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AMBEV - TRABALHO EM GRUPO UNOPAR POLO ARCOVERDE

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43
Arcoverde
2016
AMBEV
A CONSTRUÇÃO DE UM SONHO GRANDE.
FRANCISCO SAMUEL DA SILVA
LUCAS RAFAEL DE SANTANA SOARES
SILMARA SUELEN GOMES DOS SANTOS
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
Universidade Norte Do Paraná.
FRANCISCO SAMUEL DA SILVA 
LUCAS RAFAEL DE SANTANA SOARES 
SILMARA SUELEN GOMES DOS SANTOS
Arcoverde
2016
Trabalho de 5º semestre apresentado á Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Matemática Comercial e Financeira, Planejamento Tributário, Contabilidade Aplicada á Administração e Seminário Interdisciplinar V.
Orientador: Prof.(s) : Paula Cristina de Oliveira Klefens , Regiane Alice Brignoli, Régis Garcia, Alessandra Petrechi, Fernando Henrique Cardoso, Wellington Bueno, Marcio Antônio Sena , Emília Yoko Okayama.
AMBEV
A CONSTRUÇÃO DE UM SONHO GRANDE.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO .............................................................................................................
	3
	DESENVOLVIMENTO..................................................................................................
	4
	2.1 Trajetória da Ambev...................................................................................................... 
	4
	2.2 Contabilidade Aplicada á Administração....................................................................... 
	5
	2.3 Por que a Ambev está á obrigada a publicar seus demonstrativos..............................
	6
	2.4 Diferença entre o que está apresentado no Balanço patrimonial e DRE......................
	8
	2.5 Elaboração de Análise vertical e horizontal com base nos dados da Ambev..............
	9
	 2.5.1 Análise Horizontal................................................................................................
	11
	 2.5.2 Análise Vertical....................................................................................................
	12
	 2.6 Quocientes Financeiros/ Índice de liquidez/ Solvência...............................................
	13
	 2.7 Planejamento Tributário...............................................................................................
	26
	 2.7.1 Diante a contabilidade da Ambev, um fato...........................................................
	26
	 2.7.2 Tributos..................................................................................................................
	29
	 2.7.3 Tipos de Tributação................................................................................................
	29
	 2.7.3.1 Simples Nacional....................................................................................
	30
	 2.7.3.2 Lucro Arbitrado.......................................................................................
	32
	 2.7.3.3 Lucro Presumido....................................................................................
	33
	 2.7.3.4 Lucro Real..............................................................................................
	34
	 2.8 Matemática Financeira...............................................................................................
	35
	 2.8.1 Trajetória da Matemática Financeira...................................................................
	35
	 2.8.2 Diante a importância da matemática...................................................................
	36
	
	
	CONCLUSÃO...............................................................................................................
	41
	 REFERENCIAS............................................................................................................
	42
INTRODUÇÃO 
3
4
5
O presente trabalho aborda informações sobre A Companhia de Bebidas das Américas – Ambev, sendo a sua cultura uma marca registrada na empresa combinando os princípios, as crenças e as práticas que orientam as ações e o comportamento de todos na companhia. Sonhamos alto, buscamos sempre melhorar, somos ousados e comprometidos. 
A gestão organizacional envolve de forma interdisciplinar várias áreas importantes para o controle e a Gestão Patrimonial. Por meio dos demonstrativos financeiros, por exemplo, a contabilidade evidencia a situação econômica e financeira da entidade através dos demonstrativos – Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício relacionado aos seus respectivos anos. Uma importante área que interfere diretamente no Balanço das organizações e que precisamos estar sempre atentos é a tributária que as organizações visam minimizar os efeitos dos tributos sobre seu custo. Nesse mesmo contexto precisamos compreender a importância do papel da Matemática Financeira que serve como um instrumento indispensável para o desenvolvimento de cálculos utilizados para o planejamento da organização.
O objetivo dessa produção textual é desenvolver habilidades voltadas para interpretação dos dados empresariais e mensuração do resultado previsto, e o reconhecimento dos tributos inerentes a uma organização. A metodologia utilizada para o desenvolvimento foi acesso a biblioteca digital, consulta a obras que tratam dos temas propostos, materiais disponíveis das disciplinas que ocorrem no semestre, acesso a internet enriquecendo com imagens, tabelas, gráficos e etc.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Trajetória da Ambev 
A história da Ambev começa em 1999, quando as centenárias Cervejarias Brahma e Companhia Antarctica se unem para criar a Companhia de Bebidas das Américas. As duas empresas juntaram esforços para dar início ao que fazem até hoje: impulsionar o setor de bebidas brasileiro, possibilitando a entrada no mercado de novas marcas, ampliando o leque de produtos de qualidade a preços acessíveis, estimulando a inovação, gerando empregos e recursos. A Companhia de Bebidas das Américas - Ambev é a sucessora da Companhia Cervejaria Brahma ("Brahma") e da Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos ("Antarctica"), duas das cervejarias mais antigas do Brasil. A Antarctica foi fundada em 1885 e a Brahma em 1888, como Villiger & Cia. A marca Brahma foi registrada em 6 de setembro de 1888 e, em 1904, a Villiger & Cia. mudou sua denominação para Companhia Cervejaria Brahma. A Ambev foi constituída como Aditus Participações S.A. ("Aditus") em 14 de setembro de 1998. A Ambev é uma sociedade anônima brasileira, de capital aberto, constituída segundo as leis da República Federativa do Brasil. O principal negócio em que a empresa opera é o de cervejas, em que é líder em diversos mercados com marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Quilmes, Labatt, Presidente, entre outras. Além disso, operam também com refrigerantes, não alcoólicos e não-carbonatados com marcas próprias como Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras, no Brasil e através de uma parceria com a PepsiCo em diversos países. 
A expansão nas Américas começou em 1994, quando a Brahma deu início à sua presença internacional através de operações no segmento de cerveja na Argentina, Paraguai e Venezuela. Em 2003, após a formação da Ambev, a Companhia acelerou sua expansão fora do Brasil através de uma transação com a Quinsa, estabelecendo uma presença de liderança nos mercados de cerveja da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Ainda em 2003 e também ao longo de 2004 a Ambev efetuou uma série de aquisições em mercados como América Central, Peru, Equador e República Dominicana. No ano seguinte, a Companhia passou também a operar no mercado de cervejas do Canadá através da incorporação de uma controladora indireta da Labatt. Por fim, em maio de 2012, a Ambev expandiu suas operações no Caribe através de uma aliança estratégica. Atualmente a Ambev tem operações em 18 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Guatemala, República Dominicana,Cuba, Equador, Peru, El Salvador, Nicarágua, Saint Vincent, Dominica e Antigua.
