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<p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>1</p><p>...</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>2</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>3</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>4</p><p>Características</p><p>As células, que são as menores unidades</p><p>estruturas e funcionais dos seres vivos,</p><p>agrupam-se em tecidos, e estes, em órgãos.</p><p>Há 4 tipos básicos de tecidos: o tecido</p><p>epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido muscular</p><p>e o tecido nervoso.</p><p>OBS: A forma dos núcleos é de grande</p><p>utilidade para determinar se as células epiteliais</p><p>estão organizadas em camadas.</p><p>Funções</p><p> Revestimento de superfícies</p><p>(trato digestório, respiratório e</p><p>urogenital).</p><p> Absorção de moléculas (intestino)</p><p> Secreção (glândulas)</p><p> Percepção de estímulos</p><p>(neuroepitélio olfatório e gustativo)</p><p> Contração</p><p>Todo epitélio esta apoiado sobre um tecido</p><p>conjuntivo. No caso dos epitélios que</p><p>revestem cavidades de órgãos ocos, esta</p><p>camada de tecido conjuntivo é chamada de</p><p>lâmina própria.</p><p>A porção da célula epitelial voltada para o</p><p>tecido conjuntivo é denominada de porção</p><p>basal ou polo basal, enquanto a extremidade</p><p>oposta é chamada de porção apical ou polo</p><p>apical.</p><p>A superfície do polo apical é conhecida como</p><p>superfície livre.</p><p>Lâminas Basais e Membranas</p><p>Basais</p><p>Localiza-se entre as células epiteliais e o tecido</p><p>conjuntivo, promovendo a adesão de ambos</p><p>– lâmina basal</p><p>(Vista do microscópio eletrônico)</p><p>Os componentes da lâmina basal são:</p><p> Colágeno tipo IV</p><p> Glicoproteinas laminina e entactina</p><p> Proteoglicanos</p><p>Funções da lâmina basal</p><p> Promove a adesão das células epiteliais</p><p>ao tecido conjuntivo subjacente.</p><p> Filtração de moléculas</p><p> Possui forma poliédrica</p><p> Células justapostas</p><p> Pouca matriz extracelular -</p><p>Glicocálix</p><p> Núcleo acompanha a forma</p><p>da célula</p><p> Tecido avascular – nutrido</p><p>pelos vasos sanguíneos do</p><p>tecido conjuntivo</p><p>Origem:</p><p>Mesodérmica</p><p>Endodérmica</p><p>Ectodérmica</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>5</p><p> Influenciam na polaridade das células</p><p> Regulam a proliferação e diferenciação</p><p>celular.</p><p> Influencia no metabolismo celular</p><p>A lâmina basal se prende ao tecido conjuntivo</p><p>por meio de fibrilas de ancoragem constituídas</p><p>por colágeno tipo VII.</p><p>As lâminas basais entre camadas de células</p><p>epiteliais são mais espessas – pois resultam da</p><p>fusão das duas lâminas basais.</p><p>(Alvéolos pulmonares e Glomérulos renais)</p><p>OBS: lâminas basais existem não só em</p><p>tecidos epiteliais, mas também onde outros</p><p>tipos de células entram em contato com</p><p>tecido conjuntivo. São encontrada também ao</p><p>redor de células musculares, adiposas e de</p><p>Schwann, formando uma barreira que limita ou</p><p>controla a troca de MACROmoléculas entre</p><p>essas células e o tecido conjuntivo.</p><p>Os componentes das lâminas basais são</p><p>secretados pelas células epiteliais, musculares,</p><p>adiposas e de Schwann.</p><p>Fibras reticulares estão intimamente</p><p>associadas à lâmina basal, constituindo a =</p><p>Lâmina reticular.</p><p>(vista do microscópio eletrônico)</p><p>OBS: Quando as células perdem o contato</p><p>com a lâmina basal, elas morrem: sofrem</p><p>apoptose.</p><p>Membrana basal é uma camada situada abaixo</p><p>de epitélios, é + espessa que a lâmina – pois</p><p>inclui algumas proteínas do tecido conjuntivo.</p><p>É formada pela união de duas lâminas basais</p><p>ou de uma lâmina basal e uma reticular.</p><p>(vista pelo microscópio de luz)</p><p>Especializações basolaterais</p><p>Junções intercelulares</p><p>Funcionam não apenas como adesão, mas</p><p>também como vedantes e canais de</p><p>comunicação.</p><p>Podem ser classificadas como:</p><p>A união da Zônula de adesão + Zônula de</p><p>oclusão = Complexo Unitivo</p><p>Junções de adesão ou zônula de adesão</p><p> Circunda toda a célula, contribuindo</p><p>com a aderência entre células</p><p>adjacentes.</p><p> Inserção de filamento de actina, da</p><p>trama terminal em placas.</p><p>Junções estreitas ou zônula de oclusão</p><p> Próxima ao polo apical</p><p> Forma um cinturão que veda o</p><p>espaço intracelular, impedindo que</p><p>substâncias estranhas entrem.</p><p>Hemidesmossomos</p><p> Encontrada na região de células</p><p>epiteliais e a lâmina basal.</p><p> Possui estrutura de metade de um</p><p>desmossomo.</p><p> Prende a célula à lâmina basal.</p><p> As placas de ancoragem possuem</p><p>integrinas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>6</p><p>Especializações da superfície apical</p><p>Microvilos ou Microvilosidades</p><p> Projeções do citoplasma em formas de</p><p>dedos</p><p> Podem ser curtos ou</p><p>longos</p><p> Células que exercem</p><p>uma intensa</p><p>absorção</p><p> Nestas células o</p><p>glicocálix é mais</p><p>espesso – sendo</p><p>chamado de Borda em escova ou Boda</p><p>estriada.</p><p>Exemplo: Intestino delgado e Túbulos proximais</p><p>dos rins</p><p>Estereocílios</p><p> São prolongamentos</p><p>– longos –</p><p>ramificados – imóveis</p><p>Desmossomo ou Mácula de adesão</p><p> Estrutura complexa em forma de</p><p>disco</p><p> Membranas planas – paralelas –</p><p>distantes</p><p> Possuem placas de ancoragem</p><p>(12 proteínas)</p><p> Proteína caderina participa da adesão</p><p> Promovem uma adesão bastante</p><p>firme entre as células.</p><p> Pelo formato em botão, NÃO forma</p><p>zônulas.</p><p>Junções comunicativas ou gap</p><p> Podem existir em qualquer local da</p><p>membrana lateral</p><p> Localiza-se em outros tecidos, com</p><p>exceção do músculo esquelético.</p><p> Caracteriza-se pela grande</p><p>proximidade das membranas.</p><p> As proteínas da junção são chamadas</p><p>de – Conexinas</p><p> Moléculas de sinalização como AMP e</p><p>GMP cíclicos, íons e alguns hormônios</p><p>atravessam essas junções fazendo</p><p>com que as células trabalhem de uma</p><p>maneira coordenada.</p><p> Participa da coordenação das</p><p>contrações do músculo cardíaco.</p><p>Interdigitações</p><p>São invaginações das superfícies basal e</p><p>laterais das células. (Dobras)</p><p>Aumentam a superfície para a inserção de</p><p>proteínas transportadoras.</p><p>Encontrados nos túbulos renais e nos</p><p>ductos de glândulas salivares.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>7</p><p> Aumentam a área de superfície das células,</p><p>facilitando o movimento de moléculas</p><p>dentro e fora.</p><p> NÃO são cílios, pois estes são móveis.</p><p>Exemplo: Epidídimo e Ducto deferente.</p><p>Cílios e Flagelos</p><p> Prolongamentos dotados de motilidade e</p><p>envolvido por membrana plasmática..</p><p> Contêm 2 microtúbulos centrais e 9</p><p>periféricos unidos entre si.</p><p> São inseridos no corpúsculo basal.</p><p> Exercem movimento coordenado, com</p><p>utilização de ATP.</p><p> Os flagelos se diferenciam dos cílios, por</p><p>serem mais longos e limitados a uma célula</p><p>Tipos de Epitélios</p><p>São divididos em dois grupos principais.</p><p> Epit��lio de Revestimento</p><p> Epitélios Glandulares</p><p>Epitélio de Revestimento</p><p>Nesses epitélios as células são organizadas em</p><p>camadas que cobrem a superfície externa do</p><p>corpo ou revestem as cavidades do corpo.</p><p>Elas podem ser classificadas de acordo com o</p><p>número de camadas de células e conforme as</p><p>características morfológicas das células na</p><p>camada superficial.</p><p>Flagelo</p><p>Cílios</p><p>Epitélio Simples</p><p>Contêm apenas uma camada de células.</p><p>Pode ser:</p><p>Pavimentoso – Cúbico – Prismático</p><p>(colunar ou cilíndrico).</p><p>Epitélio Estratificado</p><p>Contêm mais de uma camada de células.</p><p>Pode ser:</p><p>Pavimentoso – Cúbico – Prismático –</p><p>de Transição.</p><p>Epitélio Pseudoestratificado</p><p>Embora formado por apenas uma camada</p><p>de células, os núcleos parecem estar em</p><p>OBS: como cada sistema é construído por</p><p>deposição sucessiva de lamelas ósseas a partir</p><p>da periferia para o interior do sistema, os</p><p>sistemas mais jovens têm canais mais largos, e</p><p>as lamelas mais internas são as mais recentes</p><p>– quanto mais jovem + dilatado é o canal,</p><p>quanto mais maduro + estreito é o canal.</p><p>Sistema de Havers ou Ósteons</p><p> Cilindro longo</p><p> Paralelo a diáfise de ossos longos</p><p> Formado por 4 a 20 lamelas ósseas</p><p>concêntricas.</p><p> Possui lamelas claras e escuras.</p><p>No centro desse Sistema existe um</p><p>Canal revestido de endósteo – Canal de</p><p>Havers (que contém vasos e nervos)</p><p>Canais de Havers</p><p> Circundado pelas lamelas</p><p> Paralelo ao canal medular</p><p> Por onde passa os vasos</p><p>sanguíneos</p><p> O diâmetro do canal de Havers é</p><p>variável, pois o tecido ósseo está</p><p>em constante remodelação.</p><p>Os Canais de Havers comunicam-se entre</p><p>si, com a cavidade medular e com a</p><p>superfície externa do osso por meio de</p><p>canais transversais ou oblíquos – os</p><p>Canais de Volkmann.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>48</p><p>OBS: os Canais de Volkmann se distinguem</p><p>dos de Havers por não apresentaram lamelas</p><p>ósseas concêntricas.</p><p>Histogênese</p><p>O tecido ósseo é formado através de 2</p><p>processos:</p><p> Ossificação Intramembranosa – ocorre no</p><p>interior de uma membrana conjuntiva.</p><p> Ossificação Endocondral - se inicia dentro</p><p>de um molde de cartilagem hialina, que</p><p>gradualmente é destruído e substituído</p><p>por tecido ósseo formado a partir de</p><p>células do conjuntivo adjacente.</p><p>Em ambas as ossificações, o primeiro tecido</p><p>ósseo formado é do tipo primário, que é</p><p>pouco a pouco substituído por tecido</p><p>secundário.</p><p>Ossificação Intramembranosa</p><p>Se formar a partir de uma Membrana</p><p>Mesenquimal.</p><p>Forma os ossos frontal + parietal + partes do</p><p>occipital do temporal e dos maxilares superior</p><p>e inferior e contribui para o crescimento dos</p><p>ossos curtos e o aumento em espessura dos</p><p>ossos longos.</p><p>O crescimento do osso ocorre em –</p><p>Espessura</p><p>Canais de Volkmann</p><p> Não é circundado por lamelas</p><p> Perpendicular ao canal medular</p><p> Liga os canais de Havers entre si e o</p><p>Canal de Havers com o canal medular.</p><p>Sistemas Circunferenciais</p><p>interno e externo</p><p>São constituídos por lamelas ósseas</p><p>paralelas entre si, formando 2 faixas: .</p><p> Situada na parte interna do osso (em</p><p>volta do canal medular)</p><p> Situada na parte externa do osso</p><p>(próxima ao periósteo)</p><p>O sistema externo é mais desenvolvido que</p><p>o interno.</p><p>Entre os 2 sistemas encontram-se</p><p>inúmeros Sistemas de Havers e grupos</p><p>irregulares de lamelas – as Lamelas</p><p>Intersticiais (Sistema Intermediário) que</p><p>provêm de restos de sistemas de Havers</p><p>que foram destruídos durante o</p><p>crescimento do osso.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>49</p><p>O local da membrana onde a ossificação</p><p>começa chama-se –</p><p>Centro de ossificação primária.</p><p>O processo tem inicio pela diferenciação de</p><p>células mesenquimatosas que se transformam</p><p>em grupo de osteoblastos. Estes sintetizam os</p><p>osteóides que logo se mineralizam,</p><p>englobando os osteoblastos que se</p><p>transformam em osteócitos.</p><p>OBS: O 1º tecido ósseo a aparecer no osso</p><p>longo é formado por ossificação</p><p>intramembranosa do pericôndrio – formando</p><p>um cilindro, o Colar ósseo.</p><p>Ossificação Endocondral</p><p>Se forma a partir de um Molde de cartilagem</p><p>Hialina.</p><p>O crescimento do osso ocorre em –</p><p>Comprimento</p><p>. Ocorre em 2 processos:</p><p>1. A cartilagem sofre modificações,</p><p>havendo hipertrofia dos condrócitos,</p><p>redução da matriz cartilaginosa, sua</p><p>mineralização e a morte dos</p><p>condrócitos por apoptose.</p><p>2. As cavidades ocupadas pelos</p><p>condrócitos são invadidas por capilares</p><p>sanguíneos e células osteogênicas</p><p>vindas do conjuntivo adjacente. Essas</p><p>células diferenciam-se em osteoblastos,</p><p>produzindo o osso.</p><p>Dessa maneira aparece tecido ósseo apenas</p><p>onde havia tecido cartilaginoso..</p><p>Forma os ossos longos e curtos.</p><p>OBS: não ocorre a transformação da</p><p>cartilagem em osso, ocorre a Substituição.</p><p>Discos Epifisário</p><p>( 5 zonas de ossificação)</p><p>Zona de Repouso: onde existe cartilagem</p><p>hialina sem qualquer modificação.</p><p>Zona de cartilagem seriada ou proliferação:</p><p>divisão rápida dos condrócitos e disposição</p><p>em fileiras ou colunas paralelas de células</p><p>achatadas e empilhadas.</p><p>Zona de cartilagem hipertrófica: apresenta</p><p>condrócitos volumosos, com depósitos</p><p>citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. Os</p><p>condrócitos entram em apoptose.</p><p>Zona de cartilagem calcificada: mineralização</p><p>dos delgados tabiques de matriz cartilaginosa e</p><p>termina a apoptose dos condrócitos.</p><p>Zona de ossificação (osso formado): zona em</p><p>que aparece tecido ósseo. Capilares</p><p>sanguíneos e celulas osteoprogenitoras</p><p>originadas nos periósteo invadem as cavidades</p><p>deixadas pelos condrócitos mortos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>50</p><p>Crescimento e Remodelação dos ossos</p><p>O crescimento dos ossos consiste na</p><p>formação de tecido ósseo novo + à</p><p>reabsorção parcial de tecido já formado –</p><p>dessa maneira os ossos conseguem manter</p><p>sua forma enquanto crescem.</p><p>Nos adultos também existe a remodelação</p><p>dos ossos – um processo fisiológico que</p><p>ocorre simultaneamente em diversas partes</p><p>do corpo. Nesse caso, a remodelação não</p><p>esta relacionada com o crescimento e é muito</p><p>mais lenta. Já em crianças a remodelação é</p><p>200 vezes mais rápida do que nos adultos.</p><p> Osteoblastos – faz a REPOSIÇÃO do</p><p>osso.</p><p> Osteoclasto – faz a REABSORÇÃO</p><p>CELULAR.</p><p>Técnicas</p><p>Técnica de Desmineralização</p><p>Fica a parte</p><p>orgânica (fibras) e</p><p>as células.</p><p>Técnica de Desgaste</p><p>Fica apenas a</p><p>parte inorgânica</p><p>(No microscópio</p><p>você vê apenas as</p><p>lacunas).</p><p>Papel metabólico do tecido ósseo</p><p>O esqueleto contém 99% do cálcio do</p><p>organismo e funciona como uma reserva</p><p>desse íon.</p><p>Existem 2 mecanismos de mobilização do</p><p>cálcio depositado nos ossos:</p><p>1. Pela simples transferência dos íons dos</p><p>cristais de hidroxipatita para o líquido</p><p>intersticial, do qual o cálcio passa para o</p><p>sangue. (ocorre no Osso esponjoso)</p><p>2. A ação do hormônio da paratireoide,</p><p>ou paratormônio, sobre o tecido ósseo.</p><p>Esse hormônio causa um aumento no</p><p>número de osteoclastos e reabsorção</p><p>da matriz óssea, com liberação do</p><p>fosfato de cálcio e aumento da</p><p>calcemia.</p><p>Ossos Chatos</p><p>Crescem por formação do tecido ósseo</p><p>pelo periósteo situado entre as suturas e na</p><p>face externa do osso, enquanto ocorre</p><p>reabsorção na face interna.</p><p>Ossos Longos</p><p>As epífises aumentam de tamanho devido ao</p><p>crescimento radial da cartilagem, acompanhada</p><p>por ossificação endocondral. Já as diáfises</p><p>crescem em extensão pela atividade dos discos</p><p>epifisários e, em espessura, pela formação de</p><p>tecido ósseo a superfície externa da diáfise,</p><p>com reabsorção na superfície interna – esta</p><p>reabsorção aumenta o diâmetro do canal</p><p>medular.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>51</p><p>Outro hormônio importante é a Calcitonina,</p><p>que inibe a reabsorção da matriz e, portanto,</p><p>a mobilização do cálcio.</p><p>(A calcitonina tem efeito inibidor sobre os</p><p>osteoclastos).</p><p>Articulações</p><p>Os ossos unem-se uns aos outros para</p><p>constituir o esqueleto, por meio de estruturas</p><p>formadas por tecido conjuntivo –</p><p>as Articulações.</p><p>Podem ser classificadas em:</p><p> Diartroses – que permite o movimento</p><p>dos ossos.</p><p> Sinartroses – não ocorre movimento</p><p>dos ossos.</p><p>Diartroses</p><p>São articulações com grande mobilidade –</p><p>encontradas unindo os ossos longos.</p><p>Nessas articulações existe uma cápsula que</p><p>liga as extremidades ósseas, delimitando uma</p><p>cavidade fechada – a Cavidade Articular.</p><p>Essa cavidade</p><p>contém um líquido incolor,</p><p>transparente e viscoso – o Líquido Sinovial.</p><p>Sinartroses</p><p>Distinguem-se 3 tipos de Sinartroses:</p><p>Sinostoses</p><p>Os ossos são unidos por tecido ósseo e</p><p>desprovidos de movimentos.</p><p>Ex: ossos chatos do crânio.</p><p>Sincondroses</p><p>São articulações que possuem movimentos</p><p>limitados, sendo as peças unidas por</p><p>cartilagem hialina.</p><p>Ex: articulações da primeira costela com o</p><p>esterno.</p><p>Sindesmoses</p><p>São como as sincondroses, dotadas de algum</p><p>movimento e nelas o tecido que une os ossos</p><p>é o conjuntivo denso.</p><p>Ex: sínfise púbica e articulação tibiofibular</p><p>inferior.</p><p>Líquido Sinovial</p><p>É um dialisado do plasma sanguíneo</p><p>contendo elevado teor de ácido hialurônico,</p><p>sintetizado pelas células da camada sinovial.</p><p>O ácido hialurônico desse líquido facilita o</p><p>deslizamento das superfícies articulares que</p><p>são revestidas por cartilagem hialina, sem</p><p>pericôndrio.</p><p>O liquido sinovial é uma via transportadora</p><p>de substâncias entre a cartilagem articular e</p><p>o sangue dos capilares da membrana</p><p>sinovial. – nutrientes e O² passam do</p><p>sangue para a cartilagem articular e CO²</p><p>difunde-se em sentido contrário.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>52</p><p>A tetraciclina se deposita com grande</p><p>afinidade sobre a Matriz óssea recém-</p><p>formada.</p><p>Esse antibiótico é fluorescente e isso</p><p>possibilita a realização de uma técnica que</p><p>avalia a velocidade de formação óssea</p><p>(importante para o estudo do crescimento</p><p>ósseo e o diagnóstico de doenças ósseas,</p><p>como osteomalacia e a osteíte fibrosa</p><p>cística).</p><p>Raquitismo</p><p>Causada pela deficiência de cálcio nas</p><p>crianças.</p><p>A matriz óssea NÃO se calcifica</p><p>normalmente, de modo que as espículas</p><p>ósseas formadas pelo disco epifisário se</p><p>deformam, pois não suportam a pressão</p><p>do corpo e da massa muscular.</p><p>Consequência: ossos não crescem normal</p><p>e as extremidades dos ossos longos se</p><p>deformam.</p><p>Osteomalacia</p><p>Causada pela deficiência de cálcio nos</p><p>adultos.</p><p>Caracteriza-se pela calcificação deficiente</p><p>da matriz óssea neoformada e</p><p>descalcificação parcial da matriz já</p><p>calcificada – com a consequente fragilidade</p><p>óssea.</p><p>Como no adulto não existe mais as</p><p>cartilagens de conjugação, então não</p><p>ocorrem deformações dos ossos longos</p><p>nem o atraso do crescimento.</p><p>Osteoporose</p><p>Na osteoporose a concentração de cálcio é</p><p>normal, mas a quantidade de tecido ósseo é</p><p>menor – apresentando um osso amplos</p><p>canais de reabsorção.</p><p>Essa condição decorre de um desequilíbrio</p><p>na remodelação dos ossos, com predomínio</p><p>da reabsorção sobre a neoformação de</p><p>tecido ósseo.</p><p>Hormônio Somatomedina</p><p>Hormônio que possui efeito sobre o</p><p>crescimento.</p><p>A falta desse hormônio acarreta no –</p><p>Nanismo hipofisário, e sua produção</p><p>excessiva causa o – Gigantismo (na criança)</p><p>e Acromegalia (no adulto).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>53</p><p>Reparação das Fraturas</p><p>Nas fraturas ósseas, ocorre hemorragia,</p><p>pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição</p><p>de matriz e a morte de células ósseas.</p><p>Para que a reparação inicie, o coágulo</p><p>sanguíneo e os restos células e da matriz</p><p>devem ser removidos pelos Macrófagos.</p><p>O periósteo e o endósteo respondem com</p><p>uma intensa proliferação – formando tecido</p><p>rico em células osteoprogenitoras (que</p><p>constitui um colar em torno da fratura).</p><p>Nesse colar, surge tecido ósseo imaturo –</p><p>tanto por ossificação endocondral como</p><p>por intramembranosa.</p><p>Após isso aparece um – Calo ósseo que</p><p>envolve a extremidade dos ossos</p><p>fraturados.</p><p>Esse calo é constituído por tecido ósseo</p><p>imaturo que une provisoriamente as</p><p>extremidades fraturadas.</p><p>As trações e pressões exercidas sobre o</p><p>osso durante a reparação da fratura –</p><p>causam a remodelação do calo ósseo e sua</p><p>completa substituição por tecido ósseo</p><p>lamelar.</p><p>Caso as trações sejam idênticas as</p><p>exercidas sobre o osso antes da fratura, a</p><p>estrutura do osso volta a ser a mesma que</p><p>existia anteriormente.</p><p>OBS: ao contrário dos outros tecidos</p><p>conjuntivos, o tecido ósseo, repara-se sem</p><p>a formação de cicatriz.</p><p>Tumores dos Ossos</p><p>As células do osso podem escapar dos</p><p>mecanismos normais e dar origem a</p><p>tumores.</p><p>Como os ossos contêm tecidos ósseos e</p><p>cartilaginosos – tumores de células</p><p>cartilaginosas também podem aparecer nos</p><p>ossos.</p><p> Condromas – tumores benignos</p><p> Condrossarcomas – tumores malignos.</p><p>Os tumores formandos por células ósseas</p><p>são os – Osteomas e Osteossarcomas.</p><p>Cálcio nos ossos</p><p>A concentração de cálcio no sangue e</p><p>tecidos deve ser mantida constante – a</p><p>carência deste mineral causa descalcificação</p><p>dos ossos.</p><p>Eles se tornam mais transparentes aos raios</p><p>X e predispostos a fraturas.</p><p>Além disso, a descalcificação pode ser</p><p>devido a uma produção excessiva de</p><p>paratormônio – o que provoca a intensa</p><p>reabsorção óssea, o aumento de Ca² e</p><p>PO4 no sangue e deposição anormal de</p><p>sais de cálcio em vários órgãos.</p><p>Osteopetrose é o oposto – doença causa</p><p>por um defeito nos Osteoclastos, com a</p><p>superprodução de tecido ósseo muito</p><p>compactado e duro.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>54</p><p>O hormônio da paratireoide causa um</p><p>aumento no número de osteoclastos e</p><p>reabsorção da matriz óssea, com liberação</p><p>de fosfato de cálcio e aumento da calcemia.</p><p>A concentração de PO4 não aumenta no</p><p>sangue, pois o próprio paratormônio</p><p>acelera a excreção renal de íons fosfato.</p><p>O paratormônio atua sobre receptores</p><p>localizados nos osteoblastos – em resposta</p><p>a esse sinal, os osteoblastos deixam de</p><p>sintetizar colágeno e iniciam a secreção do</p><p>Fator estimulador dos osteoclastos.</p><p>Por que os osteoclastos tem que destruir a</p><p>matriz óssea?</p><p>Para liberar cálcio no sangue</p><p>Como ele sabe se esta faltando cálcio no</p><p>sangue?</p><p>Pelo Paratormônio</p><p> O receptor do paratormônio esta no</p><p>osteoblasto</p><p> O receptor da calcitonina esta no</p><p>osteoclasto</p><p> Estão juntos na superfície da matriz, pois</p><p>o osteoblasto faz a comunicação celular</p><p>com o osteoclasto através da ligação de</p><p>Rank.</p><p>Funções do Periósteo e Endósteo</p><p>A porção profunda do Periósteo é celular e</p><p>apresenta – Células Osteoprogenitoras.</p><p>Essas células se multiplicam por mitose e se</p><p>diferenciam em Osteoblastos –</p><p>desempenhando papel importante no</p><p>crescimento dos ossos e na reparação das</p><p>fraturas.</p><p>O Endósteo é constituída por uma camada</p><p>de – Células Osteogênicas achatadas, que</p><p>reveste as cavidades do osso esponjoso, o</p><p>canal medular, os canais de Havers e os de</p><p>Volkmann.</p><p>As principais funções dos dois é a nutrição</p><p>do tecido ósseo e o fornecimento de</p><p>novos osteoblastos para o crescimento e a</p><p>recuperação do osso.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>55</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>56</p><p>O Tecido Nervoso</p><p>acha-se distribuído pelo organismo</p><p>interligando-se e formando uma rede de</p><p>comunicações que constitui o</p><p>Sistema Nervoso.</p><p>O Sistema Nervoso é dividido em:</p><p>Sistema Nervoso Central (SNC)</p><p> Encéfalo</p><p> Medula espinhal</p><p>Sistema Nervoso Periférico (SNP)</p><p> Nervos</p><p> Gânglios periféricos</p><p>O Tecido Nervoso apresenta 2 componentes</p><p>principais:</p><p> Neurônios</p><p> Células da Glia ou Neuroglia.</p><p>Neurônios</p><p>As celulas nervosas ou neurônios são</p><p>formados por um Corpo celular ou Pericário –</p><p>que contém núcleo do qual parte</p><p>prolongamentos.</p><p>Os neurônios possuem 3 componentes:</p><p> Dendritos</p><p> Corpo celular ou Pericário</p><p> Axônio</p><p>Dendritos</p><p>Numerosos prolongamentos especializados na</p><p>função de receber estímulos do meio</p><p>ambiente</p><p>Corpo Celular ou Pericário</p><p>É o centro trófico da célula e é também</p><p>capaz de receber</p><p>estímulos.</p><p>Axônio</p><p>É um único prolongamento especializado na</p><p>condução de impulsos que transmitem</p><p>informações do neurônio para outras células.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>57</p><p>OBS: os neurônios são chamados de células</p><p>granulosas do cerebelo e estão entre as</p><p>menores células dos mamíferos</p><p>Classificação Morfológica</p><p> Neurônios Bipolares – possuem um</p><p>dendrito e um axônio. (Gânglios coclear e</p><p>vestibular, retina e mucosa olfatória).</p><p> Neurônios Pseudo-unipolares –</p><p>apresentam próximo ao corpo celular, um</p><p>único prolongamento, que se divide em 2,</p><p>onde um se dirigi para a periferia e o</p><p>outro para o sistema nervoso central.</p><p>(Gânglios espinhais nas raízes dos nervos</p><p>espinhais dorsais)</p><p> Neurônios Multipolares (+comuns) -</p><p>apresentam mais de dois prolongamentos</p><p>celulares.</p><p>OBS: no neurônio pseudo-unipolar o estímulo</p><p>captado pelos dendritos transita diretamente</p><p>para o terminal axônico, sem passar pelo</p><p>corpo celular.</p><p>Classificação dos Neurônios (Função)</p><p> Neurônios Motores – controlam os órgãos</p><p>efetores (Glândulas e Fibras musculares.).</p><p> Neurônios Sensoriais – recebem estímulos</p><p>sensoriais do meio ambiente e do próprio</p><p>organismos.</p><p> Interneurônios – estabelecem conexões</p><p>entre outros neurônios, formando circuitos</p><p>complexos. (Localizados no Encéfalo)</p><p>Potenciais da Membrana</p><p>A célula nervosa tem moléculas na membrana</p><p>que são bombas ou canais para o transporte</p><p>de íons para dentro e fora do citoplasma.</p><p> A concentração do Na+ é maior no meio</p><p>extracelular.</p><p> A concentração do K+ é mantida muito</p><p>elevada no fluido intracelular.</p><p>Desta maneira, existe uma diferença de</p><p>potencial de 65mV através da membrana – o</p><p>seu interior é negativo em relação ao exterior</p><p>– este é o Potencial de repouso da</p><p>membrana.</p><p>Atingindo o potencial de +30mV - os canais de</p><p>Na+ se fecham, tornando a membrana do axônio</p><p>impermeável ao íon.</p><p>O interior do axônio se torna positivo em relação</p><p>ao exterior - originando o Potencial de ação ou</p><p>Impulso Nervoso</p><p>Esse influxo modifica o potencial que era de 65mV</p><p>para +30mV</p><p>Quando o neurônio é estimulado, os Canais Iônicos</p><p>se abrem e ocorre um influxo do Na+</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>58</p><p>Em poucos milissegundos ocorre a reabertura</p><p>dos canais de K+ modificando a situação</p><p>iônica, expulsando o Na+ do interior da</p><p>membrana e retornando o potencial da</p><p>membrana para a situação de repouso -</p><p>65mV..</p><p>Comunicação Sináptica ou Sinapse</p><p> É a transmissão unidirecional dos impulsos</p><p>nervoso.</p><p> Ocorre entre neurônios ou entre</p><p>neurônios e outras células efetoras.</p><p> São transmitidas pela ação de</p><p>Neurotransmissores.</p><p>A função da sinapse é – transformar um sinal</p><p>elétrico pré-sináptico em um sinal químico</p><p>pós-sináptico.</p><p>. A sinapse se constitui por:</p><p> Um terminal axônico (terminal pré-</p><p>sináptico) que traz o sinal</p><p> Uma região na superfície da outra célula,</p><p>onde se gera um novo sinal</p><p>(terminal pós-sináptico)</p><p> Um espaço muito delgado entre os dois</p><p>terminais – a Fenda pós-sináptica.</p><p>As sinapses podem ser:</p><p>Além das sinapses químicas, existem as</p><p>sinapses elétricas.</p><p>As sinapses elétricas unem-se por junções</p><p>comunicantes, que possibilitam a passagem de</p><p>íon de uma célula para outro, promovendo,</p><p>assim, uma conexão elétrica e a transmissão</p><p>de impulsos. (são raras nos mamíferos)</p><p>OBS: os anestésicos de ação local sobre os</p><p>axônios são moléculas que se ligam aos canais</p><p>de sódio, inibindo o transporte desse íon, e</p><p>Axo- somática</p><p>Axônio + Corpo celular</p><p>Axo- dendrítica</p><p>Axônio + Dendríto</p><p>Axo- axônica</p><p>Axônio + Axônio</p><p>Neurotransmissores</p><p>São substâncias que quando se combinam</p><p>com proteínas receptoras, abrem ou fecham</p><p>canais iônicos ou então desencadeiam uma</p><p>cascata molecular na célula pós-sináptica que</p><p>produz segundos mensageiros intracelulares.</p><p>Neuromoduladores</p><p>São mensageiros químicos que não agem</p><p>diretamente sobre as sinapses, porém</p><p>modificam a sensibilidade neural aos estímulos</p><p>sinápticos excitatórios ou inibitórios.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>59</p><p>inibindo também o potencial de ação</p><p>responsável pelo impulso nervoso. Assim,</p><p>bloqueia os impulsos que seriam interpretados</p><p>no cérebro como sensação de dor</p><p>Células da Glia ou Neuróglia</p><p>São células com funções próprias e são</p><p>encontradas no SNC.</p><p>Para cada neurônio no SNC existem 10 Células</p><p>da Glia – porém, ocupam a metade do tecido</p><p>nervoso devido ao seu tamanho em menor</p><p>escala.</p><p>Essas células fornecem um microambiente</p><p>adequado para os neurônios e desempenham</p><p>ais outras funções.</p><p>Oligodendrócitos</p><p>Produzem as bainhas de mielina que servem</p><p>como isolantes elétricos para os neurônios do</p><p>SNC.</p><p>Um único oligodendrócito forma bainha para</p><p>diversos neurônios.</p><p>Células de Schwann</p><p>Produzem as bainhas de mielina que servem</p><p>como isolantes elétricos para os</p><p>neurônios do SNP.</p><p>Cada célula de Schwann forma mielina em</p><p>torno de um único axônio.</p><p>Células Ependimárias</p><p>São células epiteliais colunares que revestem</p><p>os ventrículos do cérebro e o canal central</p><p>da medula espinhal.</p><p>OBS: em alguns locais essas células são</p><p>ciliadas, facilitando a movimentação do líquido</p><p>cafelorraquidiano..</p><p>Microglia</p><p>São fagocitárias e derivam de precursores</p><p>trazidos da medula óssea pelo sangue.</p><p>Participam da inflamação e da reparação do</p><p>SNC.</p><p>Quando ativas, essas células retraem seus</p><p>prolongamentos, assumem a forma dos</p><p>macrófagos e tornam-se fagocitárias e</p><p>apresentadoras de antígenos.</p><p>Elas secretam diversas citocinas reguladoras</p><p>do processo imunitários e removem os</p><p>restos celulares que surgem nas lesões do</p><p>SNC.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>60</p><p>Sistema Nervoso Central</p><p>Como não contém estroma de tecido</p><p>conjuntivo, o SNC tem a consistência de uma</p><p>massa mole.</p><p>Quando cortados, possuem regiões brancas</p><p>(Substância branca) e regiões cinzentas</p><p>(Substancia cinzenta). – a responsável por</p><p>essa diferença é a distribuição da Mielina.</p><p>OBS: os espaços deixados pelos neurônios do</p><p>SNC mortos por doenças ou acidentes são</p><p>preenchidos pela proliferação e pela</p><p>hipertrofia dos astrócitos – processo chamado</p><p>de Gliose.</p><p>Astrócitos</p><p>São os mais numerosos e de maior</p><p>diversidade funcional.</p><p>Possuem forma estrelada com múltiplos</p><p>processos irradiando do corpo celular.</p><p>Ligam os neurônios aos capilares</p><p>sanguíneos e ao Tecido Conjuntivo que</p><p>recobre o SNC (a pia-máter).</p><p>Função de sustentação e controle da</p><p>composição iônica e molecular do ambiente</p><p>extracelular dos neurônios. Também</p><p>participam da regulação de diversos sinais</p><p>químicos por terem receptores para</p><p>Noradrenalina, Aminoácidos, Hormônio</p><p>Natriurético, Angiotensina II e outros.</p><p> Astrócitos Fibrosos – localizam-se na</p><p>Substância Branca e possuem</p><p>prolongamentos menos numerosos e</p><p>mais longos.</p><p> Astrócitos Protoplasmáticos – localizam-</p><p>se na Substância Cinzenta e possuem</p><p>prolongamentos curtos e ramificados.</p><p>OBS: alguns astrócitos apresentam</p><p>prolongamentos chamados de Pés</p><p>vasculares – que se expandem sobre os</p><p>capilares sanguíneos, transferindo moléculas</p><p>e íons do sangue para os neurônios.</p><p>Os astrócitos podem influenciar a atividade</p><p>e a sobrevivência dos neurônios – graças a</p><p>sua capacidade de controlar os constituintes</p><p>do meio extracelular, absorver excessos e</p><p>sintetizar moléculas neuroativas.</p><p>Os astrocitos se comunicam uns com os</p><p>outros por meio de junções comunicantes. .</p><p>Substância Branca</p><p>Constituída por Axônios mielinizados +</p><p>Oligodendeócitos.</p><p>NÃO contém corpos de neurônios.</p><p>Tem predominância nos neurônios.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>61</p><p>Córtex cerebral – os neurônios dessa região</p><p>recebem e processam impulsos aferentes</p><p>(sensoriais), e em outras regiões neurônios</p><p>eferentes (motores) geram impulsos que vão</p><p>controlar os movimentos voluntários. Assim, as</p><p>células do córtex cerebral integram as</p><p>informações sensoriais e iniciam as respostas</p><p>voluntárias</p><p>Meninges</p><p>O SNC está contido e protegido na caixa</p><p>craniana e no canal vertebral por membranas</p><p>de tecido conjuntivo – as Meninges.</p><p>São formadas por 3 camadas, de fora para</p><p>dentro:</p><p> Dura-máter</p><p> Aracnóide</p><p> Pia-máter</p><p>Substância Cinzenta</p><p>Constituída por Corpos de neurônios +</p><p>Dendritos.</p><p>É nela que ocorrem as sinapses do</p><p>SNC</p><p>Predomina na superfície do cérebro e</p><p>do cerebelo – constituindo o Córtex</p><p>cerebral e o Córtex cerebelar.</p><p>Medula Espinhal</p><p>Em cortes transversais da medula</p><p>espinhal, a substância branca se localiza</p><p>externamente e a cinzenta internamente</p><p>– com a forma de uma letra H.</p><p>Anatomicamente a medula é dividida em:</p><p>Cornos Anteriores – neurônios motores e</p><p>cujos axônios dão origem aos nervos</p><p>raquidianos.</p><p>Cornos Posteriores – recebem a via</p><p>senstivia ou aferente.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>62</p><p>Dura-máter</p><p> Meninge + externa</p><p> Formada por Tecido Conjuntivo Denso</p><p> Unida ao periósteo do crânio</p><p> Na medula, não se une ao periósteo das</p><p>vértebras.</p><p>Envolve a medula espinhal e é separada do</p><p>periósteo das vértebras pelo – Espaço</p><p>Peridural</p><p>OBS: a parte da dura-máter que entra em</p><p>contato com a aracnoide é chamada de</p><p>Espaço Subdural – pode acumular sangue.</p><p>Aracnóide</p><p> Apresenta 2 partes – uma em contato</p><p>com a dura-máter e outra com a pia-</p><p>máter.</p><p> Formada por Tecido Conjuntivo sem</p><p>vascularização</p><p> Superfícies revestidas por Epitélio Simples</p><p>Pavimentoso</p><p> Nela circula o líquido Céfalo-raquidiano.</p><p> Possue expansões que perfuram a dura-</p><p>máter e fazem saliências em seios</p><p>venosos – as Vilosidade de aracnoide.</p><p>Função das Vilosidades da aracnoide é</p><p>transferir líquido cefalorraquidiano para o</p><p>sangue.</p><p>Pia-máter</p><p> É muito vascularizada.</p><p> Intimamente aderida ao tecido nervoso</p><p> Nutre de vasos sanguíneos o tecido</p><p>nervoso através dos astrócitos – que</p><p>formam uma camada delgada entre a pia-</p><p>máter e o tecido nervoso</p><p> . Os vasos sanguíneos penetram no tecido</p><p>nervoso por meio dos – Espaços</p><p>Perivasculares.</p><p>OBS: a pia-máter desaparece antes que os</p><p>vasos se transformem em capilares.</p><p>Sistema Nervoso Periférico</p><p>É composto por: nervos + gânglios +</p><p>terminações nervosas.</p><p>Nervos</p><p>São um conjunto de fibras nervosas</p><p>envolvidas por um Tecido conjuntivo.</p><p>São esbranquiçados devido ao seu conteúdo</p><p>em mielina + colágeno (exceto os raros</p><p>nervos muito finos formados somente por</p><p>fibras amielínicas).</p><p> Revestido externamente por tecido</p><p>conjunto denso – Epineuro</p><p> Cada um dos feixes de fibras é revestido</p><p>pelo – Perineuro</p><p> Cada fibra nervosa é revestida pelo –</p><p>Endoneuro.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>63</p><p>Fibras Nervosas</p><p>Podem ser de 2 tipos: Mielínicas ou</p><p>Amielínicas – ambas ocorrem no SNC e no</p><p>SNP</p><p>Gânglios</p><p>O acúmulo de neurônios localizados fora do</p><p>SNC recebe o nome de – Gânglios nervosos.</p><p>Os gânglios são órgãos esféricos, protegidos</p><p>por capsulas conjuntivas e associadas a nervos.</p><p>Alguns gânglios reduzem-se a pequenos</p><p>grupos de células nervosas situadas no interior</p><p>de órgãos – Gânglios Intramurais.</p><p>Conforme a direção do impulso nervoso, os</p><p>gânglios podem ser:</p><p> Sensoriais (aferentes)</p><p> Gânglios do SNA (eferentes)</p><p>Sistema Nervoso Autônomo</p><p>Está relacionado com o controle da</p><p>musculatura lisa, com a modulação do ritmo</p><p>cardíaco e com a secreção de algumas</p><p>glândulas.</p><p>Ajusta certas atividades do organismo, a fim</p><p>de manter a constância do meio interno</p><p>(Homeostase).</p><p>As funções desse SNA sofrem</p><p>constantemente a influência da atividade</p><p>consciente do SNC.</p><p>O SNA é formado por 2 partes:</p><p> Sistema simpático</p><p> Sistema parassimpático</p><p>Sistema Nervoso Simpático</p><p>Núcleos localizados nas porções torácica e</p><p>lombar da medula espinhal</p><p>Mediante a liberação de adrenalina e</p><p>noradrenalina – esse sistema tem caráter</p><p>excitatório.</p><p>Sistema Nervoso Parassimpático</p><p>Núcleos localizados no encéfalo e na porção</p><p>sacral da medula espinhal.</p><p>Acetilcolina é seu mediador químico –</p><p>detonando o caráter inibitório desse sistema.</p><p>Esclerose Múltipla</p><p>Nessa doença as bainhas de mielina são</p><p>destruídas – causando diversos distrúbios</p><p>neurológicos.</p><p>Os restos dessa mielina são removidos pela</p><p>microglia, cujas células se tornam</p><p>morfologicamente semelhantes aos</p><p>macrófagos – esses restos de mielina são</p><p>digeridos pelas enzimas dos lisossomos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>64</p><p>Degeneração</p><p>Como sabemos os neurônios dos</p><p>mamíferos não se dividem, então a</p><p>destruição de um neurônio representa uma</p><p>perda permanente.</p><p>Seu prolongamentos, no entanto, podem</p><p>regenerar-se devido a atividade sintética</p><p>dos respectivos pericários – por isso os</p><p>nervos de regeneram.</p><p>Quando uma célula nervosa é destuida, as</p><p>que ela se ligam nada sofrem – exceto em</p><p>casos em que um neurônio recebe</p><p>impulsos exclusivamente de outro. Neste</p><p>caso, o neurônio que fica provado de</p><p>impulsos nervoso, pela destruição do outro,</p><p>sofre a – Degeneração Transneuronal.</p><p>Ao contrario dos elementos nervosos, as</p><p>células da glia do SNC e as do sistema</p><p>nervoso periférico – são dotadas de</p><p>grande capacidade de proliferação.</p><p>OBS: os espaços deixados pelas células e</p><p>fibras nervosas do sistema nervoso central</p><p>destruído por acidente ou doenças são</p><p>preenchidos por células da neuroglia.</p><p>Plasticidade Neuronal</p><p>Após uma lesão do SNC os circuitos</p><p>neuronais se reorganizam, graças aos</p><p>crescimento dos prolongamentos dos</p><p>neurônios, que formam novas sinapses para</p><p>substituis as perdidas pela lesão.</p><p>Assimm estabelecem-se novas</p><p>comunicações que, dentro de certos limites,</p><p>podem restabelecer as atividades funcionais</p><p>dos circuitos perdidos.</p><p>Essa propriedade do tecido nervoso é</p><p>chamada de – Plasticidade Neuronal.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>65</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>66</p><p>Tecido Muscular é formado por células onde</p><p>no seu interior existe MIOFILAMENTOS</p><p>(responsáveis pela contração muscular)</p><p>A sua diferenciação ocorre pela síntese de</p><p>proteínas filamentosas, concomitante com o</p><p>alongamento das células.</p><p>É um tecido vascularizado</p><p>Três tipos de tecidos musculares</p><p> Músculo Estriado Esquelético</p><p> Músculo Estriado Cardíaco</p><p> Músculo Liso</p><p>Músculo Estriado Esquelético</p><p>Formado por feixes de células cilíndricas,</p><p>longas e multinucleadas.</p><p> Contém MIOFIBRILAS (contração).</p><p> Núcleos Periféricos</p><p> Estriações transversais</p><p>(ocasionada pela presença de</p><p>Miofibrilas)</p><p> Quantidade de fibras X força</p><p> Contração rápida e vigorosa</p><p> Controle voluntário</p><p>Organização do Músculo Esquelético</p><p>Epimísio (externa) – é uma camada de tecido</p><p>conjuntivo que envolve os feixes de fibras e</p><p>recobre o músculo inteiro.</p><p>Perimísio (média) – são finos septos de tecido</p><p>conjuntivo que se dirigem para o interior dos</p><p>músculos, separando cada feixe de fibras.</p><p>Endomísio (interna) – envolve cada fibra</p><p>muscular, é formado pela lâmina basal da fibra</p><p>muscular, associada a fibras reticulares.</p><p>Origem: Mioblasto</p><p>Nessas fibras os numerosos núcleos</p><p>localizam-se na periferia das fibras, nas</p><p>proximidades do Sarcolema – essa</p><p>característica ajuda a distinguir o Músculo</p><p>Esquelético do Músculo Cardíaco</p><p>(no músculo cardíaco os núcleos são</p><p>centrais).</p><p>Origem:</p><p>Mesenquimal</p><p>(que se diferencia em</p><p>Mioblastos para formar</p><p>o Tec. Muscular)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>67</p><p>OBS: É por intermédio do tecido conjuntivo</p><p>que a força de contração do músculo se</p><p>transmite a outras estruturas como tendões e</p><p>ossos.</p><p>OBS: Os vasos sanguíneos penetram no</p><p>músculo através dos septos de tecido</p><p>conjuntivo e formam extensa rede de</p><p>capilares, além disso, contém vasos linfáticos.</p><p>Organização das fibras esqueléticas</p><p>As fibras musculares esqueléticas apresentam</p><p>estriações transversais, pela alternância de</p><p>faixa clara e escura.</p><p>A estriações da miofibrila é devido à</p><p>repetição de unidades iguais –</p><p>Sarcômeros.</p><p>Cada sarcômero é formado pela parte da</p><p>miofribila que fica entre duas linhas Z</p><p>sucessivas e contém uma Banda A</p><p>separando duas semibandas I.</p><p>Cada fibra muscular contém muitos feixes</p><p>de filamentos – as miofibrilas.</p><p>Essas miofibrilas do músculo estriado</p><p>contêm 4 proteínas principais:</p><p> Miosina (filamento grosso) – fica</p><p>entre linhas Z</p><p>Faixa Escura</p><p>É anisotrópica (Banda A)</p><p>A banda A é formada por filamentos</p><p>finos e grossos</p><p>Ela apresenta uma zona mais clara no</p><p>centro = Banda H</p><p>Banda H é formada por filamentos</p><p>grossos</p><p>Faixa Clara</p><p>É isotrópica (Banda I)</p><p>A banda I é formada por filamentos finos.</p><p>No centro de cada banda I nota-se uma</p><p>linha transversal escura – Linha Z</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>68</p><p> Actina (filamento fino) – vai da Linha Z</p><p>até a borda externa da banda H</p><p> Tropomiosina</p><p> Troponina</p><p>Os filamentos grossos são formandos de</p><p>miosina e as outras 3 proteínas são</p><p>encontrada nos filamentos finos.</p><p>Da linha Z, partem os filamentos finos (actina)</p><p>que vão até o bordo externo da banda H. Já</p><p>os filamentos grossos (miosina) ocupam a</p><p>região central do sarcômero.</p><p> Banda I ou Faixa Clara – formada apenas</p><p>por filamentos finos e constituída por actina</p><p>+ tropomiosina + troponina..</p><p> Banda A ou Faixa Escura – formada por</p><p>filamentos finos e grossos.</p><p> Banda H – formada apenas por filamentos</p><p>grossos e é</p><p>constituída por</p><p>Miosina.</p><p>OBS: O conjunto</p><p>de miofribilas</p><p>(actina e miosina) é</p><p>preso à membrana</p><p>plasmática da</p><p>célula muscular por</p><p>meio de diversas proteínas – uma delas é a</p><p>Distrofina</p><p>Actina</p><p>É a de maior quantidade.</p><p>Constituída por: vários monômeros</p><p>(Actina G)</p><p>A polimerização dos monômeros forma</p><p>um Polímero – Actina F.</p><p>Miosina</p><p>Participa diretamente da contração.</p><p>Constituída por: 2 peptídeos envolvidos</p><p>em hélices.</p><p> Porção filamentosa (Cauda)</p><p> Porção globulosa (Cabeça) =</p><p>adotada de atividade ATPÁSICA –</p><p>possui um ATP que vai se</p><p>quebrar gerando energia.</p><p>Proteólise – molécula de miosina se</p><p>quebra no mesmo local dando origem a:</p><p>Meromiosina leve e Meromiosina pesada.</p><p>Tropomiosina</p><p>Participa indiretamente da contração.</p><p>Semelhante a miosina</p><p>(só não possui cabeça)</p><p>Enrolada na molécula de actina.</p><p>Troponina</p><p>Constituída por 3 subunidades</p><p> Troponina C – tem afinidade por</p><p>cálcio</p><p> Troponina I – inibe a ligação actina +</p><p>miosina.</p><p> Troponina T – esta ligada a</p><p>tropomiosina formando o Complexo</p><p>Troponina-tropomiosina.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>69</p><p>Contração Muscular</p><p>O impulso se propaga através de uma</p><p>despolarização da membrana.</p><p>O inicio da contração ocorre na Faixa A.</p><p>Essa despolarização passa do nervo para a</p><p>fibra através da Placa Motora.</p><p>Continua no Sarcolema – passa para o tubo T</p><p>– vai para o Retículo sarcoplasmático, onde</p><p>ocorre a liberação do cálcio que se liga a</p><p>Troponina C mudando a configuração espacial</p><p>das 3 subunidades de troponina.</p><p>Na hora dessa ligação a molécula de troponina</p><p>fica pesada e o Complexo Troponina-</p><p>tropomiosina se movimenta tirando a</p><p>Troponina I do lugar, facilitando a ligação de</p><p>actina + miosina.</p><p>A cabeça da miosina quebra – liberando</p><p>energia para que ocorra o deslizamento e o</p><p>filamento fino entre no grosso.</p><p>OBS: No músculo em repouso a miosina não</p><p>pode associar-se à actina, devido à repressão</p><p>do local de ligação pelo complexo troponina-</p><p>tropomiosina fixado sobre o filamento de</p><p>actina..</p><p>OBS: não existindo ATP, o complexo actina-</p><p>miosina torna-se estável, isto explica a rigidez</p><p>muscular que ocorre logo após a morte</p><p>(Rigor Mortis)</p><p>Distrofia Muscular de</p><p>Duchenne</p><p>É uma miopatia hereditária, ligada ao</p><p>cromossomo X. Proveniente da ausência ou</p><p>presença defeituosa da proteína Distrofina</p><p>(a qual liga os filamentos de actina a proteína</p><p>do sarcolema).</p><p>Causa lesões progressivas das fibras</p><p>musculares, e frequentemente leva à morte.</p><p>No músculo esquelético desses pacientes,</p><p>nota-se a inexistência de distrofina.</p><p>Durante a Contração</p><p> Sarcômero diminui</p><p>(os filamentos finos de actina</p><p>penetram na Banda A)</p><p> Banda I ou Faixa clara diminui</p><p> Banda H diminui</p><p> Banda A ou Faixa escura fica normal.</p><p>Resultado = cada sarcômero e fibra</p><p>muscular sofrem encurtamento.</p><p>Placa Motora</p><p>Junção onde o nervo perde a bainha de</p><p>mielina e se projeta para dentro da fibra.</p><p>Fibra Muscular + Fibra Nervosa =</p><p>Unidade Motora.