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Formação de Tutores em EaD

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PCEaD
Programa de Capacitação em 
Educação a Distância 
Formação de Tutores
PCEaD
Formação de Tutores
Alcantaro Corrêa
Presidente do Sistema FIESC
Sérgio Roberto Arruda
Diretor Regional do SENAI/SC
 
Antônio José Carradore
Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC
Marco Antônio Dociatti
Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
João Roberto Lorenzett
Diretor do SENAI/SC – Florianópolis
Sandro Volpato Faria
Diretor Adjunto do SENAI/SC – Florianópolis
PCEaD
Formação de Tutores
 
 Florianópolis 
2009
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA 
Gisele Umbelino
Magrit Dorotea Döding
Maristela de Lourdes Alves
Nivia Aparecida de Azevedo
Rozangela Aparecida Valle 
 
2ª edição 
Equipe Técnica 
Beth Schirmer 
Coordenação Geral
Cristiane Jaroseski 
Apoio Técnico
Jordana Paula Schulka
Diagramação e Projeto Gráfico
Magrit Dorotea Döding 
Coordenação 
Maristela de Lourdes Alves
Monitoria
Realiza Soluções em Aprendizagem
Design Instrucional, Ilustrações 
Contextual Serviços Editoriais
Revisão ortográfica 
É autorizada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer 
meio ou sistema, desde que a fonte seja citada. 
Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa. 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de Santa Catarina
www.sc.senai.br
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do SENAI/SC – Florianópolis
F723
Formação de tutores / Gisele Umbelino... [et al.]. 2. ed. – Florianópolis : 
SENAI/SC, 2009.
 60 p. : il. color ; 28 cm – (Programa de Capacitação em Educação a Dis-
tância – PCEAD).
 
 Inclui bibliografia
 1. Ensino a distância - Tutoria. 2. Ensino a distância - Planejamento. 3. 
Professores - Formação. I. Umbelino, Gisele. II. SENAI. Departamento Re-
gional de Santa Catarina. III. Série.
 CDU 371.13
Abertura do Módulo ................................ 09
Aula 1. Histórico da Tutoria .................... 11
Aula 2. A Função da Tutoria na EaD ....... 13
Aula 3. Tipos de Tutoria ........................ 21
Aula 4. Planejamento – Plano de Ensino... . 25
Aula 5. Interação com os Alunos ............ 29
Aula 6. Formas de Interação .................. 33
Aula 7. Etiqueta Virtual .......................... 37
Aula 8. Gerenciamento do Tempo .......... 41
Aula 9. Estratégias de Sucesso ............... 43
Aula 10. O Aluno ................................. 45
Aula 11. Evasão em Cursos a Distância .. 49
Aula 12. Avaliação Mediadora ............... 53
Fechamento do Módulo ........................... 57
Referências ............................................. 59
Sumário
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Programa de Capacitação em Educação a Distância
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A bertura do módulo
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I Formação de Tutores I 
Objetivo 
 
Seja bem-vindo ao módulo Formação de Tuto-
res. Neste módulo você conhecerá quais são 
as competências necessárias para as atividades 
de tutoria em Educação a Distância. Penso que 
seja exatamente isso que você está procurando. 
Certo? Então, vamos em frente!
Para atingir o objeti-
vo, você estudará as 
seguintes aulas:
Aula 1: Histórico da Tutoria 
Aula 2: A função da Tutoria na EaD
Aula 3: Tipos de Tutoria
Aula 4: Planejamento – Plano de Ensino
Aula 5: Interação com os Alunos
Aula 6: Formas de Interação
Aula 7: Etiqueta Virtual
Aula 8: Gerenciamento do Tempo 
Aula 9: Estratégias de Sucesso
Aula 10: O Aluno 
Aula 11: Evasão em Cursos a Distância 
Aula 12: Avaliação Mediadora
Aulas
 Desenvolver as competências necessárias 
para as atividades de tutoria em Educação a 
Distância, a partir de embasamentos teórico/
prático.
Agora que você já sabe o que vai estudar neste 
módulo, pode iniciar a primeira aula. Ah, você 
lembra do Gervázio? Ele estará conosco neste 
módulo. 
Abertura do Módulo
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I Formação de Tutores I 
Olá! Na primeira aula você conhecerá a origem da tutoria. 
Vamos iniciar?
Introdução
Professor, qual é a origem da palavra tutor?
 
A palavra tutor vem do latim tutorem que significa “protetor”, 
“defensor”. 
 
Li que sua origem está ligada ao sistema jurídico, como aque-
le que tem autoridade, diante da lei, para amparar as pesso-
as necessitadas. 
 
Sim, e tem mais história sobre o tutor. Vamos ver!
 
Nos mosteiros da Idade Média, a figura do pedagogo era 
responsável por desempenhar funções de tutoria e de monito-
ria junto aos alunos, pois auxiliavam nos aspectos pedagógi-
cos e disciplinares dos noviços (MONROE, 1974). 
E, na Educação a Distância, como é vista a figura do tutor? 
Vamos descobrir?
AULA 1: Histórico da Tutoria
Histórico da Tutoria 
A Figura do Tutor na EaD
Aplicada à Educação a Distância, a figura do tutor passa a ser a de um orienta-
dor de aprendizagem do aluno que, frequentemente, necessita do docente ou de 
um orientador. 
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12 Histórico da Tutoria
Interessante, não é mesmo? 
 
Resgatando a origem histórica do monitor e do tutor, você pode perceber o entrela-
çamento histórico destas funções. Por conta desse entrelaçamento, o papel do moni-
tor e do tutor ora se confunde ora apresenta especificações próprias, dependendo da 
estrutura institucional de cada curso. 
Retorno dado pelo tutor ou 
pelo monitor a cada questio-
namento, dúvida ou comen-
tário feito pelo aluno.
São as instituições que definem internamente quais são as atribuições do tutor e do 
monitor, sendo que ambos são responsáveis, entre outras coisas, “por promover a 
interatividade, reduzir a distância interpessoal, 
fornecer o feedback, fomentar a participação de 
todos nas discussões, gerenciar conflitos e fornecer 
informações sobre o curso aos alunos”(MORAES, 
2003). 
O sistema de acompanhamento é essencial para o desenvolvimento 
da autonomia dos alunos, na habilidade de estudar sozinho ou por 
meio das discussões em grupo e na busca de orientação quando 
sentir dificuldade em relação ao conteúdo ou à estrutura da EaD. 
 
