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Histologia
veterinária
Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
Nome:________________________________________
Maria Eduarda Cabral
SUMÁRIO
Tecido Epitelial p.1
Tecido Conjuntivo p.10
Tecido Adiposo p.17
Tecido Cartilaginoso p.20
Tecido Ósseo p.24
Tecido Muscular p.31
Sistema Nervoso p.38
Sistema Circulatório p.48
Sistema Linfático p.54
Sistema Digestório p.57
Glândulas Anexas ao Trato Digestivo p.71
Sistema Urinário p.78
Sistema Tegumentar p.85
Sistema Respiratório p.90
Órgãos Linfoides p.94
Sistema Reprodutor Feminino p.99
Sistema Reprodutor Masculino p.104
Página | 1 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l 
 
 Também pode ser chamado de epitélio. 
 Células com formatos variados. 
 Unidas firmemente por junções intercelulares (3 grupos 
– 5 subtipos). 
 Revestem a superfície externa de corpo, cavidades e 
formam as glândulas. 
 São avasculares (não apresentam vasos sanguíneos), a 
difusão de substâncias ocorre pela membrana basal 
proveniente do tecido conjuntivo. 
 Células coesas. 
 Os núcleos variam de acordo com o formato das células. 
 Células epiteliais estão sempre apoiadas sobre um tecido 
conjuntivo frouxo (lâmina própria). 
 Não existe espaço ou substâncias entre as células 
epiteliais. 
OBS: todo tecido epitelial está associado ao tecido 
conjuntivo frouxo, por ser um tecido avascular. O 
tecido conjuntivo frouxo recebe o nome de lâmina 
própria. 
Produz glicoproteínas e fibrilas de colágeno, 
resultando na formação da lâmina basal, a junção de 
duas lâminas basais forma a membrana basal -> 
adesão do epitélio com o tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 Revestimento de superfícies (pele). 
 Absorção de moléculas (intestino). 
 Secreção (glândulas). 
 Percepção de estímulos (neuroepitélio olfatório e 
gustativo). 
 Contração (células mioepiteliais). 
 
 Formada por moléculas localizadas entre as células 
epiteliais e o tecido conjuntivo. 
 CONSTITUIÇÃO: colágeno tipo IV e glicoproteínas (são 
secretados pelas células epiteliais), adere-se ao tecido 
conjuntivo por meio de fibrilas de ancoragem formadas de 
colágeno tipo VII. 
 Pode ter um componente extra fibras reticulares que são 
produzidos pelo tecido conjuntivo que está abaixo, 
formando assim a lâmina reticular. 
 FUNÇÕES: promover adesão das células epiteliais ao 
tecido conjuntivo, estrutura para células, filtração de 
moléculas, orienta a migração celular, regula a proliferação 
celular (visível somente no microscópio eletrônico), 
também pode estar presente em células musculares, 
adiposas e de Schwann. 
 Estrutura de fixação do Tecido Epitelial ao tecido 
conjuntivo frouxo. 
 Fusão de duas lâminas basais ou uma lâmina basal e uma 
lâmina reticular, visível ao microscópio de luz como uma 
faixa escura abaixo do epitélio. 
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1. Quanto ao número de camadas de células: 
 uma camada de célula. 
 
 duas camadas de célula. 
 
 
 
 
 
 três ou mais camadas de células. 
 
2. Quanto a morfologia celular (formato): 
 facilita a passagem de oxigênio 
(revestimento dos vasos sanguíneos). 
 
 só existe no simples. 
 
 pouco citoplasma, ex. tireoide, glândula mamária; 
só existe no simples. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos 
 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
SIMPLES PAVIMENTOSO. 
 presente em vasos sanguíneos, por ser fina favorece 
a troca gasosa. 
 
 
 
 
 
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 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
SIMPLES COLUNAR. 
 presente no estômago, intestino e vesícula biliar. 
 
 
 
 
 
 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
SIMPLES CÚBICO. 
 presente nos ovários, ductos de glândulas e folículos 
tireoidianos. 
 
 
 
 
 
 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO. 
 presente no esôfago, pele (apresenta queratina). 
 
 
 
 
 
 
 2 lâminas basais (produzida pelo epitélio); lâmina reticular 
(produzida pelo tecido conjuntivo frouxo). 
 
 
 
 
1. GLICOPROTEÍNAS + COLÁGENO + FIBRILA 
DE COLÁGENO = lâmina basal. 
 o conjunto das duas lâminas basais forma a membrana 
basal (mais comum ocorrer nos órgãos) – mais 
delicada. 
2. 1 LÂMINA BASAL + 1 LÂMINA RETICULAR = 
fita de colágeno. 
 o epitélio produz uma lâmina basal e o tecido conjuntivo 
frouxo origina uma lâmina reticular formando uma 
membrana basal – membrana mais resistente (mais 
comum na pele). 
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 Estruturas associadas à membrana plasmática das células, 
com a função de coesão adesão, impermeabilização e 
comunicação entre as células. 
 
1. JUNÇÃO IMPERMEÁVEL: 
 zônula de oclusão: função impossibilita a 
passagem de substâncias como microrganismos, 
formando uma barreira. 
2. JUNÇÃO DE ADESÃO: 
 zônula de adesão. 
 desmossomos. 
 hemidesmossomos. 
3. JUNÇÃO COMUNICANTE: 
 junção comunicante ou GAP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zônula de oclusão 
 Localizada na região apical, sendo um espessamento da 
membrana, cuja função é promover a adesão e vedação 
de espaços intercelular, impedindo o movimento de 
substâncias/materiais entre as células. 
 Ocorre apenas uma por célula, zônula indica que pode 
formar uma faixa ou cinturão ao redor da célula e a 
oclusão refere-se a adesão das membranas, vedando o 
espaço intercelular. 
Zônula de adesão 
 Circunda toda a célula, contribui para a aderência entre as 
células vizinhas. 
 As proteínas agrupam-se formando filamentos de actinas 
que se inserem no citoplasma (ocorre perto da membrana 
plasmática). 
zônula de oclusão + zônula de adesão = 
Desmossomos 
 Forte adesão, em forma de disco na superfície da célula 
(sobreposta a outro disco na célula adjacente). 
 No citoplasma forma-se uma placa de ancoragem (12 
proteínas caderinas) mais filamentos de queratina se 
inserem nela e formam alças que retornam ao citoplasma. 
 São grupos de proteínas que formam uma placa, 
constituindo de 12 proteínas, pode ocorrer em qualquer 
lugar docitoplasma ou membrana, sendo abaixo de zônula 
de adesão (exceção do núcleo), podendo ocorrer várias na 
mesma célula. 
 As 12 proteínas compõem a placa de ancoragem, para 
que ocorra a adesão precisa do filamento de queratina. 
Tudo o que ocorrer numa célula tem que acontecer nas 
células da frente. Não se localiza na região basal. 
 O filamento de queratina vai para o citoplasma para criar 
resistência, podendo voltar para outras proteínas da 
mesma placa que saiu (“costura” a célula), pode se ligar 
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nos próximos desmossomos desde que volte para a 
origem. O caminho percorrido é: 
 
Hemidesmossomos 
 Equivale a metade de um desmossomo, possui 6 proteínas 
mais os filamentos de queratina, mudando o tipo de 
proteína. 
 Desmossomo não se liga nos hemidesmossomos, localiza-
se na região basal da célula, fazendo a adesão da célula 
epitelial à membrana basal. 
 As placas de ancoragem têm proteínas diferentes dos 
desmossomos (caderinas) sendo as integrinas, que são 
proteínas transmembrana que age como receptor de 
macromoléculas da matriz extracelular, como o colágeno 
tipo IV. O caminho percorrido é: 
 
Junção comunicante ou GAP 
 Ocorre várias por células em qualquer lugar abaixo da 
zônula de adesão, em qualquer lugar das membranas 
laterais das células epiteliais. 
 As proteínas conexinas se organizam em torno de um 
poro, se ligando a eles, fazendo com que um poro se ligue 
ao outro poro de outra célula. 
 Várias destas estruturas (proteínas com os poros) 
formam o conexon (placa), o conexon de uma célula se 
alinha com o da célula vizinha formando canais que 
permitem o intercâmbio de moléculas ou alguns hormônios. 
 Tecidos trabalham de forma ordenada (ex. coordenação 
da contração do músculo cardíaco). 
 FUNÇÕES: comunicação, passagem de substâncias, 
como hormônios, água e entre outros. 
 
 
 
 
 
 Estruturas que podem ou não estar presentes na 
superfície da célula epitelial. 
 A presença da especialização ou não depende da 
localização da célula epitelial no corpo do animal e a função 
que a mesma desempenha. 
 Aparece na região apical: 
1. Microvilos. 
2. Estereocílios. 
3. Cílios. 
4. Flagelos. 
 
 
 
 
 
 São projeções do citoplasma que podem variar quanto ao 
tipo, número e forma (possuindo um formato de dedo, 
sendo curtas ou longas). 
Citoplasma
Placa
Célula vizinha
Placa
Citoplasma
Placa de origem
Citoplasma
Placa
Membrana basal
Placa
projeções de citoplasma e 
membrana plasmática, são imóveis. 
estruturas anexas, são móveis. 
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 Não estão presentes em todas as células epiteliais, 
auxiliam na absorção de água e substâncias, favorecendo 
a nutrição das células e aumentando a superfície de 
contato (sendo constituído por uma projeção do citoplasma 
e membrana plasmática). 
 Presente em células de órgãos que exercem intensa 
absorção, como as células epiteliais do intestino delgado 
(absorção de nutrientes) e dos túbulos contorcidos 
proximais nos rins (reabsorção de água), possuindo 
centenas de microvilos. 
 A junção dos microvilos mais glicocálice resulta no 
aspecto de borda em escova, presente em células de 
intensa absorção. 
 
 GLICOCÁLICE: as células animais são envoltas por uma 
camada de carboidratos ligados as proteínas ou lipídios, 
sendo conhecido como glicocálice. Essa estrutura se 
encontra na parte externa da membrana plasmática e é 
proveniente do Complexo de Golgi o glicocálice exerce a 
função de diminuir o tempo de passagem, localizando-se 
acima dos microvilos. 
 
 
 
 
 
 Um tipo de microvilo longo e ramificado; 
 Prolongamentos longos e imóveis. 
 Projeção do citoplasma e membrana plasmática, porém 
libera o que a célula produz, favorecendo a reabsorção do 
fluido velho e secretando o fluido novo (a produção do 
fluido novo é realizado pela célula e secretado pelos 
estereocílios, controlando a renovação do fluido). 
 Presente em células do epidídimo e ducto deferente, no 
sistema reprodutor masculino, liberando e reabsorvendo 
um fluido, que avalia na formação e na sobrevivência dos 
espermatozoides. 
 FUNÇÃO: é aumentar a área de superfície da célula, 
facilitando o movimento de moléculas para dentro e para 
fora da célula. 
 
 
 
 
 
 
 Prolongamentos médios e móveis. 
 Aparece durante a formação da célula, onde a membrana 
plasmática não possui alteração, sendo uma estrutura 
anexa contendo milhares por células. 
 Possui movimento coordenado de fluidos ou partículas na 
superfície epitelial. 
 Localizado na tuba uterina (auxilia na movimentação do 
óvulo até o útero) e no trato respiratório (exercendo a 
função de limpeza). 
 São inseridos no corpúsculo basal na superfície apical da 
célula. 
 FUNÇÃO: movimento ordenado de partículas, limpeza na 
superfície epitelial. 
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 Produzido pela própria célula, sendo longo e limitados a um 
por célula, possui um movimento ordenado. 
 Estrutura semelhante ao cílio, porém, é maior. 
 FUNÇÃO: locomoção. 
 Presente apenas nos espermatozoides. 
Revestimento 
 Pele, revestimento interno dos órgãos e cavidades do 
corpo. 
 As células estão organizadas em camadas que cobrem a 
superfície externa ou cavidades do corpo, os exemplos 
são: 
 tecido epitelial de revestimento simples 
pavimentoso. 
 tecido epitelial de revestimento 
estratificado pavimentoso. 
 tecido epitelial de revestimento simples 
cúbico. 
 tecido epitelial de revestimento simples 
colunar. 
 epitélio de transição. 
 epitélio de revestimento pseudoestratificado 
colunar ciliado com células caliciformes. 
 epitélio estratificado cúbico. 
Glandular 
 Originado através de um epitélio de revestimento, possui 
características iguais ao de revestimento. 
 EXEMPLOS: glândula sebácea, glândula sudorípara, 
glândula mamária... 
Epitélio de transição 
 
 
 
 
 É um epitélio estratificado, onde uma célula se encontra 
em cima da outra formando uma linha descontínua. 
 Reveste o trato urinário (nas estruturas de cálice renal, 
bexiga e ureteres), possui a capacidade de expansão, 
permitindo a distensão da estrutura, presença de muito 
citoplasma. 
 Células globosas estratificado. 
 
 
Epitélio pseudoestratificado colunar 
ciliado com células caliciformes 
 
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 Composto por uma única camada de células, todas 
diretamente apoiadas na membrana basal, mas com os 
núcleos em diferentes alturas. 
 Apresenta cílios e células caliciformes (produtoras de 
muco que ajuda na retenção de partículas). 
 Comum nas vias respiratórias. 
 
Composição do nome do epitélio 
 OBRIGATORIAMENTE USAR: tecido epitelial de 
revestimento ou epitélio de revestimento número de 
camadas presentes morfologia celular (se houver 
presença de cílios, usar o termo ciliado). 
 Tecido epitelial ou epitélio de revestimento simples 
pavimentoso. 
 Tecido epitelial de revestimento duplo cúbico. 
 EX: tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado 
colunar ciliado. 
 EXCEÇÃO: epitélio de transição (não é necessário usar 
revestimento neste caso). 
 Células especializadas na atividade de secreção. Exemplos 
de secreção: 
 proteínas (pâncreas). 
 lipídeos (adrenais e glândulas sebáceas). 
 complexo de carboidratos e proteínas (glândulas 
salivares). 
 hormônios (tireoide). 
Glândulas exócrinas 
 
 
 
 
 
 
 
 EXEMPLOS: glândulas sebáceas, sudoríparas, 
mamárias,intestinal... 
 Mantém a conexão com o epitélio do qual se originou. 
 Suas secreções são variadas e eliminadas na superfície do 
corpo ou em cavidades, podem apresentar ductos (separa 
uma célula da outra formando uma passagem para a 
liberação das secreções). 
 Não vai para a corrente sanguínea. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
De acordo com a porção do ducto: 
 GLÂNDULA SIMPLES: 1 ducto não-ramificado, a 
secreção cai direto no ducto principal. 
 
 GLÂNDULA COMPOSTA: ductos ramificados, a 
secreção passa por vários ductos até chegar no ducto 
principal. 
 
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De acordo com o modo pelo qual os 
produtos de secreção deixam as células: 
 MERÓCRINAS: a secreção é liberada pela célula por 
meio de exocitose, sem perda de outro material celular. 
Não destrói a membrana plasmática, secreção sai por 
vesículas. 
 exemplo: parte exócrina do pâncreas e glândula 
salivar. 
 HOLÓCRINAS: o produto de secreção é eliminado 
juntamente com toda a célula, onde ela irá se desprender 
do epitélio acarretando numa morte celular, ou seja, 
rompe a membrana plasmática para a liberação das 
secreções. 
 exemplo: glândulas sebáceas. 
 APÓCRINAS: produto de secreção é eliminado junto 
com porções do citoplasma. A secreção sai causando um 
dano parcial à membrana plasmática, onde é eliminada 
junto com porções do citoplasma. 
 exemplo: glândula mamária. 
 
Glândulas endócrinas 
 
 EXEMPLOS: adrenal, tireoide, paratireoide, lóbulo 
anterior da hipófise. 
 Produtoras obrigatoriamente de hormônios. 
 Interrompimento da conexão com o epitélio originário. 
 Não possuem ductos, as secreções são lançadas na 
corrente sanguínea. 
CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINA 
 As glândulas endócrinas não apresentam nenhum tipo de 
classificação, pois a secreção é sempre lançada na 
corrente sanguínea. 
FORMAÇÃO DAS GLÂNDULAS 
 
Glândula mista 
 Localizadas no pâncreas, possuindo partes independentes. 
 É constituída por uma parte endócrina (produção de 
hormônios: insulina e glucagon) e uma exócrina (suco 
pancreático – secreção). 
 
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 Responsável pela manutenção da forma do corpo – 
conecta e liga células e tecidos do corpo; meio onde ocorre 
trocas de nutrientes; preenchimento e sustentação em 
órgãos. 
 Células separadas. 
 FIBROBLASTO: células que produzem elementos, é uma 
célula ativa. 
 FIBRÓCITO: células que não produzem elementos, células 
jovens ou velhas. 
 Presença de vasos sanguíneos. 
 obrigatoriamente vasculares – auxilio a tecidos 
como o epitelial. 
 Ausência de junções intercelulares e organização das 
células. 
 Tecido amplamente distribuído no corpo. 
 Grande quantidade de substâncias intercelulares = matriz 
extracelular. 
fibroblasto e fibrócito + matriz extracelular 
 FIXAS: fibroblastos e fibrócitos. 
 RESIDENTES: macrófagos, plasmócitos, mastócitos, 
células adiposas ou adipócitos. 
 Substância fundamental e fibras (proteínas fibrosas). 
 
fibroblastos 
 Célula ativa, capaz de produzir os elementos da matriz 
extracelular. 
 Elementos: grupos de macromoléculas e proteínas 
fibrosas (elastina e colágeno). 
matriz extracelular 
 Organizada em duas partes: 
1. O complexo viscoso é formado por macromoléculas, 
originando a primeira parte da matriz extracelular, a 
substância fundamental (barreira contra 
microrganismos, preenchimento na matriz extracelular). 
macromoléculas: 
 glicosaminoglicanos. 
 proteoglicanos. 
 glicoproteínas. 
 proteínas multiadesivas. se ligam para fazer uma 
adesão maior entre as células, são mais fortes 
(fibronectina, laminina). 
As macromoléculas são produzidas pelos fibroblastos. As 
proteínas multiadesivas (fibronectina laminina) se ligam as 
proteínas receptoras (integrinas) presentes na célula e a 
outros componentes da matriz extracelular, 
proporcionando uma rigidez à matriz extracelular. 
2. A segunda parte é formada por proteínas, que se 
dividem em: 
proteínas colágeno 
 são produzidas pelo fibroblasto. 
 fibra colágeno. 
 fibra reticular. 
proteínas elastina 
 fibra elástica. 
 A junção de todos os componentes (fibroblasto, 
substância fundamental e proteínas) formam a matriz 
extracelular. 
 
 
 
// 
preenche os espaços 
entre as células mais 
fracas. 
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Fibroblasto 
 Citoplasma abundante, presença de prolongamentos, 
núcleo ovóide e grande. 
 
 Sintetizam proteínas – colágeno e elastina, 
glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. 
 Compõe a matriz extracelular e auxiliam na proliferação e 
diferenciação celular. 
 Mais comuns no tecido conjuntivo, sendo uma forma ativa 
da célula, possui uma maior quantidade de retículo 
endoplasmático rugoso. 
 
 Glicosaminoglicano: sequência de dímeros de 
açúcares ou dissacarídeos. 
 
 
 As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de 
oligossacarídeos. 
 
 Fibroblasto: mais comuns no tecido conjuntivo – forma 
ativa da célula. 
 Fibrócito: forma inativa da célula. 
 
 Existem células que vem do sangue para participar da 
defesa, sendo células auxiliares. 
 EX: linfócitos, mastócitos, macrófagos (originados a partir 
de um monócito), plasmócitos, células adiposas ou 
adipócitos (armazenam triglicerídeos). 
 São células que podem estar presentes no tecido 
conjuntivo. 
Sistema fagocitário mononuclear 
 
 
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medula óssea 
 
monócitos (células inativas) 
 
tecido conjuntivo fígado SNC pele 
 
 macrófago célula de Kupffer micróglia célula de 
Langerhans 
 MACRÓFAGO: faz a síntese proteica. 
 CÉLULA DE KUPFFER: função de defesa. 
 MICRÓGLIA: função de defesa. 
 CÉLULA DE LANGERHANS: função de defesa, 
formada pela união de vários monócitos. 
 Monócitos e macrófagos são a mesma célula em 
diferentes estágios de maturação. 
 Realizam fagocitose e pinocitose. 
 Características morfológicas diversas (atividade funcional 
e tecido). 
Todas as células (macrófagos, célula de Kupffer, micróglia 
e células de Langerhans) realizam a fagocitose que é um 
englobamento de partículas sólidas, em contrapartida, a 
pinocitose é o englobamento de substâncias líquidas. 
 Os monócitos estão presentes na circulação sanguínea, 
sendo ausente a síntese proteica. 
 Suas características morfológicas são diversas (atividade 
funcional e tecido). 
 O processo de transformação monócito – macrófago 
resulta no aumento da célula e aumento da síntese de 
proteína. 
 
Mastócitos 
 Provenientes da medula óssea. 
 Com grânulos de mediadores químicos, participam de 
reação alérgica e de processos inflamatórios no tecido 
conjuntivo. 
 Colaboram com as reações imunes e tem papel 
fundamental na inflamação, reação alérgica e expulsão de 
parasitas, possui uma atuação local. 
 Quando se encontra maduro é uma célula globosa, sendo 
grande e com um citoplasma repleto de grânulos. 
 Núcleo pequeno, esférico, central e pouco visível por 
estar coberto de grânulos. Os grânulos possuem 
mediadores químicos como a histamina e 
glicosaminoglicanos, sendo que esses grânulos são 
liberados aos poucos acarretando na morte do invasor. 
 
Plasmócitos 
 Abundantes no tecido conjuntivo do tubo digestório e 
regiões de inflamação crônica. 
 Originados a partir de linfócitos B, realizando a produção 
de anticorpos, seu aparelho de Golgi encontra-se aderido 
ao núcleo,sendo uma área esbranquiçada perinuclear, 
aparece em processos avançados/crônicos. 
 Pouco presentes no tecido conjuntivo saudável, são 
atraídos quando ocorre a entrada de algum parasita. 
 Possuem um núcleo esférico, excêntrico com grânulos de 
cromatina. 
 O plasmócito não permanece o tempo inteiro no tecido 
conjuntivo, ou seja, migra quando o organismo apresenta 
alguma infecção por bactérias (ex. mucosa intestinal) ou 
inflamações crônicas. 
 
produz 
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Leucócitos 
 São glóbulos brancos que migram dos vasos sanguíneos, 
sendo um constituinte normal do tecido conjuntivo, eles 
participam de processos inflamatórios (são células 
especializadas na defesa contra microrganismos 
agressores). 
 A inflamação é uma reação celular e vascular contra 
substâncias estranhas (bactérias patógenas). 
Células adiposas ou adipócitos 
 Não são produzidos na medula óssea e não vêm da 
corrente sanguínea, são originadas do tecido conjuntivo 
frouxo. 
 Sua função é o armazenamento de energia (triglicerídeos), 
sendo uma célula grandes com um núcleo periférico, seu 
citoplasma é preenchido por gordura. 
 
 SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL: complexo 
viscoso de macromoléculas. 
 glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. 
multiadesivas (fibronectina, laminina) que se ligam a 
proteínas receptoras (integrinas) presentes na 
superfície da célula e outros componentes da matriz. 
 rigidez à matriz extracelular. 
Característica e função 
 Incolor e transparente, preenche os espaços entre as 
células e o tecido conjuntivo, lubrificante, barreira contra 
penetração de microrganismos invasores. 
Componentes do tecido conjuntivo 
 Células + matriz extracelular (elementos fibrosos 
“fibras” e substância fundamental “viscosa”) 
Fibras do tecido conjuntivo 
 Proteínas filamentosas que se polimerizam formando 
estruturas alongadas. 
Fibras colágenas 
Fibras reticulares 
Fibras elásticas proteina elast ina 
 Colágeno é a proteína mais abundante do organismo 
(30%). 
 PROTEÍNA COLÁGENO: tipo I, tipo II ... tipo XV. 
 forma fibrila longa (sequência de proteínas 
colágeno). 
 forma fibrila curta. 
 forma uma rede (união de fibrilas longas com curtas). 
 ancoragem (predominantemente na lâmina basal). 
Classificação do colágeno 
 COLÁGENO QUE FORMA FIBRAS LONGAS: tipo I, II, 
III, IV e XI. 
 tipo I (mais abundante) está presente nos ossos, 
dentina, tendões, cápsulas de órgãos e derme. 
 COLÁGENOS ASSOCIADOS A FIBRILAS curtas: 
estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno 
umas as outras e a componentes da matriz 
extracelular. 
 tipo IX, XII e XIV. 
 as fibrilas curtas são formadas através de uma 
atração entre cada tipo de colágeno, caso essas 
fibrilas formassem uma longa, elas iriam se 
desestabilizar. 
 colágeno que forma rede: tipo IV, encontrado 
principalmente na lâmina basal, cuja função é a 
aderência e filtração de moléculas. 
 colágeno de ancoragem: tipo VII, presente nas 
fibrilas que ancoram as fibras de colágeno tipo I à 
lâmina basal. 
 TROPOCOLÁGENO: as fibrilas de colágeno são 
formadas pela polimerização de moléculas alongadas 
tropocolágenos (subunidades de cadeias polipeptídicas 
proteina colageno 
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arranjadas em tripla hélice). As regiões lacunares se 
sobrepõem, o que causa a estriação característica das 
fibras de colágeno com faixas claras e escuras. 
Tipos de colágenos 
 TIPO I: pele, tendão, osso e dentina. 
 TIPO II: cartilagem. 
 TIPO III: pele, músculos, vasos, frequentemente 
associado ao tipo I. 
 TIPO IV: membranas basais. 
 TIPO V: tecidos fetais, pele, osso e placenta. 
 TIPO VII: interface epitélio – tecido conjuntivo. 
 TIPO IX: cartilagem. 
 TIPO XI: cartilagem. 
 TIPO XII: tendão embrionário e pele. 
 TIPO XIV: pele fetal e tendão. 
FORMAÇÃO DAS FIBRAS COLÁGENAS 
 
 Tropocolágeno: a proteína colágeno é formada por 
vários tropocolágenos. 
 
 
 
 
 Vários tropocolágenos formam uma proteína, a junção 
dessas proteínas numa mesma linha forma a fibrila, a 
união dessas fibrilas origina uma fibra. 
 
 
 
 
 
 O conjunto de fibrilas longas formam a fibra colágeno. 
 
 
FORMAÇÃO DAS FIBRAS RETICULARES 
 Só pode ser formada por proteína colágeno tipo III. 
 
 
 
 São finas e delicadas. 
 PRESENTES NO: músculo liso, baço, nódulos linfáticos 
e medula óssea. 
 
 Tem de duas a três fileiras, sendo assim, é extremamente 
fina. 
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 As fibras formam uma rede delicada ao redor de células 
e alguns órgãos ou estruturas, como as glândulas 
endócrinas – sustentação. 
 Também formam uma rede flexível em órgãos que estão 
sujeitos a mudanças fisiológicas de forma ou volume, como 
no baço, fígado, útero, camadas musculares do intestino e 
artérias. 
FORMAÇÃO DAS FIBRAS ELÁSTICAS 
 Formada pela proteína elastina (possuindo apenas um tipo). 
 Formado por três tipos de fibras, a estrutura do sistema 
de fibras elásticas se desenvolve por meio de três 
estágios. 
 1º GRAU DE FORMAÇÃO DA PROTEÍNA 
ELASTINA = oxilânico/oxitalânica. 
 são feixes de microfibrilas (glicoproteínas) que se 
organizam em forma de rede para receber elastina. 
 resistentes à força de tração. 
 zônula de olho, conecta sistema elástico com a lâmina 
basal (pele), é resistente à força de tração. 
 
