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didaticaDiscursiva “A Pedagogia de Paulo Freire inspirou os principais programas de Alfabetização e Educação Popular no início dos anos 60. Seu legado teórico e prático é uma referência internacional na área da educação. Criou um novo paradigma pedagógico para a Alfabetização e para a Educação de Adultos. Paulo Freire elaborou uma proposta de Alfabetização de Adultos conscientizadora, cujo princípio básico era ‘a leitura do mundo precede a leitura da palavra’ levando o educando a assumir-se como sujeito de sua aprendizagem” SOUZA, Paulo Renato in BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 2004. Após a leitura atenta do texto explique quais aspectos tornaram a proposta pedagógica de Paulo Freire tão importante para a educação brasileira. Nota: 20.0 O aluno deve elencar aspectos relevantes da obra de Paulo Freire, como: Apresentou um esforço em prol da transformação dos preceitos de sociedade e educação; Visou à formação de um aluno que reflita a sua realidade, distanciando-se da consciência ingênua e mágica para se aproximar da compreensão das relações de poder e de ideologias que subsidiam ocultamente as relações sociais; Propôs que a educação deveria ter uma postura politizadora, viabilizando aos educandos a compreensão crítica da realidade; Seu método foi além do conteúdo oficial e se aproxima da realidade do aluno, sendo a prática pedagógica organizada com base na vivência do aluno; Visou à emancipação do sujeito a partir da conscientização e da politização, para assim ele superar as formas de opressão, o que leva o educando a transformar a realidade do seu grupo e a sua própria. (LIVRO-BASE, p. 87-88) Resposta:Apresentou um esforço deliberado de transformação dos preceitos educacionais e da sociedades, os educandos deve ser conduzidos a refletir sobre a realidade. A realidade so sujeito adquirindo um cunho emancipatório Questão 2/5 No contexto da luta atualmente travada pelo capitalismo para sua perpetuação, a educação desempenha um importante papel, que pode ser caracterizado por dois pontos: um seria o de que se toma necessária, como diz Luís Carlos de Freitas (1995, p. 126), a “preparação de um trabalhador mais adequado aos novos padrões de exploração”; o outro seria o de que o discurso sobre a educação ocupa um lugar cada vez mais destacado no plano ideológico. Quanto ao primeiro ponto, Luís Carlos de Freitas assinala que as mudanças no padrão de exploração do trabalhador passaram a exigir deste novas habilidades, o que explicaria, ao menos em parte, o fato de a educação passar a ser objeto de maior atenção por parte das classes dominantes e também levaria ao acirramento da contradição, existente no capitalismo, entre, por um lado, a necessidade de educar o trabalhador para que ele possua as qualificações exigidas pelo processo produtivo e, por outro, a constante tentativa de impedir que o trabalhador venha a dominar o conhecimento em níveis que dificultem sua exploração. DUARTE, Newton. Vigotski e o “Aprender a Aprender”: Crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2001. p.46 Esta argumentação exposta por Duarte encontra espaço em inúmeros discursos que permeiam a educação e condenam a ênfase no “aprender a aprender”. Explique quais características referentes à ênfase no “aprender a aprender” colaboram para a argumentação em defesa dela como uma “qualificação para o processo produtivo... sem o domínio excessivo do conhecimento”. Nota: 10.0 É importante que o aluno compreenda alguns pontos essenciais do aprender a aprender: A ênfase está em que o aluno aprenda o método de aprender, assim seus objetivos são definidos a partir dos interesses dos alunos e do desenvolvimento de suas habilidades, mas os conteúdos não são tidos como essenciais, a apreensão dos conteúdos é considerada como processo, sendo que a ênfase está nos processos mentais e nas habilidades, dando mais valor a elas do que aos conteúdos organizados racionalmente. Isso se reflete na avaliação, que visa, através de testes objetivos, enfatizar a aquisição de habilidades e competências. E pelo fato de o conhecimento ser deixado em segundo plano, muitos argumentam que é uma formação para mão de obra ativa, mas sem grandes conhecimentos. (LIVRO-BASE, p.26; p. 41; p. 61; p. 65) Resposta:Concede conhecimento como processo vincula aos interesses do aluno sede acordo com o seu desenvolvimento. Relaciona organiza uma ordenação psicológica. Questão 3/5 O planejamento é um instrumento indispensável para a ação pedagógica, já que de outro modo, seria impossível orientar o processo até os propósitos perseguidos – e uma proposta educativa