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POLPA PAPILA DENTÁRIA DENTINA POLPA COMPLEXO DENTINO PULPAR Diferenciação dos Pré-Odontoblastos Membrana basal Pré-ameloblasto TGFß’s receptores TGF msx fibronectina 165KDa Pré-odontoblasto ß’s J. Hebling Diferenciação dos Pré-Odontoblastos TGFs fibronectina 165KDa matriz de dentina esmalte pré-dentina dentina do manto membrana basal J. Hebling PAPILA DENTÁRIA DENTINA POLPA COMPLEXO DENTINO PULPAR Hertwig’s epithelial sheath Epithelial rests of Malassez Pulp – specialized connective tissue ECM (extra-cellular matrix) COMPOSIÇÃO •TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 25% de matriz orgânica 75% de água DIVISÃO •Polpa coronária – ocupa a coroa do dente - diminui com a idade e estímulos externos •Polpa radicular – da região cervical para o ápice - diminui com a idade e estímulos externos POLPA Funções - formativa - nutritiva - sensorial - defensiva/reparadora - indutora ZONAS PULPARES 1 – camada odontoblástica 2 – camada acelular ou de Weil 3 – camada rica em células 4 – polpa central Polpa periférica Polpa central 1 7 1 7 Costa CAS et al. Journal of Dental Research, 2002;81:237.Costa CAS et al. Journal of Dental Research, 2002;81:237. -Dentine -Pre-dentine -Cell-free zone -Cell-rich zone -Central pulp CO ZW ZRC PC ZONAS PULPARES 1 – CAMADA ODONTOBLÁSTICA -Camada única que reveste a periferia da polpa, junto à pré-dentina -As células possuem prolongamentos que se estendem nos túbulos -Células maiores na coroa que na raiz -Mais numerosas na coroa que na raiz -Células especializadas em elaborar dentina -Rede de capilares – rede capilar terminal -Entre as células são identificadas – fibrilas colágenas, proteoglicanas e fibronectina (Fibras de Von Korff) ZONAS PULPARES 1 – CAMADA ODONTOBLÁSTICA -Morfologia variável, dependendo do estado funcional -Em repouso – achatadas e com pouco citoplasma -Em atividade – citoplasma distendido, basófilo, todas as organelas de síntese -Na PC – altas e colunares -Na PM – baixas e colunares -Na PR – cúbicas e chatas (flat) -Terminações nervosas livres Pre-dentine (calcospherites) ZONAS PULPARES 2 – CAMADA ACELULAR OU DE WEIL -Presença do plexo de Raschkow -Capilares sangüíneos -Processos dos fibroblastos -Inconsistente quando o odontoblasto está ativo ZONAS PULPARES 3 – CAMADA RICA EM CÉLULAS -Células mesenquimáticas indiferenciadas -Fibroblastos - Células tronco pluripotentes -Macrófagos -Células imunocompetentes – linfócitos T - células dendríticas (expressão de antigenicidade apresentadoras ) - Vasos e nervos -Mais proeminente na PC que na PR ZONAS PULPARES 4 – POLPA CENTRAL -Fibroblastos – célula + numerosa -Vasos sangüíneos mais calibrosos -Nervos -Cel.mesenq.indiferenciadas -Macrófagos -Feixes de fibras colágenas (+na pulpar) MATRIZ EXTRACELULAR DA POLPA 1 – COLÁGENO - Principal componente orgânico - Cerca de 27 a 32% nas polpas humanas - Maior quantidade na polpa radicular - do tipo I - grande força tênsil, estabelece a arquitetura pulpar; - do tipo III – corresponde a cerca de 43% do colágeno pulpar humano; determina alguma elasticidade; fibras delgadas; rico na camada Weil e rica em células Fibers MATRIZ EXTRACELULAR DA POLPA 2 – ELASTINA - Grande elasticidade - Inicialmente feixes de fibras oxitalânicas – fibras elásticas – associadas aos vasos sangüíneos MATRIZ EXTRACELULAR DA POLPA 3 – GLICOSAMINOGLICANAS E GLICOPROTEÍNAS - GLICOSAMINOGLICANAS - condruitina sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato, keratan sulfato e ácido hialurônico CONDRUITINA SULFATO - ativa a dentinogênese - liga o cálcio - manutenção do fosfato de