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Exercícios de Gestão Ambiental - Apostila

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Página 72 à 74
1. A partir dos estudos e desdobramentos inerentes à certificação ambiental, qual é o significado da sigla ISO? a) Instituição Social das Organizações. b) Instituição Social das Organizações Ambientais. c) Instituição Social das Organizações Socioambientais. d) Organização Internacional de Normalização. e) Organização Internacional de Normalização Ambiental.
a) Instituição Social das Organizações. 
b) Instituição Social das Organizações Ambientais.
c) Instituição Social das Organizações Socioambientais. 
d) Organização Internacional de Normalização. 
e) Organização Internacional de Normalização Ambiental. 
2. Em relação ao histórico e função da ISO, assinale a alternativa CORRETA: 
a) Trata-se de uma ONG criada em 1945 com a finalidade acompanhar a reconstrução de alguns institutos ambientais destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. 
b) Trata-se de uma Organização Internacional de Normalização criada em 1947, na Suíça, cuja finalidade é estabelecer a padronização das técnicas e dos métodos de produção. 
c) Trata-se de uma ONG americana, que visa à conservação e fiscalização ambiental a partir de leis e normas internacionais. 
d) É uma instituição pública, que visa à preservação e conservação ambiental a partir de tratados ambientais internacionais. 
e) É uma instituição privada que visa à preservação e conservação ambiental a partir de tratados e convenções ambientais internacionais, sobretudo, no âmbito corporativo.
3. No Brasil, a ABNT é a responsável pelas normatizações oriundas das normatizações da ISO. Diante dessa premissa, assinale a alternativa que contemple o nome do grupo de trabalho que compõe o comitê da ISO e contenha o seu objetivo:
a) Grupo GERA, visa propor alternativas na ISO. 
b) Grupo Ambiente – visa propor alternativas e soluções tecnológicas na ISO para padronizar diferentes segmentos. 
c) GANA – Grupo de Apoio à Normatização Ambiental – visa acompanhar as discussões, avaliar os impactos ambientais e propor alternativas no âmbito da ISO. 
d) GANA – Grupo de Apoio à Normatização Ambiental – visa acompanhar as discussões e avaliar os impactos ambientais locais juntamente com a ISO.
e) GANAS – Grupo de Apoio à Normatização Ambiental e Social – visa propor alternativas e soluções tecnológicas na ISSO para padronizar diferentes segmentos.
4. Em relação aos pilares do SGA, segundo a ISO 14001, observe: I- Prevenção no lugar da correção. II- Planejamento de todas as atividades, produtos e processos. III- Estabelecimento de critérios. IV- Coordenação e integração entre as partes (subsistemas). V- Monitoramento contínuo. VI- Melhoria contínua.
Estão corretos: 
a) I e II. 
b) I, II e II. 
c) II, III, IV e V. 
d) I, II, III, IV e V. 
e) Todos.
5. Sobre as principais normatizações da série ISO 14000, assinale a alternativa que não contempla o nome e abrangência. 
a) ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). 
b) ISO14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinado ao uso interno da empresa. 
c) ISO 14010: Auditorias ambientais – princípios gerais. 
d) ISO 14012: Diretrizes da Auditoria Ambiental – critérios de qualificação para auditores ambientais. 
e) ISO 14032: Controle e desempenho socioambiental.
6. O que é e qual a função da ISO 14000?
ISO 14000 é constituído por uma série de normas que determinam diretrizes para garantir que determinada empresa (pública ou privada) pratique a gestão ambiental. Estas normas são conhecidas pelo Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que é definido pela ISO (International Organization for Standardization). Diminuir os impactos causados por empresas (públicas ou privadas) ao meio ambiente. 
A ISO 14000 tem uma grande responsabilidade social de acordo com suas normas.
7. Quais são as principais normatizações da família ISO 14000 e qual é a sua abrangência?
Dentre a série ISO 14000, apresentamos algumas normas: ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinado ao uso interno da empresa. ISO 14010: Auditorias Ambientais – princípios gerais. ISO 14011: Auditorias Ambientais – procedimentos de auditoria – Auditoria de SGA. ISO 14012: Diretrizes da Auditoria Ambiental – critérios de qualificação para auditores ambientais. ISO 14031: Desempenho Ambiental. ISO 14020: Rotulagem Ambiental. ISO 14040: Análise do Ciclo de Vida.
Página 85 à 87
1. A partir da Lei de Crimes Ambientais, é correto afirmar que: 
I. A Lei de Crimes Ambientais no Brasil surge em 1988, junto à promulgação da Constituição Federal. 
II. A Lei de Crimes Ambientais no Brasil surge em 1998 como um instrumento da PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente. 
III. Os infratores ambientais, além de serem obrigados a promover a recuperação pelo dano causado, respondem também ao pagamento de multas e a processo criminal. 
