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Propriedades Gerais dos Sistemas Sensoriais / Audição e Sistema Vestibular (Equilíbrio) UFRJ - Campus Macaé BioSau II 2014-2 (Enf-Nut) Filipe Braga 27/08/2014 - Tarde Receptor Sensorial • Receptor sensorial –transdutor que converte o estímulo em um sinal intracelular (mudança no potencial de membrana) • Sistemas sensoriais – simples x complexos • Simples: ramificações dendríticas que funcionam como receptores (tansdutores) • Complexos: órgão sensoriais multicelulares (milhares de receptores) – Estrututras acessórias não neurais (capacidade de obtenção de informação) Complexidade dos Receptores Sensoriais Classificação quanto ao tipo de estímulo Nociceptores Osmoceptores Transdução sensorial converte os estímulos em potenciais graduados • mudança de potencial de membrana – Abertura ou fechamento de canais iônicos – Transdução de sinal e sistemas de segundos mensageiros • Estímlo adequado – forma particular de energia a qual o receptor é mais responsivo • Se a intensidade for suficiente podem responder a outras formas de energia • Limiar – estímulo mínimo para ativar um receptor • mudança de potencial de membrana é um potencial graduado – POTENCIAL RECEPTOR Campo Receptivo Campo Receptivo • Sistema Nervoso Central integra a informação sensorial • Propriedades de um estímulo – Modalidade sensorial • código de linha “rotulada” – Localização do estímulo • Organização topográfica • Diferença temporal (som) Diferença temporal • Sistema Nervoso Central integra a informação sensorial • Propriedades de um estímulo – Modalidade sensorial • código de linha “rotulada” – Localização do estímulo • Organização topográfica • Diferença temporal (som) • Inibição lateral Inibição lateral Sistema Nervoso Central integra a informação sensorial • Propriedades de um estímulo – Modalidade sensorial • código de linha “rotulada” – Localização do estímulo • Organização topográfica • Diferença temporal (som) • Inibição lateral – Intensidade • Número de receptores ativados • Frequência dos potenciais de ação – Duração • Duração da série de potenciais de ação – Receptores Tônicos (monitoramento contínuo) – Receptores Fásicos (mudanças) DETALHANDO FUNÇÕES INTENSIDADE DO SOM IDENTIFICAÇÃO DOS TONS IDENTIFICAÇÃO DOS TIMBRES LOCALIZAÇÃO DOS SONS NO ESPAÇO INTENSIDADE DO SOM IDENTIFICAÇÃO DOS TONS A tonotopia representa uma especialização da membrana basilar: os sons mais graves fazem vibrar o ápice (A), e os mais agudos movimentam a base (B). Na verdade, cada frequência faz vibrar seletivamente um local da membrana basilar. Desse modo o sistema auditivo discrimina (separa) os tons, mesmo os mais agudos que não são acompanhados pelo princípio das salvas. IDENTIFICAÇÃO DOS TONS A organização tonotópica aplica-se a todo o sistema auditivo, da membrana basilar às áreas corticais. Em todas essas regiões se encontram mapas tonotópicos, isto é, uma distribuição ordenada de neurônios que respondem à série de frequências audíveis. O detalhe acima mostra o mapa tonotópico de A1. No exemplo, a cadeia de neurônios ativada para o som que faz vibrar a membrana basilar (abaixo) está representada em vermelho em todos os estágios do sistema auditivo. IDENTIFICAÇÃO DOS TIMBRES Quando um som complexo entra no ouvido, faz vibrar ao mesmo tempo diversas partes da membrana basilar, e assim ativa – em paralelo – as regiões tonotópicas correspondentes do sistema auditivo. O desenho mostra as regiões mais ativas em vermelho, e as menos ativas em cinza ao longo do sistema. LOCALIZAÇÃO DOS SONS NO ESPAÇO diferença de tempo interaural (sons graves) diferença de intensidade interaural (sons agudos) complexo olivar superior medial - sons graves, diferença de fase lateral - sons agudos LOCALIZAÇÃO DOS SONS NO ESPAÇO INTENSIDADE FASE EQUILÍBRIO SISTEMA VESTIBULAR & PROPRIOCEPÇÃO SISTEMA VISUAL SISTEMA SOMATOSENSORIAL SISTEMA VESTIBULAR Os órgãos receptores da audição e o do equilíbrio compartilham o mesmo sistema de túbulos ósseos e membranosos (os labirintos), incrustados no osso temporal (A). Os canais semicirculares cheios de endolinfa (B) apresentam, cada um, uma dilatação (ampola), onde estão as células estereociliadas que respondem à aceleração angular da cabeça (setas vermelhas) resultante de movimentos do pescoço. De modo parecido, os órgãos otolíticos (sáculo e utrículo) apresentam uma região (mácula) que aloja células estereociliadas (C). O peso dos otólitos ajuda a defletir os estereocílios a cada aceleração linear da cabeça (seta vermelha), inclusive a própria gravidade. VIA DO EQUILÍBRIO SOMESTESIA Informações sobre o corpo Somestesia • Exterocepção (pele) – Sensibilidade tátil e pressórica – Sensibilidade térmica – Sensibilidade dolorosa • Interocepção • Propriocepção – Sensibilidade muscular – Sensibilidade articular – Sensibilidade vestibular EXTEROCEPÇÃO - TATO Os nervos espinhais e o trigêmeo respondem pela quase totalidade da inervação somestésica do corpo. A mostra uma representação lateral dos segmentos medulares (C = cervicais; T = torácicos; L = lombares; e S = sacros). B apresenta uma vista ventral do encéfalo, com os nervos cranianos em azul e o nervo trigêmeo assinalado (N. V). C mostra um corte transversal da medula espinhal em relação com as meninges e a coluna vertebral. Os dermátomos são as regiões da superfície cutânea inervadas pelos segmentos espinhais e pelas três divisões do nervo trigêmeo. A mostra os dermátomos da cabeça e B representa os do corpo. SOMATOTOPIA SENSIBILIDADE TÉRMICA SENSIBILIDADE DOLOROSA Mediadores da dor “lenta” VIAS ASCENDENTES DA DOR (SEM VIA TRIGEMINAL) OBS: COCEIRA DOR LENTA & DOR REFERIDA VIA DA DOR VISCERAL MECANISMOS ANALGÉSICOS ENDÓGENOS PROPRIOCEPÇÃO INTEROCEPÇÃO
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