Buscar

principio da presunção de inocencia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: 
Caso dos Irmãos Naves 
 
Wesley Borges da Silva* 
Resumo 
 
O presente trabalho tem o objetivo de analisar o Princípio da Presunção de Inocência baseado no 
caso dos Irmãos Naves ocorrido em Araguari-MG, no ano de 1937. Para tanto trata dos aspectos 
relacionados a este princípio de acordo com a Constituição Brasileira de 1988 e o fato de todos 
serem iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Ademais, ressalta o Princípio da 
Presunção de Inocência enquanto direito fundamental de todo cidadão e o papel da mídia diante de 
situações de condenações precipitadas. Dessa forma, conclui-se que em decisões judiciais como no 
Caso dos Irmãos Naves, a determinação deve caminhar sempre em benefício do réu, enquanto não 
houver um pronunciamento de culpa; não cabendo condenar um inocente, como expressam os 
princípios básicos do Direito. 
 
Palavras-chave: Princípio da Presunção de Inocência. Irmãos Naves. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A presunção de inocência é uma das mais importantes garantias constitucionais, pois através 
dela o acusado passa a ser sujeito de direitos dentro da relação processual. Este princípio está na 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que diz no seu art. 5º, inciso LVII: 
"Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Ë 
um dos princípios basilares do Estado de Direito como garantia processual penal, visando à tutela 
da liberdade pessoal. 
Este Princípio em tempos modernos teve origem na Revolução Francesa, sendo reiterado na 
Declaração Universal dos Direitos Humanos e também firmado posteriormente em 1969 no pacto 
de San Jose de Costa Rica. 
Por inobservância deste princípio, ocorreu em nosso país o maior erro judiciário de todos os 
tempos. Isto aconteceu na cidade mineira de Araguari, em 1937. É o famoso caso dos irmãos Naves 
que, através de suspeitas infundadas por uma autoridade prepotente, foram presos, torturados e 
acusados de um crime sem que existissem evidências concretas que justificassem a pena degradante 
e cruel que sofreram. 
O princípio da presunção de inocência tende a ser mais observado em um regime 
democrático, ao contrário do regime político totalitário em que os direitos fundamentais do 
individuo subordinam-se ao Estado, segundo o princípio da autoridade. 
 
* Graduando em Direito do 10º período pela Faculdade Católica de Uberlândia. 
 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
2 
No caso dos Irmãos Naves esta teoria foi confirmada, quando em um sistema ditatorial do 
governo Vargas foi dado excesso de poderes a tenentes ocupando cargo de delegados. Fruto de um 
regime totalitário, tendo como exemplo a extinção do legislativo e o judiciário servia apenas como 
ferramenta do executivo, saqueando assim a soberania do tribunal do Júri e com isso, obstruindo um 
julgamento justo. 
Diante do exposto, este artigo visa elucidar a importância do Princípio da Presunção de 
Inocência que será analisado através do caso dos Irmãos Naves, bem como, as decorrências e 
implicações do mesmo. Para tanto, será abordado o significado do Princípio da Presunção de 
Inocência, este princípio enquanto direito fundamental de todos os cidadãos, as conseqüências da 
manipulação da mídia que pode resultar no julgamento antecipado da população e do Poder 
Judiciário. 
 