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>70</p><p>Produção de energia</p><p>A célula muscular esquelética é adaptada para</p><p>a produção de trabalho mecânico intenso e</p><p>descontínuo, necessitando de depósitos de</p><p>compostos ricos em energia.</p><p>A energia é acumulada em ATP e</p><p>fosfocreatina – ambos compostos ricos em</p><p>energia nas ligações fosfato, e são</p><p>armazenados na célula muscular.</p><p>Existe também a energia dos depósitos</p><p>sarcoplasmáticos de glicogênio.</p><p>O tecido muscular obtém energia para formar</p><p>ATP e fosfocreatina, a partir dos Ácidos</p><p>graxos e da Glicose.</p><p>As fibras musculares esqueléticas podem ser</p><p>classificadas em 2 tipos:</p><p>Fibras Tipo I – lentas</p><p>Ricas em sarcoplasma e proteínas</p><p>(mioglobulinas).</p><p>Possuem cor vermelho-escuro e fazem</p><p>contrações contínuas</p><p>Sua energia é obtida de ácidos graxos que</p><p>são metabolizados nas mitocôndrias.</p><p>Fibras Tipo II – rápidas</p><p>Contêm poucas mioglobinas.</p><p>Possuem a cor vermelho-claro e fazem</p><p>contrações descontínuas.</p><p>Subdividida em A-B-C (a C é a mais rápida)</p><p>OBS: esta classificação das fibras musculares é</p><p>importante para a caracterização das doenças</p><p>musculares (miopatias) nas biópsias de tecido</p><p>muscular.</p><p>Inervação</p><p>Contração das fibras musculares esquelética é</p><p>comandada por Nervos motores, onde cada</p><p>nervo origina diversos ramos.</p><p>No local de contato com a fibra muscular, o</p><p>ramo final do nervo perde sua bainha de</p><p>mielina e forma uma dilatação que se coloca</p><p>dentro de uma depressão da superfície da</p><p>fibra muscular – essa estrutura chamasse de</p><p>Placa motora ou Junção Mioneural.</p><p>Uma fibra nervosa pode inervar uma única</p><p>fibra muscular ou então ramificar-se e inervar</p><p>até 160 ou mais fibras.</p><p>A fibra nervosa e as fibras musculares por ela</p><p>inervadas formam uma – Unidade motora.</p><p>As variações na força de contração do</p><p>músculo são devido as variações no número</p><p>de fibras que se contraem num determinado</p><p>momento.</p><p>Fusos Neuros Musculares</p><p>Todos os músculos estriados esqueléticos</p><p>contêm receptores que captam modificações</p><p>no próprio músculo – são os Fusos</p><p>Musculares.</p><p>Essas estruturas são constituídas por uma</p><p>cápsula de tecido conjuntivo que delimita um</p><p>espaço contendo fluido e fibras musculares</p><p>modificadas – as Fibras Intrafusais.</p><p>Participa do mecanismo de Postura e</p><p>Coordenação motora.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>71</p><p>Músculo Estriado Cardíaco</p><p>Formado por células alongadas e ramificadas</p><p>que se unem por intermédio dos</p><p>Discos Intercalares</p><p>(exclusivo desse músculo).</p><p> Fibras alongadas e anastomosadas</p><p>(ficam afastadas das outras)</p><p> Estriações transversais</p><p> Possui 1 ou 2 núcleos centrais</p><p> Contração rítmica e vigorosa</p><p> Controle involuntário (possui um</p><p>sistema próprio de auto-estimulação).</p><p> São circundadas por uma delicada</p><p>bainha de tecido conjuntivo.</p><p> Numerosas mitocôndrias</p><p>(intenso metabolismo aeróbio).</p><p> Apresentam grânulos secretores</p><p>(+ abundantes nas células do átrio</p><p>esquerdo)</p><p>OBS: Os grânulos contêm a molécula</p><p>precursora do hormônio ou peptídeo atrial</p><p>natriurético – que atua nos rins aumentando a</p><p>eliminação de sódio (natriurese) e água</p><p>(diurese) pela urina.</p><p>OBS: característica</p><p>exclusiva do Músculo</p><p>Cardíaco – presença</p><p>de linhas transversais</p><p>fortemente coráveis</p><p>que</p><p>aparecem em intervalos irregulares ao longo</p><p>da célula.</p><p>Discos Intercalares</p><p>São estruturas encontradas apenas na</p><p>musculatura cardíaca e aumentam a adesão</p><p>entre as fibras cardíacas. – nesses discos</p><p>encontram-se 3 especializações:</p><p> Zônula de adesão – servem para</p><p>ancorar os filamentos de actina dos</p><p>sarcômeros terminais.</p><p> Desmossomos – unem as células</p><p>musculares cardíacas, impedindo que</p><p>elas se separem durante a atividade</p><p>contrátil.</p><p> Junções comunicantes. – responsáveis</p><p>pela continuidade iônica entre células</p><p>musculares vizinhas.</p><p>Diferenças</p><p>Mús. Esquelético e Cardíaco</p><p> O sistema T e o retículo</p><p>sarcoplasmático não são bem</p><p>organizados como no Músculo</p><p>Esquelético.</p><p> Na musculatura dos ventrículos os</p><p>túbulos T são maiores do que no</p><p>Mús. esquelético.</p><p> Os túbulos T cardíacos se localizam</p><p>na altura da Banda Z e não na</p><p>junção das Bandas A e I.</p><p> No músculo cardíaco existe apenas</p><p>uma expansão de túbulo T por</p><p>sarcômero e não duas.</p><p> O retículo sarcoplasmático do Mús.</p><p>cardíaco não é tão desenvolvido.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>72</p><p>OBS: As triadas não são frequentes no</p><p>cardíaco, pois os túbulos T associam-se</p><p>apenas a uma cisterna lateral do reticulo</p><p>sarcoplasmático. No Músculo Cardíaco temos</p><p>as Díades – constituídas por um túbulo T e</p><p>uma cisterna do RS.</p><p>Músculo Liso</p><p>Formado por aglomerados de células</p><p>fusiformes e longas</p><p> Possui 1 núcleo alongado e central</p><p> NÃO possuem estriações transversais</p><p> Contração lenta e fraca</p><p> Controle involuntário</p><p> Ao redor do músculo liso existe:</p><p>Fibras Reticulares</p><p> É capaz de sintetizar Glicocálix</p><p>Encontrado: nas vísceras e na camada média</p><p>dos vasos sanguíneos</p><p>OBS: aumentam em número (hiperplasia) e</p><p>tamanho (hipertrofia).</p><p>As células musculares lisas são revestidas por</p><p>lâmina basal e mantidas juntas por uma rede</p><p>muito delicada de fibras reticulares.</p><p>Essas fibras reticulares amarram as células</p><p>musculares umas ás outras, de tal maneira</p><p>que a contração de apenas algumas se</p><p>transforma na contração do músculo intero.</p><p>O sarcolema dessas células apresenta grande</p><p>quantidade de depressões – Cavéolas</p><p>Essas cavéolas</p><p>contêm íons Ca²</p><p>que são utilizados</p><p>para iniciar a</p><p>contração.</p><p>As células</p><p>musculares lisas</p><p>apresentam</p><p>também os</p><p>Corpos densos –</p><p>estruturas densas que tem importante papel</p><p>na contração das células musculares lisas.</p><p>O mecanismo de contração do músculo liso é</p><p>diferente do observado nos músculos</p><p>estriados esquelético e cardíaco.</p><p>Contração do Músculo Liso</p><p> Existem no sarcoplasma das células</p><p>musculares lisas filamentos de actina</p><p>estabilizados pela combinação com</p><p>tropomiosina</p><p> NÃO existem sarcômeros nem troponina.</p><p> Os filamentos de miosina só se formam</p><p>no momento de contração.</p><p> Essas células musculares contêm Miosina</p><p>II, cujas moléculas se conservam enroladas,</p><p>exceto quando combinada com um radical</p><p>fosfato. (nos outros tecidos musculares a</p><p>miosina é do tipo I).</p><p>Início da contração</p><p>Sob estimulo do SNA os íons Ca² migram das</p><p>cavéolas, do meio extracelular, para o</p><p>sarcoplasma. (NÃO possui Retículo</p><p>sarcoplasmático)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>73</p><p>O impulso nervoso enviado chega através da</p><p>Vesícula de Pinocitose (NÃO possui Placa</p><p>motora) – por isso a contração é lenta.</p><p>Os íons Ca² se combinam com as moléculas</p><p>de calmodulina. (NÃO possui troponina, mas</p><p>possui Calmodulina que se liga ao cálcio).</p><p>E por sua vez o Complexo calmodulina-Ca²</p><p>ativa a enzima Cinase da cadeia leve da</p><p>Miosina II.</p><p>Essa enzima ativada fosforila as moléculas de</p><p>miosina II – uma vez fosforiladas, essas</p><p>moléculas se distendem tomando a forma</p><p>filamentosa e deixando descobertos os sítios</p><p>que têm atividade de ATPAse, e se</p><p>combinam com a actina.</p><p>Por sua vez, esta combinação libera energia</p><p>do ATP, que promove a deformação da</p><p>cabeça da molécula de miosina II e o</p><p>deslizamento dos filamentos de actina e de</p><p>miosina II uns sobre os outros.</p><p>Essas proteínas (actina e miosina II) estão</p><p>ligadas a filamentos intermediários de Desmina</p><p>e de Vimentina – que se prendem aos corpos</p><p>densos da membrana, provocando a</p><p>contração da célula como um todo.</p><p>Ativação da Cinase da cadeia da miosina II:</p><p> Pelo aumento sarcoplasmático de</p><p>AMP-cíclico.</p><p> Os hormônios sexuais</p><p>(Estrogênio e Progesterona)</p><p>OBS: a célula muscular lisa, além de sua</p><p>capacidade contrátil, também sintetiza o</p><p>colágeno do tipo III, fibras elásticas e</p><p>proteoglicanos.</p><p>OBS: O grau de controle do SNA sobre os</p><p>músculos lisos é muito variável.</p><p>OBS: A contração só ocorre se a actina e a</p><p>miosina estiverem fosforiladas.</p><p>Regeneração do Tecido</p><p>Muscular</p><p>Os 3 tipos de tecidos exibem diferenças na</p><p>capacidade regenerativa.</p><p>Músculo Esquelético</p><p>Pequena capacidade de regeneração.</p><p>As Células Satélites são as responsáveis por</p><p>essa capacidade</p><p>Após uma lesão, as células satélites tornam-se</p><p>ativas, proliferam por divisão mitótica e se</p><p>fundem umas com as outras para formar</p><p>novas fibras musculares esqueléticas.</p><p>OBS: elas também entram em mitose quando</p><p>o músculo é submetido a exercícios =</p><p>contribuem para hipertrofia</p><p>Músculo Liso</p><p> NÃO possui Retículo</p><p>Sarcoplasmático.</p><p> NÃO possui Troponina.</p><p> NÃO possui Placa</p><p>Motora.</p><p>Fibra + Fibra</p><p>= Feixes</p><p>= MÚSCULO</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>74</p><p>Músculo Cardíaco</p><p>NÃO se regenera</p><p>Nas lesões como infartos, as partes destruídas</p><p>são invadidas por fibroblastos que produzem</p><p>fibras colágenas – formando uma cicatriz de</p><p>tecido conjuntivo denso.</p><p>Músculo Liso</p><p>Regeneração mais eficiente.</p><p>Após lesões, as células musculares lisas que</p><p>permanecem viáveis entram em mitose e</p><p>raparam o tecido destruído.</p><p>Na regeneração do tecido muscular liso da</p><p>parede dos vasos sanguíneos há a</p><p>participação dos Pericitos – se multiplicam por</p><p>mitose e originam novas células musculares</p><p>lisas</p><p>Sarcoplasma</p><p>Dentro do sarcoplasma de cada fibra existe as</p><p>Miofibrilas – são formadas por um conjunto</p><p>de Sarcômeros.</p><p>No interior de cada sarcômero ocorre o</p><p>mecanismos de Contração..</p><p>Corpúsculo tendíneo de Golgi</p><p>São feixes de fibras colágenas encapsuladas,</p><p>onde penetram fibras nervosas sensoriais, que</p><p>respondem a diferenças tensoriais exercidas</p><p>pelo músculo sobre os Tendões.</p><p>Essas informações são transmitidas ao SNC e</p><p>participam do controle das forças necessárias</p><p>aos diversos movimentos.</p><p>Retículo Sarcoplasmático</p><p>O Retículo Sarcoplasmático armazena e regula</p><p>o fluxo de íon Ca².</p><p>Ele é uma rede de cisternas do REL, que</p><p>envolve grupos de miofilamentos, separando-</p><p>os em feixes cilíndricos.</p><p>Quando a membrana do RS é despolarizada</p><p>pelo estímulo nervoso, os canais de Ca² se</p><p>abrem, e esses íons,</p><p>que estavam depositados</p><p>nas cisternas do retículo, difundem-se</p><p>passivamente (sem gasto de energia), para</p><p>atuar sobre a Troponina, possibilitando a</p><p>formação de pontes entre a actina e miosina.</p><p>Quando cessa a despolarização, a membrana</p><p>do RS, por processo ativo (com gasto de</p><p>energia) transfere Ca² para dentro das</p><p>cisternas, o que interrompe a atividade</p><p>contrátil.</p><p>Essa despolarização da membrana do RS inicia</p><p>na Placa motora – uma junção mioneural</p><p>situada na superfície da fibra muscular.</p><p>O Sistema de túbulos transversais ou sistema</p><p>T são responsáveis pela contração uniforme</p><p>de cada fibra muscular esquelética – esse</p><p>sistema é constituído por uma rede de</p><p>Membrana Plasmática – SARCOLEMA</p><p>Citoplasma – SARCOPLASMA</p><p>Retículo endo liso – RETÍCULO</p><p>SARCOPLASMÁTICO</p><p>Mitocôndrias – SARCOSOMA</p><p>Célula – FIBRA MUSCULAR</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>75</p><p>invaginações tubulares da membrana</p><p>plasmática da fibra muscular, cujos ramos vão</p><p>envolver as junções das bandas A e I de cada</p><p>sarcômero.</p><p>Do lado de cada Túbulo T existe uma cisterna</p><p>terminal do RS., esse complexo é conhecido</p><p>como – Tríade.</p><p>Na Tríada, a despolarização dos Túbulos T é</p><p>transmitida ao RS.</p><p>A variação no diâmetro das fibras</p><p>musculares esqueléticas depende de vários</p><p>fatores, como = o músculo, a idade, o sexo,</p><p>estado de nutrição e treinamento físico.</p><p>O aumento da musculatura devido ao</p><p>exercício é consequência da formação de</p><p>novas Miofibrilas.</p><p>Esse aumento de volume das células chama-</p><p>se Hipertrofia.</p><p>Já o aumento no número de células chama-</p><p>se Hiperplasia.</p><p>OBS: hiperplasia é comum em outros</p><p>tecidos, mas não nos músculos esquelético e</p><p>cardíaco.</p><p>Miastenia</p><p>Doença autoimune onde a atividade muscular</p><p>está comprometida, gerando fraqueza</p><p>muscular.</p><p>Deve-se a uma redução da eficiência dos</p><p>receptores para Acetilcolina localizados no</p><p>sarcoplasma das junções mioneurais</p><p>(Placas Motoras).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>76</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>77</p><p>O Sistema Circulatório abrange o Sistema</p><p>vascular sanguíneo e o Sistema vascular</p><p>linfático.</p><p>O Sistema Sanguíneo abrange:</p><p> Coração</p><p> Artérias</p><p> Vasos capilares</p><p> Veias</p><p>A superfície interna de</p><p>todos os vasos</p><p>sanguíneos e linfáticos é</p><p>revestida por uma única</p><p>camada de Epitélio</p><p>Pavimentoso, originado</p><p>do Mesênquima,</p><p>denominado de</p><p>endotélio.</p><p>O Sistema circulatório é dividido em:</p><p> Vasos da MACROcirculação</p><p>(grandes artérias – artérias musculares</p><p>e elásticas – veias musculares).</p><p> Vasos da MICROcirculação.</p><p>(arteríolas – capilares – vênulas).</p><p>OBS: os vasos da MICROcirculação são</p><p>importantes nos processos de intercâmbio</p><p>entre o sangue e os tecidos circunvizinhos,</p><p>tanto em condições normais como em</p><p>processos inflamatórios.</p><p>Os Capilares são compostos de uma única</p><p>camada de células endoteliais que se enrolam</p><p>em forma de tubo.</p><p>Quando cortados transversalmente, a parede</p><p>dos capilares é formada por 1-3 células – estas</p><p>células repousam em uma lâmina basal cujos</p><p>componentes moleculares são produzidos</p><p>pelas próprias células endoteliais.</p><p>Células Endoteliais</p><p> São poligonais.</p><p> Núcleo projetado para dentro da luz do</p><p>capilar</p><p> Citoplasma com poucas organelas –</p><p>representado por um Aparelho de golgi</p><p>+ mitocôndrias + polirribossomos.</p><p> Prendem-se lateralmente umas às outras,</p><p>através de zônulas de oclusão.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>78</p><p>OBS: as Zônulas de Oclusão desempenham</p><p>um papel importante na fisiologia do Sistema</p><p>Circulatório. – essas junções apresentam</p><p>permeabilidade variável a MACROmoléculas,</p><p>de acordo com o tipo de vaso sanguíneo</p><p>considerado e desempenham um papel</p><p>fisiológico tanto em condições normais como</p><p>em patológicas..</p><p>Pericitos</p><p>São células de origem mesenquimal, dotadas</p><p>de processos citoplasmáticos que envolvem</p><p>porções de células endoteliais e que estão</p><p>distribuídas em vários locais ao longo dos</p><p>capilares e vênulas.</p><p>Esses pericitos são envolvidos por uma lâmina</p><p>basal própria que se funde com a lâmina das</p><p>células endoteliais.</p><p>A presença de miosina + actina +</p><p>tropomiosina nos pericitos sugere fortemente</p><p>que estas células tenham uma função contrátil.</p><p>Além disso, os pericitos participam do</p><p>processo de Reparação dos tecidos – após a</p><p>ocorrência de danos nos tecidos, os pericitos</p><p>se diferenciam para formar novos vasos</p><p>sanguíneos e novas células do tecido</p><p>conjuntivo.</p><p>Capilares Sanguíneos</p><p>São agrupados em 2 grupos, que depende da</p><p>continuidade da camada endotelial e da lâmina</p><p>basal</p><p>Capilar Contínuo ou Somático</p><p>Não possuem fenestras em sua parede.</p><p>É encontrado em todos os tipos de tecido</p><p>muscular + tecido conjuntivo + glândulas</p><p>exócrinas + tecido nervoso.</p><p>Vesículas de pinocitose estão presentes em</p><p>ambas as superfícies, apical e basal, das</p><p>células edoteliais (exceto no Sistema</p><p>nervoso) – são responsáveis pelo transporte</p><p>de MACROmoléculas em ambas as direções,</p><p>apical e basal, das células endoteliais.</p><p>Capilar Fenestrado ou Visceral</p><p>Possui grandes fenestrações nas paredes das</p><p>células endoteliais – onde são obstruídas por</p><p>um diafragma.</p><p>A lâmina basal dos vasos capilares</p><p>fenestrados é contínua.</p><p>São encontrados em tecidos onde acontece</p><p>intercâmbio rápido de substancias entre os</p><p>tecidos e o sangue – rim, intestino, glândulas</p><p>endócrinas.</p><p>As MACROmoléculas podem cruzar a</p><p>parede capilar por essas fenestras e entrar</p><p>nos espaços intersticiais.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>79</p><p>OBS: Os vasos capilares sinusóides são</p><p>encontrados no Fígado e em órgãos</p><p>hemocitopoéticos (medula óssea e baço) – a</p><p>estrutura da parede destes vasos facilita o</p><p>intercâmbio entre sangue e os tecidos.</p><p>Os capilares se anastomosam livremente –</p><p>formando uma rede ampla que interconecta</p><p>as pequenas artérias com as veias.</p><p>As arteríolas se ramificam em vasos pequenos</p><p>que são envoltos por uma camada</p><p>descontínua de músculo liso – a Metarteríola,</p><p>as quais terminam formando os capilares.</p><p>A contração do músculo liso dessas</p><p>metarteríolas ajuda a regular a circulação</p><p>capilar – em situações em que NÃO seja</p><p>necessário que o fluxo sanguíneo ocorra</p><p>através de toda a rede capilar.</p><p>Em alguns tecidos, existem anastomoses</p><p>arteriovenosas – que possibilitam que</p><p>arteríolas se esvaziem diretamente em</p><p>vênulas – este é um mecanismo adicional que</p><p>contribui para a regulação da circulação dos</p><p>capilares.</p><p>OBS: essas interconexões são abundantes no</p><p>músculo esquelético e na pele das mãos e</p><p>pés.</p><p> Quando os vasos de uma anastomose</p><p>arteriovenosa contraem – todo o</p><p>sangue é forçado a atravessar a rede</p><p>capilar.</p><p> Quando os vasos de uma anastomose</p><p>arteriovenosa relaxam – um pouco de</p><p>sangue flui diretamente para uma veia</p><p>em vez de circular nos vasos capilares.</p><p>A contração dos capilares é controlada por</p><p>excitação neural e hormonal.</p><p>A riqueza de vasos da rede capilar está</p><p>relacionada com a atividade metabólica dos</p><p>tecidos. – tecidos com taxas metabólicas altas,</p><p>possuem uma rede abundante.</p><p>OBS: oque faz com que o fluxo sanguíneo</p><p>dos capilares seja lento, é o pequeno</p><p>diâmetro deles.</p><p>O fluxo lento de sangue e a delgada parede</p><p>dos capilares tornam estes vasos um local</p><p>favorável para trocas de água, solutos e</p><p>Capilar fenestrado sem Diafragma</p><p>Na altura das fenestras – o sangue só está</p><p>separado dos tecidos por uma lâmina basal</p><p>muito espessa e continua.</p><p>Encontrando no Glomérulo renal.</p><p>Capilar Sinusóide</p><p>Possui um caminho tortuoso bem maior que</p><p>o dos demais capilares.</p><p>Suas células endoteliais</p><p>formam uma camada</p><p>descontínua e são separadas por espaços</p><p>amplos.</p><p>O citoplasma das células endoteliais exibe</p><p>fenestrações múltiplas desprovidas de</p><p>diafragma.</p><p>Presença de macrófagos entre as células</p><p>endoteliais.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>80</p><p>MACROmoléculas entre o sangue e os</p><p>tecidos.</p><p>Os vasos capilares são chamados de –</p><p>Vasos de troca., pois é nestes locais que são</p><p>transferidos oxigênio, gás carbônico, substrato</p><p>e metabólicos do sangue para os tecidos e</p><p>dos tecidos para sangue.</p><p>O mecanismo de intercâmbio de materiais</p><p>entre o sangue e os tecidos depende:</p><p> Do tipo de molécula a ser transportada</p><p> Das características estruturas</p><p> Do arranjo das células endoteliais</p><p>presentes em cada tipo de capilar.</p><p>Moléculas hidrofóbicas e hidrofílicas (oxigênio,</p><p>gás carbônico e glicose) podem se difundir ou</p><p>serem transportados ativamente pela</p><p>membrana plasmática das células endoteliais</p><p>dos capilares. – transporte por difusão através</p><p>do citoplasma das células endoteliais para a</p><p>superfície oposta.</p><p>Água e algumas substancias hidrofílicas podem</p><p>cruzar a parede capilar difundindo-se através</p><p>das Junções Intercelulares.</p><p>Além do papel nas trocas entre o sangue e</p><p>os tecidos, as células endoteliais executam</p><p>outras funções:</p><p> Conversão da angiotensina 1 para</p><p>angiotensina 11</p><p> Conversão de bradicinina, serotonina,</p><p>prostaglandinas, norepinefrina, trombina</p><p>em compostos biologicamente inertes.</p><p> Lipólise de lipoproteínas por enzimas</p><p>localizadas na superfície das células</p><p>endoteliais, para transformá-las em</p><p>triglicerídeos e colesterol.</p><p> Produção de fatores vasoativos que</p><p>influenciam o tônus vascular (como as</p><p>endotelinas).</p><p> Fatores de crescimento como VEGFs</p><p>– tem papel na formação do sistema</p><p>vascular durante o desenvolvimento</p><p>embrionário, na regulação do</p><p>crescimento capilar e na manutenção</p><p>da normalidade da vascularização.</p><p>Anastomoses Arteriovenosas</p><p>São comunicação diretas entre arteríolas e</p><p>vênulas.</p><p>Participam da regulação do fluxo sanguíneo</p><p>em certas regiões do corpo.</p><p>O diâmetro da luz dos vasos da</p><p>anastomose varia com a condição fisiológica</p><p>do órgão – quando ocorrem mudanças</p><p>nesse diâmetro acarreta na regulação:</p><p> Da pressão sanguínea</p><p> Do fluxo</p><p> Da temperatura</p><p> Da conservação de calor em</p><p>determinadas áreas do corpo.</p><p>Além das conexões diretas, existe também</p><p>o glomus – se localiza nas pontas dos</p><p>dedos, no leito das unhas e nas orelhas.</p><p>Quando a arteríola penetra na cápsula de</p><p>tecido conjuntivo do glomus, ela perde a</p><p>membrana elástica interna e desenvolve</p><p>uma parede muscular espessa e luz</p><p>estreita.</p><p>Todas as anastomoses arteriovenosas são</p><p>inervadas por terminações nervosas</p><p>simpáticas e parassimpáticas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>81</p><p>Vasos Sanguíneos</p><p>São compostos por 3 túnicas</p><p>Túnica Íntima</p><p>Apresenta uma camada de células endoteliais</p><p>apoiada em uma camada de tecido conjuntivo</p><p>frouxo – camada subendotelial</p><p>(contêm células musculares lisas).</p><p>Em artérias, a túnica íntima está separada da</p><p>média por uma – Lâmina elástica interna.</p><p>Esta lâmina é composta por elastina e possui</p><p>aberturas que permitem a difusão de</p><p>substâncias para nutrir células situadas</p><p>profundamente.</p><p>Túnica Média</p><p>É constituída por camadas concêntricas de</p><p>células musculares lisas organizadas</p><p>helicoidalmente.</p><p>Entre as células musculares lisas existem fibras</p><p>e lamelas elásticas + fibras reticulares +</p><p>proteoglicanos + glicoproteínas.</p><p>As células musculares lisas são as</p><p>responsáveis pela produção destas moléculas</p><p>da matriz extracelular.</p><p>Em artérias, a túnica média possui uma –</p><p>Lâmina elástica externa que separa esta da</p><p>túnica adventícia.</p><p>Túnica Adventícia</p><p>Consiste em colágeno do tipo I + fibras</p><p>elásticas.</p><p>Essa camada torna-se continua com o tecido</p><p>conjuntivo do órgão pelo qual o vaso</p><p>sanguíneo está passando.</p><p>Vasa Vasorum</p><p>É encontrado em vasos grandes.</p><p>São arteríolas, capilares e vênulas que se</p><p>ramificam profusamente na adventícia e na</p><p>porção externa da média.</p><p>A vasa vasorum proveem a adventícia e a</p><p>média de metabólicos.</p><p>OBS: são mais frequentes em veias que</p><p>em artérias.</p><p>Em artérias intermediárias e grandes – a</p><p>íntima e a região mais interna da média são</p><p>destituídas de vasa vasorum. – essas</p><p>camadas recebem oxigênio e nutrição por</p><p>difusão do sangue que circula na luz do</p><p>vaso.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>82</p><p>Inervação</p><p>A maioria dos vasos sanguíneos que contêm</p><p>músculo liso nas suas paredes é provida por</p><p>uma rede profusa de fibras NÃO mielínicas da</p><p>inervação simpática – Nervos Vasomotores,</p><p>cujo seu neurotransmissor é a norepinefrina.</p><p>As terminações nervosas eferentes NÃO</p><p>penetram na túnica média das artérias, então</p><p>o neurotransmissor difundi-se a distância para</p><p>poder afetas as células musculares lisas da</p><p>túnica media. – eles atuam abrindo espaços</p><p>entre as junções intercelulares das células</p><p>musculares lisas da média.</p><p>Já nas veias, as terminações nervosas</p><p>alcançam as túnicas adventícia e média.</p><p>As terminações nervosas aferentes das</p><p>artérias incluem os:</p><p> Barorreceptores</p><p> Seio carotídeo</p><p> Arco da aorta</p><p> Quimiorreceptores da carótida</p><p> Corpos aórticos.</p><p>Arteríolas</p><p>A camada subendotelial delas é muito delgada.</p><p>Arteríolas muito pequenas</p><p> Ausência de lâmina elástica interna</p><p> A camada média é composta de 1 ou 2</p><p>camadas de células musculares lisas</p><p> NÃO apresentam nenhuma lâmina</p><p>elástica externa.</p><p>Continua-se com as arteríolas e encontram as</p><p>pequenas artérias</p><p>Corpos Carotídeos</p><p>São pequenos quimiorreceptores sensíveis</p><p>à concentração de dióxido de carbono e</p><p>oxigênio no sangue.</p><p>Encontrados próximo na bifurcação da</p><p>artéria carótida comum.</p><p>É irrigado por vasos capilares fenestrados</p><p>que envolvem as células do tipo:</p><p> I (contêm vesículas e armazenam</p><p>dopamina, serotonina e adrenalina)</p><p> II (suporte)</p><p>Os corpos carotídeos são sensíveis à baixa</p><p>tensão de oxigênio, à alta concentração de</p><p>gás carbônico e ao baixo pH do sangue</p><p>arterial.</p><p>Seio Carotídeo</p><p>São pequenas dilatações das artérias</p><p>carótidas internas.</p><p>Eles contêm barorreceptores que</p><p>detectam variações na pressão sanguínea</p><p>e transmitem esta informação ao SNC.</p><p>Nos seios carotídeos:</p><p> Camada média da artéria é mais delgada</p><p>e responde a mudanças na pressão</p><p>sanguínea.</p><p> Camada íntima e adventícia são muito</p><p>ricas em terminações nervosas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>83</p><p>Pequenas artérias</p><p> Túnica média mais desenvolvida</p><p> Luz mais ampla.</p><p>OBS: nas arteríolas e nas pequenas artérias a</p><p>túnica adventícia é muito delgada.</p><p>Artérias Médias (Musculares)</p><p>Túnica Íntima</p><p>Possuía uma camada subendotelial um pouco</p><p>mais espessa que as das arteríolas.</p><p>Sua Lâmina Elástica Interna (componente +</p><p>externo da íntima) é proeminente.</p><p>Túnica Média</p><p>Contem até 40 camadas de células</p><p>musculares lisas.</p><p>Estas células musculares são enroladas por um</p><p>numero variado de lamelas elásticas + fibras</p><p>reticulares + proteoglicanos.</p><p>OBS: a Lâmina elástica externa (ultimo</p><p>componente da túnica média) só está</p><p>presente nas artérias musculares maiores.</p><p>OBS: as artérias musculares podem controlar</p><p>o fluxo de sangue para os vários órgãos</p><p>contraindo ou relaxando as células musculares</p><p>lisas de sua túnica média.</p><p>Túnica Adventícia</p><p>Consiste em tecido conjuntivo frouxo – além</p><p>de vasos capilares linfáticos + vasa vasorum +</p><p>nervos da adventícia.</p><p>Grandes Artérias Elásticas</p><p>Contribuem para estabilização do fluxo</p><p>sanguíneo.</p><p>Nessas artérias estão inclusas a:</p><p>Aorta + seus grandes ramos.</p><p>OBS: Possuem uma cor amarela – decorrente</p><p>do acúmulo de elastina na túnica média.</p><p>Túnica Íntima</p><p>Rica em fibras elásticas, e mais espessa que a</p><p>túnica de uma artéria muscular.</p><p>Túnica Média</p><p>Consiste em uma série de lâminas elásticas</p><p>perfuradas, concentricamente organizadas,</p><p>cujo número aumenta com a idade.</p><p>Entre essas lâminas situam-se: células</p><p>musculares lisas + fibras de colágeno +</p><p>proteoglicanos + glicoproteínas.</p><p>Essas lâminas contribuem para tornar o fluxo</p><p>de sangue uniforme.</p><p>Túnica Adventícia</p><p>Pouco desenvolvida.</p><p>Vênulas Pós-capilares e</p><p>Capilares</p><p>Participam das trocas entre o sangue e os</p><p>tecidos.</p><p>Túnica Íntima</p><p>É composta de endotélio e de uma camada</p><p>subendotelial delgada.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>84</p><p>A maioria das vênulas é do tipo muscular,</p><p>possuindo pelo menos algumas células</p><p>musculares lisas na sua parede.</p><p>As vênulas influenciam o fluxo de sangue nas</p><p>arteríolas através da produção e secreção de</p><p>substâncias vasoativas difusíveis</p><p>Túnica Média</p><p>Pode conter apenas células pericíticas</p><p>contráteis – essas vênulas são chamadas de</p><p>Vênulas pós-capilares ou Vênulas pericíticas.</p><p>OBS: Vênulas pós-capilares participam de</p><p>processos inflamatórios e trocas de moléculas</p><p>entre o sangue e os tecidos.</p><p>Veias</p><p>A maioria das veias são de pequeno ou médio</p><p>diâmetro.</p><p>Túnica Íntima</p><p>Possui uma camada subendotelial fina que</p><p>pode estar ausente.</p><p>Túnica Média</p><p>Consiste em pacotes de pequenas células</p><p>musculares lisas enroladas com fibras</p><p>reticulares e uma rede delicada de fibras</p><p>elásticas.</p><p>Túnica Adventícia</p><p>É bem desenvolvia e rica em colágeno.</p><p>OBS: nas veias, a camada adventícia é a</p><p>mais espessa e bem desenvolvida das</p><p>túnicas.</p><p>As grandes veias possuem uma túnica íntima</p><p>bem desenvolvida, mas a média é muito fina –</p><p>com poucas camadas de células musculares</p><p>lisas e abundante tecido conjuntivo.</p><p>Normalmente, as grandes veias possuem</p><p>válvulas no seu interior – essas válvulas</p><p>consistem em dobras da túnica íntima, em</p><p>forma de meia-lua, que se projetam no</p><p>interior da luz.</p><p>As válvulas são compostas de tecido</p><p>conjuntivo rico em fibras elásticas e são</p><p>revestidas em ambos os lados por endotélio.</p><p>Coração</p><p>O coração é um órgão muscular que se</p><p>contrai ritmicamente, enquanto bombeia o</p><p>sangue pelo sistema circulatório, além disso, é</p><p>responsável pela produção do hormônio</p><p>Natriurético atrial.</p><p>Suas paredes são constituídas de 3 túnicas:</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>85</p><p> Interna ou Endocárdio</p><p> Média ou Miocárdio</p><p> Externa ou Pericárdio.</p><p>A região central (fibrosa) do coração é</p><p>chamada de Esqueleto fibroso e serve como</p><p>ponto de apoio para as válvulas, além de ser</p><p>também o local de origem e inserção das</p><p>células musculares cardíacas.</p><p>O coração é coberto externamente por –</p><p>Epitélio Pavimentoso Simples (Mesotélio) que</p><p>se apoia na camada de tecido conjuntivo que</p><p>constitui o Epicárdio.</p><p>O epicárdio corresponde ao folheto visceral</p><p>do Pericárdio – membrana serosa que</p><p>envolve o coração.</p><p>Entre o folheto visceral do pericárdio e o</p><p>folheto parietal existe um fluido que facilita os</p><p>movimentos cardíacos.</p><p>Esqueleto cardíaco</p><p>É composto de tecido conjuntivo denso.</p><p>Seus componentes são:</p><p> Septo membranoso</p><p> Trígono fibrosos</p><p> Ânulo fibroso</p><p>Estas estruturas são formadas por um tecido</p><p>conjuntivo denso + fibras colágenas.</p><p>OBS: Nódulos de cartilagem fibrosa são</p><p>encontrados em certas regiões desse</p><p>esqueleto.</p><p>Válvulas cardíacas</p><p>Consistem em um arcabouço central de</p><p>tecido conjuntivo denso, contendo</p><p>colágeno + fibras elásticas.</p><p>É revestido em ambos os lados por uma</p><p>camada de endotélio.</p><p>O coração possui um Sistema Próprio para</p><p>gerar um estímulo que é espalhado por todo</p><p>o miocárdio – esse sistema é constituído por</p><p>2 nodos e um feixe:</p><p> Nodo Sinoatrial</p><p> Nodo Atrioventricular</p><p> Feixe Atrioventricular.</p><p>Miocárdio</p><p>É a mais espessa das túnicas do coração e</p><p>consiste em células musculares cardíacas.</p><p>O arranjo destas células musculares é</p><p>variado, de modo que mesmo em um corte</p><p>histológicos são vistas células orientadas em</p><p>várias direções.</p><p>Endocárdio</p><p>É constituído por endotélio que repousa</p><p>sobre uma camada subendotelial de tecido</p><p>conjuntivo frouxo que contém fibras</p><p>elásticas e colagens.</p><p>Camada Subendocardial – conecta o</p><p>miocárdio à camada subendotelial.</p><p>Essa camada possui: veias + nervos +</p><p>ramos do sistema de condução do impulso</p><p>do coração (células de Purkinje).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>86</p><p>As células do sistema gerador e condutor do</p><p>impulso estão conectadas através de Junções</p><p>Comunicantes.</p><p>Inervação do Coração</p><p>Ramos simpático e parassimpático.</p><p>Células nervosas ganglionares e fibras</p><p>nervosas estão presentes nas regiões</p><p>proximais aos nodos sinoatrial e atrioventricular.</p><p>Embora esses nervos não afetem a geração</p><p>do batimento cardíaco (processo atribuído ao</p><p>nodo sinoatrial – marcapasso), eles afetam o</p><p>ritmo do coração durante várias situações</p><p>(exercícios, emoções).</p><p> Estimulação do Parassimpático –</p><p>diminui os batimentos cardíacos.</p><p>Nodo Sinoatrial</p><p> Massa de células musculares cardíacas</p><p>especializadas.</p><p> Células fusiformes e menores do que as</p><p>células musculares do átrio.</p><p> Possuem pouca quantidade de miofibrilas.</p><p>Nodo Atrioventricular</p><p>Semelhante ao nodo sinoatrial</p><p>Porém, suas células ramificam-se emitindo</p><p>projeções citoplasmáticas em várias direções</p><p>– formando uma rede.</p><p>Feixe Atrioventricular</p><p> Origina-se do Nodo Atrioventricular.</p><p> Inicialmente é formado por células</p><p>semelhantes a do nodo, porém, mais</p><p>distalmente., estas células tornam-se</p><p>maiores e adquirem uma forma</p><p>característica – Fibras de Purkinje.</p><p> Fibras de Purkinje – possuem 1 ou 2</p><p>núcleos centrais + citoplasma rico em</p><p>mitocôndrias e glicogênio.</p><p> Miofibrilas escassas e restritas à</p><p>periferia do citoplasma.</p><p>Após um trajeto no tecido subendocárdico,</p><p>os ramos desse feixe se subdividem e</p><p>penetram na espessura do ventrículo –</p><p>tornando-se Intramiocárdios.</p><p>Esse arranjo é importante, pois permite</p><p>que o estímulo penetre nas camadas mais</p><p>internas da musculatura do ventrículo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>87</p><p> Estimulação do Simpático – aumenta</p><p>os batimentos cardíacos..</p><p>Sistema Vascular Linfático</p><p>Função do Sistema Linfático – é retornar ao</p><p>sangue o fluido dos</p><p>espaços intersticiais. Ao</p><p>entrar nos vasos</p><p>capilares linfáticos, esse</p><p>fluido contribui para a</p><p>formação da parte líquida</p><p>da linfa + contribui para a</p><p>circulação de linfócitos e</p><p>outros fatores</p><p>imunológicos que</p><p>penetram nos vasos</p><p>linfáticos quando estes</p><p>atravessam os órgãos</p><p>linfoides.</p><p>Linfa – é o fluido dos espaços intersticiais que</p><p>retorna para o sangue. (esse fluido circula</p><p>somente na direção do coração)</p><p>Capilares linfáticos – originam-se nos</p><p>diferentes tecidos como vasos finos e sem</p><p>aberturas terminais, que consistem em uma</p><p>única camada de endotélio e uma lâmina basal</p><p>incompleta.</p><p>Esses capilares são mantidos abertos através</p><p>de numerosas microfibrilas elásticas.</p><p>Os finos vasos linfáticos convergem e</p><p>terminam em dois grandes troncos:</p><p> Ducto Torácico (desemboca na junção</p><p>da Veia Jugular Interna com a Veia</p><p>Subclávia esquerda)</p><p> Ducto Linfático direito (desemboca na</p><p>confluência das veias subclávias e</p><p>jugulares internas direitas)</p><p>Ao longo do trajeto, os vasos linfáticos</p><p>atravessam os linfonodos.</p><p>Os vasos linfáticos são encontrados na maioria</p><p>dos órgãos, com raras exceções, tais como o</p><p>Sistema nervoso central e a Medula óssea.</p><p>Esses vasos tem uma estrutura semelhante à</p><p>das veias – a não ser pelas paredes mais</p><p>finas</p><p>e por não apresentarem uma separação clara</p><p>entre as túnicas (íntima, média, adventícia).</p><p>Eles também possuem um maior número de</p><p>valvular no seu interior.</p><p>Nas porções entre as válvulas, os vasos</p><p>linfáticos apresentam-se dilatados e exibem</p><p>um aspecto nodular ou em colar de contas.</p><p>A circulação linfática é ajudada pela ação de</p><p>forças externas sobre suas paredes – a</p><p>contração rítmica da musculatura lisa da</p><p>parede dos vasos linfáticos maiores</p><p>Estas forças associadas à grande quantidade</p><p>de válvulas – impulsionam a linfa em um fluxo</p><p>unidirecional.</p><p>A estrutura dos grandes Ductos linfáticos</p><p>(Torácico e Torácico direito) é semelhante à</p><p>das veias, exibindo uma camada média</p><p>reforçada por músculo liso. Estes feixes</p><p>musculares se organizam na direção</p><p>longitudinal e circular, com predominância de</p><p>fibras longitudinais. A adventícia é</p><p>relativamente pouco desenvolvida. Como as</p><p>artérias e veias, os ductos linfáticos de grande</p><p>porte também contêm Vasa Vasorum e uma</p><p>rica rede neural</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>88</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>89</p><p>O sangue está contido em um compartimento</p><p>fechado que o mantém em movimento</p><p>regular e unidirecional, devido essencialmente</p><p>ás contrações rítmicas do coração.</p><p>Volume total de sangue = 7% do peso</p><p>corporal (cerca de</p><p>5 litros)</p><p>O sangue é</p><p>constituído por:</p><p> Glóbulos</p><p>sanguíneos</p><p>(vermelhos,</p><p>brancos e</p><p>plaquetas).</p><p> Plasma</p><p>Funções do Sangue</p><p>Meio de Transporte:</p><p> O² liga-se à hemoglobina</p><p> CO² liga-se à hemoglobina ou dissolve-</p><p>se no plasma</p><p> Transporta os leucócitos por todo o</p><p>corpo</p><p> Transporta nutrientes, metabólicos e</p><p>hormônios.</p><p>É regulador da distribuição de calor, do</p><p>equilíbrio acidobásico e osmótico dos tecidos.</p><p>Plasma</p><p>É uma solução aquosa contendo pequenos</p><p>componentes de elevado peso molecular.</p><p> Proteínas plasmáticas = 7%</p><p> Sais inorgânicos = 0,9%</p><p> Compostos orgânicos (aminoácidos,</p><p>vitaminas, hormonios e glicose).</p><p>OBS: A composição do plasma é um</p><p>indicador da composição do líquido</p><p>extracelular em virtude do equilíbrio que</p><p>existe entre as proteínas de baixo peso</p><p>molecular do plasma com o liquido</p><p>intersticial dos tecidos.</p><p>As principais proteínas do plasma são:</p><p> Albuminas</p><p> Alfa, Beta e Gamaglobulinas</p><p> Lipoproteinas</p><p> Protrombina e Fibrinogênio</p><p>(participam da coagulação do sangue).</p><p>As albuminas (sintetizadas no fígado) são</p><p>fundamentais na manutenção da pressão</p><p>osmótica do sangue.</p><p>Gamaglobulinas ou Imunoglobulinas são</p><p>anticorpos</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>90</p><p>O Sistema de Coagulação, além das plaquetas,</p><p>engloba pelo menos 16 proteínas plasmáticas</p><p>e algumas enzimas envolvidas na formação do</p><p>coágulo.</p><p>Células do Sangue</p><p>Eritrócitos ou Hemácias</p><p> São anucleadas</p><p> Possui GRANDE quantidade de</p><p>hemoglobina</p><p> Em condições normais não saem da</p><p>circulação</p><p> Tem forma de disco bicôncavo</p><p> São acidófilas – corando-se pela eosina.</p><p>(ocorre pela presença da hemoglobina).</p><p> Usam energia derivada da glicose.</p><p> Eritrócitos imaturos são chamados de –</p><p>Reticulócitos.</p><p> Formam-se na medula óssea.</p><p>Sua forma bicôncava proporcional grande</p><p>superfície em relação ao volume – facilitando</p><p>as trocas de gases</p><p>São flexíveis – passam por capilares finos,</p><p>onde sofrem deformações temporárias, mas</p><p>não se</p><p>rompem.</p><p>Sua forma</p><p>é mantida</p><p>por</p><p>proteínas</p><p>estruturas</p><p>que ligam o</p><p>citoesquelet</p><p>o à membrana da hemácia.</p><p>Anormalidades nessas proteínas estruturas</p><p>podem levar à formação de eritrócitos</p><p>deformados.</p><p>Durante a maturação na medula óssea, o</p><p>eritrócito perde o núcleo e as outras</p><p>organelas, não podendo renovar suas</p><p>moléculas.</p><p>Em 120 dias, as enzimas já estão em nível</p><p>critico – o rendimento dos ciclos metabólicos</p><p>geradores de energia é insuficiente e o</p><p>corpúsculo é digerido pelos macrófagos</p><p>As lipoproteinas são um conjunto de</p><p>proteínas e lipídios que tem o objetivo de</p><p>otimizar o transporte de lipídios para o</p><p>plasma.</p><p>Concentração Normal</p><p> Na mulher – 4 a 5,4 milhões por</p><p>microlitro</p><p> No homem – 4 a 6 milhões por mm³</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>91</p><p>.</p><p>Leucócitos</p><p> Incolores</p><p> Possuem forma esférica</p><p> Função de proteger o organismos contra</p><p>infecções.</p><p> São produzidos na medula óssea ou em</p><p>tecidos linfoides.</p><p> Utilizam o sangue como meio de</p><p>transporte para alcançar seu destino final,</p><p>os tecidos.</p><p>Os leucócitos deixam os capilares e vênulas</p><p>por</p><p>Diapedese</p><p>– passando</p><p>entre as</p><p>células</p><p>endoteliais</p><p>para</p><p>penetrar no</p><p>tecido</p><p>conjuntivo, onde muitos morrem por</p><p>apoptose.</p><p>Quando o tecido é invadido por</p><p>microorganismos os leucócitos são atraídos</p><p>por – Quimiotaxia – aumentando a migração</p><p>destas células para o local de invasão.</p><p>Hemoglobina</p><p>É uma proteína conjugada com ferro</p><p>cujo molécula é formada por</p><p>4 subunidades.</p><p>As hemoglobinas A1, A2 e F são</p><p>consideradas normais.</p><p>Hemoglobina A1 representa 97% e a</p><p>Hemoglobina A2, 2% da hemoglobina</p><p>do adulto normal.</p><p>Hemoglobina F (fetal) – é característica</p><p>do feto – 100% do feto e 80% do</p><p>recém nascido.</p><p>Nos pulmões cada molécula de</p><p>hemoglobina combina-se com 4</p><p>moléculas de O² (uma para cada Fe²</p><p>da hemoglobina) – formando-se a Oxi-</p><p>hemoglobina.</p><p>Esta combinação é reversível, e o</p><p>oxigênio transportado pela</p><p>hemoglobina é transferido para os</p><p>tecidos, onde a pressão de O² é baixa.</p><p>.A combinação da hemoglobina com o</p><p>CO² origina a –</p><p>Carbamino-hemoglobina.</p><p>Essa combinação também é reversível</p><p>quando o sangue chega aos pulmões.</p><p>Mas a maior parte do CO² é</p><p>transportada, dos tecidos para os</p><p>pulmões, dissolvida no plasma.</p><p>Concentração Normal</p><p>Adulto normal – 4.500 a 11.500 por</p><p>microlitro de sangue.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>92</p><p>São classificados em 2 grupos:</p><p>Granulócitos</p><p> Tem núcleo de forma irregular</p><p> Apresentam grânulos específicos no</p><p>citoplasma</p><p> Distinguem-se em 3 tipos: Neutrófilos –</p><p>Eosinófilos – Basófilo.</p><p>Anemias</p><p>São caracterizadas pela baixa concentração</p><p>de hemoglobina no sangue.</p><p>OBS: algumas vezes o número eritrócitos</p><p>pode ser normal, mas cada um dele conter</p><p>pouca hemoglobina. Nesse caso, os eritrócitos</p><p>se coram mal – Anemia Hipocrômica.</p><p>As anemias podem ser causadas por:</p><p>hemorragia, produção insuficiente de</p><p>eritrócitos pela medula óssea, produção de</p><p>eritrócitos com pouca hemoglobina, deficiência</p><p>de ferro na alimentação e destruição</p><p>acelerada dos eritrócitos.</p><p>Neutrófilos</p><p>São leucócitos Polimorfonucleares.</p><p>Núcleo formado por</p><p>2 a 5 lóbulos</p><p>Os lóbulos são</p><p>ligados por finas</p><p>pontes de cromatina.</p><p>Jovem – núcleo não segmentado –</p><p>Bastonete</p><p>Nas mulheres, seus núcleos</p><p>apresentam um apêndice em forma</p><p>de raquete que contém a cromatina</p><p>sexual.</p><p>Nos seus grânulos específicos, além de</p><p>possuir enzimas para o combate de</p><p>microorganismos</p><p>também possui</p><p>componente para</p><p>reposição de</p><p>membrana e</p><p>auxiliam na proteção</p><p>contra oxidação.</p><p>É uma célula em estágio final de</p><p>diferenciação.</p><p>Possui poucos RER, ribossomos,</p><p>Mitocôndrias e aparelho de golgi.</p><p>várias camadas.</p><p>Ex: Epitélio pseudoestratificado prismático</p><p>ciliado das passagens respiratórias.</p><p>OBS: nunca mostram mais de uma</p><p>camada de núcleos, apenas núcleos em</p><p>diversas posições.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>8</p><p>Epitélio Simples</p><p>Epitélio Simples Pavimentoso</p><p> Células achatadas ou planas</p><p> Núcleo alongado</p><p>Exemplo: endotélio que reveste os vasos</p><p>sanguíneos e linfáticos</p><p>Epitélio Simples Prismático – Cilíndrico –</p><p>Colunar</p><p> Células alongadas, altas.</p><p> Núcleo oval</p><p>Exemplo: revestimento do intestino</p><p>delgado</p><p>Epitélio Simples Cúbico</p><p> Célula cuboide</p><p> Núcleo redondo</p><p>Exemplo: epitélio que reveste</p><p>externamente o Ovário</p><p>Epitélio Simples Prismático com células</p><p>caliciformes</p><p> Células alongadas</p><p> Núcleo elíptico</p><p>Exemplo: revestimento do intestino</p><p>delgado</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>9</p><p>Epitélio Simples</p><p>Epitélio Cilíndrico simples ciliado</p><p>Exemplo: Intestino delgado, vesícula biliar e</p><p>estômago.</p><p>Epitélio simples pseudoestratificado</p><p>esteriociliado</p><p>Exemplo: Epidídimo.</p><p>Epitélio simples pseudoestratificado ciliado</p><p>com células caliciformes</p><p>Exemplo: Traqueia</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>10</p><p>Epitélio Composto</p><p>Epitélio Estratificado Pavimentoso NÃO</p><p>queratinizado</p><p>Reveste cavidades úmidas</p><p>(Boca – Esôfago – Vagina)</p><p>Epitélio de Transição</p><p>Reveste a Bexiga urinária – Ureter – e a</p><p>Parte superior da uretra.</p><p>É um epitélio cuja camada superficial é</p><p>formada por células globosas.</p><p>A forma destas células varia de acordo</p><p>com o grau de distensão da bexiga. –</p><p>podendo ser achatada quando a bexiga</p><p>estiver cheia.</p><p>Epitélio Estratificado Pavimentoso</p><p>queratinizado</p><p>Reveste superfícies seca (Pele)</p><p>Epitélio Estratificado Prismático</p><p>É raro, está presente em poucas áreas</p><p>do corpo humano.</p><p>Ex: Conjuntiva ocular e nos grandes</p><p>ductos excretores de glândulas salivares.</p><p>Epitélio Estratificado Cúbico</p><p>Ex: ducto excretor da Glândula Salivar</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>11</p><p>Epitélios Glandulares</p><p>São constituídos por células especializadas na</p><p>atividade de secreção.</p><p>As células epiteliais glandulares podem</p><p>sintetizar, armazenar e secretar proteínas,</p><p>lipídios ou carboidratos e até os 3 tipos juntos.</p><p>OBS: As glândulas mamárias secretam os 3</p><p>tipos de substancias.</p><p>As moléculas a serem secretadas são</p><p>armazenadas em grânulos de secreção</p><p>OBS: as glândulas são formadas a partir de</p><p>epitélios de revestimento cujas células</p><p>proliferam e invadem o tecido conjuntivo.</p><p>Glândulas Exócrinas</p><p>Mantêm sua conexão com</p><p>o epitélio do qual se origina,</p><p>essa conexão toma forma</p><p>de ductos tubulares e</p><p>através desses ductos as</p><p>secreções são eliminadas</p><p>alcançando a superfície do</p><p>corpo ou uma cavidade.