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Elementos Constitutivos do Estado/Formas Estado/ Formas Governo/ Sistemas Governo

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Elementos Constitutivos do Estado
 O Estado em sua estrutura possui três elementos constitutivos, também chamados de formadores ou essenciais: Povo, Território e Soberania. 
[...] O conceito de Estado é assumido como uma forma histórica (a última para os modernos, porventura a penúltima para os pós-modernos) de um ordenamento jurídico geral cujas características ou elementos constitutivos eram os seguintes: (1)- territorialidade, isto é, a existência de um território concebido como “espaço da soberania estadual; (2)-população, ou seja, a existência de um “povo” ou comunidade historicamente definida; (3)-politicidade: prossecução de fins definidos e individualizados em termos políticos.”. [...] (CANOTILHO, 1993, p.14)
 A condição de Estado perfeito pressupõe a presença concomitante e conjugada desses três elementos. A ausência ou desfiguração de qualquer desses elementos retira da organização sócio-política a plena qualidade de Estado. 
Povo
 Conjunto de pessoas físicas ou naturais que mantém vínculo jurídico-político com o Estado é o primeiro elemento formador do Estado. Sem essa substância humana não há que cogitar da formação ou existência do Estado, visto que ela representa, na sociedade política, o elemento humano, comum a todas as sociedades (massa humana). 
[...] Povo é a população do Estado, considerada sob o aspecto puramente jurídico, é o grupo humano encarado na sua integração numa ordem estatal determinada, é o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis, são os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado. Neste sentido, o elemento humano do Estado é sempre um povo, ainda que formado por diversas raças, com interesses, ideias e aspirações diferentes. [...] (AZAMBUJA, 1997, p.19) 
 Compreendido como um dos elementos materiais do Estado, o conceito de povo sempre motivou distorcidos e enganosos empregos semânticos. Também população e nação são termos utilizados como sinônimos de povo, quando na verdade cada qual tem sua definição e sentido próprios. 
 O povo se refere ao conjunto de indivíduos que se vincula juridicamente ao Estado, de forma estável, o que não ocorre com estrangeiros e apátridas, diferente da população, que tem sentido demográfico, quantitativo, agregando todos aqueles que se encontrem sob sua jurisdição territorial, sejam eles estrangeiros, nacionais ou apátridas, sem que seja necessário haver qualquer vínculo jurídico do indivíduo. A importante distinção está nos direitos políticos, cujo exercício se restringe tão somente aos nacionais. 
 Como elemento pessoal do Estado, “o povo”, fácil é perceber da necessidade de o direito disciplinar o vínculo entre a pessoa e o Estado, noção de nacionalidade, esta significa o vínculo jurídico e político estabelecidos pelas Constituições (em nível interno). 
Território
 Trata-se do espaço físico onde o Estado exerce a sua soberania. Sendo patrimônio sagrado e inalienável do povo. São partes constitutivas do território o solo, subsolo, espaço aéreo, águas internas (rios, lagos) e as águas litorâneas. Os limites de delimitação do território são denominados pelas fronteiras (Naturais ou Convencionais).
[...] O segundo elemento essencial à existência do Estado é o território, a base física, a porção do globo por ele ocupada, que serve de limite à sua jurisdição e lhe fornece recursos materiais. O território é o país propriamente dito, e, portanto o país não se confunde com povo ou nação, e não é sinônimo de Estado, do qual constitui apenas um elemento. [...] (AZAMBUJA, 1997, pag.37) 
 A especificação territorial do Estado, como elemento constitutivo de seu reconhecimento destaca o critério espacial (aonde) ocorrerá à incidência de suas normas jurídicas. É um conceito jurídico, e não geográfico, já diz Hans Kelsen (MARTINS apud KELSEN,2000,p.301) “A unidade do território de Estado è, portanto, a unidade territorial do Estado, é uma unidade jurídica, não geográfica ou natural.”. Acrescenta o autor que a ordem jurídica só terá validade se estiver na base física ou seja no próprio Estado. 
 O território portanto tem duas funções: uma negativa, limitando entre fronteiras, a competência da autoridade política, e outra positiva, fornecendo ao Estado base de recursos materiais para ação. 
Soberania
 Entendida como supremacia no plano interno e independência no plano externo. É exercitável por intermédio de um Governo. É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. Soberania está ligada em sua origem a força, no sentido de legitimação. O direito anteriormente era dado, agora é criado, antes era pensado na justiça substancial, agora é fabricado na racionalidade técnica, na adequação aos objetivos. 