 
 
 
Depois de saber mais sobre a origem da tutoria, como você descre-
veria a função do tutor de um curso a distância? Quer saber mais 
sobre isso? Acompanhe a próxima aula. 
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I Formação de Tutores I 
AULA 2: A Função da Tutoria na EaD
Olá! Você conhece a função do tutor em cursos a distância? 
Aqui, você estudará sobre isso. Acompanhe! 
A Função da Tutoria na EaD
Veja, a função do tutor é definida 
a partir da estrutura organizacional 
e pedagógica do curso. Entretanto, 
a principal função de todo tutor é 
desenvolver estratégias para facilitar 
e mediar a aprendizagem dos alunos. 
Cabe ao tutor criar caminhos para 
que o aluno aprenda de forma autô-
noma e colaborativa. 
 
Por que a tutoria é importante para a aprendizagem dos 
alunos? 
 
Na mediação pedagógica, você como tutor, deve apontar caminhos para que o 
aluno alcance os objetivos de aprendizagem. Cabe a você, também, familiarizar 
o aluno com o material didático oferecido, organizar uma agenda de ativida-
des, estabelecer formas de comunicação por meio dos fóruns, chats e espaços 
colaborativos, indicar bibliografias que complementem o conteúdo apresen-
tado no material didático, além de orientar o aluno no planejamento do seu 
estudo.
Para que os cursos na modalidade a distância tenham qualidade é necessária a 
interação contínua entre os alunos e o tutor. Essa interação deve ser promovida 
constantemente de forma que você,como tutor, estabeleça um elo de proximi-
dade e amizade com os alunos. 
A Função da Tutoria na EaD
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14 A Função da Tutoria na EaD 
Interação
Você pode promover a interação entre os alunos de diferentes formas. Pode ser 
por e-mail, telefone ou pelas ferramentas disponibilizadas no Ambiente Virtu-
al de Aprendizagem. Você deve se fazer presente em todos os momentos!
Atenção para a linguagem! Utilize 
uma linguagem direta, acessível e 
que instigue os alunos a conhecer 
mais, possibilitando organizar-se 
para realizar as leituras e as ativida-
des solicitadas. Esse é também um 
meio valioso para o aprendizado 
dos alunos e para a permanência 
destes até o final do curso. 
Lembre-se que você, como tutor, constitui um elemento dinâmico e essencial 
Do latim cognitione, signi-
fica a ação de adquirir um 
conhecimento por meio 
da percepção, seleção e 
significação das informa-
ções provenientes do meio 
externo.
no processo de aprendizagem, oferecendo aos 
alunos suporte cognitivo, motivacional, 
afetivo e social para que estes apresentem um 
desempenho satisfatório ao longo do curso. É 
importante que você tenha participação ativa 
em todo o processo. Por isso, estabeleça um 
vínculo de diálogo com os alunos e um traba-
lho de parceria entre você e a equipe pedagógi-
ca (PRETI, 1996). 
Segundo Garcia Aretio (2001), algumas qualidades são 
fundamentais para o profissional que vai exercer a função de 
tutoria. Conheça-as! 
 
Mas como você pode facilitar a interação entre os alunos? 
Veja a seguir!
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I Formação de Tutores I 
A Função da Tutoria na EaD
 Maturidade emocional. 
 Cordialidade.
 Capacidade empática de escutar e de aceitar.
 Capacidade para lidar com os ritmos individuais diferentes 
de seus alunos.
 Inquietude cultural, amplos interesses e capacidade de 
utilizar técnicas variadas de investigação e novos esquemas 
mentais para criar uma nova cultura indagadora e plena em 
procedimentos de criatividade.
 Liderança.
 
 Exercer o papel de tutor é uma atividade socialmente recompensadora. Os 
tutores normalmente sentem que muito aprendem sobre comunicação e que 
também têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre os conteú-
dos e sobre a área de atuação. 
O grande desafio do processo de tutoria é construir e manter uma interação 
que realmente suporte a aprendizagem. 
Numa sala de aula 
virtual, o tutor não tem 
como perceber os ges-
tos, posturas e olhares 
dos alunos, tão visíveis 
numa sala de aula pre-
sencial. Certo? Portanto, 
a virtualidade exige que 
você detecte outros sinais 
de participação como, 
por exemplo, a interação 
entre os alunos. 
Qualidades do Tutor
Algumas qualidades são fundamentais para o profissional que vai exercer a 
função de tutoria, veja!
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16 A Função da Tutoria na EaD 
Fique atento! A aprendizagem na EaD não pode ser pas-
siva. Se o aluno não se manifesta no Ambiente Virtual, o 
tutor não tem como saber se o mesmo está “presente” no 
curso. 
 
 Aprender – Processo Ativo
O aluno deve tanto acessar o Ambiente Virtual quanto contribuir com as 
discussões propostas. Portanto, aprender é um processo ativo, no qual você 
e aluno interagem constantemente criando, assim, uma “rede de aprendi-
zagem”, por meio da qual se forma uma rede de interação, essencial para a 
construção colaborativa do conhecimento (PALLOFF; PRATT, 2002). 
É importante que o aluno 
sinta sua presença ao longo 
do curso. Não somente na 
cobrança das atividades a 
serem entregues, nos feed-
backs das avaliações ou para 
repassar recados e agendar 
atividades. Mais que isso, 
você deve estabelecer uma 
relação próxima aos alunos 
e isso significa que os alunos 
saberão que podem recorrer ao tutor a qualquer momento, sem medo de 
questionar ou participar. 
 
 
Essas sutilezas em relação à participação são uma forma de você diagnosticar 
a satisfação ou não do aluno em relação ao curso. A participação constante no 
Ambiente Virtual deve ser responsabilidade tanto do tutor quanto do aluno.
Qualquer estratégia para atingir suas finalidades deve disponibilizar e gerenciar 
os conhecimentos de forma crítica, priorizando a educação para trabalhar os 
conteúdos de forma significativa e criando todas as condições para tornar os 
indivíduos gestores da informação.
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I Formação de Tutores I 
A Função da Tutoria na EaD
Uma pesquisa realizada na British Open University indicou o 
que os alunos buscam nas sessões de tutoria, mais especifica-
mente, aquelas realizadas virtualmente. Essa pesquisa mostrou 
que o apoio que os alunos buscam nos serviços de tutoria não 
é totalmente de cunho acadêmico. Ele também tem um caráter 
socializador muito forte, que permite que o aluno construa uma 
relação mais próxima com o tutor e com seus colegas. Para os 
alunos pesquisados as sessões de tutoria devem oferecer: 
• exemplos de utilização dos materiais e sugestões de ativida-
des; 
• estrutura, incentivo, prazos e metas; 
• aprendizagem a partir dos questionamentos, erros e acertos 
dos outros alunos; 
• reafirmação de que está no caminho certo e fazendo pro-
gresso; 
• contato social com outros alunos (sessões de tutoria são 
fundamentais para o estabelecimento de uma relação de cole-
guismo entre os alunos). (MORAES, 2006). 
A Afetividade
O sentimento de afetividade, o diálogo, o companheirismo são aspectos que 
permitem uma identificação do grupo de alunos com o seu tutor, fazendo com 
que se rompa o isolamento que muitos alunos sentem ao participarem de um 
curso a distância. Um exemplo da importância da presença do tutor é eviden-
ciado no texto a seguir:
E quanto à afetividade, será que influencia na 
aprendizagem?
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18 A Função da Tutoria na EaD 
O tutor também participa dos momentos de avaliação dos alunos no curso, de 
acordo com a estrutura da instituição. Niskier (1999 apud VIEIRA, 2003) 
aponta como função dos tutores na avaliação:
É interessante observar que muitos tutores nunca estudaram à distância, haven-
do, assim, a necessidade de uma capacitação desses profissionais numa forma 
similar àquela que será desenvolvida por ele posteriormente. 
Vivenciando um Ambiente de Aprendizagem Virtual, você terá condições de 
se apropriar das ferramentas utilizadas e planejar o uso delas para facilitar o 
aprendizado dos alunos de uma forma rica e diversificada, fazendo uso de 
todas as potencialidades que os recursos tecnológicos oferecem ao processo 
educativo.
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I Formação de Tutores I 
A Função da Tutoria na EaD
 