</p><p>Essas glândulas possuem uma Porção</p><p>secretora e Ductos que transporta a secreção</p><p>eliminada.</p><p> Glândulas Exócrinas Simples – possui 1</p><p>ducto não ramificado.</p><p> Glândulas Exócrinas Compostas – possuem</p><p>ductos ramificados</p><p>Glâ. Simples classificada quanto a</p><p>Porção Secretora:</p><p>Células Neuroepiteliais</p><p>De origem epitelial que constituem</p><p>epitélios com funções sensoriais</p><p>especializadas.</p><p>Ex: células das papilas gustativas e da</p><p>mucosa olfatória.</p><p>Células Mioepiteliais</p><p>São células ramificadas que contêm</p><p>miosina e filamentos de actina.</p><p>São capazes de fazer contração, agindo</p><p>nas porções secretoras das glândulas</p><p>mamárias, sudoríparas e salivares.</p><p>Glândula Simples Tubular</p><p>Sua porção secretora tem</p><p>a forma de um tubo</p><p>(Glândula sudorípara)</p><p>Glândula simples Tubular enovelada,</p><p>ramificada ou acinosa.</p><p>Sua porção secretora é esférica ou</p><p>redonda.</p><p>Glândulas Unicelulares</p><p>Consistem em células glandulares isoladas.</p><p>Ex: Célula caliciforme presente no intestino</p><p>delgado e sistema respiratório.</p><p>Glândulas Multicelulares</p><p>São compostas de agrupamentos de células.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>12</p><p>Glâ. Composta classificadas quanto a</p><p>Porção</p><p>Classificada quanto ao modo de liberação do</p><p>produto:</p><p>Tipo de secreção:</p><p>Serosa</p><p>Secreta um fluido aquoso, rico</p><p>em enzimas</p><p>(Glâ. Salivares parótidas)</p><p>Mucosa</p><p>Secreta muco, fluido viscoso,</p><p>com glicoproteinas</p><p>(Glâ. Duodenais)</p><p>Seromucosa</p><p>ou Mista</p><p>Tem células serosas e</p><p>mucosas (Glâ. Salivares</p><p>submandibulares sublinguais)</p><p>Merócrinas</p><p>A secreção é liberada por</p><p>exocitose, sem perda de outro</p><p>material.</p><p>(Pâncreas)</p><p>Holócrinas</p><p>O produto de secreção é</p><p>eliminado juntamente com</p><p>toda a célula.</p><p>(Glâ. Sebáceas)</p><p>Apócrinas</p><p>O produto da secreção é</p><p>descarregado junto com</p><p>porções do citoplasma apical</p><p>(Glâ. Mamária)</p><p>Glândula Tubular Composta</p><p>Com mais de um ducto e porção secretora</p><p>em forma de tubo.</p><p>Secretora:</p><p>Glândula Composta Acinosa ou Alveolar</p><p>Com mais de um ducto e porção secretora</p><p>redonda. (Glândula sebácea)</p><p>Glândula Composta Tubuloacinosa</p><p>Quando há 2 tipos de porções secretoras</p><p>(Glândulas salivares, sublinguais e</p><p>submandibulares).</p><p> Ácino Mucoso</p><p> Ácino Seroso</p><p> Ácino Misto</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>13</p><p>Glândulas Endócrinas</p><p>A conexão com o epitélio foi obliterada</p><p>durante o desenvolvimento, estas glândulas</p><p>não possuem ductos e suas secreções são</p><p>lançadas no sangue e transportadas para o</p><p>seu local de ação pela circulação sanguínea.</p><p>Classificação quanto ao número de células:</p><p> Unicelulares – o funcionamento de uma</p><p>célula independe das outras (Ex: Células</p><p>de Leydig)</p><p> Multicelulares – a secreção é o resultado</p><p>do trabalho conjunto de várias células.</p><p>Classificadas quanto a Porção Secretora</p><p>OBS: Há órgãos com funções exócrina e</p><p>endócrina, sendo consideradas glândulas</p><p>mistas. (Pâncreas).</p><p>Biologia nos tecidos epiteliais</p><p>A área de contato entre o epitélio e a lâmina</p><p>própria pode ser aumentada pelas</p><p>invaginações do tecido conjuntivo – as papilas.</p><p>As papilas existem com maior frequência em</p><p>tecidos epiteliais de revestimento sujeitos a</p><p>tensão mecânica (Pele – Língua – Gengiva).</p><p>Glândula Cordonal</p><p>Quando as células se</p><p>dispõem enfileiradas,</p><p>formando cordões que</p><p>se anastomosam ao</p><p>redor de capilares</p><p>(Adrenal e</p><p>Adeno-hipófise)</p><p>Glândula Vesicular ou Folicular</p><p>Quando as células se</p><p>arranjam em folículos,</p><p>onde se acumula</p><p>a secreção</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>93</p><p>Agranulócitos</p><p> Tem núcleo de forma regular</p><p> Citoplasma sem grânulos específicos.</p><p> Distinguem-se em 2 tipos: Linfócitos e</p><p>Monócitos.</p><p>Eosinófilos</p><p>Menos numerosos que os neutrófilos.</p><p>1 a 3% do total de</p><p>leucócitos.</p><p>Tem o mesmo</p><p>tamanho dos</p><p>neutrófilos.</p><p>Núcleo bilobulado.</p><p>O RE, mitocôndrias e aparelho de golgi</p><p>são pouco desenvolvidos com</p><p>presença de granulações ovoides.</p><p>Paralelo ao eixo maior do grânulo</p><p>encontra-se o – internum alongado</p><p>(elétron denso – mais escuro).</p><p>A camada que envolve o internum é</p><p>menos densa e</p><p>chama-se de</p><p>externum ou</p><p>matriz e é rica</p><p>em proteína</p><p>catiônica e</p><p>neurotoxinas.</p><p>Essas proteínas são ribonucleases com</p><p>atividade antiviral – alem disso</p><p>promovem o aparecimento de poros</p><p>nas células alvo, induzem a</p><p>desgranulação de mastócitos e</p><p>basófilos e modula negativamente a</p><p>atividade linfocitária.</p><p>Os eosinófilos apresentam antígenos</p><p>para os linfócitos.</p><p>Basófilos</p><p>Possuem núcleo volumoso com forma</p><p>retorcida e irregular com aspecto de</p><p>letra “S”.</p><p>Seu citoplasma possui</p><p>grânulos maiores</p><p>que os dos outros</p><p>granulócitos.</p><p>Constituem menos de</p><p>2% dos leucócitos no sangue, sendo</p><p>assim difíceis de serem encontrados</p><p>em esfregaços.</p><p>Seus grânulos contém histamina +</p><p>fatores quimiotáticos para eosinófilos e</p><p>neutrófilos + heparina.</p><p>Sua membrana plasmática possui</p><p>receptores para imunoglobulina E (IgE).</p><p>Liberam seus grânulos para o meio</p><p>exterior, sob a</p><p>ação dos mesmos</p><p>estímulos que</p><p>promovem a</p><p>expulsão dos</p><p>grânulos dos</p><p>mastócitos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>94</p><p>Linfócitos</p><p>Responsáveis pela defesa imunológica</p><p>do organismo.</p><p>Reconhecem moléculas estranhas</p><p>presentes em</p><p>diferentes agentes</p><p>infecciosos,</p><p>combatendo-as</p><p>por meio de</p><p>resposta humoral</p><p>(imunoglobulinas) e resposta citotóxica</p><p>mediada por células.</p><p>Possuem o formato de esfera.</p><p>Linfócito pequeno possui – núcleo</p><p>esférico aparecendo escuro, com</p><p>citoplasma muito escasso.</p><p>Apresenta citoplasma</p><p>pobre em organelas</p><p>contendo moderada</p><p>quantidade de</p><p>ribossomos livres.</p><p>O tempo de sobrevivência dos</p><p>linfócitos é muito variável variando de</p><p>dias até anos.</p><p>Podem ser divididos em 2 tipos:</p><p>Linfócitos B e T.</p><p>Possuem capacidade de recirculação –</p><p>após adentrarem ao tecido conjuntivo</p><p>voltam para a corrente circulatória e</p><p>vice-versa.</p><p>Monócitos</p><p>Possuem o núcleo ovoide em forma</p><p>de rim e é mais claro do que os dos</p><p>linfócitos.</p><p>Seu citoplasma é</p><p>basófilo e contém</p><p>grânulos</p><p>azurófilos que</p><p>podem preencher</p><p>todo o citoplasma, conferindo-lhe uma</p><p>coloração acinzentada.</p><p>O citoplasma apresenta uma pequena</p><p>quantidade de polirribossomos e RER</p><p>pouco desenvolvido, há numerosas</p><p>mitocôndrias e seu aparelho de golgi é</p><p>grande.</p><p>A superfície celular possui muitas</p><p>microvilosidades e vesículas de</p><p>pinocitose.</p><p>Representam uma</p><p>fase na maturação</p><p>da célula</p><p>mononucleas</p><p>fagocitária originada</p><p>na medula óssea, passa para o sangue</p><p>onde permanece só por alguns dias e,</p><p>atravessa por diapedese a parede dos</p><p>capilares e vênulas, penetra em alguns</p><p>órgãos, transformando-se em</p><p>Macrófagos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>95</p><p>Plaquetas</p><p> São corpúsculos anucleados</p><p> Possuem forma de disco</p><p> Derivados de células gigantes e poliploides</p><p>da medula óssea os – Megacariócitos.</p><p> Permanecem no sangue por 10 dias.</p><p>Promovem a coagulação do sangue e auxiliam</p><p>a reparação da parede dos vasos sanguíneos,</p><p>evitando a perda de sangue.</p><p>Apresentam uma parte transparente azul-clara</p><p>o – Hialurômero – onde contém grânulos que</p><p>constituem o – Cromômero.</p><p>O Hialurômero contém microfilamentos de</p><p>actina e moléculas de miosina responsáveis</p><p>pela formação de finos prolongamentos e pela</p><p>contração das plaquetas.</p><p>Apresentam também um sistema de canais –</p><p>o Sistema Canalicular – que é aberto e se</p><p>comunica com a invaginação da membrana</p><p>plasmática da plaqueta..</p><p>Assim, o interior da plaqueta se comunica</p><p>livremente com sua superfície facilitando a</p><p>liberação de moléculas ativas armazenadas na</p><p>plaqueta.</p><p>A plaqueta possui uma camada rica em</p><p>glicoproteinas e glicosaminoglicanos –</p><p>responsável pela adesividade das plaquetas e</p><p>que pode absorver diversos compostos</p><p>Além disso, apresenta grânulos delimitados por</p><p>membranas com a seguinte composição:</p><p>.</p><p>Participação das plaquetas na coagulação</p><p>1º etapa</p><p>Agregação primária – a descontinuidade do</p><p>endotélio produzida por lesão vascular são</p><p>seguidas por absorção de proteínas do plasma</p><p>sobre o colágeno adjacente.</p><p>As plaquetas também aderem ao colágeno</p><p>formando um tampão plaquetário.</p><p>2º etapa</p><p>Agregação secundária – as plaquetas do</p><p>tampão liberam ADP, que é um potente</p><p>indutor de agregação plaquetária, fazendo</p><p>aumentar o número de plaquetas do tampão</p><p>Concentração Normal</p><p>Adulto normal – 150.000 a 450.000 por</p><p>microlivro de sangue.</p><p>Grânulos densos ou delta</p><p>Armazenam ADP e ATP além de conter</p><p>serotonina retirada do plasma.</p><p>Grânulos alfa</p><p>Contém fibrinogênio e fator de</p><p>crescimento plaquetário, que estimula as</p><p>mitoses do músculo liso dos vasos e a</p><p>cicatrização de feridas.</p><p>Grânulos lambda</p><p>São lisossomos carregados com as</p><p>enzimas usuais dessas organelas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>96</p><p>3º etapa</p><p>Coagulação do sangue – durante a agregação</p><p>das plaquetas, fatores do plasma sanguíneo,</p><p>dos vasos lesados e das plaquetas promovem</p><p>a interação em cascata e cerca de 13</p><p>proteínas plasmáticas – dando origem à fibrina.</p><p>Essa fibrina forma uma rede fibrosa</p><p>tridimensional, que aprisiona eritrócitos,</p><p>leucócitos e plaquetas.</p><p>Forma-se, assim, o coágulo sanguíneo mais</p><p>consistente e firme que o tampão plaquetário.</p><p>4º etapa</p><p>Retração do coágulo – inicialmente o coágulo</p><p>faz grande saliência para o interior do vaso,</p><p>mas logo se contrai – graças à ação da actina</p><p>+ miosina + ATP das plaquetas.</p><p>5º etapa</p><p>Remoção do coágulo – protegida pelo</p><p>coágulo, a parede do vaso se restaura pela</p><p>formação de tecido novo.</p><p>O coágulo é removido pela enzima Plasmina,</p><p>formada pela ativação da proenzima</p><p>plasmática Plasminogênio pelos ativadores do</p><p>plasminogênio produzidos pelo endotélio.</p><p>Enzimas liberadas pelos lisossomos das</p><p>plaquetas também contribuem para a</p><p>remoção do coágulo.</p><p>Anemia Falciforme</p><p>Ocorre devido à mutação de um único</p><p>nucleotídeo no DNA do gene para a</p><p>cadeia beta da hemoglobina.</p><p>A hemoglobina que se forma difere da</p><p>normal apenas pela presença de valina</p><p>em vez de ácido glutâmico na posição</p><p>6 das cadeias beta da hemoglobina.</p><p>No entanto, as consequências desta</p><p>substituição são imensas.</p><p>Os eritrócitos possuem forma</p><p>falciforme não tem flexibilidade, é frágil</p><p>e tem vida curta. – o sangue se torna</p><p>mais viscoso prejudicando o fluxo</p><p>sanguínea e levando os tecidos a uma</p><p>deficiência de oxigênio (Hipóxia).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>97</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>98</p><p>Hemocitopoese, também chamada de</p><p>Hematopoese ou Hematopoiese.</p><p>É o processo de renovação celular do sangue</p><p>por meio de divisões mitóticas, e ocorre nos</p><p>órgãos hemocitopoéticos.</p><p>OBS: As células do sangue são</p><p>constantemente renovadas, pois possuem vida</p><p>curta.</p><p>Fase Mesoblástica</p><p>As primeiras células sanguíneas do embrião</p><p>surgem no Mesoderma do saco vitelínico</p><p>É caracterizada pelo – desenvolvimento de</p><p>eritroblastos primitivos.</p><p>Ocorre no – interior dos vasos sanguíneos</p><p>em desenvolvimento.</p><p>Fase Hepática</p><p>Entre a 4º e 6º semana embrionária inicia-se</p><p>a hemocipoese definitiva – com a migração</p><p>para o fígado fetal e o baço, órgãos que iram</p><p>funcionar temporariamente como</p><p>Órgãos Hemocitopoéticos.</p><p>É caracteriza pelo – desenvolvimento de</p><p>eritroblastos – granulócitos – monócitos</p><p>OBS: As primeiras células linfoides e</p><p>megacariócitos aparecem.</p><p>Fase Medular</p><p>No segundo mês de vida intrauterina a</p><p>clavícula já começa a se ossificar e tem início</p><p>a formação da medula óssea hematógena</p><p>(vermelha) em seu interior.</p><p>Na vida pós-natal, os eritrócitos, granulócitos,</p><p>linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a</p><p>partir de células-tronco da medula óssea</p><p>vermelha.</p><p>Conforme o tipo de glóbulo formado, o</p><p>processo recebe os seguintes nomes:</p><p>Eritropoese Produção das</p><p>Hemácias</p><p>Granulocitopoese Produção dos</p><p>Granulócitos</p><p>Linfocitopoese Produção dos</p><p>Linfócitos</p><p>Monocitopoese Produção dos</p><p>Monócitos</p><p>Megacariocitopoese Produção das</p><p>Plaquetas.</p><p>Essas células passam por diversos processos</p><p>de diferenciação e maturação na medula –</p><p>antes de passarem para o sangue.</p><p>Os órgãos no qual o desenvolvimento do</p><p>linfoide ocorre sãlo classificados como</p><p>primários (medula óssea e timo) e secundários</p><p>(baço – linfonodos – agregados linfoides).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>99</p><p>Células-tronco</p><p> Capacidade de autorrenovação</p><p> Capacidade de gerar uma ampla variedade</p><p>de tipos celulares</p><p> Capacidade de reconstituir o</p><p>Sistema hemocitopoético.</p><p>Originam células filhas que seguem 2 destinos:</p><p> Permanecendo como célula-tronco,</p><p>mantendo a população destas células.</p><p> Se diferenciando em outros tipos</p><p>celulares com características específicas.</p><p>OBS: Por isso o pool de células-tronco se</p><p>mantém constante, pois as que se diferenciam</p><p>são substituídas por células filhas que se</p><p>mantêm no pool.</p><p>Acredita-se que a decisão se será células que</p><p>fazem autorrenovação ou diferenciação seja</p><p>aleatório – pelo modelo Estocástico.</p><p>Já o modelo Indutivo – é a diferenciação</p><p>determinada por agentes reguladores no</p><p>microambiente medular, de acordo com a</p><p>necessidade do organismo.</p><p>Essa regulação ocorre por 2 processos:</p><p> Via interação célula-célula</p><p> Por meio de fatores crescimento.</p><p>As Células Tronco Pluripotentes geram células</p><p>filhas de menor potencial.</p><p>Essas células filhas são as –</p><p>Células Progenitoras Multipotentes ou</p><p>Precursoras.</p><p>Células Tronco Pluripotentes</p><p>São chamadas assim, pois derivam de</p><p>um único tipo celular da medula óssea.</p><p>Essas células se multiplicam apenas o</p><p>suficiente para manter a sua população</p><p>– que é reduzida.</p><p>Proliferam e formam 2 linhagens:</p><p> Células Linfoides</p><p>(origina os linfócitos)</p><p> Células Mieloides</p><p>(origina os eritrócitos –</p><p>granulócitos – monócitos –</p><p>plaquetas)</p><p>Células Progenitoras e</p><p>Precursoras</p><p>OBS: é nas células precursoras que as</p><p>características morfológicas diferenciais</p><p>das linhagens aparecem pela 1º vez.</p><p>As células progenitoras produzem uma</p><p>grande quantidade de células</p><p>diferenciadas maduras..</p><p>OBS: as células progenitoras, quando se</p><p>divide, podem originar outras células</p><p>progenitoras ou células precursoras, já</p><p>as células precursoras só células</p><p>sanguíneas maduras.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>100</p><p>Fatores de crescimento</p><p>A hemocitopoese depende de um ambiente</p><p>adequado e de fatores de crescimento.</p><p>Os fatores de crescimento ou estimuladores</p><p>de colônias estimulam a proliferação, a</p><p>diferenciação das células imaturas e a atividade</p><p>funcional das células maduras.</p><p> Interleucinas</p><p> Citocinas</p><p> Fatores estimuladores de colônia</p><p>Embora o fator de crescimento se mostre</p><p>especifico para determinada linhagem, ele é</p><p>geralmente capaz de influenciar outras</p><p>linhagens, atuando sinergicamente com outros</p><p>fatores.</p><p>Os fatores de crescimento podem ser</p><p>divididos em 2:</p><p> Fatores multipotentes que atuam</p><p>precocemente</p><p> Fatores multipotentes que atuam</p><p>tardiamente.</p><p>Medula óssea</p><p>Órgão difuso, porém volumoso e ativo.</p><p>É um tecido</p><p>líquido-</p><p>gelatinoso que</p><p>ocupa o</p><p>interior dos</p><p>ossos, e</p><p>desempenha</p><p>um papel</p><p>fundamental no</p><p>desenvolviment</p><p>o das células sanguíneas, pois é la que são</p><p>produzidos os leucócitos + hemácias +</p><p>plaquetas (são produzidas de acordo com a</p><p>necessidade do organismo).</p><p> A Medula óssea Vermelha ou</p><p>Hematógena deve a sua cor a</p><p>numerosos eritrócitos.</p><p> A Medula óssea Amarela é rica em</p><p>células adiposas e que não produz</p><p>células sanguíneas.</p><p>OBS: Nos Recém nascidos toda a medula</p><p>óssea é vermelha – com o avançar da</p><p>idade, a maior parte da medula óssea</p><p>transforma-se na variedade amarela.</p><p>A Medula óssea é encontrada:</p><p> No canal medular dos ossos longos</p><p> Nas cavidades dos ossos esponjosos</p><p>Em ambas as medulas ósseas existem nódulos</p><p>linfáticos que são acúmulos de linfócitos.</p><p>Medula Óssea Vermelha</p><p>Possui cor vermelha graças à presença de</p><p>muitos – eritrócitos em diferentes estágios de</p><p>maturação.</p><p>Formam uma esponja dotada de</p><p>capilares sinusóides</p><p>Aplicação Médica</p><p>Em casos de hemorragia ou</p><p>intoxicações, a medula óssea</p><p>amarela transforma-se em</p><p>vermelha e volta a produzir</p><p>células sanguíneas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>101</p><p>Formada por: Células reticulares + Fibras</p><p>reticulares.</p><p>Entre as células reticulares: existem</p><p>macrófagos + células adiposas +</p><p>hemopoéticas.</p><p>Sua Matriz Extracelular possui:</p><p> Colágeno I e III</p><p> Fibronectina</p><p> Lâmina</p><p> Proteoglicanos</p><p>Existem microrregiões onde predomina um</p><p>mesmo tipo de glóbulo sanguíneo, em</p><p>diferentes fases de maturação.</p><p>Além da produção das células do sangue a</p><p>medula óssea – armazena ferro na forma de</p><p>Ferritina e de Hemossiderina</p><p>(no citoplasma dos macrófagos).</p><p>OBS: A medula óssea destrói os eritrócitos</p><p>envelhecidos.</p><p>A liberação de células maduras para o sangue</p><p>é controlada por – Fatores de liberação:</p><p> Hormônios (glicocorticoides e os</p><p>andrógenos)</p><p> Toxinas bacterianas.</p><p>A medula óssea vermelha no adulto é</p><p>encontrada apenas no esterno + vértebras +</p><p>costelas + díploe dos ossos do crânio. Já no</p><p>jovem é encontrada nas epífises proximais do</p><p>fêmur e do úmero.</p><p>Maturação dos eritrócitos</p><p>Os eritrócitos são discos</p><p>bicôncavos, tendo como</p><p>principal função o transporte</p><p>de oxigênio para tecidos e do</p><p>dióxido de carbono,</p><p>produzido pelo metabolismo</p><p>tecidual, para pulmões.</p><p>Um processo básico da maturação</p><p>da série</p><p>eritrocítica é a síntese da hemoglobina e a</p><p>formação de um corpúsculo pequeno</p><p>bicôncavo, que oferece o máximo de</p><p>superfície para as trocas de oxigênio. .</p><p>Durante a maturação ocorre:</p><p>1. Diminuição do volume da célula</p><p>2. Diminuição do núcleo e condensação da</p><p>cromatina</p><p>3. Expulsão dos núcleos da célula</p><p>4. Nucléolos diminuem de tamanho e ficam</p><p>invisíveis.</p><p>5. Diminuição dos polirribossomos e</p><p>aumento da hemoglobina.</p><p>6. Diminuição da quantidade de mitocôndrias</p><p>e outras organelas.</p><p>Célula Madura</p><p>É a célula que atingiu um estágio de</p><p>diferenciação que lhe permite exercer</p><p>todas a suas funções especializadas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>102</p><p>Grau de maturação</p><p>Proeritroblasto</p><p> É uma célula grande e redonda.</p><p> Núcleo redondo e</p><p>central.</p><p> 1 ou 2 nucléolos grandes</p><p> Citoplasma basófilo –</p><p>com uma região clara</p><p>em redor do núcleo. .</p><p>Apresenta todos os elementos de células que</p><p>sintetizam proteínas.</p><p>Essas proteínas sintetizadas reconstituem o</p><p>tamanho da célula que se divide ativamente,</p><p>há também a síntese de pequena quantidade</p><p>de hemoglobina..</p><p>Eritroblastos Basófilo</p><p> Célula menor que o</p><p>proeritroblasos</p><p> Cromatina</p><p>condensada e</p><p>granulações.</p><p> NÃO há nucléolos visíveis</p><p>Eritroblasto policromático</p><p> Célula ainda menor</p><p> Núcleo com</p><p>cromatina</p><p>condensada</p><p> Contém</p><p>hemoglobina em quantidade suficiente</p><p> Coloração cinza = hemoglobina +</p><p>citoplasma basófilo. .</p><p>Eritroblasto ortocromático</p><p> Núcleo com cromatina muito</p><p>condensada</p><p> Rico em hemoglobina</p><p> Pode apresentar</p><p>traços de basofilia –</p><p>restos de RNA</p><p>Reticulócito corados</p><p> Apresenta algumas mitocôndrias</p><p> Muitos</p><p>polirribossomos –</p><p>sintetizam</p><p>hemoglobina.</p><p> A síntese proteica</p><p>cessa – sem</p><p>renovação dos polirribossomos.</p><p>Saem da medula e vão para o sangue, onde</p><p>permanecem por pouco mais de 1 dia, antes</p><p>de se tornarem eritrócitos maduros.</p><p>Granulocitopoese</p><p>É o processo de maturação dos Granulócitos.</p><p>Ocorrem modificações citoplasmáticas</p><p>caracterizadas pela síntese de muitas</p><p>proteínas, que são acondicionadas em dois</p><p>tipos de grânulos:</p><p>Azurófilos</p><p>Se coram pelos corantes básicos das</p><p>misturas usuais e que contem enzimas do</p><p>sistema Lisossomal.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>103</p><p>As proteínas desses grânulos são produzidas</p><p>no RER e recebem o acabamento final no</p><p>aparelho de Golgi – em 2 estágios sucessivos:</p><p> Estágio 1 – resulta produção de grânulos</p><p>azurófilos.</p><p> Estágio 2 – ocorre uma modificação na</p><p>atividade sintética da célula, com produção</p><p>das proteínas dos grânulos específicos.</p><p>Maturação dos granulócitos</p><p>O Mieloblasto é a célula + imatura, quando</p><p>surgem granulações citoplasmáticas</p><p>específicas – ela passa a ser chamada de</p><p>Promielócito basófilo, neutrófila ou eosinófilo.</p><p>(conforme o tipo de granulação existente)</p><p>Os estágios seguintes de maturação são:</p><p> Mielócito</p><p> Metamielócito</p><p> Neutrófilo com núcleo bastão</p><p> Granulócito.</p><p>Mieloblasto</p><p> Célula com citoplasma</p><p>basófilo</p><p> Contém grânulos</p><p>azurófilos</p><p> Núcleo grande e esférico</p><p> Apresenta 1 ou 2 nucléolos.</p><p> Cromatina delicada</p><p>Promielócito</p><p> É menor que o Mieloblasto</p><p> Núcleo esférico com</p><p>reentrâncias</p><p> Cromatina grosseira</p><p> Nucléolos visíveis</p><p> Citoplasma mais basófilo</p><p>e contém grânulos</p><p>específicos.</p><p>Mielócito</p><p> Núcleo esférico ou em forma de rim</p><p> Cromatina grosseira</p><p> A basofilia citoplasmática</p><p>desaparece e aumenta a</p><p>quantidade de grânulos</p><p>específicos. – forma os</p><p>Mielócitos neutrófilo, basófilo e</p><p>eosinófilo.</p><p>Metamielócito</p><p> Núcleo com</p><p>chanfradura profunda</p><p>(inicio da formação dos</p><p>lóbulos).</p><p>OBS: As modificações que caracterizam os</p><p>metamielócitos são difíceis de identificar no</p><p>Grânulos específicos</p><p>Possuem diferentes tipos de proteínas,</p><p>conforme o tipo de granulócito.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>104</p><p>granulócito basófilo – por isso ometamielócito</p><p>basófilo não costumam ser descrito.</p><p>Bastonete</p><p>Antes de adquirir a forma</p><p>nuclear lobulada, o</p><p>granulócito neutrófilo passa</p><p>por uma fase intermediária</p><p>chamada de – Neutrófilo com núcleo em</p><p>bastonete ou Bastonete.</p><p>OBS: por serem de difícil identificação, não se</p><p>descreve nem o basófilo e nem o eosinófilo</p><p>com núcleo em bastão.</p><p>Cinética da produção</p><p>Neutrófilos</p><p>A cinética dos neutrófilos é mais conhecida</p><p>por serem mais numerosos no sangue.</p><p>Tempo total – desde o aparecimento do</p><p>Mieloblasto até o final da maturação com a</p><p>penetração dos Neutrófilos no sangue = 11 dias</p><p>Entram no tecido conjuntivo passando entre</p><p>as células endoteliais dos capilares e vênulas –</p><p>permanecem lá por 4 dias e morrem por</p><p>apoptose tendo exercido sua função ou não.</p><p>Eosinófilos</p><p>Permanecem menos de 1 semana no sangue</p><p>Existe uma grande reserva na medula que</p><p>pode ser rapidamente mobilizada quando</p><p>necessário, em casos de reações alérgicas ou</p><p>parasitárias.</p><p>Basófilos</p><p>É bem menos conhecido, pois existe pouca</p><p>quantidade no sangue.</p><p>Maturação dos Linfócitos</p><p>OBS: As células precursoras dos linfócitos e</p><p>monócitos não apresentam grânulos</p><p>específicos nem núcleo lobulados.</p><p>Os precursores dos linfócitos são identificados</p><p>pelo tamanho + estrutura da cromatina +</p><p>presença de nucléolos visíveis.</p><p>À medida que os linfócitos maturam:</p><p> Sua cromatina se torna mais</p><p>condensada</p><p> Os nucléolos se tornam mais visíveis</p><p> A célula diminui de tamanho.</p><p>Originam-se principalmente no timo e nos</p><p>órgãos linfoides periféricos</p><p>(baço – linfonodos – tonsilas).</p><p>Os linfócitos T e B se diferenciam no timo e</p><p>medula óssea – independente de antígenos.</p><p>A célula mais jovem é o Linfoblasto – que</p><p>forma o Prolinfócito, e este forma os</p><p>Linfócitos maduros.</p><p>Linfócitos B</p><p>Nos tecidos se diferencia em Plasmócito</p><p>(células produtora de imunoglobulinas)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>105</p><p>Linfoblasto</p><p>É a maior célula da série</p><p>linfocítica.</p><p> Forma esférica</p><p> Citoplasma</p><p>basófilo</p><p> Sem granulações azurófilas</p><p> 2 ou 3 nucléolos</p><p>Prolinfócito</p><p>É menor do que a célula</p><p>anterior.</p><p> Citoplasma basófilo</p><p> Tem granulações</p><p>azurófilas</p><p> Cromatina condensada</p><p> Nucléolos NÃO são visíveis devido a</p><p>condensação da cromatina</p><p>O prolinfócito da origem ao Linfócito</p><p>circulante.</p><p>Maturação dos Monócitos</p><p>São células intermediárias</p><p>Destinadas a formar os Macrófagos dos</p><p>tecidos.</p><p>A célula mais jovem é o – Promonócito</p><p>Promonócito</p><p> Cromatina delicada</p><p> Citoplasma basófilo</p><p> Complexo de golgi</p><p>e Retículo</p><p>endoplasmático</p><p>rugoso bem desenvolvidos.</p><p> Numerosos grânulos azurófilos finos.</p><p>Os Promonócitos se dividem 2 vezes e se</p><p>tornam – Monócitos.</p><p>Monócito</p><p>Vai permanecer no</p><p>sangue por cerca</p><p>de 8 horas e depois</p><p>migra para o tecido</p><p>conjuntivo se</p><p>transformando em – Macrófagos.</p><p>Origem das plaquetas</p><p>As plaquetas se originam na medula óssea</p><p>vermelha através da fragmentação de</p><p>pedaços do citoplasma dos megacariócitos.</p><p>A sua célula mais jovem é o Megacarioblasto</p><p>que se diferencia em Megacariócito</p><p>Megacarioblasto</p><p> Núcleo grande em forma de rim ou</p><p>oval (contendo quase 30x a quantidade</p><p>normal de DNA com numerosos</p><p>nucléolos.)</p><p> Citoplasma homogêneo e</p><p>intensamente basófilo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>106</p><p>Megacariócito</p><p> Célula maior</p><p> Núcleo irregularmente lobulado</p><p> Cromatina grosseira</p><p> Nucléolos NÃO visíveis</p><p> Citoplasma abundante e levemente</p><p>basófilo contém granulações que</p><p>ocupam a maior parte.</p><p> Citoplasma rico em RER e REL</p><p> Localiza-se adjacente aos capilares</p><p>sinusóides – o que facilita a liberação</p><p>das plaquetas para o sangue.</p><p>Trombopoetina</p><p>Hormônio produzido no fígado e é</p><p>considerado o principal regulador do</p><p>Megacariócito e da produção de</p><p>plaquetas.</p><p>Leucemias</p><p>São as proliferações neoplásicas de</p><p>células precursoras dos leucócitos.</p><p>As leucemias mais comuns são as:</p><p>Linfocíticas – originadas da linhagem</p><p>linfoide</p><p>Granulocíticas – originadas da linhagem</p><p>dos leucócitos granulócitos.</p><p>Monocíticas – originadas dos</p><p>precursores dos monócitos.</p><p>Nas leucemias ocorre produção</p><p>excessiva de células funcional e</p><p>morfologicamente defeituosas,</p><p>originadas de um único tipo de células</p><p>precursora.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>107</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>108</p><p>Constituição: Órgãos linfáticos + Células</p><p>isoladas.</p><p>Defende o organismo contra:</p><p> Microorganismos</p><p> Moléculas estranhas</p><p> Toxinas produzidas por</p><p>microorganismos</p><p>É um sistema que reconhece:</p><p> Moléculas próprias (self)</p><p> Moléculas NÃO próprias (non-self) –</p><p>quer sejam isoladas ou fazendo parte</p><p>de um vírus, bactéria, fungo, células</p><p>malignas ou protozoários.</p><p>Após o reconhecimento o sistema imunitário</p><p>coordena a inativação ou destruição das</p><p>moléculas não próprias, e algumas vezes</p><p>podem reagir contra as moléculas próprias</p><p>causando as – Doenças Autoimunes.</p><p>O Sistema Imunitário é formando por:</p><p> Estruturas individualizadas – nódulos</p><p>linfáticos, linfonodos e baço.</p><p>Células livres – linfócitos, granulócitos e células</p><p>do sistema mononuclear fagocitário presentes</p><p>no sangue, na linfa e no tecido conjuntivo.</p><p> Células apresentadoras de antígenos</p><p>que são encontradas em muitos locais</p><p>como a pele, por exemplo.</p><p>Órgãos Linfáticos</p><p>São: Baço + Timo + Linfonodos + Nódulos</p><p>Linfáticos.</p><p>As células do sistema imunitário se</p><p>comunicam entre si e com outras células</p><p>por intermédio de moléculas proteicas –</p><p>Citocinas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>109</p><p>OBS: esses nódulos são agregados de tecidos</p><p>linfáticos, localizados – na mucosa do aparelho</p><p>digestivo, do aparelho respiratório e na do</p><p>aparelho urinário.</p><p>Todos os linfócitos se originam na</p><p>Medula óssea:</p><p> Linfócitos T amadurem no Timo</p><p> Linfócitos B já saem da medula</p><p>maduros.</p><p>Levados pelo sangue e pela linfa, os linfócitos</p><p>migram dos Órgãos Linfáticos Centrais para</p><p>os – Órgãos Linfáticos Periféricos</p><p>(Baço, Linfonodos, Nódulos linfáticos isolados,</p><p>Tonsilas, Apêndice, Placas de Peyer do íleo),</p><p>onde proliferam e completam a diferenciação.</p><p>Respostas Imunitárias</p><p>Imunidade Celular (inata)</p><p>Células imunocopetentes reagem e matam</p><p>células que exibem em sua superfície –</p><p>moléculas estranhas (bactérias, células</p><p>transplantadas, células malignas)</p><p>Além disso, elas destroem células hospedeiras</p><p>de vírus antes que estes consigam se</p><p>multiplicar através do maquinário celular.</p><p>Participam dessa Imunidade:</p><p> Mastócitos</p><p> Granulócitos (Neutrófilo + Eosinófilo)</p><p> Agranulócitos (Monócito + Macrófago</p><p>+ Linfócito NK).</p><p>Essa resposta celular (mediada por</p><p>Linfócitos T) é determinada por pequenos</p><p>peptídeos derivados da digestão parcial do</p><p>antígeno e associados às moléculas MHC</p><p>localizadas na membrana de células</p><p>apresentadoras de antígenos.</p><p>munidade Humoral (adquirida)</p><p>Depende de anticorpos contidos no sangue</p><p>Nessa resposta humoral (mediada pelos</p><p>Linfócitos B) parte da molécula antigênica que</p><p>determina a resposta imunitária é chamada de</p><p>– Determinante antigênico ou Epitopo.</p><p>OBS: Um antígeno com vários Epitopos (ex:</p><p>célula bacteriana), desenvolve um espectro</p><p>amplo de resposta humoral e celular.</p><p></p><p></p><p>Medula óssea + Timo</p><p>=</p><p>Órgãos Linfáticos Centrais</p><p>Imunógenos</p><p>São moléculas estranhas que</p><p>provocam uma resposta imunitária</p><p>(celular, humoral ou ambas as</p><p>reações).</p><p>Antígeno</p><p>É uma molécula que reage com um</p><p>anticorpo, mesmo que não seja capaz</p><p>de desencadear uma resposta</p><p>imunitária.</p><p>OBS: como os Imunógenos são</p><p>Antígenos, usaremos apenas o termo</p><p>Antígeno.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>110</p><p>Anticorpos ou Imunoglobulinas</p><p>Neutralizam moléculas estranhas e participam</p><p>da destruição das células que contêm essa</p><p>molécula.</p><p>São produzidos pelos – Plasmócitos que são</p><p>células originadas dos Linfócitos B.</p><p> São glicoproteínas plasmáticas circulantes.</p><p> Cada um interage especificamente com o</p><p>Epitopo que reconhece.</p><p> Provocam o aparecimento de sinais</p><p>químicos que – indicam a presença do</p><p>invasor aos outros componentes.</p><p> Alguns dos anticorpos aglutinam células e</p><p>precipitam antígenos solúveis – isso falicita</p><p>a fagocitose</p><p>Os antígenos que se ligam aos anticorpos IgG</p><p>e IgM ativam o complemento – um grupo de</p><p>proteínas do plasma sanguíneo que causam a</p><p>lise dos microorganismos</p><p>Uma vez ativado, esse complemento também</p><p>facilita a fagocitose de bactérias e outros</p><p>microorganismos patógenos. .</p><p>Imunoglobulina G - IgG</p><p>É a imunoglobulina mais abundante no plasma.</p><p>Serve como modelo para as outras classes.</p><p>Consiste em 2 cadeias leves idênticas e em 2</p><p>cadeias pesadas idênticas que são ligadas</p><p>entre si.</p><p>Porém, quando isoladas as 2 porções terminais</p><p>das cadeias pesadas cristalizam e por isso são</p><p>chamadas de – Fc (fragment crystallizable</p><p>Citocinas na resposta imunitária</p><p>A alta complexidade da resposta imune</p><p>é controlada por diversas moléculas,</p><p>principalmente as – Citocinas.</p><p>Grupo de peptídeos ou glicoproteinas</p><p>que influenciam tanto a resposta</p><p>humoral quando a celular.</p><p>Além disso, elas também agem sobre as</p><p>células de outros sistemas que possuem</p><p>receptores apropriados – participando</p><p>da resposta inflamatória, da cicatrização</p><p>de feridas, da hemocitopoese.</p><p>A maioria das citocinas é produzida por</p><p>macrófagos e leucócitos, porém outras</p><p>são sintetizadas por células endoteliais e</p><p>fibroblastos.</p><p> Interleucinas – são as citocinas que</p><p>funcionam como mediadores entre</p><p>leucócitos.</p><p> Linfocinas – são as produzidas por</p><p>linfócitos.</p><p> Monocinas – são sintetizadas por</p><p>monócitos e macrófagos.</p><p> Quimiotaxinas – são as citocinas que</p><p>atraem leucócitos para as regiões</p><p>de inflamação.</p><p>Interferons são citocinas glicoproteicas</p><p>produzidas por qualquer célula que seja</p><p>invadida por vírus. – elas agem sobre</p><p>receptores na superfície dos</p><p>macrófagos, fibroblastos e linfócitos,</p><p>induzindo estas células a produzirem</p><p>moléculas que inibem a multiplicação do</p><p>vírus.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>111</p><p>Essas regiões Fc reagem com receptores</p><p>específicos localizados na superfície de várias</p><p>celulas.</p><p>Os 4 segmentos da extremidade amínica</p><p>constituem os fragmentos</p><p>Fab (fragment antigenbinding)</p><p>A grande variedade da sequência de</p><p>aminoácidos da Fab é responsável pela</p><p>especificidade da combinação com epitopo.</p><p>OBS: a IgG é a única imunoglobulina capaz de</p><p>atravessar a barreira placentária humana e</p><p>passa para o sangue fetal contribuindo na</p><p>defesa imunitária do recém nascido</p><p>Imunoglobulina A – IgA</p><p>Está em pequena quantidade no sangue.</p><p>Produzidos pelos Plasmócitos.</p><p>É o principal anticorpo encontrado:</p><p> Lágrima</p><p> Leite</p><p> Saliva</p><p> Secreções nasal e bronquial</p><p> Secreção contida no lúmen do</p><p>intestino delgado</p><p> Secreção da próstata</p><p> Líquido que umedece a vagina</p><p>Imunoglobulina M – IgM</p><p>Constituem 10% das imunoglobulinas do</p><p>plasma sanguíneo e existem sob a forma de 5</p><p>moléculas combinadas.</p><p>Predomina no início das respostas imunitárias.</p><p>E junto com a IgD – é a principal</p><p>imunoglobulina encontrada na superfície dos</p><p>Linfócito B (funciona como receptora que se</p><p>combina com antígenos específicos).</p><p>Essa combinação com antígenos específicos</p><p>resulta na – proliferação</p><p>de linfócitos B e sua</p><p>diferenciação em plasmócitos.</p><p>A IgM circulante pode ativar o Complemento</p><p>– um grupo de enzimas do plasma sanguíneo</p><p>cuja ativação pode causar lise de bactérias.</p><p>Imunoglobulina E – IgE</p><p>Ocorre em forma de monômeros.</p><p>Após a sua secreção pelos plasmócitos a IgE</p><p>prende-se a receptores localizados na</p><p>membrana dos mastócitos e basófilos,</p><p>desaparecendo do plasma.</p><p>Ela ativa a reação alérgica.</p><p>Quando o alérgeno que provocou a produção</p><p>de IgE é novamente encontrado – o</p><p>complexo antígeno-IgE determina a produção</p><p>e liberação de substancias como histamina,</p><p>heparina, leucotrienos.</p><p>Imunoglobulina D – IgD</p><p>Reconhece antígenos, ativando os Linfócitos B.</p><p>É encontrado no plasma sob forma</p><p>monométrica e em concentração muito baixa</p><p>Linfócitos</p><p>Linfócitos são classificados em 2 grupos</p><p>principais. Linfócitos B e T</p><p>As celulas precursoras dos linfócitos se</p><p>originam na medula óssea fetal e continuam</p><p>proliferando, na medula, durante a vida pós-</p><p>natal.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>112</p><p>Os linfócitos NÃO se distribuem</p><p>uniformemente nos diferentes órgãos</p><p>linfáticos, mas ocupam regiões definidas</p><p>nesses órgãos.</p><p>OBS: exceto no timo que só possui</p><p>linfócitos T.</p><p>Os linfócitos B e T – NÃO são diferenciados</p><p>morfologicamente, a diferença entre essas</p><p>células e seus subtipos só é possível por</p><p>identificação de suas proteínas integrais de</p><p>membrana (que são específicas.)</p><p>Quando estimuladas por antígenos, as células</p><p>T e B proliferam e passam por diversos ciclos</p><p>mitóticos, processo chamado de –</p><p>Expansão clonal.</p><p>Linfócitos B</p><p> Esses receptores são imunoglobulinas.</p><p> Originam-se na Medula óssea</p><p> Penetram nos capilares sanguíneos</p><p> São transportados pelo sangue e vão</p><p>se instalar nos órgãos linfáticos (exceto</p><p>timo).</p><p> São cobertos por moléculas de IgM.</p><p>Quando são ativados por antígenos eles</p><p>proliferam e se diferenciam em Plasmócitos.</p><p>Alguns desses linfócitos NÃO se diferenciam</p><p>em plasmócitos – formando as células B de</p><p>memória imunitária (que reagem rapidamente</p><p>a uma segunda exposição ao mesmo</p><p>antígeno).</p><p>Linfócitos T</p><p> São mais numerosos</p><p> Esses receptores são moléculas</p><p>proteicas TCR.</p><p> Originam-se na Medula Óssea</p><p> Penetram nos capilares</p><p> E são levados e retidos no Timo.</p><p>No timo esses linfócitos se diferenciam nas</p><p>subpopulações das células:</p><p>T helper</p><p>Transformam os</p><p>Linfócitos B em</p><p>Plasmócitos</p><p>T supressores</p><p>Inibem as respostas</p><p>humoral e celular e</p><p>apressam o término</p><p>da resposta</p><p>imunitária.</p><p>T citotóxica</p><p>Agem diretamente</p><p>sobre células</p><p>estranhas e as</p><p>infetadas por vírus,</p><p>por 2 mecanismos.</p><p>Linfócitos T helpe e supressores são –</p><p>Reguladores</p><p>Após a diferenciação ele retornam para o</p><p>sangue indo ocupar áreas definidas em outros</p><p>órgãos linfáticos. E nesses outros locais podem</p><p>formar – Células T de memória</p><p>Mecanismos do Linfócito T</p><p>citotóxico</p><p>1. Produção de perforinas</p><p>(proteínas) que abrem orifícios</p><p>nas membranas plasmáticas</p><p>provocando a lise das células.</p><p>2. Indução de células alvo a</p><p>entrarem em apoptose.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>113</p><p>Linfócitos NK (natural killer)</p><p>Essas células NÃO apresentam na superfície</p><p>nem os marcadores encontrados nos</p><p>Linfócitos B e nem os que caracterizam a</p><p>célula T.</p><p>São chamadas de natural killers, pois atacam</p><p>células cancerosas e células infectadas por</p><p>vírus, sem necessidade de estímulos prévios.</p><p>Células Apresentadoras de</p><p>Antígenos ou APCs</p><p>São encontradas na maioria dos órgãos.</p><p>Derivam da Medula óssea.</p><p>Constituem uma população heterogenia que</p><p>inclui:</p><p> Células dentríticas</p><p> Macrófagos</p><p> Células de Langerhans da epiderme</p><p> Linfócitos B</p><p>Processamento de Antígenos – é um</p><p>mecanismos onde essas células diferem</p><p>parcialmente as proteínas, transformando-as</p><p>em pequenos peptídeos que são ligados às</p><p>moléculas MHC.</p><p>O processamento do antígeno é essencial</p><p>para a ativação dos linfócitos T, pois estas</p><p>células NÃO reconhecem as moléculas</p><p>antigênicas nativas (não processadas). As</p><p>células T só reconhecem o antígeno quando</p><p>associados às moléculas MHC II.</p><p>OBS: os Linfócitos B reconhecem as</p><p>moléculas antigênicas diretamente, sem</p><p>necessidade de qualquer tratamento prévio.</p><p>As células apresentadoras de antígenos</p><p>introduzem no citoplasma proteínas exógenas</p><p>e digerem essas proteínas parcialmente nos</p><p>endossomos e lisossomos.</p><p>O produto dessa digestão forma</p><p>complexos com o MHC II.</p><p>Proteínas derivadas de patógenos que vivem</p><p>no interior da células infectada são digeridas</p><p>até formarem peptídeos com 8 a 11</p><p>aminoácidos que são introduzidos nas</p><p>cisternas do RER, onde se ligam ás moléculas</p><p>do MHC I.</p><p>Tanto os complexos com moléculas MHC I,</p><p>com os que se formam a MHC II – são</p><p>transportados para a superfície celular, onde</p><p>são examinados por linfócitos T.</p><p> Células T CD4+ interagem com</p><p>complexos de peptídeos com MHC II</p><p> Células T CD8+ interagem com os</p><p>peptídeos ligados ás moléculas de</p><p>MHC I .</p><p>Células Dendríticas</p><p> Originam-se de células precursoras da</p><p>medula óssea.</p><p>(possivelmente dos monócitos).</p><p> São encontradas em muitos órgãos</p><p> Numerosas nos locais ricos em</p><p>linfócitos T</p><p> Na pele recebem o nome de Células</p><p>de Langerhans</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>114</p><p>São imunoestimuladoras, pois além de</p><p>apresentarem os antígenos às células T,</p><p>são capazes de estimular as células T que</p><p>ainda não entraram em contato com</p><p>nenhum antígeno.</p><p>Quando imaturas são levadas pelo sangue</p><p>para muitos órgãos não linfáticos, onde se</p><p>alojam e se caracterizam pela grande</p><p>capacidade de capturar e processar antígenos,</p><p>porém possuem pequena capacidade de</p><p>estímulo às células T.</p><p>A inflamação induz a maturação das células</p><p>dendríticas, que migram pelo sangue ou pela</p><p>linfa e vão para os Órgãos linfáticos</p><p>periféricos.</p><p>OBS: Nesse estágio, elas perdem a capacidade</p><p>de capturar antígenos, mas se tornam muito</p><p>eficazes na capacidade de ativar células T.</p><p>Sistema de Complemento</p><p>Composto por 20 proteínas hepáticas</p><p>Complementa alguns processos imunitários</p><p>podendo ser ativados por 2 mecanismos que</p><p>modificam a estrutura de um componente</p><p>inicial, desencadeando um processo que se</p><p>propaga aos outros componentes do sistema.</p><p>A ativação desse sistema faz com que sejam</p><p>adicionadas à superfície da bactéria invasora</p><p>moléculas para as quais o macrófago tem</p><p>receptores, o que facilita a fagocitose além de</p><p>produzir um complexo que danifica a</p><p>membrana das bactérias.</p><p>Complexos de</p><p>Histocompatibilidade</p><p>Distinguem as moléculas próprias das</p><p>não próprias.</p><p>Isso se deve à presença, na superfície</p><p>celular, do Complexo MHC ou HLA.</p><p>Esse complexo se distingue em 2</p><p>classes: MHC I e MHC II</p><p> MHC I – está presente em todas</p><p>as células.</p><p> MCH II – possui uma distribuição</p><p>mais restrita, sendo encontrados</p><p>em macrófagos + linfócitos B +</p><p>células dendríticas + células de</p><p>Langerhans da epiderme.</p><p>As moléculas de MHC II constituem</p><p>um sistema intracelular para colocar o</p><p>complexo MHC II + peptídeo na</p><p>membrana das células apresentadoras</p><p>de antígenos, onde são inspecionados</p><p>por linfócitos T.</p><p>OBS: Os MHCs têm uma estrutura</p><p>única para cada pessoa, e esse é o</p><p>principal motivo pelo qual enxertos e</p><p>transplantes de órgãos são rejeitados</p><p>(exceto quando feitos entre gêmeos</p><p>univitelínicos, que possuem</p><p>constituição molecular e MHCs</p><p>idênticos.)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>115</p><p>Timo</p><p>Órgão Linfoepitelial</p><p>OBS: O timo NÃO apresenta nódulos.</p><p>Possui 2 lóbulos envolto por uma Cápsula</p><p>de tecido conjuntivo</p><p>denso – essa cápsula</p><p>origina septos, que dividem o parênquima</p><p>em lóbulos contínuos uns com os outros..</p><p>Cada lóbulo possui uma zona cortical</p><p>(externa) envolvendo a parte central zona</p><p>medular (interna).</p><p>A zona cortical e medular possuem os</p><p>mesmos tipos celulares só que em</p><p>proporções diferentes.</p><p>As células mais abundantes – Linfócitos T +</p><p>Células reticulares epiteliais, os Macrofagos</p><p>são encontrados</p><p>principalmente na</p><p>cortical.</p><p>Os linfócitos T se</p><p>multiplicam</p><p>intensamente na</p><p>zona cortical, onde</p><p>se acumulam por um tempo. A maioria deles</p><p>morre por apoptose, porém muitos migram</p><p>para a zona medular e entram na corrente</p><p>sanguínea atravessando a parede das vênulas.</p><p>Doenças Autoimunes</p><p>É uma resposta imune contra</p><p>auto-antígenos.</p><p>Ocorre a falha no mecanismo de</p><p>reconhecimento e distinção de moléculas</p><p>próprias das não próprias.</p><p>Exemplo: Diabetes mellitus</p><p>Transplante de órgãos</p><p>Os enxertos de tecidos e transplantes</p><p>podem ser divididos em:</p><p> Autólogos – o receptor é o</p><p>mesmo doador.</p><p> Isólogos – o receptor é gêmeo</p><p>idêntico do doador.</p><p> Homólogos – indivíduo diferente da</p><p>mesma espécie.</p><p> Heterólogos – realizado entre</p><p>espécies diferentes.</p><p>Os transplantes autólogos ou isólogos</p><p>pegam com facilidade – a única</p><p>condição é que se estabeleça uma</p><p>circulação sanguínea eficiente.</p><p>Os transplantes homólogos e</p><p>heterólogos contêm células cujas</p><p>membranas são dotadas de MHC I</p><p>que é estranho ao hospedeiro, sendo</p><p>reconhecidas e tratadas como tais.</p><p>OBS: a rejeição dos transplantes</p><p>deve-se a atividade dos linfócitos NK e</p><p>citotóxicos, que penetram no</p><p>transplante e destroem suas células.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>116</p><p>OBS: As células reticulares epiteliais formam</p><p>uma camada por dentro do tecido conjuntivo</p><p>da cápsula e septos, formando o retículo da</p><p>cortical e da medula – onde os linfócitos T se</p><p>multiplicam e diferenciam.</p><p>Enquanto os outros órgãos linfáticos são</p><p>de origem Mesodérmica – o Timo tem</p><p>origem embrionária dupla:</p><p> Mesodérmica</p><p> Seus linfócitos formam-se a partir</p><p>de Células mesenquimatosas.</p><p>Barreira Hematotímica</p><p>Os capilares do timo possuem endotélio sem</p><p>poros e lâmina basal muito espessa.</p><p>As células reticulares epiteliais contribuem para</p><p>a formação dessa barreira, pois elas envolvem</p><p>externamente os capilares.