 
 
 
 
 
 
 2º GRAU DE FORMAÇÃO (DEPOSIÇÃO) = 
eulanínica. 
 deposição irregular de elastina nas microfibrilas 
oxitalânicas. 
 ao redor das glândulas sudoríparas e derme. 
 
 
 
 
 
 
 
 3º GRAU DE FORMAÇÃO = elástica. 
 elastina continua acumulando-se até ocupar todo o 
centro de microfibrilas (região periférica permanece 
livre). 
 distende-se facilmente. 
 
 
 
 
 
 
 Principais células produtoras de elastina são os 
fibroblastos e o músculo liso dos vasos sanguíneos. 
 
 formação de uma base. 
 ausência de elastina. 
 resistente. 
 a sequência de 
glicoproteínas forma a 
microfibrila. 
 começa a deposição de 
elastina (deposição 
parcial). 
 ex. derme, 
 deposição total de 
elastina. 
 exceto nas bordas 
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 Refletem seu componente (elemento) predominante ou a 
organização estrutural do tecido. 
 A combinação dos elementos da matriz extracelular 
(fibras e substância fundamental) formam os tipos de 
tecido conjuntivo. 
A presença em maior quantidade das células/fibras e suas 
combinações formam os diferentes tipos de tecido 
conjuntivo. 
Tecido conjuntivo frouxo 
 Suporta estruturas sujeitas a pressão e atritos pequenos. 
 Não há predomínio de componentes, ou seja, a 
quantidade de substância fundamental e de fibras são 
semelhantes. 
 COMPOSIÇÃO: fibroblastos, macrófagos residentes, 
fibras colágenas, elásticas e reticulares, substância 
fundamental. 
 Sempre associado ao tecido epitelial, fazendo a adesão 
entre os tecidos, presente em diversos lugares, sendo 
bem vascularizado. 
LOCALIZAÇÃO 
 Entre grupos de células musculares, adipócitos. 
 Suporte e oxigenação de células epiteliais. 
 Em torno dos vasos sanguíneos. 
 Papilas da derme. 
 Hipoderme. 
 
 
Tecido conjuntivo denso 
 Resistência e proteção aos tecidos. 
 Preenchimento de órgãos. 
 Predomínio de fibras colágenas. 
 Mais resistente à tensão que o frouxo. 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO 
 Fibras colágenas são organizadas em feixes sem uma 
orientaçãodefinida. 
 Resistência à tração exercida em qualquer direção. 
 É desorganizado e faz o preenchimento nos órgãos ocos. 
 Derme profunda da pele. 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO 
 Organizado, os feixes de colágeno estão paralelos, um ao 
lado do outro e alinhado com os fibroblastos. 
 Forças de tração exercidas num determinado sentido. 
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 Se localizam em tendões e cápsula de músculo estriado 
esquelético. 
 
 O que difere ambos é a organização. 
 
 Feixes espessos e paralelos de fibras elásticas, possuindo 
grande elasticidade e uma coloração amarelada, há um 
predomínio de fibras elásticas + fibroblastos. 
 Encontra-se nos ligamentos amarelo da coluna vertebral, 
cordas vocais, parede de grandes artérias. 
 
 Forma uma rede tridimensional delicada, sendo similar a 
uma esponja, ocorre um predomínio de fibras reticulares 
associadas com fibroblastos. 
 Localiza-se nos órgãos linfoides e hematopoiéticos -> 
produtores de células do sangue (medula óssea, linfonodos 
e baço). 
 
 Predominância de matriz extracelular composta de 
substância fundamental (amorfa), não pode conter fibra 
colágeno. 
 Rica em ácido hialurônico e possui uma consistência 
gelatinosa com poucas fibras; 
 Fibroblastos. 
 É encontrada no cordão umbilical e na polpa jovem dos 
dentes. 
 
 
 Tipo especial de tecido conjuntivo, advindo do tecido 
conjuntivo frouxo. Há uma predominância de células 
adiposas (adipócitos). 
 Formam agregados compondo o tecido adiposo distribuído 
no corpo animal, são células isoladas ou em grupos 
formadas a partir do tecido conjuntivo frouxo. 
 Maior depósito de energia sob a forma de triglicerídeos, 
as células hepáticas e musculares (tecido muscular 
esquelético) também acumulam energia, mas na forma de 
glicogênio. 
 triglicerídeos fornecem 9,3 kcal/g. 
 glicogênio 4,1 kcal/g. 
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 Vasculares devido aos septos de T.C.F (tecido conjuntivo 
frouxo). 
 Células isoladas ou agregadas - tecido adiposo. 
 Maior depósito de energia - triglicerídeos. 
 As células adiposas são revestidas pela lâmina basal – 
manutenção da forma da célula. 
 Reserva energética, armazenamento na forma de 
triglicerídeo (gera 9,3 kcal de energia). 
 Proteção contra choques mecânicos. 
 Modela a superfície do corpo dos animais (abaixo da pele). 
 Forma coxins absorventes de choques. 
 Faz termorregulação (manutenção da temperatura), 
favorecendo o isolamento térmico do organismo -> más 
condutores de calor. 
 Atividade secretora (sintetizam enzimas). 
 Auxiliam na manutenção da posição de alguns órgãos, 
principalmente dentro da cavidade abdominal. 
 ex. rim. 
 As células que armazenam triglicerídeos são chamadas de 
células adiposas ou adipócitos. 
 O tecido adiposo é dividido em dois tipos: 
1. Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular. 
2. Tecido adiposo pardo ou multilocular. 
 Com uma gotícula de gordura ocupando todo o citoplasma. 
 É uma célula grande, há a entrada de gotículas de 
triglicerídeos, essas gotículas se fundem no citoplasma da 
célula, se unindo às outras gotículas, com isso ocorre a 
formação de uma única gota no citoplasma da célula, por 
conta desse processo o núcleo é periférico. 
 Quando isoladas são redondas, em grupos são poliédricas 
pela compressão recíproca. 
 Sua preparação histológica é comum -> remoção da 
gotícula lipídica (anel de citoplasma e núcleo periférico). 
 Possui uma única gota de triglicerídeo no citoplasma, a 
lâmina basal reveste toda a célula. 
 A membrana plasmática mostra vesículas de pinocitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 O septo de tecido conjuntivo frouxo origina as células 
adiposas e fornece a estrutura ao tecido adiposo, as 
células ficam presas no septo. 
 As fibras reticulares do septo sustentam o tecido. 
 No septo de tecido conjuntivo frouxo temos a presença 
de vasos sanguíneos e nervos. 
 vasos sanguíneos: fazem a nutrição dos adipócitos. 
 nervos: fazem a propagação de sinais para que a 
célula comece a liberar triglicerídeos aos poucos, 
fazendo com que a liberação ocorra de maneira lenta, 
decorrente disso, o processo de emagrecimento é 
lento. 
 As fibras agem lentamente, as células adiposas não 
possuem vasos sanguíneos, apenas os septos, entretanto, 
como o septo é considerado parte do tecido adiposo, então 
é caracterizado como vascular. 
 As células adiposas não somem rapidamente, elas 
reduzem de tamanho, o tecido só se degenera após muito 
tempo. 
 Vem da absorção e do metabolismo. 
 Inervado por fibras simpáticas do tecido nervoso 
autônomo, as terminações nervosas encontram-se na 
parede dos vasos sanguíneos e em alguns adipócitos. 
 As células do tecido adiposo unilocular podem ficar 
poligonais ou fusiformes por diminuição dos triglicerídeos: 
alimentação controlada ou aumento do gasto energético. 
 
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Disposição e mobilidade dos lipídios 
 Principalmente os triglicerídeos – ácidos graxos e glicerol. 
 absorção na 
alimentação e conduzidos para as células adiposas como 
triglicerídeos; oriundos do fígado e conduzidos ao tecido; da 
síntese nas próprias células adiposas, a partir da glicose. 
Tumores originados a partir deste 
tecido 
 LIPOMA: formado por adipócitos uniloculares, benigno 
(infiltrativo) e comum em cães. 
 LIPOSSARCOMAS: tumores malignos, comum em 
animais domésticos. 
 Células com numerosas gotículas lipídicas e muitas 
mitocôndrias, essas gotículas não se unem. 
 É uma célula pequena com um núcleo centralizado e as 
gotículas de triglicerídeos isoladas. 
 
 
 
 
 
 
 
 A liberação de triglicerídeo ocorre de maneira mais rápida, 
é especializado na produção de calor, sendo formado no 
período embrionário. 
 Característico em animais que hibernam (possuem muito 
multilocular), nos humanos só tem relevância nos recém-
nascidos para realizar a termorregulação. 
 As fibras nervosas fazem com que a liberação de 
triglicerídeos ocorra de maneira mais rápida, é escuro pela 
grande vascularização e quantidade de mitocôndria. 
 Não cresce após o nascimento, portanto, os adultos 
possuem pequena quantidade, esse tecido começa a ser 
degenerado pelo metabolismo, pois a sua função é a 
termorregulação no nascimento. 
 No nascimento encontramos alta quantidade de 
multiloculares e baixas de uniloculares, após o crescimento 
ocorre uma inversão. 
 O unilocular é formado após o nascimento. 
 Células com formato poligonal, citoplasma carregado de 
gotículas lipídicas de tamanhos variados, as terminações 
nervosas simpáticas atingem diretamente os vasos 
sanguíneos e adipócitos. 
 Nas espécies que hibernam o despertar ocorre com 
estímulos nervosos sobre o tecido adiposo multilocular que 
atua como um acendedor dos outros tecidos, por distribuir 
o sangue aquecido. 
 
 
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 Forma especializada de tecido conjuntivo com consistência 
rígida, vem do tecido conjuntivo denso não modelado. 
 Temos a presença de cartilagem na traqueia, nos meios 
das articulações, nos brônquios... 
 É um tecido rígido, porém com flexibilidade, absorve o 
impacto quando localizado perto dos ossos, quando 
localizada na traqueia e no brônquio tem a função de deixá-
lo aberto. 
 Suporte para tecidos moles, reveste superfícies 
articulares (absorve impactos -> choque), facilita o 
deslizamento dos ossos nas articulações e é essencial para 
a formação dos ossos longos na vidaintrauterina. 
 Avasculares. 
 Nutrido e inervado pelos capilares e nervos do tecido 
conjuntivo envolvente – pericôndrio. 
 Presença de lacunas – cavidade da matriz ocupada pelos 
condrócitos. 
 CÉLULAS: condrogênicas, condroblastos e condrócitos. 
 MATRIZ CARTILAGINOSA: colágeno ou colágeno e 
elastina (fibras), macromoléculas (GAGs, glicoproteínas, 
proteoglicanas), ácido hialurônico e água. 
 PERICÔNDRIO: tecido conjuntivo denso com vasos 
sanguíneos, linfáticos e nervos. 
 Cartilagens que revestem a superfície de ossos nas 
articulações móveis não tem pericôndrio, sendo nutridas 
pelo líquido sinovial das cavidades articulares. 
 
Condroblastos 
 Não ficam em meio ácido, são tipo os fibroblastos, 
possuem as mesmas funções, secretam os elementos da 
matriz. 
 Presentes na cartilagem em crescimento, secretam 
colágeno tipo II, proteoglicanos, glicoproteínas 
(condronectina). Seu funcionamento depende de um 
balanço hormonal adequado. 
 Síntese de proteoglicanos é acelerada pelo aumento de 
tiroxina e testosterona ou diminuída pela cortisona, 
hidrocortisona e estradiol. 
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 O hormônio do crescimento (hipófise) promove a síntese 
de Somatomedina C no fígado. 
fígado somatomedina C aumenta a multiplicação dos 
condroblastos estimula o crescimento da cartilagem. 
Condrócitos 
 São tipo os fibrócitos, fazem a manutenção da matriz, 
todo o condrócito está dentro de uma lacuna, a lacuna faz 
a proteção porque os condrócitos ficam em meio ácido. 
 É uma forma menos ativa dos condroblastos, estão mais 
aprofundados (no meio da matriz): podem se organizar 
em grupos de até oito células, chamados isógenos 
por serem células originadas de um único 
condroblasto. 
 Responsáveis pela manutenção permanente e contínua da 
matriz cartilaginosa. 
 
 
 É um material extracelular, é formada por fibras 
(colágenas e/ou elastina), macromoléculas, água e ácido 
hialurônico (auxilia na absorção de impactos). 
colágeno ou colágeno e elastina + proteoglicanos e 
glicoproteínas + glicosaminoglicanos e ácido hialurônico. 
 Consistência firme da cartilagem: ligações das 
glicosaminoglicanas e colágeno mais alta concentração de 
moléculas de águas presas aos glicosaminoglicanas -> água 
de solvatação. 
 A é quando as macromoléculas, 
a água e o ácido se juntam para ficarem mais resistentes 
(dá a capacidade de absorver impactos). 
 Cavidade da matriz extracelular ocupados pelos 
condrócitos. 
 Avasculares. 
 Nutrido pelos capilares do tecido conjuntivo envolvente. 
 O tecido conjuntivo denso não modelado quando 
associado ao tecido cartilaginoso é chamado de 
pericôndrio (periferia da cartilagem). 
 Camada de tecido conjuntivo denso que envolve as 
cartilagens hialinas (exceção das cartilagens articulares). 
 O pericôndrio dá origem ao tecido cartilaginoso, 
responsável por formar condroblastos. O crescimento da 
cartilagem ocorre em direção ao centro com o pericôndrio 
nas extremidades. 
 É formado por tecido conjuntivo contendo vasos 
sanguíneos, linfáticos e nervos. As cartilagens que 
revestem a superfície de ossos nas articulações móveis 
não possuem pericôndrio, sendo nutridas pelo líquido 
sinovial das cavidades articulares. 
 
 
 
 
 
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 O pericôndrio nutre e origina os condroblastos através dos 
fibroblastos localizados na borda, os condroblastos 
produzem a matriz e são carregados para o centro, 
tornando-se um condrócito. 
 Organizado em duas partes: 
1. CAMADA EXTERNA FIBROSA: rica em fibras 
colágenas do tipo I. 
2. ZONA CONDROGÊNICA (INTERNA): rica em 
células condrogênicas. 
Funções do pericôndrio 
 Fonte de condroblastos a partir de células condrogênicas. 
 Nutrição, oxigenação e eliminação dos metabólitos da 
cartilagem pela presença dos vasos sanguíneos e 
linfáticos, além de nervos. 
 
 CRESCIMENTO INTERSTICIAL: divisão mitótica 
dos condrócitos preexistentes (nas primeiras fases da 
vida do organismo). 
 crescimento rápido. 
 característico da cartilagem hialina, principalmente 
durante o desenvolvimento embrionário. 
 CRESCIMENTO APOSICIONAL: células do 
pericôndrio (crescimento predominante). 
 crescimento lento. 
 crescimento de manutenção do tecido. 
 presente em todos os tipos de cartilagem. 
 Os condroblastos formados produzem fibrilas colágenas, 
proteoglicanos e glicoproteínas. O crescimento real é 
maior do que o produzido pelo aumento do número de 
células. 
 
 CLASSIFICAÇÃO: predomínio de elemento e/ou 
organização dos condrócitos. 
 Fibras de colágeno tipo II, alta quantidade de 
macromoléculas, alta concentração de água e ácido 
hialurônico, presença de pericôndrio (ausente em grandes 
articulações), ex.: traqueia, brônquios... 
 Depois da meia vida do animal o pericôndrio deixa de 
produzir condroblastos, consequentemente ocorre um 
ressecamento da matriz, podendo apresentar problemas 
nas articulações. 
 Tipo mais abundante no corpo dos animais. 
 Forma o primeiro esqueleto do embrião, sendo substituído 
por tecido ósseo posteriormente. 
Localização 
 Parede das fossas nasais. 
 Traqueia e brônquios. 
 Extremidade ventral das costelas. 
 Recobre as superfícies dos ossos longos articulações com 
grande mobilidade). 
Constituição 
MATRIZ – CARTILAGEM HIALINA 
 Fibrilas de colágenos tipo II (40%), ácido hialurônico, 
glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas 
condronectina macromoléculas com sítios de ligação 
para condrócitos, fibrilas de colágeno tipo II e 
glicosaminoglicanos. 
crescimento interst icial 
crescimento aposicional 
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 causa um enrijecimento da matriz mais abundante na 
cartilagem hialina. 
CÉLULAS 
 Todos os tipos presentes. 
 Condrogênicas no pericôndrio, condroblastos e 
condrócitos. 
PERICÔNDRIO 
 Ausentes em articulações moveis (líquido sinovial), demais 
cartilagens hialinas apresentam com a constituição básica. 
 Camada de tecido conjuntivo denso não modelado que 
envolve as cartilagens hialinas (exceto a de cartilagens 
articulares). 
 Uma parte é rica em fibras colágenas do tipo I 
camada externa fibrosa. 
 Outra parte rica em células, condroblastos zona 
condrogênica. 
 FUNÇÕES: fonte de condroblastos a partir de 
fibroblastos, nutrição, oxigenação e eliminação dos 
metabólitos da cartilagem pela presença dos vasos 
sanguíneos e linfáticos, além de nervos. 
CRESCIMENTO 
 Intersticial e aposicional. 
 
 
 A cartilagem elástica é a única que tem fibras elásticas, 
bastante macromoléculas, quantidade moderada de água e 
pouco ácido hialurônico. 
Localização 
 Pavilhão auditivo e conduto auditivo externo. 
 Epiglote. 
 Laringe (cartilagem cuneiforme). 
Composição 
 Fibrilas de colágeno tipo II + (rede – 
coloração amarelada), pericôndrio, condroblastos e 
condrócitos. 
Crescimento 
 Principalmente por aposição (células do pericôndrio). 
 
 
 
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 A cartilagem fibrosa possui fibras colágenas tipo I, baixa 
quantidade de macromoléculas, pouca água e ácido 
hialurônico. 
 Menos frequente nos animais, porém é encontrada 
formando uma parte do coração de cães, seno menos 
abundante e seu pericôndrio não é evidente. 
 Aparece interposta entre outros tecidos e cartilagem 
hialina, tendões ou ligamentos. 
Localização 
 Discos intervertebrais de todos os animais. 
 Forma o menisco da articulação da soldra dos equinos. 
 No cãoaparece no esqueleto cardíaco (trígono fibroso), 
que une os músculos cardíacos atriais e ventriculares. 
Constituição 
 Fibras colágenas tipo I salientes na matriz. 
 Condrócitos em fileiras. 
 No Trígono fibroso os condrócitos e as fibras 
permanecem mais dispersos. 
 Sem pericôndrio diferenciado. 
 A cartilagem pode apresentar fibras colágenas ao redor, 
mas não existe a camada celular. 
 CONDRÓCITOS: formam fileiras. 
 MATRIZ: proteoglicanas, glicoprotéinas, GAGs – 
escassa. 
 
 
 Localizado entre as vértebras. 
 2 componentes: 
1. Anel fibroso (fibrocartilagem): porção periférica de 
conjuntivo denso (feixes colágenas formam camadas 
concêntricas). 
2. Núcleo pulposo (líquido viscoso): parte central, células 
arredondadas, muito ácido hialurônico e água com pouco 
colágeno. 
 Substituído por fibrocartilagem com a idade. 
 
 Discos intervertebrais previnem o desgaste dos ossos das 
vértebras durante o movimento da coluna espinhal. 
 rico em ácido hialurônico, muito hidratado - 
absorve as pressões e protege as vértebras contra 
impactos. 
 Mesoderme. 
 É um tipo especial de tecido conjuntivo, sendo 
vascularizado. 
 Dois modos de ser formado: 
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1. Ossificação intramembranosa: a partir de uma 
membrana de tecido conjuntivo denso (T.C.D.) 
2. Ossificação endocondral: a partir de um molde de 
cartilagem hialina. 
 Suporte para os tecidos moles e músculos. 
 Proteção de órgãos vitais (caixa craniana, torácica, canal 
raquidiano). 
 Aloja e protege a medula óssea. 
 Depósito de minerais: cálcio, fosfato e outros íons. 
 Absorvem toxinas e metais pesados (minimizando em 
outros tecidos). 
 Vascularizado. 
 Presença de revestimento externo e interno – periósteo 
e endósteo, respectivamente. 
 Matriz é dividida em orgânica e inorgânica (mineralizada). 
 CÉLULAS: 
 osteogênicas ou osteoprogenitoras. 
 linhagem osteoblástica – mesenquimal. 
 osteoblastos; osteócitos. 
 linhagem osteoblástica – mesenquimal. 
 osteoclastos. 
 linhagem osteoclástica – monócitos. 
 MATRIZ ÓSSEA: 
 orgânica: fibras colágenas e macromoléculas. 
 inorgânica: íons – fosfato de cálcio. 
 REVESTIMENTOS: periósteo e endósteo. 
Osteogênicas ou osteoprogenitoras 
 Células que compõe a linhagem osteoblástica – pequenas 
e sem prolongamentos 
 Origem mesenquimal. 
 Alojadas no periósteo principalmente. 
 Capazes de sofrer divisão mitótica e se diferenciar em 
osteoblasto. 
 
Osteoblastos 
 Produção da matriz orgânica e inorgânica. 
 Sintetizam componentes da matriz óssea (orgânica): 
colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas, 
concentram e armazenam fosfato de cálcio 
(mineralização). 
 Localizados nas superfícies ósseas – endósteo e 
periósteo. 
 Formam um arranjo semelhante a um epitélio simples – 
após envoltos pela matriz óssea – tornam-se osteócitos. 
 
 Matriz se deposita ao redor da célula e ocorre a formação 
das lacunas e canalículos. 
 
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Osteócitos 
 Presentes no interior da matriz óssea (dentro das 
lacunas), são achatados e realizam a manutenção da 
integridade da matriz óssea, apresentam canalículos que 
permitem comunicar-se com outro osteócito. 
 Células alongadas com prolongamentos. 
 Ocupam as lacunas e os prolongamentos os canalículos. 
 Apresentam junções comunicantes nas pontas dos 
prolongamentos. 
 função: manutenção da integridade da matriz óssea. 
 Os osteoblastos vêm de células osteogênicas ou 
osteoprogenitoras. 
 células pequenas, não estão ativadas. 
Esquema: célula osteogênica osteoblasto osteócito 
 As células osteogênicas vêm da diferenciação celular na 
mesoderme. 
 
 
 
Osteoclastos 
 Células mononucleadas provenientes dos monócitos – 
na medula óssea se funde formando uma célula 
multinucleada. 
 São células móveis, grandes, multinucleadas e ramificadas. 
 Responsável pela reabsorção óssea, pois liberam 
substâncias ácidas e colagenase (enzima). 
 Digerem matriz óssea e dissolvem os cristais de sais de 
cálcio. 
 Seu precursor são as células mononucleadas precursoras 
do sangue que na medula óssea se fundem formando a 
célula multinucleada: osteoclasto. 
 Tem a função de degradar a matriz óssea para os 
osteoblastos regenerarem ela, não realiza fagocitose. 
 
 
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Matriz óssea 
orgânica: fibras colágenas + macromoléculas 
inorgânica: íons - fosfato de cálcio. 
 Composta por parte orgânica e parte inorgânica. 
 50% orgânica: fibras colágenas (tipo I), proteoglicanos e 
glicoproteínas. 
 produzida pelo osteoblasto, sendo flexível, porém 
resistente. 
 50% inorgânica: cálcio, fosfato, magnésio, potássio, 
sódio, cálcio+ fósforo + H2O= hidroxiapatita (cristais). 
 vem da circulação sanguínea, através da alimentação, 
constituído por íons. 
+ =
 A combinação de cálcio + fósforo + água resulta na 
formação de cristais, que são chamados de 
hidroxiapatita, sendo que a junção da hidroxiapatita com 
o colágeno proporciona uma consistência dura e, através 
disso, possui uma rigidez maior quando associada com a 
parte inorgânica. 
 
 O osso com ausência de cálcio se torna flexível, enquanto 
que um osso com ausência de colágeno fica quebradiço. 
 Os osteócitos possuem prolongamentos e são células 
pequenas, os prolongamentos favorecem a comunicação 
entre as células, fazendo com que ocorra a troca de 
substâncias. 
 Ocorre a formação de lacunas, cuja função é revestir 
a célula, realizando o revestimento dos prolongamentos 
temos os canaliculos. 
 
 
 
 
 
 
 Na região de tecido conjuntivo frouxo encontramos as 
células osteogênicas que se diferenciam em 
osteoblastos. 
 macromoléculas: glicoproteínas e proteoglicanas. 
 Primeiro ocorre a formação da matriz orgânica e depois 
da inorgânica. 
 PERIÓSTEO: revestimento da região externa da 
matriz, presença de células osteogênicas e tecido 
conjuntivo frouxo. 
 externo. 
 ENDÓSTEO: revestimento da região interna da matriz. 
 interno. 
 reveste as traves no osso esponjoso e a cavidade 
medular. 
 Funções: nutrição do tecido ósseo, fornecimento de 
novos osteoblastos e oxigenação da matriz. 
 
 
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tecido ósseo jovem ou primário ou não lamelar 
 
 
 
 
 
 
tecido ósseo maduro ou secundário ou lamelar 
 
 
 
 
 
 
Periósteo 
 Ausentes nas superfícies articulares. 
 Formado por tecido conjuntivo denso modelado 
(fibroblastos) e células osteogênicas. 
 Camada externa: fibras de colágeno e fibroblastos, 
fibras de Sharpey (são as fibras que vão para o meio da 
matriz, cuja a função é preencher o periósteo ao osso). 
 possui poucos vasos sanguíneos, porém é a região do 
osso por onde correm os vasos e nervos que penetram 
nos ossos por pequenos orifícios. 
 Camada interna: células osteogênicas e osteoblastos. 
 
 Região do osso por onde correm vasos sanguíneos e 
nervos que vão entrar na matriz óssea. 
 
Endósteo 
 Camada delgada, sem divisão da matriz, composta por 
poucas células osteogênicas, osteoblastos e osteoclastos. 
 O endósteo reveste, além da, parede do canal medular, 
todas as traves e porções de tecido ósseo esponjoso. 
 células osteogênicas achatadas, canal medular, canais 
de Havers e os de Volkmann (transversais, comunicam-
se com os canais de Havers). 
 
 
 Grande quantidade de células osteogênicas, presença de 
nervos e vasos sanguíneos, apresentam osteoclastos. 
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 Os osteoblastos começam a produzir a matriz orgânica, 
através dos prolongamentos, os osteócitos começam a se 
ligar entre si. 
 Esse tecido jovem encontra-se em algumas inserções de 
tendões, nas suturas e nas ligações do dente com os 
ossos. 
 Quando não possui mais osteoblastos e as fibras estão 
bagunçadas, começa a deposição de sais minerais, fazendo 
com que ocorra uma reorganização. Os vasos sanguíneos 
e os nervos que se encontram fora da matriz, começam 
a adentrá-la, ganhando um revestimento chamado de 
canal de Havers. 
 A matriz começa a se formar entre os vasos (matriz com 
fibras sofre atração), sendo chamado de lamela, os 
osteócitos começa, a se posicionar ao redor, se ligando 
com os vasos sanguíneos, fazendo com que se forme mais 
uma camada de fibras colágenas, sendo cada volta uma 
lamela. Após isso, começa a deposição de sais minerais, 
tornando-se um osso maduro. 
 TECIDO ÓSSEO IMATURO, PRIMÁRIO OU 
NÃO LAMELAR: composto por matriz orgânica 
desorganizada e menor deposição de íons. 
 TECIDO ÓSSEO MADURO, SECUNDÁRIO OU 
LAMELAR: organização das fibras de forma 
concêntrica, deposição maior de íons e presença de canais 
que revestem vasos sanguíneos e nervos. 
 Primeiro tecido ósseo a se formar, não possui lamelas, 
sem organização das fibras e macromoléculas, sendo 
substituído gradativamente pelo tecido ósseo lamelar 
(organizado) ou secundário. 
 características: fibras colágenas desorganizadas e 
pouca quantidade de minerais. 
 O tecido ósseo primário pode permanecer como primário 
ou continuar o desenvolvimento e originar o secundário ou 
lamelar. 
 Adultos: presente próximo às suturas dos ossos do 
crânio, alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção 
de tendões. 
 