É importante destacar que você deve conhecer seus alunos, 
respeitando seus ritmos de aprendizagem e orientando conti-
nuamente sua caminhada ao longo do curso.
 
Acompanhar o Desenvolvimento do Aluno
Os alunos não devem ver você como aquele que ensina, mas como aquele 
que faz a interação entre o aluno e o material didático por meio de situações 
desafiadoras que instiguem o aluno a analisar e a se posicionar diante de uma 
situação proposta. 
No processo de acompanhamento pedagógico é 
importante que você faça o registro de cada 
aluno, anotando todas as ações e percepções 
dos alunos ao longo da sua formação. 
Esse registro, muitas 
vezes denominado de 
portfolio, nada mais é 
que uma pasta na qual 
você fará o registro de 
todas as atividades de-
senvolvidas pelo aluno e 
suas observações sobre 
o mesmo. É um acompa-
nhamento sistematizado 
de cada aluno.
Em síntese, compreende-se que no processo de 
acompanhamentoda aprendizagem do aluno, a 
função do tutor é: orientar, esclarecer, explicar, 
estimular, motivar, dirigir, supervisionar, facilitar, 
ajudar e avaliar (NISKIER, 1999). 
A mediação constante do tutor durante o desenvol-
vimento do curso é determinante para o sucesso ou 
não do aluno que estuda a distância.
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I Formação de Tutores I 
AULA 3: Tipos de Tutoria 
Olá! Nesta aula você estudará os tipos de tutoria. Você sabia 
que existem dois tipos? Quer conhecer? Então venha comigo!
Tipos de Tutoria
Tipos de Tutoria
Como o professor Sampaio falou, na EaD existem, basicamente, dois tipos de 
tutoria. 
Tutoria Presencial
Esta função pode acontecer 
em cursos semipresenciais, nos 
quais o tutor é o responsável por 
realizar encontros com sua turma 
de alunos, desenvolver estratégias 
para o estudo do conteúdo, além 
de aplicar provas e realizar todo 
o acompanhamento dos seus 
alunos. Realizam a tutoria em lo-
cais chamados polos ou núcleos, 
localizados em diferentes cidades. 
É importante lembrar que, neste caso, o mesmo tutor acompanha a turma de 
alunos do início ao final do curso. 
 
Esse tipo de tutoria presencial é encontrado, com maior 
frequência, nos cursos de graduação a distância. Para co-
nhecer um pouco mais sobre esse tipo de tutoria, você pode 
visitar a página da Universidade do Estado de Santa Catarina 
(UDESC), que oferece o curso de graduação em Pedagogia 
a Distância: <http://www.virtual.udesc.br>, e a página da 
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que oferece 
os cursos de Licenciatura em Física e Matemática a distância: 
<http://www.ead.ufsc.br>.
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Tutoria Virtual
O tutor virtual realiza a mediação pedagógica junto aos alunos por meio de 
um Ambiente Virtual de Aprendizagem e outros meios de comunicação, como: 
telefone e e-mail. Este tipo de tutoria é encontrado em praticamente todos 
os cursos a distância, muitas vezes, mesmo naqueles que oferecem encontros 
presenciais. Isso depende da estrutura do curso, como você viu anteriormente. 
Em instituições que oferecem 20% de seus cursos de graduação na modali-
dade a distância, a interação entre alunos e tutores ocorre tanto virtualmente 
como presencialmente. Em geral, esse tutor é o professor da disciplina que 
utiliza os encontros presenciais para realizar avaliações e outras atividades em 
grupo e os momentos a distância para orientações e encaminhamentos de 
estudo dos conteúdos.
Embora apresentem uma estrutura diferenciada, os dois tipos de tutoria reque-
rem do profissional escolhido o comprometimento de contribuir, facilitar e 
mediar todo o processo de aprendizagem dos alunos. É a você que o aluno re-
corre em seus momentos de dúvidas, inquietações, ansiedades, mesmo dispon-
do de professores, monitoria e toda a equipe envolvida num curso a distância. 
Você, é sem dúvida, o mais procurado pelos alunos.
Tipos de Tutoria
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I Formação de Tutores I 
Tipos de Tutoria 
É importante chamar a atenção para um aspecto fundamental: em alguns 
cursos a distância existe a presença do tutor, do monitor e do professor da 
disciplina. Nesse caso, o aluno pode procurar tanto o tutor quanto o professor 
da disciplina para orientação de seus estudos. Esse professor pode ser o mes-
mo que desenvolveu o conteúdo do material didático da disciplina ou outro 
professor contratado somente para o acompanhamento pedagógico no decor-
rer da disciplina, independente de quem elaborou o material didático. 
É imprescindível que o tutor tenha uma formação especial em relação à mo-
dalidade a distância nos seus aspectos didáticos-pedagógicos, conheça bem a 
proposta pedagógica do curso, tenha familiaridade com os recursos tecnológi-
cos que serão utilizados na mediação com os alunos e tenha conhecimento dos 
conteúdos que serão trabalhados ao longo do curso. 
 
 
 
Não importa o quanto de experiência e de conhecimento 
teórico os profissionais envolvidos com a EaD tenham. Isso 
não basta se não houver uma articulação desse saber com a 
linguagem de EaD, de forma que toda a equipe possa desen-
volver uma prática em sintonia com a proposta pedagógica 
do curso e o uso das tecnologias como meios para a aprendi-
zagem dos alunos. 
 
