ocupação A classe de ocupação é a descrição pormenorizada dos riscos que envolvem as atividades desenvolvidas na empresa, por exemplo: se a empresa desenvolve atividade industrial, se desempenha atividade simplesmente comercial, prestação de serviços, etc 
É importante determinar com precisão o tipo de população que circula pela edificação (população fixa, população flutuante), as características dessas populações (se portadoras de necessidades especiais ou não, o nível de escolaridade), enfim tudo que poderá contribuir para a elaboração do plano de emergência. Outro fator importante e não menos fundamental para a elaboração de um plano de emergência são os horários de expediente – turnos de trabalho, turnos de trabalho fora do expediente normal, entre outros. Deve fazer parte do plano de emergência uma descrição pormenorizada dos riscos inerentes a cada setor da empresa. Sabendo-se dos riscos existentes, é mais fácil adotar medidas e treinamentos específicos para cada setor que auxiliem nos casos de emergência.
É importante realizar o detalhamento dos recursos materiais que, neste caso, seriam os equipamentos de combate ao fogo, os sistemas de iluminação e de sinalização de emergência. Já os recursos humanos envolvem pessoas treinadas e capacitadas na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, bem como treinadas nos procedimentos para assistência de primeiros socorros e de outras situações previstas no plano. Para desempenharem suas funções, essas pessoas deverão ter total conhecimento das dependências da empresa e do plano de emergência.
O plano de emergência, após elaborado e aprovado, deverá ter ampla divulgação para que todos tenham conhecimento sobre este e, principalmente, saibam como proceder nos casos de emergência.
Cópias do plano de emergência deverão ser disponibilizadas em setores estratégicos para que as pessoas possam ter acesso quando necessitarem ou desejarem tirar alguma dúvida ou mesmo para estudarem.
Para que um plano de emergência funcione, no momento de uma emergência real, é preciso que todos saibam o que fazer. Portanto,é necessária a realização de treinamentos teóricos e de exaustivos treinamentos práticos. Os treinamentos práticos são exercícios de emergências simulados que poderão ser realizados de forma parcial (por setores) ou completa (em toda a empresa).As atividades relacionadas com a educação consistem no preparo da população, por meio da difusão de ideais que divulgam as medidas de segurança, para prevenir o surgimento de incêndios nas ocupações.
 Buscam, ainda, ensinar os procedimentos a serem adotados pelas pessoas diante de um incêndio, os cuidados a serem observados com a manipulação de produtos perigosos e também os perigos das práticas que geram riscos de incêndio. As atividades que visam à proteção contra incêndio dos edifícios podem ser agrupadas em: 
1) atividades relacionadas com as exigências de medidas de proteção contra incêndio nas diversas ocupações;
2) atividades relacionadas com a extinção, perícia e coleta de dados dos incêndios pelos órgãos públicos, que visam aprimorar técnicas de combate e melhorar a proteção contra incêndio por meio da investigação, estudo dos casos reais e estudo quantitativo dos incêndios no estado de São Paulo.
A proteção contra incêndio é definida como medidas tomadas para a detecção e controle do crescimento do incêndio e sua consequente contenção ou extinção; Medidas ativas de proteção que abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo (automática e/ou manual); Medidas passivas que abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção da estrutura do edifício. A garantia da segurança à vida das pessoas que se encontrarem no interior de um edifício, quando da ocorrência de um incêndio; a prevenção da conflagração e propagação do incêndio, envolvendo todo o edifício;
A proteção do conteúdo e a estrutura do edifício; minimizar os danos materiais de um incêndio. Sinistro é uma palavra com origem no termo em latim sinistro e significa esquerdo, funesto, ameaçador, assustador, desgraçado. Também pode ser sinônimo de desastre, acidente, grande prejuízo ou naufrágio. A origem da palavra remete para o lado esquerdo, ou para um indivíduo que é canhoto. Como a grande maioria das pessoas usa a mão direita, quando tenta cumprir alguma tarefa com a mão esquerda o resultado não é positivo. Por esse motivo, a palavra começou a ganhar o sentido de "desastrado" ou "desvantajoso". O significado da palavra continuou evoluindo, e atualmente a palavra sinistra tem uma conotação negativa (em quase todos os casos).
O sinistríssimo é um sinônimo de machismo ou canhotismo e consiste na utilização dos membros esquerdos para a realização de diferentes tarefas.
No contexto jurídico e dos seguros, um sinistro é um acidente que causa prejuízo em algum bem que está segurado. Nesta área, um dos sinistros mais comuns são acidentes entre veículos motorizados. No mercado sinistro refere-se a qualquer evento em que o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo material. Representa a materialização do risco, causando perda financeira para a seguradora.
O processo de avaliação do sinistro inclui: apuração de danos, onde se procura levantar causa, natureza e extensão das avarias, podendo ser feito mediante a vistoria, registros policiais e outros; regularização, onde se analisa se o evento está coberto ou não e definir quem será o beneficiário e qual o valor da indenização; e liquidação, onde se realiza o pagamento da indenização ou encerrar o processo sem indenização, sendo mediante a comprovar algum equivoco, fundamentar a negativa, negociar eventuais salvados e tentar ressarcimento contra o causador do evento.
Exemplos de sinistros em seguros de operações portuárias e navegação incluem: incêndios ou explosões em embarcações ou instalações portuárias; acidentes com navios que transportem cargas perigosas ou poluentes, derramamento ou vazamento de óleo ou produtos químicos em larga escala; abalroamento ou colisões com risco de afundamento, derramamento de produtos perigosos ou poluentes ou com avarias sérias nas instalações portuárias; condições meteorológicas adversas que ofereçam riscos para a segurança da amarração e do fundeio de navios ou a navegação; e ocorrência em terra que coloquem em risco instalações portuárias ou embarcações.