A Ambev é uma empresa que sonha grande, que acredita e que, junto com a comunidade, realiza ações que ajudam a transformar o mundo em um lugar melhor para se viver. Por isso a organização incentiva novas atitudes em relação ao mundo e preserva seus recursos. Isso é mais do que um projeto. É um jeito de pensar e agir. De garantir que tudo o que a Ambev faz seja feito não só com excelência, mas com respeito e colaboração. Isso, sim, é uma atitude sustentável. Para alcançar os resultados, a Ambev se agarra em princípios que se dividem em sonhos grandes, pessoas excelentes e cultura forte.
2.2 Contabilidade Aplicada Á Administração
A contabilidade é uma das ciências mais antiga e complexa, existem desde os primórdios das civilizações , quando o homem sentiu a necessidade de controlar os seus bens , quais sejam: rebanhos, ferramentas de trabalho e tudo mais que ia surgindo para satisfazer suas necessidades. Desde então, ela vem evoluindo adquirindo normas até chegar á dinâmica de controle atual. Desse modo, os conceitos variados possibilitam desenvolver com mais critério e brevidade, a aplicação dessa ciência nos mais diversos estilos e modalidades, adaptando a cada um. Essa ciência foi ganhando espaço no cenário econômico brasileiro, na medida em que foi exigido maior controle sobre o patrimônio e como consequência foram criados princípios e normas técnicas, para que essa ciência no seu aspecto profissional acompanhasse os avanços do contexto sócio- econômico e financeiro nas suas funções de controle e orientação da atividade contábil.
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A contabilidade é a ciência que estuda e controla o Patrimônio, objetivando representar e evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa. 
Portanto, a importância de se registrar as transações de uma organização é proveniente a uma série de fatores, como por exemplo: devido ao dinamismo das empresas, com mudanças dos seus dirigentes e do pessoal que as opera; a necessidade de comprovar, com registros e documentos, a veracidade das transações ocorridas; a necessidade de registrar as dívidas contraídas, os bens adquiridos, ou o capital que os proprietários investiram no negócio, além de informar os reflexos que as transações provocam na situação econômico-financeira da empresa para que os diversos interessados em seu passado presente ou futuro tenham conhecimento do seu progresso estagnação ou retrocesso.
2.3 Por que a Ambev está obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros?
.
Porque o balanço contábil ou econômico expressa a primeira grande responsabilidade de qualquer empresa. É através dele que a companhia mostra se é uma instituição que cumpre com os seus deveres legais, comercializando produtos e serviços, gerando empregos diretos e indiretos, pagando em dia os seus tributos e, ainda, se dá lucros para os seus acionistas. Através dos indicadores econômicos mantendo a confiança dos investidores na sustentabilidade da companhia.
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As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as IFRS, emitidas pelo IASB em vigor em 31 de dezembro de 2012. Elas são apresentadas em milhões de reais (R$), arredondados para o milhão mais próximo indicado. Dependendo da norma IFRS aplicável, o critério de mensuração utilizado na elaboração das demonstrações contábeis considera o custo histórico, o valor líquido de realização, o valor justo ou o valor de recuperação. Quando a IFRS permite a opção entre o custo de aquisição ou outro critério de mensuração (por exemplo, remensuração sistemática), o critério do custo é utilizado
Na elaboração das demonstrações contábeis a Administração da Companhia precisa tomar decisões, fazer estimativas e julgamentos que afetam a aplicação das práticas contábeis e os montantes apresentados de contas patrimoniais e de resultado. As estimativas e julgamentos relacionados baseiam-se na experiência histórica e em diversos outros fatores tidos como razoáveis diante das circunstâncias, cujos resultados constituem o critério para tomada de decisões sobre o valor contábil de ativos e passivos não imediatamente evidentes em outras fontes. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas periodicamente. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas no período em que a estimativa é revisada, caso a revisão afete apenas aquele período, ou no período da revisão e em períodos futuros, se a revisão afetar tanto períodos correntes como futuros.
A Companhia acredita que as políticas contábeis seguintes refletem as decisões mais críticas, as estimativas e julgamentos que são importantes para o entendimento dos seus resultados: combinações de negócios, ativos intangíveis, goodwill, impairment, provisões, pagamentos baseados em ações, benefícios dos empregados e imposto corrente e diferido. O valor justo dos ativos intangíveis identificáveis adquiridos é baseado em uma avaliação dos fluxos de caixa futuros descontados a valor presente, posteriormente análises de impairment do goodwill e ativos intangíveis com vida útil indefinida são realizadas anualmente e sempre que um fato gerador tenha ocorrido, a fim de determinar se o valor contábil excede o valor recuperável.
A Companhia usa o seu julgamento para selecionar uma variedade de métodos, incluindo o método de fluxo de caixa descontado e para fazer estimativas sobre o valor justo dos instrumentos financeiros que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data de cada balanço. As premissas atuariais são estabelecidas para antecipar eventos futuros e são usados no cálculo de pensões e despesas com benefícios pós-aposentadoria e outras responsabilidades. Esses fatores incluem premissas com relação às taxas de juros, retorno de investimento esperado sobre os ativos do plano, as taxas de aumento dos custos dos cuidados de saúde, taxas de aumentos salariais futuros, taxas de rotatividade e a expectativa de vida.
A Companhia está sujeita ao imposto de renda em diversas jurisdições. Julgamento significativo é necessário para determinar a provisão global de imposto de renda. Existem algumas operações e cálculos para os quais a determinação do imposto final é incerta. Algumas empresas do grupo estão envolvidas em auditorias fiscais e consultas locais normalmente relacionadas a exercícios anteriores. Ao avaliar o montante de quaisquer provisões para imposto de renda a serem reconhecidas nas demonstrações contábeis, estima-se o montante esperado da liquidação esperada na conclusão destas discussões. As estimativas de juros e multas sobre obrigações tributárias também são registrados. Para os casos onde o resultado final dessas discussões é diferente dos valores que foram inicialmente registrados, as diferenças impactarão o imposto de renda corrente e diferido ativos e passivos no período em que a apuração for feita.
2.4 Qual a diferença entre o que está apresentado no Balanço Patrimonial e o que a Demonstração do Resultado apresenta em termos de contas e tipos de informações?
O Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, expressa os bens, direitos e obrigações e por consequência o Patrimônio Líquido das entidades. Já à DRE é uma peça contábil econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades, haja vista que é composta das seguintes informações:
a)- Receitas no sentido amplo que inclui: 
- Receitas Operacionais
- Receitas não operacionais
- Receitas financeiras
b)- Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços;
c)- Despesas operacionais e não operacionais.
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 Portanto, à DRE tem função precípua de apurar o lucro liquido ou prejuízo líquido do exercícioe remete-los para conta no Patrimônio Líquido, já que às contas da DRE são zeradas no final de cada exercício, tendo em vista o confronto obrigatório das receitas/custos/despesas para apuração do resultado final.
 Assim, no início de cada exercício às contas da DRE iniciam-se com saldo zero, por qual motivo: em face do encerramento, e as contas Ativas e Passivas do Balanço Patrimonial trazem consigo, sempre o saldo final do exercício anterior que será o saldo inicial no novo exercício. Em termos de análise: no Balanço Patrimonial evidenciam-se os índices de liquidez, retorno, rentabilidade, e na DRE, tem-se fundamentalmente o retrato da condição econômica da entidade, ou seja, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento, etc.
2.5 Elabore a Análise Vertical e Horizontal com base nos demonstrativos da Ambev, e discorra sobre a evolução da situação econômica da organização.
As analises Horizontal e vertical demonstram a evolução num determinado período ou a representatividade de uma conta, bem como a participação de uma determinada conta na demonstração contábil toda, ou ainda, em um determinado grupo desse relatório. Analisando as duas análises, vertical e horizontal, podemos mensurar a evolução da participação de determinada conta numa demonstração contábil.
Tabela 1.1 – Balanço Patrimonial – Passivo e PL
Fonte: O autor (2016)
2.5.1 Analise Horizontal 
A análise horizontal é aplicada para se mensurar a evolução , seja positiva ou negativa, de um determinado parâmetro da empresa, como lucro. A análise horizontal tem ideia de temporalidade, indica o quanto cada conta aumentou ou diminuiu comparada ao ano anterior. A relação que rege o cálculo da análise horizontal é a seguinte: 
Fórmula: valor da conta no ano atual/ valor da conta do ano anterior *100. Por exemplo, o ativo circulante em 2012 teve um aumento de 25,54 % em relação a 2013. (125,54 - 100 = 25,54) e assim sucessivamente.
OBS: Não se esquecer do ano Base.
Contas do Ativo 
Analisando as contas do ativo, utilizando a análise horizontal iremos averiguar que o ativo circulante a partir de 2012 foi aumentando conforme os passar dos anos, apresentou uma diminuição em 2013 de – 13,85 % na conta disponibilidade, sendo que no grupo de contas de créditos a receber o mais representativo nessa baixa, o que pode demonstrar duas vertentes: que a empresa começa a utilizar um novo plano de vendas, diminuindo os recebimentos a prazo e aumentando os recebimentos á vista; ou as vendas de um ano para outro diminuíram.
Contas do Passivo e Patrimônio Líquido
Ao analisamos essas informações podemos perceber que houve um aumento na conta Ajustes de Avaliação Patrimônio nos anos de 2012 e 2014, já em 2013 teve uma elevada na conta Reservas de capital ou seja a empresa utiliza seus lucros para pagar suas despesas.
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Contas de Resultado 
Analisamos o progresso ou retrocesso das receitas para elaboração de novos planos de trabalho dentro da empresa para o próximo exercício social, assim como a análise dos custos e Despesas dos períodos anteriores. Os gestores da empresa poderão acompanhar através da análise horizontal não apenas os três últimos anos, mas sim quantos anos precisarem. A demonstração de Resultado do Exercício dessa empresa, contatamos que houve um aumento em suas despesas operacionais nos anos subsequentes. 
2.5.2 Análise Vertical 
Análise vertical verifica a participação em termos percentuais de cada conta em relação ao conjunto total da demonstração. Por exemplo, no balanço patrimonial podemos calcular a proporção de cada conta em relação ao total do ativo. Por exemplo, o ativo circulante representa 26,37% do ativo total e assim sucessivamente. Já no DRE, a base comparativa é a receita operacional líquida. A relação que rege o cálculo da análise horizontal é a seguinte:
 AV = Conta *100 
 Total do Ativo 
Contas do ativo 
 Vamos analisar as contas do Ativo, com a intenção de constatar a proporção entre todas as contas e grupos de contas com o total do ativo. A conta mais representativa do Ativo nos anos de 2012,2013 e 2014 é a conta Intangível onde elas representam 47,84%%, 44,03% e 43,33% do total do Ativo dos seus respectivos anos. Já as contas estoques representam 3,99%%, 4,07% e 4,73% do total do Ativo de cada ano, e os recebíveis representados pela conta Valores á Receber 4,75%, 5,26% e 4,73% do total do Ativo.
Conta do Passivo e Patrimônio Líquido
Analisando as contas do Passivo ( Recursos de Terceiros) e Patrimônio Líquido ( Recursos próprios), com a intenção de constatar a proporção entre todas as contas e grupos de contas com o total do Passivo + PL. Pode se verificar que o Passivo Circulante nos anos de 2012,2013 e 2014 representa 25,11%, 25,02% e 30,25% do total dos Recursos da empresa, já as obrigações a longo prazo que estão no Passivo Não Circulante nos anos 2012,2013 e 2014 representam apenas 14,61% , 10,92%, e 9,25% do total.
Contas do Resultado
Para realizar as análises das contas do Ativo e do Passivo + PL, utilizamos os percentuais encontrados de cada em relação ao conjunto total da demonstração, o total do ativo para as contas do, o total do passivo + patrimônio líquido as contas do passivo. Com a análise vertical podemos verificar que os custos dos períodos de 2012,2013 e 2014 representou 32,45%, 32,76% e 33,65% do total das receitas líquidas, e que as despesas operacionais representam 4,98%, 4,99%, 4,78%. O Lucro representa apenas 32,33%%, 32,63%, 32,46% do total das vendas nos anos de 2012, 2013 e 2014 sendo possível verificar o percentual de lucro desejado. 