cálcio durante a mineralização MATRIZ EXTRACELULAR DA POLPA 3 – GLICOSAMINOGLICANAS E GLICOPROTEÍNAS -PROTEOGLICANAS - hidrofílicas - consistência de gel - protegem o tecido contra a compressão - previnem a difusão de macromoléculas - regulam a organização tecidual e servem de reserva de material bioativo Glicosaminoglicanos Proteoglicanos Glicosaminoglicanos HIALURONATO CONDROITINA-4 e DERMATAN 6 SULFATO SULFATO Tb: keratan sulfato e heparan sulfato (SHIBUTANI et al., 1990; TAKAGI, 1990; WEINE, 1998) Glicosaminoglicanos -principais carboidratos que compões os proteoglicanos -são compostos por unidades repetidas de ácido urônico (D-glicurônico ou L- idurônico) e uma hexosamina (D-glicosamina ou D-galactosamina) -exceção – keratan sulfato (D-galactose no lugar do ac.urônico) Hialuronato – não forma proteoglicano - viscoso e gelatinoso - da resiliência, permite trocas metabólicas entre o sangue e as células e mantém a integridade estrutural do tecido pulpar (BARTOLD e NARAYANAN, 1998) Condroitina Sulfato – nas áreas periféricas da polpa, associada ao hialuronato Dermatan Sulfato – como a anterior Heparan Sulfato e Keratan Sulfato – em áreas com feixes de fibras colágenas densos FUNÇÃO -controle do fluxo de metabólicos -barreira contra a disseminação de bactérias e produtos tóxicos -atividade metabólica celular (proliferação e atividade dos fibroblastos) (LINDE, 1985; BISHOP, 1992; MOONEY et al., 1996; BOHL et al., 1998; WEINE, 1998) PROTEÍNAS DO TECIDO PULPAR FIBRONECTINA -considerada pela maioria dos autores uma glicoproteína (LINDE (1985) – proteoglicano) -componente não colagenoso -em altas concentrações no sangue, nos tecidos conjuntivos e na superfície celular -Duas formas: a presente no plasma (pFN – produzida pelos hepatócitos) e a celular (cFN – produzida por células epiteliais, fibroblastos, dos tecidos mesenquimais e macrófagos – nas áreas de reparo). Tb, fibrilas insolúveis formando parte da matriz extracelular. PROTEÍNAS DO TECIDO PULPAR FIBRONECTINA -no tecido pulpar – ponte que une a superfície celular à matriz extracelular (ROUSLAHTI, 1981; WEINE, 1998) -é abundante ao redor dos vasos, na camada odontoblástica e na polpa central (van AMERONGEN, LEMMENS e TONINO, 1984) -seu papel se reflete na diferenciação dos odontoblastos no momento da odontogênese e nos processos de reparo com produção de dentina (YOSHIBA, 1996); aderência interodontoblástica (LINDE et al., 1982) -não atua no processo de calcificação SUBSTÂNCIA x INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO 1 – aumento da pressão localizado por aumento da viscosidade (as proteínas + trama de colágeno) 2 – componentes como barreira à disseminação bacteriana algumas bactérias burlam o sistema ac.hialurônico x hialuronidase) 3 – reações inflamatórias podem determinar colapso circulatório, isquemia e morte celular 4 – os mediadores químicos, o edema e o calor alterações da substância fundamental SUBSTÂNCIA x INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO 5 – fatores quimiotáticos da inflamação alteração daviscosidade 6 – edema e calor diminuição da viscosidade 7 – o calor determina a despolarização protéica fluidificação do meio A integridade da matriz toma parte na homeostase do tecido pulpar. Cytoplasmic membrane Mattuella LG, Bento LW, Figueiredo JAP, Nor JE, Araujo FB, Fossati AC (2007) - JOE POLPA Suprimento Sangüíneo - arteríolas – um ou dois com cerca de 150m de diâmetro - vênulas – com diâmetro compatível com o das arteríolas, com paredes mais delgadas e de maior luz - muitas fenestrações - sofrem ramificação na camada subodontoblástica (ZW) - garantem