</p><p>Essa barreira existe apenas na zona cortical.</p><p>Atua dificultando a penetração dos antígenos</p><p>contidos no sangue, protegendo os linfócitos</p><p>T em formação.</p><p>Histofisiologia do Timo</p><p>O timo atinge o seu desenvolvimento máximo</p><p>no feto e no recém-nascido e cresce até a</p><p>puberdade, quando inicia sua involução.</p><p>Essa involução inicia com o adelgaçamento da</p><p>camada cortical, porém o timo NÃO</p><p>desaparece totalmente, sendo invadido por</p><p>tecido adiposo + conjuntivo + demais tecidos..</p><p>Linfonodos ou</p><p>Gânglios linfáticos</p><p>São órgãos encapsulados constituídos por</p><p>Tecido Linfóide.</p><p>Estão espalhados pelo corpo, sempre no</p><p>trajeto dos vasos linfáticos e são encontrados:</p><p> Axila</p><p> Virilha</p><p> Ao longo dos grandes vasos do</p><p>pescoço</p><p> Tórax</p><p> Abdômen (especialmente no</p><p>mesentério).</p><p>Possuem o formato de um rim e apresentam</p><p>um lado convexo e outro com reentrâncias –</p><p>o Hilo – pelo qual penetram as artérias</p><p>nutridoras e saem às veias.</p><p>A circulação da linfa nos linfonodos é</p><p>unidirecional – atravessa os linfonodos</p><p>penetrando pelos vasos linfáticos que</p><p>desembocam na borda convexa do órgão</p><p>(vasos aferentes) e saindo pelos linfáticos do</p><p>hilo. (vasos eferentes)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>117</p><p>São envolvidos por Cápsula de tecido</p><p>conjuntivo denso que envia trabéculas para o</p><p>interior – dividindo o parênquima em</p><p>compartimentos.</p><p>Região Cortical</p><p>Localizada abaixo da cápsula (ausente no hilo)</p><p>Constituída por Tecido linfoide frouxo, que</p><p>forma os Seios subcapsulares e</p><p>peritrabeculares e por nódulos linfáticos.</p><p>Suas células predominantes são: Linfócitos B,</p><p>além de plasmócitos + macrófagos + células</p><p>reticulares + células foliculares dendríticas.</p><p>Região cortical profunda ou Paracortical</p><p>NÃO apresenta nódulos linfáticos.</p><p>Tem predomínio de Linfócitos T + células</p><p>reticulares + plasmócitos + macrófagos.</p><p>Região Medular</p><p>Constituída por Cordões medulares –</p><p>formados por Linfócitos B.</p><p>Separando os cordões medulares, encontram-</p><p>se os – Seios medulares.</p><p>OBS: Os plasmócitos são mais numerosos na</p><p>medular do que na cortical.</p><p>Histofisiologia</p><p>Os linfonodos são filtros da linfa – removendo</p><p>partículas estranhas antes que a linfa retorne</p><p>para o sistema circulatório sanguíneo.</p><p>Baço</p><p>É o maior</p><p>acumulo de</p><p>tecido linfoide</p><p>no organismo,</p><p>e na espécie</p><p>humana é o</p><p>ÚNICO órgão</p><p>linfoide</p><p>interposto na</p><p>circulação sanguínea.</p><p>O baço é um importante órgão de defesa</p><p>contra microorganismos que penetram no</p><p>sangue circulante – em razão da grande</p><p>quantidade de células fagocitárias.</p><p>Além de ser o principal destruidor de</p><p>eritrócitos</p><p>desgastados.</p><p>Origina os linfócitos.</p><p>Responde com</p><p>rapidez aos</p><p>antígenos que</p><p>invadem o sangue,</p><p>sendo um</p><p>importante filtro fagocitário e imunológico para</p><p>o sangue e grande produtor de anticorpos.</p><p>O baço possui uma cápsula de tecido</p><p>conjuntivo denso – que emite trabéculas que</p><p>dividem o parênquima ou polpa esplênica em</p><p>compartimentos.</p><p>Na sua superfície medial está presente o –</p><p>Hilo – onde a cápsula mostra maior número</p><p>de trabéculas, pelas quais penetram nervos e</p><p>artérias.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>118</p><p>A olho nu observa-se no parênquima do baço,</p><p>pontos esbranquiçados (nódulos linfáticos) – a</p><p>Polpa Branca que é descontínua.</p><p>Entre esses nódulos há um tecido vermelho</p><p>escuro – rico em sangue – a Polpa Vermelha.</p><p>Polpa Vermelha</p><p>Formada por Cordões esplênicos entre os</p><p>quais se situam os Sinusóides ou Seios</p><p>esplênicos.</p><p>Toda a Polpa esplênica contém células e fibras</p><p>reticulares + macrófagos + células</p><p>apresentadoras de antígenos + células</p><p>linfáticas.</p><p>Os Cordões esplênicos são contínuos e</p><p>constituídos por uma rede frouxa de células</p><p>reticulares e fibras reticulares que contém</p><p>macrófagos + linfócitos T e B + plasmocitos +</p><p>monócitos + leucócitos + granulócitos +</p><p>plaquetas + eritrócitos.</p><p>Polpa Branca</p><p>Formada por tecido linfático que constitui as</p><p>bainhas periarteriais e pelos nódulos linfáticos</p><p>que se formam por espeçamentos dessas</p><p>bainhas.</p><p>No tecido linfático dessas bainhas periarteriais</p><p>predominam linfócitos T, enquanto que nos</p><p>nódulos linfáticos predominam Linfócitos B.</p><p>No seu limite com a polpa vermelha existe</p><p>uma zonal mal delimitada – constituída por</p><p>Seios Marginais..</p><p>Nessa zona encontramos Linfócitos +</p><p>macrófagos + células dendríticas.</p><p>Essa zona tem um papel importante na</p><p>filtragem do sangue e na inicialização da</p><p>resposta imunitária.</p><p>OBS: A polpa branca produz linfócitos que</p><p>migram para a polpa vermelha e atingem a luz</p><p>dos sinusóides, incorporando-se ao sangue aí</p><p>contido.</p><p>Histofisiologia</p><p>Funções do baço:</p><p> Origina linfócitos</p><p> Destrói eritrócitos (Hemocaterese)</p><p> Defesa imunológica contra</p><p>microorganismos</p><p> Armazenamento de sangue.</p><p>Tecido Linfático associado às</p><p>mucosas – MALT</p><p>Os tratos respiratório, digestivo e gênito-</p><p>urinário estão sujeitos a invasões</p><p>microbianas frequentes, pois se abrem</p><p>no meio externo.</p><p>Em razão disso existem acúmulos de</p><p>linfócitos associados a tecido linfáticos</p><p>difusos localizados na mucosa e na</p><p>submucosa desses tratos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>119</p><p>Tonsilas</p><p>São órgãos constituídos por aglomerados de</p><p>tecido linfáticos.</p><p>Distinguem-se por sua localização em:</p><p>Tonsila Palatina</p><p>Esta em número de 2 – localizada na</p><p>orofaringe.</p><p>O tecido linfático forma uma faixa sob o</p><p>Epitélio Estratificado Plano com nódulos</p><p>linfáticos.</p><p>As tonsilas contêm de 10 a 12 invaginações</p><p>epiteliais que penetram no parênquima</p><p>formando criptas que contém: células epiteliais</p><p>descamadas + linfócitos vivos e mortos +</p><p>bactérias.</p><p>Tonsila Faríngea</p><p>É única e situa-se na porção super-posterior</p><p>da faringe.</p><p>É coberta pelo Epitélio típico das vias</p><p>respiratórias – Epitélio Pseudoestratificado</p><p>cilíndrico ciliado.</p><p>É formada por pregas da mucosa e contém</p><p>tecido linfáticos difuso + nódulos linfáticos NÃO</p><p>possuindo criptas.</p><p>Tonsila Lingual</p><p>De pequeno tamanho, mas numerosas.</p><p>Situam-se na base da língua.</p><p>São cobertas por Epitélio Estratificado Plano</p><p>que forma uma invaginação que se aprofunda</p><p>muito formando uma cripta.</p><p>No feto, o baço produz também</p><p>granulócitos e hemácias – porem, essa</p><p>atividade cessa no fim da fase fetal.</p><p>Em algumas condições patológicas, o</p><p>baço pode voltar a produzir granulócitos</p><p>e hemácias, sofrendo um processo de –</p><p>Metaplasia mieloide.</p><p>Essa metaplasia é a transformação</p><p>patológica de um tipo de tecido em</p><p>outro.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>120</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>121</p><p>O Sistema digestivo consiste no trato digestivo</p><p>– cavidade oral + esôfago + estômago +</p><p>intestinos delgado e grosso + reto + ânus e</p><p>suas glândulas associadas</p><p>(salivares, fígado e pâncreas).</p><p>Funções</p><p> Obter as moléculas necessárias para a</p><p>manutenção energética das diferentes</p><p>funções orgânicas.</p><p> Quebra de moléculas maiores em</p><p>menores (absorção)</p><p> Absorção de água, vitaminas e minerais.</p><p> Barreira protetora.</p><p>Etapas da digestão</p><p>1º etapa</p><p>Ocorre na boca, onde o alimento é</p><p>umedecido pela saliva e triturado pelos dentes.</p><p>OBS: (a saliva também inicia a digestão de</p><p>carboidratos).</p><p>2º etapa</p><p>A digestão continua no estômago e intestino</p><p>delgado, onde o alimento é transformando em</p><p>seus componentes básicos (aminoácidos,</p><p>monossacarídeos, ácidos graxos livres, etc)</p><p>sendo absorvidos.</p><p>3º etapa</p><p>A absorção de água ocorre no intestino</p><p>grosso, tornando semissólido o conteúdo</p><p>luminal que não foi totalmente digerido.</p><p>Estrutura do trato digestório</p><p>Trata-se de um tubo oco composto por uma</p><p>luz – o lúmen – cujo diâmetro é variável,</p><p>circundado por uma parede formada por 4</p><p>camadas:</p><p> Mucosa</p><p> Submucosa</p><p> Muscular</p><p> Serosa</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>122</p><p>OBS: em suas Lâminas próprias, as camadas</p><p>Mucosa e Submucosa possuem abundantes</p><p>nódulos linfáticos – que protegem o</p><p>organismo.</p><p>Camada mucosa ou Membrana</p><p>mucosa</p><p>Composta por:</p><p> Revestimento epitelial</p><p> Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo</p><p>rico em vasos sanguíneos + linfáticos)</p><p> Muscular da mucosa</p><p>(separa a mucosa da submucosa).</p><p>Consiste em 2 camadas de finas células</p><p>musculares lisas</p><p>1. Circular interna</p><p>2. Longitudinal externa</p><p>Camada Submucosa</p><p>Composta por:</p><p> Tecido conjuntivo</p><p>(vasos sanguíneos + linfáticos)</p><p> Plexo nervoso Submucoso ou Plexo</p><p>Meissner</p><p>Camada Muscular</p><p>Composta por:</p><p> Células musculares lisas em espiral</p><p> Divide em 2 subcamadas</p><p>1. Interna (próxima ao lúmen): circular</p><p>2. Externa: longitudinal</p><p>Entre as 2 subcamadas existe tecido</p><p>conjuntivo vascularizado e inervado pelo</p><p>Plexo Nervoso Mioentérico ou Plexo de</p><p>Auerbach.</p><p>OBS: as contrações dessa camada, geradas e</p><p>coordenas pelo Plexo Nervoso, impulsionam</p><p>e misturam o alimento ingerido.</p><p>Camada Serosa</p><p>Composta por:</p><p> Tecido Conjuntivo frouxo (rica em vasos</p><p>sanguíneos e linfáticos + tecido adiposo)</p><p> Revestida pelo Epitélio Pavimentoso</p><p>simples = Mesotélio</p><p>Peritônio Visceral – é a serosa que reveste</p><p>os órgãos da cavidade abdominal e está</p><p>continua com o Mesentério e o Peritônio</p><p>Parietal.</p><p>Peritônio Parietal – a serosa que reveste a</p><p>parede da cavidade abdominal.</p><p>OBS: em locais em que o órgão está unido a</p><p>outros órgãos, a serosa é substituída pela</p><p>Adventícia.</p><p>Lâmina Própria</p><p>É uma zona rica em macrófagos e células</p><p>linfoides – que produzem anticorpos do tipo</p><p>imunoglobulina A (IgA) que são secretados no</p><p>lúmen ligados a uma proteína.</p><p>Esse complexo (SIgA) protege contra invasões</p><p>virais e bacteriana e é necessária pois a o trato</p><p>digestório inteiro, com exceção da cavidade</p><p>oral + esôfago + canal anal são revestidos por</p><p>Epitélio simples</p><p>(bastante vulnerável).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>123</p><p>Funções do Revestimento Epitelial</p><p> Prover a permeabilidade seletiva</p><p> Facilitar o transporte e a digestão do</p><p>alimento</p><p> Promover a absorção de produtor desta</p><p>digestão</p><p> Produzir hormônios reguladores de sua</p><p>atividade</p><p> Produção de muco para lubrificação e</p><p>proteção.</p><p>Cavidade Oral</p><p>Local onde inicia a digestão química.</p><p>Epitélio Pavimentoso estratificado sem</p><p>queratina ou com queratina</p><p>(dependendo da região).</p><p> Queratinizado – proteção às agressões</p><p>mecânicas (mastigação) presente na</p><p>Gengiva e Palato duro</p><p> Não queratinizado – reveste o Palato</p><p>mole, lábios e assoalho da boca.</p><p>Limites da Cavidade Oral</p><p> Anteriormente – lábios</p><p> Superiormente – palato duro</p><p> Inferiormente – região sublingual</p><p> Posteriormente – abertura da</p><p>orofaringe ou istmo das fauces.</p><p>OBS: nos lábios observa-se uma transição</p><p>entre o epitélio oral não queratinizado e o</p><p>epitélio queratinizado da pele.</p><p>Língua</p><p> É uma massa de Músculo Estriado</p><p>esquelético</p><p> Revestida por Camada Mucosa variável</p><p>Os músculos formam uma trama</p><p>tridimensional em vários cortes, estão</p><p>agrupados em feixes, geralmente separadores</p><p>por tecido conjuntivo</p><p>Megacólon congênito ou</p><p>Doença de Chagas</p><p>Os plexos digestivos são prejudicados e</p><p>muitos dos seus neurônios são destruídos</p><p>– isso resulta em perturbações da</p><p>motilidade do trato digestivo, com</p><p>dilatações frequentes em algumas áreas.</p><p>Superfície Ventral (inferior) da língua</p><p>É lisa</p><p>Superfície Dorsal (superior) da língua</p><p>É irregular – coberta por uma grande</p><p>quantidade de eminências chamadas de</p><p>Papilas Linguais.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>124</p><p>O terço posterior do dorso é separado dos</p><p>dois terços anteriores por uma região em</p><p>forma de V – posteriormente a esta região</p><p>existem saliências compostas por:</p><p> Nódulos linfoides (se agregam ao redor de</p><p>invaginações = Criptas)</p><p> Tonsilas linguais.</p><p>Papilas Linguais</p><p>São elevações do Epitélio oral e Lâmina</p><p>própria e possuem forma e função variada</p><p>Botões Gustativos</p><p>São estruturas em forma de cebola contendo</p><p>50 a 100 células gustativas.</p><p>Repousam sobre uma Lâmina basal e, em sua</p><p>porção apical, as células gustativas possuem</p><p>microvilosidades que se projetam para uma</p><p>abertura chamada de – Poro gustativo.</p><p>Muitas de suas células são as próprias células</p><p>gustativas que executam função de suporte.</p><p>Papila Filiforme (+ frequente)</p><p>Localiza-se em toda a superfície dorsal da</p><p>língua.</p><p> Forma afilada – cônica – alongada</p><p> Epitélio queratinizado sem botões</p><p>gustativos (sem função sensitiva)</p><p> Apenas função Motora = fricção.</p><p>Papila Fungiforme</p><p>Encontrada no meio das Papilas Filiformes</p><p> Base estreita e ápice dilatado</p><p>(semelhante a um cogumelo)</p><p> Pode ou não ter corpúsculos gustativos,</p><p>quando tem, eles aparecem no ápice.</p><p>Papilas Foliáceas</p><p>Encontrada na região lateral da língua</p><p> Possui Muitos botões gustativos</p><p>(5 sabores)</p><p> Pouco desenvolvidas em humanos</p><p>Papila Circunvalada</p><p>Localiza-se na região V lingual</p><p>(posterior da língua)</p><p> São em número de 7 a 12 estruturas</p><p>circulares grandes</p><p> Superfície achatada se estende acima</p><p>das outras papilas</p><p> Circundada por uma vala ou sulco</p><p>profundo – Sulco lateral.</p><p> SEMPRE tem corpúsculos na parede</p><p>lateral (eles parecem células caliciformes)</p><p> 4 percepções de sabor: salgado, azedo,</p><p>doce e amargo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>125</p><p>Acredita-se que cada estímulo gustativo gere</p><p>um “padrão único” de atividade envolvendo</p><p>um grande número de neurônios – o que</p><p>explica a discriminação dos sabores..</p><p>Faringe</p><p>É a região de transição entre a cavidade oral</p><p>e os sistemas digestivo e respiratório.</p><p>Área de comunicação entre a região nasal e a</p><p>laringe</p><p>Contém: tonsilas + glândulas salivares menores</p><p>+ músculos constritores e longitudinais da</p><p>faringe.</p><p>Revestimento:</p><p>Região próxima ao esôfago é revestida por –</p><p>Epitélio Pavimentoso Estratificado NÃO</p><p>queratinizado.</p><p>Região próxima à cavidade nasal é revestida</p><p>por – Epitélio Pseudo-estratificado Cilíndrico</p><p>ciliado contendo células caliciformes.</p><p>Dentes</p><p>Função – Triturar + cortar + rasgar os</p><p>alimentos e ajudar na formação do bolo</p><p>alimentar.</p><p>Tipos de dentição:</p><p> Primária ou Decídua = 20 dentes</p><p> Secundária ou Permanente = 32 dentes</p><p>Anatomicamente é dividido em:</p><p> Coroa (acima da gengiva)</p><p> Raízes (abaixo da gengiva)</p><p>Cada dente possui uma porção que se</p><p>projeta acima da gengiva – a coroa – e uma</p><p>ou mais raízes abaixo da gengiva que os une</p><p>aos alojamentos ósseos denominados alvéolos</p><p>(um para cada dente)</p><p>Coroa</p><p>Recoberta por tecido mineralizado</p><p>extremamente duro - Esmalte</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>126</p><p>Mais internamente, abaixo do esmalte e do</p><p>cemento tem a – Dentina.</p><p>Dentina</p><p>Outro tecido mineralizado que compõe a</p><p>maior parte de um dente.</p><p>OBS: é mais duro que o osso (devido a maior</p><p>quantidade de sais de cálcio).</p><p>É comporto por: fibrilas de colágeno tipo I +</p><p>glicosaminoglicanos + fosfoproteínas +</p><p>fosfolipídios + sais de cálcio na forma de</p><p>Cristais de Hidroxiapatita.</p><p>Sua Matriz orgânica NÃO mineralizada, a Pré-</p><p>dentina é secretada pelos – odontoblastos.</p><p>A Mineralização inicia quando Vesículas da</p><p>matriz – são produzidas por Odontoblastos.</p><p>Essas vesículas são ricas em cálcio e fosfato,</p><p>facilitando o aparecimento de Cristais de</p><p>Hidroxiapatita que crescem e servem como</p><p>locais para mineralização das fibrilas de</p><p>colágenos.</p><p>A Dentina circunda a cavidade pulpar, que é</p><p>preenchida por um tecido conjuntivo frouxo</p><p>muito vasculariza e inervado chamado de –</p><p>Polpa dental (que dá a vitalidade ao dente).</p><p>OBS: quem da a cor ao dente é a dentina –</p><p>por isso o clareamento age nela.</p><p>A dentina é sensível a estímulos como: calor</p><p>+ frio + trauma + pH ácido + dor.</p><p>Cavidade Pulpar</p><p>Possui uma:</p><p> Porção coronária (câmara pulpar)</p><p> Porção na raiz (canal radicular)</p><p>Estendendo-se até o ápice do dente, onde</p><p>um orifício – Forame apical permite a</p><p>entrada e a saída de vasos sanguíneos,</p><p>linfáticos e nervos da polpa.</p><p>Periodonto</p><p>Compreende as estruturas responsáveis por</p><p>manter o dente nos ossos maxilar e</p><p>mandibular. Ele consiste em cemento +</p><p>ligamento periodontal + osso alveolar +</p><p>gengiva.</p><p>Raiz</p><p>Recoberta por um tecido mineralizado –</p><p>Cemento.</p><p>Odontoblastos</p><p>Células localizadas na periferia da</p><p>polpa, junto á dentina. São alongadas</p><p>e depositam a matriz orgânica apenas</p><p>sobre a superfície dentinária.</p><p>Possuem uma extensão apical que</p><p>penetra na dentina e percorre toda sua</p><p>extensão –</p><p>Prolongamentos odontoblásticos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>127</p><p>Esmalte</p><p>É o componente mais duro do corpo humano.</p><p>É composto principalmente por</p><p>Cristais de hidroxipatita.</p><p>O esmalte é produzido apenas durante o</p><p>desenvolvimento do dente, por células de</p><p>origem ectodérmica – os Ameloblastos.</p><p>OBS: quando o dente erupciona na cavidade</p><p>oral, esses ameloblastos degeneram e</p><p>desaparecem – por isso o esmalte não tem</p><p>mais como se reparar.</p><p>A matriz orgânica do esmalte é composta por</p><p>duas classes heterogênicas de proteínas –</p><p>amelogeninas + enamelinas.</p><p>O esmalte consiste em colunas alongadas –</p><p>prismas do esmalte – que se unem formando</p><p>esmalte interprismático.</p><p>(ambos diferem apenas na orientação dos</p><p>cristais).</p><p>OBS: tanto os prismas quanto o esmalte</p><p>interprismático são formados por cristais de</p><p>hidroxiapatita – diferindo apenas na orientação</p><p>dos cristais.</p><p>O esmalte é bastante quebradiço, mas não</p><p>quebra facilmente, pois a dentina dá</p><p>sustentação.</p><p>Avascularizado e insensível</p><p>Permeável – por isso a utilização de flúor, que</p><p>entra na composição química do esmalte e na</p><p>composição inorgânica = mais resistência à</p><p>ação bacteriana.</p><p>Ligamento Periodontal</p><p>É um tecido conjuntivo com feixes grossos de</p><p>fibras colágenas – fibras de Sharpey inseridas</p><p>no cemento e no osso alveolar, fixando o dente</p><p>firmemente ao alvéolo.</p><p>Nutri o Cemento</p><p>Cemento</p><p>Recobre a dentina radicular – onde encontram</p><p>os cementócitos que ficam enclausurados em</p><p>lacunas.</p><p>Sua nutrição vem do Lig. Periodontal.</p><p>Osso Alveolar</p><p>Está em contato direto com o Ligamento</p><p>Periodontal.</p><p>É constituído de Osso Imaturo (primário) –</p><p>fibras desorganizadas.</p><p>Gengiva</p><p>Epitélio Pavimentoso Estratificado</p><p>É dividida em 2 partes:</p><p> Gengiva Marginal livre – que forma um</p><p>colar ao redor do dente.</p><p> Gengiva Inserida – no osso e no dente.</p><p>Entre a gengiva marginal e o dente, existe o</p><p>Sulco gengival – onde se passa o fio dental.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>128</p><p>Polpa Dental</p><p>Consistem em:</p><p>Tecido conjuntivo frouxo</p><p>Composta por:</p><p> Odontoblastos</p><p> Fibroblastos</p><p> Fibrilas de colágeno</p><p> Diversos glicosaminoglicanos</p><p>É um tecido altamente vascularizado e</p><p>inervado.</p><p>As fibras pulpares são sensíveis à dor</p><p>Esôfago</p><p>Tubo muscular com a função de transportar</p><p>o alimento da boca para o estômago.</p><p>Epitélio Pavimentoso Estratificado NÃO</p><p>queratinizado.</p><p>Órgão longo que contém 4 camadas.</p><p>A Submucosa constituída por Glândulas</p><p>esofágicas – que secretam muco, facilitando o</p><p>transporte de alimento e protegendo a</p><p>mucosa.</p><p>A Lâmina própria é constituída por</p><p>Glândulas esofágicas da cárdia. – que</p><p>secretam muco.</p><p>Camada muscular é composta por</p><p>Músculo Estriado Esquelético.</p><p>O esôfago</p><p>possui na sua</p><p>maior parte,</p><p>camada</p><p>adventícia, só</p><p>possui camada</p><p>serosa depois</p><p>que perfura o</p><p>abdômen.</p><p>OBS: Único órgão com camada adventícia.</p><p>Na transição do esôfago para o estômago</p><p>aparecem as Glândulas Cárdicas esofágicas.</p><p>Ordem de</p><p>mineralização</p><p>1. Esmalte</p><p>2. Dentina</p><p>3. Osso</p><p>4. Cemento</p><p> Porção Proximal – Fibras estriadas</p><p>esqueléticas</p><p> Porção Média – Misto de estriado</p><p>esquelético e liso (início dos</p><p>movimentos peristálticos)</p><p> Porção Distal – Células musculares</p><p>lisas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>129</p><p>Estômago</p><p>Função – formação do quimo (que é quando</p><p>o bolo alimentar sofre a ação do HCL)</p><p>Digestão Química</p><p> Digestão de carboidratos – iniciada na</p><p>boca.</p><p> Adição de HCL ao alimento ingerido.</p><p> Digestão parcial de proteínas – ação da</p><p>Pepsina.</p><p> Digestão parcial de triglicerídeos – Lípases</p><p>gástrica e lingual.</p><p>Características do Estômago</p><p>Órgão exócrino e endócrino – que digere o</p><p>alimento e secreta hormônios..</p><p>Epitélio Simples Cilíndrico</p><p>Histologicamente – tem 3 regiões</p><p>(Cárdia + Fúndica (fundo e corpo) +</p><p>Pilórica</p><p>A parede do estômago possui 4 camadas</p><p>Mucosa + Submucosa + Muscular + Serosa</p><p>Camadas do Estômago</p><p>Mucosa Gástrica</p><p>É revestida por um Epitélio que sofre</p><p>invaginação em direção à lâmina própria,</p><p>formando as Fossetas gástricas.</p><p>Nestas fossetas desemboca a secreção de</p><p>glândulas tubulares ramificadas</p><p>características de cada região do</p><p>estômago.</p><p>OBS: A lâmina própria da mucosa é a</p><p>única que possui glândulas.</p><p>O epitélio que recobre a superfície do</p><p>estômago e reveste as fossetas é –</p><p>Epitélio Colunar simples.</p><p>Entre a Camada Mucosa e Submucosa</p><p>existe a camada de músculo liso –</p><p>Muscular da mucosa</p><p>Região Cárdica</p><p>Transição entre o esôfago e o</p><p>estômago</p><p>Epitélio Cilíndrico simples</p><p>Sua Mucosa contém – Glândulas tubulares</p><p>simples ou ramificadas – Glândulas da</p><p>Cárdia.</p><p>Secretam muco e lisozima</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>130</p><p>Região Fúndica</p><p>(fundo e corpo)</p><p>Epitélio Cilíndrico simples</p><p>Possui Glândulas Fúndicas na lâmina própria</p><p>As glândulas possuem 3 regiões:</p><p>istmo – colo – base</p><p> Istmo – possui células mucosas em</p><p>diferenciação que substituirão as células</p><p>da fosseta e as superficiais, células-tronco</p><p>indiferenciadas e células parietais..</p><p> Colo – contém células-tronco + mucosas</p><p>do colo + parietais.</p><p> Base – contém células parietais +</p><p>zimogênicas.</p><p>A camada de Glândulas Fúndicas tem 5</p><p>tipos de células específicas:</p><p>Células Fonte ou Tronco – capacidade de</p><p>se diferenciar em qualquer outra célula</p><p>dessa glândula.</p><p>Células Parientais ou Oxínticas – produz</p><p>HCL e Fator gástrico intrínseco.</p><p>Células Mucosas do colo – produz muco</p><p>para proteger a superfície do estômago</p><p>contra a acidez</p><p>Células Zimogênicas ou Principais –</p><p>contêm os grânulos de zimogênio, onde</p><p>ficam as enzimas pepsina e lípase.</p><p>Células Enteroendócrinas – produzem</p><p>hormônios do estômago (como a gastrina).</p><p>Região Pilórica ou</p><p>Antro pilórico</p><p>Epitélio cilíndrico simples</p><p>Possui fossetas gástricas profundas, nas</p><p>quais as Glândulas Pilóricas tubulosas</p><p>simples ou ramificadas se abrem.</p><p>A região pilórica possui fossetas mais</p><p>longas e glândulas mais curtas.</p><p>Possui muitas células G (produtoras de</p><p>gastrina) intercaladas com células mucosas.</p><p>Camada muscular dividida em 3</p><p>subcamadas: Longitudinal externa –</p><p>Circular média – Oblíqua interna.</p><p>A última camada do estômago é serosa.</p><p>Camada Muscular</p><p>Fibras musculares lisas em 3 orientações:</p><p> Camada externa – longitudinal</p><p> Média – circular</p><p>OBS: no Piloro a camada média é mais</p><p>espessa formando o Esfíncter pilórico.</p><p> Interna – obliqua</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>131</p><p>Intestino Delgado</p><p>Função – digestão dos alimentos + absorção</p><p>de nutrientes + secreção endócrina.</p><p>Epitélio Cilíndrico simples com células</p><p>caliciformes</p><p>Órgão longo para permitir a ação mais</p><p>demorada das enzimas digestivas</p><p>Histologicamente – tem 2 regiões:</p><p>Duodeno + Jejuno-íleo</p><p>Camada Mucosa</p><p>Possui estruturas que aumentam sua</p><p>superfície.</p><p>da superfície = da área de absorção</p><p>Possui pregas – que consistem em dobras da</p><p>mucosa e submucosa são mais desenvolvidas</p><p>no Jejuno e aumentam a superfície de</p><p>absorção.</p><p>Possui vilosidades</p><p>intestinais ou vilos –</p><p>são projeções</p><p>alongadas da mucosa</p><p>OBS: no duodeno essas vilosidade apresentam</p><p>forma de folhas, e a medida que se</p><p>aproximam do íleo assumem a forma de</p><p>dedos.</p><p>O epitélio dos Vilos é formado por – Células</p><p>Absortivas (Enterócitos) + Células Caliciformes.</p><p>Entre os Vilos existem pequenas aberturas de</p><p>glândulas tubulares simples chamadas de –</p><p>Glândulas Intestinais (Criptas) ou</p><p>Glândulas de Lieberkuhn.</p><p>O epitélio das Críptas contém – Células</p><p>Absortivas + Células Caliciformes + Células</p><p>Enteroendócrinas + Células Tronco.</p><p>A presença de pregas, vilosidade e</p><p>microvilosidades aumenta a superfície de</p><p>revestimento intestinal – uma característica</p><p>importante num órgão onde ocorre intensa</p><p>absorção.</p><p>OBS: Quando a mucosa evagina para fora =</p><p>vilosidades intestinais e quando é para dentro</p><p>= fossetas.</p><p>OBS: quando termina uma vilosidade, inicia</p><p>uma Glândula Intestinal.</p><p>As Glândulas Intestinais são constituídas por</p><p>vários tipos de células –</p><p> Prismáticas ou Absortivas</p><p> Caliciformes</p><p> Paneth</p><p> Enteroendócrinas</p><p> Células M</p><p>Pregas = 3x</p><p>Vilosidades = 10x</p><p>Microvilosidades = 20x</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>132</p><p>Intestino Grosso</p><p>Função – absorção de água + formação da</p><p>massa fecal + produção de muco.</p><p>É constituído por Ceco + Colon (ascendente,</p><p>transverso, descendente e sigmoide) + Reto +</p><p>Ânus.</p><p>Epitélio de revestimento simples cilíndrico com</p><p>células caliciformes.</p><p>Consiste em uma membrana mucosa sem</p><p>pregas e sem vilosidades</p><p>(exceto em sua porção distal – reto)</p><p>Células Prismáticas ou</p><p>Absortivas</p><p>Colunares altas com núcleo oval e basal</p><p>No ápice apresente uma – borda em</p><p>escova (camada de microvilosidades</p><p>agrupadas).</p><p>Absorvem as moléculas nutrientes</p><p>produzidas durante a digestão.</p><p>Células Caliciformes</p><p>São distribuídas entre as Cél. Absortivas.</p><p>Produzem ácidos do tipo mucina – cuja</p><p>função é proteger e lubrificar o</p><p>revestimento do intestino.</p><p>Células de Paneth</p><p>Localizadas na porção basal das</p><p>Glândulas Intestinais.</p><p>São células exócrinas com grandes</p><p>grânulos de secreção que possuem</p><p>lisozimas – enzimas capazes de digerir</p><p>a parede de algumas bactérias.</p><p>Células M</p><p>São epiteliais especializadas que</p><p>recobrem folículos linfoides das Placas de</p><p>Peyer (localizadas no íleo).</p><p>Possuem inúmeras invaginações basais</p><p>contendo linfócitos e celulas com</p><p>antígenos. Apresentem uma função na</p><p>defesa imunológica intestinal</p><p>Duodeno X Jejuno-íleo</p><p>Se for Duodeno vamos encontrar:</p><p> Glândulas Intestinais na mucosa</p><p> Glândulas Duodenais na submucosa</p><p>Se for Jejuno-íleo:</p><p> NÃO tem glândulas na submucosa</p><p> O final dele tem nódulos linfáticos</p><p>formando a Placa de Peyer.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>133</p><p>As criptas intestinais são longas, com células</p><p>caliciformes e absortivas, com poucas células</p><p>enteroendócrias.</p><p>Possui Glândulas Intestinais que se</p><p>caracterizam pela grande quantidade de</p><p>células caliciformes</p><p>Submucosa sem glândulas</p><p>Camada serosa é caracterizada por</p><p>protuberâncias formadas por tecido adiposo –</p><p>apêndices epiplóicos ou pedunculados.</p><p>Camada muscular é constituída pelas camadas</p><p>circular e longitudinal – as fibras da camada</p><p>longitudinal se unem para formar as</p><p>Tênias do cólon</p><p>OBS: É o órgão com camada muscular mais</p><p>desenvolvida.</p><p>Reto</p><p>Epitélio de revestimento estratificado</p><p>pavimentoso sem queratina.</p><p>Origem embrionária do ânus e da boca é a</p><p>mesma.</p><p>Na região anal, a membrana mucosa forma</p><p>uma série de dobras longitudinais –</p><p>as Colunas retais (de Morgagni).</p><p>Nesta região, a lâmina própria contém um</p><p>plexo de veias grandes que, quando dilatadas</p><p>e varicosas, produzem as hemorroidas.</p><p>Apêndice Cecal</p><p>Epitélio de revestimento simples cilíndrico com</p><p>células caliciformes.</p><p>O apêndice é uma evaginação do ceco.</p><p>Possui um lúmen irregular, pequeno e estreito</p><p>devido à presença de nódulos linfoides</p><p>abundantes em sua parede</p><p>(Por isso se inflama bastante).</p><p>É um MALP</p><p>(por apresentar nódulos linfáticos)</p><p>OBS: se vem</p><p>do intestino grosso,</p><p>histologicamente são iguais, só muda que da</p><p>para ver a luz ou lúmen.</p><p>Renovação Celular</p><p>Células epiteliais são repostas</p><p>constantemente por novas</p><p>células formadas por meios da</p><p>divisão de células tronco.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>134</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>135</p><p>O Aparelho respiratório é constituído pelos</p><p>pulmões e um sistema de tubos que</p><p>comunicam o parênquima pulmonar com o</p><p>meio exterior.</p><p>Histologicamente é dividido em 3 porções:</p><p> Porção condutora – fossas nasais +</p><p>nasofaringe + laringe + traqueia +</p><p>brônquios + bronquíolos terminais.</p><p> Porção de transição – bronquíolo</p><p>respiratório. (onde ocorrem as trocas</p><p>gasosas)</p><p> Porção respiratória – ductos alveolares</p><p>+ sacos alveolares + alvéolos.</p><p>OBS: A mucosa da porção condutora é um</p><p>componente importante do Sistema</p><p>Imunitário, pois é rica em linfócitos isolados +</p><p>nódulos linfáticos + plasmócitos + macrófagos.</p><p>Epitélio Respiratório</p><p>Esse epitélio consiste em 5 tipos celulares:</p><p>1. Célula colunar ciliada. (+ abundante) –</p><p>rica em mitocôndrias que fornecem</p><p>ATP para movimentos ciliares.</p><p>2. Células caliciformes – secretoras de</p><p>muco</p><p>3. Célula em escova – possui numerosos</p><p>microvilos na superfície apical, são</p><p>considerados receptores sensoriais,</p><p>pois na sua base existem terminações</p><p>nervosas aferentes.</p><p>4. Célula granular – funções endócrinas</p><p>5. Célula basal – são células-tronco que</p><p>se multiplicam por mitose e originam</p><p>os demais tipos celulares do epitélio</p><p>respiratório.</p><p>OBS: todas as células do Epitélio Respiratório</p><p>apoiam-se na Lâmina Basal</p><p>A maior parte da porção condutora é</p><p>revestida por Epitélio Ciliado Pseudo-</p><p>estratificado Colunar com MUITAS células</p><p>caliciformes – denominado de</p><p>Epitélio Respiratório.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>136</p><p>Epitélio Estratificado</p><p>Pavimentoso SEM</p><p>queratina</p><p>Epitélio pseudo-estratificado</p><p>colunar ciliado com muitas</p><p>células caliciformes</p><p>(Epitélio Respiratório).</p><p>Epitélio Coluna</p><p>pseudoestratificado (olfatório) –</p><p>contém os quimiorreceptores</p><p>de olfação (neuroepitélios).</p><p>Abaixo do epitélio tem a lâmina própria que</p><p>pode conter:</p><p> Glândulas</p><p> Vasos sanguíneos</p><p> Linfócitos difusos ou formando nódulos</p><p>envolvidos por celulas M.</p><p>Fossas Nasais</p><p>Possui 3 regiões:</p><p>Vestíbulo</p><p>Porção mais anterior e dilatada das fossas</p><p>Os pelos curtos</p><p>(vibrissas) e a</p><p>secreção das</p><p>glândulas sebáceas</p><p>e sudoríparas –</p><p>constituem uma barreira à penetração de</p><p>partículas grosseiras nas vias aéreas.</p><p>Área Respiratória</p><p>Maior parte das fossas nasais</p><p>Nessa área a Lâmina própria contém</p><p>glândulas mistas (serosas e mucosas)..</p><p>O muco produzido pelas glândulas mistas e</p><p>pelas células caliciformes prende</p><p>microorganismos e particular inertes, sendo</p><p>deslocado ao longo da superfície epitelial em</p><p>direção à faringe, pelo batimento ciliar. Esse</p><p>deslocamento do muco protetor, na direção</p><p>do exterior – é importante para proteger o</p><p>aparelho respiratório.</p><p>A superfície da parede lateral de cada</p><p>cavidade nasal apresenta 3 expansões ósseas:</p><p> Conchas</p><p> Cornetos inferior e médio – a sua</p><p>lâmina própria possui um Plexo Venoso.</p><p>– a ele é atribuída à função de</p><p>aquecimento, filtração e umedecimento</p><p>do ar.</p><p>Área Olfatória</p><p>Região situada na parte superior das fossas</p><p>nasais – responsável pela sensibilidade olfatória.</p><p>Essa área é formado por 3 tipos de células:</p><p> Células de Sustentação</p><p> Células Basais</p><p> Células Olfatórias</p><p>Células M</p><p>São células que captam antígenos,</p><p>transferindo-os para os macrófagos e</p><p>linfócitos dispostos em cavidades amplas do</p><p>seu citoplasma.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>137</p><p>Epitélio Respiratório</p><p>com poucas células</p><p>caliciformes</p><p>Revestida por</p><p>Epitélio Respiratório</p><p>Seios Paranasais</p><p>São as cavidades de alguns ossos do crânio</p><p>(frontal – maxilar – etmoide – esfenoide).</p><p>Sua lâmina própria</p><p>apresenta algumas</p><p>glândulas pequenas e</p><p>é continua com o</p><p>Periósteo adjacente</p><p>Os seios se comunicam com as fossas nasais</p><p>por intermédio de pequenos orifícios. .</p><p>O muco produzido é drenado para as fossas</p><p>nasais pelas células epiteliais ciliadas.</p><p>Nasofaringe</p><p>É a primeira parte da faringe.</p><p>É separada incompletamente da orofaringe</p><p>pelo palato mole.</p><p>Na Orofaringe o</p><p>Epitélio é</p><p>Estratificado</p><p>Pavimentoso.</p><p>Laringe</p><p>Tubo de forma irregular que</p><p>une a faringe à traqueia.</p><p>Sua parede é formada por Peças</p><p>Cartilaginosas unidas entre si por tecido</p><p>conjuntivo fibroelástico.</p><p>OBS: as cartilagens mantém a luz da laringe</p><p>sempre aberta, garantindo a livre passagem</p><p>do ar.</p><p>Células de Sustentação</p><p> Prismáticas.</p><p> Largas no ápice e estreita na base.</p><p> Apresenta microvilos que se projetam</p><p>para dentro da camada, produzindo</p><p>muco que cobre o epitélio.</p><p> Elas possuem um pigmento amarelo-</p><p>acastanhado responsável pela cor da</p><p>mucosa olfatória.</p><p>Células Basais</p><p> Pequenas e arredondadas</p><p> Situam-se na região basal do epitélio</p><p>(entre as células olfatórias e as de</p><p>sustentação).</p><p> Elas são as células-tronco do epitélio</p><p>olfatório.</p><p>Células Olfatórias</p><p>São neurônios bipolares que se</p><p>distinguem das células de sustentação,</p><p>pois seus núcleos se localizam numa</p><p>posição mais inferior.</p><p>Possuem cílios (sem mobilidade) que são</p><p>excitáveis pelas substâncias odoríferas.</p><p>Na lâmina própria dessa mucosa possui as</p><p>Glândulas de Bowman (serosas) –seus</p><p>ductos levam secreção para superfície</p><p>epitelial, criando uma corrente liquida</p><p>continua que limpa os cílios das células</p><p>olfatórias, facilitando o acesso de novas</p><p>substancias odorífera.s</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>138</p><p> Revestida internamente por =</p><p>Epitélio Respiratório</p><p> Revestida externamente por =</p><p>Tecido Conjuntivo frouxo,</p><p>constituindo a Camada adventícia,</p><p>que liga o órgão aos tecidos vizinhos.</p><p>A Epiglote é um prolongamento que se</p><p>estende da laringe na direção da faringe e</p><p>apresentando uma face dorsal e uma face</p><p>ventral.</p><p>Sua mucosa forma 2 pares de pregas:</p><p>Falsas Cordas Vocais ou</p><p>Pregas Vestibulares.</p><p> São superiores</p><p> Epitélio Respiratório</p><p> Lâmina própria frouxa que contém</p><p>numerosas Glândulas mistas.</p><p> Mucosa NÃO definida.</p><p>Cordas Vocais Verdadeiras ou</p><p>Pregas Vocais</p><p> São inferiores e maiores</p><p> Entram em contato com o ar</p><p> Epitélio Estratificado pavimentoso sem</p><p>queratina</p><p> Possui sua mucosa apoiada nos Músculos</p><p>Intrínsecos da laringe.</p><p>O revestimento da laringe não é uniforme:</p><p> Face ventral e parte da face dorsal da</p><p>epiglote + cordas vocais verdadeiras =</p><p>Epitélio Estratificado Pavimentoso sem</p><p>queratina (está sujeito a atrito).</p><p> Nas demais regiões = Epitélio Respiratório</p><p>com cílios.</p><p>A lâmina própria é rica em fibras elásticas e</p><p>contem pequenas glândulas mistas (serosas e</p><p>mucosas) – essas glândulas não são</p><p>encontradas nas cordas vocais verdadeiras.</p><p>OBS: na laringe não existe uma submucosa</p><p>bem definida.</p><p>Traqueia</p><p>É a continuação da laringe e termina</p><p>ramificando-se nos</p><p>2 brônquios extrapulmonares.</p><p>Tubo cartilaginoso formado por (16 a 20)</p><p>cartilagens (hialinas) em forma de C.</p><p>Sua submucosa é mal definida.</p><p>A Lâmina própria é de tecido conjuntivo</p><p>frouxo rico em fibras elásticas e contém</p><p>glândulas seromucosas.</p><p>Peças cartilaginosas maiores</p><p>– Hialinas</p><p> Tireóide</p><p> Cricóide</p><p> Aritenóides</p><p>Peças cartilaginosas menores</p><p>(Glândula Tireoide).</p><p>Acinos Serosos</p><p> Células colunares ou piramidais</p><p> Lúmen reduzido e que continua com</p><p>um Ducto Excretor.</p><p> Região Basal – contém ácido</p><p>ribonucleico (se cora com hematoxilina)</p><p> Região Apical – contém grãos de</p><p>secreção (se cora com eosina).</p><p>Túbulos Mucosos</p><p> Tubulares e alongados</p><p> Lúmen dilatado e que continua com um</p><p>Ducto Excretor</p><p> Coram-se por hematoxilina</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>14</p><p>Polaridade</p><p>Em muitas células epiteliais a distribuição de</p><p>organelas no polo basal das células é diferente</p><p>da distribuição no polo apical.</p><p>A essa diferença de distribuição, dá-se o</p><p>nome de polaridade das células epiteliais.</p><p>Isso significa que diferentes partes dessas</p><p>células podem ter diferentes funções – a</p><p>membrana plasmática das células epiteliais</p><p>pode ter composição molecular diferente em</p><p>seus dois polos.</p><p>Inervação</p><p>A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente</p><p>inervada por terminações nervosas do Plexo</p><p>nervoso da Lâmina própria.</p><p>A sensibilidade da córnea é devido ao grande</p><p>número de fibras nervosas sensoriais que se</p><p>ramificam entre essas células. Além da</p><p>inervação sensorial, o funcionamento de</p><p>muitas células epiteliais secretoras depende de</p><p>inervação motora que estimula sua atividade.</p><p>Renovação das células</p><p>O tecido epitelial é uma estrutura dinâmica</p><p>cujas suas células continuamente se renovam</p><p>por atividade mitótica.</p><p>A taxa de renovação é variável – pode ser</p><p>rápido em tecidos como no epitélio intestinal</p><p>(substituído a cada semana) ou pode ser lento,</p><p>como no fígado e pâncreas.</p><p>As mitoses ocorrem na camada mais basal,</p><p>próxima à lâmina basal, onde se encontram as</p><p>células-tronco do epitélio.</p><p>Controle de atividade glandular</p><p>As glândulas são sensíveis a estímulos</p><p>endócrinos e a controle nervoso</p><p>OBS: um dos dois mecanismos predomina</p><p>sobre o outro.</p><p>Ambos os controles são estabelecidos por</p><p>mensageiros químicos para os quais as células</p><p>secretoras têm receptores em suas</p><p>membranas.</p><p>Obesidade</p><p>Hipertrófica – relacionada com o aumento</p><p>no tamanho das células de gordura</p><p>(adipócito).</p><p>Hiperplástica – é o aumento no número de</p><p>adipócitos (ocorre nos primeiros anos de</p><p>vida).</p><p>Apudomas</p><p>São tumores benignos ou malignos</p><p>derivados de células secretoras de</p><p>polipeptídios.</p><p>Sintomas clínicos resultam da –</p><p>Hipersecreção do mensageiro químico pela</p><p>célula tumoral.</p><p>Diagnóstico – é realizado por</p><p>imunocitoquímica em cortes de biopsias do</p><p>tumor.</p><p>Mais comuns no: intestino (região em que</p><p>há grande população de células APUD).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>15</p><p>Metaplasia</p><p>É quando um tipo de tecido epitelial</p><p>transforma-se em outro</p><p>(processo reversível)</p><p>Não é restrita apenas para o tecido</p><p>epitelial, pode ocorrer no Tecido</p><p>Conjuntivo.</p><p>Exemplos</p><p>Tabagistas – por fumarem uma grande</p><p>quantidade de cigarros, o Epitélio</p><p>Pseudoestratificado Ciliado dos Brônquios</p><p>pode transforma-se em Epitélio</p><p>Estratificado Pavimentoso.</p><p>Deficiência de Vitamina A – os epitélios dos</p><p>brônquios e da bexiga urinária são</p><p>substituídos por Epitélio Estratificado</p><p>Pavimentoso.</p><p>Nicotina – pois ela tem a capacidade de</p><p>diminuir a quantidade de cílios e aumentar</p><p>a capacidade de células caliciformes e,</p><p>consequentemente, a produção de muco.</p><p>Como há menos cílios para movimentar o</p><p>muco, essa substância fica acumulada o</p><p>que caracteriza o cigarro.</p><p>Permeabilidade das Zônulas</p><p>de oclusão</p><p>A quantidade de locais de fusão de</p><p>membranas que formam a zônula de</p><p>oclusão depende do tipo e da localização</p><p>do epitélio, além da grande correlação com</p><p>a permeabilidade do epitélio.</p><p>Epitélio com um ou poucos locais de fusão</p><p>(Ex: Túbulos proximais do rim) – são mais</p><p>permeáveis à água e aos solutos do que</p><p>os Epitélios com numerosos locais de fusão</p><p>(Ex: bexiga).</p><p>Principal função dessas Zônula – promover</p><p>uma vedação que dificulta o movimento de</p><p>materiais entre células epiteliais, tanto do</p><p>ápice para a base como da base para o</p><p>ápice. – formação de compartimentos</p><p>delimitados por epitélios.</p><p>Tumores derivados do epitélio</p><p>Tumores benignos e malignos podem</p><p>originar-se da maioria dos tipos de células</p><p>epiteliais.</p><p>Tumores malignos derivados de tecidos</p><p>epiteliais glandulares são chamados de –</p><p>Adenocarcinomas.</p><p>Tumor maligno de origem epitelial.,</p><p>constituído de células diferenciadas, difícil</p><p>de diagnosticar e geralmente contém</p><p>queratina – a detecção dessa substancia</p><p>por imunocitoquímica ajuda a determina o</p><p>diagnóstico de – Carcinoma.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>16</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>17</p><p>Características Gerais</p><p> Grande variedade de células</p><p> Grande quantidade de matriz</p><p>extracelular</p><p> Fácil reparação</p><p> Tecido vascularizado</p><p>Funções</p><p> Estabelecimento e manutenção da</p><p>forma do corpo</p><p> Absorve impactos</p><p> Armazenamento de gordura e íons</p><p> Defesa do organismo</p><p> Conexão + Sustentação +</p><p>Preenchimento</p><p>Composição</p><p>Os componentes desse tecido podem ser</p><p>divididos em: células + fibras + substancia</p><p>fundamental amorfa.</p><p>Mas, o principal constituinte do tecido</p><p>conjuntivo é a Matriz Extracelular.</p><p>Matriz Extracelular</p><p>É constituído por um emaranhado de fibras +</p><p>gel incolor e hidratado, que fica entre as</p><p>células e fibras, denominado de Substância</p><p>Fundamental Amorfa.</p><p>Banhando tudo isso tem o Plasma Intersticial,</p><p>que vem do sangue e banha o tecido</p><p>conjuntivo.</p><p>Substância Fundamental</p><p>Constituído por</p><p>Proteoglicanos + Glicoproteinas adesivas..</p><p>Esta complexa mistura molecular é incolor e</p><p>transparente, preenche os espaços entre as</p><p>células e fibras do tecido conjuntivo e, como é</p><p>viscosa, atua como lubrificante e como</p><p>barreira à penetração de microrganismos</p><p>invasores.</p><p> Glicoproteinas adesivas – permitem a</p><p>adesão da célula com os componentes da</p><p>matriz – Fibromequitina e Lamina.</p><p> Proteoglicanos – possui nas espículas as</p><p>Glicosaminoglicanas (dissacarídeos)</p><p>Origem:</p><p>Mesênquima</p><p>(que tem a capacidade de</p><p>se diferenciar em todas as</p><p>células do tecido</p><p>conjuntivo)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>18</p><p>Células do Tecido Conjuntivo</p><p>Algumas células desse tecido, como os</p><p>Fibroblastos – originam-se localmente a partir</p><p>de células mesenquimais indiferenciadas, e</p><p>permanece toda sua vida no tecido conjuntivo.</p><p>Em outras células, tais como os Mastócitos,</p><p>Macrófagos, Plasmócitos e Leucócitos –</p><p>originam-se de uma célula-tronco</p><p>hemocitopoética da medula óssea, circulam no</p><p>sangue e se movem para o tecido conjuntivo,</p><p>no qual executam suas funções.</p><p>As células desse tecido são: Fibroblastos +</p><p>Macrófagos + Mastócitos + Plasmócitos +</p><p>Células adiposas + Leucócitos.</p><p>Fibroblastos</p><p>Função</p><p>Sintetiza a proteína colágeno e a elastina,</p><p>além dos glicosaminoglicanos, proteoglicanos e</p><p>glicoproteinas multiadesivas.</p><p>(Compostos da MEC)</p><p>Essas células também produzem os fatores</p><p>de crescimento, que controlam a proliferação</p><p>e a diferenciação celular.</p><p>As células com intensa atividade de síntese</p><p>são chamadas de Fibroblastos, enquanto as</p><p>células metabolicamente quiescentes (em</p><p>repouso) são chamadas de Fibrócitos. (os</p><p>fibrócitos são menores que os fibroblastos e</p><p>tendem a um aspecto fusiforme)</p><p>OBS: Os fibroblastos raramente se dividem</p><p>nos adultos, exceto quando necessário.</p><p>Fibroblastos</p><p>Síntese de</p><p>fibras colágenas</p><p>Plasmócito Produção de anticorpos</p><p>Linfócitos Participação na resposta</p><p>imunológica</p><p>Eosinófilo Participação em reações</p><p>alérgicas</p><p>Neutrófilo</p><p>Fagocitose de substâncias e</p><p>organismos estranhos</p><p>Macrófago</p><p>– Elásticas</p><p> Epiglote</p><p> Corniculada</p><p> Cuneiforme .