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Resenha do filme Gattaca- Experiência genética O filme Gattaca- Experiência Genética lançou em 1997, com 1 hora e 47 minutos de duração. Esse filme foi dirigido por Andrew Niccol, neozelandês, diretor, roteirista e produtor de cinema, conhecido com filmes de ficção cientifica, como o preço do amanhã. Gattaca é uma ficção cientifica de nacionalidade estadunidense, inclui de elenco principal: Jude Law (Jerome Morrow) e Ethan Hawke(Vincent Freeman). Essa ficção cientifica ocorre em um futuro que os filhos podem ser gerados naturalmente e artificialmente. Os recém-nascidos são analisados, mostrando as probabilidades de ser bem saudáveis até adquirir doenças. Dessa forma, casais se direcionam aos geneticistas para gerar crianças bastante saudáveis com menor risco de doenças. O filme é direcionado ao casal Freeman que primeiramente tem um filho nascido naturalmente, Vincent Freeman e depois, um filho nascido artificial, Anton Freeman. As crianças nascidas naturalmente são consideradas filhos de fé ou inválidos. Logicamente, Anton se desenvolve mais rapidamente que Vincent, que promove um sentimento de desigualdade, um exemplo marcante foi natação competitiva nas praias com irmão, em que todas as vezes seu irmão ganhava. Desde criança, Vincent, tinha um sonho de viajar para o espaço, mas como a sociedade cientifica valorizava mais a predisposição genética que esforço e estudo, só conseguiu emprego de faxineiro da companhia aeroespacial Gattaca. Disposto ao alcançar seu objetivo, Vincent encontrou Jerome Morrow, um homem perfeito segundo a sociedade que tinha ficado paraplégico após um acidente. A partir daí ele mudou sua forma física para parecer com Jerome, inclusive, aumento de altura, e utilizando amostras do material genético de Jerome. Vincent entrou na Gattaca através do teste que coletava o material biológico de Jerome, sem precisar de teste de aptidão física. Ao longo do tempo, ele foi designado a uma missão espacial, porém, ocorre um evento que prejudica sua identidade falsa, a morte do diretor. Esse filme mostra a evolução da genética, escolhendo os mais adaptados segundo seu DNA para os melhores cargos, contrariando a bioética e direitos humanos. Nesse futuro, os seres humanos são segregados segundo sua genética, opondo-se aos direitos humanos, em que todos têm os mesmos direitos e oportunidades. A sociedade é claramente discriminatória, subestimando as capacidades dos ‘’inválidos’’ e limitando suas ações e vontades. Vincent seguiu seu sonho sozinho, indo contra familiares e sociedade. Apesar de ter sido uma fraude, Vincent mostrou coragem e capacidade, enfatizando que ele também era capaz apesar de não ter os parâmetros de materiais biológicos que a sociedade exigia. Ele tentava, lutava e não desistia até conseguir, vencendo seu irmão em uma corrida de natação. No filme mostra também a sensibilidade de pessoas, nascidas artificialmente, em relação aos inválidos e Vincent, como Jerome, que se sentia orgulhoso de Vincent, a amiga de Vincent, Irene Cassini e Dr. Lamar que, ao saber de sua verdadeira identidade, não o entregou. Essa ficção científica é muito importante para um público, em geral, mas principalmente, para estudantes e atuantes da área de saúde, mostrando que a genética ilimitada pode prejudicar a sociedade, esquecendo-se de que os seres humanos, além de ser racionais, são sentimentais, e não apenas uma máquina de produzir e realizar ciência. Ítala Santos Veras, Acadêmico do curso de Biomedicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)
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