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asma bronquica

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Etiologia 
Os principais fatores etiológicos da asma estão relacionados com a predisposição genética à hipersensibilidade do tipo I (atopia), inflamação aguda ou crônica das vias aéreas e hiper-responsividade a uma variedade de estímulos. O processo inflamatório envolve uma série de células e numerosos mediadores inflamatórios, porém o papel dos linfócitos T auxiliares tipo 2 (TH2) pode ser crítico na patogenia da asma. 
MORFOLOGIA 
As alterações morfológicas na asma foram descritas em pacientes que vieram a óbito após ataques severos e prolongados (estado asmático) e em amostras de biópsia
da mucosa de pacientes provocados com antígenos. Nas amostras de necropsia obtidas de casos fatais, os pulmões estão hiperdistendidos devido à hiperinflação, podendo haver áreas de atelectasia. A característica macroscópica mais evidente é a oclusão dos brônquios e bronquíolos por plugs de muco tenazes e espessos. Histologicamente, os plugs de muco contêm espirais de epitélio descamado (espirais de Curschmann). Numerosos eosinófilos e cristais de Charcot-Leyden (coleções de cristaloides compostos por proteínas de eosinófilos) também estão presentes. Outras alterações características da asma e coletivamente
denominadas “remodelamento das vias aéreas” incluem 
• Espessamento da parede das vias aéreas
• Fibrose da membrana sub-basal 
• Aumento da vascularização na submucosa
• Aumento no tamanho das glândulas submucosas e metaplasia caliciforme do epitélio das vias aéreas
• Hipertrofia e/ou hiperplasia da musculatura brônquica (a base para a nova terapia denominada termoplastia brônquica, que envolve a aplicação controlada de energia térmica durante a broncoscopia; isso reduz a massa de músculo liso, reduzindo a hiper-responsividade das vias aéreas).
Fisiopatologia
 Asma é o exemplo de doença das vias aéreas onde o parênquima pulmonar se apresenta normal. Sua marca fisiológica é a obstrução das vias aéreas com os sintomas característicos do impedimento à movimentação de ar para dentro e para fora dos pulmões. Outra característica é a rápida flutuação no grau de obstrução das vias aéreas (RATTO et all., 1981). Na asma são diversos os locais e mecanismos envolvidos na obstrução e é caracterizada por uma grande variabilidade entre diferentes pessoas, como na mesma pessoa em diferentes ocasiões.
 O desenvolvimento da asma na infância geralmente apresenta uma considerável variação (REES, 1987). Se por um lado há indivíduos em que os fatores que a provocam são identificáveis, em outros está associada a características de atopia como rinite e eczema.
 Atopia e asma são geralmente manifestações familiares onde nem todos os indivíduos atópicos desenvolvem asma, assim como nem todos os asmáticos são atópicos, indicando que a herança dessas características é transmitida independentemente (TEIXEIRA,1990). A probabilidade de desenvolver asma aumenta se ocorrerem as duas predisposições genéticas simultaneamente.
Tratamento de Asma
Prevenção e controle são a chave para impedir que os ataques de asma comecem. As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e a inflamação as quais os brônquios da pessoa asmática estão sujeitos, fazendo com que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira e ácaros. Diferente dos broncodilatadores, que apenas revertem o quadro de contração do brônquio, os medicamentos contínuos funcionam para evitar que essas reações aconteçam. Veja as linhas de tratamento para a asma:
Medicamentos contínuos
Os medicamentos da asma perfeitos para o seu perfil dependem de uma série de coisas, incluindo sua idade, seus sintomas, seus gatilhos de asma e o que parece funcionar melhor para manter a sua doença sob controle. Os medicamentos preventivos de controle em longo prazo reduzem a inflamação nas vias aéreas, impedindo que os sintomas se iniciem. Os medicamentos contínuos, geralmente tomados diariamente, são a base do tratamento da asma. Eles incluem:
Corticosteroides inalados: essa classe de medicamentos inclui fluticasona, budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. Você pode precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles atinjam o seu máximo benefício. Ao contrário de corticosteroides orais, esses medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos pulmões, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea. As inalações são feitas com inaladores portáteis, por meio de sprays ou em forma de pó – esse último inalado por meio de um instrumento próprio. O tempo de ação pode ser de quatro, 12 ou 24 horas, e o espaço entre as inalações varia conforme esse intervalo. Mais de 95% dos casos de asma podem ser controlados com o uso de corticoides
Modificadores de leucotrienos: são medicamentos orais, incluindo o montelucaste, zafirlucast e zileuton. Eles interferem no processo inflamatório dos pulmões, e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de corticoides. As doses e intervalos de utilização variam conforme o caso e a associação de medicamentos que está sendo feita
Beta-agonistas de longa duração: são medicamentos inaláveis, e incluem salmeterol e formoterol. Sua função é abrir as vias aéreas – ou seja, é um broncodilatador. Normalmente são usados em associação com corticosteroides – chamados assim de inaladores de combinação. Esses medicamentos não devem ser usados durante um ataque de asma
Teofilina: a teofilina funciona principalmente como broncodilatador, mas possui efeito anti-inflamatório, sendo também associada aos corticoides.

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