IV. Os infratores ambientais são obrigados a promover apenas a recuperação pelo dano causado. 
V. Os infratores ambientais são obrigados a promover ações de Educação Ambiental nas áreas degradadas. Estão corretas: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) III, IV e V.
2. As Leis nº 9.605/1998 e nº 6.938/81 referem-se, respectivamente, à:
a) Lei de crimes administrativos e Lei de crimes ambientais. 
b) Lei de crimes ambientais e Lei de crimes gerais. 
c) Lei de crimes ambientais e Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. 
d) Lei de crimes sociais e Lei da Ação Civil Pública Ambiental.
e) Lei de crimes contra a Mata Atlântica e Lei da Ação Civil Pública Ambiental. 
3. Sobre as leis e instituições representadas pelas siglas: ACPA, CPC e MP, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A sigla CPC corresponde ao Código de Processo Civil. 
b) A sigla CPC corresponde ao Código de Processo Comum. 
c) A sigla ACPA corresponde Ação Civil Pública Ambiental. 
d) A sigla MP corresponde ao Ministério Público.
 e) A sigla MP corresponde ao Ministério Público, ou seja, uma instituição vinculada ao Estado que visa à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais.
4. Em relação às especificações da prova pericial, leia os elementos e métodos utilizados em sua elaboração:
I- Depoimento pessoal (entrevistas) e confissão. 
II- Prova documental e testemunhal. 
III- Prova pericial e inspeção judicial. 
IV- Registro fotográfico e cartográfico. 
V- Análises físico-químicas, biológicas e da paisagem.
Estão corretos: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) IV e V. 
e) Todos.
5. Observe o excerto a seguir: “A ________ ___________ é um meio de prova utilizado nos processos _________, sujeita à regulamentação prevista pelo Código de Processo Civil, com prática forense comum às demais modalidades de perícia, mas que irá entender a demandas específicas advindas das questões _________. A Perícia Ambiental é relativamente nova no Brasil, mas tem evoluído consideravelmente em decorrência do aprimoramento da ________ ________ (ARAÚJO, 2008, p. 108).
O preenchimento correto é: 
a) Perícia Ambiental, judiciais, ambientais e legislação ambiental. 
b) Perícia Ambiental, gerais, ambientais e legislação ambiental. 
c) Perícia Ambiental, judiciais, sociais e legislação criminal. 
d) Perícia Técnica, judiciais, espaciais e legislação ambiental. 
e) Perícia Socioambiental, judiciais ambientais e legislação ambiental.
6. A perícia ambiental está submetida ao cumprimento da legislação ambiental. A partir dessa premissa, quais são as leis em questão?
Lei nº 6.938/8, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente, da Lei nº 4.347/85 referente à Ação Civil Pública e da Lei nº 9.605/98
de Crimes Ambientais.
7. Nas especificações da prova pericial podem-se utilizar quais elementos e métodos na sua elaboração?
Depoimento pessoal e confissão; prova documental e testemunhal; 
prova pericial e inspeção judicial;registro fotográfico e cartográfico; análises físico-químicas, biológicas e da paisagem.
Página 100 à 103
1. A partir do histórico e objetivo das auditorias ambientais, leia os itens a seguir:
I. Surge nos Estados Unidos, no início da década de 1970, de forma voluntária, visto a poluição causada por algumas empresas dentre o processo produtivo desenvolvido por elas. 
II. Surge na Europa, em 1991, com o objetivo de construir a sustentabilidade empresarial. 
III. Surge na América Latina com o objetivo de reduzir os danos ambientais das empresas petrolíferas. 
IV. A auditoria é parte integrante do SGA – Sistema de Gestão Ambiental. 
V. A auditoria no SGA visa monitorar a qualidade em relação à Política Ambiental e aos objetivos estabelecidos com as metas ambientais. 
Estão corretas apenas: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I, IV e V. 
e) III, IV e V.
2. As NBR ISO 14010, NBR ISO 14011 e NBR ISO 14012 tratam das diretrizes para auditoria ambiental e dos(das): 
a) Princípios gerais de auditoria ambiental, procedimentos de auditoria e critérios de qualificação para auditores ambientais. 
b) Procedimentos de auditoria, critérios de qualificação para auditores ambientais e princípios gerais de auditoria ambiental. 
c) Procedimentos de auditoria, critérios do SGA e critérios de qualificação para auditores ambientais. 
d) Diretrizes para auditoria ambiental, critérios do Sistema de Gestão Ambiental e critérios de qualificação para auditores ambientais. 
e) Diretrizes da Gestão Ambiental, critérios do SGA e Diretrizes para auditoria socioambiental e contábil. 
3. Os programas de auditorias ambientais podem ser divididos em:
I- Auditoria interna ou de primeira parte. 