 Fibras colágenas organizadas em lamelas, sendo paralela 
às outras: 
 sistema de Havers: camadas concêntricas em torno 
de vasos e nervos (canal de Havers, passagem do vaso 
sanguíneo) -> diáfise de ossos longos. 
 canais longitudinais que alojam os vasos sanguíneos e 
os nervos. 
 canais de Volkmann: canais transversais que 
permitem a comunicação entre os canais de Havers. 
 Para iniciar a organização das fibras e macromoléculas, os 
vasos sanguíneos e nervos penetram na medula óssea, os 
quais também estão revestidos (canais de Havers e 
Volkmann). 
 Fibras colágenas e macromoléculas se organizam em 
lamelas ao redor do canal de Havers e entre elas tem a 
substância cimentante (matriz com pouco colágeno) onde 
os osteócitos se alojam. 
 Conjunto é chamado de SISTEMA DE HAVERS. 
 Camadas concêntricas de fibras colágenas, 
macromoléculas e osteócitos, tudo coberto pela matriz 
inorgânica e organizado em torno de vasos e nervos 
(canais de Havers e de Volkmann). 
 Periósteo e endósteo permanecem revestindo a matriz 
ósseo, agora organizada nos sistemas de Havers. 
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 Presente nas cavidades dos ossos esponjosos e no canal 
medular da diáfise dos ossos longos. 
 Animais jovens: coloração avermelhada (hemácias). 
 Animais idosos: coloração amarelada (presença de tecido 
adiposo). 
 
 Ossos esponjosos e ossos compactos (corticais). 
 Epífise (extremidade): osso esponjoso + delgada 
camada compacta. 
 Diáfise (parte cilíndrica): maior parte osso 
compacto. 
 
 Centro esponjoso com camada periférica compacta. 
 
 Duas camadas externas compactas e meio esponjoso. 
 
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 Manutenção da forma enquanto crescem: ao mesmo 
tempo que forma novo tecido ósseo, ocorre reabsorção 
parcial do tecido já formado, assim o osso cresce 
mantendo sua forma. 
 Fraturas: periósteo e endósteo respondem com intensa 
proliferação celular que contorna a fratura, osteoclastos 
degradam a matriz danificada e nova matriz é produzida 
pelos osteoblastos. 
 2 tipos: 
1. ENDOCONDRAL: a partir de um molde de cartilagem 
hialina e; 
2. INTRAMEMBRANOSA: a partir de uma membrana 
de tecido conjuntivo. 
 Ocorre sob uma peça menor de cartilagem hialina. 
 Formação de ossos longos e curtos. 
 Formação do esqueleto no desenvolvimento embrionário. 
 Cartilagem hialina sofre modificações que causam 
hipertrofia nos condrócitos, redução da matriz 
cartilaginosa a tabiques, mineralização e morte dos 
condrócitos. 
 Lacunas dos condrócitos são invadidas pelos vasos 
sanguíneos e células osteogênicas, provenientes do 
pericôndrio. 
 Células osteogênicas se diferenciam em osteoblastos e 
inicia a formação da matriz óssea jovem sob os tabiques, 
que será substituída pela lamelar em seguida. 
 Pericôndrio origina periósteo e algumas células migram 
para a região interna formando endósteo. 
 Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo. 
 Forma o osso frontal, parietal e partes do occipital, 
temporal e maxilares. 
 Contribui para o crescimento dos ossos curtos. 
 O local em que a ossificação começa é chamado centro 
de ossificação primário. 
 A partir de feixes de tecido conjuntivo - centro de 
ossificação primário: 
 células mesenquimais se diferenciam em células 
osteogênicas, que se diferenciam em osteoblastos, 
produtores da matriz óssea jovem (osteóide). 
 ocorre organização das fibras em lamelas, entrada de 
vasos sanguíneos e nervos do centro de ossificação 
primário e mineralização. 
 Formação de osso maduro ou lamelar (processo de 
formação do osso jovem para maduro). 
 O feixe de tecido conjuntivo origina o periósteo e algumas 
células migram compondo o endósteo. 
 Vários pontos de início se formam no centro de 
ossificação primária, ocorre encontro das partes em 
formação, gerando o aspecto esponjoso. 
 
 
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 Realiza a contração, possui origem na mesoderme, 
durante a diferenciação celular junto com a formação das 
proteínas filamentosas. 
 Diferenciação ocorre pela síntese de proteínas 
filamentosas concomitantemente ao alongamento das 
células. 
 Dentro das células musculares temos filamentos de actina 
e miosina, a organização desses filamentos citoplasmáticos 
de proteínas contráteis fazem com que as células 
musculares sejam alongadas, gerando força para a 
contração desse tecido. 
 Altamente vascularizado e inervado. 
 PROTEÍNAS FILAMENTOSAS: actina, miosina, 
troponina e tropomiosina. 
 Realizar contração envolvida no movimento do corpo em 
conjunto ao tecido ósseo que compõe o esqueleto. 
 Movimento peristáltico dos órgãos do trato digestório. 
 Auxilio na propulsão do sangue nas artérias, retorno do 
sangue nas veias, auxilio no deslocamento da linfa. 
 Suporte e resistência em órgãos como útero no período 
gestacional, vesícula urinária, vesícula biliar. 
 Altamente vascularizado e inervado. 
 Células alongadas com filamentos citoplasmáticos de 
proteínas contráteis – geram força para a contração 
desse tecido. 
 Presença ou ausência de sarcômeros que formam estrias 
e localização no corpo. 
 Divididos em 3 grupos: 
1. MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO – ligado 
ao esqueleto (início do trato digestório e esfíncter). 
2. MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO – coração. 
3. MUSCULAR LISO – órgãos (exceto o coração). 
 
 
Características 
 Cilíndricas. 
 Multinucleadas. 
 Núcleos periféricos. 
 Longas (cerca de 30 cm). 
 Presença de estrias transversais. 
 
 Alternância de cor devido a presença de actina e miosina, 
só actina ou só miosina. 
 
 
 
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 O efeito estriado está relacionado com a quantidade de 
proteínas e a sua proporção, ou seja, a faixa escura é 
quando temos a actina e a miosina. 
 Esse tecido está ligado aos ossos, mas também é 
encontrado na língua e na primeira porção do esôfago. 
 Suas células são longas (podendo ter até 30cm), são 
cilíndricas e multinucleada, seus núcleos estão localizados 
na periferia, apresentando estrias. 
 Sua contração é voluntária, vigorosa e rápida, suas estrias 
são transversais. 
corte longitudinal 
 
 
 
 
 
 
 sarcolema: membrana plasmática. 
 sarcoplasma: citoplasma. 
 retículo sarcoplasmático: retículo endoplasmático 
liso. 
 sarcossomas: mitocôndrias. 
 Cada célula é uma fibra muscular, o conjunto de 
fibras musculares é um feixe/fascículo 
muscular, o conjunto de feixes musculares forma o 
músculo. 
 Células musculares se organizam em feixes e vários feixes 
de agrupam formando o músculo. 
 Apresenta 3 tipos de revestimentos: endomísio, perimísio 
e epimísio. 
 Contração rápida, vigorosa e controle voluntário. 
Revestimentos 
 EPIMÍSIO: envolve o músculo todo e protege os 
músculos do atrito contra outros músculos e ossos. 
 tecido conjuntivo denso modelado. 
 PERIMÍSIO: envolve os feixes musculares para 
proteger e manter as fibras organizadas potencializando 
a ação muscular. 
 tecido conjuntivo denso não modelado. 
 ENDOMÍSIO: envolve e protege cada célula ou fibra 
muscular. 
 tecido conjuntivo frouxo. 
corte transversal 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de fibras no tecido muscular 
estriado esquelético 
 2 tipos: Fibras Vermelhas (Tipo I) e Fibras Brancas (Tipo 
II). 
 Diferença na quantidade de mioglobina presente. 
 A mioglobina é uma hemoproteína, que pode guardar 
oxigênio sendo muito necessária em músculos que tem alta 
atividade necessitando de grande consumo de oxigênio. 
 A mioglobina, quando ligada ao oxigênio, possui coloração 
vermelho-escura, o que dá a cor característica aos 
músculos. 
 proteína com grupo heme – transporte de O2. 
FIBRAS VERMELHAS OU DO TIPO I 
 Ricas em mioglobina em seu sarcoplasma (citoplasma). 
 Contração lenta e continua usando a glicose e ácidos 
graxos como fonte de energia. 
 São fibras menores com numerosas mitocôndrias, o que 
garante um bom rendimento energético aeróbio. 
FIBRAS BRANCAS OU DO TIPO II 
 Pobres em mioglobina. 
 Contração rápida descontinua. Devido ao pequeno número 
de mioglobina, pouco O2 é guardado, sendo liberado para 
a mitocôndria. 
 2 subclasses: IIa, que são rápidas e resistentes a fadiga 
e IIb, que são rápidas, porém acumulam ácido lático 
rapidamente o que causa fadiga e dor muscular. As fibras 
musculares IIb podem ser chamadas de fibra mista, ou 
intermediária. 
 
 
 
Características 
 Conhecidos como miócitos. 
 Tamanho médio. 
 Presença de estrias. 
 São ramificadas. 
 1 ou 2 núcleos centrais. 
 Presença de disco intercalar. 
 
 Localizada no coração, suas células ou miócitos são mais 
curtas que as fibras estriadas esqueléticas, sendo 
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adaptadas para formar a maior parte do coração. Possui 
estrias transversais, suas células são alongadas e 
ramificadas, unidas por meio dos discos intercalares, seus 
núcleos são centrais, contendo de 1 a 2 núcleos por 
miócito, seu tamanho é intermediário. 
 A contração é rítmica, voluntária e vigorosa. 
 Apresenta endomísio e perimísio, mas o epimísio é 
ausente. 
 Localizado no miocárdio (camada intermediária da parede 
do coração). 
 Presença de junções comunicantes - auxilia na propagação 
do potencial de ação. 
 É o músculo mais forte do corpo, com junções 
comunicantes auxilia na propagação do potencial de ação. 
 
 
 
 
 
Função do disco intercalar 
 Realiza a união entre as ramificações, auxilia na troca 
rápida de íons, característico e essencial para que o 
coração tenha uma contração rítmica. 
 Os discos intercalares fazem a conexão elétrica entre 
todas as células do coração. Assim, se uma célula receber 
um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a 
todas as outras células daquela região e os átrios ou os 
ventrículos se contraem. 
 Essa transmissão do estímulo é feita por canais de 
passagem de água e íons entre as células, que facilita a 
difusão do sinal iônico entre uma célula e outra, 
determinando a onda rítmica de contração das células. 
 Os discos intercalares possuem estruturas de adesão 
entre as células que as mantém unidas mesmo durante o 
vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca. 
 
 
 
Características 
 Fusiformes (pequenas). 
 Sem estrias. 
 1 núcleo central. 
 Sem ramificação. 
 Com proteínas contrateis, mas que não se organizam nos 
sarcômeros. 
 
 Contração lenta e involuntária, ocorrendo aos poucos, com 
movimentos peristálticos (trato digestório). 
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 Presente nos órgãos. 
 REVESTIMENTO: somente endomísio (fibras 
reticulares). 
 Os filamentos ficam ao redor das células, na borda da 
membrana plasmática. 
 Células dispostas em camadas na parede do tubo digestivo, 
vasos sanguíneos, útero, etc, sendo revestidas e unidas 
por uma rede delicada de fibras reticulares. 
 A fibra muscular lisa, além da capacidade contrátil, pode 
sintetizar fibras colágenas, elásticas e proteoglicanas, 
neste caso seu retículo endoplasmático rugoso é bem 
desenvolvido. 
 Cada célula do tecido muscular liso é envolvida por um 
revestimento constituído por uma rede de filamento de 
proteínas e fibras reticulares, chamado de endomísio. 
 Ausência de perimísio e epimísio. 
 
Fibra muscular lisa 
 Capacidade contrátil. 
 Síntese de colágeno, elastina e proteoglicanas (REG 
desenvolvido). 
 Responsável por movimentos peristálticos – contrações 
lentas e involuntárias em ondas que deslocam o alimento 
pelo sistema digestório. 
 
 
 
 O sarcômero é o conjunto de proteínas filamentosas 
organizadas. 
 PROTEÍNAS: 
 actina + troponina C, I, T + tropomiosina (filamento fino). 
 miosina (filamento grosso). 
sarcômero miofibrila (sequência de sarcômeros) célula 
muscular (dentro têm várias miofibrilas). 
 
 
 
 
 
 
 Região que só tem actina é chamada de banda I que é 
dividida na linha Z, a linha Z divide a parte da contração 
que a banda I vai puxar. 
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 Região que tem actina e miosina é a banda A, região 
que faz a contração. 
 Banda H é a região que não possui proteínas, região 
que diminui na contração. 
 
 
 
 
 
 
 A contração é dependente de cálcio, pois o cálcio faz com 
que a troponina saia de cima da actina, permitindo que a 
miosina se encaixe na cabeça da actina, portanto, a 
troponina impede a contração, o cálcio tira a troponina e 
joga ela para o lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 O encontro da terminação nervosa com a célula pelo 
sarcolema resulta na formação da placa motora. Começa 
a ocorrer uma troca de íons de sódio através das 
substâncias liberadas pela terminação nervosa. 
 O potencial de ação faz com que o estímulo passe pela 
célula, abrindo e fechando o canal de sódio, a passagem 
de cálcio ocorre através do túbulo T. 
 O cálcio possui afinidade com a troponina, se ligando para 
deixar a cabeça da actina livre. Toda a cabeça de miosina 
tem uma molécula de ATP, o magnésio (Mg+) quebra o ATP 
liberando energia para que ocorra a contração. 
 Para relaxarvem um ATP que se liga na cabeça da miosina, 
promovendo o relaxamento. Quando para de chegar 
estímulo, o cálcio é guardado no retículo endoplasmático 
gastando ATP. 
 A substância química causa uma despolarização, fazendo 
com que o sódio passe estimulando o túbulo T que estimula 
o retículo endoplasmático liberando o cálcio. As células 
musculares possuem mais mitocôndrias, a contração gasta 
energia, o relaxamento não gasta. 
 Não pode ter o potencial passando na mesma velocidade, 
ele passa mais rápido fazendo com que a contração seja 
rítmica. Abre o canal de sódio e o canal que troca sódio e 
cálcio, o cálcio entra mais rápido. 
 O disco intercalar faz com que o potencial de ação seja 
10x mais rápido. O sódio ativa o túbulo T mandando um sinal 
para liberar o cálcio, a função do disco intercalar é 
espalhar o potencial. 
 Contração lenta, uma célula contrai, relaxa e estimula a 
seguinte. Não possui sarcômero, apenas a actina e miosina. 
 
 
 
 
 
 
 O cálcio é armazenado no alvéolo (dobra da membrana 
plasmática), as miosinas estão soltas no citoplasma, junto 
com a miosina tem a enzima quinase, cuja função é fazer 
a miosina formar um filamento. 
 O estímulo chega na primeira célula muscular lisa, a célula 
recebe o estímulo e faz com que o cálcio que está dentro 
do cavéolo seja jogado no citoplasma, o cálcio se liga com 
a calmodulina. A actina que está na borda vai para o meio 
do citoplasma e as miosinas começam a formar um 
filamento, o filamento de desmina e vimentina começa a 
puxar a célula, o corpo denso é estimulado pela passagem 
da actina e miosina nele. 
 A célula contra tanto que por estímulo o cálcio se desliga 
da calmudolina relaxando, não gasta ATP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 O tecido nervoso se interliga em uma rede, formando o 
sistema nervoso que se divide em: Sistema Nervoso 
Central (SNC) que é composto pelo encéfalo e medula 
espinhal, e, o Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
constituído por nervos (prolongamentos de neurônios) e 
gânglios (agregados de neurônios). 
 SNC: encéfalo e medula espinal. 
 SNP: nervos e gânglios nervosos. 
 SNE: gânglios no trato digestório. 
 Detectar, analisar e transmitir informações geradas pelos 
estímulos sensoriais representados por calor, luz, etc. 
 Organizar e coordenar o funcionamento de muitas 
funções do organismo (motoras, viscerais, endócrinas e 
psíquicas). 
 Estabilizar pressão sanguínea, tensão de O2 e CO2, teor 
de glicose, de hormônios, de pH do sangue e padrões de 
comportamento como a alimentação, reprodução, defesa 
e interação com outros seres vivos. 
 Apresenta dois tipos de células, as neuroglias ou células 
da glia (são células auxiliares) e os neurônios (são as 
células principais, as células nervosas). As neuroglias são 
compostas pelo astrócito, micróglia e oligodendrócito. 
 
 
 
 Arquitetura em forma de rede (sua organização), pois um 
neurônio fica ligado a outro neurônio, sendo sustentado 
pelas células da glia. 
 As células da glia com as proteínas formam um 
microambiente. 
 O NEURÔNIO é composto por: dendritos, axônio, corpo 
celular ou pericárdio, núcleo, vesículas sinápticas e 
terminações de axônio. 
 
 
 
 
 
 
 Os nervos são formados por agrupamentos de 
axônios/fibras/prolongamentos. Os gânglios são 
agrupamentos de corpos celulares/corpos de neurônios. 
 Os neurônios são a unidade básica de processamento 
de informações, recebendo e transmitindo-as, são 
especializados na condução do impulso nervoso. 
 Responsável pelas funções exclusivas do SNC, como 
reconhecer, atividade muscular, regulação de secreções 
glandulares, etc. 
 Para que o neurônio consiga atuar, precisa das neuroglias 
favorecendo um microambiente bom, as proteínas que 
constituem o neurópilo são produzidas pelo neurônio. 
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 As neuroglias ocupam os espaços entre os neurônios, 
suas funções são: sustentação, revestimento ou isolamento, 
modulação da atividade neuronal, nutrição e defesa. 
 
 Dividido conforme a sua organização em duas regiões: 
1. SUBSTÂNCIA BRANCA: mais interna, é constituída 
por axônios ou prolongamentos do neurônio, células da glia 
e bainha de mielina. 
2. SUBSTÂNCIA CINZENTA: localizada no córtex, 
sendo mais externa. É composta por axônios ou 
prolongamentos, células da glia e corpo celular. É a região 
do processamento das informações. 
 O axônio é formado pelo citoplasma com uma menor 
quantidade de organelas. 
 
 
 O tálamo é a estrutura que recebe impulsos dos órgãos 
os sentidos (exceto o olfato) e os transmite ao córtex, 
região de interpretação. Informações provenientes do 
córtex passam pelo tálamo e seguem para a medula ou 
para o tronco encefálico. 
 O hipotálamo está localizado sob o tálamo (tamanho de 
grão de ervilha), realiza a regulação do equilíbrio interno do 
organismo (temperatura corporal, apetite, sede, excesso 
ou falta de água no corpo, pressão sanguínea, raiva, 
instinto sexual, medo, ciclo menstrual e controle de 
hormônios da hipófise). 
 O tronco encefálico é composto por mesencéfalo, ponte 
e bulbo raquidiano. 
 o mesencéfalo está localizado ao lado do tálamo e 
hipotálamo, responsável pelos reflexos visuais e 
auditivos. 
 o bulbo raquidiano constituído 
por regiões que controlam funções vitais (ritmo 
cardíaco, vasoconstrição, respiração e etc). 
 a ponte é o centro de retransmissão de impulsos 
(fibras nervosas que se unem ao cerebelo e ao córtex 
cerebral). 
 
 O cerebelo atua na coordenação de movimentos do corpo, 
equilíbrio, manutenção da postura e tônus muscular, o 
cerebelo se liga ao córtex cerebral medula espinhal e 
tronco encefálico por inúmeras fibras nervosas. 
 Se dividem em três tipos: 
1. Neurônio unipolar. 
2. Neurônios bipolares. 
3. Neurônios multipolares. 
 Não possuem dendritos, sendo constituídos apenas pelo 
corpo celular e um axônio, são pouco frequentes, porém 
são encontrados nas células sensoriais da retina (auxilia na 
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visão) e mucosa olfatória (auxilia na percepção do cheiro, 
ficam no revestimento do focinho). 
 Conhecido como 
 
 
 
 
 
 Possuem um dendrito, um corpo celular e um axônio. 
São frequentes nas estruturas sensoriais (retina e 
mucosa olfatória). 
 Também conhecido como . 
 
 
 
 
 
 
 Possuem um corpo celular, vários dendritos e um 
axônio. Constituem a maioria dos neurônios do tecido 
nervoso. 
 
 NEURÔNIOS SENSORIAIS: recebem estímulos 
sensoriais do meio e do próprio organismo. 
 INTERNEURÔNIOS: conectam neurônios, formando 
um complexo. 
 NEURÔNIOS MOTORES: controlam órgãos 
efetores, como as glândulas exócrinas e endócrinas e 
fibras musculares. 
Dendritos 
 Recebem o estímulo e transmite para o corpo celular a 
informação, possui um aspecto/processo arboriforme, 
estão inseridos no corpo celular. 
 Prolongamentos com função de receber estímulos do meio 
de células epiteliais sensoriais e/ou de outros neurônios. 
 É o primeiro local de processamento dos sinais – impulso 
nervoso, sendo especializado em receber estímulos, altera 
o potencial de repouso da membrana plasmática. 
 
Corpo celular ou pericárdio 
 Núcleo circundado pelo citoplasma, é o centro metabólico, 
sendo o centro de controle do neurônio, é a parte mais 
importante, também tem função receptora e integradora 
de estímulo de outras células nervosas. 
 
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Axônio 
 É um processo único, longo (seu comprimento varia 
conformea região) e fino, emerge do corpo celular 
através do cone de implantação, realiza a propagação dos 
sinais, sendo especializado na condução de impulsos 
nervosos para outros neurônios, fibra muscular, células 
glandulares e o axônio pode apresentar a mielina. 
 Seu citoplasma é pobre me organelas e seu tamanho é 
variável. 
 moléculas proteicas sintetizadas 
no corpo celular migram pelo axônio. 
 traz moléculas diversas para o 
corpo celular. 
Extremidade ou terminações do axônio 
 Possui a vesícula sináptica contendo neurotransmissores 
(substâncias químicas) que fazem o estímulo ativando o 
neurônio seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potencial de ação 
 É a maneira na qual os neurônios comunicam-se entre si. 
O impulso nervoso só ocorre quando acontece um 
potencial de ação, o sódio que está fora começa a entrar 
no citoplasma do axônio causando uma despolarização e 
o potássio que está dentro, sai causando uma 
repolarização, resultando na propagação do impulso 
nervoso. 
 O estímulo chega através das trocas de íons ativando as 
vesículas sinápticas, fazendo com que os 
neurotransmissores passem a informação para o dendrito 
seguinte. 
 O potencial de ação depende que a membrana plasmática 
esteja em repouso e a presença de canais iônicos, os 
canais iônicos permite a difusão de íons específicos 
através da membrana plasmática, indo do local mais 
concentrado para o menos concentrado, sendo uma 
bomba para troca de íons. 
 (membrana plasmática do axônio) bombeia 
sódio (Na+) para fora do citoplasma e (K+) potássio, é 
mantida alta dentro do citoplasma e baixa no meio externo, 
forma-se uma diferença de potencial de -65 mV = 
potencial de repouso da membrana. 
POTENCIAL DE REPOUSO 
 Quando não está recebendo o estímulo. 
 Possui alta quantidade de potássio dentro e grande de 
sódio fora. O potencial +30 mV fecha os canais iônicos 
tornando a membrana impermeável, os canais de K+ altera 
a concentração de íons e o potencial volt ao de repouso (-
65 mV), isso possui uma duração de 5 ms. 
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Sinapse 
 Passagem do neurotransmissor para o neurônio seguinte. 
Fenda sináptica 
 É o espaço entre um neurônio e o outro, sendo o local 
onde ocorre a sinapse. 
 A resposta é feita através de outro neurônio, podendo 
estimular o músculo. 
Neurotransmissores 
 É o sinal químico, são substâncias carregadas em vesículas 
sinápticas terminais nos axônios, próximo ao seu sítio de 
liberação. 
 Composta por acetilcolina, serotonina, GABA e etc. 
 Sua função é transmitir informação do neurônio para o 
músculo, do neurônio para glândulas e do neurônio para 
neurônio. 
 Possui um tamanho menor, sendo um microambiente para 
os neurônios, realiza o auxílio e a sustentação do neurônio. 
 Para cada neurônio tem aproximadamente 10 células da 
glia. 
 
 
 Possui 5 tipos: 
 SNC SNP 
oligodendrócito células de Schwann 
 astrócitos células satélites 
 micróglia 
Oligodendrócitos (SNC) e células de 
Schwann (SNP) 
 Produtores da mielina (lipídio) que origina a bainha de 
mielina, envolvendo os axônios, faz a condução de impulsos 
nervosos saltatório em axônios, com a bainha de mielina 
normal. 
 Possui dois tipos de mielina: fibras nervosas amielínicas e 
fibras nervosas mielínicas. 
 
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FIBRAS NERVOSAS AMIELÍNICAS 
 Axônios de pequeno diâmetro com uma única dobra de 
mielina, propagação lentar, é o conjunto do axônio mais 
uma volta da bainha de mielina. 
 
 
 
 
 Condução nervosa velocidade mais baixa. 
FIBRAS NERVOSAS MIELÍNICAS 
 Envoltórios concêntricos da bainha de mielina, a 
propagação é mais rápida porque o potencial só passa nas 
regiões onde não tem a bainha de mielina, os pontos que 
não tem mielina recebe o nome de nódulo de Ranvier, 
isso faz com que o impulso seja saltatório. 
 
 
 
 
 
Astrócitos 
 Forma estrelada, são células de sustentação se perdendo 
no axônio, vasos sanguíneos e pia-máter. 
 Controlam a composição de neurópilo (fina rede de fibrilas 
nervosas existentes na substância cinzenta nervosa). 
 
ASTRÓCITOS FIBROSOS 
 Localizados na substância branca, prolongamentos menos 
numerosos e mais longos. 
 
 
 
 
ASTRÓCITOS PROTOPLASMÁTICOS 
 Localizados na substância cinzenta, seus prolongamentos 
são mais numerosos e mais curtos. 
FUNÇÕES 
 Sustentação. 
 Controle da composição do neurópilo (fina rede de fibrilas 
nervosas existentes na substância cinzenta nervosa). 
Micróglia 
 Possui núcleos pequenos e alongados, são monócitos, 
realizando fagocitose quando viram micróglias. 
 Veio do sistema fagocitário mononuclear do SNC, 
participam da inflamação e reparação do SNC. 
 
Células ependimárias 
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 Ciliadas. 
 Células epiteliais colunares. 
 Movimento do líquido cefalorraquidiano. 
 Revestem ventrículos e canal central da medula espinal. 
 
 Axônios (prolongamentos), células da glia e bainha de 
mielina. 
 Axônios (prolongamentos), células da glia e corpos 
celulares. 
 No cérebro e no cerebelo a substância cinzenta é externa 
e a substância branca é interna. 
 Na medula espinhal a substância cinzenta é interna 
formando uma borboleta, a substância branca é externa. 
No cérebro e na medula espinhal a constituição da 
substância branca e da substância cinzenta é igual, no 
cerebelo a substância cinzenta é em camadas, com uma 
divisão. 
 
 A SUBSTÂNCIA CINZENTA (córtex) é dividida em 3 
camadas: 
1. Camada molecular: apresenta prolongamentos e 
células da glia, é a mais externa. 
2. Camada de Purkinje: onde está localizados os maiores 
neurônios do corpo é a camada intermediária. 
 
3. Camada granulosa: muitos corpos celulares e 
pequenos, possui prolongamentos e células da glia, é a 
camada mais interna, ficando em contato com a 
substância branca. 
 
 SUBSTÂNCIA BRANCA: sem corpos de neurônios, 
com prolongamentos e com células da glia. 
 Possui função de equilíbrio do corpo. 
 