2.6 Quocientes Financeiros e Índice de Liquidez / Solvência
Esses quocientes financeiros que relatam o grau de endividamento de uma entidade, é muito utilizado por bancos na análise de concessão de empréstimos e financiamentos e os índices de liquidez também denominados de índices de solvência, retratam a capacidade da empresa em quitar suas obrigações sendo utilizado por investidores, que, em conjunto com outros indicadores, mensuram o risco da empresa falir, proporcionando prejuízos e efeitos indesejáveis ao seu investimento.
12
14
13
Participação de Capitais de Terceiros
 O Índice de Participação de Capitais de Terceiros (PCT) demonstra de acordo com Ribeiro (2002, p. 134) o “quanto à empresa utiliza de capitais de terceiros para cada real de capital próprio.”.
 
 PCT= PC+PNC *100
 PL
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PNC= Participação dos Capitais de Terceiros
PC= Passivo Circulante 
PNC = Passivo não circulante
PL = Patrimônio líquido
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1.2 – Balanço Patrimonial – Passivo e PL
17
 Fonte: O autor ( 2016)
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 de capital próprio, a empresa utiliza R$ 0,6590 de capitais de terceiros.
Em 2013, para cada R$ 1,00 de capital próprio, a empresa utiliza R$ 0,5608 de capitais de terceiros.
Em 2014, para cada R$ 1,00 de capital próprio, a empresa utiliza R$ 0,6529 de capitais de terceiros.
A comparação entre os exercícios de 2012,2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma melhora no ano de 2012, visto que o índice diminuiu , implicando que o capital de terceiros terá uma menor participação numa eventual liquidação da empresa, considerando que os sócios só responderão com o capital subscrito.
Composição do Endividamento 
O Índice de Composição do Endividamento (CE) demonstra o valor das obrigações de curto prazo em relação ao total das dívidas da empresa. Pode ser calculado pela seguinte relação: 
CE =PC
 PC+PNC *100
 Onde: 
CE = Composição do Endividamento
PC = Passivo Circulante e 
PNC = Passivo não circulante
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1.3 – Balanço Patrimonial – Passivo e PL
 Fonte: O autor (2016)
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 das obrigações existentes a empresa Ambev possui 0,3972 de dividas de curto prazo.
Em 2013, para cada R$ 1,00 das obrigações existentes a empresa Ambev possui 0,3701 de dividas de curto prazo.
Em 2014, para cada R$ 1,00 das obrigações existentes a empresa Ambev possui R$ 0,3950 de dividas de curto prazo.
A comparação entre os exercícios de 2012,2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma piora no ano 2013, visto que os índices aumentaram , implicando que a empresa teria muitas obrigações em curto prazo, não dispondo de tempo para realização de suas atividades que traria o lucro necessário para quitar os débitos, podendo ser até mesmo necessário a aquisição de recursos de terceiros para cumprimento dessas obrigações.
Imobilização do Capital Próprio
O índice de Imobilização do Capital Próprio (ICP) demonstra o quanto a empresa investe de seu capital próprio em valores permanentes, ou seja, o quanto a empresa imobilizou nas contas investimentos permanentes, ativo imobilizado e ativo intangível para cada real de patrimônio líquido. Pode ser calculado pela seguinte relação: 
ICP = Inv+ Imob+Intang *100
PL
15
17
16
ICP= Imobilização do Capital Próprio
Inv= Investimentos Permanentes
Imob= Ativo Imobilizado
Intang= Ativo Intangível
PL = Patrimônio Liquido
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1.4 – Balanço Patrimonial – Ativo Total e Patrimônio Líquido
 Fonte : O autor(2016)
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido, a empresa Ambev imobilizou R$ 1,1257 das contas investimentos, imobilizado e intangível.
Em 2013, para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido, a empresa Ambev imobilizou R$ 1,0045 das contas investimentos, imobilizado e intangível.
Em 2014, para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido, a empresa Ambev imobilizou R$ 1,0777 das contas investimentos, imobilizado e intangível.
A comparação entre os exercícios de 2012,2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma piora no ano de 2013, visto que o índice aumentou, pois, o aumento no grau de imobilização pode significar baixa liquidez.
Imobilização dos Recursos Permanentes
Esse Índice demonstra o quanto a empresa investe, de seu capital próprio e de terceiros, a longo prazo , em valores permanentes , ou seja , o quanto a empresa investiu nas contas investimentos permanentes , ativo imobilizado e ativo intangível para cada real de seu capital próprio mais o oriundo de empréstimos a longo prazo.
IRP = Inv+Imob+Intang *100
PL+PNC
Onde: 
22
18
ICP = Imobilização do Capital Próprio
Inv = Investimentos Permanentes 
Imob = Ativo Imobilizado
Intang = Ativo Intangível
PL = Patrimônio Liquido 
PNC = Passivo Não Circulante
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1.5 – Balanço Patrimonial – Ativo Total e Patrimônio Líquido
 Fonte: O autor ( 2016)
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21
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Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 do capital próprio mais capital de terceiro em longo prazo, a empresa Ambev investiu R$ 0,9060 nas contas investimentos, imobilizado e intangível.
Em 2013, para cada R$ 1,00 do capital próprio mais capital de terceiro em longo prazo, a empresa Ambev investiu R$ 0,8583 nas costas investimentos, imobilizado e intangível,
Em 2014, para cada R$ 1,00 do capital próprio mais capital de terceiro em longo prazo, a empresa a Ambev investiu R$ 0,9348 nas contas investimentos, imobilizado e intangível.
A comparação entre os exercícios de 2012, 2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma piora no ano de 2013, visto que o índice aumentou , significando que a empresa colocou mais recursos de terceiros obtidos em longo prazo e recursos próprios em contas não negociáveis nas atividades operacionais da empresa.
Endividamento Geral
Esse Índice demonstra o quanto a empresa depende de recursos externos para sua manutenção, ou seja, mostra a proporção de capital de terceiros dentro da empresa , disponível para realizar as suas atividades .
EG = PC+PNC * 100
AT
Onde: 
19
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EG = Endividamento Geral
PC = passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
AT = Ativo Total
Retirando os dados de interesse, temos:
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Tabela 1.6 – Balanço Patrimonial – Ativo Total e Patrimônio Líquido
 Fonte: O autor ( 2016)
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 dos recursos totais, a empresa Ambev possuía um débito de R$ 0,3972.
Em 2013, para cada R$ 1,00 dos Recursos Totais, a empresa Ambev possuía um débito de R$ 0,3993.
Em 2014, para cada R$ 1,00 dos recursos totais, a empresa Ambev possuía um débito de R$ 0,3950.
