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Transmissão Colinérgica.pdf

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29/03/2016
1
Transmissão Colinérgica
Universidade Federal de Campina Grande
Farmacologia
Transmissão Colinérgica
Profª Angélica Sátyro
angelicasatyro@hotmail.com
Transmissão ColinérgicaTransmissão colinérgica
Fonte: Silverthorn, 2010
Transmissão Colinérgica
Promove respostas musculares, glandulares, 
metabólicas, neuronais...
� Músculos lisos e cardíaco
� Muitas glândulas exócrinas
� Músculo esquelético- Sistema Motor somático
� Glândulas endócrinas
Transmissão ColinérgicaSistema Nervoso Autônomo Parassimpático
� ↓ da FC
� ↑ tônus do TGI e o peristaltismo
� Relaxamento do esfíncter urinário
Trabalha para economizar energia, ajuda na 
digestão e suporta na função do repouso
Transmissão ColinérgicaSistema Nervoso Motor Somático
� Atua em receptores nicotínicos;
� Junção Neuromuscular;
� Tem sempre efeito excitatório.
Contração da musculatura esquelética
Transmissão ColinérgicaTransmissão Colinérgica
membrana plasmática dos efetores
� Receptores nicotínicos (Receptores Ionotrópicos)
dendritos e corpos celulares das células do SNA
(inclui medula adrenal), na junção neuromuscular e
SNC
� Receptores muscarínicos (GPCRs)
M (M1, M2, M3, M4 e M5)
29/03/2016
2
Transmissão ColinérgicaTransmissão Colinérgica
Dá-se em 5 etapas:
� Síntese;
� Armazenamento;
� Liberação e transporte;
� Ligação da ACh ao receptor;
� Remoção do neurotransmissor na fenda sináptica.
Transmissão ColinérgicaSíntese e Armazenamento de Acetilcolina
Fonte: Silverthorn, 2010
CAT – colina acetil transferase
Carreador 
dependente de Na+
Transmissão ColinérgicaSíntese de Acetilcolina Transmissão ColinérgicaLiberação de Acetilcolina
Transmissão ColinérgicaReceptores Colinérgicos
Muscarínicos
M1
M2
M3
M4
M5
Fonte: http://www.nature.com/nrd/journal/v6/n9/full/nrd2418.html
Transmissão ColinérgicaReceptores Colinérgicos
SensibilidadeM1 Gq/PLC/IP3 e DAG
Receptor
M2
M3
M4
M5
Via de sinalização
Gi/inibe AC/↓ AMPc
Glândulas gástricas e salivares e 
córtex cerebral
Coração (átrios); musculatura lisa
Glândulas exócrinas; Músculo liso do 
TGI, vias aéreas e vasos; Endotélio
SNC
Gq/PLC/IP3 e DAG
Gi/inibe AC/↓ AMPc
Gq/PLC/IP3 e DAG
Principais Localizações
SNC: muito localizado na 
substância negra
Muscarínicos
29/03/2016
3
Transmissão ColinérgicaRemoção da Acetilcolina
A remoção da acetilcolina pode se dar por três maneiras:
� Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na
circulação;
� Ser metabolizada pela acetilcolinesterase/
butirilcolinesterase;
� Ser recaptada.
Transmissão ColinérgicaTransmissão Motora Somática
Excitação das fibras musculares esqueléticas pelos nervos
Junção neuromuscular
Transmissão ColinérgicaTransmissão Motora Somática
Excitação das fibras musculares esqueléticas pelos nervos
Receptores Nicotínicos musculares
Transmissão ColinérgicaTransmissão Motora Somática
Excitação das fibras musculares esqueléticas pelos nervos
Receptores Nicotínicos musculares
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
ACh Carbacol
Pilocarpina 
(Pilocarpina®)
Metacolina
Betanecol
Tratamento da retenção urinária – auxilia no
esvaziamento da bexiga e estimula a motilidade do
TGI
Tratamento do glaucoma
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
TGI
� ↑ tônus muscular e a motilidade
� ↑ amplitude da contração
� ↑ atividade secretora do
estômago e intestino
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29/03/2016
4
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
� Estimulam a secreção das glândulas digestivas e
sudoríparas
Glândulas
Glândula Salivar
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Glândula Lacrimal
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Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
� Contração da musculatura lisa
Aparelho respiratório
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� Broncoconstrição
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
� Estimulam o músculo
constritor da pupila e o ciliar
Olho
� Causam constrição da pupila
� Reduzem a pressão
intraocular
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
� Vasodilatação generalizada por
ativação dos receptores M3 no
endotélio
Sistema Cardiovascular
� ↓ FC e ↓ DCF
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Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos dos Agonistas Muscarínicos
Sistema Cardiovascular
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Contraindicações dos Agonistas Muscarínicos
� Asma
� Hipertireoidismo
↑ a reatividade das vias aéreas
Causa arritmia
� Úlcera péptica ↑ Atividade do TGI/ secreção de
HCl
29/03/2016
5
Transmissão ColinérgicaAgonistas Muscarínicos
Efeitos Colaterais dos Agonistas Muscarínicos
� Rubor
� Salivação
� Cólicas abdominais e diarreia
� ↓ FC