 
O SIGNIFICADO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
 
 
A presunção de inocência é um instrumento jurídico criado pela lei para favorecer o acusado 
com base jurídica sobre a inferência de que a maioria das pessoas não é criminosa. O princípio da 
presunção de inocência apóia a prática de soltar criminosos acusados da prisão antes do julgamento. 
No entanto, em alguns casos o governo pode deter alguns criminosos acusados sem fiança até o 
final do julgamento. 
Para garantir essa proteção jurídica é mantido um conjunto de três regras relacionadas ao 
processo de julgamentos penais. 
1. No momento da instrução processual, como presunção legal relativa de não culpabilidade, 
invertendo-se o ônus da prova. 
2. No momento da avaliação da prova, valorando-a em favor do acusado quando houver 
dúvida. 
3. No curso do processo penal, como paradigma do tratamento do imputado, especialmente 
no que concerne à análise da necessidade da prisão processual. 
O júri possui duas opções: ou condena, ou absolve o réu. A expressão significa 
simplesmente que uma pessoa não é juridicamente culpada até que um júri retorne com um 
veredicto de culpado. 
Portanto, devido ao Princípio da Presunção da Inocência ser um direito fundamental é de 
grande relevância que se analise diante dos códigos legais e constituintes no mundo sua 
interpretação, conforme segue. 
 
 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
3 
A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA É UM DIREITO FUNDAMENTAL 
 
 
Este direito é tão importante nas democracias modernas que muitos países já o colocam 
explicitamente incluídos nos seus códigos legais e constitucionais. A Convenção para a Proteção 
dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais do Conselho da Europa diz (art. 6.2): 
Toda a pessoa acusada de uma infração presume-se inocente até ser provado culpado de 
acordo com a lei. 
 
Esta convenção foi adotada pelo tratado e é obrigatória para todos os membros do Conselho 
da Europa. No Canadá, seção 11 (d) da Carta Canadense de Direitos e Liberdades afirmam: 
 
Qualquer pessoa acusada de um delito tem o direito de ser presumido inocente até prova em 
contrário nos termos da lei em uma audiência justa e pública por um tribunal independente 
e imparcial. 
 
Na França, o artigo 9 º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, diz: 
 
Todos são inocentes até que supostamente terem sido declarados culpados e os primeiros 
artigos do Código de Processo Penal dizem que qualquer pessoa suspeita ou processada 
presume-se inocente até que a sua culpabilidade tenha sido estabelecida.O artigo 5 º, inciso LVII da Constituição Brasileira afirma que: 
 
 Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória. 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 11, afirma: 
 
Toda a pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até 
provar-se culpado de acordo com a lei em um julgamento público no qual eles tiveram 
todas as garantias necessárias para a sua defesa (WIKIPÉDIA, 2009, s.p). 
 
 
Diante da abordagem do Princípio da Presunção de Inocência enquanto direito fundamental, 
é imprescindível analisar a grande influência da mídia sobre as pessoas e a necessidade de 
imparcialidade da mesma para que diante de situações semelhantes à dos Irmãos Naves, os direitos 
fundamentais sejam observados e com isso não promova um julgamento antecipado por parte da 
população e do Poder Judiciário, o que será abordado abaixo. 
 