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 Localizada no interior da coluna vertebral, revestida pelas 
meninges e composta por nervos espinhais. 
 Mediadora de informações, produção de estímulos 
simples, que permite rápida reação do animal (antes que a 
informação chegue ao cérebro - retirar a pata do chão 
quente). 
 No meio da substância cinzenta tem o canal medular com 
o líquido cefalorraquidiano (LCR), possui um revestimento 
de células epiteliais, chamadas de células ependimárias -> 
são células de proteção para que o líquido 
cefalorraquidiano não entre em contato com a substância 
cinzenta. 
 
medula espinal substância branca e substância cinzenta 
canal medular = LCR revestido por células epiteliais 
colunares ciliadas células ependimárias. 
 
 As células ependimárias são células epiteliais colunares 
com cílios, auxilia no movimento do líquido cefalorraquidiano, 
revestem ventrículos e o canal central da medula espinal. 
 Membranas de tecido conjuntivo que envolvem e protege 
a caixa craniana e o canal vertebral. 
 São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter. 
 A dura-máter é uma continuação do periósteo. 
 
 
Dura-máter 
 É a mais externa, formada por tecido conjuntivo denso 
não modelado com um epitélio de revestimento simples 
pavimentoso. 
 
Aracnoide 
 O líquido cefalorraquidiano fica na aracnoide, cuja função 
é a proteção, absorvendoos impactos. 
 É constituído de duas partes, uma delas fica em contato 
com a dura-máter sendo uma membrana de conjuntivo, a 
outra parte é constituída de traves que ligam a aracnoide 
a pia-máter, a cavidade entre as traves é chamado de 
espaço subaracnóide, local que fica o LCR. 
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 Se comunica com os ventrículos, exerce a função de 
proteção hidráulica contra traumas. 
 
Pia-máter 
 Formado por tecido conjuntivo denso não modelado, é 
altamente vascularizado sendo que os vasos sanguíneos 
ficam na borda, por estar mais próximo do tecido nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É uma barreira funcional que diminui o diâmetro dos 
capilares sanguíneos afim de tentar proteger o tecido 
nervoso, dificulta a passagem de antibióticos, agentes 
químicos e toxinas do sangue para o tecido nervoso. 
 Possui cinco junções oclusivas nas células epiteliais, o 
astrócito se liga no vaso para aumentar a proteção. 
 É uma dobra da pia-máter, sendo rica em capilares e se 
projetam para o interior do ventrículo, seu epitélio simples 
cúbico produz e secreta o LCR. 
 
–
 Também conhecido como líquor, possui uma grande 
quantidade de linfócitos (células de defesa), baixa 
quantidade e com raras células de descamação, contém 
de 2 a 5 linfócitos por mL com uma produção contínua, a 
absorção também é contínua, no SNC não existe vasos 
linfáticos e o LCR é absorvido pelas vilosidades (dobras) 
aracnoides. 
Função 
 Proteção contra traumatismos no SNC. 
 Proporciona ao encéfalo um suporte contra a pressão na 
caixa craniana. 
 Nutrição do encéfalo (pequena quantidade). 
 Elimina os metabólitos do SNC. 
 Serve como via para as secreções chegarem a glândula 
hipófise. 
 Permite o diagnóstico de doenças neurológicas e 
constituem uma via de entrada para a anestesia epidural. 
 Formado por: 
 nervos: (fibras nervosas – axônio e bainha de mielina): 
grupos de prolongamentos, possuem muitas células de 
Schwann. 
 gânglios: tem corpos de neurônios fora do SNC, 
presença das células satélites e prolongamentos. 
 terminações nervosas. 
 célula da glia: a célula satélite é igual ao astrócito 
no SNC, realizando a sustentação do corpo celular, a 
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célula de Schwann é igual ao oligodendrócito no SNC, 
produzindo a mielina. 
 
 São agrupamentos de fibras nervosas, sendo formado 
por fibras mielínicas. Se dividem em: sensoriais, motores e 
mistos. 
 nervos sensoriais/sensitivo: só tem fibras de 
neurônios aferentes. 
 nervos motores: só tem fibras de neurônios eferentes, 
levando a resposta. 
 nervos mistos: fibras aferentes e eferentes. 
 
 
 Sua composição possui as fibras nervosas (axônio + bainha 
de mielina), tecido adiposo e tecido conjuntivo. Seu 
revestimento é: 
 endoneuro: reveste as fibras nervosas, formado por 
tecido conjuntivo frouxo. 
 perineuro: reveste os feixes de fibras, formado por 
tecido conjuntivo denso não modelado. 
 epineuro: reveste o nervoso, formado por tecido 
conjuntivo denso não modelado. 
 Entre o perineuro e epineuro pode aparecer tecido 
adiposo. 
 
 
 
 Agrupamentos de neurônios fora do SNC, estão ligados 
aos nervos e todo o gânglio posteriormente originará um 
nervo, predomínio de corpos de neurônio. São revestidos 
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por epineuro (cápsulas de tecido conjuntivo denso não 
modelado). 
 Possui corpos celulares + células satélites + 
prolongamentos, sendo mais encontrado nos órgãos. 
 
 
 
 
 Com base na sua estrutura e função, o sistema nervoso 
periférico pode ainda subdividir-se em duas partes: o 
sistema nervoso somático e o sistema nervoso 
autônomo ou de vida vegetativa. 
 As ações voluntárias resultam da contração de músculos 
estriados esqueléticos, que estão sob o controle do 
sistema nervoso periférico voluntário ou somático. 
 Já as ações involuntárias resultam da contração das 
musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema 
nervoso periférico autônomo, também chamado 
involuntário ou visceral. 
 O SNP VOLUNTÁRIO OU SOMÁTICO tem por 
função reagir a estímulos provenientes do ambiente 
externo. Constituído por fibras motoras que conduzem 
impulsos do sistema nervoso central aos músculos 
esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP 
voluntário fica localizado dentro do SNC e o axônio vai 
diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que 
inerva. 
 O SNP AUTÔNOMO OU VISCERAL: tem por 
função regular o ambiente interno do corpo, controlando 
a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, 
excretor e endócrino. Contém fibras nervosas que 
conduzem impulsos do sistema nervoso central aos 
músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. 
 Abrange o sistema vascular sanguíneo e o sistema 
linfático. 
 O sistema linfático é constituído pelos vasos linfáticos 
(veias linfáticas e capilares linfáticos), esse sistema 
recolhe o que foi perdido pelos vasos sanguíneos, 
auxiliando o sistema circulatório. 
 O sistema vascular sanguíneo é diferente dos vasos 
linfáticos, é constituído pelo coração, artérias, vasos 
capilares e veias. 
 Os vasos linfáticos vão até o coração. 
 CORAÇÃO: órgão com função de bombear o sangue 
pelos vasos sanguíneos. 
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 ARTÉRIAS: uma série de vasos que se tornam maiores 
à medida que se ramificam. Função de transportar o 
sangue com nutrientes e oxigênio do coração aos tecidos. 
 VASOS CAPILARES: vasos delgados que formam uma rede 
complexa de tubos finos. Por suas paredes ocorre trocas 
entre o sangue e os tecidos adjacentes. 
 VEIAS: resultam da convergência de vasos capilares em 
um sistema de canais mais calibrosos (próximo ao coração). 
Sua função é o transporte de sangue provenientes dos 
tecidos. 
 
coração artérias arteríolas capilares vênulas 
veias 
 O coração impulsiona o sangue para as artérias 
(apresenta túnica média bem desenvolvida), esse sangue 
é transportado pelas artérias que se ramificam em 
arteríolas, onde posteriormente se ramificarão em 
capilares, cuja função é realizar a troca gasosa. 
 Os capilares irão se fundir formando as vênulas que 
transportará o sangue para vasos maiores, que são as 
veias, fazendo com que esse sangue retorne ao coração, 
as veias apresentam uma túnica adventícia bem 
desenvolvida, com ausência de fibras elásticas. 
 A é um conjunto de tecidos. 
 Sai de um grande vaso e vai se ramificando até os 
capilares, quando chega nos capilares começa a se fundir 
em vasos maiores. 
 A superfície interna de vasos linfáticos e vasculares 
sanguíneos é revestida por uma única camada de epitélio 
de revestimento simples pavimentoso (ENDOTÉLIO). 
 vasos de macrocirculação: vasos calibrosos 
responsáveis pelo transporte de sangue aos órgãos e 
retorná-lo ao coração. 
 artérias e veias. 
 vasos de microcirculação: vasos delgados que 
realizam as trocas com os tecidos. 
 arteríolas, capilares e vênulas. 
 Sangue arterial é carregado de gás oxigênio, o 
sangue venoso é carregado de gás carbônico. 
 O vaso sanguíneo realiza o transporte de sangue a as 
trocas gasosas. 
 A parede dos vasos é formada pelo e 
quantidades variáveis de 
. 
 A associação dos tecidos forma as camadas ou túnicas 
dos vasos sanguíneos. 
 A quantidade e a organização dos tecidos nos vasos têm 
relação: 
 fatores mecânicos: pressão sanguínea. 
 fatores metabólicos: necessidade local dos tecidos. 
 Forma uma barreira semipermeável interposta entre dois 
compartimentos do meio interno:o plasma sanguíneo e o 
fluido intersticial. 
 Diferenciado para mediar e monitorar ativamente as 
trocas bidirecionais de pequenas moléculas, e ao mesmo 
tempo, restringir o transporte de macromoléculas. 
 As células endoteliais são funcionalmente diversas, de 
acordo com o vaso em que está presente. Nos capilares, 
por exemplo, que são vasos de trocas de O2, CO2, H2O e 
solutos, as células permitem ou não a passagem. 
 Compõe os vasos sanguíneos com exceção das arteríolas 
e vênulas. 
 Presentes na túnica média, onde se organizam em 
camadas helicoidais. Cada célula muscular lisa é envolta por 
uma lâmina basal e quantidade variável de tecido conjuntivo. 
Unidas por junções comunicantes. 
 Os componentes do tecido conjuntivo variam de acordo 
com as necessidades funcionais dos vasos em que estão 
presentes. 
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 Fibras colágenas: abundante nas paredes dos vasos, 
encontradas entre as musculares lisas, na túnica 
adventícia. 
 Colágeno do tipo IV, III e I: são encontrados na 
membrana basal, túnica média e adventícia 
respectivamente. 
 Fibras elásticas: fornecem resistência ao estriamento 
promovido pela expansão da parede dos vasos. 
Predominam nas grandes artérias. 
 Substância fundamental: formam um gel heterogêneo nos 
espaços extracelulares da parede dos vasos. 
 De modo geral os vasos sanguíneos apresentam as 
camadas: 
1. Túnica íntima: apresenta uma camada de células 
endoteliais que reveste a superfície interna do vaso, 
lâmina elástica interna (artérias). Está em contato com o 
sangue e pode conter fibras elásticas. 
 endotélio: epitélio simples pavimentoso. 
 subendotélio: tecido conjuntivo frouxo. 
2. Túnica média: constituída por camadas concêntricas de 
células musculares lisas, fibras elásticas, reticulares e 
proteoglicanas (não existe nos capilares sanguíneos). 
 tecido conjuntivo frouxo. 
 células musculares lisas. 
 fibras ou lâminas elásticas (opcional) -> presentes nas 
artérias. 
3. Túnica adventícia: consiste principalmente em tecido 
conjuntivo, com fibras colágenas e elásticas. Formada por 
colágeno do tipo I e fibras elásticas. Presente em todas as 
artérias e veias. 
 tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
 
 
Túnica íntima 
 Camada de células endoteliais apoiada na camada de tecido 
conjuntivo frouxo, a camada subendotelial – pode conter 
ou não células musculares lisas. 
 Nas artérias a túnica intima é separada da túnica média 
por uma fibra elástica interna, a qual é o componente mais 
externo da íntima. 
Túnica média 
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 Camadas concêntricas de células musculares lisas 
organizadas. Interpostas entre as células musculares 
ocorre quantidade variável de matriz extracelular, 
formada por fibras elásticas e reticulares, proteoglicanas 
e glicoproteínas. 
Túnica adventícia 
 Formada por colágeno do tipo I e fibras elásticas. 
Vasa vasorum 
 Também conhecido como vaso dos vasos. 
 Em vasos grandes ocorrem a presença de capilares, 
arteríolas e vênulas que se ramificam na túnica adventícia 
e as vezes, na túnica média. Eles proveem a adventícia e 
a média de metabólitos, pois os vasos maiores as camadas 
são muito espessas para serem nutridos somente pela 
difusão a partir do sangue que circula no lúmen do vaso. 
 Muito comum em veias (mais do que em artérias –
recebem nutrição e O2 por difusão do sangue que circula 
no lúmen do vaso). 
Inervação 
 Vasos sanguíneos que tem músculo liso na parede é 
geralmente provido por uma rede de fibras não mielínicas 
de inervação. 
Artéria elástica 
 São as grandes artérias elásticas. 
 Predomina as fibras elásticas, inclui a aorta e seus 
grandes ramos, vasos de cor amarelada devido a elastina 
na túnica média. 
 A é rica em fibras elásticas e é 
espessa. A é formada por muitas 
lâminas elásticas perfuradas, concêntricas, entre as 
fibras elásticas ficam as células musculares lisas, fibras 
de colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas. A 
 é pouco desenvolvida. 
 Auxilia na uniformidade do fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias musculares 
 Possui um tamanho médio. 
 A com camada subendotelial mais 
espessa do que nas arteríolas, a é 
formada por células musculares lisas (até 40 camadas). 
Entre as células musculares pode-se ter número variado 
de lamelas elásticas formadas por fibras reticulares e 
proteoglicanas. A é formada 
apenas por tecido conjuntivo frouxo. 
 Controlam o fluxo do sangue para os órgãos. 
 Predomínio de células musculares lisas. 
 Se divide em: artéria muscular de maior calibre e 
artéria muscular de menor calibre. 
ARTÉRIA MUSCULAR DE MAIOR CALIBRE 
 
 
 
 
 
 
 Possui duas fibras elásticas, uma entre a túnica íntima e 
a túnica média, e a outra entre a túnica média e a túnica 
adventícia. 
ARTÉRIA MUSCULAR DE MAIOR CALIBRE 
 
 
 
 
 
 
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 Contém apenas uma fibra elástica entre a túnica íntima e 
a túnica média. 
Arteríolas 
 O diâmetro do lúmen começa a se estreitar. 
 Camada subendotelial delgada, lâmina elástica geralmente 
ausente, a túnica média é formada por 1 ou 2 camadas de 
células musculares lisas, desaparece a túnica adventícia. 
 Começa a perder túnicas, realiza o transporte do sangue. 
 Túnica média e íntima finais. 
 
 
 
 
 
 Vasos capilares sofrem variação estrutural que os 
adaptam a exercer os níveis de trocas metabólicas entre 
o sangue e os tecidos. 
 Formadas por 1 camada de células endoteliais que se 
enrolam em forma de tubo (possui apenas o endotélio). 
 Realiza as trocas gasosas, sua nutrição é feita pelo 
sangue. 
artéria elástica artéria muscular de maior calibre 
artéria muscular de menor calibre arteríola capilar 
 
 
 
 Se divide em 4 tipos. 
Capilar contínuo ou somático 
 Ausência de fenestras em sua parede, possuindo células 
na sequência, é o tipo mais comum, encontrado nos três 
tipos de tecidos musculares, tecido conjuntivo e glândula 
exócrina. 
 
 
 
 
Capilar fenestrado ou visceral 
 Com grandes orifícios ou fenestras nas paredes das 
células endoteliais, as quais são obstruídas por um 
diafragma (é como uma membrana, porém é mais fina que 
a membrana plasmática da própria célula). 
 Com a presença do diafragma a velocidade de troca 
diminui, sendo uma velocidade intermediária. 
 Encontrado em órgãos que necessitam de trocas rápidas 
de substâncias como o rim, o intestino e as glândulas 
endócrinas. 
 
 
 
 
Capilar fenestrado e destituído de 
diafragma ou capilar fenestrado sem 
diafragma 
 Suas células são descontínuas, onde o sangue só é 
separado dos tecidos por uma lâmina basal espessa e 
contínua, favorecendo a troca rápida de água, íons, gases 
e etc. 
 É característico de glomérulo renal, onde tudo que for 
água e íons acaba saindo. 
 
 
 
 
Capilar sinusóide 
 Com maior diâmetro, células endoteliais formando camada 
descontínua e separada por espaços. 
 Com presença de macrófagos (células de Kupffer) entre 
as células endoteliais. Encontrados no fígado e em órgãos 
hemocitopoéticos (formadores de células do sangue) como 
a medula óssea e o baço. 
 
 
 
 
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 Os capilares se anastomosam livremente, formando uma 
rede que interconecta pequenas arteríolas com pequenas 
vênulas. 
O SANGUE RETORNA CARREGADO DE GÁS 
CARBÔNICO! 
 As vênulas pós-capilares é a transição do capilar para a 
vênula, que ocorre gradualmente, sendo que a parede das 
vênulas é formada por apenas uma camada deendotélio, 
elas podem ser de dois tipos: 
1. Vênulas pericíticas: participam em processos 
inflamatórios e trocas de moléculas do sangue com o 
tecido. Apresenta apenas o endotélio, não realiza trocas 
gasosas, possui a mesma constituição dos capilares, 
porém com função diferente, conduz o sangue em direção 
ao coração. 
2. Vênulas musculares: possui uma túnica média e íntima 
finas. É a junção de várias vênulas pericíticas, apresenta 
o endotélio, tecido conjuntivo frouxo e algumas células 
musculares lisas na parede. 
 O sangue que é coletado dos capilares e vênulas é 
posteriormente coletado pelas veias, sendo classificadas 
em pequenas, médias e grandes, contendo ao menos 
algumas células musculares lisas em suas paredes. 
 A com uma camada subendotelial 
fina formada por tecido conjuntivo (pode ser ausente). 
 A é formada por um pacote de 
pequenas células musculares lisas entremeadas por fibras 
reticulares e uma rede de fibras reticulares. 
 A é a mais espessa e bem 
desenvolvida. 
veias de pequeno calibre veias de médio calibre veias 
de grande calibre (ex. veia cava). 
 A diferença entre elas é a quantidade de tecido e o 
tamanho do lúmen que vai aumentando gradativamente. 
Para auxiliar no retorno do sangue temos as válvulas, 
possuem a mesma constituição da túnica íntima, cuja 
função é o fechamento para que o sangue não retorne. 
 
 Formado originalmente de um vaso sanguíneo, o coração 
também é constituído de três túnicas equivalentes às 
túnicas dos vasos sanguíneos: 
1. Epicárdio: camada mais externa. 
2. Miocárdio: camada mais espessa, tecido muscular 
estriado cardíaco (corresponde a túnica média dos vasos). 
3. Endocárdio: camada mais interna. 
Epicárdio 
 Camada constituída de tecido conjuntivo denso não 
modelado apoiado sobre a camada subepicárdica, 
constituída de tecido adiposo unilocular. 
 A superfície do epicárdio é revestida por um mesotélio. 
 Tecido conjuntivo denso não modelado + epitélio simples 
pavimentoso (mesotélio). 
 Tecido adiposo unilocular (subepicárdio). 
 
 
Miocárdio 
 Tecido muscular estriado cardíaco em várias direções + 
tecido conjuntivo frouxo. 
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 Característico ter vaso sanguíneo no meio. Camada mais 
espessa, o músculo estriado cardíaco corresponde a 
túnica média dos vasos. 
Endocárdio 
 Reveste as cavidades do coração. Constituído de tecido 
conjuntivo frouxo revestido por uma camada de endotélio. 
 Abaixo do endocárdio há uma camada subendocárdica, 
é de espessura variável e às vezes seus limites com o 
endocárdio não são muito nítidos, sendo difícil delimitar uma 
camada da outra. 
 CAMADA SUBENDOCÁRDICA: tecido conjuntivo 
com vasos sanguíneos, nervos e componentes do sistema 
de condução de impulsos do coração (formado por fibras 
musculares cardíacas modificadas, denominadas fibras de 
Purkinje). 
 As fibras de Purkinje são células de diâmetro bastante 
 Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso 
(endotélio). 
 Tecido conjuntivo frouxo. 
 Tecido conjuntivo frouxo + fibras de Purkinje 
(subendocárdica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Toda a artéria que vai para a circulação sistêmica tem 
sangue arterial e a veia sangue venoso, na circulação 
pulmonar a artéria tem sangue venoso e a veia sangue 
arterial. 
 É um sistema de canais com paredes finas revestidas por 
endotélio que coleta o fluido dos espaços intersticiais e o 
retorna ao sangue. 
 O fluido é a linfa que circula somente na direção do 
coração. 
 É constituído pelos linfonodos e vasos linfáticos, é auxiliar 
ao sistema circulatório sanguíneo, recolhendo o sangue 
que foi extraviado ao longo do trajeto dos vasos 
sanguíneos. 
 Muitas vezes as moléculas, os íons, as proteínas e outros 
constituintes, durante a troca gasosa, o líquido extravasa 
para o espaço intersticial, o vaso linfático serve para 
recolher o que se encontra no meio dos tecidos, o conjunto 
do que é recolhido é chamado de linfa, desembocando 
na veia subclávia ou jugular (veia próxima ao coração). O 
sistema linfático recolhe e redefine o caminho. 
 Filtra a linfa, tem grande quantidade de células de defesa 
para que nenhum microrganismo entre em contato com o 
sangue, fazendo uma barreira. 
 Quando ocorre uma inflamação ou algum processo que 
irrite as células, fazendo com que elas sejam ativadas irá 
causar um leve inchaço. 
 Os vasos linfáticos vêm da periferia do corpo até próximo 
ao coração, ausente na medula óssea e no sistema 
nervoso, possuem um ponto cego. 
 É dividido em dois tipos: capilares linfáticos e veias 
linfáticas. 
 Encontrados na extremidade do corpo, pequenos vasos 
com fundo/ponto cego, que consiste em uma camada de 
endotélio e uma lâmina basal incompleta. 
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 São mantidos abertos devido inúmeras microvilosidades 
elásticas, que se ancoram em tecido conjuntivo que os 
envolve. 
 Os vasos linfáticos convergem gradualmente e terminam 
em dois grandes troncos – ducto torácico e ducto 
linfático direito, que desembocam na junção das veias 
jugular, subclávia direita e esquerda. 
 São encontrados em quase todos os órgãos, exceto: 
sistema nervoso central e medula óssea. 
 Semelhante as veias, exceto por serem mais finas e não 
apresentarem separação clara entre as túnicas (íntima, 
média e adventícia). Com várias válvulas em cada vaso. 
 endotélio, subendotélio, tecido conjuntivo frouxo, células 
musculares lisas e tecido conjuntivo frouxo. 
 A circulação da linfa tem auxilio por forças externas – 
contração dos músculos estriados esqueléticos 
circunjacentes das paredes. 
 A contração rítmica da musculatura lisa da parede das 
veias linfáticas maiores ajuda a impulsionar a linfa na 
direção do coração. 
 Capilares finos – médios e veias linfáticas. 
 e . 
 
 Morfologia parecida com a das veias. Possui parede mais 
delgada sem separação nítida entre as túnicas íntima, 
média e adventícia (válvula - seta curta). 
 
 
 
 São órgãos encapsulados espalhados pelo corpo, sempre 
no trajeto dos vasos linfáticos. Formato de rim com 
presença de hilo (artérias e veias) 
 Medem de 1mm a 1-2 cm de comprimento. 
 SUSTENTAÇÃO: fibras reticulares. 
 Circulação linfática unidirecional. 
 Presença de linfócito T e B -> são produzidos na medula 
óssea, o B vem da medula óssea e o T fica maduro no 
timo, o B tem papel periférico e podem produzir 
anticorpos, o mais efetivo é o T. 
 
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Cápsula 
 Tecido conjuntivo frouxo. 
Região cortical/córtex 
 Se divide em duas regiões: 
1. Região cortical superficial: constituída por nódulos ou 
folículos linfáticos e por tecido linfoide frouxo, forma os 
seios subcapsulares. 
 predomínio de linfócitos B, macrófagos, plasmócitos 
e células foliculares dendríticas. 
 seios subcapsulares: recebem a linfa vinda pelos 
vasos aferentes – medular. 
2. Região cortical profunda ou paracortical: 
predomínio de linfócitos T, ausência de nódulos linfáticos. 
 
Região medular/medula 
 Constituída por cordões medulares, com linfócitos B. 
 As fibras e células reticulares (síntese e secreção de 
colágeno que se organiza sob forma de fibras reticulares, 
importantes estruturas que mantém a arquitetura do 
órgão), apresenta macrófagos. 
 Os seios medulares separam os cordões medulares que 
recebem a linfa que vem da cortical e comunicam-se com 
os vasos linfáticos eferentes - linfa sai do linfonodo. 
 
 
 A linfa entra na região da cápsula e sai pelo hilo. Os 
linfonodos são “filtros” da linfa, removendo as partículas 
estranhas antes que a linfa retorne ao sistema 
circulatóriosanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cordões 
medulares 
 
seios 
medulares 
 
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 Todos os componentes são formados por um tubo oco 
composto de lúmen ou luz, diâmetro variável, circundado 
por uma parede composta de: , , 
 e . 
 Começa na boca e termina no ânus, é um trato interligado 
sendo contínuo, sua principal característica é a presença 
de camadas. 
 No intestino delgado e grosso se localiza as placas de 
Peyer realizando a proteção. 
 
 É a camada mais interna. 
 Camada epitelial (tecido epitelial). 
 Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo). 
 pode apresentar glândulas, tem vaso sanguíneo, vaso 
linfático, nervos, macrófagos e linfócitos (células de 
defesa, servem para a proteção), os nódulos linfoides 
podem estar presentes na lâmina própria e submucosa. 
 Camada muscular da mucosa (até 2 subcamadas finas de 
músculo liso). 
 auxilia na contração e no movimento peristáltico. Pode 
apresentar glândulas e nódulos linfoides (característico 
no intestino e estômago). 
 
 
 Barreira seletiva. 
 Facilitar transporte e a digestão do alimento. 
 Promover a absorção dos produtos da digestão. 
 Produzir hormônios que regulam a atividade do sistema 
digestivo. 
 Produção de muco para lubrificação e proteção. 
 são produzidos nas glândulas da submucosa, auxiliando 
na movimentação do alimento no esôfago. 
 no estômago o muco serve para a proteção do epitélio 
contra o ácido do suco gástrico. 
 no intestino grosso que realiza a absorção de água e 
íons, o muco auxilia no deslizamento do bolo fecal que 
ficou enrijecido. 
 Produção de hormônios (gastrina) no estômago, produzido 
por células glandulares ou pelo epitélio e liberado quando o 
estômago enche. 
 Presença de macrófagos e linfócitos. 
 Nódulos linfoides: presentes na lâmina própria e 
submucosa. 
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 Tecido conjuntivo denso não modelado. 
 Presença de vaso sanguíneo, vaso linfático e plexo 
nervoso submucoso. Pode apresentar glândulas e tecido 
linfoide (são aglomerados de células de defesa). 
 
 Da língua até o início do esôfago: tecido muscular 
estriado esquelético. 
 Do início do esôfago até o meio do esôfago: 
transição da musculatura estriado esquelético para a 
musculatura lisa. 
 Do meio do esôfago até o reto: tecido muscular liso. 
 Dividida em duas subcamadas de musculatura, onde o 
primeiro feixe muscular é na transversal sendo o mais 
interno, o segundo feixe é na longitudinal sendo o mais 
externo. As duas subcamadas auxiliam na movimentação 
interna, sendo mais eficiente e auxilia na mistura do bolo 
alimentar no estômago. 
 Entre as duas subcamadas temos o plexo nervoso 
mioentérico e tecido conjuntivo frouxo com vasos 
sanguíneos e linfáticos, o tecido conjuntivo frouxo serve 
para fazer a adesão entre os dois feixes musculares. 
 
 SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO: formado por 
gânglios dentro do trato gastrointestinal (esôfago até o 
reto), podendo ficar na submucosa recebendo o nome de 
plexo ou gânglio submucoso e no mioentérico (no meio da 
camada muscular) sendo denominado plexo mioentérico. 
 O axônio presente no gânglio vai para o epitélio exercendo 
o controle do trato gastrointestinal. Ausentes na mucosa 
ou no meio das glândulas. 
 Camada final do órgão (fechando), é uma camada fina de 
tecido conjuntivo frouxo, revestido por epitélio simples 
pavimentoso (mesotélio). 
 Em estômago tem serosa. 
 Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é 
o peritônio visceral. 
 Em órgãos que estão ligados a outros órgãos possuem 
adventícia. 
 
 Tecido conjuntivo frouxo, tecido adiposo com vasos 
sanguíneos e nervos, sem mesotélio. 
 Presente em órgãos do trato digestivo que estão unidos a 
outros órgãos ou estruturas, ex. final do intestino grosso 
e início do esôfago. 
 
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 Obter a partir dos alimentos ingeridos as moléculas 
necessárias para a manutenção, o crescimento e as 
demais necessidades energéticas do organismo. 
 CAVIDADE ORAL: língua e mucosa. 
 ESÔFAGO. 
 ESTÔMAGO: 
 monogástrico: presença de um estômago verdadeiro, 
encontrado em cães, gatos, suínos e carnívoros. 
 poligástrico: encontrado em ruminantes, são vários 
estômagos, sendo três pré-estômagos com ausência 
de glândulas. 
1. é o maior, câmara fermentativa, apresenta 
microrganismos. 
2. poucas bactérias, o alimento vai sendo 
amassado e regurgitado, depois de quebrar o alimento 
volta para a boca para terminar de mastigar e vai para 
o omaso. 
3. também quebra o alimento. 
 estômago verdadeiro. 
 equinos: um único estômago dividido em parte 
aglandular (“pré-estômago”) e glandular (produção do 
suco gástrico). 
 INTESTINO DELGADO: duodeno, jejuno e íleo. 
 INTESTINO GROSSO: ceco, cólon e reto. 
 GLÂNDULAS ANEXAS: glândulas salivares, fígado e 
pâncreas. 
 Revestida por epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado para proteger a mucosa contra agressões 
mecânicas durante a mastigação, presente na gengiva e 
palato duro. 
 Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
presente no palato mole, lábios, bochechas e assoalho da 
boca. 
 
 Auxilia na mastigação. 
 Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado na região dorsal da língua. 
 Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso não 
queratinizado na região ventral. 
 Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) localizada após 
o epitélio e entre as fibras musculares. 
 Tecido muscular estriado esquelético é revestido pela 
mucosa apresentando as fibras musculares em três 
direções (transversal, longitudinal e oblíquo), sendo 
separadas pelo tecido conjuntivo frouxo. 
face dorsal 
 
 
 
 
 
 
 
face ventral 
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 Mucosa aderida à musculatura pelo tecido conjuntivo da 
lâmina própria que penetra os espaços entre os feixes 
musculares. 
 A superfície ventral (parte inferior da língua) é lisa, 
enquanto que a superfície dorsal (região superior) é 
irregular, apresentando iminências que são as papilas. 
 As papilas são dobras no epitélio, sendo as papilas 
mecânicas aquelas que participa da mastigação, com 
ausência de células sensitivas e, as papilas gustativas 
possuem botões gustativos, que são conjuntos de células 
com ligações com os neurônios, sendo capazes de 
perceber o sabor. 
 
 O terço posterior da língua separada por um “V” dos dois 
terços anteriores, os 2/3 da frente da língua realizam a 
percepção dos gostos, os 3/3 final da língua, posterior ao 
“V” possuem células de defesa, que formam agregados 
linfoides que formam grupos de nódulos e tonsilas linguais. 
 PAPILAS LINGUAIS: elevações do epitélio oral e 
lâmina própria com várias funções e formas, sendo 
divididas em 4 tipos: 
 filiformes. 
 fungiformes. 
 foliáceas ou foliadas. 
 circunvaladas ou valadas. 
 Região que conecta a cavidade oral com o esôfago e a 
cavidade nasal com a laringe. 
 região orofaringe: vai para o esôfago. 
 região nasofaringe: vai em direção a laringe. 
 Contém aberturas para a cavidade oral (orofaringe), 
cavidade nasal e tubas auditivas (nasofaringe) e, a laringe 
e esôfago (laringofaringe). 
 Possui as 4 camadas: 
1. Mucosa com glândulas (para a produção do muco) e 
sem muscular da mucosa (camada de fibras elásticas). 
2. Submucosa com glândulas. 
3. Camada muscular (MEE – músculo estriado esquelético). 
4. Adventícia (orofaringe com o esôfago). 
 A faringe possui um epitélio estratificadopavimentoso 
não queratinizado na região contínua ao esôfago. 
 Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com 
células caliciformes nas regiões próximas a cavidade 
nasal. 
 Formação de tonsilas (grupos de células de defesa), 
fica aderida na mucosa. 
 
 No início da laringe, é uma lâmina que se encontra por 
detrás da língua para atuar como uma válvula da laringe, 
que é um dos órgãos do aparelho respiratório. 
 É uma lâmina de CARTILAGEM ELÁSTICA que evita 
a comunicação entre os aparelhos respiratório e digestivo. 
 Durante a deglutição, a laringe se eleva, enquanto que a 
epiglote se abaixa, fechando a entrada da laringe e 
permitindo a passagem do alimento para o esôfago. 
 Durante a respiração, a epiglote se eleva, mantendo a 
laringe aberta e permitindo a passagem do ar. 
 Tubo muscular com função de transportar o alimento da 
boca para o estômago. 
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 Epitélio de revestimento pavimentoso estratificado não 
queratinizado em carnívoros, ligeiramente 
queratinizado em suínos, medianamente em equinos e 
totalmente em ruminantes. 
 Lâmina própria próxima ao estômago com glândula 
esofágica da cárdia (produtora de muco). 
 
 
 
 
 
 
 Glândulas esofágicas (produtoras de muco), a secreção 
auxilia no transporte do alimento e protege a mucosa. 
 Tecido conjuntivo denso não modelado. 
 PORÇÃO PROXIMAL: músculo estriado esquelético 
(MEE). 
 PORÇÃO MÉDIA: músculo estriado esquelético (MEE) 
e músculo liso (ML). 
 PORÇÃO DISTAL: músculo liso (ML). 
 Porção na cavidade abdominal, formada por tecido 
conjuntivo frouxo mais mesotélio (epitélio simples 
pavimentoso). 
 Nas demais regiões, formada por tecido conjuntivo 
frouxo mais tecido adiposo. 
camada muscular interna que origina o esfíncter (feixe de 
músculo que separa o esôfago do estômago). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Região dilatada do trato digestivo, possui uma luz maior e 
irregular. Digestão parcial do alimento, a digestão começa 
na boca e termina no duodeno no intestino delgado. 
 Funções exócrinas (digestão de alimentos) e endócrinas 
(secreção de enzimas e hormônios). O estômago 
verdadeiro possui a parte das glândulas, que ocorre a 
digestão química junto com a mecânica. 
 
 
 continuar digestão de carboidratos iniciada na boca. 
 adicionar um fluído ácido ao alimento ingerido (HCl). 
 transformar o alimento em massa viscosa (quimo). 
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 digestão inicial das proteínas (pepsina realiza a quebra 
da proteína, sendo uma enzima). 
 digestão dos triglicerídeos (lipase gástrica e lingual, são 
enzimas). 
 Dividido em quatro regiões: cárdia (início), corpo e fundo 
(intermediário) e piloro ou antro (fundo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A prega gástrica é formada pelo epitélio mais a lâmina 
própria (tecido conjuntivo frouxo), as fossetas gástricas 
presentes no epitélio são invaginações ou dobras no 
epitélio em direção a lâmina própria, onde irá desembocar 
a secreção das glândulas. 
 CÁRDIA: poucas glândulas e pregas. 
 CORPO: pregas longas e glândulas longas. 
 FUNDO. 
Mucosa 
 Constituída pelo epitélio simples colunar, apresentando 
pregas gástricas (dobras do epitélio) e fossetas gástricas 
(invaginações do epitélio em direção a lâmina própria). 
 A lâmina própria será formada pelo tecido conjuntivo 
frouxo e células linfoides. 
 A musculatura da mucosa é um feixe fino muscular que 
separa a mucosa da submucosa. 
 A secreção de muco alcalino é composta por 95% de 
água, glicoproteínas e lipídios, protegendo as células da 
acidez estomacal. 
 
 
CÁRDIA 
 Transição entre esôfago e estômago, é uma banda celular 
estreita de 1,5 a 3 cm de largura. Sua mucosa apresenta 
as glândulas da cárdia, com dois tipos de células, sendo 
elas: 
 células mucosas: secretoras de muco e lisozima 
(enzimas que destroem a parede da bactéria e 
carboidratos). 
 células parietais (oxintícas): produtoras de ácido 
clorídrico (HCL = H+ CL-), fazem parte da digestão. 
 
 
 
 
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CORPO E FUNDO 
 Apresentam glândulas longas (glândulas fúndicas), sua 
mucosa com glândulas fúndicas, sendo que 3 a 7 glândulas 
se abrem em cada fosseta gástrica. 
 A glândula é dividida m três partes por ser extremamente 
longa: istmo, colo e base. 
 
 
 
 
 
 
 
 ISTMO: células mucosas (produção de muco), célula 
tronco (realiza a reposição do epitélio, renova as células 
glandulares) e células parietais ou oxintícas (produtoras de 
HCl). 
 COLO: células mucosas do colo (produtoras de muco), 
célula tronco, células parietais e células enteroendócrinas 
(produz peptídeos e proteínas, participando do controle 
do peristaltismo – contração – e do controle da produção 
de muco). 
 BASE: células parietais, células enteroendócrinas e 
células principais zimogênicas (produção de pepsinogênio 
que é uma enzima inativa e revestida por uma 
membrana/grânulo, quando jogada em meio ácido, esse 
grânulo se rompe formando a pepsina que é a forma ativa 
-> o pâncreas também produz pepsinogênio). 
 
Funções de cada célula 
 
 Célula tronco: são células colunares, repõem as células 
mucosas superficiais por mitose, podem se diferenciar em 
células parietais, principais e enteroendócrinas. 
 Células mucosas do colo: localizadas entre as células 
parietais do colo, seu formato é irregular, com núcleos 
basais e grânulos de secreção na superfície apical. 
 Células oxintícas/parietais: células arredondadas à 
piramidais com um núcleo centralizado. Secretam ácido 
clorídrico, cloreto de potássio e fator gástrico intrínseco 
(gastrina – hormônio – e histamina – vasodilatador com 
função reguladora –, estimulam a produção do ácido 
clorídrico). 
 
 Células principais ou zimogênicas: produzem e 
exportam proteínas, presença de grânulos de 
pepsinogênio no interior do citoplasma, o pepsinogênio é 
liberado no estômago que em meio ácido se torna a 
enzima pepsina. 
 Células enteroendócrinas: secretam proteínas e 
peptídeos que controlam funções fisiológicas, regular a 
digestão e auxiliar no controle do peristaltismo, proteção 
da mucosa e renovação celular. 
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PILORO 
 Pregas e fossetas gástricas profundas e glândulas curtas, 
contém células mucosas, células enteroendócrinas e 
células G na região pilórica, que ao serem estimuladas 
liberam gastrina que ativam a produção de ácido clorídrico 
pelas células parietais. 
 
 Tem um único estômago só que possui uma parte que não 
é verdadeira. Região superior do estômago de equinos é 
aglandular e a região posterior é glandular, a separação 
dessas duas regiões é feita pela margem 
pregueada/margos plicatus onde ocorre a mudança dos 
epitélios. 
 
 ª aglandular. 
 mucosa: tecido epitelial de revestimento estratificado 
pavimentoso queratinizado, tecido conjuntivo frouxo, 
muscular da mucosa. Sendo uma dilatação do esôfago. 
 ª glandular: 
 mucosa: epitélio de revestimento simples colunar, 
lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) + glândulas, 
muscular da mucosa. 
 Submucosa. 
 Muscular. 
 Serosa. 
Porção aglandular 
 Não apresenta mecanismos protetores de mucosa contra 
o suco gástrico. 
 Pouco contato com a ingesta e motilidade reduzida. 
 Ao se posicionar dorsalmente à região glandular, impede 
que a ingesta tenha ação corrosiva do HCl e da pepsina. 
 Possui função de armazenamento, e possível 
fermentação microbiana (semelhante ao rúmen), ausência 
de muco. 
 O posicionamento do estômago faz com que oalimento 
que está em contato com o suco gástrico não chegue na 
região aglandular. 
Porção glandular 
 Grande motilidade, região de digestão mecânica, química e 
enzimática dos alimentos ingeridos. 
 Sua mucosa é protegida devido a uma camada de muco 
espesso e do bicarbonato, secretados pelas células da 
mucosa. 
 É dividida em três regiões: 
1. CÁRDICA: apresenta células mucosas (produtoras de 
muco). 
2. PARIETAL: células parietais (produtoras de HCl), células 
mucosas (produtoras de muco e fazem o papel de 
reposição), células principais ou zimogênicas e a produção 
do suco gástrico. 
3. PILÓRICA: células G (produzem gastrina e 
pepsinogênio). 
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 Na área parietal, as glândulas contêm células parietais 
produtoras de HCl, entre as células parietais tem as células 
mucosas do colo que secretam muco fino. 
 As células mucosas do colo são as únicas com a capacidade 
de diferenciação e reposição celular na mucosa. As células 
principais se encontram na base das glândulas, 
responsáveis por secretar pepsinogênio, o precursor da 
enzima pepsina. 
 As glândulas cárdicas secretam apenas muco. Seu muco 
é alcalino e serve para proteger o estômago. 
 As glândulas pilóricas possuem apenas células G, 
produtoras de gastrina e pepsinogênio. 
Resumo 
 MUCOSA: dividida em aglandular e glandular. 
 aglandular: tecido epitelial de revestimento 
estratificado pavimentoso queratinizado, tecido 
conjuntivo frouxo (lâmina própria) e muscular da 
mucosa. 
 glandular: tecido epitelial de revestimento simples 
colunar, lâmina própria mais glândulas e muscular da 
mucosa. Subdividida em 3 partes: 
1. células mucosas (secretam muco). 
2. células parietais, células mucosas e 
células principais ou zimogênicas. 
3. células G. 
 SUBMUCOSA: tecido conjuntivo denso não modelo, 
vasos sanguíneos, linfático e plexo nervoso submucoso. 
 MUSCULAR: tecido muscular liso, tecido conjuntivo 
frouxo aderindo os feixes musculares. 
 SEROSA: tecido conjuntivo frouxo e mesotélio (tecido 
epitelial de revestimento simples pavimentoso). 
 
 Presente nos animais que se alimentam de fibras vegetais. 
Regurgitação e ruminação 
 
Funções dos estômagos 
 Fornecer ao organismo, de forma contínua, nutrientes, 
água. 
 Armazenar alimentos por um determinado período de 
tempo e liberá-los parcialmente para sofrerem digestão. 
 Metabolizar o alimento para absorção. 
 Eliminar os resíduos alimentares (produtos não digeridos). 
 Presença de 3 pré-estômagos e 1 estômago verdadeiro 
(contém glândulas, igual ao dos monogástricos). 
 rúmen: é o primeiro pré-estômago, sendo uma câmara 
grande e alojando uma lata quantidade de 
microrganismos, faz a fermentação, após o rúmen a 
ingesta fibrosa prossegue para o retículo. É a primeira 
porção que possibilita o armazenamento temporário 
das fibras vegetais, ausência de muscular da mucosa. 
 retículo: segundo pré-estômago. 
 omaso: terceiro pré-estômago. 
 abomaso: é o estômago verdadeiro, sendo o único 
com a presença de glândulas. 
 O rúmen, retículo e omaso são originados a partir da 
região esofágica do estômago e são referidas juntas como 
proventrículo (pré estômagos). 
 Facilitam a quebra da ingesta fibrosa ingerida pelos 
animais, são aglandulares, sendo formados por tecidos que 
permitem as ingestas serem maceradas por mecanismos 
mecânicos. 
Pré-estômago 
 Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, lâmina própria e muscular da mucosa (pode 
ter ou não). 
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 Submucosa: tecido conjuntivo denso não modelado. 
 Muscular: duas subcamadas de músculo liso. 
 Serosa: tecido conjuntivo frouxo e mesotélio (epitélio 
simples pavimentoso). 
 Toda mucosa do pré-estômago tem dobras formadas por 
epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e lâmina 
própria formando as papilas gástricas que realizam a 
quebra (maceração). Lentamente o alimento prossegue 
para o retículo que faz o controle de quanto de alimento 
volta para a boca. 
RÚMEN (PANÇA) 
 É o maior, chamado de câmara fermentativa, a 
fermentação ocorre através dos microrganismos, as 
papilas abrigam um número maior de microrganismos para 
a fermentação, aumentando a área de contato, também 
fazem o armazenamento do alimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ausência de muscular da mucosa, o tecido conjuntivo 
frouxo (lâmina própria) se funde no tecido conjuntivo 
denso não modelado formando a lâmina própria 
submucosa (junção do tecido conjuntivo frouxo + 
submucosa). 
 
 Como resultado da fermentação, ocorre a produção de 
dois gases poluentes: metano e dióxido de carbono, que 
são liberados na respiração. 
 Sendo um reservatório e uma câmara fermentativa, a 
digestão ou fermentação é garantida por enzimas 
produzidas por microrganismos, que não são secretadas, 
mas ficam aderidas a parede celular. 
 O epitélio mucoso fornece a cobertura adequada para 
abrigar uma mistura de bactérias e protozoários que 
realizam a fermentação dos vegetais ingeridos. 
 A fermentação gera ácidos graxos voláteis e outras 
substâncias para serem absorvidas ou metabolizadas pelo 
proventrículo. 
 Como subproduto da fermentação anaeróbica – metano 
e dióxido de carbono – gases que devem ser expelidos do 
rúmen por contrações. Os gases se movem para o 
esôfago e pulmões através da faringe, sendo expelidos na 
respiração. 
RETÍCULO (BARRETE) 
 Continuação do rúmen, porém menor. 
 
 Junto com o rúmen faz com que o alimento seja 
regurgitado, a contração é maior do que no rúmen com 
papilas mais longas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Realiza a maceração e auxilia na regurgitação. 
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 Presença de dobras mucosas (cristas reticulares), as 
cristas se projetam para o lúmen, se fundem ou 
anastomosam formando sulcos com aspectos de favo de 
mel. 
 Ocupa uma posição não completamente separado ao 
rúmen. 
 Surge as papilas secundárias sendo menores, não 
apresenta muscular da mucosa. A muscular da mucosa 
surge apenas nas pontas das papilas primárias auxiliando 
na maceração e regurgitação. Não secreta nenhuma 
enzima e apresenta um movimento constante. 
 Em sintonia com o rúmen, participa do processo de 
ruminação, responsável pela contração que ocasiona a 
regurgitação. 
 
OMASO 
 É o terceiro pré-estômago, sua membrana mucosa é 
queratinizada e com numerosas pregas, apresentando as 
papilas primárias, secundária e terciárias (papilas 
folheadas são as papilas menores). 
 Presença de muscula da mucosa contínua dentro das 
papilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Responsáveis pela absorção de água, de minerais e reduz 
partículas alimentares, realiza as contrações omasais que 
trituram e comprimem o alimento. 
 O alimento vai sendo macerado através do aspecto 
folheado, realizando a maceração e com ausência de 
microrganismos. 
 A lâmina própria, a submucosa, a túnica muscular e a 
túnica serosa são típicas, a muscular da mucosa entra e 
forma um feixe de músculo na papila primária, para que 
ocorra a contração precisa da muscular da mucosa. 
 A subcamada da muscular interna prolifera afastando a 
submucosa e entrando na papila, a origem da muscular da 
mucosa é junto com a muscular. A submucosa é separada 
da lâmina própria pela muscular da mucosa. 
 
Abomaso 
 Estômago glandular, possui a mesma conformação do 
estômago dos monogástricos, as principais células do 
estômago dos monogástricos e abomaso são: células 
mucosas e células parietais. 
 
Resumo 
Estômago de poligástricos 
 MUCOSA DO PRÉ-ESTÔMAGO: epitélio 
estratificado pavimento queratinizado (aglandular) e lâmina 
própria. 
 rúmen: ausênciade muscular da mucosa, lâmia própria 
submucosa (lâmina própria e conjuntivo da submucosa 
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fusionados), apresenta as papilas ruminais (papilas 
primárias, são pequenas). 
 retículo: papilas primárias, papilas secundárias, lâmina 
própria submucosa (na ponta das papilas primárias 
contém aglomerados de músculo liso da camada 
muscular da mucosa). 
 omaso: membrana mucosa queratinizada com 
numerosas pregas, apresenta papilas primárias, 
secundárias e terciárias. Lâmina própria, camada 
muscular da mucosa contínua dentro das papilas, 
formando um eixo de músculo liso em toda extensão 
da prega, submucosa (tecido conjuntivo denso não 
modelado) A lâmina da musculatura interna adentra as 
papilas primárias. 
 MUSCULAR DO PRÉ-ESTÔMAGO: 2 
subcamadas de músculo liso. 
 SEROSA DO PRÉ-ESTÔMAGO: tecido conjuntivo 
frouxo e mesotélio (epitélio de revestimento simples 
pavimentoso). 
 ABOMASO: também conhecido como estômago 
verdadeiro. 
 mucosa: tecido epitelial de revestimento simples 
colunar, lâmina própria, glândulas e muscular da mucosa. 
É dividida em: 
1. glândulas da cárdia, células mucosas e 
células parietais ou oxintícas. 
2. glândulas longas que são divididas 
em istmo, colo e base. 
 istmo: células mucosas, células parietais e células 
tronco. 
 colo: células tronco, células mucosas do colo, 
células oxintícas e células enteroendócrinas. 
 base: células oxintícas, células principais e células 
enteroendócrinas. 
3. células enteroendócrinas, células mucosas 
e células G. 
 submucosa: tecido conjuntivo denso não modelado, 
vaso sanguíneo e plexo nervoso submucoso. 
 muscular: células musculares lisas em duas 
subcamadas, entre essas camadas tem o plexo 
nervoso mioentérico, tecido conjuntivo frouxo com 
vasos sanguíneos e linfáticos. 
 serosa: tecido conjuntivo frouxo e mesotélio (epitélio 
simples pavimentoso). 
 
 Local terminal da digestão dos alimentos, absorção de 
nutrientes e secreção endócrina. Sua membrana mucosa 
apresenta vilosidades intestinais, criptas (entre as 
vilosidades) e glândulas de Lieberkuhn. 
 
 É dividido em: duodeno, jejuno e íleo. 
 As células epiteliais são responsáveis pela absorção de 
nutrientes, a parede do intestino delgado apresenta várias 
estruturas para aumentar a superfície de contato e 
favorecer a absorção de nutrientes, que são as 
vilosidades ou vilos. 
 No duodeno acontece o final das quebras das proteínas, 
o pâncreas produz o pepsinogênio e libera o bicarbonato 
de sódio. 
 o controle da acidez é realizado pelo bicarbonato de 
sódio, neutralizando o pH do quimo (sai o duto 
pancreático trazendo o suco pancreático) e a 
emulsificação das gorduras advindas da bile que é 
formada na vesícula miliar, ocorre o final da digestão e 
o início da absorção. 
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 Organizado em mucosa, submucosa, muscular e serosa 
que compõem o duodeno, jejuno e íleo. 
 Ausência de glândulas, as criptas são conjuntos de células 
perto da vilosidade, realizando a renovação das células. 
 As vilosidades ou vilos são dobras do tecido epitelial e do 
tecido conjuntivo frouxo, sendo projeções longas do 
epitélio simples colunar e lâmina própria. 
 No duodeno as vilosidades tem formato de folhas e em 
direção ao íleo tem formato de dedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REVESTIMENTOS DAS VILOSIDADES: epitélio 
simples colunar com células absortivas (enterócitos) e 
células caliciformes, e em continuação com o epitélio das 
 – células absortivas, caliciformes, 
enteroendócrinas, de Paneth e tronco. 
 
 As vilosidades servem para aumentar a superfície de 
contato para a absorção, as vilosidades são maiores no 
duodeno, médias no jejuno e pequenas no íleo, a 
constituição é básica em todo o intestino. 
 O epitélio simples colunar podemos chamar de célula 
absortiva ou enterócito com a presença dos microvilos 
formando a vilosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 Presença de células caliciformes produtoras de muco, 
presente nos três constituintes só que em maior 
quantidade no íleo, juntos com o epitélio, o muco protege 
o epitélio e favorece o deslizamento do quimo. 
 A lâmina própria faz a oxigenação e sustentação do 
epitélio, preenche a vilosidade, apresenta algumas células 
musculares lisas ajudando na contração para favorecer o 
deslizamento do quimo. 
 As criptas mantêm a renovação do epitélio, possui 5 tipos 
de células dispostas aleatoriamente, são conjuntos de 
células, se dividem por mitose. 
1. Célula absortiva: seu formato é colunar, com 
microvilosidades e borda em escova. Responsável por 
internalizar moléculas produzidas durante a digestão e 
manter a reposição das células colunares. 
2. Célula caliciforme: repõe as células caliciformes e estão 
atribuídas entre as células absortivas. Produzem 
glicoproteínas ácidas (mucinas) que são hidratadas e 
formam muco que realiza a proteção e lubrificação do 
revestimento intestinal, está em menor quantidade no 
duodeno e aumenta em direção ao íleo. 
3. Célula enteroendócrina: controlam o funcionamento da 
cripta. 
4. Célula de Paneth: localizada na porção basal das criptas 
intestinais, responsáveis por produzir e secretar lisozima 
e defensina (são enzimas que podem destruir a parede 
das bactérias, realizando a defesa). 
5. Célula tronco: origina qualquer outra célula, é uma célula 
base. 
 As células M (microfold) são células epiteliais 
especializadas em recobrir folículos linfoides nas placas de 
Peyer do íleo, são células que captam antígenos por 
endocitose/fagocitose e transporta para o macrófago e 
células linfoides (defesa imunológica intestinal). 
 Após o epitélio simples colunar vem a lâmina própria com 
tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, linfáticos, 
fibras nervosas e células musculares lisas. Presente a 
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muscular da mucosa formada por músculo liso. No íleo 
apresenta toda essa constituição mais as placas de Peyer. 
Duodeno 
 Tecido conjuntivo denso não modelado com glândulas 
mucosas (glândulas duodenais) secretoras de muco para 
proteção da mucosa da acidez do suco gástrico, 
protegendo o intestino, o muco é composto por 
glicoproteínas mais água. 
Jejuno 
 Tecido conjuntivo denso não modelado. 
Íleo 
 Tecido conjuntivo denso não modelado, é a transição do 
intestino delgado com o grosso, presença de placas de 
Peyer (são aglomerados de linfócitos revestidos pelas 
células M, as células M captura o antígeno e joga para 
dentro da placa de Peyer por fagocitose, não degradando 
o antígeno, as placas de Peyer são grandes nódulos 
linfoides). 
 Duas subcamadas de músculo liso. 
 Mesotélio e tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
 
 
 Ceco, cólon e reto. 
 É a porção final do trato digestivo, começa na prega 
ileocecal (junção ileocecal), sua função básica é a absorção 
de água e formação do bolo fecal. Após o reto apresenta 
o canal anal, contendo glândulas, com uma alta quantidade 
em cães, gatos e suínos, no canal anal desaparecem as 
glândulas na mucosa. 
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Ceco 
 Nos animais domésticos o ceco é bem desenvolvido e nos 
ruminantes é menos proeminente. 
 Não apresenta vilosidades, com um epitélio simples colunar 
com grandes glândulas e células caliciformes (para a 
produção de muco, favorecendo a passagem do bolo 
fecal), além de nódulos linfoides na mucosa e submucosa 
(concentrados ou não). 
 Lâmina própria mais glândulas (complementa a produção 
de muco) e muscular da mucosa. 
Cólon 
 Semelhante ao ceco,mucosa sem vilosidades e células 
caliciformes, glândulas da mucosa alojadas na lâmina 
própria, muscular da mucosa. 
Reto 
 Mucosa sem vilosidades, alta quantidade de células 
caliciformes. 
 Tecido conjuntivo denso não modelado, apresentando 
nódulos linfoides (são maiores e com quantidade reduzida, 
faz a defesa). 
 Duas subcamadas de músculo liso, exceto em equinos e 
suínos que possuem a união dos músculos lisos mais as 
fibras elásticas formando as tênias, que favorecem a 
motilidade e contração do bolo fecal. 
 As fibras elásticas ficam entre as duas subcamadas de 
músculo liso, presentes no ceco e cólon, sendo 
denominadas de tênias do ceco e tênias do cólon. 
 A túnica muscular realiza a motilidade para mistura 
posterior da ingesta e propulsão de materiais não 
digeríveis e excrementos na direção do ânus, sendo 
semelhantes aos movimentos peristálticos. 
 No reto a camada muscular é mais desenvolvida do que a 
do cólon. 
 Tecido conjuntivo frouxo mais mesotélio, no final do reto 
vira adventícia (tecido conjuntivo frouxo sem mesotélio, 
pode conter o tecido adiposo), o reto é a última porção do 
trato digestivo. 
 É o final do intestino grosso e do trato digestivo como um 
todo, se funde ao reto formando a junção 
mucocutânea ou retoanal. As paredes começam a 
desaparecer originando a mucosa anal. 
 As glândulas retais se tornam curtas e desaparecem, 
permanecendo o epitélio simples colunar, quando o 
epitélio simples colunar se estende a frente se torna o 
epitélio estratificado pavimentoso, diminui a lâmina 
própria e desaparece a muscular da mucosa, ausência de 
submucosa. 
 A camada circular interna da túnica muscular se 
torna o músculo esfíncter interno do ânus, envolvido por 
uma cobertura fibroelástica. O músculo esfíncter interno 
e a cobertura fibroelástica são envolvidos por músculo 
estriado esquelético formando o músculo esfíncter 
externo do ânus. O esfíncter é uma válvula de controle. 
 Nas espécies de grandes herbívoros domésticos o canal 
anal é curto e sem glândulas. Em cães, gatos e suínos, o 
canal anal tem glândulas e zonas específicas, as glândulas 
anais de suínos produzem muco e as de cães e gatos 
produzem lipídios. 
 
