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Texto Saude e Valores

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\.-/ (.\i ( l.\ ) 
- 
a.)
PRÍMEIRÁ 
'ÁJï-ì"]:
(l
?
Eri t€u'üvro 1984t, Gcargc Orwcü dcscrcvc
quauo minìstérios através dos quais o pÂnido
dctém o podcr: Ministcrio da Paz, quc trata da
gucna; Ministério do A::ror, pÂra a lci e a or-
dem; Ministêrio da Fanura, para lidar com os
problcmas dc cscassczi Miaistério dà Vcrdade,
para plancjar c cÌccutaÍ um vBsto sistema dc le-
vagcm ccrçbral. Não prccisou descrcvcr um Mi-
nistério da Saüdc, prcocupado com a docnça,
pois jã tcmos um.
, UM Ì\iODELO MÉD]CO DE SAÚDE
Na inglate:'ra, nossa conccpção dc saúde
bescia-sc cm nosso conhecimcnto de doença.
Profissõcs rclacionedas À assisiôncia à saúdc
atcndcm à prcvcnçôo, diag;róstico c tratamcnto
dc docnças. As insiituiçõcs dentro do Scrviço de
Saúdc (panicularmenic os nospitais-escoÌa ondc
os fuluros ,'Ì'ìcmbros des profissôes são trcina-
dos) se basciam no mcsmo conccjto 
- 
isio é, quc
a saúCc sc ob',ém através da crradicaçào Ca docnça.
Achanos dificiÌ lalar Ce saúdc scm falar de
docnça po:quc nosso conce:'io Ce saúde{oi redu-
zido a nrìo-dcença. Estc noccÌo cÌinìco dc saúCc
modcia ncsse própria pc:'ccpçãc dc doença e
nossa malcila pragmática de c:caÍar a sua cu-
ra. Âlgumr.s das rcs.li:lçõcs nais irnporrantcs
dc nosso sècuÌo, côÍìô o trÀnspientc dc coroçào,
c aìguns cios mriorcs csfcrços do Homem, como
a cnaçãc de um númerc cada vcz maior de hos-
pitais cm toCo o mundo, devcm sua inspìração
ao dcscjo Cc vcnccr a Coançs c aliviar o sofri.
mcnto humano; mas a cl'csccntc pcricia Lccncló-
gica csto fazcndo da sg-:d: um produto mccini-
co.
É, pois,:mponl:ic,:.;.:slisar &s cÍs:lças quc
modclam rcsso conccil.o dc saúdc c Coença c
que cncortram cxprcssão, cm nossa mcdicina
hospitalar, crn iìossos csüios dc trabalho profis.
cìôn.' Â c
' -' -tqtenc:as oneto:as
SAÚDE, .{T.iTUDES E..VALÕREÍ
Michael \Yilson
1
tência À saúdc é vitima dc uma conlradiçÀo:
- 
obtcÍlos saúdc erradicando a docnça.
mcdida quc ÊumcntÂmos noss c8pacid8de I
dcscobrir dclcitos na biologia c no compott
mc:ìto hu:nsno, a complexidade da docnça cr,
cc, Port&nto, dentjo dc nosso BtuÂl conceito
um modcio môdico dc ssúdc 
- 
hôo hir soluç
para o problerra da docnça. Um sistcma dc n
dicina fundado sobrc o conhecimcnto da docn
nÀo produz saúdc: conseguc apcnas dcscob
mais docnças c criar ncccssidadcs a quc sup(
tamcnte de\,ê &tender.
Um ierviço hospitalor jamais aìcançara
padrão desejado cm tcÍmos dc rccursos c p,
soBÌ. Porquc, qu0nto mais prccursmos docnç
tanto ma:s as cncontfamosì c crigil:rnos m
instalaçõcs tecnológicas para lidar com cs:
docnças c nccessitaremos mais pcssoal ccm tr
nsmcnto :speciÂlizado. Graças À tecnologia n
derna, nio há limitc para tnl processo, a/c r,
um povo tomc consciência quc a vida è mais
quc nâo cstar docntc: c trata-se dc uma opç
a^,,^l^.^^
Bevc:-idge nào podcria estar mnis crrado
prcdizcr que, dcpois dc at:ndido o acúmulo
terior dc doença, o custÒ do Serviço Ìrlacio
dc Saúd: Britânico seria dirni;ruido. Dc
19.13, o Serviço se expandiu co:lstsntcmc:
vitima ìcaica dc sua própria filosofia,:
ilosprrars
O corjunto mais moderno dc.hospilais.
Inglatcrrs, é conhccido como O Ccnrro ÌvlòdÉ impo;ianlc cxaminarmos os pÍcssupo:
sobrc os quais tÂl ccntro sc bascia. O tipc
hospital luc os homens conslroem, cspcìha
ncntc s!3s atitudes no tocanre i vida c à mc
à docnçl c b saúdc: rcvcìanj ielmcntc, t0nt(
bairo c pau-a-pique, quani.o no concrc.,o c
Bço, o qic o homcn pcnsa Ce si rncsmo, c.
cncara a üda, o sofrimcnlo e a mortct c c(
rcage i :.ociçr- s:j.l c::e:-l:.a ou :;csiÀ10(
.i.ri-.:. Àr.i-:^ .-^-.r^ :-,.^-,
' Dr.;\:rc:re.j \\'ri\ojr.r::ì1 r\.::.::ic jìô Chana. Oíd.nrdo pr5ior. torno..j.j. :::;:::. r: t!:.tr:. S.t. \tr.tr:Ì C.r\ !,Illi(ìLlrìC:cr \li:!:r'cca:.).,--.:::),J ic.Cr D: R. La-h,-Í:ìcc.juc:0s.J....:-,:..:._.- 
_-l:-.,.,:,.. J.,^_..._ì..,.
r:crCc .j3 8..:j..rj'.r:,, r..c: r:!I:.-:::: .j.:.!. ) -.oi.r.::r.
/.;\
e:)
fo,,
fo.ti
7úí)
R Efr-f,x ôEs
suas causas. O hospits'l i ur,r cspclho das cren'
ças sociais sobrc o Homcm na socicdede. As
crcnças moidam cdillcios.