A comparação entre os exercícios de 2012,2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma melhora no ano de 2012, visto que o índice diminuiu , significando que dos recursos totais que a administração da empresa Ambev dispõe, houve uma diminuição da dependência de capital externo.
Índice de Liquidez Geral / Solvência
 Os índices de Liquidez também denominados de índice de solvência demonstram a “saúde financeira” das empresas. Mensura a capacidade da empresa em saldar todas as suas dívidas, através dos valores que possui nas contas do ativo circulante e no realizável em longo prazo.
ILG = AC + ARLP
 PC+ PNC
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Onde:
ILG = Índice de Liquidez Geral
AC = Ativo Circulante
ARLP = Ativo Realizável aLongo Prazo
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo não circulante
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1.7 – Balanço Patrimonial – Ativo Circulante e Passivo Circulante
 
Fonte: O autor ( 2016)
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 de Obrigação total a empresa Ambev possuía R$ 0,8091 de ativo circulante mais Ativo Realizável a longo prazo quitar tais divida.
Em 2013, para cada R$ 1,00 de Obrigação total a empresa Ambev possuía R$ 0,9919 de ativo circulante mais ativo realizável a longo prazo para quitar tais dividas.
Em 2014, para cada R$ 1,00 de obrigação total a empresa Ambev possuía R$ 0,8809 de ativo circulante mais ativo realizável a longo prazo para quitar tais dividas.
A comparação entre os exercícios de 2012, 2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma melhora no ano de 2013 , visto que o índice aumentou , significando que a empresa Ambev dispõe para sanar suas obrigações. È interessante verificar que, apesar de em 2012 e 2014 o valor monetário das contas ativo circulante mais ativo realizável a longo prazo serem menores , o desempenho através deste índice demonstra uma maior capacidade em quitar suas obrigações.
Índice de Liquidez Seca
Mostra o quanto a empresa possui de ativos circulantes, desconsiderando os estoques, para saldar suas dividas de prazos menores. Este índice é utilizado, quando a existência elevada de estoques desatualizados (com grandes chances de perda de estoques).ILS = AC – Est
PC
Onde:
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ISL = Índice de Liquidez seca
AC = Ativa Circulante
Est = Estoques 
PC = Passivo Circulante 
Retirando os dados de interesse, temos:
Tabela 1..8 – Balanço Patrimonial – Ativo Circulante
 
Fonte: O autor (2016).
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 de obrigação de curto prazo, a empresa Ambev possuía R$ 0,8914 de Ativo circulante,subtraindo os estoques, para quitar a dívida.
Em 2013, para cada R$ 1,00 de obrigação de curto prazo, a Ambev possuía R$ 1,0287 de Ativo circulante, subtraindo os estoques, para quitar a dívida.
Em 2014, para cada R$ 1,00 de Obrigação de curto prazo a empresa Ambev possuía R4 0,7935 de Ativo circulante subtraindo os estoques, para quitar a dívida.
Assim em ambos os anos , mesmos que uma “catástrofe” aconteça e a empresa Ambev teve uma piora no ano 2014 visto que o índice diminuiu , significando que houve uma diminuição nos recursos disponíveis e recebíveis, que poderiam ser utilizados para quitar as obrigações de curto prazo. Em outras palavras podemos afirmar que houve um incremento na dependência dos estoques no ano de 2013, para quitar as dívidas de curto prazo. Entretanto, em ambos os anos a realização ou não do estoque não iria interferir no cumprimento das contas de curto prazo.
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Índice de Liquidez Imediata
Esse Índice demonstra a capacidade da empresa em saldar as dívidas de curto prazo, desconsiderando os estoques e os créditos provenientes de seus clientes. 
ILI = Disp/PC
Onde: 
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ILI = Índice de Liquidez Imediata
Disp = Disponibilidades
PC = Passivo Circulante
Tabela 1.9 – Balanço Patrimonial – Passivo Circulante
Fonte: O autor (2016).
Através destas operações, podemos interpretar o seguinte: 
Em 2012, para cada R$ 1,00 de obrigação de curto prazo a empresa Ambev possuía R$0,5779 em suas contas bancarias caixa e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar a dívida.
Em 2013, para cada R$ 1,00 de Obrigação de curto prazo a empresa AmBev possuía R$0,6568 em suas contas bancarias caixa e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar a dívida.
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Em 2014, para cada R$ 1,00 de Obrigação de curto prazo a empresa Ambev possuía R$0,4454 em suas contas bancarias , caixa, e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar a dívida.
Assim, em ambos os anos, caso uma “catástrofe” aconteça e a empresa Ambev – não consiga vender seus estoques e tampouco receber de seus credores, as contas de curto prazo deixarão de ser cumpridas.
A comparação entre os exercícios de 2012,2013 e 2014 nos remete que a empresa Ambev teve uma melhora no ano de 2013, visto que o índice aumentou, significando que houve aumento proporcional nos recursos disponíveis, que poderiam ser utilizados para quitar as obrigações de curto prazo.
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2.7 Planejamento Tributário 
Os primeiros passos para um planejamento tributário é conhecer a legislação de forma ampla em seus detalhes para que possa ser montada um plano de ideias, uma estratégia como a elisão fiscal, utilizando melhor maneira a legislação para que a empresa possa obter um melhor resultado. Não podemos esquecer que a legislação usa uma linguagem diferente e mais complexa para o entendimento e precisamos estar sempre bem ligados a isso para que não ocorra uma interpretação errado da lei e com isso prejudicar o resultado da empresa. Para nós que a consideramos um conjunto sistemático de preceitos e normas próprias, ela é uma ciência, do grupo das ciências econômicas e administrativas. 
Trata-se de uma importante ferramenta á disposição dos gestores da empresa, pois busca minimizar os custos com encargos tributários e impostos, que estão presente em uma grande parcela do faturamento das empresas. Através do conhecimento da legislação, normalmente um trabalho realizado pelo contador ao apurar da melhor forma os impostos sempre visando o mínimo de dispêndio para a empresa. E dessa forma possibilitar que os recursos economizados gerem novos investimentos.
2.7.1 Diante a contabilidade da Ambev, um fato ocorrido em 2011 na empresa referenciou o planejamento tributário. A empresa desejou abrir sua fábrica em Ponta Grossa porem solicitou ao Estado do PR redução de tributo. Neste contexto, comente de que forma um planejamento tributário pode trazer benefícios fiscais para uma empresa?
