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Novas Tecnologias em Telecomunicações Prof. José Marcos Câmara Brito Instituto Nacional de Telecomunicações - INATEL Objetivo • Analisar as novas tecnologias utilizadas nas modernas redes de telecomunicações, mostrando suas potencialidades, limitações e aplicações. • Ao final do curso espera-se que o estudante conheça os fundamentos de cada tecnologia considerada e os princípios de operação das redes de telecomunicações atuais. Estrutura do curso • Capítulo I - Introdução • Capítulo II - Fundamentos para as tecnologias emergentes • Capítulo III - Tecnologias consagradas – Redes E1 – Redes X25 – Rede Digital de Serviços Integrados - RDSI – Sinalização SS7 – Redes FDDI Estrutura do curso • Capítulo IV - Frame Relay • Capitulo V - Fast Ethernet e Switched Ethernet • Capítulo VI - Redes Metropolitanas e SMDS • Capítulo VII - Redes ATM - 04 horas • Capítulo VIII - Hierarquia Digital Síncrona (SDH) Estrutura do curso • Capítulo IX - Tecnologias de Comunicações Móveis • Capítulo X - Redes de Acesso Faixa Larga • Capítulo XI - Redes de Sinalização Faixa Larga • Capítulo XII - Redes Inteligentes • Capítulo XIII - Protocolos para a Internet (IPv6) Capítulo I - Introdução • Motivadores para o surgimento de novos serviços – Evolução da tecnologia da informação – Surgimento das redes locais – Necessidade de interligar as redes locais – Expansão da Internet Novos serviços e suas características • Alguns novos serviços – Videotelefonia e teleconferência – Video-on-demand – Telecompras – Telejogos – Teleeducação – Telemedicina • Características comuns aos novos serviços – Tráfego multimídia – Necessidade de maiores taxas de transmissão Objetivos das tecnologias de comunicações emergentes • Suportar redes integradas de alta capacidade, que possam operar com equipamentos de diversos fornecedores • Criar redes integradas usando interfaces e protocolos comuns • Prover maior throughput (bits/segundo) e baixo atraso, de modo a atender novos serviços e aplicações Objetivos das tecnologias... • Suportar qualquer tipo de aplicação: voz, vídeo, música, fax, dados, etc.. • Prover mais e melhores ferramentas de gerência de rede, de modo que o operador possa monitorar cuidadosamente as facilidades da rede e prover um serviço robusto e relativamente livre de erros Comparando LANs e WANs Virtual Private Network (VPN) • São redes criadas a partir de canais de comunicação compartilhados, que utilizam comutadores para permitir o acesso ao destino desejado. VPN x Interconexão com linhas dedicadas • VPN requer menos canais de saída (local loop) a partir do equipamento do usuário (CPE), menos linhas dedicadas (IXC) a partir da central do operador local (LEC), e menos portas de saída no roteador (CPE). – CPE: Customer Premises Equipment (tipicamente um roteador ou outro dispositivo de internetworking) – IXC: Interchange Carriers – LEC: Local Exchange Carriers – O CPE é ligado ao LEC através de local loops VPN x Interconexão com linhas dedicadas Inclusão de um 5o CPE Mudanças necessárias com a inclusão de um 5o CPE • Solução com linhas dedicadas – Acréscimo de 01 local loop e 01 porta em cada CPE existente – CPE novo com 04 local loops e 04 portas – Acréscimo de 04 IXC Mudanças necessárias com a inclusão de um 5o CPE • Solução VPN – CPE novo com 01 local loop e 01 porta – Acréscimo de 04 IXC entre comutadores • Os comutadores comutam tráfego de múltiplos usuários. Se um novo roteador (CPE) é acrescentado à rede, é possível conectar este equipamento a um comutador (mais conveniente) já existente na rede, através de um local loop, mantendo-se o número de linhas IXC constante. Como implementar uma VPN • VPN é um termo relativamente novo, mas é um conceito antigo. O serviço do tipo VPN já é oferecido a muito tempo em redes X25 e redes E1 comutadas • Algumas novas tecnologias, analisadas posteriormente, permitem a implementação de VPNs mais potentes Tipos de Tecnologias de Comunicações Emergentes Sistemas Fast Relay • Também denominados de Fast Packet Relay ou Fast Packet Switching • Buscam comutar o tráfego tão rápido quanto possível • Podem ser divididos em duas categorias principais – Frame Relay: PDUs de comprimento variável = Quadro – Cell Relay: PDUs de comprimento