O hospital constitui uma das influências so-
cializantcs mais podcrosas de unt pais, compa.
rÀvcl, taìvcz, aos mcios dc propaganda em scu
oodcr, para transmitir ati[udcs c valorcs sobre
a vida 'c a moàË. PorQúc somos huma-
nbs c rcflctim'os sobrc nossa experìência, o
hospítal lorna-se uma arena viva de aprendiza-
do. na quaÌ o paciente rcage a algumas das cri-
scs nrais agudas quc homcns c mulhcrcs têm de
cnfrcntar.r Toda doçnça é um lembrctc de nossa
vulneraÒ ro30e,-(.Ìu0Íóamos nosso tcsouÍo em
v3sos oe oarro. Essa Íeaçao numana a expcrién-
cia da doença; dq morte e da cura (cxpcriência
qg!_p99e,fiz9j gu-qucbrar individuos, lamitias
ou naçoes) e tao importantc que gostaria de dcs.
crcvei'â tarela primordiaÌ do hospital na socic-
dade, não cm termos de cura, assìstência ou pes-
quisa 
- 
ainda que inqucstionavclmentc ìmpor-
tantes 
- 
mas em termos de aprendizado huma-
no. ou seJa:
todos qusnlos partjcipln: da vida dc unr hospi-
tal. Formam o que se pori.e rir chamar dc i,o
cvangclho do hospitar":
$) A cyrl da doença é mais. 
"lmportante que aasstsrcncla as pessoc-ç.
Na Inglatcrra, isto trai conscqüêncius prriti,
cas imcdiatas, poìs as doenças agudas 
- 
princi.
palmenlc as quc metam húrcns dc meia-idadc
- 
recebem priorìdade cÍÍt tcrmos de fundos,
quardo compuadas às urjdades hospitalarcs quc
ol'erecem pouca ou nenhuma espcrançÍì dc cura
cÌinica 
- 
pi-incipalmcntc as unidadcs destinadas
às pessoas mcnts.lmenre dCficientes, ãoa poraÀ-
dorcs Cc dc*nças cmocionais pcrmÂnentes. ôu i
geriatria. Teis unìdadcs tendcm a ter fundos e
pcssoaÌ insuficicntesi gozam di prestigio baìxol
e é ncssas. unidadcs. que.sõo cmpregados muìros
mco tcos c cnleÍmclras tmlgrantcs.
{p) Prover saúde 
'i tarela para os especialistcs.
No hospital, ccntralizamos delibcrad a nrcntc
nossa atenção sobrc o pacicntc indivitlr,al. O
lato dc o médico ser capaz de isolsr o pacicnrc,
diagnostic:.r sua doença e concentÍar f,csquisJ
detalhada c podcr tcrapêutico sobÍe uma lcsàc
ou s;slema localizados, constitui grande parlc
da força da mcdicina hospitalar. lmportsn(cs
dcscobenas foram realizadas arrar'és du esoc-
cialização em medicina e cirurgia,
As dcsvantagens da cspcciaÌizaçÀo nÀo são
admitidas :Ào raoidamcnte. Uma dcìas i'que I
palavra "anador" torna.se uma palavra irÌrjú.
Cada vcz mais deìxamos que'.os cspcci:,list:rs"
laçam algo para nossa saúdc e por nos,
Os pac;cnÌcs tendem a rcgrcssar por muir:rs
razõcs: faz panc do proccssó da doença, Ìv,la s
tambénr pcde lÂzer parte do processo dc rcajus.
taqcnlo s um colapso. A âritudc lorte do prolrs.
sionai hos;iralar produz irssividade no picicr:rc
trrmll
Yxrí19> ,
.\Ã!\r^üÚ-
tu,\>
{ "A tarcfa primordiaÌ do hospiral está cmàÍ/ permitir aos pacientes, suas famÍlias e ao pes-
I soal aprender, a parl.ir da experiência da doença
.l) c da monc, como construir uma socicdadc sa-\ diu".'
Este.jamos ou não de acorclo sobi-e sua inr.ponãncie, o processo dc aprcndizrdo, porque
sÒmos humf,nos, :Ìcontccc _ e cstrj acontcccttda
agora 
- 
cm hospitais. O quc rprerdcmos num
hospital 
- 
css3 arent r.va dc rprcrdìzaclo?
. 
Não c fàcil tcr em menic, para um cxamc
cntrco, os-prcssupostos sobrc os quais a medici-
na c.a cnfcrmagem ì:osri:.rja: se iu:damentanr.
ffequentcmcnlc, ccnos p:cssupostos sào vigo-
rosementc martidos ?orouc sc orcndcrn aos,a.tores, prcconccitos, ou rcaÌizaçìo cmocional cjopcssoal, dos pacientcs e Cc sc:s Íanilias. Mrstais prcssupostos são forlen:cntc transmilidos a
...
I
c confiençs no pÍoftssional que conhcce o seu
tÍcbBlho. lsto ê pcrleitamente adequado pars
muitas condiçõcs. Mas também acaba çrcr resul-i&Í cm uma socicdade cujos mcmbros cstâo
clda vcz mcnos prontos a acciter qualquer rcs-
DOnSabrlróadc Dor su8 DroDrrB sauoe c oue Dro-
cilS-D-)çÚlnhQs 
.la qí:ls óc solilçloiÌ8r (oó8 c
q{ÚrlçrgE!9$llg9lges0, A pc ricl a elõrçd
do profissional hospitalar podc fazcr com quc a
famiÌia do pacicntc se sinta supérÍìua. Afinal dc
contss, pod€mos curar o paciente sem a lamilia,
Poucos pacicnics são l00oó passivos. A
maioria ê capaz de assumir a responsabiÌidadc
de ajudar na sua Íccuperaçã0. O trabalho das
conrunidades terapêuticas dernonstrou que è
possivcl dar voz aos pacicntes. paia pcrmil.ir
que se tofnem agcntes.
O reccnte entusiasmo pclo trabaÌho de equi-
pc num hospitaÌ, tào iundamental numa institui-
çÀo ondc as profissõcs sc muÌtiplicam, pode le-
var a umâ aparência dc poder ainda maior, sob
o qual o pacicnte sc scnte esrnagaCo 
- 
e Íìenos
gue o pacíente tanúén seja 
.tratado como um
mentbro da equipe.
O pcsodo fardo da ènfasc dada à mcdicina
cuÍa{.iva, c a conscqücnte espccialização, poCe
scr- r,isto no mundo cm dcscnlolvimento onde:
"Trôs quanos da popuìação ô iural; ainda assìm
Lrês quarlos dos rcc:rsos m:ciccs são gastos
nls cìdadcs onric vivcnt trôs cuaiios Cos n cci-
cos. Três quartos do povo iììoríc cic docnças
quc podcrian scr prcvcnidrs a b3i\o cuslo c.
aìnda assim, lrès quartos dos orçamcntos módi-
cos sìo gastos eln scrviços cura!ivos".J
Nào cxistc un rnodclo único c: nèdico, cn-
[ermciro ou assistente social: nossos cstilos pro-
fissionais dcvcnt adap"ar-sc ãs nccessìdadcs d:r
situaçao. ondc sào praticados. I-lojc, podemos
constat0r rìuc nosso csiilo mècico rão atcndc às
ncccssidades da sociedadc.
