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Materiais Básicos (blocos - Substratos)

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MNA – PROFA CÍNTIA MONTEIRO 
 1 
Materiais básicos, blocos e substratos 
 
 
Materiais básicos na Construção Civil: 
 
Água 
Pedra (Brita) 
Areia 
Cimento 
Cal 
Concreto 
Cerâmica 
Aço 
Madeira 
Vidro 
 
 
Substratos Base para aplicação dos materiais de acabamento. 
 
Exemplos Superfícies em concreto, alvenarias, contrapisos, etc. 
 
 
Estruturas 
 
INFRA-ESTRUTURA 
Parte inferior da estrutura de um edifício que suporta e 
transmite cargas ao terreno. 
 
SUPRA-ESTRUTURA 
Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos 
diversos pavimentos e as transmite à infra-estrutura. 
 
NORMAS A SEGUIR 
NBR 6118/80 da ABNT: 
Projeto e execução de obras de concreto armado - procedimentos. 
NBR 12654/92 da ABNT: 
Concreto - controle tecnológico de materiais componentes - procedimentos. 
NBR 12655/92 da ABNT: 
Concreto - preparo, controle e recebimento - procedimentos. 
 
SERVIÇOS A EXECUTAR 
EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 
 
- Formas - confecção e montagem; 
- Redes embutidas - instalação e marcação criteriosa antes da concretagem; 
- Armaduras - corte, dobra, montagem e colocação; 
- Concreto - preparo, aplicação, cura e controle tecnológico; 
- Retirada e limpeza das formas; 
- Conserto de falhas e chapisco da estrutura. 
 
 
Alvenarias 
 
DEFINIÇÃO: 
As alvenarias são maciços construídos de pedras ou blocos, 
MNA – PROFA CÍNTIA MONTEIRO 
 2 
naturais ou artificiais, ligadas entre si de modo estável pela combinação 
de juntas e interposição de argamassa ou somente por um desses meios. 
 
FINALIDADE DA ALVENARIA: 
- Divisão, vedação e proteção; 
- Estrutural (paredes que recebem esforços verticais e horizontais); 
- Resistência mecânica; 
- Isolamento térmico; 
- Isolamento acústico. 
 
 
BLOCOS E TIJOLOS MAIS USADOS: 
 
BLOCO DE CONCRETO ESTRUTURAL 
Aplicação em alvenaria estrutural armada e parcialmente armada. 
Permite que as instalações elétricas e hidráulicas fiquem embutidas já na fase 
de levantamento da alvenaria. 
 
BLOCO DE CONCRETO DE VEDAÇÃO 
Para fechamento de vãos em prédios estruturados. 
Devem ser observados os vãos entre vigas e pilares, de modo a propor 
vãos modulados em função das dimensões dos blocos. 
 
BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO 
É a lajota furada. Também deve-se procurar a modulação dos vãos, apesar de 
ser mais fácil o corte neste tipo de bloco. 
Dimensões mais encontradas (cm): 9x19x19 e 9x19x29. 
 
TIJOLO CERÂMICO MACIÇO 
Empregado geralmente para alvenaria de vedação ou como estrutural para 
casas térreas. 
Devido às suas dimensões, a produtividade da mão-de-obra na execução 
dos serviços é mais baixa. 
Os tijolos maciços também são usados em alvenaria aparente. 
Dimensões (cm): 5x10x20 aproximadamente. 
 
BLOCO SILICO-CALCÁREO 
Empregado como bloco estrutural ou de vedação. 
Mistura de cal e areia silicosa, curadas em autoclaves, com vapor e 
alta pressão e temperatura. 
Também conhecidos como blocos de concreto celular autoclavados. 
 
 
ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS: 
 
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS AOS TIJOLOS 
- Regularidade na forma e dimensões; 
- Arestas vivas e cantos resistentes; 
- Som "claro" quando percutido; 
- Resistência suficiente para resistir esforços de compressão; 
 Ausência de fendas e cavidades; 
- Facilidade no corte; 
- Homogeneidade da massa e cor uniforme; 
- Pouca porosidade (baixa absorção). 
 