II- Auditoria externa ou de segunda parte. 
III- Auditoria de terceira parte. 
IV- Auditoria de quarta parte. 
V- Auditoria final. 
Estão corretos apenas: 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) II, III e IV. 
d) II, III e V. 
e) II, III, IV e V.
4. A II Conferência Mundial da Indústria sobre a Gestão do Meio Ambiente realizada em Paris, em 1991, elaborou um importante documento que contém várias recomendações em forma de princípios destinados aos empresários de todo o mundo. Esse documento foi intitulado como? 
a) Carta Sustentável. 
b) Carta Empresarial. 
c) Carta do Desenvolvimento Sustentável. ,
d) Tratado Empresarial. 
e) Tratado Estado-Empresa.
5. Leia o excerto a seguir: Esse profissional precisa entender sobre o funcionamento do SGA, impactos ambientais, ter alguns conhecimentos técnicos da atividade e das habilidades para avaliação de sistemas gerenciais. Tais atribuições referem-se ao:
a) Administrador ambiental. 
b) Gestor ambiental. 
c) Auditor ambiental. 
d) Auditor socioambiental. 
e) Engenheiro ambiental.
6. Por que a auditoria ambiental é indissociável do SGA?
É indissociável a vinculação da auditoria a sua concepção contábil, já 
que inicialmente a auditoria limitava-se a uma mera demonstração financeira da 
empresa em relação a um terceiro independente, atestando a fidedignidade dos 
dados informados com a realidade fática da mesma, com o objetivo de emitir, ao 
final, um relatório, um parecer técnico apontando os possíveis equívocos e as ações 
corretivas. 
7. O que é e qual a função do auditor ambiental?
A Auditoria Ambiental é uma avaliação sistemática, documentada, periódica e objetiva do fundamento da organização. Ela busca não conformidades tomando como referência uma norma, dependendo do objetivo da organização. No entanto, a auditoria pode ser realizada em um setor, processo ou na empresa como um todo.
O Auditor Ambiental é o profissional que irá desenvolver estas atividades. Juntamente com uma equipe previamente montada, o auditor busca comparar o que está sendo executado na prática com o estabelecido na norma de referência adotada. No entanto, há uma série de passos que devem ser seguidos para realização de uma auditoria, sendo necessária a realização de uma reunião de abertura, a coleta de evidências, constatação da auditoria, reunião de encerramento e, ao final dos trabalhos, a elaboração do relatório de auditoria.
Página 116 à 118
1. As siglas AIA e EPIA referem-se à:
a) Avaliação de Impacto Ambiental e ao Estudo Preliminar de Impacto Ambiental. 
b) Avaliação de Impacto Ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental. 
c) Avaliação de Impacto Ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto no Ambiente. 
d) Análise de Impacto Ambiental e ao Estudo Preliminar de Impacto Ambiental. 
e) Análise de Impacto Ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto no Ambiente.
2. A Lei nº 6.938/81 foi responsável pela criação da: 
a) Análise de Impacto Ambiental. 
b) Avaliação de Impacto Ambiental. 
c) Política Nacional do Meio Ambiente. 
d) Política Regional do Meio Ambiente. 
e) Política Descentralizada do Meio Ambiente.
3. Observe o excerto a seguir: Em relação aos_________ _________, temos a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), prevista na ______, que se apresenta como uma grande aliada na gestão de planos, programas e projetos em diferentes níveis, permitindo um amplo levantamento das questões ambientais e socioeconômicas. A AIA surgiu como ___________da gestão ambiental nas ________, centros de pesquisas e universidades de países desenvolvidos, e foi indicada pela Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1971. O preenchimento correto é:
a) Impactos ambientais, PNMA, instrumento e empresas.
b) Impactos ambientais, PNMA, recurso e empresas. 
c) Impactos ambientais, MMA, instrumento e ONGs. 
d) Impactos socioambientais, PNMA, estratégia, ONGs. 
e) Impactos socioeconômicos, PNMA, estratégias e associações.
4. Os tipos previstos de avaliações de impactos na legislação são: I- Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/ Rima). II- Relatório Ambiental Preliminar (RAP). III- Relatório Ambiental Simplificado (RAS). IV- Análise de Risco (AR). V- Relatório de Avaliação Ambiental (RAA). VI- Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA).
Estão corretos: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) II, III, IV e V. 
d) III, IV, V e VI. 
e) Todos.
5. No artigo 6º da Resolução CONAMA nº 1/86 pode-se verificar o roteiro mínimo a ser seguido por elaboradores do EIA. A partir desse cenário, consta no diagnóstico ambiental da área a análise dos seguintes elementos:
I- Meio físico. 
II- Meio biótico. 
III- Meio socioeconômico. 
IV- Meio antrópico. 
V- Meio político.