ê) Á ntortc e c picr coisa çe po:t Jcar:cccr oo
H onrcnt,
Somos uma sociedade que ienic a mortc c a
rncrlicina c a cnicrmrgcnt são i:r0ucnciadas por
lris tcmorcs c cxpcctal.ivas scciilis. Dcixamos
píìr3 pcns:ìr Ìì3 ÍÌìor(e só no i:n út ç:c.r poiqì.:a
não a nccitantos con-ro parte daquìlo quc signifi-
cr scr h.lrr,rno. O pcssoal hosp:lila; si'.ua-sc no
fim da linha de um..tabu social c sente a mortc
coÍr.o um irrcasso. A dinámi:a 
-;.: g;upo è tai
quc o pcssoal da cnt-crmaria tci.:',a jìudir os pa-
cicntes c o médico tcnta ressusci'râí pacient.s
idosos ou clinicemcnic scm espcr-riça, a poilio
dc sermos lorçados a pcrgunlir: clcs cstãc rtcn-
P RIM TI R,{ P^
dcndo as necessidades de quem 
- 
do pacicnre,
do pessoat ou da familia? ,',
A morte, o grande lato incurávei e insolúr'cì, -
ê ncgada. Acreditamos que  morte domina a
vida. Sartrc descrcvc vivamente em seus roman.
ccs a rcsultantc lalta dc sentido quc sc cspalhou
pcla vida.fA medicins ió Podc compsrtllhar esta
pcrda dc ìcnridc, poir o csiilqdo módiçp é in'
flucnciado pcla socicdadç c pçla çgltura çqlJcn-
tclO proto;Banrcnlo dÀ vid; rlio f pgçcssarir'
mcntc bom cm si mçsmg, E uma poesibilidrdc
para o bcm ou para o mBl, Scr humêno è mais
do que simplesnrentc cslar bcm, Nâo é culpa cio
médìco se sua poderosa pcÍicia paÍa prolongar a
vida biológica :raz problemas maiores para 3
humanidadc cm tcÍmos de qualidade da vida.
Não e culpa sui: sc o homcm ou a mulher cuja
vida salvou vile na pobreza atê uma idade
sv8nçada c con uma sensação de inutilidadc.
Pode ser melhot morrer jovern e vivo, do que ri-
yer velho e morto.
Hà maii de um sêculo, Darwin mostrou.nos
o sÌgnificado Ca mortc biológica na evoluçào
das espécics. Nào é o fim da vida que devcmos
tcmcif mas a morte cia quolidade de nossas t'i'
das aqui e agor::.
"Não é estranho que os homcns possâm morrer
entes quc scus corPos o façam,
E que as almas das mulhercs desapareçam
dc scus oihos ?
'/
EIJLEXÕ':J
Para ondc Íorm?
É cstranho, mag é gssim",ó
íì
'Vo
nós; para cÌc, amtros sio aspcctos ds mcsma
O conccito 
.iric:r cic Shaiom, lìtcralmcntc
"paz", cra muito parccid,o: 
.,
"Sbalom nÀo c algo qu. pôsss ser objctifica-
do c dìvidido. |lìo i algo quc poss ser desfruta-
do cm isolamcnto. ShaÌom i um acontccimcnto
fgÇjal, 
-um cvcnto c -clftôcs ínterpessoa!s.PfCCIsa scr c:ìcontr::ao c postc cm pratrca cm sl-
tuaçõcs conctctas."!
-Saúde é um cor.:c o que se relaciona com a
cultura de um povo.,NÃo podc ser definìdo em
tcrmos Ãbsolutos, nas podê scr reccnhccido e
dcscrito, À medida quc dìfcrcntcs povos procu-
ram dchni-lo cm siiuaçõcs con rct8s.
No cxèrcito, dâ-sc outra cxpressÀo prótica
ao conccito dc saúde. Sc o indice dc docnçn dc
uma unidade miÌitsÍ ouments, o comandontc vai
vcrificar o_,ncral da tropa. Toma medidas gcrais
para elevar o mord. Nõ.o svsliâ somentc ss con-
dições dc sciviço, mas tambóm verjfica a finali-
dade intcire da unidadc c laz com quc a tarcfr
da unidade scja cntendida, Tralalhar para lc-
vantÂr o moial è o:esultado d-úúri i:ciccpçÀo
dé'doença dilercntc daqucìa do scrvifo de soú.
dc, onde um &umcnto dc doençu seria enlrcnte-
. do por (vamos dizcr) mais leitos hospiralarcs c
inais pessoal. O trabalho dc Revans tambcm dc.
monslÍou co;Ìto em diferentcs hosoitais o indicc
de doença er.lre &s slunss de cnlcrmagcnr ó uln
indicador dc moral alto ou baixo.e E1c ,ambó:l
csludou o moral em relaçÀo a ncidentcs nas nl.
n as.
Nos últi::ros vintc e cinco anos, a sariJ,''pública teve influência prolunda cm noss0s
idèias sobre saúde. Mostrou quc a saúdc não só
tcm uma 1jn9ns,Ç93-9.ç!al, mas, quondo rclacio-
nada ão abastccimento de agua, À alimentaçÀo c
v ircin ação ccnpulsóri o, tcnr um a dimensõo_poli-
ti9. a.,Á Qu"stio dc prioridadcs lcvanta-quõõcs
de escolho pa!itica: escolha, porque t)ossos rccur-
sos são Iìmirados; polÍtica, porquc r srúclc diz rcs-
pcito à quaÌiC:de dc noss3 \idt cn colctìviijrdc.
familìa, vizin.:rnça, país c nrurrrjo ìntciro,
Da mesita mancira, e durantc o ntcsnto
pcriodo, os psiquiatras introduz.iram um novo
Ìcquc de crítêios para a avsÌiaçào do bem-cstar
individuai c scciaj. Devcnìos ogora incluìr r/btt.r-:
res intersxssJ:is tais corro acciiação ou prõcon.
ccito, caprcic.rde de âdsptaçÀo À mudança so.
cial, stitudcs cm rclaçÀo ò vclhice c À monc c a
estabiliCade dc casB.mcnto e Ca vida lamilirr em
nossa avaliaçJ,o da saúdc dc urna socicdadc.iPo-
demos dizcr._uc cstcs critérjos contêm prcssu-
postos óticos. ,..
7 Em lcrmoo sociei6, uma socicdadc pÕdê
. 