 
 
 
Você concluiu mais uma aula e conheceu os tipos de tutoria. 
Na próxima aula, aprenderá sobre planejamento. Mas, antes, 
vamos praticar o que você aprendeu aqui.
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I Formação de Tutores I 
AULA 4: Planejamento – Plano de Ensino
Olá! Nesta aula você estudará sobre o Planejamento. 
Quer saber mais? Então venha comigo!
Planejamento – Plano de Ensino
 
Você deve saber que para planejar é essencial fazer um mapeamento de vários 
itens: objetivos, dificuldades previstas, oportunidades, recursos disponíveis 
(temporais, humanos e materiais), indicadores de controle de resultados. 
 
Assim como se planeja um curso, também se planejam as 
aulas. 
 
Agora que você conhece o conceito de planejar, vamos 
discutir sobre planejamento de aula.
Planejamento – Plano de Ensino
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26 Planejamento – Plano de Ensino
Planejando uma Aula
 Assim como no planejamento de um curso, a aula também deve ter um obje-
tivo, nesse caso, seria um objetivo específico, pois o curso apresenta objetivos 
gerais. Planejar uma aula significa:
 organizar conteúdos e materiais para atender às necessidades e expectativas 
dos alunos;
 pensar em criar uma certa “zona de desconforto” para que os alunos sejam 
instigados a avançar em direção aos objetivos estabelecidos;
 monitorar a participação e os resultados obtidos. 
Mas será que não basta planejar o curso? Por que planejar 
cada aula? 
Não basta! Sabe por quê? A aula é o momento em que o 
aluno materializa e concretiza seu processo de aprendizagem.
Na Educação a Distância, o tempo dedicado a uma aula é sugerido, mas não é 
imposto, ao contrário da aula presencial, em que existe a pressão do grupo e o 
controle visual do professor. Nesse sentido, o planejamento da aula necessita 
de um rigor maior, pois é importante para:
 evitar dispersões;
 reduzir a procrastinação;
 contornar a impossibilidade de uma adequação imediata ou reformulação 
da aula em si para atender a demandas imediatas;
 evitar que se perca o objetivo do curso;
 possibilitar o desenvolvimento das competências e habilidades desejadas 
pelo aluno. 
É no momento do planejamento da aula que você pode, de maneira mais 
ampla, exercer sua criatividade, colocando por intermédio dos meios dispo-
nibilizados, recomendações de leitura, experiências próprias, comentários, 
dinâmicas, exemplos. 
Procastinação: 
adiamento, delonga.
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I Formação de Tutores I 
Tenho algumas “dicas” que podem ajudá-lo a planejar uma 
aula. Veja a seguir...
Como Planejar uma Aula
O planejamento da aula é decorrência do planejamento do curso. Cada aula é 
um ingrediente que se acrescenta para o bom resultado final. Vamos conhecer 
os passos do planejamento:
 define-se o objetivo; 
 define-se o conteúdo; 
 define-se o instrumento; 
 define-se um indicador para avaliar se o objetivo foi atingido. 
É importante salientar que a avaliação pode ser realizada pelo próprio parti-
cipante (autoavaliação), que tem autonomia para decidir se está pronto para 
partir para a próxima etapa. 
Concluída mais uma aula! Na próxima, você compreenderá 
melhor a interação na EaD. 
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I Formação de Tutores I 
Interação com os Alunos
AULA 5: Interação com os Alunos
Olá! Nesta aula vocêestudará o que significa interação e 
como realizar a interação com os alunos. Vamos em frente!
Interação com os Alunos
Segundo Picciano (2002), interação e presença são fundamentais para o 
desempenho do aluno em cursos a distância. Nesse caso, a presença seria a 
possibilidade de esquecer a mediação tecnológica e sentir-se realmente parte da 
experiência, presente. Presença é transparência.
O desenvolvimento dos meios de comunicação leva ao surgimento de novas 
formas de interação e de relacionamentos sociais. Esse desenvolvimento “faz 
surgir uma complexa reorganização de padrões de interação humana através do 
espaço e do tempo” (THOMPSON, 1998, p. 77). Thompson (1998) analisa 
três tipos de interação: interação face a face, interação mediada e interação quase 
mediada. 
 Você já ouviu falar ou, leu algo, sobre alguma dessas 
 formas de interação?
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Interação face a face 
Acontece em um “contexto de copresença” e onde os “partici-
pantes estão imediatamente presentes e partilham um mesmo 
sistema referencial de espaço e de tempo”. É dialógica, o que 
facilita a comunicação. 
Interação mediada 
Acontece com a utilização de algum meio técnico, como o te-
lefone, e-mail, etc. Existe uma separação entre os participan-
tes que pode ser somente no espaço ou, também, no tempo. 
Interação quase mediada 
Descreve aquelas interações que acontecem mediadas pelos 
meios de comunicação de massa. É uma interação monoló-
gica, pois somente os produtores enviam mensagens, que são 
recebidas mas que, na maioria das vezes, não são respondi-
das de forma direta. Por exemplo: televisão, jornal, etc.
 
 
A distância, em suas múltiplas dimensões, é apresentada como característica 
definidora da EAD e, ao mesmo tempo, o grande desafio para os profissionais 
da área. 
A sua superação, criando no aluno um senso de pertencimento, de proximida-
de, de familiaridade com a forma de trabalhar e com a instituição, impulsiona 
as ações de EaD. 
Lembre-se que construir a proximidade do aluno com a instituição/organi-
zação implica aceitação e compreensão das diversas dimensões da distância: 
física, temporal, dialógica.
 
 
E quanto ao processo de mediação, qual interferência ele 
tem na interação a distância? Veja isso a seguir.
Interação com os Alunos
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I Formação de Tutores I 
Interação com os Alunos 
Você concluiu mais uma aula e conheceu a importância da 
interação do processo de aprendizagem a distância. Na pró-
xima, você aprenderá sobre as diferentes formas de interação. 
Processo de Mediação
O processo de mediação pode ser visto como a apropriação/adaptação das 
tecnologias e materiais utilizados no sentido de auxiliar ou facilitar o processo 
de aprendizagem do aluno. 
Nesse sentido, fica evidente o papel que irá exercer o tutor nesse processo, pois 
a estrutura aparece como uma ponte entre o aluno distante e a instituição/
organização de EaD.
Interação é conceito-chave na EaD. Se educação for pensada como um pro-
cesso de comunicação, a interação é, justamente, esse processo mediado por 
ferramentas diversas. Sua importância relaciona-se diretamente com o processo 
de aprendizagem e de socialização do aluno. 
 