</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>139</p><p>Árvore Brônquica</p><p>A Traqueia ramifica-se originando 2 brônquios</p><p>(primários e secundários), que entram nos</p><p>pulmões através do Hilo</p><p>Pelo Hilo também entram artérias e saem</p><p>vasos linfáticos e veias – todas essas</p><p>estruturas são revestidas por tecido</p><p>conjuntivo denso, sendo o conjunto conhecido</p><p>como Raiz do pulmão..</p><p>Brônquios Primários</p><p>Ao penetrarem nos pulmões, dirigem-se para</p><p>baixo e para fora – origina 3 brônquios no</p><p>pulmão direito e 2 no esquerdo.</p><p>Cada brônquio supre um lobo pulmonar.</p><p>Esses brônquios lobares dividem-se repetidas</p><p>vezes, originando brônquios cada vez</p><p>menores, sendo os últimos ramos chamados</p><p>de bronquíolos.</p><p>Cada bronquíolo penetra em um lóbulo</p><p>pulmonar, onde se ramifica formando de</p><p>5 a 7 bronquíolos terminais.</p><p>Cada bronquíolo terminal origina um ou mais</p><p>bronquíolos respiratórios – os quais marcam a</p><p>transição para a porção respiratória</p><p>Os bronquíolos primários, na sua porção</p><p>extrapulmonar, tem a mesma estrutura</p><p>observada na traqueia. À medida que caminha</p><p>para a porção respiratória, observa-se</p><p>simplificação na estrutura desse sistema de</p><p>condutos.</p><p>Brônquios Lobares</p><p> Ramos maiores = mucosa idêntica a da</p><p>traqueia</p><p> Ramos menores = Epitélio cilíndrico simples</p><p>ciliado.</p><p>Lâmina própria rica em fibras elásticas.</p><p>Camada muscular aparece descontínua</p><p>(formada por feixes musculares dispostos em</p><p>espiral que circundam completamente o</p><p>brônquio).</p><p>Externamente a essa camada muscular</p><p>existem glândulas seromucosas que se abrem</p><p>na luz brônquica.</p><p>OBS: Tanto na adventícia como na mucosa:</p><p>são frequentes acúmulos de linfócitos (nos</p><p>pontos de ramificação de arvore brônquica é</p><p>comum os nódulos linfáticos).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>140</p><p> Epitélio na porção inicial =</p><p>Cilíndrico simples ciliado.</p><p> Epitélio na porção final =</p><p>Cúbico simples, ciliado ou não.</p><p>Revestida internamente por</p><p>Epitélio colunar baixo ou cúbico, com</p><p>células ciliadas e não ciliadas.</p><p>Corpos Neuroepiteliais</p><p>São corpos constituídos por grânulos</p><p>de secreção e recebem terminações</p><p>nervosas colinérgicas</p><p>(quimiorreceptores que reagem às</p><p>alterações na composição dos gases</p><p>que penetram o pulmão).</p><p>Bronquíolos</p><p>São segmentos intralobulares, que NÃO</p><p>apresentam peças de cartilagem, glândulas ou</p><p>nódulos linfáticos.</p><p>Seu epitélio apresenta regiões especializadas</p><p>denominadas de Corpos Neuroepiteliais</p><p>Lamina própria delgada e rica em</p><p>fibras elásticas.</p><p>OBS: quando se compara a espessura das</p><p>paredes dos brônquios com a dos bronquíolos,</p><p>nota-se que a musculatura bronquiolar é</p><p>relativamente mais desenvolvida que a</p><p>brônquica. As crises asmáticas são causadas</p><p>principalmente pela contração da musculatura</p><p>bronquiolar, com pequena participação da</p><p>musculatura dos brônquios.</p><p>Bronquíolos Terminais</p><p>São as ultimas poções da árvore brônquica</p><p>(fim da porção condutora)</p><p>Possui uma estrutura semelhante à dos</p><p>bronquíolos, porém, com a parede mais</p><p>delgada.</p><p>Possuem as Células de Clara – células NÃO</p><p>ciliadas, que apresentam grânulos secretores</p><p>em suas porções apicais e secretam proteínas</p><p>que protegem o revestimento bronquiolar</p><p>contra determinados poluentes do ar inspirado</p><p>e contra inflamações.</p><p>Se subdivide em 2 ou mais bronquíolos</p><p>respiratórios que constituem a transição entre</p><p>a porção condutora e a respiratória.</p><p>Bronquíolos Respiratórios</p><p>Possui estrutura semelhante a do bronquíolo</p><p>terminal, exceto pela presença de numerosas</p><p>expansões saculiformes constituídas por</p><p>alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas.</p><p>As porções não ocupadas pelos alvéolos: são</p><p>revestidas por Epitélio simples que varia de</p><p>colunar baixo a cuboide, podendo ainda</p><p>apresentar cílios na porção inicia.</p><p>Tal epitélio simples contem também as</p><p>Celulas de Clara.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>141</p><p>Tanto os ductos alveolares como os</p><p>alvéolos são revestidos por –</p><p>Epitélio Simples planos cujas células são</p><p>extremamente delgadas</p><p>O músculo liso e as fibras elásticas formam</p><p>uma camada mais delgada do que a do</p><p>bronquíolo terminal.</p><p>Ductos Alveolares</p><p>À medida que a árvore respiratória se</p><p>prolonga no parênquima pulmonar, o numero</p><p>de alvéolos vai aumentando até que a parede</p><p>passa a ser constituída apenas de alvéolos. – e</p><p>tudo passa a ser chamado de Ducto Alveolar.</p><p>Nas bordas dos alvéolos, a lâmina própria</p><p>apresenta feixes de músculo liso.</p><p>(exceto os ductos mais distais)</p><p>Possui uma matriz rica em fibras elásticas e</p><p>reticulares que constitui o suporte para os</p><p>ductos e alvéolos.</p><p>Fibras Elásticas</p><p>São importantes, pois</p><p>se distendem durante</p><p>a inspiração e se</p><p>contraem</p><p>passivamente na</p><p>expiração.</p><p>Fibras Reticulares</p><p>Servem de suporte</p><p>para os delicados</p><p>capilares sanguíneos</p><p>interalveolares e para</p><p>a parede dos</p><p>alvéolos, impedindo a</p><p>distensão excessiva</p><p>dessas estruturas e</p><p>eventuais lesões</p><p>Os Ductos alveolares terminam em um alvéolo</p><p>único ou em sacos alveolares constituídos de</p><p>diversos alvéolos.</p><p>Alvéolos</p><p>São estruturas encontradas nos sacos</p><p>alveolares, ductos alveolares e bronquíolos</p><p>respiratórios. – constituem as ultimas poções</p><p>da arvore brônquica.</p><p>São responsáveis pela estrutura esponjosa do</p><p>parênquima pulmonar.</p><p>São pequenas bolsas semelhantes a favos de</p><p>colmeia, abertas de um lado, cujas paredes</p><p>são constituídas por uma camada epitelial fina</p><p>(pavimentoso simples) que se apoia num</p><p>tecido conjuntivo delicado, onde está presente</p><p>uma rica rede de capilares sanguíneos.</p><p>Essa parede alveolar é comum a 2 alvéolos</p><p>adjacentes, constituindo uma parede ou septo</p><p>interalveolar.</p><p>Esse Septo consiste em duas camadas de</p><p>pneumócitos (principalmente do tipo I)</p><p>separadas pelo interstício de tecido conjuntivo</p><p>com fibras reticulares e elásticas + substancia</p><p>fundamental + celulas do conjuntivo + rede</p><p>de capilares sanguíneos</p><p>OBS: o septo interalveolar contém a rede</p><p>capilar mais rica do organismo.</p><p>O ar alveolar é separado do sangue capilar</p><p>por 4 membranas, que são:</p><p> Citoplasma do Pneumócito tipo I</p><p> Lâmina basal do Pneumócito tipo I</p><p> Lâmina basal do capilar</p><p> Citoplasma da célula endotelial.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>142</p><p>A parede interalveolar (com poros) é formada</p><p>por 3 tipos celulares:</p><p> Células endoteliais dos capilares</p><p> Pneumócitos tipo I</p><p> Pneumócito tipo II</p><p>As células endoteliais dos capilares são as mais</p><p>numerosas e têm o núcleo mais alongado que</p><p>a dos pneumócitos., além de ter um endotélio</p><p>do tipo contínuo.</p><p>Pneumócito tipo I ou</p><p>Célula Alveolar Pavimentosa</p><p> Possui núcleo achatado</p><p> Possui zônulas de oclusão – que</p><p>impedem a passagem de fluidos do</p><p>espaço tecidual (interstício) para o</p><p>interior dos alvéolos.</p><p>Função dos Pneumócitos tipo I: constituir</p><p>uma barreira de espessura mínima para</p><p>possibilitar as trocas gasosas e ao mesmo</p><p>tempo impedir a passagem de líquido</p><p>Barreira Alvéolo. – CO² dentro dos</p><p>alvéolos precisa atravessar citoplasma do</p><p>pneumócito, a membrana basal (lâmina</p><p>basal do pneumócito I + lâmina basal</p><p>célula endotelial dos capilares) e citoplasma</p><p>da célula endotelial para cair na corrente</p><p>sanguínea, se aderir a hemácia e seguir o</p><p>caminho.</p><p>Pneumócito tipo II ou</p><p>Células Septais</p><p> Localizam-se entre os Pneumócitos</p><p>tipo I com os quais formam</p><p>desmossomos e junções unitivas.</p><p> Células arredondadas que apresentam</p><p>microvilosidades.</p><p>Sua principal característica são os corpos</p><p>multilamelares – eles contêm fosfolipídios</p><p>+ proteínas + glicosaminoglicanos e são</p><p>sintetizados e liberados pela porção apical</p><p>dos pneumócitos tipo II.</p><p>Os Corpos Lamelares originam o material</p><p>que se espalha sobre a superfície dos</p><p>alvéolos – Esse material forma uma</p><p>camada extracelular nos alvéolos,</p><p>denominada de Surfactante pulmonar</p><p>(reduz a tensão superficial dos alvéolos,</p><p>reduzindo também a força necessária</p><p>para a inspiração, facilitando a respiração).</p><p>OBS: Sem o surfactante os alvéolos</p><p>tenderiam a entrar em colapso durante a</p><p>expiração. (esse surfactante é renovado</p><p>constantemente).</p><p>Líquido Bronco-alveolar – auxilia a</p><p>remoção de partículas e substâncias</p><p>prejudiciais que possam penetrar com o</p><p>ar inspirado (contém diversas enzimas)</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>143</p><p>Vasos sanguíneos dos pulmões</p><p>A circulação sanguínea do pulmão</p><p>compreende vasos nutridores (sistêmicos) e</p><p>vasos funcionais (vasos pulmonares).</p><p>Circulação Funcional</p><p>Representada pelas artérias e veias</p><p>pulmonares.</p><p>As artérias pulmonares são do tipo elásticas e</p><p>de paredes delgadas – pois nelas é baixa a</p><p>pressão sanguínea.</p><p>Caminho das artérias:</p><p>1. Essas artérias trazem sangue venoso para</p><p>ser oxigenado nos alvéolos pulmonares.</p><p>2. Dentro do pulmão, essas artérias</p><p>pulmonares se ramificam, acompanhando a</p><p>árvore brônquica.</p><p>3. Na altura dos ductos alveolares os ramos</p><p>arteriais originam a rede capilar dos septos</p><p>interalveolares – essa rede entra em</p><p>contato direto com o epitélio alveolar.</p><p>OBS: O pulmão apresenta a rede capilar mais</p><p>desenvolvida de todo o organismo.</p><p>4. Da rede originam-se vênulas que correm</p><p>isoladas pelo parênquima pulmonar,</p><p>afastadas dos ductos condutores de ar, e</p><p>penetram os septos interlobulares.</p><p>5. Após saírem dos lóbulos, as veias contendo</p><p>sangue oxigenado (arterial) acompanham a</p><p>árvore brônquica, dirigindo-se para o hilo.</p><p>Vasos linfáticos dos pulmões</p><p>Distribuem-se acompanhando os brônquios e</p><p>os vasos pulmonares</p><p>Poros Alveolares</p><p>O septo interalveolar contém poros</p><p>comunicando 2 alvéolos vizinhos.</p><p>Esses poros equalizam a pressão do ar nos</p><p>alvéolos e possibilitam a circulação colateral</p><p>do ar, quando um bronquíolo é obstruído. .</p><p>Macrófagos Alveolares ou</p><p>Células de poeira</p><p>São encontrados no interior dos septos</p><p>interalveolares e na superfície dos</p><p>alvéolos.</p><p>Mas localiza-se na camada surfactante que</p><p>limpam a superfície do epitélio alveolar.</p><p>Função – fagocitar as partículas de poeira</p><p>que adentram o pulmão.</p><p>Vasos Nutridores</p><p>Compreendem as artérias e as veias</p><p>brônquicas, que levam sangue com</p><p>nutrientes e oxigênio para todo o</p><p>parênquima pulmonar.</p><p>Os ramos da artéria brônquica</p><p>acompanham a árvore brônquica até os</p><p>bronquíolos respiratórios, onde se</p><p>anastomosam com pequenos ramos da</p><p>artéria pulmonar.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>144</p><p>Tal rede linfática é chamada de Rede</p><p>profunda, para ser distinguida da rede</p><p>superficial, que compreende os linfáticos</p><p>existentes na pleura visceral.</p><p>Os vasos linfáticos da rede superficial ou</p><p>acompanham a pleura em toda a extensão ou</p><p>podem penetrar o parênquima pulmonar</p><p>através dos septos interlobulares, dirigindo-se</p><p>também para os linfonodos do hilo pulmonar.</p><p>Nas porções terminais da árvore brônquica e</p><p>nos alvéolos não existem vasos linfáticos.</p><p>Pleura</p><p>É a serosa que envolve o pulmão, sendo</p><p>formada por 2 folhetos, que são contínuos na</p><p>região do hilo do pulmão.</p><p> Parietal</p><p> Visceral</p><p>Ambos os folhetos são formando por</p><p>mesotélio + tecido conjuntivo que contém</p><p>fibras colágenas e elásticas.</p><p>As fibras elásticas do folheto visceral se</p><p>continuam com as do parênquima pulmonar.</p><p>Os 2 folhetos delimitam, para cada pulmão,</p><p>uma cavidade independente e inteiramente</p><p>revestida pelo mesotélio.</p><p>É uma estrutura de grande permeabilidade, o</p><p>que explica a frequência de acumulo de</p><p>líquidos entre os dois folhetos pleurais</p><p>(derrame pleural)</p><p>Movimentos Respiratórios</p><p>Na inspiração – a contração dos músculos</p><p>intercostais eleva as costelas e a contração do</p><p>diafragma abaixa o assoalho da cavidade</p><p>torácica, o que aumenta o tamanho desta e</p><p>determina a expansão pulmonar.</p><p>Os brônquios e os bronquíolos aumentam em</p><p>diâmetro e comprimento durante a inspiração.</p><p>A porção respiratória também se expande –</p><p>por conta dos ductos alveolares que mudam</p><p>pouco de volume.</p><p>As fibras elásticas do parênquima pulmonar</p><p>participam dessa expansão, de modo que, na</p><p>expiração, quando os músculos se relaxam, a</p><p>retração dos pulmões é passiva, sendo em</p><p>grande parte devida às fibras elásticas que</p><p>estavam sob tensão.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>145</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>146</p><p>A pele recobre a superfície do corpo e é</p><p>composta por:</p><p> Epiderme – origem ectodérmica</p><p> Derme – origem mesodérmica</p><p>Dependendo da espessura da epiderme,</p><p>distingue-se em pele fina e espessa.</p><p> Pele espessa é encontrada – na palma</p><p>da mão e planta dos pés.</p><p> Pele fina é encontrada no resto do</p><p>corpo.</p><p>Abaixo da derme, encontra-se a – Hipoderme</p><p>ou Tecido celular subcutâneo – que NÃO faz</p><p>parte da pele, apenas serve de união com os</p><p>órgãos subjacentes.</p><p>A pele é um dos maiores órgãos do corpo e</p><p>desempenha inúmeras funções:</p><p> Protege o organismo contra a perda</p><p>de água e atrito – devido a sua</p><p>camada córnea da epiderme.</p><p> Recebe informações sobre o ambiente</p><p>e as envia para o SNC – graças às</p><p>terminações nervosas sensitivas.</p><p> Colabora na termorregulação do corpo</p><p>– através dos seus vasos sanguíneos,</p><p>glândulas e tecido adiposo.</p><p>A melanina é um pigmento que é produzido e</p><p>acumulado na epiderme – possui função</p><p>protetora contra os raios ultravioleta.</p><p>OBS: na pele se forma a vitamina D³ pela</p><p>ação da radiação ultravioleta do sol sobre</p><p>precursores sintetizados no organismo.</p><p>A junção entre Epiderme e Derme é</p><p>irregular.</p><p>A derme possui projeções – Papilas dérmicas</p><p>– que se encaixam na epiderme, aumentando</p><p>a coesão entre essas duas camadas.</p><p>Epiderme</p><p>É constituída por – Epitélio Estratificado</p><p>Pavimentoso queratinizado.</p><p>As células + abundantes nesse epitélio são os</p><p>– Queratinócitos.</p><p>Alem dessa, ela apresenta mais 3 tipos de</p><p>células:</p><p>Hipoderme</p><p>É um tecido conjuntivo frouxo que pode</p><p>conter MUITAS células adiposas, constituindo o</p><p>Panículo Adiposo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>147</p><p> Melanócitos</p><p> Células de Langerhans</p><p> Merkel</p><p>Apresenta 5 camadas:</p><p>Camada Basal ou Germinativa</p><p> Constituída por células prismáticas ou</p><p>cuboides, basófilas.</p><p> Repousa sobre a membrana basal que</p><p>separa a epiderme da derme.</p><p> Rica em células tronco da epiderme.</p><p> Suas células contêm filamentos</p><p>intermediários de queratina, que se</p><p>tornam mais numerosos com a</p><p>aproximação da superfície.</p><p> Apresenta intensa atividade mitótica</p><p>OBS: Juntamente com a camada espinhosa</p><p>fazem a renovação da epiderme.</p><p>Células de Langerhans</p><p>São muito ramificadas.</p><p>Localizam-se em toda a Epiderme entre</p><p>os queratinócitos, só que mais frequentes</p><p>na Camada Espinhosa.</p><p>Originam-se de células precursoras da</p><p>medula óssea.</p><p>São capazes de captar antígenos,</p><p>processá-los e apresentá-los aos</p><p>linfócitos T, participando da estimulação</p><p>dessas células.</p><p>OBS: papel importante nas reações</p><p>imunitárias cutâneas.</p><p>Células de Merkel</p><p>Existem em maior quantidade na pele</p><p>espessa da palma das mãos e da planta</p><p>dos pés.</p><p>Localizam-se na parte profunda da</p><p>Epiderme, apoiadas na membrana basal e</p><p>presas aos queratinócitos por meio de</p><p>desmossomos.</p><p>Na base dessas células existe uma</p><p>estrutura</p><p>que recebe fibras nervosas</p><p>aferentes (conduzindo o impulso nervoso</p><p>para o SNC).</p><p>Essas células são mecano-receptores</p><p>(sensibilidade táctil)</p><p>Melanócitos</p><p>Originam-se das – Cristas Neurais do</p><p>embrião e invadem a pele.</p><p>Produzem Melanina.</p><p>Localizados na junção da derme com</p><p>epiderme ou entre os queratinócitos da</p><p>camada basal da epiderme.</p><p>Seu citoplasma apresenta</p><p>prolongamentos que penetram na</p><p>camada basal e espinhosa – transferindo</p><p>grânulos de melanina para essas camadas.</p><p>Os melanócitos junto com os</p><p>queratinócitos se prendem a membrana</p><p>basal por meio de hemidesmossomos.</p><p>A melanina é sintetizada com a</p><p>participação da enzima tirosinase.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>148</p><p>Camada Espinhosa</p><p> Possuem células tronco dos</p><p>queratinócitos.</p><p> As mitoses ocorrem em menor</p><p>número.</p><p> Constituída por células cuboides, de</p><p>núcleo central e citoplasma com curtas</p><p>expansões que possuem queratina –</p><p>Tonofilamentos.</p><p>Essas expansões se aproximam e se</p><p>mantêm unidas com as das células vizinhas</p><p>através de desmossomos – oque da a</p><p>célula um aspecto espinhoso.</p><p>OBS: a composição dos tonofilamentos se</p><p>modifica à medida que os queratinócitos se</p><p>diferenciam.</p><p>Os filamentos de queratina +</p><p>desmossomos – são importantes na</p><p>manutenção da coesão entre as células da</p><p>epiderme e na resistência ao atrito.</p><p>Camada Granulosa .</p><p> Constituída por células poligonais</p><p>achatadas, núcleo central e citoplasmas</p><p>com grânulos basófilos – Grânulos de</p><p>querato-hialina. (NÃO são envolvidos</p><p>por membrana)</p><p>Esses grânulos contêm uma proteina</p><p>rica em histidina fosforilada e proteínas</p><p>contendo cistina.</p><p> Os Grânulos lamelares (SÃO envoltos</p><p>por membrana) são os únicos que</p><p>podem ser vistos em microscópio</p><p>eletrônico.</p><p>Esses grânulos lamelares se fundem com a</p><p>membrana plasmática e expulsão seu</p><p>conteúdo para o espaço intercelular –</p><p>contribuindo para formar uma barreira contra</p><p>a penetração de substancias e tonar a pele</p><p>impermeável à água, impedindo a</p><p>desidratação do organismo.</p><p>Camada Lúcida</p><p> Mais evidente na pele espessa.</p><p> Constituída por células achatadas,</p><p>eosinófilas e translúcidas. – sem núcleo</p><p>e organelas (foram digeridos por</p><p>enzimas dos lisossomos)</p><p> Citoplasma com numerosos filamentos</p><p>de queratina, compactos e envoltos</p><p>por material elétron-denso.</p><p> Existência de desmossomos entre as</p><p>células.</p><p>Camada Córnea</p><p> Espessura variável</p><p> Constituída por células achatadas,</p><p>mortas e sem núcleo.</p><p> Citoplasma cheio de queratina.</p><p>Ocorre a aglutinação dos tonofilamentos</p><p>com uma matriz formada pelos Grânulos</p><p>de querato-hialina.</p><p>Derme</p><p>É o tecido conjuntivo onde se apoia a</p><p>Epiderme e une a pele a Hipoderme.</p><p>Apresenta espessura variável</p><p>(de acordo com a região)</p><p>Sua superfície externa é irregular com –</p><p>Papilas dérmicas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>149</p><p>Além de vasos sanguíneos e nervos, a derme</p><p>é constituída por: folículos pilosos, glândulas</p><p>sebáceas e glândulas sudoríparas.</p><p>A derme é constituída por 2 camadas:</p><p> Papilar (superficial)</p><p> Reticular (mais profunda).</p><p>Camada Papilar</p><p> Delgada</p><p> Constituída de tecido conjuntivo frouxo</p><p>que forma as Papilas dérmicas.</p><p> Possue fibrilas especiais de colágeno –</p><p>que prendem a derme à epiderme.</p><p>Camada Reticular</p><p> Mais espessa</p><p> Constituída de tecido conjuntivo denso</p><p>OBS: ambas as camadas contêm muitas fibras</p><p>elásticas – responsáveis pela elasticidade da</p><p>pele.</p><p>Hipoderme</p><p> Formada por tecido conjuntivo frouxo.</p><p> Une a derme aos órgãos subjacentes.</p><p>É a camada responsável pelo deslizamento da</p><p>pele sobre as estruturas nas quais se apoia.</p><p>A depender da região e do grau de nutrição</p><p>do organismo, a hipoderme pode ter uma</p><p>camada variável de tecido adiposo que,</p><p>quando desenvolvida – constitui o</p><p>Panículo Adiposo.</p><p>OBS: Panículo Adiposo modela o corpo, é</p><p>uma reserva de energia e proporciona</p><p>proteção contra o frio.</p><p>Vasos e Receptores sensoriais</p><p>da pele</p><p>Os vasos arteriais que suprem a pele formam</p><p>2 plexos:</p><p> Um situado no limite entre a derme e</p><p>a hipoderme</p><p> Outro entre as camadas reticular e</p><p>papilar.</p><p>Deste último, partem finos ramos para as</p><p>Papilas dérmicas – cada papila possui uma</p><p>única alça vascular, com um ramo arterial</p><p>ascendente e um venoso descendente.</p><p>Existem 3 plexos venosos na pele:</p><p>1. Situado no limite entre a derme e a</p><p>hipoderme</p><p>2. Situado entre as camadas reticular e</p><p>papilar.</p><p>3. Situado na região média da derme.</p><p>Encontram-se frequentemente, na pele –</p><p>Anastomoses arteriovenosas com glomus –</p><p>possuem papel importante na</p><p>termorregulação</p><p>Papilas Dérmicas</p><p>Aumentam a área de contato da derme</p><p>com a epiderme – reforçando a união</p><p>entre essas duas camadas.</p><p>São mais frequentes nas zonas sujeitas a</p><p>pressões e atritos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>150</p><p>Sistema de Vasos Linfáticos</p><p>Inicia-se nas Papilas dérmicas como capilares</p><p>de fundo cego, que convergem para um</p><p>plexo entre as camadas papilar e reticular.</p><p>Desse plexo partem ramos para outro plexo</p><p>localizado no limite da derme com a</p><p>hipoderme.</p><p>Pêlos</p><p>São estruturas delgadas e queratinizadas.</p><p>Estão presentes em toda a superfície corporal</p><p>(com exceção de algumas regiões).</p><p>São estruturas que crescem</p><p>descontinuamente, intercalando fases de</p><p>repouso com fases de crescimento.</p><p>Cada pêlo se origina de uma invaginação da</p><p>epiderme – Folículo piloso.</p><p>No pêlo em fase de crescimento, esse folículo</p><p>se apresenta como uma dilatação terminal – o</p><p>Bulbo Piloso, em cujo centro se observa uma</p><p>Papila dérmica.</p><p>As células que recobrem essa papila formam</p><p>a – Raiz do pêlo – de onde emergem o Eixo</p><p>do pêlo.</p><p>Na fase de crescimento as células dessa raiz</p><p>multiplicam-se e diferenciam-se em vários</p><p>tipos celulares.</p><p>Em alguns pelôs grossos as células centrais da</p><p>raiz produzem células grandes, vacuolizadas e</p><p>pouco queratinizadas – que formam a Medula</p><p>do pêlo.</p><p>Ao redor dessa medula diferenciam-se células</p><p>mais queratinizadas formando o – Córtex do</p><p>pêlo.</p><p>Algumas células mais periféricas formam a –</p><p>Cutícula do pêlo.</p><p>Das células epiteliais mais periféricas, origina-se</p><p>2 bainhas epiteliais (externa e interna) que</p><p>envolvem o eixo do pêlo na sua porção inicial.</p><p> Bainha Externa – se continua com o</p><p>Epitélio da epiderme</p><p> Bainha Interna – desaparece na altura</p><p>da região onde desembocam as</p><p>glândulas sebáceas no folículo.</p><p>Separando o folículo piloso do tecido</p><p>conjuntivo que o envolve – encontra-se uma</p><p>membrana basal muito desenvolvida –</p><p>Membrana vítrea.</p><p>O conjuntivo que envolve esse folículo é mais</p><p>espesso, formando a – Bainha conjuntiva do</p><p>folículo piloso.</p><p>Os músculos eretores do pêlo estão inseridos</p><p>de um lado da bainha e do outro na camada</p><p>papilar da derme – a contração deles puxa o</p><p>pêlo para uma posição vertical, o tornado</p><p>eriçado.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>151</p><p>OBS: A cor do pelo depende dos melanócitos</p><p>localizados entre a papila e o epitélio da raiz</p><p>do pêlo.</p><p>Unhas</p><p>São placas de células queratinizadas.</p><p>Estão localizadas na superfície dorsal das</p><p>falanges terminais dos dedos.</p><p>A porção proximal da unha é a –</p><p>Raiz da unha.</p><p>É na raiz da unha que se observa a sua</p><p>formação – graças a um processo de</p><p>proliferação e diferenciação das células</p><p>epiteliais, que vão se queratinizar e formar</p><p>uma – Placa córnea.</p><p>O epitélio da dobra de pele que cobre essa</p><p>raiz consiste em camadas usuais de epiderme.</p><p>A camada córnea desse epitélio forma a –</p><p>Cutícula da unha.</p><p>Glândulas da Pele</p><p>Glândulas Sebáceas</p><p>Situam-se na derme e os seus ductos</p><p>desembocam nos Folículos Pilosos.</p><p>OBS: em certas regiões (lábio, glande e</p><p>pequenos lábios da vagina) os ductos</p><p>desembocam na superfície</p><p>da pele.</p><p>A pele da palma das mãos e da planta dos</p><p>pés possue Glândulas Sebáceas.</p><p>Essas glândulas são alveolares.</p><p>Os alvéolos são formados por uma camada</p><p>externa de células epiteliais achatadas que</p><p>repousam sobre uma membrana basal. –</p><p>essas células proliferam e diferenciam-se em</p><p>células arredondadas.</p><p>As células mais centrais dos alvéolos morrem</p><p>e se rompem – formando a secreção</p><p>sebácea.</p><p>A secreção sebácea é uma mistura de lipídios</p><p>que contém: triglicerídeos + ácidos graxos</p><p>livres + colesterol + ésteres de colesterol.</p><p>OBS: as glândulas sebáceas são holócrinas,</p><p>pois a formação da secreção resulta na morte</p><p>das células.</p><p>Diferença entre o processo de</p><p>queratinização</p><p>(na epiderme e no pêlo)</p><p>Enquanto a epiderme produz uma camada</p><p>superficial de células mortas contendo</p><p>queratina mole, com pouca adesividade e</p><p>que se descama, no pêlo ocorre o oposto.</p><p>– no pelo a estrutura de queratina é mais</p><p>dura.</p><p>Na epiderme o processo de diferenciação</p><p>é continuo e tem lugar sobre toda a</p><p>superfície, já no pêlo ela é intermitente e</p><p>localizado no bulbo piloso.</p><p>Enquanto na epiderme as células se</p><p>diferenciam de modo uniforme, as células</p><p>do pêlo diferenciam-se em múltiplos tipos</p><p>celulares.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>152</p><p>Glândulas Sudoríparas.</p><p>Glândulas Sudoríparas Merócrinas - são muito</p><p>numerosas e encontradas em toda a pele</p><p>(exceto glande).</p><p>São glândulas tubulosas simples enoveladas,</p><p>cujos ductos se abrem na superfície da pele.</p><p>As células secretoras são piramidais e entre</p><p>elas e a membrana basal estão localizadas as</p><p>células mioepiteliais Nessas glândulas existe 2</p><p>tipos de células secretoras:</p><p> Células escuras</p><p> Células claras</p><p>As escuras são adjacentes ao lúmen e as</p><p>claras ficam entre as células escuras e as</p><p>células mioepiteliais.</p><p>.</p><p>O ducto da glândula sudorípara abre-se na</p><p>superfície da pele.</p><p>É revestido por – Epitélio Cúbico Estratificado.</p><p>O suor que é excretado por essas glândulas é</p><p>uma solução diluída que contém poucas</p><p>proteínas, além de sódio + potássio + cloreto</p><p>+ ureia + amônia + ácido úrico.</p><p>Além das glândulas sudoríparas merócrinas –</p><p>existem nas axilas e na aréola mamária –</p><p>Glândulas sudoríparas Apócrinas.</p><p>Estão localizadas na derme e hipoderme.</p><p>Os ductos dessas glândulas desemboca num</p><p>folículo piloso e a luz de suas partes</p><p>secretadas é dilatada.</p><p>A secreção dela é viscosa e sem cheiro, mas</p><p>adquire um odor desagradável pela ação das</p><p>bactérias da pele.</p><p>OBS: Glândulas de Moll – da margem das</p><p>pálpebras e as de cerúmen do ouvido são</p><p>glândulas sudoríparas modificadas.</p><p>Células Escuras</p><p>No seu ápice apresenta Grânulos de</p><p>secreção contendo glicoproteínas, e o seu</p><p>citoplasma é rico em retículo</p><p>endoplasmático rugoso.</p><p>Células Claras</p><p>NÃO contém grânulos de secreção e</p><p>são pobres em retículo endoplasmático</p><p>rugoso, mas contêm muitas mitocôndrias.</p><p>Apresentam muitas dobras da membrana</p><p>plasmática – característica do transporte</p><p>transepitelial de fluido e sais – isso sugere</p><p>que essas células produzam a parte</p><p>aquosa do suor.</p><p>Psoríase</p><p>Doença da pele que afeta a epiderme e a</p><p>derme – ocorre um aumento no número</p><p>de mitoses nas camadas basal e espinhosa</p><p>e diminuição na duração do ciclo mitótico</p><p>dessas células.</p><p>Consequência: epiderme se torna mais</p><p>espessa e se renova com rapidez, já as</p><p>áreas afetadas apresentam acúmulos de</p><p>placas esbranquiçadas de queratina</p><p>descamada.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>153</p><p>Albinismo</p><p>Resulta da incapacidade hereditária de os</p><p>melanócitos produzirem melanina.</p><p>É causado pela ausência de atividade da</p><p>tirosinase ou pela incapacidade das células</p><p>de transportarem tirosina para o seu</p><p>interior.</p><p>Pela falta de melanina, a pele não tem</p><p>proteção contra a radiação solar, e os</p><p>tumores de pele são mais frequentes.</p><p>Vitiligo</p><p>Ocorre pela degeneração ou</p><p>desaparecimento de melanócitos em certas</p><p>áreas da pele – causando uma</p><p>despigmentação localizada da pele.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>154</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>155</p><p>O Aparelho Urinário é constituído por:</p><p> 2 rins</p><p> 2 ureteres</p><p> Bexiga</p><p> Uretra</p><p>Funções:</p><p> Contribui para a homeostase –</p><p>produzindo urina eliminando resíduos</p><p>do metabolismo.</p><p> Secreção hormonal – Renina +</p><p>Eitropoietina.</p><p> Participa da ativação da vitamina D3</p><p>juntamente com à pele e o fígado.</p><p>Rins</p><p>O rim apresenta uma borda convexa e</p><p>uma borda côncava</p><p>Hilo renal – esta localizado na borda côncava e</p><p>é o local de entrada e saída de vasos</p><p>sanguíneos, entrada de nervos e saída de</p><p>ureteres.</p><p>O Hilo contém tecido adiposo e 2 ou 3 cálices</p><p>que se reúnem para formar a – Pelve Renal.</p><p>(parte superior e dilatada do ureter).</p><p>O rim é revestido por uma – Cápsula de</p><p>tecido conjuntivo denso não modelado</p><p>Dividi-se em 2 regiões:</p><p> Zona Medular (interno)</p><p> Zona Cortical (externa)</p><p>Renina</p><p>Enzima que faz a transformação da</p><p>angiotensina para que ocorra variação de</p><p>pressão arterial.</p><p>Regula a pressão sanguínea</p><p>A união do córtex + medula =</p><p>Parênquima renal</p><p>Eritropoetina</p><p>Uma glicoproteina que estimula a</p><p>produção de eritrócitos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>156</p><p>Zona Medular</p><p>Formada por 10 a 18 pirâmides medulares</p><p>(de Malpighi), cujos vértices fazem</p><p>saliências nos cálices renais, formando as –</p><p>Papilas..</p><p>Essas papilas possuem de 10 a 25 orifícios –</p><p>a Área Crivosa.</p><p>Da base de cada pirâmide partem os Raios</p><p>Medulares, que penetram no na zona cortical.</p><p>Cada Túbulo urinífero do rim é composto de</p><p>2 porções funcionais distintas:</p><p> Néfron (1 a 4 milhões de néfrons)</p><p> Túbulo Coletor</p><p>Corpúsculos Renais</p><p>Função – filtração</p><p>O Corpúsculo Renal é formado por um tufo</p><p>de capilares – o Glomérulo – envolto pela</p><p>Cápsula de Bowman.</p><p>A Cápsula possui 2 folhetos:</p><p> Interno ou Visceral – junto aos</p><p>capilares glomerulares.</p><p> Externo ou Parietal – formando os</p><p>limites do corpúsculo renal.</p><p>O Folheto Externo é constituído por um –</p><p>Epitélio Simples Pavimentoso.</p><p>As células do Folheto Interno modificam-se</p><p>durante o desenvolvimento embrionário,</p><p>adquirindo características próprias – são</p><p>chamadas de Podócitos.</p><p>Néfron</p><p>Formado por–</p><p> Corpúsculo Renal ou Malpighi</p><p> Túbulo contorcido proximal</p><p> Partes delgada e espessa da Alça de</p><p>Henle</p><p> Túbulo contorcido distal</p><p> Túbulos e ductos coletores</p><p>É a unidade funcional dos rins.</p><p>Túbulo Coletor</p><p>Conecta o Túbulo contorcido distal aos</p><p>segmentos corticais ou medulares dos</p><p>ductos coletores.</p><p>Cada lobo renal é formado por uma</p><p>pirâmide + tecido cortical que recobre sua</p><p>base e seus lados.</p><p>Cada lóbulo é constituído por um raio</p><p>medular + tecido cortical que fica em volta</p><p>e delimitado pelas arteríolas interlobulares.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>157</p><p>Entre os 2 folhetos existe o Espaço Capsular</p><p>– que recebe o líquido filtrado através da</p><p>parede dos capilares e do folheto visceral da</p><p>cápsula de Bowman.</p><p>Cada corpúsculo possui um:</p><p> Polo Vascular – por onde penetra a</p><p>arteríola aferente e sai arteríola</p><p>eferente</p><p>É essa arteríola que entra no corpúsculo</p><p>renal, se ramifica e origina o Glomérulo.</p><p>Os capilares do glomérulo se juntam e</p><p>formam a Arteríola glomerular eferente</p><p> Polo Urinário – onde nasce o túbulo</p><p>contorcido proximal.</p><p>Os capilares glomerulares são do tipo</p><p>fenestrados e sem diafragmas nos poros das</p><p>células endoteliais.</p><p>A Membrana basal glomerular (fusão das</p><p>lâminas basais do endotélio e dos podócitos)</p><p>é</p><p>constituída de 3 camadas:</p><p> Lâmina rara interna</p><p> Lâmina densa</p><p> Lâmina rara externa (possui contato</p><p>com os podócitos).</p><p>.</p><p>O Filtrado Glomerular forma-se pela pressão</p><p>hidrostática do sangue e tem composição</p><p>semelhante à do Plasma Sanguíneo, porém,</p><p>quase não possui proteínas – pois as</p><p>macromoléculas NÃO atravessam a parede</p><p>dos capilares.</p><p>OBS: se a albumina conseguir passar e se</p><p>tornar o filtrado resultam em Proteinúria</p><p>(perda excessiva de proteína na urina).</p><p>Além dos Podócitos e das Células endoteliais,</p><p>no glomérulo existem as Células Mesanginais</p><p>intraglomerulares.</p><p>Região Cortical</p><p>É constituída por:</p><p> Colunas corticais – ficam entre as</p><p>pirâmides</p><p>Podócitos</p><p>Formadas pelo corpo celular, de onde</p><p>partem diversos prolongamentos</p><p>primários que dão origem aos</p><p>prolongamentos secundários.</p><p>Localizam-se sobre uma membrana</p><p>basal, porém, o contato com essa</p><p>membrana é feito apenas pelos</p><p>prolongamentos secundários.</p><p>Entre os prolongamentos secundários</p><p>dos podócitos existem as –</p><p>Fendas de filtração.</p><p>Lâminas raras</p><p>Contém Fibronectina – que</p><p>estabelecem ligações com as células.</p><p>Lâmina Densa</p><p>É um feltro de colágeno tipo IV +</p><p>laminina.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>158</p><p> Raios medulares – são estruturas do</p><p>túbulo coletor e ducto coletor</p><p> Lobo renal – formado pela pirâmide</p><p>renal + tecido cortical</p><p> Lóbulo – formado por um raio +</p><p>tecido cortical (limitado por 2 arteríolas</p><p>intralobulares)</p><p> Hilo – entrada de veias e artérias e</p><p>saída do ureter.</p><p>Toda pirâmide possui um ápice e uma base.</p><p>O túbulo contorcido distal desemboca no</p><p>túbulo coleto, que não faz parte do néfron.</p><p>O túbulo coletor termina na papila renal =</p><p>formando a Área crivosa.</p><p>OBS: O Corpúsculo renal – é encontrado</p><p>na Região cortical</p><p>(NUNCA dentro da pirâmide).</p><p>.</p><p>Ápice</p><p>Faz saliência para dentro de uma</p><p>estrutura que dá origem aos cálices</p><p>renais, e esse ápice não é pontudo, é</p><p>arredondado, chamado de papila renal</p><p>(tem uma área toda perfurada por</p><p>orifícios, chamada de área crivosa)</p><p>O ápice fica dentro dos cálices</p><p>secundários que se juntam para formar</p><p>os cálices primários que se juntam para</p><p>formar uma região mais dilatada</p><p>anterior do ureter chamada de Pelves</p><p>renal.</p><p>Da pelve sai o ureter.</p><p>Base</p><p>Da pirâmide saem os Raios Medulares</p><p>Os componentes do néfron +</p><p>Túbulo coletor =</p><p>Unidade Urinífera</p><p>Células Mesangiais</p><p>São encontradas nos espaços que ficam</p><p>entre os capilares glomerulares e podem</p><p>ser encontradas no interior dos capilares</p><p>São contráteis e têm receptores para</p><p>angiotensina II e fator natriurético.</p><p>Angiotensina II – reduz o fluxo sanguíneo</p><p>glomerular.</p><p>Fator natriurético – relaxa as células</p><p>mesangiais, aumentando o volume de</p><p>sangue nos capilares e a área disponível</p><p>de filtração.</p><p>Além disso, essas células:</p><p> Dão suporte estrutural para o glomérulo,</p><p> Sintetizam a matriz extracelular</p><p> Fagocitam e digerem substâncias</p><p>normais e patológicas</p><p> Produzem moléculas ativas, como</p><p>prostaglandinas e endotelinas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>159</p><p>Epitélio cúbico</p><p>simples com</p><p>orla em escova.</p><p>Túbulo Contorcido Proximal</p><p>No Polo Urinário do glomérulo – o folheto</p><p>parietal da cápsula de Bowman se continua</p><p>com o Epitélio Cuboide ou Colunar baixo do</p><p>túbulo contorcido proximal.</p><p>Esse túbulo é MAIOR que o túbulo distal.</p><p>É encontrada na região</p><p>cortical do rim.</p><p>Possui citoplasma</p><p>acidófilo (devido à</p><p>presença de várias</p><p>mitocôndrias), além disso, seu citoplasma apical</p><p>apresenta microvilos – que formam a Orla em</p><p>escova..</p><p>OBS: os limites entre as células desses túbulos</p><p>são dificilmente observados, pois elas têm</p><p>prolongamentos laterais que se interdigitam</p><p>com os das células vizinhas.</p><p>Esse túbulo possue uma luz ampla e são</p><p>circundados por muito capilares sanguíneos.</p><p>O citoplasma apical das células desse tubo</p><p>possuem canalículos que aumentam a</p><p>capacidade de o túbulo absorver</p><p>MACROmoléculas.</p><p>Nesses canalículos se formam as Vesículas de</p><p>pinocitose – que introduzem nas células as</p><p>MACROmoléculas que atravessam a barreira</p><p>de filtração glomerular.</p><p>Essas vesículas se fundem com lisossomos</p><p>(local onde as MACROmoléculas são digeridas).</p><p>Na sua parte basal, essas células apresentam</p><p>mitocôndrias e prolongamentos laterais que se</p><p>interdigitam com os das células vizinhas.</p><p>O filtrado glomerular passa por esse túbulo,</p><p>onde começa o processo de absorção e</p><p>excreção.</p><p>Esse segmento absorve a glicose e os</p><p>aminoácidos contidos no filtrado, além de</p><p>água, cloreto de sódio, íons cálcio e fosfato.</p><p>Glicose, aminoácidos e íons são absorvidos</p><p>por transporte ativo (com gasto de energia),</p><p>porém a água acompanha passivamente essas</p><p>substancias.</p><p>Quando a quantidade de glicose no filtrado</p><p>excede a capacidade de absorção dos túbulos</p><p>proximais – a urina se torna mais abundante e</p><p>contém glicose. .</p><p>Alem da função de reabsorção, o TCP</p><p>também tem função de secreção: creatina,</p><p>ácido para-amino-hipúrico e outras drogas</p><p>como penicilina.</p><p>OBS: a partir do momento que o TCP entra</p><p>na pirâmide, forma a alça de Henle que é o</p><p>único componente do néfron que se encontra</p><p>dentro da pirâmide, ou seja, na região</p><p>medular.</p><p>Alça de Henle</p><p>É uma estrutura em forma de U que consiste</p><p>em um segmento espesso e um delgado.</p><p>Essa Alça participa da retenção de água –</p><p>apenas os animais com essas alças são</p><p>capazes de produzir urina hipertônica, e assim</p><p>poupar água do corpo.</p><p>Ela cria um gradiente de hipertonicidade no</p><p>interstício medular que influencia a</p><p>concentração da urina, à medida que ela</p><p>passa pelos ductos coletores.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>160</p><p>Epitélio cúbico</p><p>simples</p><p>Ramo descendente – é mais delgado e</p><p>revestido por Epitélio Pavimentoso simples</p><p>(permeável à água).</p><p>Ramo ascendente – é mais espesso e</p><p>revestido por Epitélio Cúbico simples.</p><p>(impermeável à água)</p><p>O segmento ascendente transporta</p><p>ativamente o cloreto de sódio para fora da</p><p>alça, estabelecendo assim o gradiente medular</p><p>necessário para concentrar a urina.</p><p>OBS: a partir do momento que o ramo</p><p>ascendente sai da pirâmide, se contorce sobre</p><p>si mesmo e forma o túbulo contorcido distal,</p><p>que é revestido por Epitélio Cúbico simples</p><p>sem orla em escova, localiza-se na região</p><p>cortical.</p><p>Túbulo Contorcido Distal</p><p>Após um trajeto na cortical, a parte espessa</p><p>da Alça de Henle torna-se tortuosa e passa a</p><p>ser chamada de – Túbulo Contorcido Distal.</p><p>As células desse túbulo</p><p>possuem invaginações</p><p>da membrana baso-</p><p>lateral e acúmulo de mitocôndrias –</p><p>características indicativas de transporte de</p><p>íons.</p><p>O túbulo contorcido distal encosta-se ao</p><p>corpúsculo de Malpighi do mesmo néfron e,</p><p>nesse local, sua parede se modifica. Suas</p><p>células tornam-se cilíndricas simples, altas, com</p><p>núcleos alongados e próximos uns dos outros.</p><p>Esse segmento modificado da parede do</p><p>túbulo distal chama-se de – Mácula Densa.</p><p>A Mácula densa é sensível à concentração de</p><p>sódio e cloreto e dependendo dessa</p><p>concentração pode ocorrer uma modificação</p><p>no calibre da arteríola glomerular aferente –</p><p>regulando assim a filtração glomerular, através</p><p>de moléculas sinalizadoras que vão promover</p><p>a ligação de uma enzima chamada Renina.</p><p>OBS: O túbulo contorcido distal secreta íons</p><p>hidrogênio e amônia para a urina – essencial</p><p>para o equilíbrio acidobásico do sangue.</p><p>Diferença do Túbulo contorcido</p><p>distal e proximal</p><p>Baseia-se nos seguintes dados:</p><p> Células menores</p><p> Orla estriada</p><p> Menos acidófilos</p><p>Túbulo Contorcido Distal</p><p> Epitélio cúbico simples sem orla em</p><p>escova</p><p> Luz</p><p>mais nítida e aberta</p><p>Túbulo Contorcido Proximal</p><p> Epitélio cúbico simples com orla em</p><p>escova</p><p> Células mais acidófilas e maiores</p><p> Luz menor e mais irregular</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>161</p><p>Epitélio cúbico simples</p><p>Túbulos e Ductos Coletores</p><p>A urina passa dos túbulos contorcidos distais</p><p>para os Túbulos coletores, que se unem para</p><p>formar os Ductos coletores, que se dirigem</p><p>para as Papilas.</p><p>A medida que se aproximam das papilas , suas</p><p>células ficam mais altas e se transformam em</p><p>Cilíndricas.</p><p>Participam dos mecanismos de concentração</p><p>da urina (retenção de água)</p><p>Podem ser encontrados tanto na região</p><p>cortical como na região medular e terminam</p><p>na região papilar.</p><p>Esse túbulo desemboca na região da papila</p><p>renal – a urina produzida já cai nos cálices</p><p>renais..</p><p>Aparelho Justaglomerular</p><p>Próximo ao corpúsculo de Malpighi, a arteríola</p><p>aferente não tem membrana elástica interna</p><p>e suas células musculares apresentam</p><p>modificações.</p><p>Essas células são chamadas de –</p><p>Justaglomerulares ou Células JG.</p><p>Elas possuem núcleo esférico e citoplasma</p><p>carregado de grânulos de secreção..</p><p>A secreção desses grânulos participa da</p><p>regulação da pressão sanguínea.</p><p>OBS: As células Mesangiais Extraglomerulares</p><p>são encontradas entre a arteríola glomerular</p><p>aferente e eferente..</p><p>As células justaglomerulares produzem a</p><p>enzima renina – ela atua aumentando a</p><p>pressão arterial e a secreção de aldosterona,</p><p>por intermédio do angiotensinogênio.</p><p>Atuando sobre o angiotensinogênio, a renina</p><p>libera um decapeptídeo – a Angiotensina I.</p><p>que é transformado em Angiotensina II, após a</p><p>ação da enzima do plasma que remove 2</p><p>aminoácidos.</p><p>O aparelho justaglomerular possui um papel</p><p>importante no Balanço Hídrico (água é retida</p><p>ou eliminada, junto com o sódio) e do</p><p>equilíbrio iônico do meio interno, através da</p><p>excreção de renina.</p><p>Diferenciar Túbulo Coletor de Ramo</p><p>ascendente da Alça de Henle é</p><p>necessário – pois ambos possuem</p><p>Epitélio Cúbico simples e NÃO possuem</p><p>orla em escova.</p><p> Túbulo coletor = Maior</p><p> Ramo Ascendente = Menor</p><p>Mácula densa do túbulo distal + células</p><p>justaglomerulares. + células mesangiais</p><p>extraglomerulares. =</p><p>Aparelho Justaglomerular</p><p>Funções da Angiotensina II:</p><p>Aumenta a pressão sanguínea e a</p><p>secreção de aldosterona pela Glândula</p><p>adrenal.</p><p>A aldosterona é um hormônio que inibe a</p><p>excreção do sódio pelos rins</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>162</p><p>OBS: no laboratório quando se encontra a</p><p>mácula densa se encontra as células</p><p>mesangiais extraglomerulares.</p><p>Circulação sanguínea do rim</p><p>Cada rim recebe sangue por uma Artéria</p><p>Renal, que antes de penetrar no órgão, se</p><p>divide em 2 ramos.</p><p> 1º ramo – irriga a parte anterior (ventral)</p><p> 2º ramo – irriga a parte posterior (dorsal).</p><p>Esses ramos dão origem às –</p><p>Artérias Interlobares, que seguem entre as</p><p>pirâmides renais.</p><p>Ao nível da junção córtico-medular (base da</p><p>pirâmide) – essas artérias interlobares formam</p><p>as Artérias Arciformes ou Arqueada.</p><p>.Da artéria arqueada surgem as Arteríolas</p><p>interlobulares que delimitam o lóbulo renal.</p><p>Da arteríola interlobular surge a Arteríola</p><p>Glomerular aferente – que levam o sangue</p><p>para os capilares glomerulares.</p><p>Destes capilares, o sangue passa para as</p><p>Arteríolas eferentes, que se ramificam para</p><p>formar a Rede capilar peritubular –</p><p>responsável pela nutrição e oxigenação da</p><p>região cortical, e pela remoção dos refugos</p><p>do metabolismo.</p><p>Além disso, essas Arteríolas eferentes formam</p><p>vasos longos e retilíneos – Vasos retos –</p><p>fornecem nutrientes e oxigênio à região</p><p>medular do rim.</p><p>Os capilares da parte superficial da região</p><p>cortical, reúnem-se e formam as – Veias</p><p>Estreladas..</p><p>Essas veias se unem às Interlobulares e</p><p>formam as – Veias Arciformes, que dão</p><p>origem ás Veias Interlobares.</p><p>As veias interlobares convergem para formar</p><p>a Veia renal – pelo qual o sangue sai do rim.</p><p>Interstício Renal</p><p>É o espaço entre os néfrons e vasos</p><p>sanguíneos e linfáticos.</p><p>O Interstício é escasso na região cortical,</p><p>porém aumenta na região medular.</p><p>Contém pequena quantidade de tecido</p><p>conjuntivo com fibroblastos + fibras colágenas</p><p>e, principalmente na medula, possui uma</p><p>substância fundamental muito hidratada e rica</p><p>em proteoglicanos.</p><p>No Interstício da medula existem células</p><p>secretoras – Células Intersticiais – elas contêm</p><p>gotículas lipídicas no citoplasma a participam</p><p>da produção de prostaglandinas e</p><p>prostaciclinas</p><p>Já as células do interstício da cortical</p><p>produzem 85% da Eritropoetina do organismo</p><p>– hormônio proteico que estimula a produção</p><p>de eritrócitos pelas células da medula óssea.</p><p>OBS: lesões nos rins pode levar uma profunda</p><p>anemia, devido a deficiência de eritropoetina,</p><p>pois o fígado não tem capacidade de suprir</p><p>sozinho as necessidades do organismo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>163</p><p>Bexiga</p><p>Armazenam por algum tempo e conduzem</p><p>para o exterior a urina formada nos rins.