as microcirculação transporte de nutrientes e metabólicos e remoção de restos de metabólicos produzidos pelo tecido Circulation (capillaries) 21 Mast cells? POLPA Suprimento Linfático - vasos pequenos e com paredes delgadas e descontínuas - mais calibrosos na polpa central (SAWA et al., 1998 e 1999) Os vasos da polpa são inervados: nervos adrenérgicos simpáticos com a túnica muscular das arteríolas, terminais livres (relacionados com a liberação de neuropepitídeos – vaso dilatação e extravasamento do plasma). Aumentos de pressão podem determinar estrangulamento vascular, seguido de isquemia e morte celular (AHLQUIST e FRANZEN, 1999). Inervação do Complexo Dentino-Pulpar - entram pelo forame apical e seguem o percurso dos vasos aferentes - plexo de Raschkow – presente na coroa - nervos intratubulares – controle da atividade dos odontoblastos (pré-dentina) Inervação do Complexo Dentino-Pulpar Aferentes sensitivos do trigêmeo e ramos simpáticos do gânglio cervical superior. Inervação – sensitiva e autônoma fibras mielinizadas – maioria A (condução rápida, dor aguda localizada) fibras amielinizadas – fibras C (dor imprecisa e mais difusa, contínua, de condução lenta, tb com função vasomotora); simpático – SNA Nos axônios sensitivos – peptídeo – substância P – aumento da capacidade de resposta Atualmente – diferenciação entre estímulos mecânicos, térmicos e táteis. Innervation CAPACIDADE REACIONAL DA POLPA 1 – IDADE FATORES FISIOLÓGICOS DAS ALTERAÇÕES PULPARES Envelhecimento A- alterações dimensionais da cavidade pulpar (diâmetro dos túbulos, esclerose dentinária, tratos mortos) CAPACIDADE REACIONAL DA POLPA 2 – NÚMERO DE FORAMES APICAIS FATORES FISIOLÓGICOS DAS ALTERAÇÕES PULPARES Envelhecimento B – alterações estruturais da polpa dentária (células, fibras, vascularização e inervação, calcificação) DEGENERAÇÕES PULPARES 1 – CÁLCICA DEGENERAÇÕES PULPARES 2 – HIDRÓPICA – aumento da viscosidade da matriz extra – aumento da pressão osmótica tecidual – como compensação a célula acumula moléculas de água no seu interior (acelera a apoptose) 3 - HIALINA Cells -Defence -Formative Dentine -Peri-tubular (Intra-tubular) -Inter-tubular smear layersmear layer Dentin tubules entranceDentin tubules entrance Morphological aspect of the dentinMorphological aspect of the dentin after the smear layer removing.after the smear layer removing. Dentin EtchDentin Etch Morphological Alterations of the Dentin 15KV 2.22KX 4.50m 0064 11 15KV 10.0KX 1.00m 0063 33 Reaction to dental caries Resposta a um estímulo de pequena a média intensidade Depositada por odontoblastos primários Característica tubular Resposta a um estímulo de grande intensidade Depositada por células odontoblastóides Característica atubular Terciary dentine - Reactive dentine Odontoblasts Resposta a um estímulo de pequena a média intensidade Depositada por odontoblastos primários Característica tubular Resposta a um estímulo de grande intensidade Depositada por células odontoblastóides Característica atubular Terciary dentine - Repair dentine Odontoblast-like cells (odontoblastoids) Costa CAS et al. Journal of Dental Research, 2002;81:237.Costa CAS et al. Journal of Dental Research, 2002;81:237. Odontoclasts Radiographic findings? Stanley 1961 Murray et al 2002 Hybrid layer Faracco, Holland 2001 Calcifying degeneration Hyaline degeneration Abscess Reasons to conserve the dental pulp (at least the radicular pulp!) - Anatomy Costs and time Criteria -Symptoms? -Radiographic? Colour Consistency Bleeding (Holland) Curettage Pulpotomy Dental pulp – tooth Sap - tree The pulp is the sap of the tooth Blagodarya!