� Dificuldade de acomodação visual (m. ciliar do olho)
� Cefaleia
� Falta de ar - broncoespasmos
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
� Antagonistas competitivos
� Estruturas químicas contendo grupos ésteres e grupos
básicos na mesma proporção encontrada na ACh
Também chamados de parassimpaticolíticos
ou antimuscarínicos
apresentam um grupo aromático volumoso
no lugar do grupo acil
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Antagonistas Muscarínicos de Ocorrência Natural
Atropina
� Atropa belladonna
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Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Antagonistas Muscarínicos de Ocorrência Natural
� Datura stramonium
Escopolamina Fonte
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Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Antagonistas Muscarínicos de Ocorrência Natural
facilmente absorvidos no intestino e no saco
conjuntival
� Compostos lipossolúveis
atravessa facilmente a barreira hematoencefálica
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Ipratrópio
(Atrovent®)
Tratamento da asma e 
bronquite (via inalatória) Dilatação da pupila
(midríase)
Úlcera péptica – seletiva M1
Darifenacina
(Enablex®)
Incontinência Urinária – seletiva M3
Dilatação da pupila
(midríase)
Ciclopentolato
(Cicloplégico®)
Tropicamida
(Mydriacyl®)
Pirenzepina
(Gastrozepin®)
29/03/2016
6
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Principais Efeitos da Atropina
� São inibidas com doses muito baixa de atropina
Inibição das secreções
� Boca e pele desconfortavelmente secas
� Secreção gástrica discretamente inibida
� Depuração mucociliar é inibida – acúmulo de secreções
residuais
Transmissão ColinérgicaAntagonistas MuscarínicosPrincipais Efeitos da Atropina
� Taquicardia – mais pronunciada em indivíduos jovens;
Efeitos sobre a frequência cardíaca
� Em doses baixas causa bradicardia paradoxal – ação
central;
� A PA não é afetada – inervação colinérgica ausente nos
vasos.
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Principais Efeitos da Atropina
� Dilatação da pupila - midríase
Efeitos sobre os olhos
� Pressão intraocular pode subir � problemático para
indivíduos com glaucoma
http://pt.wikipedia.org/wi
ki/Midr%C3%ADase
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Principais Efeitos da Atropina
� Inibe a motilidade do TGI;
Efeitos sobre o TGI
� Útil em condições patológicas nas quais a motilidade
está aumentada;
� Inibe a secreção ácida do estômago.
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Principais Efeitos da Atropina
� Relaxamento da árvore brônquica e dos tratos biliar e
urinário
Efeitos sobre outros músculos lisos
� Principalmente, efeitos excitatórios
Efeitos sobre o SNC
� Inquietação, agitação e desorientação
Transmissão ColinérgicaAntagonistas Muscarínicos
Intoxicação pela Atropina
� Excitação, irritabilidade acentuadas e hiperatividade;
� Reversão pode ser feita por anticolinesterásicos.
� ↑ considerável da temperatura;
29/03/2016
7
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
Colinesterases Degradam a ACh
Acetilcolinesterase (AChE)
Tipos:
Butirilcolinesterase (BuChE)
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
Características das Colinesterases
� Estruturas moleculares semelhantes;
� Diferem na distribuição, especificidade por substratos e na
função.
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
bastante específica para ACh e ésteres
semelhantes
� Indispensável na degradação da ACh
� Possui um tempo de renovação rápido
� Provável que desempenhe outras funções
Características da AChE
enzima hidrolítica mais eficiente
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
Localização da AChE
� Líquido cefalorraquidiano
� Sinapses colinérgicas
� Junções neuromusculares
� Terminações nervosas colinérgicas
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
� Tem papel importante na inativação de alguns fármacos;
� Sinônimos: pseudocolinesterase ou colinesterase
inespecífica;
� Não está particularmente associada a sinapses
colinérgicas
Características da ButChE
função fisiológica incerta;
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
� Plasma
� Fígado
� Pele
� Cérebro
Localização da ButChE
� Músculo liso do TGI
29/03/2016
8
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
Fármacos que inibem a ação das colinesterases
ou seja: impede a degradação da ACh
intensifica a transmissão colinérgica
OBS: a maioria inibe a AChE e a ButChE de forma semelhante
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos
Classificação dos Fármacos 
Anticolinesterásicos
Reversíveis
× Curta duração
× Média duração
Irreversíveis × Longa duração
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos Reversíveis
Edrofônio
Utilizado no diagnóstico de
Miastenia gravis (ação curta demais
para efeito terapêutico).