 A soberania do Estado encontra-se intrinsecamente no segundo elemento constitutivo e será exercida em seu território e essa transporta a ideia de ordem interna, com poder de impor determinações e condições, isto é: regulamentar a ordem social interna.
[...] A afirmação de que a soberania é uma qualidade essencial do Estado significa que o Estado é uma autoridade suprema. A “autoridade” costuma ser definida como o direito ou poder de emitir comandos obrigatórios. O poder efetivo de forçar os outros a certa conduta não basta para constituir uma autoridade. [...] (MARTINS apud KELSEN, 2000, p.544) 
 O direito incorpora a teoria da soberania e tenta compatibilizá-la aos problemas de hoje, e remetem ao povo, aos cidadãos e à sua participação no exercício do poder, o direito sempre tende a preservar a vontade coletiva de seu povo, através de seu ordenamento, a soberania sempre existirá no campo jurídico, pois o termo designa igualmente o fenômeno político de decisão, de deliberação, e é incorporada a soberania pela Constituição.
[...] Soberania é tanto a força ou o sistema de força que decide do destino dos povos, que dá nascimento ao Estado Moderno e preside ao seu desenvolvimento, quanto a expressão jurídica dessa força no Estado constituído segundo os imperativos éticos, econômicos, religiosos etc., da comunidade nacional, mas não é nenhum desses elementos separadamente: a soberania é sempre sócio-jurídico-política, ou não é soberania. [...] (REALE, 2000, pag,139) 
 A soberania, em outras palavras, é a capacidade jurídica e territorial de autodeterminação, fixando competências dentro do território estatal e limitando a invasão de outro Estado.
Formas de Estado
 Formas de Estado é a maneira pela qual o Estado organiza o povo o território e estrutura o seu poder relativamente a outros poderes de igual natureza (Poder Político: soberania e autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados.
 A posição recíproca em que se encontram os elementos do Estado (povo, território e Soberania) caracteriza a forma de Estado (unitário, federado ou confederado).
 Não se confundem, assim, as formas de Estado com as Formas de Governo. Esta última indica a posição recíproca em que se encontram os diversos órgãos do Estado ou "a forma de uma comunidade política organizar seu governo ou estabelecer a diferenciação entre governantes e governados".
Unitário
 O Estado Simples ou Unitário, de que a França é um exemplo clássico constitui a forma típica do Estado propriamente dito, segundo a sua formulação histórica e doutrinária.
 [...] O tipo puro do Estado Simples é aquele em que somente existe um Poder Legislativo, um Poder Executivo e um Poder Judiciário, todos centrais, com sede na Capital. Todas as autoridades executivas ou judiciárias que existem no território são delegações do Poder Central, tiram dele sua força; é ele que as nomeia e lhes fixa as atribuições. O Poder Legislativo de um Estado Simples é único, nenhum outro órgão existindo com atribuições de fazer leis nesta ou naquela parte do território. [...] (AZAMBUJA,2006,p.393) 
 O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder. Como se pode notar, é a unicidade do poder, seja na estrutura, seja no exercício do mando,o que bem caracteriza esse tipo de Estado.
SOBERANIA: ÚNICA
LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO
TIPO DE DIREITO: INTERNO
SECESSÃO: NÃO EXISTE
COMPETÊNCIA: CENTRALIZADA
Federal
 Quando as capacidades politicas, legislativas e administrativas são atribuídas constitucionalmente a entes regionais, que passam a gozar de autonomias próprias, surge a Forma Federativa. É aquele que se divide em províncias politicamente autônomas.
 O fato de se exercer harmônica e simultaneamente sobre o mesmo território e sobre as mesmas pessoas a ação pública de dois governos distintos (federal e estadual) é o que justamente caracteriza o Estado Federal.
[…] O Estado Federal é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos Estaduais, de sorte que a União tenha supremacia sobre os Estados-Membros e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União.[…] (PINTO,1989,p.393)
 A forma federativa moderna se estruturou sobre bases de uma experiência bem sucedida norte-americana e não sobre bases teóricas. 
SOBERANIA: ÚNICA 
LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO 
TIPO DE DIREITO: INTERNO 
SECESSÃO: NÃO PERMITE 
COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA
Confederação
 As Confederações se formam mediante um Pacto entre Estados e não mediante uma Constituição, é uma União permanente de Estados Soberanos que não perdem esse atributo, têm uma assembleia constituída por representantes dos Estados que a compõe, não se apresenta como um poder subordinante, pois, as decisões de tal órgão só são válidas quando ratificadas pelos Estados Confederados. Cada Estado permanece com sua própria soberania, o que outorga a Confederação um caráter de instabilidade devido ao Direito de Separação (secessão).