Criar oportunidade de interação e/ou facilitar esse processo entre o aluno e 
a instituição e/ou colegas e/ou professores é o desafio colocado para você, 
tutor. Na verdade, todas as ações de apoio têm como foco o estímulo à intera-
ção, à diminuição da distância, à mediação de processos.
A compreensão dos conceitos de interação e interatividade é fundamental para 
a discussão dos papéis e funções dos agentes que atuam no apoio ao aluno a 
distância. 
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I Formação de Tutores I 
AULA 6: Formas de Interação
Você já conhece as ferramentas que estarão à sua disposição 
para a mediação com os alunos? Então, venha comigo!
Formas de Interação
Nos cursos a distância é fundamental que algumas ferramentas de comuni-
cação sejam disponibilizadas para que os alunos possam se comunicar com a 
tutoria, com a monitoria e com os colegas. 
É importante que o aluno saiba quais ferramentas estão à sua disposição e 
se sinta à vontade para escolher aquela com a qual se sentir mais confortável. 
Essa disponibilidade de ferramentas de comunicação é fundamental para que 
o aluno procure o tutor para orientação, relativização de dúvidas em relação ao 
conteúdo relacionadas à própria estrutura do curso, ou por outros motivos que 
julgar necessário. 
 
 
Conheça, agora, algumas ferramentas de comunicação ge-
ralmente utilizadas na EaD. 
 
 
 
Telefone
O contato por telefone permite uma aproximação mais direta 
e informal entre tutor e aluno. Possibilita, também, a troca 
imediata de informações, podendo evitar momentos de an-
siedade do aluno durante os seus estudos. Embora o contato 
por e-mail seja o mais utilizado, muitos alunos gostam de 
“ouvir a voz” de seu tutor, para isso, algumas instituições dis-
põem de um 0800 para os alunos. É importante que o tutor 
registre os contatos realizados com os alunos, pois o uso do 
telefone também faz parte do acompanhamento pedagógico. 
Formas de Interação
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34 Formas de Interação 
Correio postal
Muito usado no início da EaD, o correio postal vem cedendo 
espaço para ferramentas de comunicação informatizadas. 
Entretanto, para aqueles que não dispõem do acesso fácil 
à internet, o uso do correio postal é uma alternativa para 
o contato com o tutor. O inconveniente é a demora entre o 
envio e o recebimento da comunicação. 
Fax
Este recurso é interessante quando o aluno precisa resolver 
uma questão urgente. Caso não tenha acesso à internet na-
quele momento, o fax se torna uma opção rápida e eficiente 
para o aluno atender às suas necessidades. 
E-mail
O correio eletrônico é uma das ferramentas de comunica-
ção mais utilizadas na EaD para o diálogo entre o tutor e os 
alunos. Permite a troca de informações de maneira rápida 
e eficiente, desde que o aluno tenha acesso a este recurso. 
A vantagem do e-mail é a possibilidade de o tutor contatar to-
dos os alunos ao mesmo tempo, pois, muitas vezes, é neces-
sário enviar algum recado ou um comunicado urgente.
AVA
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é, atualmente, o 
recurso mais utilizado na EaD, de forma concomitante e in-
tegrada às ferramentas de interação, tais como fórum, chat, 
agenda, quadro de aviso, além de ferramentas que oferecem 
o acesso a outros materiais didáticos, como biblioteca, we-
blioteca e a possibilidade de postar seus trabalhos em espa-
ços colaborativos. Em geral, são esses os recursos utilizados 
no AVA, sendo que cada instituição customiza o software 
utilizado, de acordo com as necessidades e os objetivos pe-
dagógicos do curso.
Pessoalmente
O aluno pode querer conhecer pessoalmente seu tutor. Essa 
iniciativa é muito comum nos alunos que estão frequentando 
pela primeira vez um curso a distância. Se a instituição ofe-
recer tal possibilidade de contato, é interessante que o tutor 
esteja disponível e receptível para receber os alunos.
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I Formação de Tutores I 
Além dessas ferramentas, há duas outras muito utilizadas 
na EaD para a interação entre tutor-alunos e alunos-alunos. 
Você sabe quais são? Vá em frente que você descobrirá.
Usando o Fórum e o Chat
O fórum e o chat são importantes em cursos a distância, mas apresentam 
especificidades próprias que, dependendo do planejamento do tutor, seu uso 
pode contribuir ou não para a aprendizagem colaborativa dos alunos. Vamos a 
cada uma delas?
Formas de Interação
Assíncrona signi-
fica que a intera-ção não ocorre 
exatamente ao 
mesmo tempo.
Fórum: é uma ferramenta de comunicação assíncrona, em geral 
disponível nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, que permite a 
discussão de tópicos relacionados aos conteúdos do curso e também 
para que os alunos possam se conhecer melhor e conversar sobre 
assuntos do seu cotidiano. É importante que você planeje antecipada-
mente as questões que serão postas no fórum de forma que contem-
ple os principais tópicos do conteúdo. 
Há alguma dica para trabalhar com o fórum?
 
Veja a seguir!
PCEaD
Programa de Capacitação em Educação a Distância
PC
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36 Formas de Interação 
Chat: é uma ferramenta de comunicação síncrona, que 
significa comunicação em tempo real e, assim como o fó-
rum permite uma comunicação direta entre tutor-alunos e 
alunos-alunos. Porém, o chat é um espaço usado mais para 
um bate-papo do que para uma discussão teórica. Isso não 
impede que o tutor também use o chat para esse fim, mas 
é difícil mediar um diálogo simultâneo com 25 alunos, por 
exemplo. 
 
 
 
Pela própria característica da ferramenta, é recomendável que 
o tutor divida a turma em pequenos grupos (de 6 a 7 alunos 
por grupo), se desejar realizar chats temáticos, ou pode agen-
dar chats abertos, como um espaço de encontro social entre 
o grupo. Outra possibilidade de uso da ferramenta é o tutor 
agendar encontros com alguns alunos que tenham dúvidas de 
conteúdo em comum. 
Enfim, seja qual for a ferramenta que você utilizará na mediação pedagógi-
ca, é fundamental planejar o seu uso. Além disso, é imprescindível conhecer 
suas potencialidades, como, quando e com qual finalidade devem ser usadas. 
Lembrando que de nada adianta disponibilizar as ferramentas no Ambiente 
Virtual, se as mesmas não forem utilizadas como meios facilitadores da apren-
dizagem dos alunos. 
Entretanto, para você fazer uso das ferramentas disponibilizadas para interação 
com os alunos, é fundamental que aprenda a administrar o seu tempo destina-
do à tutoria, de forma que o aluno não fique esperando por um contato seu, 
ou por retorno a uma dúvida encaminhada. 
 