"m&18l" (podc uator dc um nodr quc stgniíìque
r:onc) aquclcs quc dcssprovs, aquclcs quc Ic-
'. 
mc, aqucÌcs paÍ qucm 6c s€Ìtc amcÂçada':!!
A mcdici-
scnvolvimcnto de atitudcs sociais cm rclação
sos docntcs, dos quc sc afastam do normaÌ, e
cm rclação à mortc.
Estcs são alguns dos prcssuposlos quc subli-
nham nossos csúlos profissionais dc assistência
À saúdc no mundo ocidcnta.l. Como dciramos
dc cxaminar criúcamentc cssas idôias, c)as sÀ.o
transmiúdas sorrateirsmcntc àquelcs quc to-
mam paÍtc na vida dc um hospitaÌ c, através de'
ìcs, à socicciadc. '
Falamos do hospitel cono uma arcna viva
dc aprcndizado. Dcscrcvcmos slgumes das li-
çòcs quc cstio scndo aprcndìcias c, sobretudo, a
ìdêìa dc quc a saúdc dcve scr obtida pelo crradi-
caçÀo da doença. Isto é pura iiusào, mas podc
scr muito dificil pcrcebcr a situaçÀo cm outros
tcrmos. Nossr pcrccpçào, nossa Linguagcml
nossas instituiçòcs c cstrlos dc assisténcia ri saú. '
dc sÀo nroldados scaundo o modelo môdico dc I
saúdc. Prccisamos pcrguntsr: O quc ó, cntão, a l
saúdc? Como cntendcmos docnça sc baseamos
nóssó coíhccimcnto dc doclça em função de
nossa conccpçõo de saúde, ac invès de ncsso
conhecimcnto de saúde bascar-sc cm lunçâo dc
nossa concepção dc docnça?. Que implicaçòes
práticas trarà para os hospitaìs uma r.aÍ mudan-
ça profunda dc conceitos ?
SAÚDE
Em di,'crcntcs ôpocas e.m difercntcs cultu-
ras, os homens cncarâram a saúde Ce !-orma di-
lclentc, É unra p:lovie quc cx;):cssou s man:irl
p:la quaJ um povo vô o que se pode:ia chamar
dc "uma vida boa".
"Á conccpção dc ssúde dc indigcna é nuito
dilcrcnte da nossa. Pa.ra cìc, seúdc è sinal de
u;na rclaçÀo corrcta cntrc o Ì-.c:-:cr:r c scu meio-
ambjentc: scu smbicntc supcrnaturai, o mundo
què o ccrca c seus companhciros. A saúdc ó as-
sociada com o bcm, a bênção c a bclcza: tudc o
quc tcm valorposiüvo na vìda... O indio nâo
laz a disúnção cntrc rcligião c nrcdicina como
L
i.I-
tu cio n ou cxccuc eo. os ma
os prctos, os os os
o3 mcntÂlmcntc
l0
f -; A saúdc é, ponanto, situacionBl: ou scja, cs-
: ta relacionaCa Àquilo quc um povo acrcdits.ierì a integralidadc da üda. E, Âo procurar a saúdc,
f dcvcm cscoihcr entrc difercnles fatorcs cm um/ mundo dc rccursos limitados. I 1qy(-!; portan-\ to, umo arte étlco-potírlc,g. 
.
Em scu trãbalho dc pcsquisa sobrc insatisfa-
çÀo no trabaiho na indústria, Herlzbcrg distin-
guiu (mas não scparou) dois conjuntos dc fato'
rcs.r0 A insatislação no tÍabalho estava Íelacio-
nada às condiçôcs sob as quais o trsbaìho cra
lcito 
- 
salÀrios, rcfcitórios, tcmpo dc descanso,
c assim por di&ntc. Estes fatores cram reccnhc-
cidos por clc como os quc prctnchiam as ncccssi.
dadcs biológicas básicos do trsbalhador. Cha-
mou-os de,fatores de Áddo. A satisfação no tra-
balho eslava rcÌacionada a un conjunto de [ato-
res mais dificcis dc avaliar e relacionados à na-
turczr do trabalho: se o trabaÌhador comparti-
lhava da tomada de decisões ou n:ìo; se o traba-
Ihador sc scntia rcalizado no traoalho e tinha
possibilidadc tlc promoção; o ripo dc lìderança.
Elc chamou cstcs fâtoÍcs Cc fatorcs de Ábraào(porquc Abraão cra umI pessor muito mais
,trcnturcira, n:is in'.cgreln-.c;rtc it:nan: do quc
/,dâo).!E es:cs fr:lrcs cs:ào :cla:ionaCos não
somcntc às nc.:css:C:des do iior.::.-. ;omo crir-
tura, mas também ao Hcmcm cncugnto Ho-
mem. 
_J
Da mesrna lorma ha toda uma gama dc fa-
torcs de Adão c Ce Abraão em relação â saúdc
que podcmos dcscrever. Exis'.cm as necessida-
des dc Adão Co ÌJomcm por higìene básica 
-
comida, água, abrigo, vcstuário 
- 
e, entre cstcs
fatorcs, dcvcmos incluir n nÀodocnça. Ertc é c
contcxto social.-maior d:;:Uo do-qual 692rperi.
Ìrlos por nossss nccessid0dcs bìológiçar !ásicas,
tais como agricultura, habitação, cuidadoícor.r
o mcio-ambicnt:, Água, transpone c inatruçàoi
Todos cÌcs, a.lénr do bcm-cstar, vÀo ao cncontrd
dc nossa seúsleção biológica. É içntro-desrel
quc_sgmos 
.ricos; mas a riguci," não gara.rte 
-4
saúdc ou moÍÂj.-al-t-q,
O Homem não podc víver só de pão. Exis-
lcm tamÉm as nccessidades de Abraão do Ho-
mcm quc c-stÂo rclacionadss à har-monlr 
-iq1e1- r
pcsso nJ, rcs pon s abilidadC, óüìEyp-eJrsTEÃõ
ds_vi{a, dignidadc humara, comunicação c sa.
c1jfi c.ìo.íNa Grã-Brctanhs, já cstamos ssii sdos
em matÈria dc provisão de nossas necessidades
dc Adão; ainda assim, algumas vezes falamos
dc uma socicdade docnte, Em uma aldeia africa-
nr, podc havcr um fardo pesado de doenças pa-
rasitârias c outras, quase nenhuma provisão de
higienc; ainda rssim, as pessoas se sobressaem
por duas coisss: sua gcnerosidadc com os es-
LirnSos ao co::.partt,lharem o pouco_que têm c
sua capacidade de celebrar c Cançar: Estes po-
dcnr scr dois Ccs critêrios da saúde dì um oovo.