</p><p>Os cálices, a pélvis, o ureter e a bexiga</p><p>possuem a mesma estrutura básica, porém a</p><p>parede se torna mais espessa no sentido da</p><p>bexiga.</p><p>A mucosa é formada por Epitélio de transição</p><p>+ lâmina própria de Tecido conjuntivo que</p><p>varia do frouxo ao denso.</p><p>As células mais superficiais do epitélio de</p><p>transição ficam responsáveis pela – barreira</p><p>osmótica entre a urina e os fluidos dos</p><p>teciduais.</p><p>Nessas células a membrana plasmática em</p><p>contato com a urina é especializada –</p><p>apresenta placas separadas por faixas de</p><p>membrana mais delgada.</p><p>Quando ocorre o esvaziamento da bexiga, a</p><p>membrana se dobra nas regiões delgadas e as</p><p>placas se invaginam e se enrolam – formando</p><p>Vesículas fusiformes, e ao se encher</p><p>novamente, sua parede se distende e tem</p><p>lugar um processo inverso, com</p><p>transformação das vesículas citoplasmáticas</p><p>fusiformes em placas que se inserem na</p><p>membrana – aumentando a superfície.</p><p>Essa membrana plasmática é sintetizada no</p><p>Aparelho de Golgi e tem uma composição</p><p>peculiar: Cerebrosídeos.</p><p>A Túnica Muscular da bexiga é – formada por</p><p>uma camada longitudinal interna + circular</p><p>externa. (camadas mal definidas)</p><p>Na parede proximal da uretra, a musculatura</p><p>da bexiga forma o –</p><p>Esfíncter interno da Uretra.</p><p>As vias urinárias são coberta externamente</p><p>por uma Membrana Adventícia (exceto a</p><p>parte superior da bexiga, que é coberta por</p><p>Membrana serosa).</p><p>OBS: a mucosa da bexiga vazia é toda cheia</p><p>de pregas – quando você vai fazer ultrassom</p><p>é necessário beber uma grande quantidade</p><p>de água, pois as dobras podem camuflar uma</p><p>lesão.</p><p>Uretra</p><p>É um tubo que leva a urina da bexiga para o</p><p>meio exterior. – no ato da micção.</p><p>Uretra masculina</p><p>Passa tanto urina como sêmen</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>164</p><p>É formada por três porções:</p><p> Porção Prostática</p><p> Porção Membranosa</p><p> Porção Cavernosa ou Peniana</p><p>Possui Glândulas de Littré que são</p><p>encontradas em toda a extensão da uretra,</p><p>porém predominam na Uretra Peniana.</p><p>Uretra feminina</p><p>Exclusiva do sistema urinário.</p><p>É revestida por Epitélio Plano Estratificado</p><p>com áreas de Epitélio Pseudoestratificado</p><p>Colunar..</p><p>Próximo a sua abertura no exterior, a uretra</p><p>possui um esfíncter de músculo estriado –</p><p>Esfíncter Externo da Uretra.</p><p>Porção Prostática</p><p>Situa-se próxima à bexiga e no</p><p>interior da próstata.</p><p>Seus ductos transportam a secreção</p><p>da próstata e abrem-se na uretra</p><p>prostática.</p><p>Na uretra prostática existe o</p><p>Verumontanum e no ápice dele</p><p>abre-se o – Utrículo prostático – e</p><p>nos seus lados abre-se os – Ductos</p><p>Ejaculatórios</p><p>Revestimento da porção prostática –</p><p>Epitélio de</p><p>Transição.</p><p>Porção Membranosa</p><p>Menor porção</p><p>É revestida por –</p><p>Epitélio Pseudoestratificado Colunar.</p><p>Nessa porção existe um esfíncter de</p><p>músculo estriado – Esfíncter Externo</p><p>da Uretra.</p><p>Porção Cavernosa ou Peniana</p><p>Localiza-se no Corpo Cavernoso do</p><p>pênis.</p><p>Próximo a sua extremidade externa –</p><p>a luz da uretra cavernosa dilata-se</p><p>formando a – Fossa Navicular.</p><p>Revestida por – Epitélio</p><p>Pseudoestratificado Colunar, com</p><p>áreas de Epitélio Estratificado</p><p>Pavimentoso.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>165</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>166</p><p>O Sistema Reprodutor Masculino é composto:</p><p> Testículos</p><p> Ductos genitais</p><p> Glândulas acessórias</p><p> Pênis</p><p>A função dupla dos testículos é produzir</p><p>hormônios (Testosterona e Diidrotestosterona)</p><p>e espermatozoides.</p><p>Os Ductos genitais + Glândulas acessórias</p><p>produzem secreções que impulsionadas pela</p><p>contração do músculo liso – transportam os</p><p>espermatozoides para o exterior, além disso,</p><p>essas secreções também fornecem nutrientes</p><p>para os espermatozoides.</p><p>Espermatozoides + secreções dos ductos</p><p>genitais + glândulas acessórias compõem o –</p><p>Sêmen.</p><p>Testículos</p><p>Cada testículo é envolvido por uma</p><p>Túnica Albugínea – cápsula de tecido</p><p>conjuntivo denso.</p><p>Testosterona – é essencial para a</p><p>espermatogênese + diferenciação sexual</p><p>durante o desenvolvimento embrionário +</p><p>controle da secreção de gonadotropinas.</p><p>Di-hidrotestosterona – age em alguns órgãos e</p><p>tecidos do corpo durante a puberdade e a vida</p><p>adulta, modificando-os – como é o caso dos</p><p>músculos e da distribuição dos pelos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>167</p><p>Essa túnica é espessada na superfície dorsal</p><p>dos testículos – formando o Mediastino dos</p><p>testículos, do qual partem septos fibrosos.</p><p>Estes septos penetram no testículo dividindo-o</p><p>em – Lóbulos dos testículos.</p><p>Cada lóbulo é ocupado por 1 a 4 Túbulos</p><p>Seminíferos – que se alojam como novelos</p><p>dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico</p><p>em vasos sanguíneos + linfáticos + nervos +</p><p>células intersticiais (Células de Leyding).</p><p>Os testículos se desenvolvem</p><p>retroperitonealmente na parede dorsal da</p><p>cavidade abdominal – quando eles migram</p><p>para se alojar na Bolsa escrotal arrastam</p><p>consigo um saco de membrana serosa – a</p><p>Túnica Vaginal (derivada do Peritônio).</p><p>Túnica Vaginal consistem em:</p><p> Camada Parietal externa</p><p> Camada Visceral interna – que recobre a</p><p>Túnica Albugínea nas porções lateral e</p><p>anterior ao testículo.</p><p>Bolsa escrotal – possui o papel de manter os</p><p>testículos em uma temperatura abaixo da</p><p>intra-abdominal, para que ocorra a</p><p>espermatogênese.</p><p>Túbulos seminíferos</p><p>Produzem as células reprodutoras</p><p>masculinas (espermatozoides).</p><p>Estão dispostos em uma alça e suas</p><p>extremidades se continuam com os</p><p>Túbulos retos.</p><p>Os túbulos retos conectam os túbulos</p><p>seminíferos a um labirinto de canais</p><p>anastomosados em forma de rede que são</p><p>revestidos por – Epitélio simples</p><p>pavimentoso ou cúbico – formando a Rede</p><p>Testicular no mediastino do testículo e</p><p>revestidos por Epitélio de células cuboides.</p><p>Em continuação, 10-20 Ductos Eferentes</p><p>formados por grupos de células Epiteliais</p><p>cuboides não ciliadas e que conectam a</p><p>rede testicular à porção cefálica do</p><p>epidídimo.</p><p>Os ductos Eferentes se fundem para</p><p>formar o Ducto do Epidídimo.</p><p>Os túbulos seminíferos são formados por</p><p>uma parede de</p><p>Epitélio Germinativo ou Epitélio Seminífero.</p><p>A camada mais interna deles possui Células</p><p>Mióides (com características contráteis).</p><p>OBS: A célula que ocupa a maior parte do</p><p>espaço entre os túbulos seminíferos são as</p><p>– Células intersticiais ou de Leydig.</p><p>O epitélio seminífero possui 2 tipos de</p><p>células:</p><p> Células de Sertoli</p><p> Células da linhagem espermatogênica</p><p>(produzem espermatozoides).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>168</p><p>Espermatogênese</p><p>É a produção de espermatozoides – um</p><p>processo que inclui divisão celular por mitose</p><p>e meiose.</p><p>Ocorre dentro dos Túbulos Seminíferos.</p><p>O processo inicia com uma célula germinativa</p><p>primitiva – a Espermatogônia.</p><p>Durante a puberdade as espermatogônias</p><p>começam a se dividir por mitose e produzem</p><p>várias gerações de células.</p><p>As células filhas podem seguir 2 caminhos:</p><p> Continuar se dividindo, mantendo-se como</p><p>células-tronco de outras espermatogônias</p><p>– são as Espermatogônias de tipo A.</p><p> Diferenciar-se durante sucessivos ciclos de</p><p>divisão para se tornarem Espermatogônias</p><p>de tipo B – essas são as células</p><p>progenitoras que se diferenciarão em</p><p>Espermatócitos primários.</p><p>Logo após a formação desses espermatócitos</p><p>primários, eles entram na</p><p>Prófase da 1º divisão meiótica.</p><p>OBS: as maiorias dos espermatócitos</p><p>encontrados nas lâminas estarão na fase de</p><p>prófase da 1º divisão meiótica – pois essa fase</p><p>dura 22 dias.</p><p>Os Espermatócitos primários são as maiores</p><p>células da linhagem espermatogenética e são</p><p>caracterizadas pela presença de</p><p>cromossomos nos seus núcleos e pela sua</p><p>localização próxima a lâmina basal.</p><p>Após essa 1º divisão meiótica surgem 2 células</p><p>menores chamadas de –</p><p>Espermatócitos secundários.</p><p>OBS: espermatócitos secundários são difíceis</p><p>de observar em cortes – pois estas células</p><p>permanecem um tempo curto em interfase e</p><p>logo entram na 2º divisão meiótica, que</p><p>também é rápida.</p><p>A divisão do espermatócito secundário origina</p><p>2 células – as Espermátides.</p><p>Espermiogênese</p><p>É a fase final de produção de</p><p>espermatozoides.</p><p>É onde as Espermátides se transformam em</p><p>Espermatozoides.</p><p>OBS: nenhuma divisão celular ocorre durante</p><p>esse processo.</p><p>As espermátides podem se distinguir pelo:</p><p> Pequeno tamanho</p><p> Núcleo com quantidade crescente de</p><p>cromatina condensada e formas</p><p>variadas (redondos – alongados)</p><p> Posição: dentro dos túbulos</p><p>seminíferos, perto do lúmen.</p><p>É um processo complexo que inclui:</p><p> Formação do acrossomo</p><p> Condensação e alongamento do núcleo</p><p> Desenvolvimento do flagelo</p><p> Perda da maior parte do citoplasma.</p><p>Resultado final = o espermatozoide maduro é</p><p>liberado no lúmen do túbulo seminífero</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>169</p><p>A espermiogênese é dividida em 3 etapas:</p><p> Etapa do Complexo de Golgi</p><p> Etapa do Acrossomo</p><p> Etapa de Maturação</p><p>O Espermatozoide maduro é constituído por</p><p> Cabeça – onde se encontra o núcleo e o</p><p>acrossomo.</p><p> Peça intermediária – começa o flagelo e</p><p>se encontra as mitocôndrias</p><p> Cauda – é a maior parte do flagelo.</p><p>Etapa do Complexo de Golgi</p><p>O citoplasma das Espermátides contém um</p><p>Complexo de Golgi bastante desenvolvido.</p><p>Grânulos pró-acrossômicos acumulam-se no</p><p>complexo de Golgi e depois se fundem para</p><p>formar um único Grânulo Acrossômico no</p><p>interior da Vesícula Acrossômica.</p><p>Os centríolos migram para perto da</p><p>superfície das células iniciando a formação</p><p>do Axonema do flagelo</p><p>(conjunto de microtúbulos que formam o</p><p>eixo central de um flagelo).</p><p>Etapa do Acrossomo</p><p>A vesícula e o grânulo acrossômico se</p><p>estendem sobre a metade anterior do</p><p>núcleo como um capuz e passam a ser</p><p>chamados de – Acrossomo.</p><p>Este contém várias enzimas hidrolíticas –</p><p>essas enzimas são capazes de dissociar as</p><p>células da Corona radiata e de digerir a zona</p><p>pelúcida.</p><p>Um dos primeiros passos da fertilização é a</p><p>Reação Acrossômica – é quando os</p><p>espermatozoides encontram um ovócito e</p><p>vários pontos da membrana desse</p><p>acrossomo se fundem com a membrana</p><p>citoplasmática do espermatozoide. .</p><p>Nessa etapa ocorre a formação do Flagelo</p><p>por um dos Centríolos..</p><p>O movimento flagelar é resultado da</p><p>interação entre microtúbulos + ATP +</p><p>Dineína (proteína com atividade de ATPase).</p><p>Etapa de Maturação</p><p>Uma parte do citoplasma das espermátides é</p><p>solto, formando os – Corpos residuais.</p><p>Esses corpos são fagocitados pelas Células de</p><p>Sertoli, e os espermatozoides são liberados</p><p>no lúmen do túbulo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>170</p><p>Células Germinativas</p><p>As células-filas resultantes das divisões das</p><p>Espermatogônias de tipo A se separam até</p><p>que uma destas células se torne</p><p>comprometida para se transformar em uma</p><p>Espermatogônia de tipo B.</p><p>A partir daí, as células que resultam da divisão</p><p>dessas células NÃO se separam</p><p>completamente, permanecem unidas por –</p><p>Pontes citoplasmáticas.</p><p>Essas pontes permitem a comunicação entre</p><p>os Espermatócitos primários e secundários e</p><p>Espermátides – e permitem também a</p><p>coordenação de eventos da</p><p>espermatogênese.</p><p>Quando o processo de maturação das</p><p>espermátides ocorre, vai ter a perda de</p><p>citoplasma e das pontes citoplasmáticas –</p><p>levando a separação das espermátides.</p><p>Os espermatozoides liberados no lúmen dos</p><p>túbulos são transportados ao epidídimo pelo –</p><p>Fluido testicular (produzido pelas Células de</p><p>Sertoli + células da rede testicular).</p><p>Esse fluido é composto por:</p><p> Esteroides</p><p> Proteínas</p><p> Íons</p><p> Proteína ligante de andrógeno que</p><p>transporta testosterona.</p><p>OBS: a espermatogênese NÃO ocorre</p><p>simultânea e sincronizada – prosseguem</p><p>independentes – por isso áreas diferentes da</p><p>seção de um túbulo, como também seções</p><p>de túbulos diferentes pode exibir fases</p><p>diferentes de espermatogênese. – essa</p><p>assimetria é chamada de</p><p>Ciclo do Epitélio Seminífero.</p><p>Células de Sertoli</p><p> São elementos essenciais para a função</p><p>dos testículos.</p><p> São piramidais e envolve parcialmente as</p><p>células da linhagem espermatogênica.</p><p> Se localizem entre as Células da linhagem</p><p>germinativa.</p><p>Essas células são conectadas por Junções</p><p>comunicantes (gap) – que permite a</p><p>comunicação iônica e química das células.</p><p>Células de Sertoli adjacentes são unidas por –</p><p>Junções Ocludentes formando uma</p><p>Barreira Hematotesticular.</p><p>Funções das Células de Sertoli:</p><p> Fornecem suporte, proteção e</p><p>controlam a nutrição dos</p><p>espermatozoides.</p><p> Fagocitam e digerem os restos</p><p>citoplasmáticos (corpos residuais) que</p><p>vão se fragmentando da Espermátide.</p><p> Produzem fluidos cuja correnteza vai</p><p>levar os espermatozoides.</p><p> Produz o hormônio Antimulleriano –</p><p>que age regredindo os ductos e</p><p>formando os ductos paramesonefros</p><p>(em fetos masculinos) durante o</p><p>desenvolvimento embrionário e induzir</p><p>o desenvolvimento de estruturas</p><p>derivadas dos ductos mesonéfricos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>171</p><p>Essas células nos humanos e em outros</p><p>animais NÃO se dividem durante a vida sexual</p><p>madura e são extremamente resistentes a</p><p>condições adversas como – infecções,</p><p>desnutrição e radiações.</p><p>OBS: essas células podem converter</p><p>Testosterona em Estradiol e secretam um</p><p>peptídio que suprime a síntese e a liberação</p><p>de FSH na hipófise.</p><p>Tecido Intersticial</p><p>É um importante local de produção de</p><p>andrógenos.</p><p>Os espaços entre os túbulos seminíferos do</p><p>testículo são preenchidos com tecido</p><p>conjuntivo + nervos + vasos sanguíneos +</p><p>linfáticos.</p><p>Fatores que influenciam a</p><p>Espermatogênese</p><p>(Hormônio)</p><p>Os hormônios são os fatores mais</p><p>importantes no controle da</p><p>espermatogênese.</p><p>Ela depende da ação dos hormônios</p><p>FSH e LH da hipófise nas células do</p><p>testículo</p><p> LH age nas células intersticiais,</p><p>estimulando a produção de</p><p>testosterona para o</p><p>desenvolvimento normal das células</p><p>da linha espermatogênica.</p><p> FSH age nas células de Sertoli</p><p>estimulando a adenil ciclase e</p><p>aumentando a presença de AMP</p><p>cíclico, promovendo a síntese e a</p><p>secreção de proteína ligante de</p><p>andrógeno. Esta proteína combina-</p><p>se com testosterona e transporta</p><p>no lúmen dos túbulos seminíferos.</p><p>OBS: a espermatogênese é estimulada</p><p>por testosterona e inibida por</p><p>estrógenos e progestágenos.</p><p>Fatores que influenciam a</p><p>Espermatogênese</p><p>(Temperatura)</p><p>A Temperatura também é muito</p><p>importante para o controle da</p><p>espermatogênese, que acontece a</p><p>temperatura abaixo de 37ºC.</p><p>A temperatura dos testículos é de</p><p>aproximadamente 35ºC e é controlada</p><p>através de vários mecanismos.</p><p> Um rico Plexo Venoso (Plexo</p><p>Pampiniforme) envolve as</p><p>artérias dos testículos e forma</p><p>um sistema contracorrente de</p><p>troca de calor que é importante</p><p>para manter a temperatura</p><p>testicular.</p><p>Outros fatores são a evaporação de</p><p>suor da pele da bolsa escrotal, que</p><p>contribui para a perda de calor e a</p><p>contração de músculos cremastéricos</p><p>do cordão espermático que puxam os</p><p>testículos nos canais inguinais, onde a</p><p>temperatura deles pode ser aumentada.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>172</p><p>Os capilares sanguíneos do testículo são</p><p>fenestrados e permitem a passagem livre de</p><p>macromoléculas.</p><p>Oque explica a semelhança de composição</p><p>entre o fluido intersticial e a linfa do testículo é</p><p>a extensa rede de vasos linfáticos no espaço</p><p>intersticial.</p><p>Durante a puberdade aparece um tipo</p><p>adicional de célula rica em gotículas lipídicas –</p><p>são as Células intersticiais dos testículos ou</p><p>Células de Leydig. – estas células produzem</p><p>testosterona (hormônio masculino).</p><p>A atividade e o número das células intersticiais</p><p>depende de estímulo hormonal..</p><p>Durante a gravidez o hormônio gonadotrópico</p><p>da placenta passa do sangue materno para o</p><p>sangue fetal e estimula as células intersticiais</p><p>dos testículos fetais a produzirem andrógenos.</p><p>A presença destes hormônios é requerida</p><p>para a diferenciação embrionária da genitália</p><p>masculina.</p><p>OBS: Tumores de células intersticiais,</p><p>produtores de andrógeno – podem causar</p><p>puberdade precoce em indivíduos do sexo</p><p>masculino.</p><p>Ductos Intratesticulares</p><p>Os ductos genitais intratesticulares que</p><p>seguem aos túbulos seminíferos e conduzem</p><p>espermatozoides e fluidos são:</p><p> Túbulos retos</p><p> Rede testicular</p><p> Ductos eferentes.</p><p>Ductos Extratesticulares</p><p>Transportam os espermatozoides do testículo</p><p>para o meato do pênis e são os:</p><p> Ducto Epididimário</p><p> Ducto Deferente</p><p> Uretra</p><p>Ducto do Epidídimo</p><p>Tubo único altamente enrolado que</p><p>juntamente com o tecido conjuntivo e vasos</p><p>sanguíneos forma o corpo e a</p><p>cauda do Epidídimo.</p><p>É formado por Epitélio Colunar</p><p>Pseudoestratificado, composto de células</p><p>basais arredondadas e de células colunares.</p><p>O Estereocílios são microvilos longos e</p><p>ramificados de formas irregulares que cobrem</p><p>a superfície das células colunares.</p><p>O epitélio desse ducto participa da absorção e</p><p>digestão dos corpos residuais das</p><p>espermátides.</p><p>Do epidídimo sai o Ducto Deferente, que</p><p>termina na uretra prostática, onde esvazia seu</p><p>conteúdo.</p><p>Ducto Deferente</p><p>Possui lúmen estreito e uma espessa camada</p><p>de músculo liso que sofre fortes contrações</p><p>peristálticas que participam da expulsão do</p><p>sêmem durante a ejaculação.</p><p>Sua mucosa forma dobras longitudinais e é</p><p>coberta de um Epitélio Colunar</p><p>Pseudoestratificado com estereocílios.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>173</p><p>Esse ducto faz parte do cordão espermático,</p><p>o qual inclui: artéria testicular + plexo</p><p>pampiniforme + nervos.</p><p>Antes de entrar na próstata esse ducto dilata</p><p>e forma uma região chamada de Ampola,</p><p>onde o epitélio é mais espesso e pregueado.</p><p>Em seguida o ducto deferente penetra na</p><p>próstata e se abre na uretra prostática.</p><p>O segmento que entra na próstata é chamado</p><p>de – Ducto Ejaculatório (possui mucosa</p><p>semelhante a do deferente, porém NÃO é</p><p>envolvida</p><p>por músculo liso).</p><p>Glândulas Acessórias</p><p>Essas Glândulas são:</p><p> Vesículas seminais</p><p> Próstata</p><p> Glândulas bulbouretrais</p><p>São produtoras de secreções essenciais para</p><p>a função reprodutiva do homem.</p><p>Vesícula Seminal</p><p>Consiste em 2 tubos muito tortuosos com</p><p>mucosa pregueada.</p><p>.Abaixo do epitélio ela tem uma Lâmina</p><p>própria rica em fibras elásticas e envolvida por</p><p>uma delgada camada de Músculo liso.</p><p>Função – são glândulas que produzem uma</p><p>secreção viscosa e amarelada que contém</p><p>substâncias ativadoras dos espermatozoides. (a</p><p>constituição do sêmem meio pegajoso é dado</p><p>por essa secreção).</p><p>OBS: 60% do volume ejaculado humano se</p><p>originam nas vesículas seminais.</p><p>Os níveis de testosterona é que comandam a</p><p>altura das células epiteliais das vesículas</p><p>seminais e o grau da atividade secretora da</p><p>glândula.</p><p>OBS: somente quando os espermatozoides</p><p>entram em contato com a secreção da</p><p>vesícula seminal é que eles começam a</p><p>ficarem mais ativos.</p><p>Próstata</p><p>É um conjunto de 30 a 50 glândulas túbulos-</p><p>alveolares ramificado. Seus ductos</p><p>desembocam na Uretra prostática.</p><p>Função – produzir e armazenar o líquido</p><p>prostático (esbranquiçado, leitoso e alcalino) –</p><p>esse líquido é importante para neutralizar a</p><p>acidez encontrada no interior dos canais</p><p>deferentes e da vagina.</p><p>A próstata tem 3 zonas distintas:</p><p> Zona central</p><p> Zona de transição – local onde se</p><p>origina a maioria das hiperplasias</p><p>prostáticas benignas.</p><p> Zona periférica – local do câncer</p><p>prostático.</p><p>As glândulas túbulos-alveolares da próstata são</p><p>formadas por um:</p><p>Epitélio Cuboide ou Pseudo-</p><p>estratificado colunar rico em grânulos</p><p>de secreção.</p><p>Epitélio Cúbico simples ou</p><p>Pseudoestratificado colunar.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>174</p><p>A próstata é toda envolvida por uma capsula</p><p>fibroelástica rica em músculo liso – que</p><p>penetra na glândula e a dividem em lóbulos. .</p><p>OBS: A estrutura e a função da próstata são</p><p>reguladas por testosterona.</p><p>Pequenos corpos esféricos formados por</p><p>glicoproteinas e calcificados são encontrados</p><p>no lúmen das glândulas prostáticas – são as</p><p>Concreções prostáticas ou Corpora Amylacea.</p><p>.</p><p>.</p><p>Pênis</p><p>Componentes principais do Pênis:</p><p> Uretra</p><p> 3 corpos cilíndricos de tecido erétil.</p><p>2 desses cilindros – os Corpos cavernosos do</p><p>pênis – estão localizados na parte dorsal do</p><p>pênis.</p><p>Esses corpos cavernosos são revestidos por</p><p>uma camada de Tecido Conjuntivo denso – a</p><p>Túnica Albugínea.</p><p>O terceiro localiza-se ventralmente e é</p><p>chamado de – Corpo Cavernoso da uretra ou</p><p>Corpo Esponjoso (envolve a uretra).</p><p>Esse corpo esponjoso se dilata, formando a</p><p>Glande do pênis.</p><p>A maior parte da uretra peniana é revestida</p><p>por Epitélio Pseudoestratificado colunar, que</p><p>na glande se transforma em Estratificado</p><p>pavimentoso.</p><p>As Glândulas de Littré (glândulas secretoras</p><p>de muco) são encontradas ao longo da uretra</p><p>peniana.</p><p>OBS: a contração e o relaxamento dos</p><p>corpos cavernosos dependem da taxa de</p><p>cálcio intracelular que, por sua vez, é</p><p>modulada por Guanosina Monofosfato (GMP).</p><p>Glândulas Bulbouretrais ou</p><p>Cowper</p><p>São glândulas situadas na porção</p><p>membranosa da uretra, onde lançam sua</p><p>secreção.</p><p>Elas são glândulas túbulos-alveolares,</p><p>revestidas por Epitélio Cúbico simples</p><p>secretor de muco.</p><p>Função – produzir muco que atua como</p><p>lubrificante.</p><p>Antes da ejaculação sai uma secreção pela</p><p>uretra peniana que é a secreção da glândula</p><p>bulbouretral (é liberada antes do sêmem para</p><p>servir de lubrificante da glande). – o homem</p><p>sabe quando o sêmem vai sair, mas não sabe</p><p>quando a secreção da glândula bulbouretral</p><p>sai.</p><p>OBS: no intervalo de uma relação sexual</p><p>para a outra, pode ficar sêmem na uretra</p><p>peniana e quando a secreção da glândula</p><p>bulbouretral sair, ela se mistura com esse</p><p>sêmem que contém espermatozoides.</p><p>(Cuidado com o coito interrompido!).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>175</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>176</p><p>O sistema reprodutor vai ser constituído por:</p><p> 2 ovários</p><p> 2 tubas uterinas</p><p> Útero</p><p> Vagina</p><p> Genitália externa ou Vulva</p><p>OBS: as glândulas mamárias não fazem parte</p><p>do sistema reprodutor feminino, pois são um</p><p>anexo da pele, porém serão vistas nesse</p><p>assunto devido a influência dos hormônios</p><p>femininos.</p><p>Função</p><p> Produzir o gameta feminino (ovócitos)</p><p> Manter o ovócito fertilizado</p><p> Produzir hormônios sexuais femininos</p><p>A partir da Menarca (1º menstruação) o</p><p>sistema reprodutor feminino sofre</p><p>modificações cíclicas em sua estrutura e</p><p>atividade funcional.</p><p>A Menopausa é um período variável durante</p><p>o qual as modificações cíclicas ficam</p><p>irregulares e acabam cessando.</p><p>OVÁRIOS</p><p>A superfície do ovário é coberta por um</p><p>Debaixo desse epitélio há uma camada de</p><p>tecido conjuntivo denso – a Túnica Albugínea</p><p>(responsável pela cor esbranquiçada do</p><p>ovário).</p><p>Epitélio Pavimentoso ou Cúbico</p><p>simples – o Epitélio Germinativo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>177</p><p>Histologicamente o ovário é dividido em duas</p><p>regiões</p><p>Medular (+ interna)</p><p>Região de tecido conjuntivo frouxo rica em</p><p>vasos sanguíneos</p><p>Cortical (+ externa)</p><p>Região onde se encontra os folículos</p><p>ovarianos em diversas fases de maturação –</p><p>esses folículos se localizam no tecido</p><p>conjuntivo (estroma).</p><p>OBS: o limite entre essas duas regiões não é</p><p>muito distinto.</p><p>Desenvolvimento Inicial do ovário</p><p>No 1º mês de vida embrionária, uma população</p><p>de células germinativas primordiais migram do</p><p>saco vitelino até os primórdios gonadais –</p><p>onde as gônadas estão iniciando o</p><p>desenvolvimento.</p><p>Nas gônadas essas células se dividem e se</p><p>transformam nas Ovogônias</p><p>A partir do terceiro mês, as ovogônias</p><p>começam a entrar na prófase da 1º divisão</p><p>meiótica., mas param na fase de diploide e</p><p>NÃO progridem para as outras fases da</p><p>meiose.</p><p>Essas células constituem os o ovócitos</p><p>primários e são envolvidas por células</p><p>achatadas – Células Foliculares.</p><p>Antes do 7º mês de gravidez a maioria das</p><p>ovogônias se transforma em ovócitos</p><p>primários. Porém, muitos ovócitos são</p><p>perdidos por um processo chamado de</p><p>Atresia.</p><p>Atresia Folicular</p><p>Processo pelo qual as células foliculares</p><p>e ovócitos morrem e são eliminados</p><p>por células fagocíticas.</p><p>Folículos em qualquer fase de</p><p>desenvolvimento podem sofrer atresia.</p><p>É caracterizado pela paralisia da mitose</p><p>nas células da granulosa, a separação de</p><p>células da granulosa da lâmina basal e a</p><p>morte do ovócito.</p><p>É bastante acentuada após o</p><p>nascimento e durante a puberdade e a</p><p>gravidez.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>178</p><p>Folículos Ovarianos</p><p>É um Ovócito envolvido por uma ou mais</p><p>camadas de Células Foliculares ou Células da</p><p>Granulosa.</p><p>As mulheres nascem com milhares de</p><p>folículos primordiais</p><p>Esses folículos primordiais constituem em um</p><p>ovócito primário envolvido por uma única</p><p>camada de células foliculares achatadas.</p><p>O ovócito do folículo primordial é uma célula</p><p>esférica com um grande núcleo esférico e um</p><p>nucléolo bastante evidente.</p><p>Uma Lâmina basal envolve as células</p><p>foliculares e marca o limite entre o folículo e o</p><p>estroma conjuntivo adjacente.</p><p>Crescimento Folicular</p><p>Após a puberdade inicia um processo</p><p>chamado de Crescimento Folicular.</p><p>Esse processo compreende modificações:</p><p> Do ovócito</p><p> Das células foliculares</p><p> Do fibroblasto do estroma que envolve</p><p>cada folículo.</p><p>O crescimento folicular é estimulado por FSH.</p><p>As células foliculares se dividem por mitose</p><p>formando uma camada única de células o</p><p>Folículo Primário Unilaminar.</p><p>Essas células continuam proliferando e</p><p>originam um Epitélio Estratificado ou Camada</p><p>Granulosa. (NÃO possui</p><p>vasos sanguíneos)</p><p>O folículo é então chamado de Folículo</p><p>Primário Multilaminar ou Folículo Pré-antral.</p><p>À medida que os folículos crescem, eles</p><p>ocupam áreas mais profundas da região</p><p>cortical e o Líquido Folicular começa a se</p><p>acumular entre essas células foliculares.</p><p>Os espaços que contêm esse líquido se</p><p>juntam e as células da granulosa se</p><p>reorganizam formando o – Antro folicular</p><p>(cavidade).</p><p>Esses folículos são chamados então de</p><p>Folículos Secundários ou Folículos Antrais.</p><p>Durante essa reorganização algumas células</p><p>se concentram em um determinado local</p><p>formando um espessamento – Cumulus</p><p>oophorus, que serve de apoio para o ovócito.</p><p>Além disso, um grupo de celulas foliculares</p><p>envolve o ovócito constituindo a – Corona</p><p>radiata.</p><p>Enquanto tudo isso ocorre, o estroma em</p><p>torno dos folículos se modifica formando as –</p><p>Tecas foliculares que possui 2 camadas:</p><p> Teca Interna</p><p> Teca Externa</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>179</p><p>OBS: O limite entre as duas tecas é pouco</p><p>preciso.</p><p>OBS: pequenos vasos sanguíneos penetram</p><p>na teca interna e formam um rico plexo</p><p>capilar ao redor das células secretoras.</p><p>Durante o Ciclo menstrual, um folículo cresce</p><p>muito mais que os outros e se torna o –</p><p>Folículo Dominante, ele pode alcançar o</p><p>estagio mais desenvolvido de crescimento e</p><p>ovular.</p><p>Quando ele atinge seu máximo</p><p>desenvolvimento, é chamado de – Folículo</p><p>maduro, Pré-ovulatório ou de Graaf.</p><p>(Pode ser detectado com um ultrassom)</p><p>Ovulação</p><p>Consiste na ruptura de parte da parede do</p><p>folículo maduro e a consequente liberação do</p><p>ovócito, que será capturado pela extremidade</p><p>dilatada da tuba uterina.</p><p>O estimulo para a ovulação é um pico do</p><p>hormônio Luteinizante (LH), liberado pela</p><p>hipófise em resposta aos altos níveis de</p><p>estrógeno circulante produzido pelos folículos</p><p>em crescimento.</p><p>Pouco tempo após o aumento de LH</p><p>circulante há um aumento do fluxo de sangue</p><p>no ovário, e proteínas do plasma escoam por</p><p>capilares e vênulas – resultando em um</p><p>Edema.</p><p>As células da granulosa produzem mais ácido</p><p>hialurônico e se soltam de sua camada. – uma</p><p>pequena área da parede do folículo se</p><p>enfraquece por causa da degradação de</p><p>colágeno da túnica albugínea, por isquemia e</p><p>pela morte de celulas.</p><p>Essa fraqueza se une com a pressão</p><p>aumentada do fluido folicular e com a</p><p>Teca Interna</p><p>As células da Teca interna, quando</p><p>complemente diferenciadas –</p><p>apresentam características de células</p><p>produtoras de esteroides.</p><p>Essas células sintetizam um hormônio</p><p>esteroide – a Androstenediona – que é</p><p>levada para as células da camada</p><p>granulosa.</p><p>Estas células (sob influencia de FSH)</p><p>sintetizam uma enzima aromatase, que</p><p>transforma androstenediona em</p><p>estrógeno.</p><p>Teca Externa</p><p>São células semelhantes às células do</p><p>estroma ovariano, porém se arranjam de</p><p>modo organizado – concentricamente em</p><p>volta do folículo.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>180</p><p>contração de células musculares lisas –</p><p>conduzindo à ruptura de parte da parede</p><p>exterior do folículo e à ovulação.</p><p>OBS: uma indicação de ovulação é o</p><p>aparecimento na superfície do folículo de uma</p><p>marca – Estigma – no qual o fluxo de sangue</p><p>cessa, resultando em uma mudança local de</p><p>cor.</p><p>Devido à ruptura da parede folicular, o ovócito</p><p>envolto pela zona pelúcida e corona radiata</p><p>deixa o ovário e entra na extremidade aberta</p><p>da tuba uterina – onde o ovócito pode ser</p><p>fertilizado.</p><p>Caso isso não ocorra, dentro das primeiras 24</p><p>horas após a ovulação, ele degenera e é</p><p>fagocitado.</p><p>A 1º divisão meiótica é completada antes da</p><p>ovulação – onde os cromossomos são</p><p>divididos igualmente entre as células-filhas, mas</p><p>um dos ovócitos secundários retém quase</p><p>todo o citoplasmas e já o outro se torna o</p><p>Primeiro Corpúsculo Polar.</p><p>Esse corpúsculo contém um pequeno núcleo</p><p>e uma quantidade mínima de citoplasma –</p><p>imediatamente após a sua expulsão o núcleo</p><p>do ovócito inicia a segunda divisão da meiose,</p><p>que estaciona em metáfase até que haja a</p><p>fertilização.</p><p>Corpo Lúteo</p><p>Após a ovulação, as células da granulosa +</p><p>células da teca interna do folículo que ovulou</p><p>se reorganizam e formam uma Glândula</p><p>endócrina temporária – Corpo Lúteo.</p><p>Situa-se na camada cortical do ovário.</p><p>Embora as células da granulosa não se dividam</p><p>após a ovulação – elas aumentam de tamanho</p><p>e ocupam 80% do parênquima do corpo lúteo</p><p>e elas passam a ser chamadas de –</p><p>Células granulosas-luteínicas.</p><p>As células da teca interna também contribuem</p><p>para a formação do corpo lúteo – originam as</p><p>Células teca-luteínicas.</p><p>A reorganização do folículo ovulado e o</p><p>desenvolvimento do corpo lúteo resultam de</p><p>estímulo pelo hormônio luteinizante liberado</p><p>antes da ovulação.</p><p>O destino do corpo lúteo depende de como</p><p>ele é estimulado após sua formação.</p><p> Pelo estímulo de LH o corpo lúteo é</p><p>programado para secretar durante 10-12</p><p>dias.</p><p> Se não houver nenhum estímulo</p><p>adicional, suas células degeneram por</p><p>apoptose. (isso ocorre quando uma</p><p>gravidez não se estabelece).</p><p>Após a degeneração do corpo lúteo, a</p><p>concentração de esteroides do sangue diminui</p><p>e o FSH é liberado em quantidade maiores,</p><p>estimulando o crescimento de outros folículos</p><p>e iniciando o ciclo menstrual seguinte.</p><p>O corpo lúteo que dura apenas uma parte do</p><p>ciclo menstrual é chamado de – Corpo lúteo</p><p>de mesntruação.</p><p>Seus restos são fagocitados por macrófagos e</p><p>fibroblastos invadem a área e produzem uma</p><p>cicatriz de tecido conjuntivo denso –</p><p>Corpo Albicans.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>181</p><p>É claro, que se caso a gravidez se instale, a</p><p>mucosa uterina não vai descamar – caso isso</p><p>ocorra, o embrião implantado morre e esta</p><p>gravidez resulta em um aborto.</p><p>Um sinal é dado para o corpo lúteo pelo</p><p>embrião implantado – as células trofoblásticas</p><p>sintetizam um hormônio chamado de</p><p>Gonadotropina coriônica humana (HCG).</p><p>Este é o Corpo lúteo de gravidez, que</p><p>persiste durante 4-5 meses e em seguida</p><p>degenera e é substituído por um</p><p>Corpo Albicans.</p><p>Tuba Uterina ou Ovidutos</p><p>Função: Capturar o ovócito</p><p>A parede da tuba uterina é formada 3</p><p>camadas:</p><p> Camada mucosa</p><p> Revestida por Epitélio simples</p><p>cilíndrico ciliado</p><p> Abaixo da mucosa tem a lâmina</p><p>própria (tec. conj. Frouxo)</p><p> Na AMPOLA – a mucosa é</p><p>bem pregueada – facilitando o</p><p>deslizamento do ovócito ou do</p><p>zigoto</p><p>a. Camada muscular</p><p>b. Camada serosa</p><p>É dividida em 4 segmentos:</p><p> Infundíbulo (Porção terminal) - Termina</p><p>com pregas chamadas de – FIMBRIAS</p><p>(responsáveis pela captura do ovócito)</p><p> Ampola – Porção + dilatada da tuba uterina</p><p> Istmo – Porção + estreita da tuba uterina</p><p> Segmento intramural – Parte da tuba que</p><p>passa dentro da parede do útero</p><p>HCG</p><p>Hormônio que:</p><p> Resgata o corpo lúteo da</p><p>degeneração</p><p> Causa crescimento adicional do corpo</p><p>lúteo.</p><p> Estimulada a secreção de</p><p>progesterona.</p><p>Células Intersticiais</p><p>As células da teca interna persistem</p><p>isoladas ou em pequenos grupos no</p><p>estroma cortical.</p><p>São chamadas de Células Intersticiais.</p><p>São células ativas secretoras de</p><p>esteroides e estimuladas por LH.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>182</p><p>A sua mucosa é formada por Epitélio</p><p>Cilíndrico Simples + Lâmina própria de tecido</p><p>conjuntivo frouxo.</p><p>O epitélio contém 2 tipos de células:</p><p> Ciliado</p><p> Secretor</p><p>No momento da ovulação, a tuba uterina</p><p>exibe movimento ativo e sua extremidade</p><p>com fímbrias se coloca muito perto da</p><p>superfície do ovário. – isso favorece a</p><p>captação do ovócito que foi ovulado.</p><p>A fertilização acontece na Ampola da tuba e</p><p>reconstitui o número diploide de</p><p>cromossomos típico da espécie, alem disso</p><p>age como um estímulo</p><p>Fagocitose de substâncias</p><p>estranhas e bactérias</p><p>Mastócitos e</p><p>Basófilos</p><p>Liberação de moléculas</p><p>Célula adiposa</p><p>Estocagem de gordura,</p><p>reserva de energia</p><p>Origem:</p><p>Células</p><p>Mesênquimais</p><p>Células com</p><p>intensa</p><p>atividade de</p><p>síntese</p><p>Principal</p><p>celulas</p><p>envolvida na</p><p>cicatrização</p><p>Diapedese</p><p>Quando uma célula do</p><p>sangue atravessa a parede</p><p>dos vasos sanguíneos e vai</p><p>para outro tecido conjuntivo.</p><p>(+ comum)</p><p>Fibroblastos</p><p>Fibrócitos</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>19</p><p>Características</p><p> Possuem citoplasma abundante e com</p><p>muitos prolongamentos</p><p> Ricos em RER e Complexo de Golgi</p><p> Núcleo em forma ovoide, grande e</p><p>fracamente corado.</p><p>Macrófagos</p><p>Origem:</p><p>células</p><p>precursoras</p><p>da medula</p><p>óssea</p><p>Atuam como</p><p>células de</p><p>defesa</p><p>(fagocitam)</p><p>São células</p><p>de vida longa</p><p>Os macrófagos têm características</p><p>morfológicas muito variáveis que dependem</p><p>de seu estado</p><p>de atividade</p><p>funcional e do</p><p>tecido que</p><p>habitam.</p><p>Apresentam</p><p>uma superfície</p><p>irregular com</p><p>protrusões e reentrâncias que caracterizam</p><p>sua grande atividade de pinocitose e</p><p>fagocitose.</p><p>Células inativas = monócito</p><p>Os macrófagos derivam de células precursoras</p><p>da medula óssea que dividem, produzindo os</p><p>monócitos, os quais circulam no sangue. Em</p><p>uma segunda etapa, os monócitos cruzam as</p><p>paredes de vênulas pericíticas e capilares e</p><p>penetram o tecido conjuntivo, no qual</p><p>amadurecem e adquirem as características</p><p>morfológicas e funcionais de macrófagos.</p><p>Durante a transformação de monócito para</p><p>macrófago ocorre um aumento no tamanho</p><p>da célula e na síntese de proteínas, além</p><p>disso, o aparelho de golgi, o lisossomos,</p><p>microtrúbulos e microfilamentos também</p><p>aumenta.</p><p>OBS: monócitos e</p><p>macrófagos são as</p><p>mesmas células em</p><p>diferentes estágios</p><p>de maturação.</p><p>OBS: Por</p><p>quimiotaxia o monócito é avisado que entrou</p><p>um corpo estranho no tecido conjuntivo, por</p><p>diapedese o monócito vira macrófago.</p><p>A capacidade regenerativa dos tecidos</p><p>conjuntivos é observada quando os tecidos</p><p>são destruídos por lesões inflamatórias ou</p><p>traumáticas.</p><p>Os espaços deixados pela lesão são</p><p>preenchidos por uma cicatriz de tecido</p><p>conjuntivo.</p><p>A célula envolvida na cicatrização é o</p><p>Fibroblasto.</p><p>Na reparação de feridas, observam-se os</p><p>Miofibroblastos – possuem a maioria das</p><p>características dos fibroblastos, mas contêm</p><p>uma quantidade aumentada de filamentos</p><p>de actina e miosina. Sua atividade contrátil é</p><p>responsável pelo fechamento das feridas</p><p>após as lesões – contração da ferida.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>20</p><p>Os macrófagos estão distribuídos na maioria</p><p>dos órgãos e constituem o</p><p>Sistema Fagocitário Mononuclear.</p><p>Secretam colagenase-elastaze e enzimas que</p><p>degradam glicosaminoglicanos facilitando a</p><p>migração pela matriz extracelular.</p><p>Liberam LISOZIMAS que destrói a parede das</p><p>bactérias.</p><p>Características</p><p> Citoplasma basófilo com vacúolos e</p><p>grânulos densos (lisossomos).</p><p> Aparelho de golgi bem desenvolvido e</p><p>REG proeminente.</p><p>Plasmócitos</p><p>Origem: Precursores</p><p>da medula óssea -</p><p>Linfócitos B é</p><p>intermediário.</p><p>Responsáveis pela</p><p>síntese de anticorpos</p><p>São pouco numerosos no tecido conjuntivo</p><p>normal, exceto nos locais sujeitos à</p><p>penetração de bactérias e proteínas</p><p>estranhas.</p><p>Produzem imunoglobulinas que vão parar nos</p><p>receptores dos Mastócitos.</p><p>Características</p><p> São grandes e ovoides</p><p> Citoplasma é rico em RER</p><p> Complexo de golgi e centríolos</p><p>localizam-se próximo ao núcleo</p><p>São mais numerosas:</p><p> Tubo digestório</p><p> Órgãos linfoides</p><p> Áreas de inflamação crônica</p><p>Mastócitos</p><p>Origem: Células</p><p>hematopoiéticas</p><p>da medula</p><p>óssea.</p><p>Metacromasia:</p><p>capacidade de</p><p>mudar a cor</p><p>de corantes</p><p>A superfície</p><p>dos</p><p>mastócitos</p><p>tem</p><p>receptores</p><p>para IgE</p><p>São as maiores células fixas do Tecido</p><p>Conjuntivo e localizam-se, principalmente, no</p><p>tecido conjuntivo propriamente dito.</p><p>Em algumas regiões, os macrófagos</p><p>recebem nomes especiais:</p><p> Fígado – Células de Kupffer</p><p> SNC – Micróglia</p><p> Pele – Células de Langerhans</p><p> Tecido ósseo – Osteoclastos</p><p> Sangue – Monócito</p><p> Linfonodo – Células dendrítica</p><p>Situação 1</p><p>Quando o corpo estranho é muito grande,</p><p>os monócitos atraem por meio de</p><p>mediadores químicos, novos macrófagos.</p><p>Situação 2 (inflamação crônica)</p><p>Quando o corpo estranho é mais forte, os</p><p>macrófagos chamam os leucócitos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>21</p><p>Função</p><p> Estocar mediadores químicos da</p><p>resposta inflamatória em seus grânulos</p><p>secretores</p><p> Colaboram com as reações imunes</p><p> Tem papel fundamental na inflamação</p><p>– reações alérgicas e infecções</p><p>parasitárias.</p><p>OBS: Os grânulos dos</p><p>mastócitos são</p><p>metacromáticos devido à</p><p>alta concentração de</p><p>radicais ácidos presentes</p><p>nos glicosaminoglicanos..</p><p>Divisão</p><p>Mastócito do tecido conjuntivo</p><p> Grânulos com anticoagulante (heparina)</p><p> Encontrado na Pele e Cavidade</p><p>Peritoneal</p><p>Mastócito da mucosa</p><p> Grânulos contém condroitim sulfatado</p><p> Encontrado na Mucosa intestinal e</p><p>Pulmões</p><p>OBS: a superfície dos mastócitos contém</p><p>receptores específicos para imunoglobulina E</p><p>(igE), produzida pelos plasmócitos.</p><p>Características</p><p> Ovoides</p><p> Núcleo esférico e central, frequente</p><p>coberto por grânulos.</p><p>OBS: são diferenciados pela grande quantidade</p><p>de grânulos citoplasmáticos que armazenam</p><p>heparina e histamina (mediadores primários).</p><p>Células Adiposas</p><p>Células</p><p>esféricas</p><p>grandes</p><p>Armazenamento</p><p>de energia</p><p>(Triglicerídeos)</p><p>Podem ser</p><p>encontradas</p><p>em</p><p>pequenos ou</p><p>grandes</p><p>grupos.</p><p>A liberação de mediadores químicos</p><p>armazenado nos mastócitos promove</p><p>reações alérgicas – Reação de</p><p>hipersensibilidade imediata.</p><p>Pois ocorre em poucos minutos após a</p><p>penetração do antígeno em indivíduos</p><p>previamente sensibilizados pelo mesmo</p><p>antígeno.</p><p>(Choque anafilático)</p><p>Integrinas</p><p>Promovem a adesão dos</p><p>mastócitos a Matriz extracelular.</p><p>Importante para a diferenciação,</p><p>migração, modulação da resposta</p><p>biológica.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>22</p><p>Leucócitos ou Glóbulos brancos</p><p>Células</p><p>especializadas</p><p>na defesa</p><p>Mais</p><p>numerosas</p><p>no: Sistema</p><p>digestório e</p><p>respiratório</p><p>Faz</p><p>Diapedese</p><p>OBS: Linfócito é o único capaz de sair da</p><p>corrente sanguínea ir para o tecido e retornar</p><p>para a corrente</p><p>Monócitos – após a migração para os tecidos</p><p>conjuntivos, diferencia-se em Macrófagos.</p><p>Linfócitos – participam da defesa imunológica</p><p>Neutrófilos – fagocitam e digerem bactérias</p><p>na área da inflamação, resultando na formação</p><p>do pus (neutrófilos mortos + resíduos).</p><p>Eosinófilos – combatem parasitas liberando</p><p>citotoxinas e fagocitam complexos “anticorpo-</p><p>antígeno” regulando a reação alérgica.</p><p>Basófilos – liberam agentes farmacológicos</p><p>que iniciam, mantém e controlam o processo</p><p>inflamatório</p><p>Fibras do Tecido Conjuntivo</p><p>São formadas por proteínas que se</p><p>polimerizam formando estruturas alongadas.</p><p>Os 3 tipos de fibras do tecido conjuntivo são</p><p>as Colágenas, as Reticulares e as Elásticas.</p><p> As fibras colágenas e reticulares são</p><p>formadas pela proteína Colágeno.</p><p> As fibras elásticas são compostas pela</p><p>proteína Elastina.</p><p>A distribuição das fibras varia nos diferentes</p><p>tipos de tecidos conjuntivos.</p><p>Existindo 2 sistemas de fibras:</p><p>1. Sistema Colágeno (formado por fibras</p><p>colágenas + reticulares)</p><p>2. Sistema Elástico (formado por fibras</p><p>elásticas + elaunínicas + oxitalânicas).</p><p>Fibras Reticulares</p><p> Sustentação</p><p> Formada por</p><p>proteína colágeno</p><p>tipo I e III</p><p> Transparente</p><p>há</p><p>para o ovócito</p><p>completar a 2ª divisão meiótica – ao fim da</p><p>qual o ovócito primário passa a ser ovócito</p><p>secundário.</p><p>Uma vez fertilizado, o ovócito é chamado de</p><p>Zigoto – e inicia assim uma série de divisões</p><p>celulares e ele é transportado para o útero</p><p>(dura aproximadamente 5 dias).</p><p>Útero</p><p>É dividido em 3 partes:</p><p> Corpo do útero (dilatada)</p><p> Fundo do útero (forma de cúpula)</p><p> Cérvix ou colo do útero (estreita)</p><p>A parede do útero é espessa e formada por</p><p>3 camadas:</p><p> Serosa (externamente) – constituída</p><p>por Mesotélio + tecido conjuntivo. Ou</p><p>dependendo da porção do órgão –</p><p>Adventícia – constituída de tecido</p><p>conjuntivo SEM revestimento de</p><p>mesotélio.</p><p> Miométrio – camada de múculo liso</p><p> Endométrio ou Mucosa Uterina.</p><p>Miométrio</p><p>Camada mais espessa do útero</p><p>Composta por: Fibras musculares lisas</p><p>separadas por tecido conjuntivo.</p><p>Durante a gravidez o miométrio passa por um</p><p>período de grande crescimento como</p><p>Gravidez Ectópica</p><p>Ocorre quando o embrião fixa-se na tuba uterina.</p><p>Nesse caso, a lâmina própria da mucosa reage</p><p>como o endométrio e forma numerosas células</p><p>deciduais.</p><p>Por conta de seu pequeno diâmetro, a tuba não</p><p>tem capacidade de conter o embrião e quando</p><p>ele inicia seu crescimento e se rompe, ele causa</p><p>uma extensa hemorragia que pode ser fatal.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>183</p><p>resultado de hiperplasia (aumento no número</p><p>de células musculares lisas) e hipertrofia</p><p>(aumento no tamanho das células).</p><p>Após a gravidez há uma degeneração de</p><p>algumas células musculares lisas + redução no</p><p>tamanho de outras + degradação enzimática</p><p>de colágeno.</p><p>Endométrio</p><p>Composto por: Epitélio + lâmina própria que</p><p>contém Glândulas Tubulares simples.</p><p>As células que revestem a cavidade uterina se</p><p>organizam em um – Epitélio Colunar simples</p><p>formado de células ciliadas e de células</p><p>secretoras.