deixa de sê-lo se não tratar de tornar realidade certas finalidades previamente trabalhadas. ZUNINO, Delia; PIZANI, Alicia Palácio de. A aprendizagem da língua escrita na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 50. De acordo com o abordado no livro-base e nas aulas, o planejamento docente envolve quais elementos didáticos? Descreva-os. Nota: 20.0 Elaboração de objetivos- Fundamentais para a seleção dos outros elementos didáticos. Devem ser estabelecidos em primeiro lugar. Seleção dos conteúdos e ordenação destes – Deve ser de acordo com os objetivos e interesses da classe; sua seleção deve seguir uma sequencia lógica, gradualidade na distribuição, continuidade e integração Definição do método e a escolha das técnicas- esta definição depende da abordagem de ensino que o professor usa como base, e tem como questão central a aquisição de conteúdos. Estabelecimento de critérios de avaliação e dos instrumentos a serem utilizados para tal- é um elemento fundamental do processo de ensino, pois é por meio dela que se pode verificar se o ensino está alcançando seus objetivos. (LIVRO-BASE, p. 56-67) Resposta:Objetivos: O que pretende alcançar Conte udos: Assuntos a serem trabalhados a fim de que concretiza finalidade educacionais. Método e técnicas: é o elemento que unifica e sistematiza assim como as técnicas usadas em situação pratica escolar, estrategia de ensino. Avaliação: como iara ser avaliado o processo. Questão 4/5 “reduzimos o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competências e a uma concepção pragmatista, utilitarista, cientificista e positivista de conhecimento e de ciência. Currículos presos a essa concepção tendem a secundarizar o conhecimento e a reduzir o conhecimento à aquisição de habilidades e competências que o pragmatismo do mercado valoriza. Terminamos por renunciar a ser profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo conhecimento, sua dinâmica e seus significados e terminamos por não garantir o direito dos educandos ao conhecimento. O mercado é pouco exigente em relação aos conhecimentos dos seus empregados. O que valoriza é a eficácia no fazer.” ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo: educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 26 O currículo é o instrumento da socialização do conhecimento formal. Conhecimento este que é considerado bem comum da humanidade. Com base no texto dado e nos conteúdos abordados no livro-base, descreva: O que é este conhecimento formal? Dê exemplos de conhecimento formal? Nota: 16.0 Conhecimento formal é todo saber sistematizado criado a partir do desenvolvimento da humanidade; caracteriza-se por ser a organização de informações e redes de significado. São exemplos de conhecimento: as artes como um todo, as ciências (LIVRO BASE, p. 37-38). Resposta:O conhecimento do espaço escolar a sua aprendizagem como individuo. Ex: a escola é uma criação humana com especialidade finalidade e organização estabelecendo relações entre os sujeitos envolvidos no processo educativo, determinando conspeção do ser humano sociedade e educação Questão 5/5 “Em seu caráter moral, ensinar obriga o educador a assumir uma postura comprometida. Quando ensinamos, criamos realidades.Através do que ensinamos, definimos o verdadeiro e o falso, o bom e o mau, o correto e o incorreto. Somos criadores de definições culturais que transmitimos aos alunos com caráter de verdade, em função da autoridade que nos confere o papel de professor. Isso estabelece uma relação de desigualdade de poder e autoridade entre o professor e aluno. O ensino é uma atividade que nunca pode ser exercida de forma neutra, já que, ao ensinar, sempre estamos transmitindo uma maneira de ser e estar no mundo”. FAIRSTEIN, Gabriela Alejandra. Como se ensina? São Paulo: Loyola, 2005. p.20-21. Com base na reflexão suscitada por Fairstein e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique: Que aspectos justificam a não neutralidade do professor? Nota: 16.0 A escolha teórica que o professor adota, as abordagens da qual se vale, seus métodos de ensino, tudo isso denotam uma postura parcial, uma escolha pessoal, uma concepção de homem, educação, sociedade e escola, que influenciam diretamente na forma como ensina, como trata seu aluno. (LIVRO-BASE, p.63 e AULA 1 - vídeo 3- aos 9 minutos é tratado do assunto) Resposta:A escola não é um espaço neutro e o professor deve ser um intelectual, transformador sendo assim discutir quais são as dificuldades atuais para implantação do trabalho participativo do cotidiano escolar. E sua conspeção de homem mundo sociedade e escola.
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