Para boa parte dos empreendedores quem têm um pequeno negócio, obter lucro no final do mês mesmo depois de pagar todos os compromissos tributários é um desafio constante. É por isso que muitos permanecem na informalidade ou mascaram os números para sonegar impostos. Mas essa prática ilícita não é a única maneira de cumprir os compromissos legais e pagar todos os impostos. É aí que entra o planejamento fiscal. Fazer um planejamento tributário significa estudo de modo aprofundado a legislação que diz respeito às atividades realizadas pela empresa, para, assim, encontrar formas lícitas de reduzir a carga de tributos a ser paga.
Se bem efetuado, de preferência com auxílio profissional, o planejamento tributário pode ajudar a empresa a reduzir a carga de impostos, taxas e contribuições devidas, permitindo que ela se torne mais competitiva. Pratique preços mais baixo e faça mais investimentos - qualificando os seus processos e melhorando a satisfação de seus funcionários. Um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa é a escolha do regime tributário a ser adotado. Uma opção mal feita nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos inadequado, comprometendo sensivelmente a saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal.
Os fatores que devem ser considerados para se chegar ao modelo mais adequado é um pouco Difícil generalizar, pois cada caso é um caso. Não é possível dizer, por exemplo, que um determinado segmento deve sempre optar por um determinado regime. A situação individual de uma mesma empresa pode mudar de um ano para o outro. Assim, é importante ter conhecimento de quais modelos são aplicáveis a uma determinada empresa e, regularmente, verificar se ainda é o mais adequado. Em geral, calculando-se com base na realidade da empresa. Imaginemos que uma empresa possa optar pelo Lucro Presumido ou Lucro Real e, historicamente, tem optado pelo Lucro Presumido por ser mais vantajoso para ela. Pode acontecer de, num determinado período, ela apurar prejuízo, fazendo eventualmente com que o Lucro Real seja mais atrativo. Mas ainda assim poderia ser que não, pois PIS e COFINS devem também ser levados em consideração nessa análise e não estão ligados ao lucro contábil diretamente. Porém não podemos esquecer que há certa subjetividade nessa escolha, pois ela é feita no início do ano e vale para o ano todo, fazendo com que variáveis importantes sejam estimadas, como faturamento, por exemplo, tentando prever o que será mais vantajoso para a empresa e não somente o que teria sido no ano anterior, pois aí já passou. Resumindo, utilizando-se de informações históricas para realizar estimativas.
A opção de planejamento escolhida deve ser reavaliada a cada início de ano Porque a situação da empresa pode mudar de um ano para o outro e, nesse caso, é provável que uma troca de regime de tributação, se possível, seja vantajosa. A margem da empresa pode mudar, as despesas podem ganhar ou perder representatividade, a empresa pode passar a operar em um volume maior ou menor de importação ou exportação, pode passar a trabalhar como novos produtos com tributação diferente, entre outros inúmeros casos. É necessário acompanhar os números de perto. Só assim é possível identificar o melhor momento para migrar de um modelo a outro. Não é recomendável acreditar que uma escolha trará os melhores resultados eternamente. Acredito que não é possível planejar olhando-se apenas um tipo de tributo. É um erro optar por um regime porque vai pagar menos imposto de renda e contribuição social, por exemplo. Isso porque, por outro lado, pode acabar pagando mais PIS e COFINS. A empresa deve ser vista como um todo.
Primeiramente comparando-se Lucro Presumido e Lucro Real. Com relação a tributos a serem recolhidos, as diferenças principais estão na apuração de quatro deles: IRPJ e CSSL sobre o lucro, e PIS e COFINS sobre faturamento. Com relação aos tributos sobre o lucro, enquanto no Lucro Real a base de cálculo é a partir do lucro apurado na contabilidade,com algumas adições e exclusões, no Lucro Presumido a base é obtida a partir da aplicação de percentuais pré-definidos sobre a receita da pessoa jurídica, por isso lucro presumido, já que “presume-se” que o lucro seja aquele. Se for diferente, não afetará esses dois tributos. Com relação aos tributos sobre o faturamento, no Lucro Presumido, o PIS e COFINS incidem sobre o faturamento, enquanto na maioria dos casos, no Lucro Real incide também sobre o faturamento, porém com uma alíquota maior e possibilitando à empresa deduzir do valor a pagar créditos sobre suas aquisições. Assim, nesse segundo caso, a alíquota é maior, enquanto que a base é menor. O Simples é um regime simplificado, no qual paga-se um tributo aplicando-se uma alíquota sobre o faturamento do mês e variando de acordo com a atividade e faturamento acumulado dos últimos seis meses, e substitui-se IRPJ (exceto sobre ganho de capital), CSSL, PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS e INSS parte da empresa em boa parte dos casos (não a parte do empregado). Várias apurações dão lugar a uma. 
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As empresas se enquadram em cada um deles de acordo com a legislação determina quais empresas não podem aderir a determinado regime. Todas pode ser Lucro Real, algumas restrições se aplicam no caso de opção pelo Lucro Presumido, e mais restrições se aplicam no caso de opção pelo Simples. Acredito que a restrição mais conhecida seja a do faturamento: R$ 3,6 milhões anuais para poder se optar pelo Simples, e atualmente, a partir de 2014, R$ 78 milhões anuais para se optar pelo Lucro Presumido.
2.7.2 Tributos 
Tributos O conceito de tributo encontra-se definido no art. 3º do CTN, e aqui transcrito por Fabretti (2000, p.40), Art. 3º: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sanção por ato ilícito instituída em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. 
A Lei nº 5172/66, batizada de "Código Tributário Nacional", pelo Ato complementar n. 36/67, que, com o advento da Constituição de 1967, assumiu a eficácia de lei complementar, define tributo nos seguintes termos. “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção do ato ilícito, instituída em lei e cobrada atividade administrativa plenamente vinculada" (art. 3°) (BRASIL, 1966). 
O tributo está presente ao nosso redor, seja o contribuinte pessoa jurídica ou pessoa física, e nesse valor é pago para que chegue ao poder público e seja repassado na forma de atender os objetivos da população, seja em saúde, transporte, educação e etc.
2.7.3 Tipos de Tributação 
Temos basicamente quatro modalidades de tributação sendo elas: Simples Nacional, Lucro arbitrado, Lucro Presumido e Lucro Real; cada modalidade de tributação traz uma forma especifica de se fazer o fechamento tributário para o recolhimento dos impostos. Cada forma tributária possui sua legislação própria e proporciona uma carga tributária distinta das demais. È oportuno evidencia que não é possível apontar qual seria a melhor forma tributaria para cada organização sem antes realizar um estudo tributário que tenha como base dados específicos de cada organização.