</p><p>O epitélio das glândulas uterinas é semelhante</p><p>ao Epitélio superficial, mas células ciliadas são</p><p>raras dentro das glândulas.</p><p>O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico</p><p>em fibroblastos + abundante matriz</p><p>extracelular. (As fibras desse tecido são</p><p>constituídas de Colágeno tipo III.)</p><p>O endométrio é subdivido em 2 camadas:</p><p> Camada Basal (mais profunda)</p><p> Camada Funcional (mais superficial)</p><p>OBS: Camada Funcional sofre mudanças</p><p>durante os ciclos menstruais, basal permanece</p><p>inalterada.</p><p>Ciclo Menstrual</p><p>Sabe-se que o Estrógeno e Progesterona são</p><p>os que controlam grande parte da estrutura e</p><p>funções dos órgãos do aparelho reprodutos</p><p>feminino, entre elas:</p><p> Proliferação</p><p> Diferenciação</p><p> Secreção das células epiteliais e tecido</p><p>conjuntivo</p><p>OBS: mesmo antes do nascimento esses</p><p>hormônios já controlam os órgãos, pois</p><p>circulam no sangue materno e alcançam o</p><p>feto pela placenta.</p><p>Após a puberdade os hormônios ovarianos</p><p>fazem com que o endométrio passe por</p><p>modificações estruturais cíclicas durante o ciclo</p><p>menstrual.</p><p>A duração de um ciclo varia, mas dura em</p><p>média 28 dias.</p><p>OBS: como os ciclos menstruais são</p><p>consequências de eventos ovarianos</p><p>relacionados à produção de ovócitos, a mulher</p><p>só é fértil durante o período em que estiver</p><p>tendo ciclos.</p><p>Camada Basal</p><p>Constituída por tecido conjuntivo + porção</p><p>inicial das Glândulas Uterinas.</p><p>Camada Funcional</p><p>Constituída por restante do tecido</p><p>conjuntivo da lâmina própria + porção</p><p>final e desembocadura das Glândulas +</p><p>Epitélio Superficial.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>184</p><p>O sangramento que ocorre durante o ciclo</p><p>consiste em minúsculos fragmentos de</p><p>endométrio misturados com sangue dos vasos</p><p>sanguíneos rompidos durante a menstruação.</p><p>A Fase Menstrual do ciclo dura em média 3 a</p><p>4 dias.</p><p>A próxima fase é chamada de – Fase</p><p>Proliferativa, que é seguida pela Fase</p><p>Secretória ou Luteal.</p><p>Fase Proliferativa –</p><p>Folicular – Estrogênica</p><p>O começo dessa fase coincide com o</p><p>crescimento rápido de um grupo de</p><p>folículos ovarianos que estão na</p><p>transição entre folículos pré-antrais e</p><p>antrais.</p><p>Após sua teca interna se desenvolver,</p><p>eles começam a secretar estrógenos.</p><p>Esse estrógeno age no endométrio</p><p>induzindo a proliferação celular, que</p><p>reconstitui o endométrio perdido</p><p>durante a menstruação.</p><p>Durante essa fase o endométrio e as</p><p>glândulas são cobertos por –</p><p>Epitélio Colunar Simples.</p><p>Fase Secretora – Luteal</p><p>Inicia após a ovulação e dura 14 dias.</p><p>Resulta da ação de progesterona</p><p>secretada pelo corpo lúteo.</p><p>Característica importante – é o fato das</p><p>glândulas se tornarem muito tortuoso.</p><p>O endométrio alcança sua máxima</p><p>espessura como resultado do</p><p>crescimento da mucosa, do acúmulo de</p><p>secreção e do edema no estroma.</p><p>OBS: Mitoses são raras nessa fase.</p><p>Fase Menstrual</p><p>Caso NÃO ocorra a fertilização do</p><p>ovócito e a implantação do embrião, o</p><p>corpo lúteo deixa de funcionar 10 a 12</p><p>dias depois da ovulação.</p><p>Consequências disso: Diminuição dos</p><p>níveis de progesterona e estrógeno no</p><p>sangue.</p><p>Isto causa vários ciclos de contração das</p><p>artérias espirais, bloqueando o fluxo</p><p>sanguíneo e produzindo isquemia –</p><p>causando a morte (por necrose) das</p><p>paredes das artérias e da porção da</p><p>camada funcional do endométrio.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>185</p><p>Implantação</p><p>Como foi dito, o ovócito humano é fertilizado</p><p>na tuba uterina e o zigoto sofre sucessivas</p><p>divisões celulares à medida que se transporta</p><p>para o útero.</p><p>Forma-se um conjunto compacto de células –</p><p>a Mórula.</p><p>As células resultantes da segmentação do</p><p>zigoto são os – Blastômeros.</p><p>A partir daí uma cavidade cheia de líquido</p><p>se desenvolve no centro da Mórula, que</p><p>passa a se chamar de – Blastocisto.</p><p>(fase onde o embrião chega no útero).</p><p>No Blastocisto os blastômeros se</p><p>organizam em 2 camadas:</p><p> Trofoblasto (camada periférica)</p><p> Embrioblasto (interior da cavidade).</p><p>Esses blastocistos permanecem no lúmen do</p><p>útero e depois entra em contato com a</p><p>superfície do endométrio, embebido na</p><p>secreção das glândulas endometriais.</p><p>Nessa fase ocorre a remoção da Zona</p><p>pelúcida – permitindo que as células do</p><p>trofoblasto interajam com as células do</p><p>Epitélio superficial do endométrio.</p><p>A Implantação ou Nidação compreende a</p><p>adesão do embrião às células do epitélio</p><p>endometrial seguida pela penetração do</p><p>embrião na mucosa uterina.</p><p>OBS: Este tipo de implantação é chamada</p><p>de Intersticial.</p><p>Após a implantação, o tecido conjuntivo</p><p>endometrial sofre mudanças profundas:</p><p>Fibroblastos da lâmina própria aumentam de</p><p>tamanho e exibem características de células</p><p>produtoras de proteínas.</p><p>Esses fibroblastos agora são chamados de –</p><p>Células deciduais.</p><p>O endométrio interior recebe o nome de –</p><p>Decídua e é dividida em 3 porções:</p><p> Decídua Basal (entre o embrião e o</p><p>miométrio).</p><p> Decídua Capsular (entre o embrião e o</p><p>lúmen uterino.).</p><p> Decídua Parietal (restante da mucosa)</p><p>Endométrio grávido</p><p>Caso ocorra a implantação, as células</p><p>trofoblásticas produzem Gonadotropina</p><p>Coriônica que estimula o corpo lúteo a</p><p>continuar secretando progesterona.</p><p>Assim que a gravidez se estabelece, a</p><p>menstruação é suspensa e o ciclo</p><p>adiado durante toda a gravidez.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>186</p><p>Placenta</p><p>É um órgão</p><p>temporário</p><p>que serve</p><p>como local</p><p>de trocas</p><p>fisiológicas</p><p>entre a mãe</p><p>e o</p><p>embrião,</p><p>além de ser endócrina e produzir hormônios.</p><p>Possui 2 partes:</p><p> Parte fetal – Cório</p><p> Parte materna – Decídua basal</p><p>A placenta é comporta por células derivadas</p><p>de dois indivíduos geneticamente distintos.</p><p>A Decídua Basal – fornece sangue arterial</p><p>materno para a placenta</p><p>e recebe sangue</p><p>venoso de espaços sanguíneos que existem</p><p>dentro da placenta.</p><p>Cérvix Uterin</p><p>É a porção cilíndrica, mais baixa do útero.</p><p>OBS: a estrutura histológica dessa porção</p><p>difere do resto do útero.</p><p>Mucosa revestida por – Epitélio Coluna</p><p>Simples secretor de muco. Além disso</p><p>contém Glândulas mucosas cervicais.</p><p>A sua mucosa não sofre mudanças notáveis</p><p>durante o ciclo e não descama durante a</p><p>menstruação.</p><p>Já durante a gravidez, as células das Glândulas</p><p>mucosas cervicais proliferem e secretam um</p><p>líquido mucosa mais abundante e viscoso.</p><p>Essas secreções possuem um papel</p><p>importante na fertilização.</p><p>A cérvix possui poucas fibras de músculo liso</p><p>e consiste em tecido conjuntivo denso.</p><p>A porção externa da cérvix que faz saliência</p><p>no lúmen da vagina é revestida por –</p><p>Epitélio Pavimentoso Estratificado.</p><p>Vagina</p><p>A parede da vagina NÃO possui glândulas e</p><p>consiste em 3 camadas:</p><p> Camada Mucosa</p><p> Camada Muscular</p><p> Camada Adventícia</p><p>O muco presente no seu lúmen se origina das</p><p>Glândulas da cérvix uterina</p><p>Hormônios da Placenta</p><p> Gonadotropina coriônica (HCG)</p><p> Tireotropina coriônica</p><p> Corticotropina coriônica</p><p> Estrógenos</p><p> Progesterona.</p><p> Somatomamotropina coriônica</p><p>humana – atividade lactogênica.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>187</p><p>O epitélio da mucosa vaginal é –</p><p>Pavimentoso Estratificado.</p><p>Sob o estímulo de estrógenos, esse epitélio</p><p>vaginal sintetiza e acumula uma grande</p><p>quantidade de glicogênio – que é depositado</p><p>no lúmen da vagina quando as células do</p><p>epitélio vaginal descamam.</p><p>As bactérias presentes na vagina metabolizam</p><p>esse glicogênio e produzem Ácido láctico –</p><p>responsável pelo pH da vagina.</p><p>A Lâmina própria da mucosa vaginal é</p><p>composta por Tecido conjuntivo frouxo rico</p><p>em fibras elásticas.</p><p>OBS: dentro as células da lâmina própria há</p><p>quantidades grandes de linfócitos e neutrófilos.</p><p>A camada muscular da vagina é comporta de</p><p>pacotes longitudinais de fibras musculares lisas.</p><p>Externamente à camada muscular, temos a</p><p>camada de tecido conjuntivo denso – a</p><p>Adventícia – rica em fibras elásticas e une a</p><p>vagina aos tecidos circunvizinhos.</p><p>OBS: A grande elasticidade da vagina se deve</p><p>ao grande número de fibras elásticas no</p><p>tecido conjuntivo de sua parede.</p><p>Genitália Externa ou Vulva</p><p>Consiste em:</p><p> Clitóris</p><p> Pequenos lábios</p><p> Grandes lábios.</p><p> Glândulas que se abrem no vestíbulo.</p><p>Clitóris</p><p>É formado por 2 corpos eréteis que</p><p>terminam em uma glande clitoridiana</p><p>rudimentar e um prepúcio.</p><p>É coberto por – Epitélio Pavimentoso</p><p>Estratificado.</p><p>Lábios Menores</p><p>São dobras da mucosa vaginal que possui</p><p>tecido conjuntivo penetrado por fibras</p><p>elásticas.</p><p>É coberto por – Epitélio Pavimentoso</p><p>Estratificado que possui uma delgada camada</p><p>de células queratinizadas na superfície.</p><p>As Glândulas Sebáceas e Sudoríparas estão</p><p>presentes na superfície interna e externa</p><p>desses lábios.</p><p>Lábios Maiores</p><p>São dobras de pele que contém uma grande</p><p>quantidade de tecido adiposo e uma delgada</p><p>camada de músculo liso.</p><p>Glândulas Vestibulares Maiores</p><p>ou Bartholin</p><p> Situam-se de cada lado do vestíbulo.</p><p> São homólogas às glândulas</p><p>bulbouretrais no homem.</p><p>Glândulas Vestibulares Menores</p><p>Situam-se ao redor da uretra e clitóris.</p><p>OBS: Ambas secretam muco.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>188</p><p>Sua superfície interna tem estrutura</p><p>semelhante a dos lábios menores e sua</p><p>superfície externa é coberta por pele e pelos.</p><p>As Glândulas Sebáceas e Sudoríparas são</p><p>numerosas nessa região.</p><p>Glândulas Mamárias</p><p>Cada glândula mamária consiste em 15 a 25</p><p>lóbulos de Glândulas túbulos-alveolares</p><p>compostas.</p><p>Cada lóbulo é separado do vizinho por tecido</p><p>conjuntivo denso e tecido adiposo.</p><p>Essa glândula possui o seu próprio ducto</p><p>excretor – Ducto Galactóforo.</p><p>Estrutura das Glândulas Mamárias</p><p>As glândulas são compostas de porções</p><p>dilatadas – Seios galactóforos e várias</p><p>ramificações destes sérios – os Ductos</p><p>galactóforos.</p><p>O aumento das mamas durante a puberdade</p><p>resulta do acúmulo de tecido adiposo e</p><p>conjuntivo, além de certo crescimento e</p><p>ramificação dos Ductos galactóforos.</p><p>OBS: A proliferação desses ductos e o</p><p>acúmulo de gordura se deve ao aumento da</p><p>quantidade de estrógeno.</p><p>Um Lóbulo consiste em vários ductos</p><p>intralobulares que se unem em um Ducto</p><p>Interlobular terminal.</p><p>As aberturas dos Ductos Galactóforos são</p><p>revestidas por – Epitélio Pavimentoso</p><p>Estratificado, esse epitélio se transforma em</p><p>Colunar Estratificado ou Cuboide nos Ductos</p><p>Galactóforos.</p><p>O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos</p><p>contém muitos linfócitos e plasmócitos.</p><p>Mamilo</p><p>Externamente é coberto por – Epitélio</p><p>Estratificado Queratinizado contínuo com o da</p><p>pele.</p><p>A pele ao redor do mamilo constitui a aréola.</p><p>O epitélio do mamilo repousa sobre uma</p><p>camada de tecido conjuntivo rico em fibras</p><p>musculares lisas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>189</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>190</p><p>1. Marque a alternativa incorreta sobre</p><p>Epitélios Glandulares..</p><p>a) A Glândula é chamada de Cordonal</p><p>quando as células se dispõem</p><p>enfileiradas formando cordões ao</p><p>redor de capilares.</p><p>b) A Glândula é chamada de Vesicular</p><p>quando as células se arranjam em</p><p>folículos, onde se acumula as</p><p>secreções.</p><p>c) A Glândula é Exócrina quando</p><p>mantém sua conexão com o epitélio</p><p>do qual se originou.</p><p>d) A Glândula é Apócrina quando o seu</p><p>produto de secreção é eliminado</p><p>juntamente com toda a célula.</p><p>2. Marque a afirmativa incorreta sobre o</p><p>Tecido Epitelial.</p><p>a) A renovação celular ocorre na</p><p>camada mais apical da célula.</p><p>b) As glândulas são formadas a partir</p><p>de epitélios de revestimento cujo</p><p>as células proliferam e invadem o</p><p>tecido conjuntivo.</p><p>c) A polaridade das células epiteliais se</p><p>da pela diferença na distribuição de</p><p>organelas no polo basal e no polo</p><p>apical.</p><p>d) As lâminas basais não existem</p><p>apenas em tecidos epiteliais.</p><p>3. Marque a alternativa que caracteriza o</p><p>Tecido Epitelial de Revestimento:</p><p>a) Sua nutrição é feitos pelos vasos</p><p>sanguíneos encontrados entre as</p><p>células epiteliais.</p><p>b) A porção da célula epitelial voltada</p><p>para o tecido conjuntivo é chamada</p><p>de Porção Apical.</p><p>c) Os componentes da sua lâmina</p><p>basal são: proteoglicanos, colágeno</p><p>tipo IV e glicoproteinas laminina e</p><p>entactina.</p><p>d) O seu núcleo não acompanha a</p><p>forma da célula.</p><p>4. Os tecidos são constituídos por células</p><p>mais a matriz extracelular. Com base</p><p>na afirmativa acima marque a</p><p>alternativa correta</p><p>a) Os epitélios são constituídos por</p><p>células geralmente poliédricas,</p><p>justapostas, entre as quais se</p><p>encontra muita matriz extracelular.</p><p>b) Quando as células perdem o</p><p>contato com a Membrana Basal,</p><p>elas morrem por apoptose.</p><p>c) As Junções de adesão circunda</p><p>apenas uma parte da célula,</p><p>contribuindo com a aderência</p><p>entre células adjacentes.</p><p>d) A união da Zônula de adesão +</p><p>Zônula de oclusão forma o</p><p>complexo unitivo.</p><p>5. Quando o produto da secreção é</p><p>descarregado junto com porções do</p><p>citoplasma apical, essa glândula é do</p><p>tipo:</p><p>a) Apócrina</p><p>b) Serosa</p><p>c) Mucosa</p><p>d) Merócrina</p><p>e) Holócrina</p><p>Tecido Epitelial</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>191</p><p>6. Marque a alternativa incorreta:</p><p>a) O sistema colágeno possui fibras</p><p>colágenas e elásticas.</p><p>b) As fibras reticulares são constituídas</p><p>predominantemente por colágeno do</p><p>tipo I e III.</p><p>c) As fibras elásticas são amarelas há olho</p><p>nu.</p><p>d) As fibras reticulares são formam o</p><p>arcabouço de órgãos hematopoiéticos.</p><p>e) As fibras elásticas que participam da</p><p>formação de vasos de grande calibre.</p><p>7. Sobre edema, marque a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) O edema resulta no acúmulo de água</p><p>no compartimento intracelular.</p><p>b) O edema pode resultar da obstrução</p><p>de vasos linfáticos ou venosos.</p><p>c) O aumento da permeabilidade vascular</p><p>é uma das causas do edema.</p><p>d) O edema resulta no acúmulo de água</p><p>no compartimento extracelular.</p><p>8. Um edema é o aumento do fluido</p><p>intersticial em qualquer órgão,</p><p>provocando inchaço. De modo geral a</p><p>quantidade de fluido intersticial é</p><p>determinada pelo equilíbrio da</p><p>homeostase de fluidos. Quando há</p><p>desequilíbrio entre a pressão</p><p>hidrostática e oncótica pode-se formar</p><p>edema. Assim, o edema pode ser</p><p>devido a 5 causas patológicas, exceto:</p><p>a) Pressão hidrostática elevada</p><p>b) Pressão oncótica reduzida</p><p>c) Obstrução linfática</p><p>d) Retorno venoso eficiente</p><p>9. Tipo de fibras do tecido conjuntivo que são</p><p>constituídas por colágeno do tipo III e que</p><p>são encontradas no estroma dos órgãos</p><p>hemocitopoéticos como baço, linfonodo e</p><p>timo:</p><p>a) Colágenas</p><p>b) Elásticas</p><p>c) Reticulares</p><p>d) Colágenas e elásticas</p><p>e) Fibrosas.</p><p>10. Um professor de histologia ao observar</p><p>uma lâmina de tecido conjuntivo frouxo</p><p>mostrou aos seus alunos uma célula</p><p>globosa, grande, com citoplasma repleto de</p><p>grânulos fortemente corados que</p><p>encobriam o núcleo da célula. Ele</p><p>comentou que esses Grânulos são</p><p>metacromáticos e que contêm mediadores</p><p>químicos que quando são liberados</p><p>provocam reações alérgicas. Qual a célula</p><p>do tecido conjuntivo que o professor se</p><p>refere?</p><p>a) Fibroblastos</p><p>b) Macrófago</p><p>c) Mastócito</p><p>d) Plasmócito</p><p>e) Fibrócito</p><p>11. Sobre o colágeno, marque a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Seus principais aminoácidos são a</p><p>glicina, prolina e hidroxiprolina.</p><p>b) A polimerização do tropocolágeno é</p><p>que origina as fibrilas de colágeno.</p><p>c) O colágeno tipo V é o único que não</p><p>participa do tecido conjuntivo.</p><p>d) Colágeno tipo II é produzido por células</p><p>cartilaginosas.</p><p>Tecido Conjuntivo</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>192</p><p>12. Quanto ás características dos</p><p>adipócitos em adultos é incorreto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Fazem parte de um tecido</p><p>ricamente vascularizado.</p><p>b) Os adipócitos sintetizam ácidos</p><p>graxos e glicerol a partir da glicose</p><p>sendo este processo acelerado</p><p>pela insulina.</p><p>c) Aumentam em número com a</p><p>alimentação excessiva.</p><p>d) São capazes de sintetizar várias</p><p>moléculas como adiponectina,</p><p>leptina e a lípase lipoproteica.</p><p>e) Os triglicerídeos armazenados nas</p><p>células adiposas são originados de</p><p>3 maneiras: absorvidos na</p><p>alimentação através dos</p><p>quilomícrons, oriundos do fígado e</p><p>da síntese nas próprias células</p><p>adiposas.</p><p>13. Considere as afirmações abaixo sobre</p><p>o tecido adiposo:</p><p>I – Crianças recém-nascidas são</p><p>protegidas do frio pela presença de um</p><p>tecido adiposo multilocular, que é rico</p><p>em mitocôndrias.</p><p>II – Um emagrecimento súbito pode</p><p>provocar a redução do número de</p><p>adipócitos no corpo</p><p>III – O tecido adiposo é originado a</p><p>partir de células do ectoderma do</p><p>embrião.</p><p>Quais estão incorretas?</p><p>a) Apenas I</p><p>b) Apenas II</p><p>c) Apenas III</p><p>d) Apenas I e II</p><p>e) Apenas II e III (V)</p><p>14. Sobre o Tecido Adiposo Multilocular é</p><p>incorreto afirmar que:</p><p>a) No tecido Multilocular os adipócitos</p><p>não são diretamente inervados.</p><p>b) São originados de células</p><p>mesenquimais, que possuem um</p><p>aspecto de glândulas endócrinas</p><p>cordonal.</p><p>c) Nos humanos a quantidade deste</p><p>tecido só é significante em recém-</p><p>nascidos..</p><p>d) Possuem células pequenas com a</p><p>forma de polígonos.</p><p>15. Sobre o Tecido Adiposo Unilocular é</p><p>incorreto afirmar que:</p><p>a) Com a idade, o panículo adiposo</p><p>tende a aparecer em outras</p><p>regiões do corpo.</p><p>b) No tecido unilocular os adipócitos</p><p>não são diretamente inervados</p><p>c) Quando o tecido adiposo unilocular</p><p>perde quase toda sua gordura, ele</p><p>se transforma em um tecido com</p><p>células arredondas e com raras</p><p>gotículas lipídicas.</p><p>d) Dos septos conjuntivos partem as</p><p>fibras reticulares de colágeno tipo III</p><p>que sustentam as células adiposas.</p><p>Tecido Adiposo</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>193</p><p>16. Onde podemos encontrar Cartilagem</p><p>Elástica e Hialina?</p><p>a) Sínfise púbica e Pavilhão auditivo</p><p>b) Epiglote e Tuba auditiva</p><p>c) Cartilagem cuneiforme da laringe e</p><p>Traqueia</p><p>d) Fossas nasais e discos</p><p>intervertebrais.</p><p>17. Em relação ao Tecido Cartilaginoso, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>a) A Cartilagem Fibrosa é desprovida</p><p>de pericôndrio.</p><p>b) Os discos epifisários são</p><p>responsáveis pelo crescimento em</p><p>espessura.</p><p>c) A consistência firma da cartilagem</p><p>se da pela ligação do</p><p>Glicosaminoglicano sulfatado e a</p><p>Elastina.</p><p>d) A matriz da cartilagem hialina é</p><p>constituída por colágeno tipo I.</p><p>18. Em relação à Cartilagem Fibrosa,</p><p>marque a alternativa incorreta:</p><p>a) Essa cartilagem é um intermédio</p><p>entre o conjuntivo denso e a</p><p>cartilagem elástica.</p><p>b) Nos adultos é encontrada na Sínfise</p><p>púbica + Discos epifisários.</p><p>c) É a única cartilagem que apresenta</p><p>matriz constituída por Fibras de</p><p>colágeno tipo I.</p><p>d) Os seus condrócitos encontram-se</p><p>enfileirados e não desorganizados.</p><p>19. Em relação á Cartilagem Elástica,</p><p>marque a alternativa incorreta:</p><p>a) Possui a cor amarelada por conta</p><p>do Colágeno tipo II</p><p>b) Tipo de cartilagem que pode estar</p><p>isolada ou pode formar peças de</p><p>cartilagens com a cartilagem hialina.</p><p>c) Um dos locais onde é encontrada</p><p>nos adultos é na Epiglote.</p><p>d) Tem crescimento por oposição.</p><p>20. Em relação a Cartilagem Hialina,</p><p>marque a alternativa incorreta:</p><p>a) Os condrócitos são células</p><p>secretoras de: glicoproteinas +</p><p>proteoglicanos + colágeno tipo II.</p><p>b) A presença do disco epifisário</p><p>indica que o osso já completou</p><p>todo o seu processo de</p><p>crescimento.</p><p>c) A cartilagem hialina é a que forma</p><p>o 1º esqueleto do embrião.</p><p>d) Os condrócitos podem viver em</p><p>baixas tensões de oxigênios, pois as</p><p>cartilagens são desprovidas de</p><p>capilares sanguíneos.</p><p>21. É um anel fibroso com tecido formado</p><p>por células redondas dispersas em um</p><p>líquido rico em ácido hialurônico e</p><p>contendo colágeno tipo 2:</p><p>a) Sínfise púbica</p><p>b) Discos intervertebrais</p><p>c) Epiglote</p><p>d) Tuba auditiva</p><p>Tecido Cartilaginoso</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>194</p><p>22. Marque a alternativa que relaciona a</p><p>célula do tecido ósseo com sua</p><p>respectiva localização e função:</p><p>a) Osteoblasto – Lacunas de Howship</p><p>– reabsorção e remodelação.</p><p>b) Osteócitos – periferia da matriz</p><p>óssea – remodelação.</p><p>c) Osteócitos – interior da matriz</p><p>óssea – manutenção.</p><p>d) Células osteoprogenitoras – entre</p><p>as lamelas ósseas – fagocitose.</p><p>e) Fibroblastos – lacunas da matriz</p><p>óssea – síntese da parte orgânica.</p><p>23. Sobre a Histologia óssea, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Os osteócitos são encontrados</p><p>entre as lamelas ósseas</p><p>concêntricas.</p><p>b) As lamelas ósseas localizam-se, de</p><p>forma concêntrica, em volta dos</p><p>Canais de Volkman.</p><p>c) As fibras de Sharpey são feixes</p><p>que penetram no tecido ósseo e</p><p>prendem o endósteo ao osso.</p><p>d) No disco epifisário, temos</p><p>respectivamente, a zona de</p><p>repouso, a zona de cartilagem</p><p>proliferativa, a zona de cartilagem</p><p>hipertrófica, a zona de cartilagem</p><p>calcificada, a zona de ossificação.</p><p>24. A Osteoporose é uma doença</p><p>caracterizada pela perda de massa</p><p>óssea devido a um aumento na</p><p>reabsorção óssea, o que fragiliza o</p><p>osso,</p><p>aumentando a probabilidade da ocorrência</p><p>de fraturas. Qual a localização da célula</p><p>responsável por esta reabsorção do tecido</p><p>ósseo?</p><p>a) Entre as lamelas ósseas concêntricas</p><p>b) Na camada mais externa do periósteo</p><p>c) No endósteo.</p><p>d) Em lacunas de Howship na periferia da</p><p>matriz óssea.</p><p>e) Em lacunas no interior da matriz óssea.</p><p>25. O tecido ósseo é um tipo de tecido</p><p>conjuntivo onde a substância</p><p>intercelular (matriz óssea) é dura,</p><p>mineralizada. O tecido</p><p>ósseo é</p><p>constituído pela matriz óssea e por</p><p>celular. Com base nas afirmativas acima</p><p>marque a alternativa correta:</p><p>a) Os osteoblastos são celulas</p><p>responsáveis pela manutenção da</p><p>matriz óssea.</p><p>b) Os osteocitos são encontrados na</p><p>periferia da matriz óssea e realizam</p><p>reabsorção óssea.</p><p>c) Os osteoclastos são responsáveis</p><p>pela síntese da matriz orgânica,</p><p>principalmente colágeno.</p><p>d) O tecido ósseo secundário ou</p><p>maduro apresenta Sistemas de</p><p>Havers.</p><p>Tecido Ósseo</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>195</p><p>26. Para o estudo do tecido nervoso, onde</p><p>melhor poderíamos observar os</p><p>Corpos de neurônios?</p><p>a) Neurônios</p><p>b) Substancia cinzenta</p><p>c) Astrócitos</p><p>d) Substancia branca</p><p>27. São células da Neuróglia que são</p><p>colunares ou cúbicas, podem ser</p><p>ciliadas e revestem os ventrículos do</p><p>cérebro:</p><p>a) Células Ependimárias</p><p>b) Oligodendrócitos</p><p>c) Micróglia</p><p>d) Astrócitos protoplasmáticos</p><p>28. Sobre o Tecido Nervoso, é incorreto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Os neurônios Pseudo-unipolares</p><p>possuem um único prolongamento,</p><p>que se divide em 2..</p><p>b) As sinapses elétricas unem-se por</p><p>junções comunicantes.</p><p>c) Para cada neurônio no SNC existem</p><p>10 células da Glia.</p><p>d) A sinapse transforma um sinal</p><p>químico pré-sináptico em um sinal</p><p>elétrico pós-sináptico.</p><p>29. Tipo de neurônio encontrado nos</p><p>gânglios espinhais e cranianos, que</p><p>apresenta um único prolongamento</p><p>que se divide 2:</p><p>a) Multipolar</p><p>b) Pseudounipolar</p><p>c) Bipolar</p><p>d) Apolar</p><p>e) Unipolar</p><p>30. Quais são as células responsáveis pela</p><p>produção da bainha de mielina dos</p><p>nervos?</p><p>a) Micróglias</p><p>b) Neurônios</p><p>c) Astrócitos</p><p>d) Oligodendrocitos</p><p>e) Células de Schwann</p><p>31. Qual o neurônio onde o estímulo</p><p>nervoso captado pelos dendritos não</p><p>passa pelo corpo celular?</p><p>a) Multipolar</p><p>b) Pseudounipolar</p><p>c) Bipolar</p><p>d) Apolar</p><p>e) Unipolar</p><p>32. Local onde ocorre predomínio de</p><p>neurônio, não contém corpos de</p><p>neurônios e é constituída por axônios</p><p>mielinizados e oligodendrócitos:</p><p>a) Substância cinzenta</p><p>b) Substância branca</p><p>c) Astrócitos</p><p>d) Microglia</p><p>e) Oligodendrócitos.</p><p>Tecido Nervoso</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>196</p><p>33. Sobre o sarcômero durante a</p><p>contração muscular, marque a</p><p>alternativa certa:</p><p>a) O sarcômero aumenta de tamanho.</p><p>b) A banda H aumenta.</p><p>c) A faixa clara aumenta.</p><p>d) A faixa escura permanece normal.</p><p>34. Com relação ao Tecido muscular</p><p>estriado esquelético, marque a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) Sua contração é forte – continua –</p><p>voluntária.</p><p>b) Esse tecido não apresenta</p><p>estriações transversais.</p><p>c) O músculo esquelético é</p><p>organizado em Epimísio (interna),</p><p>Perimísio, Endomísio (externa).</p><p>d) Os vasos sanguíneos penetram no</p><p>tecido muscular através das</p><p>membranas conjuntivas.</p><p>35. Com relação ao Tecido muscular</p><p>estriado cardíaco, marque a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Contração forte – rápida –</p><p>continua – involuntária.</p><p>b) Nos discos intercalares</p><p>encontramos 3 especializações:</p><p>zônula de adesão + junções GAP +</p><p>desmossomos.</p><p>c) Não apresentam estriações</p><p>transversais.</p><p>d) Possuem um sistema próprio de</p><p>auto-estimulação.</p><p>36. Com relação ao Tecido muscular liso,</p><p>marque a alternativa correta:</p><p>a) A contração do músculo liso é</p><p>lenta, pois não possui Placa motora</p><p>– então o impulso chega através</p><p>de Vesícula de pinocitose.</p><p>b) A fosforilação da actina e da</p><p>miosina não importa para a</p><p>contração desse músculo.</p><p>c) É encontrado nas vísceras e na</p><p>túnica intima dos vasos sanguíneos.</p><p>d) Possui 1 ou 2 núcleos alongados e</p><p>periféricos.</p><p>37. Sobre a contração muscular, marque a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) A faixa clara é constituída por:</p><p>miosina + troponina + tropomiosina.</p><p>b) A banda H do sarcômero é</p><p>constituída apenas por Miosina..</p><p>c) Durante a contração cada</p><p>sarcômero e fibra muscular</p><p>aumentam.</p><p>d) Os filamentos grossos são</p><p>formados de actina..</p><p>38. Molécula que possui 2 porções: uma</p><p>filamentosa e outra globulosa adotada</p><p>de atividade atpásica e que participa</p><p>diretamente da contração:</p><p>a) Miosina</p><p>b) Actina</p><p>c) Troponina</p><p>d) Tropomiosina</p><p>Tecido Muscular</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>197</p><p>39 Qual é o tipo de capilar encontrado nos</p><p>órgãos hemocitopoéticos apresentado</p><p>celulas endoteliais descontinuas?</p><p>a) Somáticos</p><p>b) Fenestrados sem diafragma</p><p>c) Fenestrados com diafragma</p><p>d) Sinusóides</p><p>e) Contínuos</p><p>40 Sobre as características histológicas dos</p><p>vasos sanguíneos, associa a 2º coluna</p><p>de acordo com a 1º e marque a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) Vênulas</p><p>B) Artéria muscular</p><p>C) Artéria elástica</p><p>D) Vasos linfáticos</p><p>E) Veias</p><p>( ) A Camada Adventícia é a mais espessa e</p><p>bem desenvolvidas das túnicas.</p><p>( ) Não apresentam uma separação clara</p><p>entre as túnicas (íntima, média e adventícia).</p><p>( ) Possuem cor amarela, decorrente do</p><p>acúmulo de elastina na túnica média.</p><p>( ) Influenciam o fluxo de sangue nas</p><p>arteríolas através da produção e secreção de</p><p>substâncias vasoativas difusíveis.</p><p>Marque a alternativa que indica a sequência</p><p>correta:</p><p>a) DECA</p><p>b) DCAE</p><p>c) EDCA</p><p>d) ACDE</p><p>e) CDAE</p><p>41 São células de origem mesenquimal,</p><p>são dotadas de processos</p><p>citoplasmáticos que estão distribuídos</p><p>em vários locais e envolvem as</p><p>porções de células endoteliais.</p><p>a) Pericitos</p><p>b) Células Endoteliais</p><p>c) Glomus</p><p>d) Fibras de Purkinje</p><p>42 Marque o epitélio que cobre a parte</p><p>externa do coração:</p><p>a) Epitélio Simples Cilíndrico</p><p>b) Epitélio Pavimentoso Simples</p><p>c) Epitélio Estratificado</p><p>d) Epitélio Pseudoestratificado</p><p>43 São arteríolas, capilares e vênulas que</p><p>se ramificam profusamente na camada</p><p>adventícia e na porção externa da</p><p>média.. Possui a função de prover a</p><p>adventícia e a média de metabólicas:</p><p>a) Corpos Carotídeos</p><p>b) Vasa Vasorum</p><p>c) Células Endoteliais</p><p>d) Seio Carotídeo</p><p>44. Qual desses componentes não faz</p><p>parte do esqueleto cardíaco:</p><p>a) Ânulo fibroso</p><p>b) Trígono fibrosos</p><p>c) Septo membranoso</p><p>d) Seio carotídeo</p><p>Sistema Circulatório</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>198</p><p>45. O numero elevado dessas células em</p><p>exame de sangue pode indicar que o</p><p>paciente provavelmente está com</p><p>alguma doença parasitária:</p><p>a) Linfócito</p><p>b) Monócitos</p><p>c) Eosinófilos</p><p>d) Basófilo</p><p>e) Plaquetas</p><p>46. Células que possuem um núcleo</p><p>irregular com aspecto de “S” e sua</p><p>membrana tem receptores para</p><p>imunoglobulina E (IgE):</p><p>a) Plaquetas</p><p>b) Basófilo</p><p>c) Monócito</p><p>d) Eosinófilo</p><p>e) Linfócito</p><p>47. Únicas células que possuem a</p><p>capacidade de recirculação, após</p><p>entrarem no tecido conjuntivo podem</p><p>voltar para a corrente sanguínea e</p><p>vice-versa:</p><p>a) Monócito</p><p>b) Basófilo</p><p>c) Eosinófilo</p><p>d) Linfócito</p><p>e) Plaquetas.</p><p>48. Marque a alternativa incorreta sobre as</p><p>Hemácias:</p><p>a) São células que possuem grande</p><p>quantidade de hemoglobina.</p><p>b) As hemácias durante a maturação</p><p>na medula óssea, perdem o núcleo</p><p>e as outras organelas, não podendo</p><p>renovar suas moléculas.</p><p>c) Os eritrócitos imaturos são</p><p>chamados de Reticulócitos.</p><p>d) Sua forma bicôncava é oque facilita</p><p>as trocas gasosas.</p><p>e) Em condições normais, as hemácias</p><p>saem da circulação.</p><p>49. São células fagocitárias que se</p><p>originam na medula óssea, passam para</p><p>o sangue e atravessam a parede dos</p><p>capilares por diapede, penetram em</p><p>órgãos e se transformam em</p><p>macrófagos:</p><p>a) Plaquetas</p><p>b) Basófilo</p><p>c) Monócito</p><p>d) Eosinófilo</p><p>e) Linfócito</p><p>50. Durante a remoção do coágulo uma</p><p>enzima é formada pela ativação da</p><p>proenzima plasmática Plasminogênio,</p><p>marque a alternativa que contém essa</p><p>enzima.</p><p>a) Enzima Plasmina</p><p>b) Enzima Lipase</p><p>c) Enzima Pepsina</p><p>d) Enzima Ptialina</p><p>e) Enzima Protease</p><p>Células do</p><p>Sangue</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>199</p><p>51. A Hemocitopoese é o processo de</p><p>renovação celular do sangue por meio</p><p>de divisões mitóticas, e ela ocorre nos</p><p>órgãos hemocitopoéticos. Ela é dividida</p><p>em fases, qual dessas fases se</p><p>caracteriza pelo desenvolvimento de</p><p>eritroblastos, granulócitos e monócitos:</p><p>a) Fase Mesoblástica</p><p>b) Fase Hepática</p><p>c) Fase Medular</p><p>d) Fase Cortical</p><p>52. Marque a alternativa incorreta sobre as</p><p>Células-tronco:</p><p>a) O Modelo indutivo é quando ocorre</p><p>a autorrenovação ou diferenciação</p><p>de maneira aleatória.</p><p>b) É nas células tronco precursoras</p><p>que as características morfológicas</p><p>diferenciais das linhagens aparecem</p><p>pela 1º vez.</p><p>c) As células tronco Pluripotentes são</p><p>chamadas assim, pois derivam de</p><p>um único tipo celular da medula.</p><p>d) As células tronco Pluripotentes</p><p>geram células filhas de menor</p><p>potencial.</p><p>53. Marque a alternativa correta sobre a</p><p>Medula óssea vermelha:</p><p>a) Apenas em casos de intoxicações,</p><p>a medula óssea amarela transforma-</p><p>se em vermelha.</p><p>b) Nos recém nascidos toda a medula</p><p>óssea é amarela e com o avançar</p><p>da idade, a maior parte dessa</p><p>medula transforma-se em vermelha.</p><p>c) Além de varias outras funções, a</p><p>medula óssea armazena ferro na</p><p>forma de Ferritina e de</p><p>Hemossiderina na membrana</p><p>plasmática dos macrófagos.</p><p>d) Em jovens a medula óssea</p><p>vermelha é encontrada apenas nas</p><p>diáfises proximais do fêmur e do</p><p>úmero.</p><p>e) Em adultos a medula óssea é</p><p>encontrada no esterno, vértebras,</p><p>díploe dos ossos do crânio e</p><p>costelas.</p><p>54. A respeito da maturação dos</p><p>eritrócitos, em qual fase da maturação</p><p>ocorre o fim da síntese proteica, sem</p><p>renovação dos polirribossomos:</p><p>a) Reticulócito corado</p><p>b) Eritroblasto ortocromático</p><p>c) Eritroblasto policromático</p><p>d) Eritroblasto basófilo</p><p>e) Proeritroblasto</p><p>55. Sobre a origem das plaquetas, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>( ) As plaquetas se originam na</p><p>medula óssea vermelha através da</p><p>fragmentação de pedaços da</p><p>membrana plasmática dos</p><p>megacariócitos.</p><p>( ) A célula jovem das plaquetas é</p><p>chamada de Megacariócito.</p><p>( ) O hormônio que é o principal</p><p>regulador do megacariócito e da</p><p>produção de plaqueta é a</p><p>Trombopoetina.</p><p>Hemocitopoese</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>200</p><p>56. Marque a alternativa incorreta sobre a</p><p>o Sistema Imunitário:</p><p>a) Os órgãos linfáticos centrais são</p><p>formados pelo timo e medula óssea.</p><p>b) Todos os linfócitos são originados</p><p>na medula óssea e amadurecem no</p><p>Timo.</p><p>c) As Citocinas são moléculas que</p><p>atuam na comunicação das células</p><p>do sistema imunitário.</p><p>d) Baço, linfonodos, nódulos linfáticos,</p><p>tonsilas, placas de Peyer e apêndice</p><p>participam dos órgãos linfáticos</p><p>periféricos.</p><p>57. Tonsilas são órgãos constituídos por</p><p>aglomerados de tecido linfático, e</p><p>podemos distinguir 3 tipos de tonsilas:</p><p>palatina, lingual e faríngea. Marque a</p><p>alternativa correta sobre esse assunto:</p><p>a) A tonsila faríngea é a única que não</p><p>possui criptas.</p><p>b) A tonsila lingual é coberta por um</p><p>Epitélio Pseudoestratificado Plano.</p><p>c) As criptas da tonsila palatina são</p><p>constituídas por: células epiteliais</p><p>descamadas + linfócitos vivos e</p><p>mortos + vírus.</p><p>d) A tonsila faríngea é coberta por</p><p>Epitélio Pseudoestratificado cilíndrico.</p><p>58. Órgão linfático dividido em lóbulos</p><p>envoltos por uma Cápsula de tecido</p><p>conjuntivo denso. Dividido em zona</p><p>cortical e zona medula. Que possui</p><p>origem embrionária dupla e não</p><p>apresenta nódulos.</p><p>a) Baço</p><p>b) Linfonodo</p><p>c) Timo</p><p>d) Tonsila</p><p>59. A rejeição dos transplantes de órgãos</p><p>e enxertos se deve principalmente a:</p><p>a) Atividade dos linfócitos B e</p><p>citotóxicos.</p><p>b) Atividade dos linfócitos T e</p><p>citotóxicos.</p><p>c) Atividade dos linfócitos NK e</p><p>citotóxicos.</p><p>d) Atividade dos linfócitos NK e B.</p><p>60. São células originadas na medula óssea,</p><p>são encontradas em muitos órgãos em</p><p>locais ricos em linfócitos T:</p><p>a) Células dendríticas</p><p>b) Linfócitos NK</p><p>c) Células T de memória</p><p>d) Células reticulares</p><p>61. Imunoglobulinas são glicoproteinas</p><p>produzidas pelos plasmócitos, elas</p><p>neutralizam moléculas estranhas.</p><p>Marque o tipo de imunoglobulina mais</p><p>presente no plasma:</p><p>a) Imunoglobulina G</p><p>b) Imunoglobulina A</p><p>c) Imunoglobulina E</p><p>d) Imunoglobulina D.</p><p>Sistema Imunitário</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>201</p><p>62. Órgão do tubo digestivo que</p><p>apresenta Epitélio Pavimentoso</p><p>Estratificado NÃO queratinizado e o</p><p>único possui Camada Adventícia:</p><p>a) Orofaringe</p><p>b) Duodeno</p><p>c) Estômago</p><p>d) Esôfago</p><p>e) Jejuno-íleo</p><p>63. Sobre o Estômago, marque a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) A região pilórica possui fossetas</p><p>mais longas e glândulas mais curtas.</p><p>b) O epitélio que cobre a superfície</p><p>do estômago é Pseudoestratificado</p><p>cilíndrico. (F)</p><p>c) A camada média do Piloro é mais</p><p>espessa, pois forma o Esfíncter</p><p>pilórico.</p><p>d) A lâmina própria da mucosa é a</p><p>única que possui Glândulas.</p><p>64. NÃO é característica da Papila</p><p>Circunvalada:</p><p>a) Localiza-se no V lingual</p><p>b) É em número de 7 a 12</p><p>c) NÃO possui botões gustativos</p><p>d) É circundada pelo Sulco lateral.</p><p>65. Em relação ao esôfago, marque a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) Todo o esôfago apresenta camada</p><p>serosa.</p><p>b) O epitélio que cobre o esôfago é:</p><p>Estratificado pavimentoso</p><p>queratinizado</p><p>c) Sua submucosa possui Glândulas</p><p>estomacais – que secretam muco,</p><p>facilitando o transporte de alimento.</p><p>d) Na transição do esôfago para</p><p>estômago encontramos as</p><p>Glândulas cárdicas esofágicas.</p><p>66. O suco gástrico tem como objetivo a</p><p>quebra de moléculas de proteínas em</p><p>porções menores e também contribui</p><p>para a destruição de microorganismos.</p><p>Marque a alternativa na qual tem a</p><p>célula responsável pela produção do</p><p>HCL no estômago:</p><p>a) Células caliciformes</p><p>b) Células Enteroendócrinas</p><p>c) Células Parietais</p><p>d) Células Zimogênicas</p><p>67. O apêndice cecal é uma invaginação</p><p>do ceco, a mucosa dele é semelhante</p><p>a do intestino grosso, portanto é</p><p>revestido por epitélio:</p><p>a) Cilíndrico simples com células</p><p>caliciformes</p><p>b) Cilíndrico simples</p><p>c) Pseudoestratificado cilíndrico</p><p>d) Pseudoestratificado cilíndrico com</p><p>células caliciformes..</p><p>Trato Digestivo</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>202</p><p>68. Durante a inspiração, os alvéolos são</p><p>insuflados com maior facilidade devido à</p><p>ação de substâncias lipoproteicas. Qual a</p><p>célula que produz essa substância</p><p>denominada de surfactante?</p><p>a) Pneumócito I</p><p>b) Pneumocito II</p><p>c) Célula endotelial alveolar</p><p>d) Macrófago alveolar</p><p>69. Sobre a histologia do pulmão, assinale a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) Os pneumócitos do tipo I possuem os</p><p>Corpos Lamelares que originam o</p><p>material que se espalha sobre a</p><p>superfície dos alvéolos.</p><p>b) Os pneumócitos do tipo II produzem o</p><p>surfactante que diminui a tensão</p><p>superficial alveolar</p><p>c) Os macrófagos alveolares fagocitam as</p><p>partículas de poeira que entram no</p><p>pulmão.</p><p>d) Líquido Bronco-alveolar auxilia a</p><p>remoção de partículas e substâncias</p><p>prejudiciais que possam penetrar com</p><p>o ar inspirado</p><p>70. A Parede Interalveolar dos pulmões é</p><p>formada por 3 tipos celulares, qual</p><p>dessas não pertence a parede?</p><p>a) Pneumócito tipo I</p><p>b) Pneumócito tipo II</p><p>c) Macrófago alveolar</p><p>d) Células endoteliais dos capilares.</p><p>71. O Vestíbulo é a porção mais anterior e</p><p>dilatada das Fossas Nasais, essa porção</p><p>é revestida por:</p><p>a) Epitélio Estratificado Pavimentoso</p><p>sem queratina.</p><p>b) Epitélio Estratificado Pavimentoso</p><p>com queratina</p><p>c) Epitélio Pseudoestratificado ciliado</p><p>d) Epitélio Cilíndrico simples ciliado.</p><p>72. O Epitélio Respiratório consiste em 5</p><p>tipos celulares, marque o que possui</p><p>numerosos microvilos na superfície</p><p>apical que são considerados receptores</p><p>sensoriais pois na sua base existem</p><p>terminações nervosas aferentes.:</p><p>a) Célula Caliciforme</p><p>b) Célula colunar ciliada</p><p>c) Célula em escova</p><p>d) Célula granular</p><p>e) Célula basal</p><p>73. São células não ciliadas, que</p><p>apresentam grânulos secretores em</p><p>suas porções apicais e secretam</p><p>proteínas que protegem o</p><p>revestimento bronquiolar. Marque a</p><p>alternativa que corresponde a essa</p><p>descrição:</p><p>a) Células de Clara</p><p>b) Pneumócito tipo I</p><p>c) Pneumócito tipo II</p><p>d) Macrófago alveolar</p><p>Aparelho Respiratório</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>203</p><p>74. Marque a alternativa incorreta sobre a</p><p>Pele:</p><p>a) A hipoderme faz parte da pele,</p><p>servindo de união com os órgãos</p><p>subjacentes.</p><p>b) As papilas dérmicas servem para</p><p>aumentar a coesão entre a camada</p><p>da derme e da epiderme.</p><p>c) As células de Langerhans são</p><p>importantes para as reações</p><p>imunitárias cutâneas.</p><p>d) A melanina é produzida e</p><p>acumulada na epiderme.</p><p>75. Marque a alternativa que condiz com o</p><p>epitélio da Epiderme:</p><p>a) Epitélio Estratificado pavimentoso</p><p>não queratinizado.</p><p>b) Epitélio estratificado pavimentoso</p><p>queratinizado.</p><p>c) Epitélio cilíndrico simples ciliado</p><p>d) Epitélio cilíndrico simples.</p><p>76. São células encontradas na pele</p><p>espessa da palma da mão e da planta</p><p>dos pés, estão presas aos</p><p>queratinócitos por meio de</p><p>desmossomos, e elam disso são</p><p>mecano-receptores:</p><p>a) Células de Merkel</p><p>b) Melanócitos</p><p>c) Células de Langerhans</p><p>d) Células escuras</p><p>e) Células claras</p><p>77. A epiderme é constituída por 5</p><p>camadas e uma delas é mais evidente</p><p>na pele espessa, possui desmossomos</p><p>entre as células, além de citoplasma</p><p>com numerosos filamentos de</p><p>queratina, marque qual é a camada</p><p>descrita:</p><p>a) Camada Basal</p><p>b) Camada Espinhosa</p><p>c) Camada Granulosa</p><p>d) Camada Lúcida</p><p>e) Camada Córnea</p><p>78. A derme é o tecido conjuntivo onde</p><p>se apoia a epiderme e une a pele a</p><p>hipoderme, ela apresenta espessura</p><p>variável e na sua superfície externa</p><p>existem as papilas dérmicas, além disso,</p><p>ela é dividida em 2 camadas:</p><p>a) Camada Reticular e Papilar</p><p>b) Camada Granulosa e Lúcida</p><p>c) Camada Córnea e Papilar.</p><p>d) Camada Reticular e Córnea.</p><p>79. Marque a alternativa que condiz com o</p><p>epitélio da Glândula Sudorípara:</p><p>a) Epitélio Estratificado pavimentoso</p><p>b) Epitélio Estratificado Cúbico</p><p>c) Epitélio Simples Cúbico</p><p>d) Epitélio Pseudoestratificado ciliado</p><p>80. Marque as camadas que fazem a</p><p>renovação da epiderme:</p><p>a) Camada Córnea e Papilar</p><p>b) Camada Espinhosa e Basal</p><p>c) Camada Granulosa e Basal.</p><p>d) Camada Basal e Lúcida.</p><p>Pele e Anexos</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>204</p><p>81. São células formadas pelo corpo</p><p>celular, local de onde partem diversos</p><p>prolongamentos primários que vão dar</p><p>origem aos prolongamentos</p><p>secundários.</p><p>a) Podócitos</p><p>b) Células Mesangiais</p><p>c) Néfrons</p><p>d) Mácula densa</p><p>82. Marque a alternativa incorreta sobre o</p><p>Aparelho Urinário:</p><p>a) O corpúsculo renal é encontrado na</p><p>região medular.</p><p>b) O único componente do néfron</p><p>que se encontra dentro da</p><p>pirâmide (região medular), é a Alça</p><p>de Henle.</p><p>c) O Parênquima renal é formando</p><p>pela medula e pelo córtex.</p><p>d) As células mesangiais</p><p>extraglomerulares estão entre a</p><p>arteríola glomerular aferente e</p><p>eferente.</p><p>83. Marque qual desses componentes não</p><p>formam o Aparelho Justaglomerular:</p><p>a) Mácula densa</p><p>b) Células mesangiais</p><p>extraglomerulares.</p><p>c) Células justaglomerulares</p><p>d) Podócitos</p><p>e) Néfron</p><p>84. Marque a opção que indica o Epitélio</p><p>que recobre o Túbulo Coletor e o</p><p>Ramo ascendente da Alça de Henle:</p><p>a) Epitélio Simples Cilíndrico ciliado</p><p>b) Epitélio Simples Cúbico sem orla</p><p>em escova</p><p>c) Epitélio Simples Cúbico com orla</p><p>em escova.</p><p>d) Epitélio Simples Cilíndrico.</p><p>85. A uretra masculina é formadas por 3</p><p>porções (prostática, membranosa e</p><p>cavernosa) a Membranosa é a menor</p><p>porção e é revestida por:</p><p>a) Epitélio Pseudoestratificado Colunar</p><p>b) Epitélio Estratificado Colunar</p><p>c) Epitélio de Transição</p><p>d) Epitélio de Estratificado</p><p>Pavimentoso.</p><p>86. O túbulo contorcido distal encosta-se</p><p>ao corpúsculo de Malpighi do mesmo</p><p>néfron e, nesse local, sua parede se</p><p>modifica. Suas células tornam-se</p><p>cilíndricas simples, essas características</p><p>são do:</p><p>a) Néfrons</p><p>b) Células mesangiais</p><p>c) Mácula densa</p><p>d) Podócitos</p><p>Aparelho Urinário</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>205</p><p>87. Nos testículos NÃO iremos encontrar:</p><p>a) Células intersticiais</p><p>b) Epitélio germinativo</p><p>c) Túbulos seminíferos</p><p>d) Células de Sertoli</p><p>e) Estereocílios</p><p>88. O trajeto dos espermatozoides do</p><p>testículo até a ampola é basicamente:</p><p>a) Túbulos seminíferos – Túbulo</p><p>Epididimário – Túbulos retos –</p><p>Túbulo deferente – Canal eferente.</p><p>b) Túbulo Epididimário – Túbulos</p><p>seminíferos – Túbulos retos –</p><p>Túbulos deferente – Rede testicular</p><p>– Túbulos eferentes.</p><p>c) Túbulos seminíferos – Túbulos</p><p>retos – Rede testicular – Túbulos</p><p>eferentes – Túbulo epididimário –</p><p>Canal deferente.</p><p>d) Túbulos retos – Rede Testicular –</p><p>Túbulo epididimário – Túbulos</p><p>deferentes – Túbulos seminíferos</p><p>– Canal eferente.</p><p>89. Marque a alternativa incorreta sobre a</p><p>histologia do aparelho reprodutor</p><p>masculino:</p><p>a) As Células de Leydig são as células</p><p>que ocupam a maior parte do</p><p>espaço entre os túbulos</p><p>seminíferos.</p><p>b) A maior parte da uretra peniana é</p><p>revestida por Epitélio estratificado</p><p>colunar, já na glande ele se</p><p>transforma em Estratificado</p><p>pavimentoso.