 A Confederação de Estados constitui uma associação de Estados soberanos que se unem para determinados fins (defesa e paz externas).Confederação é uma reunião permanente e contratual de Estados independentes que se ligam para fins de defesa externa e paz interna.
 Embora tenha a Confederação personalidade jurídica internacional, os Estados confederados não perdem o seu poder soberano interno e externo, pelo menos em tudo que não seja abrangido pelo tratado constitutivo da Confederação.
 
 A Confederação é instituída por tratado; admite, em regra, o direito de secessão; os órgãos confederativos deliberam por maioria, podendo ela à unanimidade ser exigida para assuntos mais importantes, bem como o direito de nulificação, pelo qual cada Estado pode opor-se às decisões do órgão central.
SOBERANIA: PLURALIDADE 
LEI BÁSICA: TRATADO 
TIPO DE DIREITO: INTERNACIONAL 
SECESSÃO: PERMITE 
COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA
Formas de Governo
 Forma de governo (ou sistema político) o conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo. 
[...] As formas de governo são formas de vida do Estado, revelam o caráter coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicológica da sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, geográfica, econômica e política através da história.[...] (AZAMBUJA, 2006, p.231)
CLASSIFICAÇÕES ANTIGAS.
SEGUNDO ARISTÓTELES:
FORMAS PURAS:
Monarquia : Governo de um no interesse geral;
Aristocracia : Governo de poucos no interesse geral;
c) Democracia : Governo de muitos no interesse geral.
FORMAS IMPURAS:
Tirania : Governo de um no interesse pessoal;
Oligarquia : Governo de poucos no próprio interesse;
Politéia : Governo exercido pela maioria para oprimir a minoria;
SEGUNDO MONTESQUIEU:
a) Republicano : É aquele que o povo, como um todo, ou somente uma parcela do povo, possui o poder soberano;
b) Monárquico : É aquele em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas;
c) Despótico : É aquele em que, uma só pessoa, sem obedecer a leis e regras, realiza tudo por sua vontade e seus caprichos.
CLASSIFICAÇÃO MODERNA:
Com o nascimento do Estado Moderno, a classificação das formas de governo passou a ser a seguinte:
MONARQUIA
 É a forma de governo em que apenas uma pessoa exerce o poder político do Estado.
Características fundamentais da Monarquia : 
a) Irresponsabilidade Politica 
b) Hereditariedade
c) Vitaliciedade 
TIPOS DE MONARQUIA:
Monarquia Absoluta; O rei exerce o poder absoluto, isto é, independente e superior ao poder de outros órgãos do Estado.
Monarquia Constitucional;   Reconhece um rei eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que há uma constituição (série de leis fundamentais) que limita os poderes do mesmo monarca.
Monarquia Parlamentarista: Adota-se o sistema parlamentar de governo, onde o monarca não mais governa, sendo Chefe de Estado (função de representação). O governo é exercido pelos Ministros de Estado (Chefes de Governo).
REPÚBLICA
 Do latim Res Publica (Aquilo que pertence ao povo).Esta associada a ideia de “Governo do Povo”. 
 A República é vista, mais recentemente, como uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado Presidente da República, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o Presidente da República pode ou não acumular o Poder Executivo permanecendo por quatro anos.
 O conceito de República não é isento de ambiguidades, confundindo-se às vezes com Democracia, às vezes com liberalismo, às vezes tomado simplesmente no seu sentido etimológico de "bem comum". Hoje em dia, o termo República refere-se, regra geral, a uma Forma de Governo cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a hereditariedade ou o direito divino. Ou seja, é a designação do regime que se opõe à monarquia.
Características fundamentais da República:
a)Responsabilidade Politica
b)Eletividade;
c)Temporariedade; (Alternância de Poder)
Sistemas de Governo
 Sistema de governo é uma forma de distribuição Horizontal (Entre os poderes da Republica) do Poder Politico. São três os sistemas de governo: Presidencialismo, Parlamentarismo e Semipresidencialismo .
Presidencialismo
 No regime presidencialista, há três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. São exercidos, respectivamente, pelo Presidente da República, pelo Parlamento e pelo Supremo Tribunal ou Corte Suprema. Toda a concepção do presidencialismo baseia-se na harmonia desses três poderes. Nenhum pode superar ou impor-se a outro. Para manter esse equilíbrio, há um sistema de freios e contrapesos, pelo qual um poder controla o outro, e cada um depende dos outros dois. 