 2 .7.3.1 Simples Nacional
Art. 1º “Esta lei complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a serem dispensadas as microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere;
I – À apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União dos estados, do distrito federal e dos municípios mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
II – Ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;
III – Ao acesso a créditos e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos poderes públicos, a tecnologia, ao associativismo e as regaras de inclusão. Art. 3º - Para os efeitos desta lei complementar, consideram – se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresaria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que (Redação dada pela lei Complementar nº139, de 10 de novembro de 2011) (produtos de efeitosvide art. 7º da lei Complementar n 139 de 2011) (RECEITA FEDERAL, 2011).
II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Redação dada pela lei complementar nº 139 de 10 de novembro de 2011 (produção de efeitos - vide art. 7 da lei complementar 139 de 2011) (RECEITA FEDERAL, 2011). Regime de tributação especifica dado pela Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. Modalidade esta que teve como principal objetivo o tratamento diferenciado os micros e pequenas empresas onde ouve a unificação dos impostos com alíquotas menores e recolhida por uma única guiam de nome DAS (documento AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS – Volume 12 – Número 1 – Ano 2015 REVISTA E LE T R Ô N IC A de arrecadação do Simples Nacional). Como exemplo tem o quadro abaixo de alíquotas recolhimento. Por ser um sistema especifico para se optar pelo simples nacional deve se mantiver dentro de algumas restrições exemplo: a empresa que faturar mais que R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil) não poderá mais optar pelo regime no próximo ano calendário (RECEITA FEDERAL, 2006). Temos um grande diferencial dentro do Simples Nacional, o sublimite que estabelece que depois de determinado faturamento anual o ICMS, deverá ser recolhido normal. O fato do ICMS estar dentro do DAS nos traz uma grande vantagem uma vez que sua alíquota normal é de certa forma consideravelmente alta se comparado, com a alíquota recolhida no Simples. Vejamos o caso de uma empresa x que fatura em média R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), isso fará com que ela recolha uma alíquota do simples nacional de 6,75% e mais o ICMS de 17%, dentro do Lucro Presumido se torna mais vantagem porque pagará 0,65 de PIS, 3% de COFINSIR 1,2% e CSLL 1,08% e mais o ICMS de 17%, porem a alíquota do ICMS tanto presumido quanto qualquer outra modalidade quando recolhida de forma normal usa de créditos de entradas para apuração do imposto na saída ou entrada quando recolhida por substituição tributaria. Uma grande diferenciação para análise tributária das empresas entre o Simples e as outras formas de tributação é a folha de pagamento porque dentro do Simples Nacional a folha se torna bem menos onerosa uma vez que dentro do simples nacional se paga apenas 8% de FGTS e INSS com alíquotas de 8% a 11%.
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 2.7.3.2 Lucro arbitrado
 O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. 
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A base de cálculo do lucro arbitrado será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas (RIR/1999, art. 532 e 536): o valor resultante da aplicação de percentuais variáveis, conforme o tipo de atividade operacional exercida pela pessoa jurídica, sobre a receita bruta auferida nos respectivos trimestres; ao resultado obtido na forma do item 1 deverão ser acrescidos os ganhos de capital,os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras (renda fixa e variável), as variações monetárias ativas, as demais receitas e todos os resultados positivos obtidos pela pessoa jurídica, inclusive os juros recebidos como remuneração do capital próprio, os descontos financeiros obtidos, os juros ativos não decorrentes de aplicações e os demais resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas no item anterior. Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os mesmos aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal e do lucro presumido, acrescidos de 20% (RIR/1999, art. 5).
 2.7.3.3 Lucro presumido 
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A sistemática de tributação pelo lucro presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3000/1999), podendo optar pelo regime empresas com receita bruta total de 78.000.000,00 ( setenta e oito milhões de reais ) ou a 6.500.000,00 (seis milhões quinhentos mil reais) multiplicado pelo numero de meses de atividade do ano calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido (RECEITA FEDERAL, 1999). O imposto incidente sobre o lucro presumido são o PIS – com alíquota de 0,65 % e COFINS de 3%, e sobre o imposto de Renda e Contribuição social temos algumas variações tais como: IRPJ será aplicado alíquota de margem de lucro sobre venda de mercadorias ou produtos, transportes de cargas, atividades imobiliárias (compra e venda, loteamento e incorporação), 8%, serviços de transporte exceto de cargas, serviços gerais com receita bruta ate R$ 120.000,00/ano, 16%, após agregada multiplicada pela alíquota de15%.
2.7.3.4 Lucro real 
Aplica - se sobre esta modalidade os impostos de PIS – com alíquota de 1,65%, COFINS – 7,6%, o imposto de Renda e a Contribuição Social devem ser apurados somente pelo Lucro da empresa, obtido através da DRE (demonstração do resultado do exercício). De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal (RECEITA FEDERAL, 1999). A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais e qualquer empresa pode optar pelo regime. Art. 246 - Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
 I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; 
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS – Volume 12 – Número 1 – Ano 2015 REVISTA E LE T R Ô N IC A 
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capitais oriundos do exterior; 
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222; 
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviço
2.8 Matemática Financeira 
2.8.1 Trajetória da Matemática Financeira 
A Matemática Financeira é o ramo da Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo, a mesma busca ainda, quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro levando em conta a variável tempo, ou seja, o valor monetário no tempo. 
As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: a taxa de juros, o capital e o tempo. A matemática financeira é uma ferramenta fundamental para analisar, por diversos pontos de vista, o cotidiano financeiro. É uma ferramenta de extrema importância dentro de uma empresa, a sua utilização quando feita de maneira eficiente, minimiza custos e maximiza os resultados. Uma boa formação empírica favorece um conhecimento mais sólido e preciso, tornando o processo de orçamento de custos e remunerações confiável e transparente, tanto para os empresários como para fins de fiscalização.
 A matemática financeira fornece os instrumentos necessários para que sejam realizadas avaliações sobre os recursos com maior viabilidade em termos de custo e os investimentos que possam ser mais rentáveis a curto ou longo prazo, dependendo da estratégia adotada pela empresa. Sua aplicação não se restringe apenas às empresas, a matemática financeira é uma importante aliada para cálculos corriqueiros como, por exemplo, a melhor forma de efetuar o pagamento de uma casa, um carro ou até mesmo de eletrodomésticos e da sua compra do mês, as variáveis incluídas em toda transação financeira podem ser minimizadas desde que seja empregado um método confiável.