 
A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E A MIDIA 
 
 
A garantia da presunção de inocência se estende para além do sistema judicial. Por 
exemplo, em muitos países os códigos de ética de jornalistas declaram que os jornalistas devem 
abster-se de usar a palavra criminoso e trocá-la pela palavra suspeito, como se referissem que a 
culpabilidade do réu fosse certa. 
A imprensa não pode perder de vista que, até o julgamento final, todo o acusado presume-se 
inocente. Deve pautar sua atuação dentro de critérios éticos, as investigações devem ser feitas sem 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
4 
alarde e agir de forma responsável quando publica uma notícia, devendo buscar o equilíbrio entre a 
liberdade de imprensa e as garantias do cidadão asseguradas constitucionalmente. 
É importante salientar as conseqüências sérias e indesejáveis que podem ser causadas à 
honra e a imagem das pessoas através da veiculação de noticias, por empresas que muitas vezes 
agem motivadas pelos altos lucros propiciados, estigmatizando, freqüentemente a vida e a reputação 
das pessoas envolvidas. Na maioria das vezes, a reparação dos danos causados às pessoas 
envolvidas é praticamente impossível. 
O que não pode se admitir é a postura de alguns Magistrados que, para satisfazer a opinião 
pública, que não conhece a prova dos autos e também não é habilitada em leis processuais, violenta 
os direitos constitucionais dos acusados. 
 Isso aconteceu em particular no caso dos Irmãos Naves, quando o Tribunal de Justiça de 
Minas Gerais alterou o veredicto do Júri (o que então era possível, devido à ausência de soberania 
do Júri no regime ditatorial da Constituição de 1937.) 
 A pressão da mídia, em especial, nos crimes de grande repercussão tem causado uma 
sensação de justiça. Isto é fato. Ocorre uma espécie de justiça com as próprias mãos, em não 
diferenciar a gradação do crime, em condenar antecipadamente, inibindo toda forma de defesa. 
 A história está repleta de exemplos dessa natureza. Trata-se de linchamento, ainda que o 
linchado seja réu confesso. A prática no Brasil ganha espaço posto que seja proveniente do amparo 
da maioria, protegido por um discurso pretensamente legalista. 
O assunto é polêmico, mas merece uma ampla reflexão dos limites dos meios de 
comunicação em nossos dias. Como sabemos, o Brasil sofreu em décadas passadas dificuldades no 
campo político, principalmente com o regime militar que perdurou até meados da década de oitenta. 
Neste período de repressão foi implementada a censura, o que propiciou uma restrição clara à 
liberdade de imprensa. Fato que “respalda” o discurso daqueles que são contra a qualquer forma de 
reparo aos meios de comunicação. 
Hoje vivemos num clima de liberdade, onde os meios de comunicação têm uma atuação 
plena. No entanto, é importante ressaltar que a mesma Constituição Federal que garante a liberdade 
de expressão, também estabelece que ninguém deve ser considerado culpado até que se prove o 
contrário, ou seja, a presunção de inocência. Nunca é demais repetir o chavão: liberdade com 
responsabilidade. 
Por seu turno, os meios de comunicação têm um dever com o seu público: a informação. 
Este é o limite. Quando este limite é ultrapassado temos um prejuízo irreparável a um suposto 
acusado que ao final de um julgamento pode ser considerado inocente, mas sua imagem estará 
perpetuamente maculada. 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
5 
Assim, o suspeito não terá que se preocupar apenas com a sua inocência, além disso, terá 
que comprovar que não é culpado. 
Em síntese, qualquer pessoa tem o direito a buscar a proteção de seus direitos, de ter 
salvaguardado o direito à ampla defesa, ao contraditório e, fundamentalmente, a um julgamento 
imparcial. A liberdade é a regra, deve ser garantida para todos até provar em contrário. 
Como ilustração para o referido tópico, é citado o exemplo do caso mais emblemático da 
imprensa brasileira. Vejamos: 
 