Concluída mais uma aula! Na próxima, você conhecerá o 
tema: etiqueta virtual. 
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I Formação de Tutores I 
AULA 7: Etiqueta Virtual
Assim como no mundo real existem algumas regras para a 
convivência pacífica entre as pessoas, o mundo virtual tam-
bém está criando suas normas para manter a harmonia das 
relações. Sabia disso? Vá em frente e descubra!
Etiqueta Virtual
Agora, veja o que o mundo virtual está criando para manter a harmonia das 
relações. Confira a “NetEtiqueta”:
 não use a internet para enviar informações confidenciais;
 assine suas mensagens para facilitar a identificação;
 utilize famílias de letras comuns, que todos possuam e estejam habituados a 
ler: Times New Roman, Arial, Verdana; 
 certifique-se de que o endereço utilizado está correto;
 ao enviar mensagens para mais de uma pessoa, utilize a linha “co” (cópia 
oculta), evitando que os endereços se esparramem pela internet; 
 cite as fontes que você utilizou en-
dereços, autores, produtores. Direitos 
autorais existem e devem ser respeitados;
 colabore para uma rede limpa – com-
bata os spams e não envie mensagens 
para quem não as deseja;
 utilize antivírus atualizado;
 contenha a curiosidade – não olhe 
correspondência ou arquivos alheios; 
 use o computador com responsabilidade social – não espalhe inverdades. 
Além dessas regras de etiqueta, observe também alguns cuidados ao fazer críti-
cas e dar feedback.
Etiqueta Virtual
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Programa de Capacitação em Educação a Distância
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38 Etiqueta Virtual 
Dando Feedback Construtivo
Lembre-se que apesar de você trafegar em um mundo virtual, as pessoas são 
bem reais. Portanto, alguns cuidados são essenciais. Ao fazer comentários ou 
críticas, tome estes cuidados: 
 
 fale baixo – utilize letras minúsculas ao escrever. O empre-
go de caixa alta (letras maiúsculas) significa que você está 
gritando;
 contextualize rapidamente o tema, a reposta, o assunto à 
que se refere. A outra pessoa pode não se lembrar;
 seja gentil – trate a todos com respeito;
 cuidado com mensagens dúbias. É fácil ocorrerem ruídos 
na comunicação virtual, pois não existe o reforço da mensa-
gem corporal. Seja objetivo; 
 não queira dar sempre a última palavra. Se alguém já es-
creveu e você concorda, não acrescente mais “pingos nos is”; 
 não subestime o interlocutor. Cometer erros e enganos, ter 
dúvidas é comum. Algo que parece simples para você, para 
outra pessoa pode ser muito complicado – e vice-versa. Tudo 
é fácil depois que dominamos o assunto mas, até dominá-
lo... Tente manter um diálogo transparente e que agregue 
conhecimentos importantes para o outro. 
Para estabelecer boas relações pela internet, fique conectado com essas dicas.
Como podemos estabelecer relações virtuais duradouras?
Suas relações virtuais poderão ser duradouras se houver res-
peito mútuo e bases sólidas para uma boa comunicação.
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I Formação de Tutores I 
Etiqueta Virtual
Relações Virtuais
  Identifique a questão, o tema, e responda com objetividade;
  Seja amigável: as palavras têm poder. Trate as pessoas pelo nome, sempre 
que possível.
  Adote uma linguagem coloquial, mas em português correto. Evite termos 
muito técnicos e palavras em outras línguas. Se for necessário, coloque entre 
parênteses a tradução ou explique o significado. 
  Respeite o momento do interlocutor: não é porque estão a distância que 
as pessoas deixam de ficar tristes, inseguras, com raiva, confusas ou com baixa 
autoestima. Tente detectar esses elementos para adequar suas colocações e não 
levar para o lado pessoal algum comentário casual. 
  Seja leve. Evite enviar arquivos anexados e pesados, mensagens longas e 
confusas, que só fazem seu receptor perder tempo. Indique na linha assunto, 
objetivamente, qual o tema que será abordado. 
Com esses cuidados, você será um verdadeiro lord ou lady na internet... 
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I Formação de Tutores I 
AULA 8: Gerenciamento do Tempo
Olá! Tudo bem? Então, dando sequência ao nosso estudo, 
vamos aprender agora sobre o Gerenciamento do Tempo. 
Interessado? Então, vamos adiante!!
Gerenciamento do Tempo
A necessidade de o tutor se envolver cada vez mais com o curso exige dele um 
gerenciamento do tempo para aperfeiçoar o uso das ferramentas disponíveis no 
Ambiente Virtual e estar “presente” junto aos alunos. 
Veja algumas sugestões que podem ajudar você a se organizar:
 acessar diariamente o Ambiente Virtual de Aprendizagem;
 ler todas as contribuições postadas no fórum e dar um feedback aos alunos, 
valorizando o que foi escrito e instigando para outros debates;
 responder aos e-mails en-
viados pelos alunos, evitan-
do acumular mensagens sem 
respostas;
 não deixar nenhuma dúvi-
da do aluno sem resposta;
 se os alunos se mostram 
“quietos” no Ambiente, en-
caminhe um e-mail convi-
dando-os para algum debate;
 ao solicitar uma atividade, lembre o aluno da data de entrega e dos critérios 
de avaliação que serão utilizados;
 não acumule atividades que os alunos entregaram sem dar um retorno. Vá 
fazendo a avaliação conforme for recebendo as atividades;
 antes de iniciar sua atividade de tutoria, faça um plano de trabalho conten-
do a duração do curso ou da disciplina em questão, as atividades que serão so-
licitadas aos alunos e os prazos de entrega, as questões para os fóruns, agenda 
de chats, indicação de bibliografia complementar e o prazo para fechamento 
do curso ou da disciplina.
Gerenciamento do Tempo
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Esta aula foi breve,mas certamente importante para sua atu-
ação como tutor. Na próxima, você estudará sobre estratégias 
de sucesso. 
Que interessante! Percebi que o planejamento é fundamental 
para me organizar, mas deve ser flexível, permitindo a con-
tribuição dos alunos ao longo do processo. Além disso, é 
preciso conhecer o perfil dos alunos e suas expectativas em 
relação ao curso para que eu possa contemplá-las nas ações 
que desenvolverei. 
Gerenciamento do Tempo
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I Formação de Tutores I 
AULA 9: Estratégias de Sucesso
Estratégias de Sucesso
Agora que você já sabe os fundamentos de um bom planeja-
mento, conheça algumas estratégias que facilitam o processo 
de aprendizagem a distância.
Estratégias de Sucesso
Conheça, agora, algumas estratégias que facilitam o processo de aprendizagem 
a distância: 
 
 propor problemas;
 estudos de caso; 
 utilizar materiais gráficos (desenhos, fotos etc.); 
 análises comparativas; 
 exercícios dirigidos; 
 aplicação de testes; 
 elaboração de projetos; 
 revisão bibliográfica. 
A escolha das estratégias deve ser orientada pelo interesse que provocam no 
aluno. Alguns são motivados por desafios (como testes). Outros gostam de 
discutir casos. Muitos preferem desenvolver projetos que possam aplicar na sua 
vida diária. 
Cabe a você, como tutor, sondar o interesse de cada participante para selecio-
nar instrumentos que mobilizem os alunos.
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44 Estratégias de Sucesso 
Agora que você já conhece importantes estratégias para que seu curso seja um 
sucesso, estudará na próxima aula sobre as características do aluno.
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AULA 10: O Aluno
Você conhecerá, nesta aula, as características do aluno de 
cursos a distância. Prossiga!
 