</p><p>c) O cordão espermático é formado</p><p>por: Plexo pampiniforme + nervos</p><p>+ artéria testicular + ducto</p><p>deferente.</p><p>d) Quando o processo de maturação</p><p>das espermátides ocorre, vai</p><p>ocorrer a perda dos citoplasmas e</p><p>das pontes gerando a separação</p><p>dessas espermátides.</p><p>90. São piramidais, se localizam entre as</p><p>células da linhagem germinativa e</p><p>formam a Barreira Hematotesticular:</p><p>a) Células intersticiais</p><p>b) Células de Sertoli</p><p>c) Glândulas Bulbouretrais</p><p>d) Glândulas Littré</p><p>91. A vesícula seminal consiste em 2 tubos</p><p>muito tortuosos que produzem uma</p><p>secreção viscosa e amarela que</p><p>contém substâncias ativadoras dos</p><p>espermatozoides. Marque a alternativa</p><p>que indica o Epitélio dessa vesícula:</p><p>a) Epitélio cuboide ou</p><p>pseudoestratificado colunar.</p><p>b) Epitélio estratificado pavimentoso.</p><p>c) Epitélio cúbico simples.</p><p>d) Epitélio colunar pseudoestratificado</p><p>com estereocílios.</p><p>Aparelho Reprodutor Mas</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>206</p><p>92. A respeito dos órgãos do Sistema</p><p>reprodutor feminino, marque a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) O ovário é revestido por Epitélio</p><p>Cúbico Simples e apresenta os</p><p>folículos ovarianos na região cortical.</p><p>b) É no segmento denominado ampola</p><p>da tuba uterina que ocorre a</p><p>fecundação</p><p>c) Na fase proliferativa o endométrio</p><p>possui Epitélio Estratificado.</p><p>d) A vagina não apresenta glândulas.</p><p>93. Sobre o Corpo Lúteo, marque a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) É uma estrutura temporária formada</p><p>por células granulosas + células da teca</p><p>externa do folículo que ovulou.</p><p>b) O desenvolvimento do corpo lúteo</p><p>resulta do estímulo feito pelo Hormônio</p><p>Luteinizante.</p><p>c) Os restos do corpo lúteo são</p><p>fagocitados por macrófagos e</p><p>fibroblastos, nessa fase ele é chamado</p><p>de – Corpo lúteo de mesntruação.</p><p>d) As células da teca externa contribuem</p><p>originando as Células teca-luteínicas.</p><p>94. Sobre a Tuba Uterina. Marque a</p><p>alternativa que indica o seu epitélio de</p><p>revestimento:</p><p>a) Epitélio Cúbico Simples</p><p>b) Epitélio Cúbico simples ciliado</p><p>c) Epitélio Cilíndrico simples</p><p>d) Epitélio Cilíndrico simples ciliado</p><p>e) Epitélio Estratificado..</p><p>95. Essas células constituem os o ovócitos</p><p>primários e são envolvidas por células</p><p>achatadas:</p><p>a) Células Foliculares</p><p>b) Células Intersticiais</p><p>c) Células Granulosas-luteínicas</p><p>d) Células Teca-luteínicas.</p><p>96. A respeito da Genitália Externa,</p><p>marque a alternativa correta:</p><p>a) Os lábios menores são revestidos por</p><p>Epitélio Pavimentoso Estratificado</p><p>queratinizado.</p><p>b) O clitóris é revestido por Epitélio</p><p>Cilíndrico simples.</p><p>c) As Glândulas vestibulares menores</p><p>situam-se ao redor dos lábios maiores</p><p>e uretra.</p><p>d) Os lábios maiores possui pouca</p><p>quantidade de glândulas sebáceas e</p><p>sudoríparas.</p><p>97. A superfície Ovariana é coberta por:</p><p>a) Epitélio Cúbico simples</p><p>b) Epitélio Cúbico simples ciliado</p><p>c) Epitélio Cilíndrico simples ciliado</p><p>d) Epitélio Estratificado</p><p>98. O crescimento folicular é estimulado:</p><p>a) FSH</p><p>b) LH</p><p>c) Estradiol</p><p>d) Progesterona</p><p>99. O corpo lúteo de gravidez, que</p><p>persiste durante 4-5 meses e em</p><p>seguida degenera e é substituído por:</p><p>a) Corpo Albicans</p><p>b) Corpo lúteo de menstruação</p><p>c) Células teca-luteínicas</p><p>d) Células granulosas-luteínicas</p><p>Aparelho Reprodutor Fem</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>207</p><p>100. É a fase que resulta da ação de</p><p>progesterona, caracteriza-se pelas</p><p>glândulas se tornarem muito tortuosas</p><p>e ocorrer raras mitoses nesse período:</p><p>a) Fase Folicular</p><p>b) Fase Secretora</p><p>c) Fase Menstrual</p><p>d) Endométrio gravídico.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>208</p><p>1 d 21 b 41 a</p><p>2 a 22 b 42 b</p><p>3 c 23 d 43 b</p><p>4 d 24 d 44 d</p><p>5 a 25 d 45 c</p><p>6 a 26 b 46 b</p><p>7 a 27 a 47 d</p><p>8 d 28 d 48 e</p><p>9 c 29 b 49 c</p><p>10 c 30 e 50 a</p><p>11 c 31 b 51 b</p><p>12 c 32 b 52 a</p><p>13 e 33 d 53 e</p><p>14 a 34 d 54 a</p><p>15 c 35 c 55 VFV</p><p>16 c 36 a 56 b</p><p>17 a 37 b 57 a</p><p>18 a 38 a 58 c</p><p>19 a 39 d 59 c</p><p>20 b 40 c 60 a</p><p>61 a 81 a</p><p>62 d 82 a</p><p>63 b 83 d</p><p>64 c 84 b</p><p>65 d 85 b</p><p>66 c 86 c</p><p>67 a 87 e</p><p>68 b 88 c</p><p>69 a 89 b</p><p>70 c 90 b</p><p>71 a 91 a</p><p>72 c 92 c</p><p>73 a 93 b</p><p>74 a 94 c</p><p>75 b 95 a</p><p>76 a 96 a</p><p>77 d 97 a</p><p>78 a 98 a</p><p>79 b 99 a</p><p>80 b 100 b</p><p>Gabarito</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>209</p><p> ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2004. JUNQUEIRA, LC;</p><p>CARNEIROM J. Histologia básica.</p><p> PLAZZI, Otávio. Reabilitação</p><p>cardiovascular com Otávio Plazzi.</p><p>YouTube, 8 de janeiro de 2011.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/c/Ot</p><p>%C3%A1vioPlazzi/featured.</p><p>Acesso em: 03/02/2021.</p><p>Referências</p><p>https://www.youtube.com/c/Ot%C3%A1vioPlazzi/featured</p><p>https://www.youtube.com/c/Ot%C3%A1vioPlazzi/featured</p><p>olho nu</p><p> São inelásticas e compostas de um tipo</p><p>de colágeno chamado retiulina.</p><p> Formam o arcabouço de alguns órgãos</p><p>hematopoiéticos (baço – medula óssea).</p><p> São argirófilas – possui afinidade por</p><p>prata, por isso são visualizadas em cor</p><p>preta.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>23</p><p>Colágeno</p><p>É o tipo mais abundante de proteína do</p><p>organismo.</p><p>Encontrado na pele – osso – cartilagem –</p><p>músculo liso – lâmina basal</p><p>Principais aminoácidos</p><p>Glicina + Prolina + Hidroxiprolina</p><p>Classificação</p><p> Colágenos que formam longas fibrilas</p><p> Associados a fibrila</p><p> Formam rede de ancoragem</p><p>As fibrilas de colágeno são formadas pela</p><p>polimerização de tropocolágeno (formando 3</p><p>cadeias peptídicas enroladas em 5 cadeias</p><p>longas)</p><p>Biossíntese de colágeno</p><p>6º - Formação da cadeia alfa e união de 3 cadeias com 2</p><p>peptídeos de registro - alinhando essas cadeias no REG e</p><p>dobrando-as em forma de tripla hélice. (Como não há a</p><p>agregação, impede que as cadeias formem fibrilas no</p><p>interior da célula.)</p><p>5º - Ocorre há Glicosilação com adição de</p><p>Galactose ou Glinil galactose.</p><p>4º - Ocorre a Hidroxilação da lisina e da prolina</p><p>em Hidroxilisina e Hidroxiprolina - para que ocorra</p><p>essa hidroxilação é necessário a presença da</p><p>Vitamina C.</p><p>3º - ocorre a sintese de preprocolágeno, depois</p><p>ocorre a Clivagem do peptídeo-sinal (que</p><p>começa a sequência de AA) formando o</p><p>Procolágeno.</p><p>2º - ocorre a remoção dos peptídeos de</p><p>registro através da Enzima Pró-Colágeno</p><p>Peptase, restando somente o colágeno.</p><p>1º - Para ocorrer a produção de uma proteína é</p><p>necessário que ocorra inicialmente a replicação do DNA</p><p>para a formação do RNAm (Transcrição) que sai do</p><p>núcleo para o citoplasma para que ocorra a Tradução.</p><p>Fibras Colágenas</p><p> Resistência</p><p> Tipo mais</p><p>abundante, forte</p><p>e inelástica.</p><p> Formada por</p><p>proteína colágeno tipo I</p><p> Formas de feixes</p><p> Brancas há olho nu</p><p> São acidófilas (eosina) – rosa</p><p>Fibras Elásticas</p><p> Elasticidade</p><p> Formada por</p><p>proteína elastina</p><p> Finas e delgadas</p><p> Amarelas há olho</p><p>nu</p><p> Componente estrutural = elaumínicas +</p><p>oxitalâmicas</p><p> Corante próprio – oceina</p><p> Formam vasos de grande calibre (aorta)</p><p>DNA RNA Colágeno</p><p>Transcrição Tradução</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>24</p><p>OBS: Escorbuto – um dos sintomas é o</p><p>sangramento das gengivas e mobilidade dos</p><p>dentes. O paciente que tem escorbuto perde o</p><p>dente pois não esta ocorrendo a síntese do</p><p>colágeno, por carência da vitamina C. Assim, as</p><p>fibras colágenas do ligamento periodontal, que</p><p>inserem o dente no alvéolo, não estão sendo</p><p>repostas.</p><p>Tipos de colágeno</p><p>As fibras colágenas do Tipo I ao XX – são</p><p>inelásticas e possuem GRANDE resistência à</p><p>tração.</p><p>São constituídas por subunidades finas ou</p><p>tropocolágeno e sintetizadas pelos</p><p>Fibroblastos.</p><p>São encontradas na pele e têm participação</p><p>bem importante nos processos de</p><p>cicatrização.</p><p>Classificação do tecido conjuntivo</p><p>Os tecidos são classificados de acordo com a</p><p>natureza da sua substancia fundamental e o</p><p>tipo de organização das fibras nessa</p><p>substância.</p><p>Propriamente</p><p>dito</p><p>Frouxo</p><p>Denso</p><p>Modelado</p><p>Não</p><p>modelado</p><p>Elástico</p><p>Reticular</p><p>Mucoso</p><p>Adiposo</p><p>Cartilaginoso</p><p>Ósseo</p><p>Tipo I (Resistência à tensão)</p><p> Localizado: tendões, ligamentos e ossos.</p><p> Produzida por: Fibroblastos – Condroblastos</p><p>– Osteoclastos.</p><p>Tipo II (Resistência à pressão)</p><p> Localizado: cartilagem hialina e elástica</p><p> Produzida por: Células cartilaginosas.</p><p>Tipo III</p><p> Associado ao tipo I para formar as fibras</p><p>reticulares</p><p> Produzido por: Fibroblastos – Células</p><p>reticulares</p><p> Função: manutenção da estrutura de</p><p>órgãos expansíveis.</p><p>Tipo IV (EXCEÇÃO)</p><p> NÃO participa do tecido conjuntivo</p><p> É associado ao tecido epitelial</p><p> Forma a lamina basal</p><p> Produzida por: Tecido epitelial.</p><p>Tipo V</p><p> Associado ao tipo I forma = fibrilas</p><p> Constitui a Placenta</p><p>Tipo XI</p><p> Localização: cartilagem hialina e elástica</p><p> Associado ao tipo II forma =</p><p>fibrilas colágenas</p><p>Especial</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>25</p><p>Tecido Conjuntivo Propriamente Dito</p><p>Frouxo</p><p>Composto por fibras dispostas frouxamente +</p><p>células incluídas na substância fundamental</p><p>gelatinosa.</p><p>Localizado abaixo</p><p>da epiderme –</p><p>fica abaixo do</p><p>revestimento</p><p>Mesotelial da</p><p>cavidade interna</p><p>do corpo e está</p><p>associado à adventícia dos vasos sanguíneos,</p><p>além de envolver o parênquima das glândulas.</p><p> Possui Células + Fibras + SFA na</p><p>mesma proporção</p><p> Suporta a pressão e pequenos atritos.</p><p> Tem consistência delicada, é flexível e</p><p>bem vascularizado.</p><p> Encontrado na derme – hipoderme –</p><p>membranas serosas – glândulas.</p><p> As células + numerosas desse tecido</p><p>são: fibroblastos e macrófagos.</p><p>Denso (+ resistente)</p><p> É flexível e mais resistente à tensão</p><p>que o tecido conjuntivo frouxo.</p><p> Contém menos células e um</p><p>predomínio de fibras colágenas.</p><p> Branco a olho nu</p><p> Classificado de acordo com a</p><p>orientação das fibras em: Denso NÃO</p><p>modelado e Denso modelado.</p><p>Denso Não Modelado – quando as fibras</p><p>colágenas são organizadas em feixes</p><p>sem uma orientação definida.</p><p>Nesse tecido as fibras formam uma</p><p>trama tridimensional – o que lhe da</p><p>resistência.</p><p>Ex: derme</p><p>profunda da</p><p>pele.</p><p>Denso Modelado – quando as fibras</p><p>colágenas estão paralelas umas as</p><p>outras e alinhadas com</p><p>os fibroblastos.</p><p>.</p><p>Ex: tendões</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>26</p><p>Tecido Conjuntivo Especial</p><p>Tecido Elástico</p><p>Composto por feixes espessos e paralelos de</p><p>fibras elásticas.</p><p>Os espaços entre as fibras são ocupados por</p><p>fibras delgadas de colágeno e fibroblastos.</p><p>Possui cor amarela típica e grande elasticidade.</p><p>Exemplos:</p><p> Ligamentos</p><p>amarelos</p><p>da coluna</p><p>vertebral</p><p> Ligamento</p><p>suspensor</p><p>do pênis</p><p> Camada média dos vasos.</p><p>Tecido Reticular</p><p>Predomínio de fibras reticulares.</p><p>É muito delicado e forma uma rede que</p><p>suporta as células de alguns órgãos.</p><p>Provê uma estrutura que cria um ambiente</p><p>para órgãos</p><p>linfoides e</p><p>hematopoiéticos</p><p>(medula óssea,</p><p>linfonodos e</p><p>nódulos linfáticos e</p><p>baço).</p><p>Exemplo:</p><p> Fibroblasto do tecido reticular</p><p>Tecido Mucoso</p><p>Possui consistência gelatinosa com predomínio</p><p>de matriz</p><p>fundamental</p><p>com poucas</p><p>fibras.</p><p>As principais</p><p>celulas deste</p><p>tecido são os</p><p>fibroblastos</p><p>Exemplo:</p><p> Cordão umbilical – onde o tecido</p><p>mucoso é chamado de Geleia de</p><p>Wharton.</p><p> Polpa jovem dos dentes.</p><p>Adiposo</p><p>É composto de células adiposas dispersas no</p><p>tecido conjuntivo frouxo.</p><p>Cada célula contém</p><p>uma grande gota de</p><p>gordura que</p><p>comprime e achata o</p><p>núcleo e confina o</p><p>citoplasma a um</p><p>delgado anel na</p><p>periferia celular.</p><p>Serve como local de estoque de gorduras e</p><p>preenche e protege certas regiões do corpo.</p><p>Tecido Conjuntivo de Suporte</p><p>Cartilaginoso</p><p> Suporte de tecidos moles</p><p> Revestimento de superfícies articulares</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>27</p><p> Formação e o crescimento dos ossos</p><p>longos</p><p>Contem células (condrócitos) e abundante</p><p>material extracelular.</p><p>As cavidades da matriz são chamadas de</p><p>lacunas.</p><p>Desprovidos de vasos sanguíneos e de</p><p>nervos – nutrido pelos capilares do</p><p>pericôndrio.</p><p>Hialina – Elástica – Fibrosa</p><p>Ósseo</p><p>Constituinte principal do esqueleto.</p><p>Funções</p><p> Suporte para as partes moles</p><p> Proteção a órgãos vitais</p><p> Aloja e protege a medula óssea</p><p> Proporciona apoio aos músculos</p><p>esqueléticos</p><p> Constitui um sistema de alavancas</p><p> Depósito de cálcio e fósforo.</p><p>É um tipo especializado de TC formado por</p><p>células e material extracelular calcificado – a</p><p>matriz óssea.</p><p>Temos ossos compactos e esponjosos</p><p>Vascularização</p><p>Pressão Hidrostática – líquido sai dos vasos</p><p>para o tecido conjuntivo (Plasma Intersticial)</p><p>Pressão Osmótica – líquido retorna para os</p><p>vasos</p><p>Vasos Linfáticos</p><p>Drena o restante do líquido que fica no tecido</p><p>conjuntivo</p><p>Eventos característicos da inflamação</p><p> Aumento do fluxo sanguíneo</p><p> Aumento da Permeabilidade vascular</p><p> Quimiotaxia</p><p> Fagocitose</p><p>Edema</p><p>Ocorre pelo aumento da quantidade de</p><p>líquido intersticial no meio extracelular.</p><p>Causas do edema:</p><p> Obstrução de vasos linfáticos</p><p> Obstrução venosa</p><p> Diminuição da pressão oncótica gerada</p><p>pelas proteínas no plasma.</p><p> Aumento da pressão hidrostática, pois</p><p>eleva a pressão de filtração.</p><p> Retenção de sódio, pois ocasiona um</p><p>aumento da quantidade de líquido fora dos</p><p>vasos sanguíneos.</p><p> Aumento da permeabilidade vascular</p><p> Desnutrição</p><p> Retorno venoso deficiente</p><p> Metástase de tumores</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>28</p><p>Diapedese</p><p>Quando uma célula do sangue atravessa a</p><p>parede dos vasos sanguíneos e vai para</p><p>outro tecido conjuntivo.</p><p>Macrófagos e Monócitos</p><p>Capacidade de regeneração</p><p>A capacidade deles é observada quando os</p><p>tecidos dão destruídos por lesões</p><p>inflamatórias ou traumáticas.</p><p>Os espaços deixados pela lesão são</p><p>preenchidos por uma cicatriz de tecido</p><p>conjuntivo.</p><p>A principal célula envolvida na cicatrização é</p><p>o Fibroblasto.</p><p>Durante a cicatrização, os fibrócitos revertem</p><p>para o estado de fibroblastos (reativando sua</p><p>capacidade de síntese).</p><p>Na reparação das feridas, observam-se os –</p><p>Miofibroblastos., possuem características de</p><p>fibroblastos mas contém uma maior</p><p>quantidade de filamentos de actina e miosina.</p><p>– sua atividade contrátil é responsável pelo</p><p>fechamento das feridas.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>29</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>30</p><p>O Tecido Adiposo é um tipo especial do</p><p>Tecido Conjuntivo.</p><p>Tem predominância de células adiposas</p><p>(adipócitos).</p><p>Essas células podem ser encontrar isoladas,</p><p>em pequenos grupos no tecido conjuntivo</p><p>frouxo ou formando grandes agregados</p><p>distribuídos pelo corpo.</p><p>Em indivíduos de peso normal, o tecido</p><p>adiposo corresponde:</p><p> 20 a 25% do peso em mulheres</p><p> 15 a 20% do peso em homens</p><p>Funções</p><p> Papel energético</p><p> Modela a superfície corporal</p><p> Isolamento térmico</p><p> Absorve choques (coxins)</p><p> Preenche espaço entre os tecidos</p><p> Atividade secretora</p><p> Mantém determinados órgãos em suas</p><p>posições normais</p><p>Divisão</p><p>Tecido adiposo Comum</p><p>Tecido cujas células possuem apenas uma</p><p>gotícula de gordura que ocupa quase todo o</p><p>espaço do citoplasma.</p><p>A coloração varia do branco ao amarelo-</p><p>escuro, isso se deve ao número de carotenos</p><p>dissolvidos nas gotículas</p><p>de gordura.</p><p>OBS: todo tecido</p><p>adiposo encontrado</p><p>em adultos é do</p><p>tipo unilocular.</p><p>O tecido adiposo é o MAIOR</p><p>depósito corporal de energia, sob</p><p>forma de Triglicerídeos.</p><p>Triglicerídeos</p><p>São mais eficientes como reserva</p><p>energética do que o glicogênio.</p><p>Não são depósitos estáveis,</p><p>renovam-se continuamente.</p><p>São muito influenciados por</p><p>estímulos nervosos e hormonais.</p><p>Amarelo ou Unilocular</p><p>Origem:</p><p>Lipoblasto</p><p>(células derivadas</p><p>do mesênquima).</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>31</p><p>Esse tecido acumula-se em certos locais</p><p>sendo influenciado pelo: Sexo – Idade</p><p>Histogênese do Tecido Adiposo Unilocular</p><p>As células adiposas uniloculares se originam no</p><p>embrião, a partir de células derivadas do</p><p>mesênquima – os Lipoblastos.</p><p>Células bem parecidas com os fibroblastos,</p><p>porém, logo acumulam gordura no seu</p><p>citoplasma.</p><p>Características das células</p><p> Células grandes</p><p> São esféricas (quando isoladas), mas</p><p>tornam-se poliédricas no tecido pela</p><p>compressão.</p><p> Principal reserva de energia em longo</p><p>prazo.</p><p> Cada célula é envolta por lâmina basal.</p><p> Sua membrana plasmática apresenta</p><p>numerosas vesículas de pinocitose.</p><p> Apresenta septos conjuntivos que</p><p>contêm: Vasos e Nervos.</p><p> Possui uma vascularização abundante</p><p> É um órgão secretor: sintetiza a molécula</p><p>de Leptina e a Lipase Lipoproteica.</p><p>OBS: dos septos conjuntivos partem fibras</p><p>reticulares (colágeno tipo III) que sustentam as</p><p>células adiposas.</p><p>Além disso, o tecido adiposo unilocular forma</p><p>o Panículo adiposo – uma camada disposta</p><p>sob a pele e que possui espessura uniforme</p><p>por todo o corpo do recém-nascido. Porém,</p><p>com a idade, o panículo tende a desaparecer</p><p>de certas partes e ir para outras.</p><p>OBS: esse depósito seletivo de gorduras é</p><p>regulado, pelos hormônios sexuais e pelos</p><p>hormônios produzidos na camada cortical da</p><p>glândula adrenal.</p><p>Deposição dos lipídios</p><p>Os Lipídios armazenados nos adipócitos são =</p><p>Triglicerídeos</p><p>(ésteres de ácidos graxos e glicerol)</p><p>Origem dos Triglicerídeos:</p><p>1. Absorvidos da alimentação e trazidos</p><p>até as células adiposas como</p><p>triglicerídeos dos quilomícrons.</p><p>2. No fígado sendo transportados até o</p><p>tecido adiposo, sob forma de</p><p>triglicerídeos constituintes da VLDL.</p><p>3. Sintetizado nas células adiposas, a partir</p><p>da glicose.</p><p>Quando necessário, a hidrólise dos</p><p>triglicerídeos é desencadeada pela</p><p>Noradrenalina.</p><p>Este neurotransmissor é liberado e</p><p>captado por receptores da membrana</p><p>dos adipócitos que ativam a Lipase</p><p>sensível a hormônio – promovendo a</p><p>liberação de ácidos graxos e glicerol.</p><p>Os ácidos graxos são utilizados como</p><p>fonte de energia, e o glicerol é captado</p><p>pelo fígado e reaproveitado.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>32</p><p>Sequência da remoção dos lipídios</p><p>A remoção dos lipídios, nos casos de</p><p>necessidade energética, não se faz por igual</p><p>em todos os locais.</p><p>Após períodos de alimentação deficientes em</p><p>calorias, o tecido adiposo unilocular perde</p><p>quase toda a sua gordura e se transforma em</p><p>um tecido com células poligonais ou</p><p>fusiformes – com raras gotículas lipídicas.</p><p>Já o tecido adiposo multilocular é também um</p><p>órgão secretor – sintetiza várias moléculas</p><p>como adiponectina e leptina, que são</p><p>transportadas pelo sangue, e a lípase</p><p>lipoproteica que ficam ligadas as superfícies</p><p>das células endoteliais dos capilares sanguíneos</p><p>situados em volta dos adipócitos.</p><p>1º - Depósitos</p><p>subcutâneos</p><p>2º - Mesentério e</p><p>Retroperitoneais</p><p>3º - Coxins das</p><p>mãos e os pés</p><p>Leptina</p><p>Hormônio proteico constituído por 164</p><p>aminoácidos e produzido pelas células adiposas.</p><p>Participa da regulação da quantidade de tecido</p><p>adiposo no corpo e da ingestão de alimentos</p><p>Atua principalmente no hipotálamo – diminuindo a</p><p>ingestão de alimentos e aumento o gasto de</p><p>energia.</p><p>Quilomícrons</p><p>São partículas formadas por células</p><p>epiteliais do intestino delgado.</p><p>É constituído por 90% de triglicerídeos e</p><p>pequenas quantidades de colesterol,</p><p>fosfolipídios e proteínas</p><p>Os quilomícrons são quebrados através da</p><p>(enzima Lipase lipoproteica) nos capilares</p><p>sanguíneos do tecido adiposo.</p><p>A hidrólise dos quilomícrons e das</p><p>lipoproteínas (VLDL) plasmáticas promove</p><p>a liberação de seus componentes =</p><p>ácidos graxos e glicerol.</p><p>Esses compostos vão se difundir para o</p><p>citoplasma das</p><p>células adiposas, onde de</p><p>recombinam para formar novas moléculas</p><p>de triglicerídeos, que são depositados.</p><p>As células adiposas podem sintetizar</p><p>ácidos graxos e glicerol a, partir da</p><p>glicose, processo que é acelerado pela</p><p>insulina que, assim como em outras</p><p>células, acelera a penetração da glicose na</p><p>célula adiposa.</p><p>Célula epitelial</p><p>intestino delgado</p><p>Quilomícrons</p><p>Capilares linfáticos</p><p>Sangue</p><p>Organismo</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>33</p><p>Tecido adiposo Pardo</p><p>Tecido formado</p><p>por células que</p><p>contem</p><p>numerosas</p><p>gotículas lipídicas e</p><p>muitas</p><p>mitocôndrias.</p><p>A coloração se</p><p>deve a vascularização abundante e as</p><p>numerosas mitocôndrias encontradas nas</p><p>células (por serem ricas em citocromos as</p><p>mitocôndrias tem cor avermelhada)</p><p>É abundante em animais que hibernam –</p><p>onde é chamado de glândula hibernante e é</p><p>especializado na produção de calor.</p><p>OBS: nos humanos a quantidade deste tecido</p><p>só é significante em recém-nascidos, tendo</p><p>como papel a termorregulação.</p><p>Possue células menores do que as do tecido</p><p>adiposo unilocular e têm forma poligonal com</p><p>citoplasma carregado de gotículas lipídicas de</p><p>vários tamanhos.</p><p>OBS: não há neoformação de tecido adiposo</p><p>multilocular após o nascimento e nem ocorre</p><p>transformação de um tipo de tecido adiposo</p><p>em outro.</p><p>Histogênese do Tecido Adiposo Mulilocular</p><p>São originados pelas células mesenquimais,</p><p>que se tornam epitelióides, adquirindo um</p><p>aspecto de glândulas endócrinas cordonal,</p><p>antes de acumularem gordura.</p><p>OBS: Não há neoformação de tecido adiposo</p><p>multilocular após o nascimento nem ocorre</p><p>Receptores sensoriais na pele enviam sinais ao</p><p>centro cerebral de regulação da temperatura,</p><p>que, por sua vez envia impulsos nervosos a</p><p>essas células adiposas.</p><p>Ao ser estimulado pela liberação de</p><p>Noradrenalina, o tecido adiposo multilocular</p><p>acelera a lipólise e a oxidação dos ácidos</p><p>graxos. Essa oxidação produz calor e não</p><p>ATP – pois as mitocôndrias desse tecido</p><p>apresentam na sua membrana interna a</p><p>proteína Termogenina ou UCP 1 – que</p><p>permitem o fluxo dos prótons acumulados no</p><p>espaço intermembranosos durante o</p><p>transporte de elétrons para a matriz =</p><p>dissipando a energia potencial como CALOR</p><p>Multilocular</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>34</p><p>Vascularização</p><p>O tecido adiposo Unilocular e Multilocular são</p><p>inervados por fibras simpáticas do Sistema</p><p>Nervoso Autônomo (SNA).</p><p> Tecido Unilocular – as terminações</p><p>nervosas são encontradas apenas na</p><p>parede dos vasos sanguíneos (Os</p><p>adipócitos não são diretamente inervados).</p><p> Tecido Multilocular – as terminações</p><p>nervosas simpáticas atingem diretamente</p><p>as células adiposas.</p><p>Tumores no tecido adiposo unilocular</p><p>Os adipócitos uniloculares com frequência</p><p>originam tumores benignos – os Lipomas.</p><p>Os tumores malignos dos adipócitos</p><p>uniloculares – os Lipossarcomas são menos</p><p>frequentes, porém o tratamento é bem mais</p><p>difícil, pois podem formar metástase.</p><p>Lipossarcomas costumam aparecer em</p><p>pessoas com mais de 50 anos.</p><p>Obesidade</p><p>A obesidade em adultos se deve a um</p><p>aumento na quantidade de triglicerídeos</p><p>depositados em cada adipócito unilocular, sem</p><p>que exista aumento no número de adipócitos</p><p>– Obesidade Hipertrófica.</p><p>A obesidade em crianças se deve a um</p><p>aumento no número de adipócitos uniloculares</p><p>– Obesidade Hiperplástica.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>35</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>36</p><p>É uma forma especializada de tecido</p><p>conjuntivo - porém de consistência rígida</p><p>É essencial para a formação e o crescimento</p><p>de ossos longos. – processo que ocorre</p><p>desde a vida intrauterina.</p><p>Funções</p><p> Suporte de tecidos moles</p><p> Reveste superfícies articulares</p><p> Facilita o deslizamento dos ossos nas</p><p>articulações</p><p> Absorção de choques</p><p>Características</p><p> Possui abundante MEC</p><p>(matriz cartilaginosa)</p><p> Não contém vasos sanguíneos,</p><p>linfáticos e nervos. – é nutrido pelos</p><p>capilares do conjuntivo envolvente =</p><p>Pericôndrio</p><p> É formado por células conhecidas</p><p>como Condrócitos, que estão</p><p>localizados dentro</p><p>de lacunas.</p><p>OBS: uma lacuna</p><p>pode conter um ou</p><p>mais condrócitos</p><p> As cartilagens (exceto as articulares e a</p><p>fibrosa) são envolvidas por bainha –</p><p>Pericôndrio</p><p>OBS: O Pericôndrio contém vasos sanguíneos</p><p>e linfáticos, e nervos.</p><p> As cartilagens que revestem a superfície</p><p>dos ossos nas articulações móveis não</p><p>tem pericôndrio e recebem nutrientes do</p><p>Líquido Sinovial das cavidades articulares.</p><p>Constituição da Matriz</p><p>As funções do tecido cartilaginoso dependem</p><p>principalmente da estrutura da matriz:</p><p> Colágeno ou Colágeno + Elastina</p><p> Macromoléculas de proteoglicanos</p><p>(proteínas + glicosaminoglicanas)</p><p> Ácido Hialurônico</p><p> Diversas Glicoproteínas.</p><p>A consistência firme da cartilagem se da pelas</p><p>ligações eletrostáticas entre os</p><p>Glicosaminoglicanos sulfatados e o Colágeno. -</p><p>além disso, a grande quantidade de água ligada</p><p>ao glicosaminoglicano confere a turgidez à</p><p>matriz.</p><p>Regeneração/ Degeneração</p><p>A regeneração ocorre pela atividade do</p><p>pericôndrio, que invade a área destruída e da</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>37</p><p>origem a tecido cartilaginoso que repara a</p><p>lesão.</p><p>A degeneração da hialina (calcificação da</p><p>matriz) – consiste na deposição de fosfato de</p><p>cálcio sob a forma de cristais de hidroxipatita.</p><p>Classificação</p><p>Cartilagem Hialina</p><p> São as mais comuns.</p><p> Sua matriz possui delicadas fibrilas</p><p>constituídas de colágeno tipo II</p><p> Essa cartilagem é branca-azulada e</p><p>translúcida (a fresco).</p><p> Forma o 1º esqueleto do embrião</p><p>(substituída por osso)</p><p>Entre a diáfise e as epífises dos ossos longos</p><p>em crescimento encontra-se o Disco</p><p>Epifisiário de cartilagem hialina. – esse disco é</p><p>responsável pelo crescimento do osso em</p><p>extensão.</p><p>OBS: enquanto o Disco Epifisiário estiver</p><p>presente, significa que o osso ainda não</p><p>completou seu processo de crescimento.</p><p>Nos adultos é encontrada:</p><p> Parede das fossas nasais</p><p> Traquéia e Brônquio</p><p> Extremidade ventral das costelas</p><p> Recobrindo as superfícies articulares</p><p>dos ossos longos..</p><p>Matriz da Cartilagem Hialina</p><p>40% do seu peso se da por fibrilas de</p><p>colágeno tipo II + ácido hialurônico,</p><p>proteoglicanos muito</p><p>hidratados e glicoproteinas.</p><p>O elevado conteúdo de</p><p>água de solvatação das</p><p>moléculas de</p><p>glicosaminoglicanos atua</p><p>como um sistema de</p><p>absorção de choques</p><p>mecânicos – muito</p><p>importante nas cartilagens</p><p>articulares.</p><p>Outro componente</p><p>importante é a</p><p>Condronectina – que</p><p>participa da associação</p><p>do arcabouço</p><p>macromolecular da</p><p>matriz com os</p><p>condrócitos.</p><p>Em torno dos</p><p>condrócitos existem</p><p>zonas estreitas, que são ricas em</p><p>proteoglicanos e pobres em colágeno, que</p><p>são chamadas de – Cápsulas.</p><p>Pericôndrio</p><p>Todas as cartilagens Hialinas, exceto as</p><p>cartilagens articulares – são envolvidas por</p><p>essa camada de tecido conjuntivo denso</p><p>chamado de Pericôndrio.</p><p>Além de ser uma fonte de novos condrócitos</p><p>para o crescimento, o pericôndrio é</p><p>responsável pela nutrição, oxigenação e</p><p>eliminação dos refugos metabólicos da</p><p>cartilagem – pois neles estão localizados vasos</p><p>sanguíneos e linfáticos.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>38</p><p>Morfologicamente, as células do pericôndrio</p><p>são semelhantes aos fibroblastos, porém</p><p>situam-se mais profundamente, isto é, próximo</p><p>à cartilagem. Podem facilmente multiplicar-se</p><p>por mitoses e originar condrócitos –</p><p>caracterizando-se assim, funcionalmente como</p><p>condroblastos.</p><p>Ele é formado por – Tecido conjuntivo rico</p><p>em fibras de colágeno tipo I na sua parte +</p><p>superficial. Porém, quanto mais próximo a</p><p>cartilagem, maior será a quantidade de células</p><p>e menos a de fibras.</p><p>Condrócitos</p><p>Na periferia da cartilagem hialina –</p><p>apresentam uma forma alongada., com o</p><p>eixo maior paralelo à superfície.</p><p>Mais profundamente tornam-se arredondados</p><p>e aparecem em grupos de até 8 células –</p><p>Grupos Isógenos, por serem originados de</p><p>um único condroblasto.</p><p>Os Condrócitos são células secretoras de:</p><p>colágeno tipo II + proteoglicanos +</p><p>glicoproteinas (como a condronectina).</p><p>Vivem em baixas tensões de oxigênio – pois</p><p>as cartilagens são desprovidas de capilares</p><p>sanguíneos.</p><p>O funcionamento dos condrócitos depende de</p><p>um balanço hormonal adequado.</p><p>Histogênese</p><p>Esboços das cartilagens surgem no</p><p>mesênquima do embrião.</p><p>1ª modificação</p><p>Arredondamento das células</p><p>mesenquimatosas, que retraem seus</p><p>prolongamentos e se aglomeram (devido à</p><p>rápida multiplicação) – essas células passam a</p><p>se chamar de condroblastos.</p><p>2ª modificação</p><p>Inicia a síntese da matriz – o que afasta os</p><p>condroblastos uns dos outros.</p><p>A diferenciação das cartilagens dá-se do</p><p>centro para a periferia, de modo que as</p><p>células mais centrais já apresentam as</p><p>características de condrócitos, enquanto as</p><p>mais periféricas ainda são condroblastos</p><p>típicos.</p><p>Hormônios que aumentam a síntese de</p><p>proteoglicanos – são a Tiroxina e</p><p>Testosterona</p><p>Hormônios que diminuem a síntese de</p><p>proteoglicanos – são a Cortisona,</p><p>Hidrocortisona e Estradiol.</p><p>O Hormônio do crescimento (hipofiário) –</p><p>promove a síntese de Somatomedina C</p><p>pelo fígado.</p><p>Somatomedina C – aumenta a capacidade</p><p>sintética dos condroblastos e também a</p><p>multiplicação dessas células, estimulando o</p><p>crescimento das cartilagens.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>39</p><p>O mesênquima superficial forma o Pericôndrio</p><p>Crescimento</p><p>O crescimento ocorre por 2 processos:</p><p>Em ambos os casos, os novos condrócitos</p><p>formados produzem fibrilas de colágeno,</p><p>proteoglicanos e glicoproteinas – de modo</p><p>que o crescimento real é muito maior do que</p><p>o produzido pelo aumento do número de</p><p>células.</p><p>OBS: o crescimento intersticial (menos</p><p>importante) quase só ocorre nas primeiras</p><p>fases de vida da cartilagem, a medida que a</p><p>matriz torna-se mais rígida o crescimento</p><p>intersticial deixa de ser viável e ai passa a ser</p><p>o crescimento aposicional.</p><p>Cartilagem Elástica</p><p>É semelhante à cartilagem hialina, porém inclui</p><p>poucas fibrilas de colágeno tipo II e uma</p><p>abundante rede de fibras elásticas, contínuas</p><p>com as do</p><p>pericôndrio..</p><p> Possui uma</p><p>cor amarela –</p><p>por conta da</p><p>elastina</p><p> Essa cartilagem pode estar presente</p><p>isoladamente ou formar uma peça</p><p>cartilaginosa junto com a cartilagem hialina.</p><p> Possui pericôndrio e cresce por oposição..</p><p> Menos sujeita a processos degenerativos</p><p>que a cartilagem hialina.</p><p>Nos adultos é encontrada:</p><p> Pavilhão auditivo</p><p> Tuba auditiva</p><p> Conduto auditivo externo</p><p> Epiglote</p><p> Cartilagem cuneiforme da laringe</p><p>Cartilagem Fibrosa ou</p><p>Fibrocartilagem.</p><p>Possui</p><p>características</p><p>intermediárias</p><p>entre o conjuntivo</p><p>denso e a</p><p>cartilagem hialina</p><p>e, por estar</p><p>sempre associada</p><p>a conjuntivo</p><p>denso, fica difícil estabelecer o limite entre os</p><p>dois.</p><p> É desprovida de pericôndrio</p><p> Apresenta matriz preponderantemente</p><p>constituída por fibras de colágeno tipo I</p><p> A substancia fundamental é escassa e</p><p>limita as proximidades das lacunas.</p><p> Os condrócitos, frequentemente,</p><p>encontram-se enfileirados.</p><p>Crescimento intersticial – por divisão mitótica</p><p>dos condrócitos preexistentes.</p><p>Crescimento aposicional – que se faz a partir</p><p>de células do pericôndrio.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>40</p><p>As numerosas fibras colágenas tipo I</p><p>constituem feixes, que seguem uma</p><p>orientação irregular entre os condrócitos ou</p><p>um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos</p><p>em fileiras.</p><p>Essa orientação é influenciada pelas forças</p><p>que atuam sobre a fibrocartilagem.</p><p>Nos adultos é encontrada:</p><p> Discos intervertebrais</p><p> Sínfise púbica</p><p>Nos pontos em que alguns tendões e</p><p>ligamentos se inserem nos ossos</p><p>Discos Intervertebrais</p><p>Localizados no corpo das vértebras e</p><p>unidos a elas por ligamentos.</p><p>Cada disco é formado por 2</p><p>componentes:</p><p> Anel fibroso</p><p> Núcleo pulposo</p><p>(derivado da notocorda do embrião)</p><p>É um anel fibroso que contém uma</p><p>porção periférica de tecido conjuntivo</p><p>denso, sua maior extensão é constituída</p><p>por fibrocartilagem, cujos feixes de</p><p>colágeno formam camadas concêntricas.</p><p>O núcleo pulposo encontra-se na parte</p><p>central do anel fibroso. O tecido é formado</p><p>por células arredondadas dispersas em um</p><p>líquido viscoso rico em ácido hialurônico e</p><p>contendo pequena quantidade de</p><p>colágeno tipo 2.</p><p>OBS: no jovem, o núcleo pulposo é maior,</p><p>sendo gradual e parcialmente substituído</p><p>por fibrocartilagem com o avançar da</p><p>idade.</p><p>Os discos funcionam como coxins</p><p>lubrificando e prevenindo o desgaste do</p><p>osso das vértebras.</p><p>Hérnia do Disco Intervertebral</p><p>A ruptura do anel fibroso – resulta na</p><p>expulsão do núcleo pulposo e no</p><p>achatamento do disco.</p><p>Este se desloca de sua posição normal</p><p>entre os corpos vertebrais e se</p><p>movimenta na direção da medula espinhal,</p><p>comprimindo nervoso e produzindo fortes</p><p>dores e distúrbios neurológicos.</p><p>A dor se estende pela parte inferior da</p><p>região lombar</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>41</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>42</p><p>É um tipo especializado de tecido conjuntivo</p><p>formado por células e matriz óssea.</p><p> Principal constituinte do esqueleto</p><p> Possui Matriz extracelular calcificada</p><p> É vascularizado.</p><p>As células são os:</p><p>Todos os ossos são revestidos em suas</p><p>superfícies externas e internas por</p><p>membranas conjuntivas que contêm células</p><p>osteogênicas – o Periósteo (externo) e o</p><p>Endósteo (interno).</p><p>Origem</p><p> Fonte Mesenquimais</p><p> Podem ser induzidas no tecido ósseo</p><p>ou qualquer outro</p><p> Nos adultos são encontrados na</p><p>camada interna do Periósteo e</p><p>Endósteo.</p><p>Funções</p><p> Serve de suporte para os tecidos</p><p>moles</p><p> Protege órgãos vitais</p><p> Aloja e protege a medula óssea</p><p></p><p> Depósito de cálcio e fosfato para o</p><p>metabolismo.</p><p> Constitui um sistema de alavancas</p><p> Absorção de toxinas e metais pesados</p><p>Nutrição</p><p>Como não existe difusão de substâncias</p><p>através da matriz calcificada do osso, a</p><p>nutrição dos osteócitos depende de</p><p>canalículos que existem na matriz.</p><p>Esses canalículos possibilitam as trocas de</p><p>moléculas e íons entre capilares sanguíneos e</p><p>os osteócitos.</p><p>Origem:</p><p>Osteoprogenitora</p><p>ou Osteogênicas</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>43</p><p>Revestimento</p><p>Todos os ossos são revestidos em suas</p><p>superfícies externas e internas por</p><p>membranas conjuntivas que possuem células</p><p>osteogênicas.</p><p> Periósteo (externa)</p><p> Endósteo (interna)</p><p>Células do Tec. Ósseo.</p><p>Osteócitos</p><p>São as células MADURAS encontradas no</p><p>interior da matriz óssea (região central).</p><p> Ocupam as Lacunas ou Osteoplasto –</p><p>cada uma contém apenas um</p><p>osteócito.</p><p> São células achatadas – com pequena</p><p>quantidade de RER, aparelho de golgi</p><p>pouco desenvolvido e núcleo com</p><p>cromatina condensada. = pouca</p><p>atividade sintética.</p><p> São essenciais para a manutenção da</p><p>matriz óssea</p><p>Dentro dos canalículos os prolongamentos dos</p><p>osteócitos</p><p>estabelecem</p><p>contatos</p><p>através de</p><p>junções</p><p>comunicantes,</p><p>por onde</p><p>podem passar</p><p>pequenas</p><p>moléculas e íons de um osteócito para outro.</p><p>– a nutrição dos osteócitos depende desses</p><p>canalículos que existem na matriz.</p><p>A morte dos osteócitos é seguida por</p><p>reabsorção da matriz</p><p>Osteoblastos</p><p>São as células jovens, que sintetizam a parte</p><p>orgânica (colágeno tipo</p><p>I, proteoglicanos e</p><p>glicoproteínas) da matriz óssea. Além disso,</p><p>sintetizam também Osteonectina e</p><p>Osteocalcina.</p><p>OBS: Osteonectina facilita a deposição de</p><p>cálcio e Osteocalcina estimula a atividade dos</p><p>osteoblastos.</p><p>Os Osteoblastos também são capazes de</p><p>concentrar fosfato de cálcio, produzindo a</p><p>matriz óssea e participando da calcificação</p><p>através da Enzima Fosfatase Alcalina</p><p>Localiza-se na periferia da superfície óssea,</p><p>lado a lado, num arranjo que lembra um</p><p>epitélio simples..</p><p> Em estado de síntese da matriz óssea,</p><p>os osteoblastos são– cuboides +</p><p>citoplasma basófilo.</p><p> Já em estado pouco ativo, tornam-se</p><p>– achatados e citoplasma pouco</p><p>basófilo.</p><p>Uma vez aprisionado pela matriz recém-</p><p>sintetizada, o osteoblasto passa a ser chamado</p><p>de osteócito.</p><p>Origem: Osteoblasto</p><p>Origem: Cél. Osteoprogenitora</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>44</p><p>A matriz se deposita ao redor do corpo da</p><p>célula e de seus prolongamentos, formando</p><p>assim as lacunas e os canalículos.</p><p>A matriz óssea recém-formada, adjacente aos</p><p>osteoblastos ativos que ainda não estão</p><p>calcificadas, recebe o nome de osteóide.</p><p>(1ª matriz)</p><p>Osteoclastos</p><p>Originam-se de precursores mononucleados</p><p>provenientes da medula óssea que, ao contato</p><p>com o tecido ósseo, unem-se para formar os</p><p>osteoclastos multinucleados.</p><p>São células gigantes, móveis, multinucleadas e</p><p>ramificadas.</p><p>OBS: Ramificações irregulares</p><p>(forma e espessura variável)</p><p>Nas áreas de reabsorção (destruição) de</p><p>tecido ósseo encontramos os osteoclastos –</p><p>colocados em depressões da matriz chamadas</p><p>de Lacunas de Howship</p><p>A superfície ativa dos osteoclastos, voltada</p><p>para a matriz óssea, apresenta</p><p>prolongamentos vilosos irregulares que possui</p><p>forma de folhas ou pregas que se subdividem.</p><p>Circundando essa área com prolongamentos</p><p>vilosos, existe uma zona citoplasmática – Zona</p><p>Clara. É pobre em organelas, porém contem</p><p>muitos filamentos de actina. É o local de</p><p>adesão dos osteoclastos com a matriz e cria</p><p>um microambiente fechado, onde ocorre a</p><p>reabsorção óssea.</p><p>Os osteoclastos secretam para dentro do</p><p>microambiente fechado: Ácido + Colagenase</p><p>+ Hidrolases – que atuam digerindo a matriz</p><p>orgânica e dissolvendo os cristais de sais de</p><p>cálcio.</p><p>A atividade dos osteoclastos é coordenada por</p><p>citocinas e por hormônios como calcitonina,</p><p>um hormônio tireoideano, e paratormônio.</p><p>Matriz Óssea</p><p>A parte inorgânica representa cerca de 50%</p><p>do peso da matriz óssea. É composta por:</p><p>Fosfato – Cálcio – Bicarbonato – Citrato –</p><p>Magnésio – Sódio – Potássio</p><p>OBS: o cálcio + fósforo formam cristais com</p><p>estrutura da hidroxiapatita e em volta desse</p><p>cristal existe uma camada de água e íons –</p><p>Capa de hidratação.</p><p>Capa de hidratação – facilita a troca de íons</p><p>entre o cristal e o líquido intersticial.</p><p>Origem: Monócitos do sangue</p><p>Cristais de Hidroxipatita</p><p>Cálcio + Fosfato + H²O</p><p>Capa de Hidratação</p><p>Cálcio + Fosfato + H²O + Fibras colágeno I</p><p>Remoção dos Cristais de Hidroxiapatita =</p><p>Osso MOLE</p><p>Remoção das Fibras colágenas tipo I =</p><p>Osso QUEBRADIÇO</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>45</p><p>OBS: A associação de hidroxiapatita com fibras</p><p>colágenas é responsável pela dureza e</p><p>resistência do tecido ósseo. Após a remoção</p><p>do cálcio, os ossos mantém sua forma intacta,</p><p>porém tornam-se tão flexíveis quanto os</p><p>tendões..</p><p>A parte orgânica da matriz é formada por</p><p>fibras colágenas (95%) constituídas de</p><p>colágeno do tipo I e por pequena quantidade</p><p>de proteoglicanos e glicoproteinas.</p><p>OBS: A destruição da parte orgânica pode ser</p><p>realizada por incineração, e também deixa o</p><p>osso com sua forma intacta, porém, tão</p><p>quebradiço que dificilmente pode ser</p><p>manipulado.</p><p>As principais funções do Endósteo e do</p><p>Periósteo são a – nutrição do tecido ósseo e</p><p>o fornecimento de novo osteoblastos, para o</p><p>crescimento e a recuperação do osso.</p><p>Classificação Macroscópica</p><p>Periósteo</p><p>Membrana conjuntiva que reveste o osso</p><p>externamente.</p><p>Esta aderida ao osso através das</p><p>Fibras de Sharpey.</p><p> Camada interna = É mais celular –</p><p>células osteoprogenitoras</p><p> Camada externa = É mais fibrosa –</p><p>contém fibras colágenas e</p><p>fibroblastos.</p><p>OBS: As Fibras de Sharpey são feixes que</p><p>penetram no tecido ósseo e prendem</p><p>firmemente o periósteo ao osso.</p><p>Endósteo</p><p>Membrana conjuntiva que reveste o osso</p><p>internamente</p><p>Camada de células osteogênicas revestidas</p><p>por:</p><p> Cavidade do osso esponjoso</p><p> Canal medular</p><p> Canal de Havens</p><p> Canais de Volkmann</p><p>Osso Compacto</p><p>Formado por partes sem cavidades visíveis.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>46</p><p>Nos ossos longos, as extremidades ou Epífises</p><p>são formadas por osso esponjoso com uma</p><p>delgada superfície compacta. Já a Diáfise</p><p>(parte cilíndrica) é quase totalmente compacta,</p><p>com pequena quantidade de osso esponjoso</p><p>na sua parte profunda, delimitando o canal</p><p>medular.</p><p>As cavidades do osso esponjoso e o canal</p><p>medular da diáfise dos ossos longos são</p><p>ocupados por medula óssea.</p><p>OBS: Nos ossos longos, o osso compacto é</p><p>chamado de Osso cortical.</p><p>Os ossos curtos têm o centro esponjoso,</p><p>sendo recoberto em toda a sua periferia por</p><p>uma camada compacta.</p><p>Nos ossos chatos (abóbada craniana) existem</p><p>duas camadas de osso compacto – as Tábuas</p><p>interna e externa, separadas por osso</p><p>esponjoso que, nesta localização, recebe o</p><p>nome de díploe.</p><p>OBS: no recém-nascido, toda a medula óssea</p><p>tem a cor vermelha, devido ao alto teor de</p><p>hemácias, e é ativa na produção de células do</p><p>sangue. – Medula óssea Hematógena.</p><p>Porém, pouco a pouco com a idade, essa</p><p>medula vai sendo infiltrada por tecido adiposo,</p><p>com diminuição da atividade hematógena =</p><p>Medula óssea Amarela.</p><p>Classificação Histológica</p><p>Histologicamente existem 2 tipos de tecido</p><p>ósseo: os 2 tipos possuem as mesmas células</p><p>e os mesmos constituintes da matriz.</p><p>O que diferencia os tecidos é a Maturidade e</p><p>a Organização dos tecidos.</p><p>Osso Imaturo ou Primário</p><p>O primeiro tecido ósseo que aparece é o</p><p>tecido primário (não lamelar), tanto no</p><p>desenvolvimento embrionário como na</p><p>reparação das fraturas – é temporário e</p><p>substituído por tecido secundário.</p><p> Apresenta fibras colágenas dispostas em</p><p>várias direções sem organização definida</p><p> Tem menor quantidade de minerais</p><p> Possui maior proporção de osteócitos do</p><p>que o tecido ósseo secundário.</p><p>No adulto é pouco frequente, persistindo</p><p>apenas próximo às suturas dos ossos do</p><p>crânio, nos alvéolos dentários e em alguns</p><p>pontos de inserção de tendões.</p><p>Osso Esponjoso</p><p>Possui cavidades visíveis e é ocupado pela</p><p>medula óssea amarela ou vermelha.</p><p>L E T Í C Í A T I M B Ó</p><p>Apostila de Histologia</p><p>47</p><p>Osso Maduro, Secundário ou</p><p>Lamelar</p><p>É a variedade encontrada no adulto.</p><p>Possui fibras colágenas organizadas em</p><p>lamelas, (arranjo concêntrico) que ou ficam</p><p>paralelas umas às outras, ou se dispõem em</p><p>camadas concêntricas em torno de canais</p><p>com vasos, formando os – Sistema de Havers</p><p>ou Ósteons.</p><p>As lacunas contendo osteócitos estão em</p><p>geral situadas entre as lamelas ósseas, porém</p><p>algumas vezes estão dentro delas.</p><p>Em cada lamela, as fibras colágenas são</p><p>paralelas umas às outras e separando grupos</p><p>de lamelas, ocorre o acumulo de uma –</p><p>Substância cimentante, que consiste em</p><p>matriz mineralizada, porem com muito pouco</p><p>colágeno.</p><p>Na diáfise dos ossos, as lamelas ósseas se</p><p>organizam em arranjo típico, constituindo os</p><p>Sistemas de Havers. + Circunferênciais interno,</p><p>externo e intermediários.</p><p>O tecido ósseo secundário que contém</p><p>sistema de Havers é característico da diáfise</p><p>dos ossos longos, embora sistemas de Havers</p><p>pequenos sejam encontrados no osso</p><p>compacto de outros locais.</p>

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