 
 
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 Formado pelo pâncreas, fígado e glândulas salivares. 
 Chamadas de glândulas acessórias, pois não estão dentro 
do sistema digestivo, mas auxiliam na digestão. 
 
 Glândula mista, possui parte exócrina e parte endócrina. 
 A parte exócrina produz suco pancreático que é 
direcionado para o intestino delgado, no duodeno. 
 A parte endócrina produz insulina e glucagon, fazendo 
o controle e o equilíbrio da glicose na corrente sanguínea. 
 O ducto pancreático se localiza na parte exócrina do 
pâncreas. 
 O revestimento do pâncreas se chama cápsula, formada 
por tecido conjuntivo denso não modelado, que se prolifera 
para dentro do pâncreas formando os septos. 
 Cada septo forma o lóbulo, dentro de cada lóbulo tem a 
parte endócrina e exócrina, sendo que o conjunto de 
lóbulos forma os lobos e, o conjunto de lobos origina o 
pâncreas. 
 Produtora do suco pancreático que vai para o intestino 
delgado no duodeno. 
 Ocorre a produção de enzimas digestivas (amilase, lipase, 
tripsinogênio, colagenase) que são armazenadas e 
secretadas como grânulos de zimogênio, água e íons, 
bicarbonato de sódio e etc, sendo essa a composição do 
suco pancreático. Se a enzima for produzida em sua 
forma ativa ela degradará as próprias células produtoras. 
 Quando as células ou enzimas estão inativas elas são 
envolvidas por uma membrana que é o grânulo de 
zimogênio. A enzima inativa é liberada até o duodeno. 
 CONTROLE DA SECREÇÃO EXÓCRINA: 
secretina e colecistoquinina (hormônios provenientes das 
células enteroendócrinas do duodeno e jejuno). 
 O pH ácido no intestino estimula as células 
enteroendócrinas a produzir secretina, que diminui a 
secreção de enzimas e aumenta o bicarbonato de sódio. 
 Quem produz são os dutos intercalares e sua ação 
neutraliza o pH do intestino delgado (duodeno). 
 A colecistoquinina promove a secreção de enzimas, pois o 
hormônio atua na liberação dos grânulos de zimogênio. 
 
 Os ácinos são circundados por lâmina basal que é 
sustentada por uma bainha delicada de fibras reticulares. 
 
O controle da parte exócrina do pâncreas depende de uma 
ação direta do intestino no duodeno, onde se localiza as 
criptas. As criptas contêm células enteroendócrinas que 
percebem a acidez do quimo advindo do estômago, as 
células enteroendócrinas começam a liberar o hormônio 
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secretina que cai na corrente sanguínea atuando na porção 
exócrina do pâncreas que começa a liberar bicarbonato de 
sódio, água e íons para neutralizar a acidez o quimo. 
Após a neutralização, começa a ser liberado a 
colecistoquinina, que cai na corrente sanguínea e ativa os 
grânulos de zimogênio, sendo transportado para o 
duodeno fazendo o final da digestão. 
 O suco pancreático é produzido nos ácinos serosos (grupo 
de células). A organização da parte exócrina do pâncreas 
é: 
 são formados por aglomerados de células que são os 
ácinos serosos, produtores de enzimas, essas enzimas 
são transportadas para o ducto intercalar que libera 
bicarbonato de sódio, água e íons, o ducto intercalar 
sai do ácino. 
 o hormônio secretina atua no ducto intercalar, a 
colecistoquinina atua nas células acinares que 
produzem as enzimas, sendo liberadas como grânulos 
de zimogênio. 
 os ductos acinares ou ductos intercalares caem no 
ducto inicial e depois no ducto principal (sai do 
pâncreas), ao redor dos ácinos tem fibras reticulares e 
cada ácino tem uma lâmina basal. 
 Fica entre a parte exócrina, produtora de hormônios: 
insulina (células beta) e glucagon (células alfa), são 
produzidos por células epiteliais que formam as ilhotas de 
Langerhans. 
 
 As ilhotas de Langerhans são constituídas por células 
beta (secretoras de insulina), células alfa (secretora de 
glucagon) e células deltas (realizam a sustentação). Os 
hormônios possuem efeitos antagônicos, ou seja, atividade 
fisiológica inversa. 
 
 Para que o nível de glicose no sangue seja mantido, ele é 
controlado pelo pâncreas, que começa a liberar insulina 
para retirar a glicose do sangue, diminuindo sua 
concentração sérica. 
 a glicose é armazenada nos hepatócitos do fígado e 
nos músculos estriados esqueléticos como glicogênio e, 
no tecido adiposo na forma de triglicerídeos. 
 O glucagon, com atividade oposta, aumenta o teor de 
glicose na corrente sanguínea a partir da quebra do 
glicogênio (substância de reserva energética), retirando o 
glicogênio ou triglicerídeo que está armazenado, 
quebrando-o para liberar a glicose. Serve para equilibrar a 
quantidade de glicose no sangue. 
 Os dois hormônios são produzidos e liberados no sangue, 
sendo ausente os ductos. 
 Quando o ducto principal sai do pâncreas e encontra o 
ducto da vesícula biliar forma o ducto colédoco que se 
direciona ao duodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Cápsula fina de tecido conjuntivo, reveste o pâncreas e 
envia septos para seu interior, separando em lóbulos. 
Formado por um extenso sistema de dutos dentro e entre 
os lóbulos dessa glândula. 
 As secreções saem pelos dutos intercalares, caem nos 
interlobulares, pancreático principal esvaziando-se no 
duodeno. 
 A secretina atua no duto intercalar para a liberação de 
água, íons e produção de bicarbonato de sódio, 
neutralizando o quimo. 
 As células enteroendócrinas produzem a colecistoquinina 
após a neutralização do quimo, o quimoprecisa ser 
neutralizado para continuar a digestão, o grânulo se rompe 
no duodeno e forma a enzima ativa. 
 ILHOTAS DE LANGERHANS: células maciças com 
ausência de luz, liberando os hormônios no sangue. 
 ÁCINOS: grupo de células que possuem uma luz, 
apresentam os dutos. 
 DUTO COLÉDOCO: direciona para o duodeno, junção 
do duto da vesícula biliar e do duto pancreático principal, 
se forma depois do pâncreas próximo ao duodeno. 
 É a maior glândula do corpo dos animais, também é um 
órgão, realiza a secreção de diversas moléculas. 
 Suas funções são: 
 excreção de substâncias “inúteis”. 
 responsável pelo armazenamento do glicogênio, a 
insulina guarda o glicogênio nos hepatócitos, armazena 
lipídios, vitamina A e B. 
 destoxificação/destruição de agentes farmacológicos, 
ou seja, de substâncias tóxicas/medicamentos. 
 fagocitose de corpos estranhos através das células de 
Kupffer. 
 secreção da bile (emulsifica a gordura), esterificação de 
gordura. 
 metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. 
 Divididos em lobos hepáticos, os lóbulos são as partes que 
compõem os lobos. 
 As células do fígado são chamadas de hepatócitos, são 
células poliédricas (parece uma célula cúbica menor), com 
um ou dois núcleos, apresentam muitas organelas, como 
mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso 
e liso, complexo de Golgi, peroxissomos e etc. 
 
 
 
 
 Os hepatócitos se organizam em “correntes” ou fileiras, 
separados por capilares sinusóides (ou sinusóides 
hepáticos), os hepatócitos são ligados por junções 
comunicantes e junção oclusiva, os sinusóides hepáticos 
apresentam células de revestimento simples pavimentoso 
e células de Kupffer (macrófagos que realizam a defesa). 
 Os hepatócitos se organizam em grandes grupos 
revestidos de tecido conjuntivo (septos visíveis nos suínos, 
demais animais os septos são finos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No septo de tecido conjuntivo frouxo que reveste os 
lóbulos encontra-se o espaço porta (tríade portal ou 
sistema porta). 
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 Formado por artéria hepática (rica em gás oxigênio), 
veia porta (rica em nutrientes) e ducto biliar (sai dos 
hepatócitos carregando a bile). O conjunto de lóbulos 
forma o lobo (revestido por uma serosa, peritônio 
visceral). 
 
 A ARTÉRIA HEPÁTICA manda sangue oxigenado 
para os capilares sinusóides que levam o oxigênio para os 
hepatócitos. 
 A VEIA PORTA vem do intestino (trato digestivo), 
pâncreas e baço com uma baixa concentração de oxigênio, 
porém rica em nutrientes e outras coisas, carregada de 
sangue venoso. É direcionada aos capilares sinusóides junto 
com a artéria hepática, sendo que ocorre uma mistura, 
dessa forma, o capilar sinusóide carrega sangue misto. 
 Artéria hepática + veia porta = dupla circulação. 
 O sangue que está no capilar sinusóide sai para a VEIA 
CENTROLOBULAR que o encaminha para o coração 
para ser bombeado e sofrer a hematose no pulmão. 
 O espaço porta divide o sangue para cada lóbulo. 
 
 
 Uma função importante do fígado é a remoção da 
bilirrubina do sangue. 
 O hepatócito produz a bile e ela é direcionada para o duto 
biliar, entre os hepatócitos tem os canalículos biliares 
direcionando a bile para o duto biliar que a encaminha para 
a vesícula biliar, local que armazenará a bile. 
 A bile é composta por sais biliares, bilirrubina, proteínas e 
colesterol. 
 A bilirrubina é um pigmento amarelo-esverdeado 
resultante da quebra das hemácias (hemoglobina) no baço, 
durante a quebra da hemoglobina libera a bilirrubina, se os 
hepatócitos não destinarem essa bilirrubina, acaba 
deixando o individuo amarelado e causando uma intoxicação. 
 A bilirrubina é direcionada para a vesícula biliar, 
emulsificando a gordura (tornando a gordura solúvel a 
quebra) no duodeno. 
 
 
 
 
 
 Após a emulsificação da gordura, as enzimas que vieram 
do pâncreas podem realizar a digestão, quebrando a 
gordura. 
 Toda vez que o animal se alimenta ele libera a bile através 
do esfíncter biliar que controla a saída da bile. 
 Os canalículos biliares formam os ductos biliares que caem 
nos ductos biliares interlobulares e ducto hepático. 
 O duto hepático se liga ao duto cístico que leva a bile até 
a vesícula biliar, onde é direcionada para o duto da vesícula 
biliar, que próximo ao duodeno encontra o duto 
pancreático originando o duto colédoco, levando a bile para 
o duodeno. 
 Os dutos são revestidos por epitélio simples colunar ou 
cúbico. 
 A bile sai do fígado pelo duto biliar e é armazenada na 
vesícula biliar, para ser liberada no duodeno, pelo duto 
colédoco, quando o animal se alimentar, realizando a 
solubilização da gordura. 
 Bile com bilirrubina na gordura forma a micela mista, que 
é o processo de saponificação, permitindo que a enzima 
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proteica do pâncreas quebre em ácido graxo e colesterol, 
no fígado será absorvida e armazenada. 
 O duto biliar é circundado por um músculo liso que forma 
um esfíncter, que é responsável pelo controle da saída da 
bile do duto, possuindo relação com a alimentação, em 
períodos de jejum permanece fechado. 
 Os equinos não possuem vesícula biliar, a bile é produzida 
e liberada constantemente, sendo mais diluída. No restante 
dos animais ocorre o armazenamento da bile e a 
reabsorção da água, tornando-a mais concentrada. 
 
 
 Parte posterior do fígado, formato de bexiga. A 
constituição da vesícula biliar é: 
 epitélio simples colunar (pode apresentar células 
caliciformes em ruminantes). 
 lâmina própria mais submucosa (pode conter glândulas 
submucosas) = tecido conjuntivo frouxo. 
 camada muscular. 
 serosa. 
 Nos bovinos a vesícula biliar tem células caliciformes, a 
submucosa é composta de tecido conjuntivo frouxo e 
glândulas dispersas. 
 Nas espécies domésticas tem variação a localização e 
quantidade de glândulas e ao tipo de material secretado 
por elas – seroso ou mucoso. Tecido linfático presente. 
 Após a liberação da bile, a vesícula permanece pregueada 
(falsos vilos). 
 Suas funções são: 
 produção da saliva (água + enzimas, como amilase e 
lipase, + íons + muco), é um conjunto de substâncias 
que iniciam a digestão na boca. 
 umedecer o alimento. 
 lubrificar a mucosa oral e o alimento. 
 iniciar a digestão de carboidratos e lipídios (amilase e 
lipase). 
 secretar substâncias germicidas, como a imunoglobulina 
A (IgA), lisozima e lactoferrina. 
 manter o pH neutro na cavidade bucal. 
 A contém enzimas que podem aumentar o 
paladar e auxiliar no início da digestão, que são a amilase e 
lipase. Nos ruminantes as salivas são fontes de líquido no 
rúmen. 
 São glândulas exócrinas e produzem saliva, que é uma 
mistura de produtos secretórios mucosos e serosos. Os 
estímulos olfativos, gustativos, visuais desencadeiam o 
reflexo da salivação e mastigação. 
 Temos dois tipos de glândulas salivares: 
1. Grandes glândulas salivares: possuem uma 
cápsula/revestimento de tecido conjuntivo denso não 
modelado. Suas três principais são: submandibular (mista), 
parótida (serosa) e sublingual (mista). 
2. Pequenas glândulas salivares: fica no meio de tecidos, 
sendo sustentadas e inseridas nestes tecidos, ausência de 
cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado. Suas 
principais são: lingual (mista), faríngea (mista), labial, bucal 
e molar (em gatos). 
 Todas as glândulas salivares são exócrinas, sendo 
classificadas em: 
 glândulas salivares mistas: possuem uma parte 
produtora de muco que é chamada de mucosa e outra 
parte secretora de enzimas, denominada serosa. 
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 glândulas salivares serosas; produtoras apenas 
de enzimas. 
 Não existem glândulas apenas produtoras de muco, as 
pequenas glândulas salivares normalmente são mistas, a 
glândula mista no lóbulo seroso, são formadas por ácinos 
com células de núcleo central. No lóbulo seroso também 
tem ácinos serosos e ácinos submucosos (mistos) são 
produtoras de muco e enzimas. 
 As glândulas apresentam terminações secretoras e 
sistema de dutos em meio ao tecido conjuntivo, que forma 
os lóbulos. 
 As terminações secretoras podem ser mucosas ou 
serosas e com células mioepiteliais. 
 formato piramidal, no ápice com 
microvilos para o lúmen, formam ácinos e produzem 
enzimas. 
 formato cubóide a colunar, 
secretam muco, formam os ácinos. 
 encontradas nas terminações 
secretoras, fazem contração e se organizam entre as 
células secretoras. 
 Os lúmens dos ácinos se abrem nos dutos intercalares 
que desembocam nos estriados ou salivares, se 
estendem até a borda do lóbulo e desembocam no duto 
interlobular (localizado no septo de tecido conjuntivo). 
 A sustentação da glândula é feita pelos septos, possuem 
vaso sanguíneo e nervo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A glândula mista possui um lado seroso e o outro mucosa, 
a sustentação da glândula é feita pelos septos, que 
possuem vaso sanguíneos e nervo. 
 A parte mucosa é mais clara, pois seus ácinos são apenas 
secretores, tendo uma baixa atividade metabólica, seu 
núcleo se localiza na região basal da célula com uma luz 
menor. Presença do duto intercalar saindo do ácino, 
levando o que a glândula produziu. 
 Caminho da saliva: ácinos duto intercalar 
duto estriado. 
 O duto estriado sai pelos lobos levando para a boca a saliva, 
a saliva é a união do que é produzido na parte mucosa e 
serosa. 
 Quando a glândula é pequena, o tecido o qual está inserida 
faz o papel de cápsula, realizando a sustentação desta 
glândula, se for a glândula lingual ela estará entre o 
músculo estriado esquelético na língua, o tecido em que ela 
se encontra passa revestindo. 
 O olfato também estimula as células mioepiteliais para que 
ocorra a liberação da secreção, a salivação ocorre através 
do sentido que faz a contração das células mioepiteliais ao 
redor dos ditos e dos ácinos, também auxiliam na 
movimentação da secreção pelos dutos e estimula a 
liberação da saliva. 
 Presença de pouco tecido conjuntivo frouxo entre os 
dutos, ácinos e células mioepiteliais. 
 Salivares menores (bucal, lingual, palatina, 
faríngea): no geral são serosas ou seromucosas. 
 As linguais permanecem na língua entre os feixes 
musculares. 
 Glândula salivar zigomática apenas em 
carnívoros – são mucosas. 
 Ácino serosa (produz amilase). 
 Encontrada no tecido conjuntivo que preenche linfócitos e 
plasmócitos (produzem IgA), defesa contra patógenos na 
cavidade oral. 
serosa mucosa 
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 Seromucosas (mistas), presença de ácinos serosos e 
ácinos mucosos ou ácinos mucosos com terminação 
serosa. 
 Nos cães e gatos são predominantemente mucosas, no 
epitélio do duto pode aparecer células caliciformes. 
 
 
 
 Sua função consiste em eliminar os restos metabólicos do 
corpo na forma de urina (boa parte do ultrafiltrado é 
reabsorvido) e manter a homeostase dos ingredientes 
essenciais que sustentam o corpo, pela regulação, 
renovação e conservação de íons, água, glicose e 
proteínas. 
 COMPOSIÇÃO: rim, ureter, bexiga ou vesícula 
urinária e uretra. 
 Sendo dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. 
O rim se localiza na região retroperitoneal. Seu formato 
é variável conforme a espécie. 
 
 Carnívoros e pequenos ruminantes: liso com formato 
de feijão. 
 Cavalo: liso, mas com formato similar a um coração. 
 Grandes ruminantes: oval e lobado/lobulado. 
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 Cranial ao rim temos a glândula adrenal. 
 O hilo renal é o ponto de entrada e saída dos vasos. 
 
 Apresenta uma fina cápsula de tecido conjuntivo denso 
não modelado com fibras elásticas, revestido por um 
epitélio mesotelial (mesotélio), parcialmente revestido por 
tecido adiposo, se localiza entre as pirâmides e no hilo 
renal, é chamada de gordura perirrenal. 
 camada externa, porção inicial do rim. 
 camada interna, região central do rim e 
organizada em pirâmides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dentro do rim encontra-se tecido adiposo para o 
posicionamento do ureter. 
 O caminho da urina é: 
néfron pirâmide renal papila renal cálice menor 
cálice maior pelve renal ureter 
 
 Unidade funcional do rim, é o que filtra, absorve e seleciona 
o que entra e sai do rim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A cápsula de Bowman é formada por um epitélio simples 
pavimentoso, circunda o glomérulo renal, sendo um 
revestimento. O glomérulo renal filtra o sangue através 
de um grupo de capilares, tudo que sai do sangue fica no 
espaço de Bowman, que protege o líquido para não sair 
da cápsula de Bowman. 
 O túbulo contorcido proximal é o local onde o líquido 
filtrado segue, possui a maior taxa de reabsorção, após 
isso, o líquido prossegue para o ramo descendente da alça 
de Henle e depois, continua o seu caminho pelo ramo 
ascendente chegando no túbulo contorcido distal, última 
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porção que realiza a reabsorção. O ducto coletor passa 
do córtex para a medula e drena a pelve renal, sendo 
formado a urina. 
 O corpúsculo renal ou Malpighi é o conjunto de tubos 
de capilares (glomérulo renal) mais a cápsula de Bowman. 
 
 O sangue chega até os capilares do glomérulo renal pela 
artéria aferente, onde começa a sair água, íons e todas 
as moléculas pequenas, só não sai as proteínas e 
moléculas/células do sangue, tudo o que saiu ficará no 
espaço de Bowman e recebe o nome de ultrafiltrado. 
 O ultrafiltrado caminha pelo néfron para ser reabsorvido 
nas regiões do túbulo contorcido proximal, alça de Henle e 
túbulo contorcido distal, sendo a maior taxa de reabsorção 
no túbulo contorcido proximal. 
 Tudo o que foi reabsorvido, posteriormente será devolvido 
para o sangue. O ducto coletor se insere na papila renal, 
direcionando a urina para a pelve renal, não realiza a 
reabsorção. 
 O túbulo contorcido proximal, o túbulo contorcido distal e o 
ducto coletor são formados por epitélio simples cúbico, 
sendo que o túbulo contorcido proximal apresenta 
microvilosidades na região apical da célula, aumentando a 
superfície de contato e favorecendo a reabsorção em 
maior quantidade. 
 Os tipos de néfrons são: 
 néfron cortical: estão situados na parte externa do 
córtex renal, apresentam alças de Henle curtas, esse 
tipo de néfron está totalmente inserido na região 
cortical. Aproximadamente 80% dos néfrons são 
corticais. 
 néfron justamedular: descem profundamente na 
região medular, alças de Henle longas 
aproximadamente 20% dos néfrons são 
justamedulares. O corpúsculo de renal, túbulo contorcido 
proximal e distal estão inseridos no córtex, enquanto 
que as alças de Henle e ducto coletor aparecem na 
região medular. O corpúsculo renal fica próximo a 
região medular, mas inseridos no córtex. 
 
 Cada região do néfron desempenha sua função 
específica, como: 
 glomérulo renal: filtração do sangue. 
 túbulo contorcido proximal, alças de Henle e 
túbulo contorcido distal: reabsorção (glicose e 
ureia parcialmente, água e íons). 
 ducto coletor: faz a condução da urina e a secreção 
de medicamentos do sangue, sendo eliminado pela 
urina. 
 
 
 A filtração do plasma é o início da formação da urina, 
este processo geraum ultrafiltrado com composição 
semelhante ao do plasma. As proteínas e células do sangue 
não passam para o túbulo proximal por causa da barreira 
de filtração dos glomérulos, onde os capilares permitem a 
passagem livre da água e dos solutos pequenos, mas os 
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poros são pequenos e não permitem a passagem de 
moléculas como proteínas ou células sanguíneas. 
 
 BARREURA GLOMERULAR: os capilares possuem 
uma determinada formação. 
1. Camada endotelial: epitélio simples pavimentoso. 
2. Membrana basal glomerular: realiza a adesão dos 
tecidos. 
3. Camada de células epiteliais glomerulares 
(denominadas podócitos) + células mesangiais (células 
musculares lisas, fazem a estruturação do glomérulo, 
fagocitose de corpos estranhos, controle do fluxo 
sanguíneo, controle de vasoconstrição e vasodilatação). 
 
 MÁCULA DENSA: 
 são células musculares lisas que circundam os capilares 
glomerulares. 
 são contráteis e possuem receptores para algumas 
substâncias que ao se ligarem promovem 
vasoconstrição ou vasodilatação. 
 dão suporte estrutural ao glomérulo. 
 fagocitam e digerem substâncias normais e patológicas. 
 Se as proteínas ou células sanguíneas saem, elas não 
conseguem ser reabsorvidas. 
Mácula densa 
 Região onde a alça de Henle encosta na arteríola aferente 
de outro néfron e começa a proliferar as células 
justaglomerulares (produzem o hormônio renina), as 
células conseguem perceber a quantidade de água e sódio. 
 
 
 Na queda da pressão arterial o mecanismo entra em ação, 
a queda de pressão arterial diminui a quantidade de água 
e sódio sendo filtrado, quando ocorre essa queda as células 
justaglomerulares começam a produzir a renina que cai na 
corrente sanguínea. 
 No sangue ela encontra a angiotensinogênio (é produzido 
pelo fígado, é uma glicoproteína), a junção da renina + 
angiotensinogênio forma a angiotensina I. 
 A angiotensina I encontra uma enzima conversora de 
angiotensina (ECA - é produzida pelos vasos sanguíneos) 
que vira a angiotensina II que vai para a glândula 
suprarrenal ou adrenal, fazendo a glândula adrenal liberar 
o hormônio aldosterona que cai na corrente sanguínea, se 
direcionando para o túbulo contorcido distal, fazendo 
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aumentar a reabsorção de água e sódio, aumentando a 
pressão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando a pressão sanguínea estabilizar, a tendência é 
parar o mecanismo de reabsorção. 
 Cessa o mecanismo de reabsorção de água e sódio o: 
 produzido 
pelo átrio no coração. 
 
 
 A mácula densa é o conjunto da alça de Henle, células 
justaglomerulares e arteríola aferente. 
 O nome do mecanismo para aumentar a pressão arterial 
se chama sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
 Quando aumenta a pressão, o coração consegue perceber 
o quanto de sangue que está passando, com isso, o 
coração libera um peptídeo chamado natriurético atrial 
que cai na corrente sanguínea, indo para as células 
justaglomerulares fazendo cessar a produção do 
hormônio renina. 
 No corpúsculo renal encontramos a cápsula de Bowman, 
constituída por epitélio simples pavimentoso, dentro do 
corpúsculo renal tem o glomérulo renal que possui uma 
barreira. 
 
 
 
 
 O túbulo contorcido proximal possui um epitélio 
simples cúbico + microvilosidades. 
 O túbulo contorcido distal e alça de Henle 
possui um epitélio simples cúbico. 
 O ducto coletor possui um epitélio simples cúbico 
(citoplasma claro, células de revestimento, baixa taxa 
metabólica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 A reabsorção tubular começa na região do túbulo 
contorcido proximal, a urina é formada por metabólitos e 
tudo aquilo que não é mais útil a célula, o que é reabsorvido: 
água, íons, glicose, aminoácidos e metabólitos úteis. 
 A excreção é tudo aquilo que foi filtrado menos o que foi 
reabsorvido e mais o que foi secretado (ex. medicamentos) 
formando a urina. O ureter faz o transporte da urina 
até a bexiga. 
 