O Aluno
O aluno de cursos a distância possui muitas características em comum a de 
qualquer aluno: os processos de pensamento, de construção do conhecimento 
são os mesmos. No entanto, os desafios que enfrenta são diferentes – e não 
basta dominar a tecnologia para se tornar um bom aluno virtual! Seu papel na 
EaD, mais do que dominar informações e conteúdos, é desenvolver sua capaci-
dade de “aprender a aprender”. 
Hoje, em face das radicais transformações tecnológicas e da superação cons-
tante dos conhecimentos adquiridos por novos enfoques e descobertas, torna-
se necessário uma aprendizagem continuada. Cabe ao educando, assim, assumir 
uma postura que contribua para a produção de novos conhecimentos, com um 
enfoque crítico e cidadão. 
Esse conceito do aluno on-line exige, em contrapartida, competências e habili-
dades específicas. Conheça algumas a seguir.
O Aluno 
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 Proatividade 
Capacidade de agir antecipando-se às solicitações. Ou seja: 
não atuar somente em resposta ao que ocorre (como, por 
exemplo, para “apagar” incêndios, ou agir para resolver 
emergências). 
 Consciência 
Perceber qual é o seu papel no processo da EaD, pois deve 
assumir responsabilidades que usualmente caberiam ao pro-
fessor na educação presencial (veja o tópico disciplina, logo a 
seguir). 
 Automotivação 
Conseguir manter o foco nos objetivos propostos para supe-
rar os desafios que se apresentarem.
 Disciplina
Assumir a responsabilidade por administrar seu tempo, ritmo 
de aprendizagem e até mesmo processos de avaliação, as-
pectos geralmente administrados pelo professor na educação 
presencial.
 Autonomia
Capacidade de atuar independentemente de pressões exter-
nas, como colegas e/ou professores.
 Conectividade
Saber realizar a conexão transversal entre diversos conteúdos 
e informações obtidos por meios também variados. 
Além disso, é importante que você conheça alguns aspectos 
importantes sobre o aluno adulto, veja a seguir.
O Aluno
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I Formação de Tutores I 
O Aluno 
Aluno Adulto
Além das competências que você estudou, Peters (2001) afirma que é impor-
tante conhecer alguns aspectos importantes sobre o aluno adulto.
 Sua experiência de vida muda a forma de encarar e avaliar 
os benefícios dos estudos.
 Harmonizar estudo e trabalho profissional é um desafio, 
pois a maioria dedica-se aos estudos em tempo parcial.
 Buscam um status socioeconômico mais elevado, em um 
contexto social cada vez mais competitivo.
 São mais qualificados, o que reflete na sua motivação e na 
atitude que apresentam em relação ao estudo.
 Para o aluno adulto, o estudo tem função diferente, estan-
do inserido de forma objetiva e definida em seus planos de 
vida, atuais ou futuros.
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I Formação de Tutores I 
AULA 11: Evasão em Cursos a Distância
Você sabia que a evasão é um fator frequente nos cursos a 
distância? Conhecer as causas da evasão para poder evitá-la 
é nosso objetivo nesta aula. Veja a seguir.
Evasão em Cursos a Distância
A evasão é um fator frequente nos cursos a distância, o êxito do curso pode 
ser influenciado por fatores como: uma definição objetiva do programa, a 
utilização correta do material didático, o uso correto de meios apropriados 
que facilitem a interatividade entre professores e alunos e entre os alunos e a 
capacitação dos professores. 
Além desses pontos, a evasão pode também ser influenciada por necessidades 
individuais e regionais e pela avaliação do curso. Dessa maneira, a análise des-
ses fatores pode ser preventiva na redução da evasão na EaD.
Ainda sobre os motivos de evasão, Coelho (2002) apresenta que as principais 
suposições são:
 a falta da tradicional relação face a face entre professor e alunos, pois neste 
tipo de relacionamento julga-se haver maior interação e respostas afetivas entre 
os envolvidos no processo educacional; 
Evasão em Cursos a Distância
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50 Evasão em Cursos a Distância 
Você sabia que em muitos cursos a distância, a desistência 
chega a ser superior a 50%? Preocupante não é mesmo? 
Vamos continuar.
 