E sugerem B p€:gunts: Quanta hígiene básica è
neccsscjria parc tornu a saúde possíve!? Faço'
dclibcradamc:r ic s pergunt dcsta maneir por,
quc a saúCc ó ri.ais ou menos como côntar urnl
piada. Não poccmos tcr certcza dc que as pes-
soas vâo rii. Da mcsma maneira, podcmos pro-
ver as neccssidaCes básicas de higiéne de um po.
vo. mas não podemos lcr ceneza de que será la-
dio. A saide vJ:Ìt como uma surprcsar coÍÌo urn
piesenle, e cstá elém do nosso planejamento.
DOENÇi\
A Iuz do qu: dissemos sobre saúde, quc coi.
sas noï3s podcn scr dilas sobre doença?
E conhecic; que muita doença na rcalidrde
é dccorrència Co relacionamento interpessoal
compromeiido;ra familia. Agora há hospiraìs
que admilcm a ismilia toda e nào somente o in-
dividuo penurb:do. Ou, melhor ainda, mandam
um profissi:na. pars tratar da srtuaçào domèsti-
ca onde se ori;ina a doença.
A docnça pode ainda ser vista corÌìJ uml
lorma Cc Ín:n:aBcm social. \Em nreu próprio
hospird na ÁÍÌ;cJ, trôs das docnç:s mais co-
muns crarn a dcsnutríção, a doença venérea e a
tuberculose. Eram encontr&das em Iavradores
dos Tcrrirórios Nortistas, que desciam mil mi-
lhas para procuiar uabalho no sul. Eram explo-
rados co;no m;o,de-obra temporária e 3s suds
doençss cram sintornáticas dc çnbreza, amon-
toamcnio c sclaração da familia.
PRIMÈIRÀ
. ::.-
Rf,.FlExÕÈ3 ÌÌ
A docnça Co "Stress" tarrìbém pode ser mc-
ihoÍ enicndida cm iermos sociais, cm vcz dc cm
tcrmos individuaìs, como uma forma dc mcnsa.
gem soci3l que cxistc c..1 indi\'íduos, cr3mando
a :rtenção paÍa um estilo docntio de yida.
"Todcs companilhamos cste sofrimcn ro.
embora só atinja delerminadas pcssoas".rr
Suicidio, acidentcs, obesidade e lumo, csscs
latores que aparecem nâ presente mà saúdc da
nação c quc contêm um elc;ncnto Cc rcsponsabi-
Ìidar.lc pcssoal, podem scr vistos como ìndicado.
rcs do moral.
'- Há provas c1e quc, quando falamos dc clocn-
ça, cstamos dcscrcvcndo um complcxo dc rcl-
çõcs humànas (a uma situação), da qual a pato.
ìogìa do corpo é apcnas uma- Estudos mostra-
Íam quc unì grande número dc pessoas que cs.
tão bcn.: 
- 
funcionaln:c:r,,,: 
- 
dcmonstram os
mcsmos tipos dc patoic8ie do corpo quc outros
quc cstão docntcs no hospital. Igualmcntc im-
ponantes são as razòcs 
.Dorquc as pcssoas adoc-
ccm. Zola, por exempìo, dcscrcvcu dilercaças
pessoais, sociais c raciais cor,ro rnotivôs dc si"
nais fisicos.r1 E se um mèdico lrata somente Â
patologir, scn dcscobiir porquc o pacicnrc tìcou
docnle,.o paciente niu:to prova,,,clmcntc inter-
romp€ra scu Lralamento c o méCicO pcrdeu uma
oportunidadc dc most;ar sua snc.
Hâ ainda, ncstrì rnaÍlcira mais ampÌa dc cn.
carar s docnçtr, urnt rcjcìçã.o prolunda ô crpc-
riència ds Cocnça, a cxpcriència dolorosa, ao io.
frimento, como intrìns€camcnte mal. McMurray
cscreveu: - ' I
"NÀo é possivel dcscnvolver a capacìdadc I
'er a bel:za scm descnvolver também a crpr.\llãc ver a bel:za scm descnvolver rambém a capa.
cidade dc ver a feiura, pois 6À0 B.mcsma cÂpaci-
dade. A capacidadc pair a alcgria ê tBmbèm rr
capacidade pars B dor. Lago descobrimos quc
qualqueÍ eumenlo dc nossa sensibilidade ao quc
é belo no rrundo aumenta tambêm nossa cepa-
cìdacie dc nos msEos.Ímos. Estc o dilcrna cn q'.;c
/i. ...1 
-!4u nos colocou."tl
Não é um apeÌo para que nos rcsignc:1ìcs
antc a-docnça; scria trair o csforço hLrmano.
Mas ê um apeÌo para quc distins;ìnlos cr(rc so
friagn toìiì tiúi vô-ã ôri aii v o : p a r a u nr C ì a g n ós.
tií;Fiiï j:õiJÍido Ì1o lugar qJc ocupn,l : dor c
ò sofrìlter. o para alcançor unr humnni::r,snl.r
maior, A s.rúdc inclui o sofrinrcnro cont() urììiÌ
mlncirã c::ativa d-e ìiciarnros com scn(in.ìcÌì:o:,
hostìs e dcstrutivos. Parccc mcsnìo quÈ il pro
pria existôncia dc uma socicdadc sadia cxigc q',rô
alguns csicjam prontos a ngücntt: es con.c
qüôncias da inscnsalci, sua e dos ouiros. ciìric.
gando os l'ardos.uns dos outrcs.
"N,e_vcrdade, não é possivel havcr se..rCc
complcta scm partilhar o; fardos dn docnça, dc
modo quc .,l rn scrviço de saúdc pcrÍ-ciio. ondt o
trc-inamcnto, organizaçãr c ccìuip:t:ììjr::o J j;ì
bassem totâlmentc com â ncccssidad('dc:!u(o
sacrificjo, è uma impossibilidadc lógìca. ''.
Os hospitaìs já nio conseguem cnlrcnir^r trs
problemas que lhcs são aprcscntadcs. llà unl
muïánça nc padrâo de d.-.cnça. Um Ccscnlclvr
mcnto quc vcm sc dcstrcando cm nossJ so_i:
dadc nos uìtimos vin(e anos tcm sido o crcscì
mcnto de srcicdadcs de amparo. tsis conto: ,,\ I
coólatras Ânônimos, Os Stmnritsnos (para sui
cidas), a Fralcrnirrdc Rìchr:rond (prro tìocrrç;r
emocional), o Gingcrbrcrd (plra fumilirs orLjc
falta a mãc ou o p]i). os Cirìncm (para vadris
vagabundos). ToCas estns socicdarJcs forncccn:
assistõncia inCividual a lonro prazo. É conr,r s,
pcssoaS qLrc pÍocuram urrr nroclclo pcssotrl .1r
cura sc Iibcnasscn. Prccisrntos du tccnologil.
mas, tambim. prccisamìììns -rlõs.-õ11t ros.II
Devcrnos lcvar a sério a dcsarmonia iocir
da qual a Ccença do "Strcss"ó uú sintonra. Dc
vemos ajucar o pacientc ern sua farniÌia c situ.r.