VANTAGENS DO USO DO TIJOLO FURADO SOBRE O MACIÇO 
- Alvenaria com aspecto mais uniforme; 
MNA – PROFA CÍNTIA MONTEIRO 
 3 
- Menor peso por unidade de volume de alvenaria; 
- Dificulta a propagação de umidade; 
- Melhor isolante térmico e acústico. 
 
 
CONTRAPISOS 
 
Seqüências dos procedimentos para a execução do contrapiso 
 
Os procedimentos a seguir são indicados para o caso de áreas internas sobre 
lajes com contrapiso em painéis de 2,0x2,5 m e espessura mínima de 2,0 cm e 
espessura máxima dependendo do desnível necessário ou da correção 
de nível exigida. 
 
a) Antes de iniciar o contrapiso é necessário retirar todos os entulhos do ambiente, 
assim como óleos, graxas, cola, tinta, material que possa soltar-se (usar ponteiro). 
 
b) Marcar o nível das mestras de acordo com o projeto (transferir o nível) 
usando nível de mangueira, lembrando que nas áreas onde haverá escoamento 
de água (ralo) prever um caimento mínimo de 1%. 
 
c) Dois dias antes da execução do contrapiso colocar os tacos (taliscas) 
conforme o nível determinado fixando-os com a mesma argamassa que vai ser 
usada no contrapiso (depende do revestimento final que vai ser colocado). 
Molhar o local onde vai ser colocado o taco e polvilhar com cimento comum para garantir a perfeita 
aderência da argamassa com a base. 
 
d) Os tacos deverão ficar a uma distância máxima de 2 metros e após 2 dias, lavar bem a superfície (água 
em abundância) e executar as mestras, adotando-se os mesmos cuidados de polvilhar cimento, 
inicialmente nos locais das mestras e depois em toda a superfície que vai receber o contrapiso, 
espalhando e misturando com a água para formar uma nata de aderência. 
 
e) Espalhar a argamassa entre os tacos numa espessura um pouco acima da altura dos tacos e 
compactando-a com um soquete (a argamassa deve estar em ponto de farofa). Em seguida, usando os 
tacos como apoio, nivelar as mestras com uma régua de alumínio (reguar) e retirar os tacos, 
preenchendo o espaço com a mesma argamassa. 
 
f) Logo após a execução das mestras lançar argamassa entre elas até um pouco acima das mestras, 
espalhando com uma enxada ou rodo (espessura máxima por camada de 5 cm), compactar da mesma 
forma que as mestras, preenchendo os espaços que ficarem abaixo das mestras, sempre compactando. 
 
g) De forma idêntica ao sarrafeamento, cortar a argamassa com uma régua de alumínio, fazendo o 
acabamento de acordo com o tipo de revestimento que será executado. 
 
h) Isolar a área por no mínimo 3 dias após o término do serviço e controlar o trânsito de equipamentos 
que possam danificar o contrapiso. 
Liberar para a execução do revestimento decorridos 28 dias de cura. 
Aos 14 dias fazer a verificação e aderência com um ponteiro de aço. 
Testar, também, o caimento jogando água com balde a fim de verificar empoçamento e caimento 
inadequado. 
Refazer onde for necessário. 
 
 
 
 
 
 
MNA – PROFA CÍNTIA MONTEIRO 
 4 
TIPO DE REVESTIMENTO TRAÇO DE ARGAMASSA 
 PARA CONTRAPISO 
 
 Cimento: Areia média 
 Água 10% 
 
 
Carpetes, madeira, vinílicos e têxteis 1:4 a 1:5 
 
Base para manta de impermeabilização 1:3 a 1:4 
 
Cerâmicas e pedras 1:5 a 1:6

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