Alto Índice de Evasão
É realmente alto o índice, e isso levanta a muitos questionamentos. Afinal, as 
vantagens parecem muitas: liberdade para decidir quando e como estudar, no 
ritmo que desejar, nenhuma pressão do grupo, nenhuma “vergonha” por erros 
cometidos... 
Pois são as mesmas vantagens que provocam a evasão: sem a pressão do grupo, 
o estímulo para a continuidade é reduzido. Além disso, uma completa liberda-
de para administrar o próprio tempo exige alto grau de disciplina, uma habili-
dade que nem todos desenvolveram. 
A alegação mais comum é falta de tempo, mas sabe-se que a falta de tempo 
encobre outros motivos. Para detectar as causas da evasão, é necessário investi-
gar o planejamento tanto do curso quanto das aulas. 
 insuficiente domínio técnico do uso do computador, principalmente da 
internet, ou seja, a inabilidade em lidar com as novas tecnologias cria dificul-
dades em acompanhar as atividades propostas pelos cursos a distância como 
receber e enviar e-mail, participar de chats, de grupos de discussão, fazer links 
sugeridos, etc.; 
 ausência de reciprocidade da comunicação, ou seja, dificuldades em expor 
ideias numa comunicação escrita a distância, inviabilizando a interatividade; 
 a falta de um agrupamento de pessoas numa instituição física, construída 
socialmente e destinada, muitas vezes, à transmissão de saberes, assim como 
ocorre no ensino presencial tradicional, faz com que o aluno de EAD não se 
sinta incluído num sistema educacional. 
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I Formação de Tutores I 
Evasão em Cursos a Distância
 Os objetivos estão nítidos e interessamaos participantes? 
 Os conteúdos são pertinentes, aplicáveis à prática diária? 
 A progressão de dificuldades está bem ajustada (nem muito 
difícil, nem muito fácil)? 
 Os instrumentos utilizados são atraentes (desenhos, exercí-
cios, exemplos, leituras)? 
 Há um equilíbrio entre autonomia e interatividade? 
 Existem mecanismos de contato entre os participantes e um 
clima de afetividade? 
 Os indicadores de resultado são estimulantes e construti-
vos? 
Percebi que são essas as respostas que indicarão as causas 
da evasão e permitirão adotar estratégias corretivas. Correto?
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I Formação de Tutores I 
AULA 12: Avaliação Mediadora
Chegamos à última aula. Aqui você estudará mais um impor-
tante assunto: avaliação. Vamos lá!
Avaliação Mediadora
Tanto na educação presencial quanto na educação a distância, muitos são os 
fatores que dificultam a superação da prática de avaliação tradicional, a qual 
já é tão criticada. Dentre esses fatores destaca-se a crença dos educadores na 
avaliação classificatória, ou seja, muitos deles defendem a mesma como sendo a 
garantia de um ensino de qualidade. 
No ponto de vista da avaliação tradicional, a classificação do aluno acontece 
por meio do processo corretivo, portanto, o conhecimento é mensurado de 
acordo com a quantidade de acertos e erros obtidos em uma determinada ati-
vidade. Onde, ao término de um período, atribui-se médias finais aos alunos, 
classificando-os em aprovados ou reprovados. 
Já numa perspectiva de avaliação mediadora, a subjetividade não é considerada 
como um problema, mas 
como um elemento que 
pode ser trabalhado de 
forma positiva dentro do 
processo de aprendiza-
gem. Pois, se cada ativida-
de, ou opinião registrada 
pelo aluno no fórum, por 
exemplo, for considerada 
como sendo uma forma 
de o mesmo expressar o 
que realmente aprendeu, 
esse processo poderá transformar-se em uma grande corrente de aprendizagem, 
na qual cada tarefa é vista como mais um elo e não como um momento terminal. 
Dessa forma, o tutor poderá debater com os alunos os “erros” cometidos 
por eles e expor também as suas dúvidas quanto à interpretação dos mesmos, 
fazendo com que esse processo se torne um diálogo em que, tanto professor 
quanto aluno, posam expressar suas opiniões para, assim, buscarem aprimorar 
seus conhecimentos por meio da interação. 
Avaliação Mediadora
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Com base nessas considerações, o que você pode concluir 
sobre a avaliação na Educação a Distância? 
 
 
Com suas explicações, pude perceber que na educa-
ção a distância é praticamente impossível avaliar o 
aluno somente por meio de provas, ou trabalhos, visto 
que essa modalidade acontece em horários e realida-
des totalmente diversos. 
Como Avaliar na EaD
Por isso é necessário também avaliá-lo de acordo com a sua participação e 
interação, sejam elas nos fóruns, chats, grupos de discussões ou quaisquer que 
sejam as ferramentas utilizadas. Ou seja, o acompanhamento do processo de 
construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, 
orientá-lo nas atividades, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe 
investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua 
ampliação do saber.
Se o tutor valorizar efetivamente toda a produção do aluno, partindo de suas 
ideias ou dificuldades para o planejamento de novas ações educativas, estará 
“naturalmente” tornando-o participante do processo. 
Em vez de atribuir a pontuação tradicional por intermédio do certo ou errado, 
o tutor deve fazer comentários sobre as atividades dos alunos, auxiliando-os a 
localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a oportunidade de descobrir melho-
res soluções.
Para Hoffmann (2003), é fundamental que o tutor utilize a 
avaliação durante todo o processo de ensino-aprendizagem, 
observando como o aluno está apreendendo o conhecimento, 
que dificuldades enfrenta, que reformulações em seu método 
de ensino devem ser feitas, etc. Ou seja, a avaliação passa a 
ser um instrumento de regulação da aprendizagem. 
Avaliação Mediadora
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I Formação de Tutores I 
Avaliação Mediadora 
O que importa não é alcançar notas altas e obter os primeiros lugares, e sim a 
formação no sentido de um indivíduo capaz de descobrir alternativas para en-
frentar o mundo atual e resolver de forma autônoma seus próprios problemas. 
A perspectiva de avaliação mediadora pretende, essencialmente, opor-se ao 
modelo do “transmitir-verificar-registrar” e evoluir no sentido de uma ação 
reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favore-
cer a troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superação do 
saber, transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir 
da compreensão dos fenômenos estudados. Professor e aluno buscando coor-
denar seus pontos de vista, trocando ideias e reorganizando-as. 
Portanto, a avaliação só será eficiente e eficaz quando esta ocorrer de forma 
interativa entre professor e aluno, em que ambos caminham na mesma direção, 
em busca dos mesmos objetivos.
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I Formação de Tutores I 
Fechamento do Módulo
 
Você finalizou o módulo Formação de Tutores. No estudo 
de cada aula, você aprendeu importantes conceitos. 
Desejo que você aproveite e aplique estes conhecimentos 
atuando na Educação a Distância. Sucesso!
Para concluir o módulo, realize a seguir a avaliação final.
 
Avaliação do Módulo
Para concluir o módulo, acesse o SENAI Virtual e realize a 
avaliação final.
Fechamento do Módulo
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I Formação de Tutores I 
COELHO, M. L. A. Evasão nos cursos de formação continuada de 
professores universitários na modalidade de educação a distância via 
Internet. Disponível em: <http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.
exe/sys/start.htm?infoid=195&sid=102&UserActiveTemplate=4abed>. 
Acesso em: 15 dez. 2006.
GARCIA, A. L. Educación a distancia hoy. Madrid: UNED, 1994. Dis-
ponível em: <http://www.cciencia.ufrj.br/educnet/eduead.htm>. Acesso 
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HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática em construção 
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MONROE, P. História da educação.10. ed. São Paulo: Editora Nacio-
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MORAES, M. A monitoria como serviço de apoio na educação a dis-
tância. 2004. 230 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) 
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Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
MORAES, M. de; TORRES, P.L.; A monitoria on line no apoio ao alu-
no a distância: o modelo do LED. Colabor@, Porto Alegre, v.2, n.5, p. 
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NISKIER, A. Educação a distância: a tecnologia da esperança. São Pau-
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PICCIANO, A. G. Beyond Student Perceptions: Issues of interaction, 
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Disponível em: <http://www.aln.org/publications/jaln/v6n1/pdf/v6n1_
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PRETI, O. (Org.) . Educação a Distância: inícios e indícios de um per-
curso. Cuiabá: Editora da Universidade Federal de Mato Grosso, 1996. 
188 p.
Referências
Referências
Rodovia SC 401 n.º 3730 – Saco Grande
88032-005 – Florianópolis/SC
Fone: (48) 3239 5800 – Fax: (48) 3239 5802www.sc.senai.br/florianopolis
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