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DOENÇA RENAL CRÔNICA EM CÃES E GATOS
FISIOLOGIA ANIMAL II
INTRODUÇÃO
Atualmente, o termo Doença Renal Crônica (DRC) é utilizado para definir a presença de lesão persistente pelo período mínimo de três meses. 
INTRODUÇÃO
As doenças renais podem acometer os glomérulos, os túbulos, o tecido intersticial e/ou vasos sanguíneos.
O rim é um órgão de múltiplas funções orgânicas.
ESTÁGIOS DA DRC
Nova Terminologia
Doença de caráter progressivo- proporcional a gravidade
Diferenciação de estágios
ESTÁGIOS DA DRC
Estágio I: Não azotêmico, mas há alguma alteração renal presente. Tal como inabilidade renal de concentração urinária, proteinúria renal e alterações renais ao exame de imagem e de biópsia.
ESTÁGIOS DA DRC
Estágio II: presença de discreta azotemia em avaliações seriadas. Pacientes nos estágios I e II não apresentam manifestações clínicas de disfunção renal, à exceção de poliúria e polidipsia. Ocasionalmente gatos com DRC em estágio II podem apresentar perda de peso e apetite seletivo.
ESTÁGIOS DA DRC
Estágio III: Definido pela presença de azotemia em grau moderado. Manifestações sistêmicas da perda de função renal. A progressão nos pacientes desse estágio está ligada aos mecanismos de progressão espontânea da doença (autoperpetuação), mas pode também se relacionar às causas desencadeantes.
ESTÁGIOS DA DRC
Estágio IV: Caracteriza-se pela presença de intensa azotemia. Importante perda da função renal que pode estar relacionada à falência renal e apresentar diversas manifestações sistêmicas da uremia: Alterações gastrintestinais, neuromusculares ou cardiovasculares.
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Exame físico
Achados laboratoriais e por lesões estruturais nos rins
DIAGNÓSTICO
Alterações laboratoriais:
- aumento ureia e creatinina
- hiperfostatemia
- alterações eletrolíticas
- acidose metabólica
- hipoalbuminemia
- anemia
- aumento sérico de amilase e lipase
DIAGNÓSTICO
Marcadores urinários:
- isostenúria (principalmente em cães) 
- proteinúria
- cilindrúria
- hematúria
- alterações no pH da urina
- glicosúria e/ou cistinúria
DIAGNÓSTICO
Outro sinal clínico:
- desidratação ligada ao consumo inadequado de água e concomitante a poliúria
DOENÇAS SECUNDÁRIAS A DRC
Hiperparatireoidismo: 
É necessário limitar a retenção de fósforo que naturalmente ocorre em pacientes com DRC.
Dietas com restrição proteica e de fosfato aumentam o tempo de sobrevida, provavelmente pela prevenção e atenuação da gravidade do hiperparatiroidismo secundário renal, além de diminuir a gravidade da uremias.
DOENÇAS SECUNDÁRIAS A DRC
Os riscos da Hipertensão:
 A hipertensão é uma complicação comum na DRC. Cerca de 19,4% a 61% dos felinos e 50 a 93% dos cães com DRC são afetados por elevações da pressão arterial.
 À medida que a função renal se deteriora, a excreção de sódio aumenta para manter o equilíbrio deste mineral e preservar o volume de líquido extracelular.
Assim, pacientes com DRC podem não tolerar níveis excessivamente altos ou baixos de sódio na dieta.
DOENÇAS SECUNDÁRIAS A DRC
Prevenção da hipocalemia
Animais com DRC tendem a desenvolver a hipocalemia, especialmente os gatos.
A função renal nestes animais pode melhorar após a suplementação de potássio e restauração da normocalemia, sugerindo que a hipocalemia pode estar associada a um declínio funcional da TFG.
TRATAMENTO
É desafio para os Médicos Veterinários o tratamento da Doença Renal Crônica em Cães e Gato.
Novos estudos estão sendo estudado para desenvolver protocolos terapêuticos novos e melhorar os que são já utilizados.
É uma doença irreversível e progressiva.
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento não e curar apenas promover um retardo na progressão da doença, para que haja um longo tempo de vida do animal.
O tratamento pode variar de acordo com o caso e tipo de animal envolvido.
Manejos nutricionais podem favorecer no tratamento do animal. 
Alunos: 
Déborah
Fernanda
Lilian
Letícia
Mirelle
Wellington
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