 O Presidencialismo tem suas origens na Constituição dos Estados Unidos da América de 1787. Essa Constituição foi fortemente influenciada por Montesquieu (1689-1755), que deu forma á esse Sistema presidencialista, em sua obra O Espírito das Leis. Ali, Montesquieu concebe o governo com a clara divisão entre Executivo, Legislativo e Judiciário, defendendo a harmonia e o equilíbrio entre eles.
Características Fundamentais do Presidencialismo : 
Funções de chefe de Estado e de Governo são exercidas por uma só pessoa. (Representa o Estado em plano Internacional atuando como Chefe de Estado e atual como Chefe de Governo ou seja, ele cuida das questões politicas internas).
Tempo de mandato fixo (Ele é eleito por um período determinado).
Independência em relação ao Parlamento (Para o Presidente ser mantido no Poder ele não precisa do apoio dos parlamentares) 
Parlamentarismo 
 No Parlamentarismo, todo o poder concentra-se no Parlamento, que é, de fato, o único poder. Se o governo Executivo discordar do Parlamento, a maioria dos deputados dissolve este governo. A Justiça não se deve opor ao Parlamento, inclusive porque, em um Parlamentarismo puro, a Constituição não é rígida: se uma lei for considerada inconstitucional,o Parlamento simplesmente altera a Constituição. No Reino Unido, o exemplo mais puro de parlamentarismo, não há sequer uma constituição escrita.
 O Parlamentarismo é bem mais antigo do que o Presidencialismo, ele já era o sistema de governo da Europa. Surgiu na Inglaterra no século XVIII é o sistema mais antigo e tradicional. 
Características Fundamentais do Parlamentarismo 
 As funções de chefe de Estado e de Governo são exercidas por pessoas distintas. (Chefe de Estado depende da forma de Governo adotada; Se for uma Monarquia vai ser o Rei ou Monarca). Exemplo: Japão, Espanha e Reino Unido. 
Se for uma República será o Presidente. Exemplo: Alemanha, Áustria, Coreia do Sul. 
Já o Chefe de Governo é o 1º Ministro (Ele governa com o auxilio do Gabinete) Quem escolhe o 1º Ministro não é povo. Ele é escolhido pelo Parlamento.
Não à um Mandato fixo (Ele Governa (1ºMinistro) enquanto tiver o apoio do Parlamento)
 A doutrina Parlamentarista moderna sofre forte influência de Rousseau (1712-1788), que, em sua obra O Contrato Social, defende a soberania popular. Naquela época, acreditava-se que os reis governavam por vontade de Deus. Rousseau diz que é o povo que transmite a vontade de Deus, e, assim, pode escolher seus governantes. Na base histórica do Parlamentarismo, está a luta contra governantes (reis) que não eram eleitos. 
Semipresidencialismo 
 Esse Sistema de Governo é bem mais recente surgiu na França na Constituição 1958, à 5º República. O Semipresidencialismo é um sistema híbrido, por que ele vai reunir características tanto do Presidencialismo como do Parlamentarismo. Além da França outros países adotam esses sistema: Portugal, Polônia e Colômbia. 
Características fundamentais do Semipresidencialismo 
O Presidente é eleito diretamente pelo povo e exerce competências politicas importantes. 
O 1º ministro é nomeado pelo Presidente da República e Chancelado pelo Parlamento.
 O Presidente pode dissolver o Parlamento,
Pode apresentar projetos de lei, 
Exercer o comando das forças armadas,
Pode convocar plebiscito e referendo
 Além de conduzir a politica externa.)
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 1998, p. 23.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. 6 ed. rev. Coimbra: Livraria Almedina, 1993, p. 14
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 36 ed. São Paulo: Globo, 1997, p. 19. Grifo do original.
KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do estado. Tradução: Luis Carlos Borges. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 334
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 36 ed. São Paulo: Globo, 1997, p. 19
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 36 ed. São Paulo: Globo, 1997, p. 36. Grifo do original.
 KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do estado. Tradução: Luis Carlos Borges. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 301
KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do estado. Tradução: Luis Carlos Borges. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 544.
REALE, Miguel. Teoria do direito e do estado. 5 ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2000, p. 139.
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http://www.luisrobertobarroso.com.br/wpcontent/themes/LRB/pdf/instituto_proposta_introducao_objetivos_e_ideias_centrais.pdf
http://www.domtotal.com/direito/uploads/pdf/1627aa4f30ef0e7c1b149fccd97700c2.pdf

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