3	conclusão 
Este trabalho teve como base a indústria metalúrgica, com foco na segurança no trabalho, procurando entender a dinâmica em torno dos acidentes, doenças ocupacionais e medidas que podem ser utilizadas para prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, gerenciamento de crise, prevenção de acidentes e combate ao sinistro entre outras atitudes que podem ser úteis a empregadores, empregados e todos que se envolvem com esta atividade econômica. 
O estudo realizado promoveu grande enriquecimento intelectual, a pontando a importância da indústria metalúrgica para a economia brasileira, a forma quase amadora com que muitas empresas tratam sobre segurança no trabalho, a influencia que o estresse causado por condições inadequadas de trabalho e falta de valorização do empregado pode causar ao bem estar e a saúde do empregado, entre outras situações que preocupam a sociedade.
Todavia existem muitas ações que vem sendo desenvolvidas e dando resultados animadores, diminuindo acidentes e melhorando o ambiente de trabalho. Essas ações incluem estudos sobre riscos e situações que expõe o trabalhador, além de treinamentos de segurança e uso de equipamentos de proteção individual e coletivo.
Diante de tudo que foi apresentado, se chega a conclusão que para melhorar a situação de trabalho na metalurgia, deve-se ouvir os empregados, seus anseios, o empregador deve ser cobrado para oferecer condições adequadas de trabalho e segurança, a equipe de Segurança no Trabalho deve intermediar todas as ações, além de abnegada dedicação da sociedade em geral, para tornar a indústria metalúrgica moderna, dinâmica, produtiva e principalmente, segura.
Conclui-se também que, as condições de trabalho no setor
metalúrgico ainda que melhores, com legislações avançadas e políticas internas que visam assegurar padrões de excelência e selos de qualidade são alvos de estrutura precária, falta de equipamentos de segurança, EPI’s, acompanhamento da condição do operário e sistemas de gestão da segurança do trabalho (SST) que visem a integridade, física e mental do funcionário em primeira ordem. 
Sobre as condições de realização do ofício da metalúrgica no Brasil e a sua relação com a origem histórico-econômica geral e da atividade no país, o estudo realizado conseguiu trazer uma crítica ao avanço econômico na contramão das condições de trabalho, do desenvolvimento tecnológico industrial em contra partida ao aprimoramento dos equipamentos e estruturas que favoreçam o trabalho da base e os requisitos que as corporações devem cumprir atualmente em comparação com o passado (inicio do desenvolvimento industrial na colonização, década de 60, ect).
A metalurgia é um processo fascinante. Desde sua antiguidade vem sendo um dos métodos mais utilizados do mundo em qualquer âmbito. Sua importância é enorme, tanto fisicamente, quanto politicamente e, principalmente economicamente, uma vez que sua utilização é extremamente necessária nos dias atuais. Desde a um simples parafuso que se coloca na porta que está quebrada, até o processo de fabricação de um avião.  Sendo assim, a metalurgia é uma das ciências mais espetaculares atualmente e suas aplicações podem ser observadas em vários contextos atuais.
	
4	REFERÊNCIAS
Origem:Wikipédia, a enciclopédia livre. pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_metalúrgica
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http://www.visaoreal.com.br/resumo_de_direito_do_trabalho.htm.http://direito-trabalhista.info/. 
O que é SST?. Disponível em: http://www.saudeocupacionalsp.com.br/o-que-e-sst.html.
GOLDMAN, Claudio Fernando. Análise de acidentes detrabalhoso ocorridos na
atividade da indústria metalúrgica e metal mecânica no estado do Rio Grande do Sul em
1996 e 1997: Breve interligação sobre o trabalho do soldador. Porto Alegre, 2002.
GONÇALVES, Cláudia Giglio de Oliveira, DIAS, Adriano. Três anos de acidentes do
trabalho em uma metalúrgica: caminhos para seu entendimento. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n2/v16n2a27.pdf. 
GONÇALVES, Giglio de Oliveira, IGUTI, Aparecida Mari. Análise de programas de
preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas de Piracicaba, São Paulo,
Brasil. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2006000300016&lng=pt. BRANQUINHO, Carmen Lucia da Silveira, COLODETE, Leandro Tavares. Guia
eletrônico de fontes de informação para o setor mínero-metalúrgico. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672002000400014&script=sci_arttext.
http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n14/a06n14.pdf. SOUSA, Auris, ALVES, Cristiane. Estudo traça perfil de acidentes de trabalho nas
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http://sindmetal.org.br/revista/estudo-traca-perfil-de-acidentes-de-trabalho-nas-metalurgicas/. 
http://pt.slideshare.net/lurofracosi/riscos-sade-do-trabalhador-ramo-metalrgico.
MARINGONI, Gilberto. A longa jornada dos direitos trabalhistas. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=290
9:catid=28&Itemid=23.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
paulo vinicios
 cleonice campos silva
 Metalúrgica 
Teresópolis
2016
Paulo vinicius 
cleonice campos vilva
 Metalúrgica 
Trabalho de Segurança do Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média do 4º Flex / 5º na disciplina de ........ Técnicas de Primeiros Socorros; Seminário Interdisciplinar V
 Orientador Prof; Edinei Hideki Suzuki, Fernanda Mendes; Caleiro, Larissa M. Chompato, Francisco Licha Melchiades, Silvia Paulino Ribeiro Albanese, Vinícius Pires Rincão
Teresópolis
2016

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