ção dc lrabalho paÍa quc clc obtcnha uma novr.
cor.rprec:.s::. e prccisamos Car ::oio condnuo .
mcdida quc o pacicntc assimila o que frcqücn:c
mcnte è una experiência doÌorosa.
i,
.r' )
'$ij
r
I
NIÈ,
i',
t:
A csta aìtura prccisemos mudÂr nossa p'cr-
ccpçÃo dc docnça, A docnça tcm voz própria.
Precisamos passar dc ideias dc [erspis para
idèias dc aprcndizadci., A docnça ó uma cxpc-
riêncìa de aprcndi".ado. E a pálavra "doutor"
significa " prolcssor",
' Numa comunidsde tcrapcutica, o rnêdico jô
podc scr üsto cm scu papcl dc intêrprctc e pro'
fcssor. Na Nig"cria, Moricà dcmonstrou como
um médico podc scr princiialmcntc um profcs'
sor.Ìô Em scu posto Pat& menorcs dc 5 anos, o
mcdìco é um profcssor quc apoia a atcndcnte
cm scu ttabBlho ciinico c cducscional face a
facc com a mÃc e g criança. Um cxPeÍimcnto
muito scmcihantc na ìnglatcrra é o trabalho da
cnfcrmcirs, comunitôria, quc è capaz de drar
uma grandc panc do trabalho dc assistência pri'
mária dos ombros do mêdìco.r? E nossa visita'
Agora cncontromos a docnça quc pÍccisl
scr suportadÂi rjoenca cbm'd qual Precisamos
aprender, enlcnCcr c lutar para chcgar à saúdci,
doença cono um sr,nrorha dc moléstia sociaÌ;[
doença com quc prccissmps Ìidar e pora issoì
nõo neccssitamos'somcntc'de tccnolo8iÂ, mss,
üns dos outros. A dlcnçB não é ncccss0rtamcntel
a inimiga da saúdc.
' Dc 
-quÀnto 
disse sobrc saúdc c docnçn, dcri 
'
v8.m certa.s i[rpircaçõcs de ordcm prótica. Apc'
sar de nossa preltrència cultur8l por soluçòcs
rápidas individuais, não cxistcm, na vcrdadc,
tais soluçòcs. Em vcz disso, hô muitas Pcqucnos
sugcstòcs o screm implsntÂdas cm uma frcnic
mais ampla.
I IMPLICAçÕES DE ORDEM PRÁTICA
i! Prccisamos remodelar nossos crettças
sobre saúdc e nossa concepçôo de doença. A rc'
lormulaçâo de crcnças c atitudes ó Íundantcntni
se quiscrmos cscapar às côntÍsdiçõcs incrcnles
aos nosscs s:rviços de saúdc quc csrão incxora'
velmen(c aurncn(lìndo cm tamsnho c custo.
M as. :lén dos farorcs financci:os, ç!Jl!Ut)
soas, preciscmos, u-.? g_-l (_ì_rx ír iJ., iü colx/:( J iir'
c:!g!!lct Ln csÍila dc sctìdc tlut los:d tt\t|tItt'
tlosSo huÌÌtAÌ11lerl5/nO- lStO rcq!cr unìír rìoríì
PR!ì1i.-.
pcssoa. Sono.s lclts 
- 
juntos 
- 
sadios t ::
Íes. Deve scr 3stlÒc::::ida uBrB hÂrmonis i:.ì:::
SC qulselmoS Sër s:rütOS.
perspcctiva: somos pa rciaìmcn tc rcsponsivcis
pclo todo, não sorncntc por unìiì plÍtc.
'Q Os rn:dìcos, em oarticuÌar, estão cnfrcrì.
lando uma crise Ce iCertidad('profissioniìl. Sc (l
trabalho dc um médico precisa ser cncara<Jcr
como equilib:io cntrc teqapia e ensino, cnriÌo ho.je, no Ocidc;ttc, o pênduìo deve pcnder para c
cnsinõ. Os médicos, panicularmente no nrunCcr
cm dcscnvoÌvimcnto, já cstão cnfrcntanrjr: cslc
problema co:l coragen.Ì. O quc isto:ignilìca na
prática foi relatado poÍ um cirurgiio, trcìnadc
nos EUA, qÌr3 trâbelhou em ur':ra regiÀo rural dr
Coróia.re No mundo ocìdcntal, as mudanças
cxigidas não sào n:cnos prc:ìndas. Partc dcsta
mudança dcpende dc uma nova avaìiaçàcr r.1o
papcl da ass:slcntc social c da cnfcrnrcira quc.
cm muitas esfcras, sào capazes dc trabullìrr
cono colcgss de módicos cm vci de a.judantcs.
i3) Une rova consciència do papcl dct lws.
pítal na e:tucação ptra a saúde nío signilìca ;r
introdução imediata de um novo tipo de unirlldc
eiucecìonal. Signilìca/a:cr uso dos opo r t u n idu.
des existentes para q11vü.convcrsar c debatcr
em 8ru3gs. O irabalho dos..psiquiatras r:rs co
riìox:dtCcs lcrapèuricrs irrlica c tìpo ic rc-
aÌização conìlnta cm quc lanto o prssorl, co.
Ninguin pocJe prever ccr clarcza como
iÍão sc Ccsenvoìver os sistcnas de saúde do
mundo ccidcnle.l. Estamcs ai:rvessando umf,
clisc c, vcl uÍn passo adiantc,;, provavelmente,
tudo o que podcmos espcrar. Estào surgindo
mudanças filosolìcas irnponantes. Tcntci indi.
car sua foimr.. Fundanrcntal:icntc, crcic quc
nossas crcnças sob:'c a naturcta do bem c do
mal csião cnvolviCas. O inc:ivel availço da ciên-
cia c da tcciologia médica desdc a úÌrima guerra
tem fornccido rcCo tipo de csrimulo áqueles quc
cncaram a Coclça como algo o scr vcncido 
-
/urr,a ininiga da humanjdaCc. E, paia aliviar o
7 soliimenio hunano, continrjaicmos â curaÍ,l Opc;:r, tÍai3i c IulsJ Jon(r3 a ooenç3. a.pcsa: de
I cstarmos ficarCo.cada vez ::ids in:canizados1 nestc cart ola.