2.8.2 Diante da importância da Matemática financeira para a análise contábil de uma empresa e considerando o demonstrativo financeiro da AMBEV, analise as situações abaixo e responda apresentando todos os cálculos.
Questão 1 . Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o Empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2014, qual seria a taxa de juros compostos mais adequada para que tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? 
VALOR A RECEBER NO ATIVO CIRCULANTE = 3.028.854
VALOR EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS PASSIVO 2014 = 988.056
TAXA DE JUROS COMPOSTOS =?
VALOR DISPONIBILIDADES DO ATIVO CIRCULANTE = 9.722.067
PERÍODO: 12 meses
CÁLCULO:
5% de acréscimo no valor das disponibilidades
A taxa deverá ser calculada através da fórmula:
M = C * (1 + i)n
1 – Forma de resolução: 
Capital = valor a receber no ativo circulante + valor emp. e fin. Pas.
Capital = 3.028.854 + 988.056 = 4.016.910
Forma de resolução:
Fator multiplicativo de acréscimo - Fa: (1+i)
Aumento de 5% = Fa: (1+ 0,05)
VF= Vi*Fa
VF= 9.722.067*(1+0,05)
VF= 9.722.067*(1,05)
VF= 10.208.170.35
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Agora faço assim:
M= 10.208.170.35
C= 4.016.910
n=12 meses
i=?
i= 1210.208.170.35 – 1
 4.016.910
i= 122.541299245 – 1
i=121,541299245
i=1,03
i= 1,03*100 = 103 %
A taxa de juros compostos será de 1,03 na forma unitária transformando para percentual temos 103%.
Questão 2 - Se o empréstimo e financiamento no passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais.
Qual tipo de amortização seria a mais adequada?
Será utilizado o sistema Francês de Amortização, neste sistema o mutuário obriga-se devolver o principal mais os juros em prestações iguais e periódicas. È mais utilizado pelas instituições financeiras e pelo comércio em geral. Como os juros incidem sobre o saldo devedor que por sua vez decresce na medida em que as prestações são pagas, estes são decrescentes e, consequentemente, as amortizações do principal são crescentes.
Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a.m?
	Dados:
	PMT= 1.040.603* (1+0,017)5.0,017
	5 parcelas iguais e mensais
	 (1+0,017)5-1
	n= 5 meses
	PMT= 1.040.603* (1,017)5.0,017
	i= 1,7% a.m = 0,017
	 (1,017)5-1
	PMT=?
	PMT= 1.040.603* 1,087939. 0,017
	PV = 1.040.603
	 (1,087939)-1
	Fórmula: PMT= PV * (1+i)n*i
	PMT= 1.040.603* 0,018494963(1+i)n-1
	 0,087939
	
	PMT= 1.040.603 * 0,210315821
	
	PMT= 218,855. 27
	
	
O valor das parcelas considerando a taxa de juros será de R$ 218,855.27 a cada mês durante o tempo determinado.
Questão 3 - Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago á empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a.m?
	Dados: 
	Fórmula: M=C*(1+i)n
	C = 2.935.692
	M= 2.935.692* (1+0,02)6
	n= 6 meses
	M= 2.935.692* (1,02)6
	i= 2% a.m = 0,02 
	M= 2.935.692* (1,126162419)
	M=?
	M= 3.306.066.005
	Fórmula: M=C*(1+i)n
	M= 3.306.066.06
O novo valor a receber pela empresa considerando a taxa de juros compostos será de R$ 3.306.066.06.
Questão 4 – Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a AMBEV , por quê?
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Juros Simples 
i = 0,65% a.m 
n = 8 m. 
Juros Compostos 
i = 0,75% a. m 
n = 5 m.
	Dados:
	Dados:
	i= 0,65% a.m = 0,0065
	i= 0,75% a.m = 0,0075
	n= 8meses
	n= 5meses
	C= 1.853.452
	C= 1.853.452
	J=?
	M=?
	Fórmula: J= c.i.n
	Fórmula: M=C*(1+i)n
	J= 1.853.452. 0,0065. 8
	M= 1.853.452*(1+0,0075)5
	J= 96.379.504
	M= 1.853.452*(1,0075)5
	
	M= 1.853.452*(1,038066735)
	
	M= 1.924.006.865
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A forma mais interessante de pagamento para a empresa seria por meio da capitalização de juros simples, pois os valores cobrados com taxa de juros são menores possibilitando assim uma redução na economia de custos, podendo investir o restante do dinheiro em outros recursos da organização.
CONCLUSÃO
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Diante desse contexto de incertezas que se encontra a economia do país, as empresas privadas e públicas são possíveis analisar as questões tributárias que influenciam na tomada de decisões dos gestores nas organizações. Assim como os valores empresariais de cada uma, considerando a gestão organizacional que envolve de forma interdisciplinar várias áreas importantes para o controle e a gestão patrimonial. Neste trabalho abordámos um breve resumo sobre a trajetória da Ambev – A Companhia de Bebidas das Américas, uma empresa que sonha grande e acredita que junto com a comunidade pode realizar ações que ajudam a transformar o mundo em um lugar melhor para se viver. Por isso incentivamos novas atitudes em relação ao mundo e preservamos seus recursos, isso é mais que um projeto. É um jeito de pensar e agir. De garantir que tudo o que a Ambev faz seja feito não só com excelência, mas com respeito e colaboração. A Contabilidade permite aos gestores uma tomada de decisão mais eficaz baseada em indicadores quantitativos através de análise das demonstrações contábeis sobre a estrutura do patrimônio da organização. Temos também nesse grupo a Matemática Financeira sendo um instrumento indispensável para se desenvolver os cálculos utilizados para o planejamento da empresa. Cumprimos todos os objetivos que foram propostos associando aos conteúdos do semestre, sendo que os mesmos foram importantes para a compreensão do nosso conhecimento, uma vez que permitiu desenvolver habilidades voltadas para elaboração e análise de balanços patrimoniais e demonstração de resultado do exercício, assim como uma interpretação do planejamento tributário de uma organização. Aprender a interpretar os dados empresariais para mensuração do resultado previsto, o reconhecimento dos tributos, possibilitando, portanto, um maior aprendizado para exercer a função financeira de uma empresa
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