 Os rins são o local de formação da urina. 
 A produção de urina é o resultado de todos os processos 
que ocorrem no rim. 
 BEXIGA: saco oco que expande até 500 ml. 
 
 Epitélio de transição (várias camadas de células com 
formato globoso), encontrado no ureter, bexiga e começo 
da uretra. 
 Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo). 
 Muscular da mucosa (músculo liso). 
 Camada muscular: 2 subcamadas de músculo liso e 3 
subcamadas próximo a bexiga. 
 Serosa e adventícia, a adventícia está presente no final 
do ureter próximo a bexiga. 
 Realiza o transporte de urina. 
 
 Revestimento interno: epitélio de transição. 
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 Os gatos não apresentam muscular da mucosa, não 
apresentando assim, separação nítida da mucosa e 
submucosa. 
 Submucosa pouco desenvolvida. 
 Camada muscular é mais obliqua e raramente aparece em 
camadas circulares. 
 O epitélio sofre alterações: quando a bexiga se esvazia o 
epitélio se espessa e a mucosa fica pregueada. 
 URETRA = estudada no sistema reprodutor masculino. 
 Epitélio de transição. 
 Lâmina própria (ausente em gatos). 
 Submucosa (fina). 
 Camada muscular (espessa). 
 Serosa. 
 
 
 
 As glândulas adrenais ou suprarrenais, localizadas uma 
sobre cada rim, são constituídas por dois tecidos 
secretores bastante distintos. 
 Um deles forma a parte externa da glândula, o córtex, 
enquanto o outro forma a sua porção mais interna, a 
medula. 
 Essas glândulas também secretam o aldosterona que 
participa do sistema Renina Angiotensina Aldosterona. 
 A medula adrenal produz dois hormônios principais: a 
adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou 
norepinefrina). 
 Esses dois hormônios são quimicamente semelhantes, 
produzidos a partir de modificações bioquímicas no 
aminoácido tirosina. 
 A adrenalina causa taquicardia (aumento do ritmo 
cardíaco), aumento da pressão arterial e maior 
excitabilidade do sistema nervoso central. Essas 
alterações metabólicas permitem que o organismo de uma 
resposta rápida à situação de emergência. 
 A noradrenalina é liberada em doses mais ou menos 
constantes pela medula adrenal, independentemente da 
liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a 
pressão sanguínea em níveis normais. 
 Produzem o hormônio aldosterona. 
 córtex (região externa): produz o hormônio 
aldosterona. 
 medula (região interna): produz adrenalina e 
noradrenalina. 
 adrenalina: liberada em determinadas situações, 
acelera o coração. 
 noradrenalina: liberada constantemente em 
pequenas quantidades, mantém constante o batimento 
cardíaco. 
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 Pele e estruturas anexas (pálpebra, unhas, casco, chifre, 
coxins absorventes...) serve para a proteção, sendo uma 
barreira física contra invasores. 
 Recobre toda a superfície do corpo. 
 PELE ESPESSA: coxins, cotovelos e superfície dorsal 
do corpo. 
 PELE FINA: superfície ventral do corpo. 
 
 Três camadas: 
1. Epiderme (epitélio). 
2. Derme (tecido conjuntivo denso não modelado + anexos - 
pelos e glândulas). 
3. Hipoderme (tecido adiposo e tecido conjuntivo frouxo). 
 
 
 Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado. 
 varia a quantidade de queratina, quando tem pouca 
queratina forma a pele fina, por exemplo, as 
axilas. 
 a pele grossa possui uma quantidade de 
queratinamaior. 
 a quantidade de queratina muda conforme a região do 
animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAMADA BASAL: células cuboides (realiza mitose para 
originar novas células, apresenta intensa atividade 
mitótica). 
 só possui uma fileira de células, ficam apoiadas 
na membrana basal. 
 junto com a camada espinhosa é responsável pela 
renovação epitelial. 
 
 CAMADA ESPINHOSA: várias camadas de células, 
elas ficam mais achatadas, realizam pouca mitose e 
começa a produção de queratina, unidas por 
desmossomos. 
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 CAMADA GRANULOSA: produz grânulos de 
proteínas chamados de grânulos lamelares, ocupando o 
espaço entre uma célula e outra, esses grânulos lamelares 
formam uma barreira impedindo a entrada de 
microrganismos e a saída de água. 
 células achatadas (3 a 5 fileiras). 
 citoplasma com grânulos (proteínas). 
 grânulos lamelares contribuem para a formação da 
barreira contra a penetração de substâncias, pois 
ficam fora da membrana das células e auxiliam ainda 
na impermeabilização da pele, impedindo a perda de 
água do organismo. 
 
 CAMADA LUCIDA: morte programada (apoptose), a 
morte celular ocorre devido a liberação de enzimas pelos 
lisossomos, essas enzimas destroem o núcleo deixando a 
queratina. 
 
 CAMADA CÓRNEA: filamentos de queratina = células 
mortas + queratina. 
 pele fina = camada fina. 
 pele grossa = camada mais espessa. 
 
 
 Apresenta quatro tipos de células que compõem a 
epiderme: 
1. Melanócitos: camada basal. 
2. Queratinócitos: camada espinhosa, têm prolongamentos. 
3. Célula de Langerhans: camada espinhosa. 
4. Célula de Merkel: camada basal. 
Melanócitos 
 Células formadas no embrião (ectoderma). 
 Possui prolongamentos, sendo produtor da melanina 
(pigmento marrom escuro que dá coloração aos pelos e 
pele). 
 Os animais albinos contêm os melanócitos, porém não tem 
a enzima que participa da formação da melanina. 
 A melanina vai no núcleo da célula revestindo-a, criando 
uma proteção contra a radiação. 
 Encontram-se na junção da derme com a epiderme 
(camada basal), folículos, dutos de glândulas. 
 Grânulos migram para os queratinócitos. 
Queratinócitos 
 Células que armazenam a melanina. 
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Células de Langerhans 
 São macrófagos intraepidérmicos (macrófagos da pele), 
realizam fagocitose e defesa. 
 MONÓCITOS células de Langerhans. 
 Células ramificadas entre os queratinócitos. 
 Camada espinhosa. 
 Função: captam antígenos e os apresenta para os 
linfócitos T. 
 Reações imunes cutâneas. 
 Formadas por células precursoras do sangue. 
 
Células de Merkel 
 Epitelioides táteis. 
 Células que tem ligação com fibras nervosas, são células 
sensitivas, fazendo a percepção de pressão 
 Única célula sensitiva na epiderme. 
 Maior quantidade na pele espessa. 
 Apoiadas na membrana basal. 
 Presas as demais células por desmossomos. 
 Na base das células de Merkel - presença de disco, onde 
se inserem as fibras nervosas (conduzem impulsos para 
o SNC). 
 Sensibilidade tátil. 
 Tecido conjuntivo que apoia a epiderme, é uma fina 
camada após o epitélio, faz manutenção, sustentação e 
oxigenação da derme, é chamada de 
 (derme superficial). 
Camada papilar 
 Delgada tecido conjuntivo frouxo (papilas dérmicas). 
 Vasos sanguíneos nutrição da epiderme 
Camada reticular 
 Espessa tecido conjuntivo denso não modelado 
(derme profunda), ocorre a inserção dos folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas (seu ducto 
insere na camada papilar). 
 Folículos pilosos: pelos, formado na epiderme que 
invagina. 
 Tecido adiposo unilocular e tecido conjuntivo frouxo. 
 Camada variável na espessura. 
 Forma uma camada de isolamento térmico. 
 
 Presença de vasos sanguíneos e linfáticos. 
 Inervação. 
 Corpúsculos sensoriais: Ruffini, Meissner, Krauser e 
Valter-Pacini. 
 
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Receptores de Krause FRIO 
Receptores de Ruffini CALOR 
Discos de Merkel TATO E PRESSÃO 
Receptores de Valter-
Pacini 
PRESSÃO 
Receptores de Meissner TATO 
Terminações nervosas 
livres 
PRINCIPALMENTE 
DOR 
Glândulas sebáceas 
 Glândula holócrina exócrina (célula solta-se inteira), inserida 
no duto do folículo piloso. 
 Localizadas na derme e seus ductos desembocam nos 
folículos pilosos. 
 secreção: lipídios que contêm triglicerídeos, ácidos 
graxos livres, colesterol e ésteres de colesterol. 
 A glândula sebácea encosta no folículo e joga a sua 
secreção direto no folículo, não consegue enxergar o duto 
da glândula que vai até o folículo piloso. 
 A célula se solta pelo ducto, se rompe no folículo piloso e 
é encaminhada para a superfície, realizando a hidratação. 
 
 
 
 
 
 
Glândulas sudoríparas 
 Glândulas merócrinas exócrinas (secreção sai por 
exocitose), esse tipo de glândula não causa danos às suas 
células para liberar a secreção. 
 Faz a exocitose (passagem sem causar dano), não se 
insere no duto do folículo, seu duto desemboca na 
superfície da pele. 
 Seu formato é enovelado. 
 Todo folículo piloso tem uma terminação nervosa perto da 
base (termorregulação). 
 Ductos se abrem na superfície da pele. 
 Cães e gatos: não participam da termorregulação (não 
suam). 
 
 São estruturas delgadas, queratinizadas originadas dos 
folículos pilosos. 
 Cor, tamanho e disposição variam de acordo com a raça e 
região do corpo. 
 Crescem descontinuamente. 
 Parte dentro do folículo – raiz pilosa, que apresenta botão 
terminal chamado bulbo piloso, fixado na papila dérmica. 
 Haste (região externa ao folículo), cutícula (células 
queratinizadas), córtex (células queratinizadas) e medula 
(células cubicas). 
 
 Nos ovinos o pelo ou velo é chamado de fibras. 
 3 tipos: 
1. Fibras de lã: onduladas com diâmetro pequeno, 
desprovida de medula. 
2. Fibra emaranhada: áspera com medula. 
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3. Fibra grossa: diâmetro intermediário entre as outras 
duas. 
 Diferentes raças, tipos diferentes de velo e finalidades. 
 Vem do folículo e é organizado em 3 partes: 
1. Cutícula: mais externa, tecido epitelial de revestimento 
estratificado pavimentoso queratinizado. 
2. Córtex: ausência de queratina, tecido epitelial de 
revestimento estratificado pavimentoso. 
3. Medula: mais interna, tecido epitelial simples cúbico. 
 O córtex e a medula são variáveis no pelo. 
 
 
 Feixes de células musculares lisas que se estendem dos 
folículos à camada papilar da derme. Também circundam 
em parte a glândula sebácea. 
 A contração das fibras eleva os folículos pilosos, causando 
o aspecto de arrepiado, promovendo a liberação de calor 
e liberação do sebo da glândula para dentro do ducto que 
desemboca na pele. 
 Estruturas continuas com a epiderme e derme da pele e 
do pé. 
 Formadas por placas de células queratinizadas. 
 
 Revestidas por epiderme espessa com todas as camadas 
epidérmicas. 
 Presença de glândulas sudoríparas e tecido adiposo com 
junção de fibras elásticas e colágenas. 
 COXINS ABSORVENTES: proteção dos dígitos, 
epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, tecido 
conjuntivo frouxo com muito adiposo e fibras elásticas. 
 Nos ruminantes são revestimentos dos processos 
cornuais do osso frontal do crânio. 
 Apresentam epiderme, derme e hipoderme (preenche o 
espaço entre a epiderme, derme e o periósteo do osso). 
 Composto por: epiderme, dermee hipoderme. 
 A epiderme é queratinizada e a derme chamada de córion, 
com alta vascularização para nutrir o casco. 
 Por último, o tecido subcutâneo que forma a almofada 
digital (hipoderme). 
 O termo casco compreende a cápsula ou estrato córneo 
da epiderme e demais tecidos ou camadas. 
 CASCO: região de epiderme com muita queratina e a 
região de córion (com muitos vasos sanguíneos, tecido 
conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado). 
Unha e chifre são formados pela epiderme, apresentam 
vasos sanguíneos e nervos. A unha é uma placa de 
epiderme com muita queratina e vasos sanguíneos 
irrigando (tecido conjuntivo frouxo apresenta esses vasos). 
O chifre é uma placa de epiderme, é uma proteção para o 
osso, apresenta muita queratina, tecido conjuntivo frouxo e 
tecido conjuntivo denso não modelado. 
 
 
 
 
 
 
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 Dividido em: cavidade nasal, nasofaringe, 
laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e 
alvéolos (local que ocorre as trocas gasosas). 
 Constituído pelos e um sistema de tubos que 
comunica o parênquima pulmonar com o meio exterior. 
 A maior parte serve para a condução, filtração, regulação 
da temperatura e umidificação, evitando a entrada de 
microrganismos. 
 Ligado ao sistema circulatório para realizar as trocas 
gasosas. O pulmão é o órgão principal. 
 Inicia-se na narina (focinho) e termina no alvéolo. 
 Uma das divisões é: 
1. PORÇÃO CONDUTORA: prepara o ar até as trocas 
gasosas. 
 fossas nasais – nasofaringe – laringe – traqueia – 
brônquios – bronquíolos. 
2. PORÇÃO RESPIRATÓRIA: bronquíolos 
respiratórios (não ocorre as trocas gasosas), ductos 
alveolares – alvéolos pulmonares (troca gasosa). 
 Brônquio primário encontra-se fora do pulmão. 
 Os cílios participam da função do pulmão e as células 
caliciformes idem, junto com as glândulas produzindo o 
muco, umidificando, regulando e conduzindo. 
 O muco faz a filtração e umidificação do ar junto com a 
regulação da temperatura. 
 Bronquíolo não tem muco. 
 Realiza as trocas gasosas para que o oxigênio seja 
conduzido pelos vasos até os tecidos e, também faz a 
retirada de gás carbônico. 
 Limpeza, aquecimento e umidificação do ar. 
 Fornecimento de O2 (tecidos por meio da circulação 
sanguínea). 
 Remoção do CO2 (atividade celular nos tecidos). 
 VENTILAÇÃO: movimento de ar entre atmosfera e 
pulmão. 
 RESPIRAÇÃO EXTERNA: difusão e troca de O2 e 
CO2 nas vias aéreas. 
 TRANSPORTE DE GASES E RESPIRAÇÃO 
INTERNA: envolvidos na circulação sanguínea. 
 Trato respiratório superior: narinas, cavidades 
nasais, faringe e laringe. 
 Trato respiratório inferior: traqueia, brônquios, 
bronquíolos, pulmões e alvéolos pulmonares. 
 Organizada em três partes: 
1. Cavidade cutânea: é a região inicial, as narinas. 
 epitélio de revestimento estratificado 
pavimentoso queratinizado, passando a não 
queratinizado. 
 dobra do epitélio, diminui a queratina quando entra na 
narina, passando a ser não queratinizado. 
2. Respiratória: da metade da cavidade nasal até os 
brônquios, é epitélio respiratório. 
 epitélio de revestimento pseudoestratificado 
colunar ciliado com células caliciformes (epitélio 
respiratório). 
3. Olfatória: epitélio de revestimento 
pseudoestratificado colunar ciliado com células 
caliciformes (poucas) e células neurosensitivas 
(neurônios bipolares). 
 em meio as células colunares têm neurônios, 
apresentando as células neurosensitivas. 
 Dependendo da espécie pode apresentar glândulas 
sebáceas na lâmina própria e submucosa (equinos). 
 Sustentado por tecido conjuntivo denso (submucosa), 
cartilagem hialina e osso. 
 O EPITÉLIO RESPIRATÓRIO (colunar 
pseudoestratificado ciliado com células caliciformes) tem 
vários tipos de células: 
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 basal. 
 colunar ciliada (com e sem microvilosidades). 
 secretora (caliciformes). 
 
 Aglomerados de células na base do epitélio: 
 células basais: com um formato “cúbico” e pequena, 
realiza mitose e reposição. 
 células caliciformes: secretam muco. 
 células colunares: pode ter cílios (mais comum) e 
pode ter microvilosidades (formando a borda em 
escova). 
 Na traqueia é apenas cílios. 
 No revestimento do bronquíolo tem as células de clara 
(glicoproteína para defesa), pois desaparece as células 
caliciformes e somem as glândulas, essa célula produz 
glicoproteínas depositando-as na luz (superfície) e, pode 
reabsorver glicoproteína tentando limpar o epitélio. Retêm 
as sujeiras através da glicoproteína, fazendo a limpeza. 
 Parte da faringe localizada dorsalmente ao palato mole, se 
estende da cavidade nasal até a laringe. 
 Epitélio respiratório. 
 Lâmina própria submucosa (T.C.F. – tecido conjunto 
frouxo) com glândulas mistas e nódulos linfoides, formando 
as tonsilas faríngeas. 
 Lâmina própria = tecido conjuntivo frouxo + submucosa 
(tecido conjuntivo denso não modelado). 
 Tonsilas faríngeas (amígdalas): é um nódulo linfoide 
para proteção. 
 Com forma tubular, para passagem do ar. 
 Presença de anéis de cartilagem e músculo estriado 
esquelético. 
 A musculatura controla o movimento entre os anéis de 
cartilagem durante a deglutição ou vocalização. 
 Presença de cartilagem hialina (contornando a laringe) 
e elástica (dentro da epiglote). 
 Epiglote costuma dobrar para baixo durante a deglutição. 
 epiglote: epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado e cartilagem elástica. 
Laringe 
Epitélio respiratório. 
Forma feixes de músculo estriado esquelético, faz o controle 
quando o animal deglute ou late, contração voluntária. 
Cartilagem hialina faz o contorno da laringe (exceto na 
epiglote). 
 EPITÉLIO RESPIRATÓRIO: lâmina própria 
submucosa com tecido conjuntivo frouxo, células de 
defesa e glândulas mistas, as glândulas são produtoras de 
muco, sendo depositado acima dos cílios. 
 superfície da epiglote com epitélio pavimentoso 
estratificado. 
 Tubo flexível de comprimento variável dependendo da 
espécie. 
 Se estende e se bifurca nos brônquios primários dentro 
da cavidade torácica. 
 Epitélio respiratório com lâmina própria-submucosa 
(T.C.F.), glândulas seromucosas, cartilagem hialina na 
forma de U ou C e adventícia bem desenvolvida (T.C.F. 
+ adiposo). 
 
 
 
 
 
 O tecido adiposo advém do tecido conjuntivo frouxo, 
podendo ter deposição do tecido adiposo na submucosa. 
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 Na parte posterior da traqueia tem um feixe de músculo 
liso -> músculo traqueal, fica apenas na região que finaliza 
a cartilagem, proporcionando fixação. 
 Mucosa com vários tipos de células: 
 basais, colunares ciliadas, em escova, 
caliciformes, de Clara e neuroendócrinas (10%). 
 as podem não ter cílios e são 
colunares estreitas, função desconhecida. 
 as são raras na traqueia de 
mamíferos e frequentes na árvore bronquial, são 
colunares com função de secreção, contribuindo para 
o fluido das vias aéreas. 
 as são piramidais e 
produzem grânulos que são liberados na lâmina própria. 
 Seu limite externo – adventícia, além de conjuntivo denso 
não modelado e cartilagem hialina. 
 Suas bordas livres apresentam músculo liso – músculo 
traqueal. 
 
 Após a traqueia começa a formação dos brônquios, 
originando os primários (extrapulmonares), exatamente 
igual a traqueia. 
 1ª divisão das vias aéreas = brônquios extrapulmonares 
primários direito e esquerdo. 
 Essa bifurcação se ramifica e origina as árvores 
bronquiais. 
 Cada árvore é formada pelos brônquios extrapulmonares 
primários (direito e esquerdo) e intrapulmonar de vias 
aéreas, seguido de bronquíolos, bronquíolosterminais e 
respiratórios. 
 Quando entra no pulmão começa a se dividir, diminuindo a 
cartilagem e mudando seus tecidos. 
 A partir do brônquio secundário (intrapulmonar) ocorre 
uma mudança gradativa, divisão dicotômica -> cada ramo 
se divide em dois, a subdivisão leva um epitélio respiratório 
a um epitélio simples cúbico chegando no bronquíolo. 
 Fazem cerca de 10 divisões dicotômicas. 
 
 Os primários são anatomicamente idênticos a traqueia. 
 As vias aéreas vão se tornando mais finas (menores em 
diâmetro) e seu epitélio respiratório se torna mais curto 
com menos células caliciformes, menor quantidade de 
glândulas, conjuntivo e cartilagem. 
 O tecido muscular liso aumenta e a quantidade das células 
de Clara, também (colunares com função de secreção). 
 Os brônquios primários se dividem formando os brônquios 
intrapulmonares (lobares). 
 Os lobares se dividem em 2 ramos, que por sua vez se 
subdivide em mais 2 – ramificação dicotômica (padrão de 
ramificação do pulmão). 
 A cartilagem hialina vai se tornando mais fina; na mucosa 
tem músculo liso, glândulas mistas em pequena quantidade. 
 
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 Os bronquíolos surgem após 10 ramificações dicotômicas. 
 Epitélio simples cúbico ciliado, com raras caliciformes. 
 começa ciliado, porém para de ter cílios próximo ao 
alvéolo. 
 Células de Clara presente no epitélio dos bronquíolos com 
função de secretar e absorver. Secretam grânulos de 
glicoproteínas que protegem o epitélio bronquiolar. 
 Lâmina própria – conjuntivo frouxo aglandular e músculo 
liso. 
 Com adventícia, mas sem cartilagem. 
 Os bronquíolos se ramificam em bronquíolos terminais 
– última parte da porção condutora do sistema 
respiratório. 
 epitélio cúbico simples sem cílios. 
brônquio 2ª e 3ª bronquíolo 
Epitélio respiratório 
Epitélio simples cúbico 
(ciliado) 
Surge as células de Clara 
Lâmina própria + glândulas 
(poucas) 
Lâmina própria 
Feixe muscular (músculo 
liso) 
Feixe muscular 
Cartilagem hialina (placas 
cartilagem, pois começam 
a diminuir) 
Adventícia 
Adventícia 
 O brônquio diminui seus tecidos conforme as divisões e 
transforma seu epitélio. 
 Os bronquíolos também se dividem, ausência de glândula e 
cartilagem. 
 bronquíolos terminais: porção de condução, na sua 
última divisão se transforma em um bronquíolo 
respiratório. 
 
 Subdivisão do bronquíolo terminal, que ocasionalmente é 
interrompido por saculações de parede fina = 
ALVÉOLOS PULOMARES. 
 Envolvido na troca gasosa e junto com os ductos alveolares 
e sacos alveolares formam a porção respiratória. 
 Bronquíolo respiratório (sua última subdivisão). 
 Cai em um ducto alveolar que direciona até o saco alveolar, 
mesma constituição, porém mais fina. 
 saco alveolar: conjunto de alvéolos pulmonares (local 
que ocorre a troca gasosa, unidade funcional). 
 Os bronquíolos respiratórios terminam nos ductos 
alveolares. 
 Agrupamento de alvéolos forma uma saculação cega – 
saco alveolar. 
 Unidades funcionais do sistema respiratório. 
 Epitélio simples pavimentoso. 
 Tecido conjuntivo frouxo. 
 Pneumócito tipo I e tipo II. 
 PNEUMÓCITO TIPO I: impedem a passagem de 
substâncias líquidas. 
 no meio do epitélio, núcleo alongado. 
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 PNEUMÓCITOS TIPO II: produz surfactante 
(impede o colabamento do saco alveolar). 
 no meio do tecido conjuntivo frouxo, núcleo redondo. 
 auxiliar no movimento do alvéolo, lubrificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 Septo alveolar (epitélio e conjuntivo): divisão de um 
alvéolo do outro. 
 Os tecidos se juntam, por isso tem adventícia. 
 
 
 
 protege o organismo contra 
microrganismos e moléculas estranhas. 
 Órgãos linfoides: 
 timo. 
 baço. 
 linfonodos – tonsilas. 
 nódulos linfáticos (mucosa- aparelhos digestório, 
respiratório e urinário, MALT, tecido linfático associado 
a mucosa). 
 Órgãos linfoides centrais: medula óssea e timo. 
 Por meio do sangue e linfa – linfócitos nos órgãos linfoides 
periféricos: 
 baço. 
 linfonodo. 
 nódulos isolados – placas de Peyer – íleo. 
 tonsilas. 
 Órgão linfoepitelial localizado no mediastino, atrás do 
esterno e na altura dos grandes vasos do coração. 
 Apresenta 2 lobos que são divididos em lóbulos, envoltos 
por cápsula de tecido conjuntivo denso. 
 Cápsula origina septos. 
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 Zona cortical: parte periférica – Alta concentração de 
linfócitos T, macrófagos e células reticulares epiteliais. 
 Zona medular: parte central (clara) – linfócitos T, 
células epiteliais reticulares, poucos macrófagos e 
corpúsculos de hassall. 
Linfócitos T em diferentes estágios de maturação. 
 
 
Zona cortical 
 
Zona medular 
 
 Núcleo grande, citoplasma com numerosos 
prolongamentos que se ligam aos das células adjacentes, 
por desmossomos. 
 Podem ter grânulos de secreção e feixes de filamentos 
de queratina (origem epitelial). 
 De 4 a 6 tipos de células reticulares epiteliais. 
 Se organizam dentro da cápsula e dos septos: forma o 
retículo região cortical e medular – local de diferenciação 
dos linfócitos T. 
 Camada ao redor dos vasos sanguíneos. 
 Constituem os corpúsculos de hassall. 
 Formados por células reticulares epiteliais degeneradas e 
queratinizadas, concêntricas e unidas por desmossomos. 
 
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 Linfócitos se multiplicam intensamente na zona cortical 
– permanecem temporariamente. 
 Morrem por apoptose e são fagocitados pelos 
macrófagos ou migram para a zona medular e entram na 
corrente sanguínea, atravessando a parede das vênulas 
indo para outros órgãos linfoides. 
 Células epiteliais envolvem externamente os capilares. 
 Dificulta a penetração dos antígenos contidos no sangue 
na camada cortical – maturação de linfócitos T. 
 Não filtra a linfa. 
Histofisiologia 
 Desenvolvimento máximo antes do 1º ano de vida do animal. 
 Involui a partir da puberdade. 
 O timo é um local de formação e seleção de linfócitos T. 
 + 95% são destruídos por apoptose. 
 São órgãos encapsulados espalhados pelo corpo, sempre 
no trajeto dos vasos linfáticos. 
 Formato de rim com presença de hilo (artérias e veias). 
 Medem de 1 mm a 1-2 cm de comprimento. 
 Sustentação: fibras reticulares. 
 Circulação linfática unidirecional. 
 
 
Região cortical superficial 
 REGIÃO CORTICAL SUPERFICIAL: constituída 
por nódulos ou folículos linfáticos e por tecido linfoide 
frouxo, forma os seios subcapsulares. 
 Peritrabeculares e por nódulos linfáticos (condensações 
esféricas de linfócitos) com áreas centrais, centros 
germinativos. 
 Predomínio de linfócitos B, macrófagos, plasmócitos e 
células foliculares dendriticas. 
 Células foliculares dendríticas: retém antígenos 
em sua superfície para serem reconhecidos pelos 
linfócitos B – não são células apresentadoras de 
antígenos. 
 Seios subcapsulares: recebem a linfa vinda pelos 
vasos aferentes - medular 
Região cortical profunda ou 
paracortical 
 REGIÃO CORTICAL PROFUNDA OU 
PARACORTICAL: predomínio de linfócitos T. 
 Ausência de nódulos linfáticos. 
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 Constituída por cordões medulares – linfócitos B. 
 Fibras e células reticulares (síntese e secreção de 
colágeno que se organiza sob forma de fibras reticulares, 
importantes estruturas que mantém aarquitetura do 
órgão). 
 Macrófagos. 
 Seios medulares: separam os cordões medulares. 
 recebem a linfa que vem da cortical e comunicam-se 
com os vasos linfáticos eferentes - linfa sai do 
linfonodo. 
 