fixo = Célula Sistemas Fast Relay Vantagens do Cell Relay • O uso de células de tamanho fixo resulta em um comportamento mais determinístico do que o uso de quadros de comprimento variável. – Os atrasos de transmissão e de enfileiramento nos comutadores são mais previsíveis – A performance da rede é mais previsível – A gerência de buffers de comprimento fixo é mais fácil – É mais fácil de implementar em hardware – É mais adequada para tráfego integrado (voz,vídeo,dados) Desvantagens do Cell Relay • O overhead é grande: 5 bytes de cabeçalho para cada 48 bytes de payload do usuário – O constante aumento na capacidade de transmissão, proporcionado pelas redes ópticas, faz com que a preocupação com eficiência de transmissão perca importância Tendências em Tecnologia • Hardware e Software – Incremento no uso de hardware para implementar os protocolos, para permitir maior rapidez no tratamento das mensagens Tendências em Tecnologia Tendências em Tecnologia • Canais de Transmissão – A capacidade de transmissão dos sistemas ópticos vem aumentando significativamente, ao mesmo tempo que os custos de transmissão vêm diminuindo. • Computadores – A capacidade de processamento e velocidade de acesso à memória aumentam de forma exponencial, ao mesmo tempo em que os custos se reduzem Tendências e Conclusões Redes Faixa Larga • O objetivo de uma rede faixa larga é prover serviço de transporte para qualquer tipo de aplicação Redes Faixa Larga Hierarquias de Multiplexagem • Problemas com a PDH – Existência de 03 padrões: Americano, Europeu e Japonês – Não há padronização em todos os níveis – Pouca informação para gerência da rede – Técnica de conversão analógica-digital diferente entre os padrões Americano e Europeu Hierarquias de Multiplexagem Análise de competitividade entre as tecnologias Desempenho x Distância - Aplicações Largura de faixa sob demanda • Committed Information Rate (CIR) ou Sustained Information Rate (SIR) – Ferramenta para regular o fluxo de tráfego do usuário – Permite ao usuário alguma escolha na taxa de throughput – Usada na estrutura de preço para o serviço Largura de faixa sob demanda Questões importantes - ponto de vista do usuário • Qual o preço do serviço até a CIR? • Qual o preço do serviço após a CIR? • Como a rede informa sobre o descarte de tráfego? • Como é cobrado o tráfego descartado? Interfaces, Protocolos e Serviços Interface Usuário - Rede • Consiste de um conjunto de convenções e protocolos através dos quais o usuário e a rede trocam dados. • Estabelece mecanismos para que o usuário e a rede negociem parâmetros de qualidade de serviço (ex.: atraso,CIR,..) Interface Inter-Redes • Conjunto de protocolos para a interconexão de redes diferentes • Importante pelo ponto de vista dos operadores de rede Interface Intra-Rede • Conjunto de protocolos que regula o encaminhamento de mensagens dentro da rede • Proprietária em muitos casos (mas com tendência de utilizar protocolos padronizados) Arquitetura em camada das tecnologias emergentes Novas Tecnologias em Telecomunicações Objetivo Estrutura do curso Estrutura do curso Estrutura do curso Capítulo I - Introdução Novos serviços e suascaracterísticas Objetivos das tecnologias de comunicações emergentes Objetivos das tecnologias... Comparando LANs e WANs Virtual Private Network (VPN) VPN x Interconexão com linhas dedicadas VPN x Interconexão com linhas dedicadas Inclusão de um 5o CPE Mudanças necessárias com a inclusão de um 5o CPE Mudanças necessárias com a inclusão de um 5o CPE Como implementar uma VPN Tipos de Tecnologias de Comunicações Emergentes Sistemas Fast Relay Sistemas Fast Relay Vantagens do Cell Relay Desvantagens do Cell Relay Tendências em Tecnologia Tendências em Tecnologia Tendências em Tecnologia Tendências e Conclusões Redes Faixa Larga Redes Faixa Larga Hierarquias de Multiplexagem Hierarquias de Multiplexagem Análise de competitividade entre as tecnologias Desempenho x Distância - Aplicações Largura de faixa sob demanda Largura de faixa sob demanda Questões importantes - ponto de vista do usuário Interfaces, Protocolos e Serviços Interface Usuário - Rede Interface Inter-Redes Interface Intra-Rede Arquitetura em camada das tecnologias emergentes
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