“Erros da imprensa custaram R$ 7 milhões de indenizações - Sete veículos de comunicação 
que veicularam reportagens sobre o caso da Escola Base estão condenados a pagar mais de 
R$ 7 milhões de indenização às vítimas de uma série de reportagens despropositadas. O 
casal Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada, donos da escola, e Maurício Monteiro 
de Alvarenga, motorista que servia ao colégio, foram acusados, em 1994, pela polícia de 
São Paulo de abuso sexual contra crianças que estudavam na escola. O caso repicou 
fartamente na imprensa nacional, que acreditou na versão fantasiosa de um delegado de 
polícia”. (SILVA, U. S, 2007, s.p.). 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Nesta perspectiva, este artigo ressaltou o conceito de Princípio da Presunção de Inocência, o 
qual assegura enquanto instrumento jurídico uma sentença imparcial e “justa” a quem seja de 
direito, dentro dos moldes legais necessários para que um inocente não seja julgado culpado. 
Além disso, discutiu-se sobre a aplicação deste relevante direito fundamental e da 
necessidade de imparcialidade da mídia diante do não julgamento de certos casos que a princípio 
demonstre através de um julgamento antecipadoa culpabilidade do réu, sendo que contrariamente 
pode ser inocente. 
Diante do exposto, conclui-se que o Princípio da Presunção de Inocência deve ser parte do 
Estado Democrático de Direito, onde, por princípio, todos são iguais perante a lei. Não podendo 
haver precipitação no momento de decidir o futuro do réu, pois, assim como o ser humano é 
passível de erros, a ponto de praticar um delito, também poderá sê-lo no julgamento. 
No caso de dúvidas a respeito de fatos ou provas, a decisão judicial caminha sempre em 
sentido ao benefício do réu. É preferível absolver um culpado a condenar um inocente, como 
expressam os princípios mais básicos do Direito. Dessa forma, a presunção de inocência não pode 
se restringir à sua regra probatória, mas ampliar seu alcance às regras de tratamento e de garantia do 
imputado em toda e qualquer instância jurisdicional. É nesse ponto que o princípio atinge sua maior 
importância e proximidade do processo. 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
6 
Outrossim, o direito à ampla defesa aparece como uma das conseqüências da presunção de 
inocência. Se, a priori, a pessoa humana é isenta de culpa, ao ver-se defronte a uma acusação, 
deverá ter garantido todos os recursos jurídicos disponíveis para defender-se dela. 
Em última análise, não podemos sustentar a presunção de culpa porque, em princípio, não há 
culpa, ou seja, a culpa é exceção, embora reconhecível mediante prova capaz de mostrá-la de forma 
líquida e certa. 
Se isto fosse observado no caso dos Irmãos Naves, hoje jamais teríamos que lembrar este 
fato horrível, que nos marcou com uma barbaridade tão grande, a ponto de não entendermos como 
um ser humano pode chegar a cometer tal barbaridade como esta. 
A presunção de inocência sobrevive se a instrução deixar espaço para qualquer dúvida. 
Posto que, a qualquer pessoa acusada de um delito deve-se garantir o sagrado direito a que se 
presuma sua inocência, enquanto não se comprova legalmente sua culpa. 
 
 
Referências 
 
 
BARBOSA, R. O Dever do Advogado. Rio de Janeiro: Fundação Casa Rui Barbosa –Aidê Editora, 
1985. 
 
CHIVARIO, M. Processo e Garanzie Della Persona. Milano, Giuffrè, 1982, Vol. II. 
 
ILLUMINARE, G. La presunzione d’innocenza dell’ ímputato. Bolongna, Zanichelli, 1979. 
 
GOMES FILHO, A. M. O Princípio da Presunção de Inocência na Constituição de 1988 e na 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). Revista do 
Advogado. São Paulo: AASP, n. 42, 1994. 
 
GOMES, L. F. Revista Jurídica. Rio Grande do Sul: Editora Síntese, n. 189, jul. 1994. 
 
MARTINS, WEBER. Liberdade Provisória. 2º ed. Rio de Janeiro: Forense. 1981. 
 
MIRABETTI, J. F. Processo Penal. 6º ed. São Paulo: Atlas. 1991. 
 
SANTANA, S. P. O princípio Constitucional da Inocência e a Imprensa. Revista CONSULEX. 
São Paulo, ano II, n. 32. 1998. 
 
SILVA, U. S. Presunção de inocência: uma garantia constitucional. São Paulo: R2. Disponível em: 
http://www.r2learning.com.br/_site/artigos/curso_oab_concurso_artigo_460_Presuncao_de_inocenc
ia_uma_garantia_constitucional. Acesso em: 30 de maio de 2011. 
 
TUBENCHLAK, J. Tribunal do Júri: Contradições e Soluções. Rio de Janeiro: Forense. 1990. 
 
VIANA, RAIMUNDO. Prisões Provisórias. Revista da Procuradoria Geral do Estado. Bahia: 
Salvador, n.º 21.1995. 
 
Princípio da Presunção da Inocência: Caso dos Irmãos Naves 
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
7 
WIKIPÉDIA. Presumption of Innocence. Disponível em: 
http://en.widipedia.org/wiki/presumption_of_innocence. Acesso em: 30 de maio de 2011.