 Linfonodos são “filtros” da linfa: removem partículas 
estranhas antes que a linfa retorne ao sistema 
circulatório sanguíneo. 
 Órgão de defesa contra microrganismos que penetram no 
sangue circulante. 
 Órgão destruidor de eritrócitos (hemácias) desgastados 
pelo uso. 
 Filtro fagocitário e imunológico para o sangue, grande 
produtor de anticorpos e linfócitos. 
 Cápsula de tecido conjuntivo com trabéculas – dividem o 
parênquima ou polpa esplênica em compartimentos 
incompletos. 
 Fibras musculares lisas na cápsula e nas trabéculas 
causam a expulsão do sangue acumulado no baço (maior 
quantidade de células musculares em gatos, cães e 
equinos). 
 penetra vasos e nervos 
e sai veias e vasos linfáticos. 
 POLPA BRANCA: constituída por nódulos linfáticos-
descontínua. 
 POLPA VERMELHA: tecido rico em sangue, com 
cordões esplênicos ou cordões de Billroth entre os quais 
se localizam os capilares sinusóides ou seios esplênicos. 
 POLPA ESPLÊNICA: células e fibras reticulares, 
macrófagos, e células apresentadoras de antígenos. 
 
 Presença de nódulos – predomínio de linfócitos B. 
 Tecido linfoide que constitui as bainhas periarteriais – 
predomínio de linfócitos T. 
 Seios marginais: espaço mal delimitado entre polpa 
branca e polpa vermelha 
 linfócitos, macrófagos e células apresentadoras de 
antígenos. 
 desempenha importante papel imunitário. 
 grande quantidade de arteríolas- filtram o sangue. 
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 Formada por cordões esplênicos (cordões de Billroth), 
separados por capilares sinusóides. 
 Constituídos por uma rede de células reticulares e fibras 
reticulares (colágeno tipo III), com presença de 
macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos, monócitos, 
leucócitos, granulócitos, plaquetas e eritrócitos (hemácias). 
 
 Formação de linfócitos (polpa branca). 
 Destruição de eritrócitos (vida média de 120 dias) 
 hemocaterese: processo de remoção das hemácias 
em via de degeneração. 
 macrófagos auxiliam na fagocitose de hemácias que se 
fragmentam no espaço extracelular. 
 Filtro para o sangue: macrófagos do baço são 
ativos na fagocitose de microrganismos e partículas 
inertes que penetram no sangue. 
 Presente nos tratos digestivo, respiratório, urogenital e 
glândula mamária. 
 Sujeitos a invasões microbianas: abertura para meio 
externo 
acúmulos de linfócitos (nódulos linfoides) localizados na 
mucosa e na submucosa o tecido linfoide das mucosas é 
denominado de MALT (Mucosa Associated Lymphatic 
Tissue). 
–
 Placas de Peyer. 
 Nódulos de Linfócitos, plasmócitos e macrófagos. 
 Epitélio revestindo os nódulos – Células M – função de 
“captura” e revestimento. 
–
 Presentes em coelhos, ratos, cobaias e porcos, e 
ausentes em humanos e gatos. Não é bem desenvolvido 
em ovinos e bovinos. 
 Órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfoide, 
encapsulado incompleto. 
 Localizado abaixo e em contato com o epitélio das porções 
iniciais do trato digestivo. 
 Defende o organismo contra antígenos transportados 
pelo ar e pelos alimentos. 
 Produzem linfócitos que infiltram o epitélio. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Guanabara 
Koogan, 12ºed. 2013. 
EURELL, J. A.; FRAPPIER, B. L. Histologia Veterinária de 
Dellmann. Monole, 6º ed. 2012. 
 
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 Composto por: ovário, tubas uterinas, útero (corno e 
corpo uterino), cérvix e vagina (vulva externamente). 
 A cérvix é a porção final do útero. 
 Produz os gametas femininos para a fertilização. 
 Coletivamente o sistema recebe e transporta os gametas 
masculinos. 
 Após a fertilização aloja o concepto dos mamíferos até o 
nascimento. 
 As glândulas mamárias são essenciais, após o 
nascimento para o desenvolvimento do filhote. 
 Glândula exócrina (ovos) e endócrina (hormônios, 
progesterona e estrógeno). 
 Apresenta cápsula, região de córtex e medula. 
 Formato oval a arredondado, aparência e tamanho variam 
– espécies, idade e fase sexual. 
 São pareados, organizados em córtex e medula. 
 SUPERFÍCIE OVARIANA: revestimento simples 
pavimentoso a cúbico (baixo) e conjuntivo pouco 
vascularizado – túnica albugínea (cápsula do ovário). 
Epitélio 
simples 
pavimentoso 
Epitélio cúbico 
baixo 
Epitélio cúbico 
comum 
 
 
 
 
 Tecido conjuntivo frouxo = túnica albugínea. 
 Periférico na maioria dos animais, é interno nas éguas. 
 Região de tecido conjuntivo frouxo (estroma), circunda os 
folículos nos diversos estágios de maturação (presença de 
fibroblastos e células da teca – desenvolvimento folicular) 
e corpo lúteo (estrutura produtora de progesterona 
entre outros hormônios, temporária no ovário). 
 Células intersticiais: preenchimento, organizadas 
em cordões em cadelas, roedoras e gatas. 
 Os folículos primordiais (pré-antrais, em repouso), 
formados por um ovócito primário e epitélio simples 
pavimentoso. 
 Formados na vida pré-natal, nas cachorras pode surgir, 
após o nascimento. 
 Presentes no córtex, podem permanecer isolados 
(ruminantes e porcas) ou agrupados (carnívoros). 
 Ovócitos primários iniciam a divisão meiótica antes do 
nascimento, mas o término da prófase só ocorre no 
período de ovulação. 
 Ovócitos primários permanecem na prófase suspendida 
até após a puberdade, quando inicia a ovulação. 
intérfase – prófase – metáfase – anáfase – telófase 
 
Tecido conjuntivo frouxo (estroma). 
Folículos primordiais (ovócitos, são formados no 
desenvolvimento embrionário, estando estagnados na 
prófase I, dá sequência à meiose na puberdade), folículo 
1ª, folículo 2ª e folículo 3ª (apenas na puberdade). 
Células intersticiais fazem a sustentação, nas cadelas 
formam filamentos/grupos, em outros animais ficam soltas. 
 Quando a fêmea ovula temos a formação do corpo lúteo 
que produz hormônios, caso não tenha sido fecundado o 
óvulo teremos o corpo lúteo se transformando em corpo 
albicans. 
 Epitélio de revestimento simples 
pavimentoso: revestimento do folículo primordial. 
 Folículo primordial: ovócito I + epitélio simples 
pavimentoso. 
 Folículo primário: epitélio simples cúbico. 
 Folículo secundário: estratificado poliédrico (é o 
formato das células), parece uma célula cúbica – epitélio 
estratificado granular. 
 zona pelúcida: deposição de glicoproteínas no 
ovócito. 
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 células da Teca: células epiteliais modificadas, 
revestimento. 
 Folículo terciário: epitélio estratificado granular, 
células da Teca e líquido preenchendo -> antro, zona 
pelúcida. 
 nutrição do ovócito. 
 
 
 Região central do ovário (exceto nas éguas que é 
periférica). 
 Composta por vasos sanguíneos e linfáticos, fibras 
nervosas, envoltos por tecido conjuntivo frouxo, filamento 
de músculo liso, fibras elásticas e reticulares. 
 Faz o suprimento de oxigênio. 
 A vascularização medular fornece o suprimento 
necessário para o desenvolvimento e a regressão folicular. 
 O mesovário é uma extensão do peritônio que fixa e 
suspende cada ovário na região pélvica da cavidade 
abdominal, sendo o local onde os nervos e vasos penetram 
os ovários. 
 final do ovário e é a região que prende o ovário. 
 A partir de cada ovário, o ovócito flui pela tuba uterina, 
que é uma estrutura tubular ondulada aberta, com função 
de direcionar o gameta feminino até o útero. 
 Transporte do óvulo e fecundação na ampola. 
 infundíbulo, ampola e istmo.Forma de funil, próxima ao ovário, presença dos cílios 
auxiliando na movimentação do óvulo pela tuba uterina, 
junto com a camada muscular. 
 O movimento dos cílios é sincronizado. 
 Presença de cílios para o transporte do óvulo. 
 Região com inúmeras pregas mucosas-submucosas, 
camada muscular fina. 
 As pregas são dobras do epitélio com lâmina própria e 
submucosa, nessa região temos uma diminuição dos cílios. 
 Região de provável fertilização. 
 
 
 
 
 A ampola leva ao istmo, que tem uma parede muscular 
espessa e pregas mucosas-submucosas, em menor 
número e mais ramificadas do que na ampola. 
 Diminui as pregas, mas aumenta as ramificações na prega 
e não tem mais cílios. 
 
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 Epitélio simples colunar ou pseudoestratificado colunar nas 
vacas e porcas (ciliado e pode apresentar microvilos). 
 Os animais que tem um determinado epitélio na tuba 
permanece no útero, diminuindo o tamanho do epitélio em 
relação a altura. 
 Quanto mais próximo ao útero mais baixa são as células. 
 O epitélio é envolto por uma lâmina própria-submucosa 
(tecido conjuntivo frouxo). 
 Seguido da camada muscular lisa em duas camadas: 
longitudinal e transversal, com feixes oblíquos isolados. 
 Apresenta camada serosa – conjuntivo frouxo e epitélio 
simples pavimentoso. 
 
 
 Local de implantação e subsequente desenvolvimento 
fetal, pois recebe o óvulo fertilizado encaminhado pela 
tuba uterina. 
 Formado por 3 regiões: 
1. Cornos uterinos (fundo). 
2. Corpo do útero (corpus) – local de implantação. 
3. Colo uterino ou cérvice (colo) – une-se a vagina, não 
participa do desenvolvimento embrionário. 
 As paredes dessas regiões apresentam: 
 endométrio (mucosa e submucosa). 
 miométrio (camada muscular). 
 perimétrio (serosa). 
Endométrio 
 Camada mucosa-submucosa que reveste o lúmen, com 
epitélio colunar simples em caninos, felinos e 
equinos, e pseudoestratificado colunar nos 
suínos e ruminantes. 
 Na lâmina própria – submucosa tem inúmeras glândula – 
secretoras de progesterona. 
 lâmina própria e submucosa = tecido conjuntivo frouxo. 
 
Miométrio 
 Túnica muscular dos cornos e corpo. 
 Dispostas em duas camadas – transversal, longitudinal. 
 Entre as subcamadas de músculo há muitos vasos 
sanguíneos (artérias e veias de grande calibre) e linfáticos 
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– estrato vascular (grandes vasos sanguíneos entre os 
tecidos, principalmente artérias). 
 
 Durante a gestação o miométrio tem um desenvolvimento 
pronunciado, as células musculares sofrem hipertrofia, 
chegando a aumentar 10 vezes seu comprimento – devido 
aos altos níveis de estrógeno. 
 Ocorre o aumento na quantidade de fibras nesse período 
também, aumentando a espessura da camada muscular. 
Perimétrio 
 Túnica serosa. 
 Composta de tecido conjuntivo frouxo revestido por 
epitélio pavimentoso simples (mesotélio peritoneal). 
 Poucos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
 
 
 O útero termina nesta região que depois se estende e 
projeta para a vagina. 
 Durante a gestação, essa porção se assemelha a uma 
válvula, selando o útero da vagina. 
 Não participa do desenvolvimento diretamente, apresenta 
células caliciformes produtoras de muco, dificultando a 
entrada de microrganismos, sendo uma barreira de 
proteção. 
 Presença de epitélio simples colunar ou 
pseudoestratificado colunar, lâmina própria-submucosa, 
conjuntivo frouxo e denso não modelado, formando pregas 
irregulares. 
 lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) e submucosa 
(tecido conjuntivo denso não modelado). 
 Sem glândulas, mas células caliciformes e mucinogenas, 
produtoras de muco. 
 Apresenta muscular em duas subcamadas com fibras 
elásticas e a serosa composta de conjuntivo frouxo e 
epitélio simples pavimentoso. 
 A lubrificação da vagina é através da cérvix. 
 As células caliciformes ficam no meio do epitélio. 
 Tubo muscular que conecta o útero e recebe o órgão 
copulador masculino. 
 O epitélio é estratificado pavimentoso não queratinizado, 
na maioria das espécies ocorre a presença de dobras ou 
pregas na mucosa e submucosa. 
 As secreções mucosas que aparecem são provenientes 
do cérvix. 
 A lâmina própria-submucosa, sem glândulas, mas com 
tecido linfoide na forma de nódulos (para evitar a entrada 
de microrganismos). 
 Apresenta túnica muscular com duas voltas pelo menos, 
em cadelas e porcas têm três voltas (+ long). 
 Adventícia presente em quase todo o revestimento 
externo – conjuntivo frouxo com vasos maiores e nervos. 
 Cranialmente a túnica da vagina é serosa que pode ter 
uma fina camada muscular – túnica serosa muscular. 
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 início da vagina é serosa com células musculares (túnica 
serosa muscular), no final é adventícia. 
 Extremidade mais caudal e externa do trato reprodutivo 
feminino. 
 Composta pelos lábios, vestíbulo e clitóris. 
 Pregas cutâneas com elementos como pelos e glândulas 
sebáceas, além de tecido conjuntivo frouxo e denso não 
modelado com fibras elásticas. 
 Dobras do epitélio e lâmina própria com a presença de 
glândulas sebáceas e pelos para a proteção. 
 Espaço associado aos orifícios da vagina e da uretra. 
 Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, 
presença de vasos linfáticos e sanguíneos. 
 Nos ruminantes o epitélio é lubrificado por secreções das 
glândulas mucosecretoras – glândulas vestibulares 
maiores (bulbouretrais dos machos, na submucosa). 
 essas glândulas liberam muco lubrificando a vagina. 
 Menor e homólogo ao pênis. 
 O corpo do clitóris apresenta conjuntivo denso que envolve 
o corpo cavernoso, músculo liso, tecido adiposo e linfático. 
 Revestido por epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado com muitas terminações nervosas 
sensoriais. 
 Grande glândula secretora de leite, composta de uma 
mistura de nutrientes adequados e necessários para a 
sustentação e proteção do neonato. 
 Os nutrientes incluem: lactose, lipídios, proteínas, 
minerais e vitaminas adicionados a anticorpos, linfócitos e 
monócitos. 
 O colostro é rico em anticorpos. 
 São secretados pelos ácinos organizados em número 
variável de lóbulos, dependendo da espécie. 
 O corpo da glândula tem revestimento de conjuntivo denso 
não modelado – cápsula, e a porção secretora é mantida 
pelo estroma de tecido conjuntivo frouxo. 
 ORGANIZAÇÃO: porção secretora do leite e de 
sustentação. 
 Unidade secretora: os alvéolos (túbulos secretores 
ou ácinos) associados formam as unidades secretoras da 
glândula mamária, formado por epitélio cúbico simples. 
 produtora do leite. 
 epitélio simples cúbico e células mioepiteliais. 
 o tecido conjuntivo é fino e reveste os ácinos. 
 tecido adiposo realiza a sustentação. 
 tecido conjuntivo denso não modelado promove a 
sustentação. 
 tecido conjuntivo denso não modelado ou conjuntivo 
intersticial. 
 separação em lóbulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Os ácinos desembocam em pequenos ductos caindo nos 
ductos mamários. 
 Ductos: cada lóbulo possui um ducto lactífero que pode 
dilatar durante a coleta do leite para a formação de um 
seio confluente com o seio da teta ou cisterna. 
 Na vaca, inúmeros ductos lobulares escoam para o seio 
lactífero, que forma uma cavidade comum. 
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 Estes ductos tem revestimento simples cúbico a colunar, 
passando depois a duplo cúbico. 
 epitélio simples cúbico quando sai da porção secretora, 
depois vira duplo cúbico mais célulasmioepiteliais. 
 as células mioepiteliais fazem a contração e produz a 
ocitocina. 
 Além das células secretoras, células mioepiteliais 
revestem as unidades secretoras – responsáveis pela 
liberação de ocitocina, levando ao preenchimento dos 
túbulos por leite, a ser comprimido e pressionado para o 
sistema de ductos, no processo chamado secreção do 
leite. 
 Os lóbulos podem cair num canal comum (ex. cadelas) ou 
em ductos incomum/cisterna (ex. vacas). 
 
 FUNÇÃO: produzir e transportar espermatozoides 
para o sistema reprodutor feminino para fertilizar o óvulo. 
 Formado por testículos, ductos genitais, glândulas 
acessórias (produtoras de muco e nutrientes) e pênis 
(uretra). 
 1 par de testículos numa bolsa de pele – escroto (revestido 
pelo saco escrotal/escroto). 
 
 
 
 
 
 
 
 À medida que os testículos se desenvolvem eles invaginam 
na cavidade abdominal ao longo da parede posterior, 
descendo até o escroto. 
 É revestido por uma cápsula de T.C.D.N.M. (tecido 
conjuntivo denso não modelado) – túnica albugínea. 
 Escroto – epiderme e derme. 
 Septos da túnica albugínea se projetam internamente 
dividindo o testículo em lóbulos – lóbulos do testículo. 
 Cada lóbulo tem de 1 a 4 túbulos seminíferos 
contorcidos para a produção dos espermatozoides. 
 Mediastino do testículo: região de encontro dos 
septos com presença de vasos sanguíneos e linfáticos. 
 Os espermatozoides produzidos nos túbulos seminíferos 
irão passar pelos túbulos retos, e cai na rede do testículo. 
 rede do testículo é formado pelos túbulos curtos, após 
isso, sai pelo ducto eferente chegando no epidídimo e 
prosseguindo para o ducto deferente. 
 Ductos eferente. 
 Ducto do epidídimo, chegando ao epidídimo, depois serão 
eliminados pelo ducto deferente. 
 
 Glândulas tubulares que produzem secreção e 
espermatozoides. 
 Epitélio Estratificado Germinativo: células de 
sustentação (SERTOLI) e germinativas 
(ESPERMATOGÊNESE). 
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 Lâmina própria com células intersticiais ou de Leydig: 
produtora de testosterona. 
 epitélio estratificado germinativo (epitélio que é 
formado a partir da espermatogênese) e células de 
sustentação (células de Sertoli). 
 tecido 
conjuntivo frouxo (conjuntivo intersticial – promove a 
sustentação e revestimento) e células de Leydig no meio 
do tecido conjuntivo frouxo (produtoras de testosterona). 
 
Células do epitélio seminífero 
(germinativo) 
 2 tipos: 
1. CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO OU DE 
SERTOLI: células de sustentação com junções 
intercelulares (zônulas de oclusão) impedem a passagem 
do sangue da lâmina própria para o lúmen do túbulo 
seminífero – barreira hematotesticular, proteção 
contra o sistema imunológico. 
 as células de sustentação também controlam a 
influência da testosterona, auxiliando na sincronização 
das atividades de espermatogênese. 
 presentes apenas na camada basal. 
 apresentam junções intercelulares: zônulas de 
oclusão, impedem a passagem de sangue para dentro 
do túbulo seminífero, não pode entrar sangue para que 
não ocorra uma reação do sistema imune causando 
morte do espermatozoide. 
 barreira hematotesticular: dada pela presença da zônula 
de oclusão nas células de Sertoli, protegendo o 
espermatozoide. 
 influenciadas pela testosterona que é 
redistribuída pela célula de Sertoli para o epitélio 
germinativo, a testosterona é produzida pelas células 
de Leydig. 
 
2. CÉLULAS ESPERMATOGÊNICAS: forma a célula 
espermatogônia (origina as demais células). 
 entre as células de Sertoli no epitélio seminífero. 
 sofre influência da testosterona (divisão celular). 
 algumas espermatogônias não entram no processo de 
divisão – células de reserva ou escuras tipo A. 
 as células reservas fazem mitose originando novas 
espermatogônias, presentes apenas na camada basal. 
 
 
Túbulo seminífero: espermatogônia (1), espermatócito primário 
(2), espermátide (3), célula de Sertoli (sustentação - seta) 
 Revestimento do túbulo seminífero: conjuntivo frouxo 
e células intersticiais (Leydig). 
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 O espermatozoide para ser encaminhado precisa de 
secreção, sai do túbulo seminífero impulsionado pelo muco 
desembocando no túbulo reto. 
 Intratesticular. 
 Túbulo seminífero desemboca nos túbulos retos – epitélio 
simples cúbico. 
 secreta um fluido que o espermatozoide necessita 
para se manter vivo, auxiliando no deslocamento idem. 
 Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) + submucosa 
(tecido conjuntivo denso não modelado). 
 Intratesticular. 
 Rede do testículo. 
 Caem na rede do testículo (ductos curtos anastosomados) 
– epitélio simples colunar, com microvilosidades e 
cílios (para impulsionar o espermatozoide). 
 ducto eferente e ducto do epidídimo – epitélio continua 
simples colunar com microvilosidades e parte com cílios, 
partes sem. 
 sustentada por tecido conjuntivo denso não modelado. 
 Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) + submucosa 
(tecido conjuntivo denso não modelado). 
 Ambos os túbulos produzem muco para impulsionar o 
espermatozoide. 
 O epidídimo está dentro do escroto (extratesticular). 
 acúmulo de conjuntivo 
frouxo com muitos vasos sanguíneos (intratesticular). 
 Até o mediastino tem ducto intratesticular. 
 Sai do testículo, mesma organização da rede do testículo. 
 Epitélio simples colunar ciliado (pode apresentar 
microvilosidades). 
 Lâmina própria + tecido conjuntivo denso não modelado. 
 Produção de fluido desde o túbulo reto, o espermatozoide 
não tem motilidade. 
 Túbulos do epidídimo. 
 O espermatozoide se transforma ganhando motilidade, é 
maturado e ganha o flagelo. 
 Apresenta vários túbulos menores. 
 Revestido por uma cápsula/túnica albugínea = tecido 
conjuntivo denso não modelado. 
 Organizado em túbulos com um epitélio 
pseudoestratificado colunar com estereocílios (projeção 
do epitélio e membrana plasmática) + lâmina própria (T.C.F) 
+ células musculares lisas. 
 Com três regiões: cabeça, corpo e cauda. 
 A cabeça recebe os espermatozoides. 
 O corpo com epitélio simples colunar contendo células 
principais (colunares altas) e as basais. 
 local que ganha a motilidade. 
 O epitélio na cabeça e cauda é pseudoestratificado 
com microvilosidades longas – estereocílios. 
 Epitélio pseudoestratificado com estereocílios. 
 Lâmina própria. 
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 Músculo liso. 
 
 
Epidídimo: epitélio (E), tecido conjuntivo (C), fibras musculares 
lisas (seta). 
 
Epitélio pseudo-estratificado colunar com estereocílios + lâmina 
própria (Mc) e muscular em duas camadas (Ms) + adventícia. 
 
 Mesmo epitélio da região da cauda até o ducto se 
encontrar com a uretra. 
 Epitélio pseudoestratificado colunar com estereocílios + 
lâmina própria (T.C.F) e submucosa (T.C.F), camada 
muscular, adventícia. 
Ducto deferente: mucosa (Mc), muscular (Ms) e adventícia 
(Ad). 
 
 A uretra é um ducto excretor que vem da bexiga urinária 
e termina no prepúcio ou na glande do pênis. 
 Em machos é dividida em: 
 porção prostática (se estende da vesícula urinária 
até a próstata): epitélio de transição + lâmina própria 
+ submucosa (pouco corpo cavernoso). 
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 porção membranosa ou pélvica (até o bulbo 
peniano): epitélio de transição + lâmina própria + 
submucosa (pouco corpo cavernoso). 
 porção esponjosa ou peniana (até a abertura 
uretral): epitélio de transiçãopassa para simples cúbico, 
terminando em estratificado pavimentoso. 
 epitélio de transição no começo, seguido de um epitélio 
cúbico simples e no final (na abertura da uretra) é 
epitélio estratificado pavimentoso. 
 Presença de pregas na mucosa que se dilatam na 
ejaculação ou na micção, deixando a luz circular. 
 Epitélio de transição ou simples cúbico, lâmina própria 
submucosa T.C.F. com corpo cavernoso, fibras elásticas e 
células musculares lisas. 
 Camada muscular (começa com músculo liso e no final é 
músculo estriado esquelético). 
 Adventícia. 
 
 Não apresenta divisões. 
 Epitélio de transição, próximo a abertura uretral, 
estratificado pavimentoso. 
 Lâmina própria submucosa (corpo cavernoso em algumas 
espécies) -> tecido conjuntivo frouxo). 
 Camada muscular (M.L e M.E.E porção distal). 
 Adventícia. 
 Mais curta. 
 No final do ducto deferente se forma a primeira glândula 
acessória do sistema reprodutor masculino. 
 Glândula mucosa na submucosa do ducto. 
 Todas as secreções das glândulas acessórias formam o 
plasma vesicular da ejaculação ou sêmen. 
 FUNÇÃO: manutenção da vida do espermatozoide, 
limpeza da uretra e lubrificação da vagina. 
 Fica no ducto deferente na mesma região da próstata. 
 Possui uma cápsula revestindo (tecido conjuntivo denso 
não modelada). 
 Glândula desenvolvida produtora de muco. 
 Quando é glândula do ducto deferente ela é pouco 
desenvolvida e fica na submucosa do ducto (ex. gatos), 
inserida na parede do ducto, produz muco, não tem 
cápsula. 
 Nos cães, carneiros e touros essa glândula é desenvolvida 
e forma a glândula ampolar. 
 Nos gatos a glândula existe, mas é pequena (glândula do 
ducto deferente). 
 Produz lipídios. 
 Pequena e inserida na região de submucosa no final do 
ducto deferente. 
 Todos os animais têm. 
 Ductos com epitélio simples cúbico (ou colunar), o epitélio 
glandular é pseudoestratificado colunar, produtor de 
lipídios. 
 Na submucosa tem conjuntivo frouxo seguida da camada 
muscular. 
 Final do ducto deferente. 
 Produz muco e lipídios para a nutrição do espermatozoide 
para permanecer vivo. 
 Epitélio varia nas espécies, sendo de cúbico a colunar. 
 Todos os animais apresentam. 
 Glândula ao redor da uretra (pélvica). 
 O corpo da próstata é revestido externamente por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado e lâmina 
própria submucosa. 
 O epitélio glandular varia de cúbico a colunar. 
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 Pareada, alojada na uretra. 
 Não compõe o fluido vesicular por ser liberada antes do 
fluido para fazer uma limpeza da uretra, sendo um muco. 
 Auxilia no pH da vagina e lubrifica a região, chega primeira 
no corpo da fêmea. 
 Ausentes nos cães. 
 A secreção liberada, antes da ejaculação, limpa a uretra 
– urina, e auxilia na lubrificação da vagina. 
 O epitélio secretor é colunar simples e produz muco. 
 Recoberta por uma cápsula de conjuntivo denso não 
modelado com células musculares estriadas esqueléticas e 
lisas. 
 Presença de submucosa. 
 Compartimento de saída para a excreção de urina e 
deposição de espermatozoides no sistema reprodutor 
feminino. 
 Composto de tecido erétil com corpo cavernoso, 
esponjoso e glande do pênis. 
 O corpo cavernoso é formado por duas colunas de tecido 
erétil, revestidas por tecido conjuntivo denso não 
modelado– túnica albugínea; 
 tecido erétil é tecido conjuntivo 
vascularizado com fibras elásticas e ou 
músculo liso. 
 A glande é revestida externamente pelo prepúcio, e 
finaliza na abertura da uretra. 
 Pode conter osso e fibrocartilagem. 
 Prepúcio camada de tegumento externo com pelos e 
glândulas sebáceas.

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