Estão corretas apenas: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I, II e III. 
d) II, III e V. 
e) III, IV e V.
6. A avaliação de impacto ambiental está atrelada a quais legislações e resoluções do CONAMA?
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986
Publicado no D. O . U de 17 /2/86.
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - IBAMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 48 do Decreto nº 88.351, de 1º de junho de 1983, para efetivo exercício das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo artigo 18 do mesmo decreto, e Considerando a necessidade de se estabelecerem as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, RESOLVE:
Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, aserem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.
Artigo 3º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo RIMA, a serem submetidos à aprovação do IBAMA, o licenciamento de atividades que, por lei, seja de competência federal.
Artigo 4º - Os órgãos ambientais competentes e os órgãossetoriais do SISNAMA deverão compatibilizar os processos de licenciamento com as etapas de planejamento e implantação das atividades modificadoras do meio Ambiente, respeitados os critérios e diretrizes estabelecidos por esta Resolução e tendo por base a natureza o porte e as peculiaridades de cada atividade.
Artigo 5º - O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais:
I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;
II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade ;
III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;
lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.
Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão estadual competente, ou o IBAMA ou, quando couber, o Município, fixará as diretrizes adicionais que, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos.
Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:
I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto Ambiental o órgão estadual competente; ou o IBAMA ou quando couber, o Município fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
Artigo 7º - O estudo de impacto ambiental será realizado por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados. 
Artigo 8º - Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes á realização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, estudos técnicos e científicos e acompanhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos 5 (cinco) cópias,
Artigo 9º - O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e conterá, no mínimo:
I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto;
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;
VII - O programa de acompanhamento e monitoramentodos impactos;
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
Parágrafo único - O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.
Artigo 10 - O órgão estadual competente, ou o IBAMA ou, quando couber, o Município terá um prazo para se manifestar de forma conclusiva sobre o RIMA apresentado.
Parágrafo único - O prazo a que se refere o caput deste artigo terá o seu termo inicial na data do recebimento pelo estadual competente ou pela SEMA do estudo do impacto ambiental e seu respectivo RIMA.
Artigo 11 - Respeitado o sigilo industrial, assim solicitando e demonstrando pelo interessado o RIMA será acessível ao público. Suas cópias permanecerão à disposição dos interessados, nos centros de documentação ou bibliotecas da SEMA e do estadual de controle ambiental correspondente, inclusive o período de análise técnica,
§ 1º - Os órgãos públicos que manifestarem interesse, ou tiverem relação direta com o projeto, receberão cópia do RIMA, para conhecimento e manifestação,
§ 2º - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresentação do RIMA, o estadual competente ou o IBAMA ou, quando couber o Município, determinará o prazo para recebimento dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos e demais interessados e, sempre que julgar necessário, promoverá a realização de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA,
Artigo 12 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Flávio Peixoto da Silveira
(Alterada pela Resolução nº 011/86)
(Vide item I - 3º da Resolução 005/87)
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001-A, de 23 de janeiro de 1986)
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 7º do Decreto nº 88.351, de 1º de junho de 1983, alterado pelo Decreto nº 91.305, de 3 de junho de 1985, e o artigo 48 do mesmo diploma legal, e considerando o crescente número de cargas perigosas que circulam próximas a áreas densamente povoadas, de proteção de mananciais, reservatórios de água e de proteção do ambiente natural, bem como a necessidade de se obterem níveis adequados de segurança no seu transporte, para evitar a degradação ambiental e prejuízos à saúde, RESOLVE:
Art. 1º - Quando considerado conveniente pelos Estados, o transporte de produtos perigosos, em seus territórios, deverá ser efetuado mediante medidas essenciais complementares às estabelecidas pelo Decreto nº 88.821, de 6 de outubro de1983.
Art. 2º - Os órgãos estaduais de meio ambiente deverão ser comunicados pelo transportador de produtos perigosos, com a antecedência mínima de setenta e duas horas de sua efetivação, a fim de que sejam adotadas as providências cabíveis. 
Art. 3º - Na hipótese de que trata o artigo 1º, o CONAMA recomendo aos órgãos estaduais de meio ambiente que definam em conjunto com os órgãos de trânsito, os cuidados especiais a serem adotados.
Art. 4º - A presente Resolução, entra em vigor na data de sua publicação.
Deni Lineu Schwartz
7. Quais são os objetivos da AIA?
•Assegurar que o ambiente é explicitamente considerado e incorporado no processo de decisão sobre propostas de desenvolvimento; 
•Antecipar e evitar, minimizar ou compensar os efeitos adversos significativos de propostas de desenvolvimento; 
•Proteger a produtividade e capacidade dos sistemas naturais e processos ecológicos que mantêm as suas funções; 
•Promover um desenvolvimento sustentável, que otimize o uso dos recursos e as oportunidades de gestão. 
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