Atividade Estruturada ASP.ANT.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
LUÍSA VITÓRIA MOREIRA COSTA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E MEIO 
AMBIENTE 
Atividade Estruturada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS/MA 
MAIO/2016 
 
 
LUÍSA VITÓRIA MOREIRA COSTA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E MEIO 
AMBIENTE 
 Atividade estruturada solicitada pelo professor Mauro 
Leão Gomes da disciplina de Aspectos Antropológicos e 
Sociológicos da Educação para a turma do 1º período do 
curso de Letras – Inglês da Universidade Estácio de Sá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS/MA 
MAIO/2016
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ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
1. INTRODUÇÃO 
Após fazer pesquisas de problemas socio-ambientais, em Raposa no 
Maranhão, observei o descaso da população maranhense com o Mercado do Peixe. 
O Mercado do Peixe é considerado um grande patrimônio público do Maranhão. 
Apesar de ter tido melhoras nos últimos dois anos, os problemas ali encontrados não 
são simples, no entanto eles são muito ignorados pelos frequentadores do local. O 
Maranhão é um estado esquecido pelo Governo o que implica diretamente na falta 
dos investimentos, principalmente, na Educação. No entanto, o descaso da região não 
é apenas um fator de falta de investimentos pelo poder público do local, a falta da 
Educação, principalmente Ambiental, influencia no descuido dos frequentadores e – 
em seu maior número – dos feirantes. 
Nesta Atividade Estruturada abordarei esse descaso da população nesse 
patrimônio e, através de informações sintetizadas, atentarei para os problemas ali 
encontrados. 
 
2. ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO 
AMBIENTE 
2.1. Contexto Histórico: Relação Sociedade – Meio Ambiente 
A Inclusão, em seu sentido único, está voltada para a penetração de todas 
as pessoas na sociedade. Ela independe da etnia, intelecto, capacidades ou 
incapacidades físicas e de qualquer outra discriminação. A inclusão é, portanto, a 
interação entre todas as pessoas – sem exceção. 
À vista disso, a Inclusão Escolar foca na inclusão de todas as pessoas no 
ambiente escolar. Seu grande objetivo é transmitir conhecimentos, influenciar a 
interação social, capacitar os seus alunos especiais para que alcancem seus objetivos 
e uma independência. 
 
2.2. Percepção Ambiental: Mercado do Peixe em Raposa no Maranhão 
O Mercado do Peixe é um centro de compras no estado maranhense que 
reúne feirantes e a população do Estado. Apesar de viverem naquele ambiente e 
estarem conscientes dos seus atos prejudiciais à sociedade, os moradores e feirantes 
se recusam a tomar responsabilidades dos problemas ali vistos e consideram-se 
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vítimas da problemática ambiental do Mercado do Peixe. Alguns desses problemas 
são: acúmulo de lixo, esgoto a céu aberto, resto de pescado, animais mortos, falta de 
higiene no manuseio dos produtos e equipamentos. 
 “Quanto a responsabilidade pelo local, 90% dos trabalhadores não se 
acham responsáveis pelos problemas ambientais e afirmam que só têm compromisso 
com suas próprias vendas e nada mais, atribuindo a responsabilidade pela limpeza 
da feira à Prefeitura.” 
 
 
 
Além da presença de feirantes e moradores, o Mercado do Peixe é ainda 
um ponto turístico repleto de restaurantes. Posso considerar que o Mercado do Peixe 
é muito semelhante ao bairro da Tijuca no Rio de Janeiro onde a presença do esgoto 
e do mau cheiro não aparentam incomodar os frequentadores do local. 
No Estudo de Campo feito por geógrafos na ENG de 2010 realizado em 
Porto Alegre intitulado “PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES DO 
MERCADO DO PEIXE DA RAPOSA – MA” demonstra que os feirantes – maiores 
causadores do impacto ambiental no Mercado do Peixe – não possuem muitas 
informações sobre o meio ambiente e foram poucos instruídos sobre como manter e 
preservar o ambiente. Observamos então, nesse contexto, a ausência das Ciências 
Sociais na vida dessas pessoas. Em uma análise geral, esses feirantes possuem 
baixa escolaridade e seu conhecimento de vida se restringe ao senso comum e, já 
60%
10%
10%
20%
DESTINO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E 
PESQUEIROS
Mar Calçada Lixo (lixeirão) Não sabe
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sabemos, que esses problemas ambientais rotineiros são poucos percebidos pelo 
senso comum, o que os levam a achar que a situação vivida no Mercado do Peixe é 
algo normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. CONCLUSÃO 
A grande falta da Educação Ambiental na vida das pessoas as fazem crer 
que o meio ambiente possui recursos suficientes para alimentar as necessidades da 
população mundial. Já temos informações suficientes que nos atentam aos problemas 
gerados pela ação antrópica, no entanto muitos não se culpam como prejudicadores 
do meio ambiente. O grande erro do homem é “empurrar” os problemas 
socioambientais para o Governo. É verdade que este possui papel importantíssimo 
para evitar as dificuldades geradas a partir da interação do homem com a questão 
ambiental. Através de oferecimento da Educação voltadas à Ciência Social, inclui-se 
nesse contexto a Educação Ambiental e a prática das ações sociais. 
 
4. REFERÊNCIAS 
ENCONTRO NACIONAL DOS GEÓGRAFOS, XVI, 2010, Porto Alegre. 
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES DO MERCADO DO PEIXE DA 
RAPOSA – MA. Anais eletrônica. 
Disponível em: <www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=2814> Acesso 
em: 9 maio. 2016.