É associado à enzima
Obs: Melhora da força muscular observada
com o uso de um anticolinesterásico é
característico da miastenia (não ocorre
quando a fraqueza muscular tem outras
causas)
Curta Duração
Transmissão Colinérgica
Miastenia gravis
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos Reversíveis
Fisostigmina
Piridostigmina
Neostigmina
Prostigmine®
IV para reverter o bloqueio
neuromuscular competitivo
Colírio no tratamento do glaucoma
VO tratamento da miastenia gravis
VO no tratamento da miastenia gravis
Média Duração Hidrolisados pela AChE � forma uma ligação
Transmissão ColinérgicaFármacos Anticolinesterásicos Irreversíveis
Longa Duração
Diflos
Paration
× Inseticida �
envenenamento em seres
humanos
× Altamente tóxico;
Recuperação enzimática � depende da síntese de novas
moléculas de enzima
29/03/2016
9
Transmissão ColinérgicaEfeito dos Fármacos Anticolinesterásicos
� ↑ secreção das glândulas salivares, lacrimais brônquicas e
gastrointestinais
Efeitos sobre as sinapses colinérgicas
� Broncoconstrição � Bradicardia
� Constrição pupilar e ↓ pressão intraocular
↑↑↑↑ disponibilidade de ACh nas sinapses pós-
ganglionares parassimpáticas
Transmissão ColinérgicaEfeito dos Fármacos Anticolinesterásicos
Potenciais de ação mais curtos 
e frequentes
Efeitos sobre a junção neuromuscular
AChE inibida
↑ disponibilidade de ACh
Transmissão ColinérgicaEfeito dos Fármacos Anticolinesterásicos
� Excitação inicial
Efeitos sobre o SNC
Atravessam livremente a barreira hematoencefálica e 
afetam o cérebro
Pode resultar:
× Convulsão
× Depressão
× Perda de consciência
× Insuficiência respiratória
Transmissão ColinérgicaIntoxicação Aguda por 
Fármacos Anticolinesterásicos
� Bradicardia grave;
� Hipotensão;
� Dificuldade em respirar;
� Inicialmente causa espasmos musculares, mas pode
surgir paralisia devido ao bloqueio muscular
despolarizante.
Transmissão ColinérgicaIntoxicação Aguda por 
Fármacos Anticolinesterásicos
� Muitos organofosforados podem causar desmielinização
dos neurônios periféricos
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Transmissão ColinérgicaIntoxicação Aguda por 
Fármacos Anticolinesterásicos
Bloqueio dos receptores muscarínicos
Reativa a colinesterase, se for administrada cedo
� A hidrólise espontânea da colinesterase fosforilada é
extremamente lenta
Pralidoxima
Atropina
29/03/2016
10
Transmissão Colinérgica
Usos Clínicos dos
Fármacos Anticolinesterásicos
� Reversão de bloqueadores neuromusculares não-
despolarizantes em uma cirurgia – neostigmina;
� Miastenia gravis – neostigmina ou piridostigmina;
� Doença de Alzheimer – donezepila, galantamina;
� Glaucoma - ecotiopato;
Transmissão ColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
� Bloqueio Não-Despolarizante;
� Bloqueio Despolarizante.
Bloqueio da Função da Placa Motora
� Clinicamente utilizado como complemento à anestesia
quando a ventilação artificial está disponível;
Transmissão ColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
Bloqueio Não-Despolarizante
� Bloqueio do receptor da ACh- Antagonistas Competitivos;
� Impede acesso ao Receptor;
� Não há despolarização;
� Como a Ach liberada por um impulso nervoso excede em
várias vezes o número de moléculas necessárias para
desencadear um potencial de ação na fibra muscular, é
necessário bloquear 70 a 80% dos receptores para
interromper a transmissão.
Transmissão ColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
Bloqueio Não-Despolarizante
� Exemplos:
Tubocurarina, Pancurônio, Pipecurônio, Vecurônio,
Atracúrio, Mivacúrio
� Bloqueio Superável!!!!
� Efeitos Colaterais: Hipotensão, Broncoespasmo,
Taquicardia;
Transmissão ColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
Bloqueio Despolarizante
� Bloqueio por excesso do agonista;
� Estrutura química semelhantes à ACh;
� Uma despolarização excessiva inativando canais inibindo a
excitabilidade da junção neuromuscular
� Bloqueio Dessensibilizante (Inativação de canais e
dessensibilazação do receptor nicotínico)
� Ex: Suxametônio (único com aplicação clínica)
Transmissão ColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
Bloqueio Despolarizante
Canal Na+ 
Comporta de ativação
Comporta de inativação
Fechado
Inativação dos Canais de Sódio e Potássio Dependentes de 
Voltagem
Ativado Inativado 
-
Na+ Na+Na+
29/03/2016
11
TransmissãoColinérgicaBloqueadores Neuromusculares
Bloqueio Despolarizante
� Efeitos Colaterais
- Liberação de K+;
- Bradicardia;
- Aumento da pressão intraocular
- Paralisia prolongada;
- Hipertemia maligna (devido alteração hereditária nos RyR,
causando tremores e febre);
Transmissão Colinérgica
Universidade Federal de Campina Grande
Farmacologia
Transmissão Colinérgica
Profª Angélica Sátyro
angelicasatyro@hotmail.com

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