' CoÍI o dcsaprrccific;rto Cas infccçòcs co.
nuns e Ccc,;ça üpareceu em tnt nível mais pro-
fundo da pcssoa, especiclnente na "relação do
eu".
A maior pa;ic das docnças nào podc agora
sei vista corno algo que possa scr curado, cxor'-
cizado ou falado como e::tidai: scoaràvcl da
aveÌs cm sìtu3çocs scm cnsc,'
/Á)RE:LEXÔES \y ll
mJ os paciçnrcs oüvcm c âprcndcm juntos.Os lti 93"1ç: dcntro dc sir..:cmcs q)c tonto o
Scn-.i,rârios da Dra. KuCbltr-ROsS com pacientes PcssoÂl quanÌo. lBclcntcs-. Po,lcr:1 tolcrar. i a
mcribundos demonstraram quc, frcqüentemen- 9Pl9l1!Tos muÌ"o :loDre doençrs moldedss por
tc, : o pacientc quem tcm aJ g-o a cnsinar ao pe-s' lnstltulçocs'
sce!; imbos apìendcih juntos.ro A 
-cducaçÀo !) Uma vez Cado o ìon'céito mais amplo dcprrà a saúdc nÃo ó simpìcsmcnle um cxtr8 a saúde.na sociedaJe, podc ser concedido 8o scr-
. ie. acrcscentado por aqucles quc gostam desle viço dc saúde autoridade própiia no campo da
tipo de coisa. É u ptópìiu cssència dc saúdc e prevenção, diagnóstico e t?trr:ento da docnça.
docnça dcntroda $oÌuçÃo do honcmi, Mas o planeJamenla.de saüdc te er:ce à socíe-
. dade em lermos mais amplos. Ptlra debâlcr saú-
,&' de, prccisam eslar presentcs, nlém das prolìs'
--" '---;@ - ffi. sôes hospitalarcs, donas de casa, artislas, sncct'Á dòtes, prolesso:es, especinÌistas no mcio'
ffi ambientc, arquitclos, lide:es da indústria. c as'
.Ï sim por diante. De;:tro dcstc conlexto, s tccno'
S togir hospitaìar ici'nB-sc um bom nuxilio a scr
/ usado em cscaìa humana, d: n:eneira rdrptr'
l du uot critérios da socicdodc. Na relisao tjo
':- Serviço de Saúdc, na [ngla:crra, nomcíìmos
.P Consôlhos de Saüdc Comu-nitária Iocris cont o
{ proÉsilo dc dar voz ao público.
i 6) Dois mécicos de clínicr gcrrl do Rcilt] Unido passaran tod:s as noitcs de quintl-fcir:t.1 no vcrÀo passrC:, cncontranclo-sc com um qrulffi ï:ïffi*ftil"i*ftft'*ïïr.ïïitrÍiffife*"re5ryp'ffiffifi ià.!-ã."*i" rer.:Ì o pÍojcro dc um ccn(ro tic
. 
--..r- 
'*p,Ëffi saúJc ú indic:c.r: sensiveÌ clo 1:c cnrcn.lcnr,,,
, Toda vez quc um mèdico tcm contaio con'ì atÍàs c nosscs modcrnos cenrros dc saúdc são i
,\1. pacicn',cs c fa.nilirs, existe una:pc::uniCedc dc bei:r oiierentcs :nr objetivo c cstrut:rrr.rr f-,,m ]
"/' ap:cndizado J3 prorts. O pcsso:l :os,hos?rÌars ccntro mudcrno è umi policlirrici,.b.:;rì cquin:. 1
ì$dc oprendcr corn 3 sua exrri!l::3,91d?:lça dr pa:a o dirgr:ósrico. prevcnção"e'rrr,.n,.,,,n ,'-
c da morle como cônstruir uma so:iedacc sadia. dc àoenças. o c.ntro áe Srúi. antigo cra un, {A imponância co s_crviço dc saúdc,como ccntro familiar, equipado conr bibÌioicca. pisci. :
. 
uma fontc 
.dc inf-ormação para a sociedadc è n". rcstaurante. calco e árens tic recrcnciLo. Scu ,
. 
por "saúdc". O Centro de Saude (q -ì0 anos\.:.- - '" '* por ..srúdc". O Centro de Saucje dc -ì
. :"': ':"'' .]- "":""'v"' ' n3. rcstaur3ntc. palco c árc:rs rJc recrc:rçÌo. Scubastanlc evrócn'.c. A rÍìlormaçao ro5t. :t,a]lj? objcri,..o.era au:ncnliìr a qurÌrcl:Ldc dc virjr crn
' 
mas c sinais do què csti crrldo cm :rma socieda urlì'"r.u dcspr:r.rìegiada. O Ì b.rrrtôrio rr.óLiico
; de podc ser mr:: inponantc do qJc trat:r eslcs ajudevr a alcar.çar esse finr.
1 : "]:Li:J-r.: :19neo prgzo, ryde:iam escondcr 
-'"ïa, 
so Ìtos:as cretryos r.ltternirtart ttossos\| :^q:::]::: I'i:: lPl:i?'ilil:': d: 9::"!": construções, müs tatÌ,Lint ,,,,,o, .o,,.,,,.ì,iu-.i'ri qe )trcss nolc cm dr3 c um arrsJ soct.3l quc dr:terniinam no:scs crinças,r' A fo:mu dc urlt lnão devc scr simplcsmcnteresolvico ou levado i."ìr" a. saúde inlìuencia a-alitudc c s pcrccp-para longc da vista e da mentc. ;;;';aqueìes que o usam e o encaram conìo
.,ì) Incvìra'clmcnte, csrc '.ipc cc conóepção paíc dc sua filosofia sobrc saúcc. Formas no
, 
de docnça cnvolvcrá ur-J3 nova ô;:lase sobre. r vaj podem inlìuenciar a aiirude das pcssoas.ij assis!éÌtcia pr:naria dc pacicrtts '.: comunída.
-'\ de, O trabalho de Baìint nos ri'tos!,cu como pa- ,.?) CaplantJ iescrcve as pcssoas na socieda.
ciCitc e módìco modclanr cnire si c cuíso e o re- dc a' quem charììa Cc portcdores de cylruro. Es'
sull.ado dc uma doença.:r E no cstãgio inìcial, sãíi ãc ocsso:s chave na vida ÌocaÌ da rua. ci-
quando um pacicnte ainda cstá cn scu próprio dade e hospital. cuja conversa e Btitudcs for-
contcxto c quando a docnça a.:nda cstâ ieÌativa. mam a opinião pública. Tais pcssoas scrir.m o
mcnlc v&ga, quc o cntcndimcrìro 2cde scr maìs ponto dc paniC3 de quaÌqucr mudança de con-
lundarncntal, ê. hospileiização tcndc a enrijeccr ccìtos.
-"\
l{
Os voluntarios de hospita.l e serviços filan-
trópicos da comunidadc podem, d mesma ma-
ncira, scrvir de cstimulo cm sua comunidadc,
Hoje, por pouco não tc$os quc fazcr um curso
dc treinamcnto antes de podcrmos visitar nossa
avô! Devcria ser possivel liberar uma boa partc
dos voluntÀrios e cnviri.los de voÌta à comunida-
dc com a simples determinação dc serem bons
.vizinhos c nuncs accitarem outrs denominação,
,8) Vaìe a pena aprofundar a pesquisa rel-e-
rcntè à rclaçào que cxiste cntrc os indiccs dc mo-
ral alto c docnça (obscrvada no exército e nas
cscolas de cnfcrmagem). Dois fatores são im-
portânles, o tamanho da unidade, instituição ou
comunidade c o tipo de lidcrança. Tendo opor-
tunidade dc en(cnder c partilhar da responsabili-
dade pe)a tarefa da instituição ou comunidade
as pessoas tanrbênr atribuern maior signiftcado
a sua prôprir vida.
Ao sclccicnar o assunto do moral pÂra uma
' pcsquisa mais ampla, fi2, obvìamente, uma cs.
colha ctica: poÍlanto . . .
ç9) Corno a saúde é assunto que cnvolvc a
escolha de vaJorcs, a sensibilidade étÌca e exigi.
da para que uma comunidade cresç4.. Seriì os
v:rlorcs ó!icos : srúdc tornl-sc uma petcca mè-
dica ou politica.
T.S. Eìiot cscrcvcu:
FRITÍT:IRA P,r Â;:-'\
"A primcira afirmação irnpòÍtantc ê a de
que ncnhuma cuilura cparoc:u ou se descnvol-
veu a nÀo serjunto ccm uma religião: de a.cordo
com o ponto de vista do observador, a cultura
parecerá o produto da religião ou a religiÀo o
produto ds cuitura",zó
O relacionamento cntre religião e cultura
forncce a basc fundamental Éara fazermos esco-
lhas êticas: tambem pÍopoÍciona uma visão Íu-
tura que dá direção ao nosso úabalho atual.
Precisn-mos dc docentcs (ou atè de uma Cadei- '
ra) para um assunto como Saúde e Yalores Hu'
mano.t, mas, nelhor ainda, homens e mulhcres j
que cslejam alcrtas a questõcs éticas e que fl- |
rÀo, dentro de sua profissão atual, Pcrguntas cu' I
cas sobre scu trabalho. \
É fácil cair na situação cm que tentanros h- \
zcr com que fatos clinicos ou financeiros tontcm
as decisões poi nós; este é outro nome parí o
comodismo,
"À própril cssência da maioÍia das reli-
giõcs... équc provórn aúnicaaltcrnativa s:rtis-
lalória ao comodismo ao fazermos julgarnentos
e tomaÍmos d,:cisões sobre sssuntos importan.
Les que cada gcração tem de enfrcntar".lr
Eu diria que B pcrgunta mais importan(e que
temos de enfrc:rtar hoje cm dia é: O que querc'
mos dizcr qua:dc dizemos Saúde?I! O que en'
tcn d cmos por saúdc?
8l!Ltoc8.^t:l^
{ Ì. Ccortr OÍecÌ), ,l95{, (Pc:rguin). ì95,í.
2. Dorì:Ìld À{!crrllÌ! ,'lìc lnÍrnjr} cÍ iì:cìsnd', in N.l/.S.
Rtottonirctìoa: !tstc! & Protpcctt, cd. K. SsJna.rd & K. Lac,(Nuflìcld CcnÍc Íor !!cBjrh Scniccs Sludics. Unitcrriry of
L-ccd!), I 9 ì.1. I. xii.
L T.D. !lunr.r. Sclf.run tlo!pil!l!, 
^e}i .Soci../,r. Scpl.lírh. 196 ì. pt. J-\ó-1i3.\ .1. ì!'Í. wilÍor, iir. Prirìì!.y TsrL cÍ i"\c Ì{ospirai', n.
//oÍl.irol, VoÌ óó. Ocr. l9?0, p. laó.{ J. D. Iloric), q.icl.d by M. Kirì!,'lícdicirìc in Rcd Âid
Bluc, 71. Lo.i.;. lçl:. Vol. l. No ì;lj, p. óì9.
6. wÂlr.r J3:Ìì33 Turt1cr, R.li3cjoi. Cxferd Dae* ol,.,to.
dcrn l'crsc, cd. \\'.iì. ìc!(s. 19i6. No lSt.
+ L MdrSrÍc.J RcÂd, C!1lur.. ,9.ô,ln d rrrccje, (Tsvis.
tocir, l9óó. p. 15.
3. J.C. Í)0!i:r.,lb.rÀi d ,^íirrjr.. (S.C ),1.j :9ó6, r. tl0.
- 9 J Iic\ i:ì\. I I) .çrcr,lõri..,,.,,'.t :.,.::,-. :a U.p.). : çsr. {:)
,c!:oÌìoi l^lrltjtl Saftt.t Conftu:t:1. lfOSir.r, Lo:rior;.
lÇóJ. p. 3.1.
'r' i0. l'. l:.rl.i:ri. il"t\ cx!:\.:.'.-'ii.-...'.'.i:x. lS::-cr
PÍc5s). l9ó 9.
- 
IL C. Brllr', Co..Íiìcnls oa trn !JCr:rs'ltìicss & Hcnt(h in
llìc Conm!nitt of ÀÍÂnkind". Srrr-/r.lincornrcr, (World Council
oÍ Chu:cl:c!), l!55. \'oì, ll, 3, p. i5l.
. l?. LK. Zoii. l,!t::wrls ro tIc do:loí 
- 
fron pcrron ro p0.
trcnr'. so.r'cl S!i.... J. Lredicií.. I, it;j, pp. 6i?.ó59.( ll. J, l\ÍcljuíÍrv.lcctan & Etatlar,(F^l'.r). 193J. p.i6,
- I1. R.^. !ii,1)c::i.3, QJol3,.r.i1 .rl l:ic:J: picSô5Ì} fío.n
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