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Faculdade de Ciência e Tecnologia � ÁREA1 Engenharia Elétrica Patricia Liberta Serra dos Santos ESTUDO DAS ETAPAS DO PROJETO DE UM SISTEMA DE DADOS, VOZ E IMAGEM POR MEIO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Salvador 2012 ESTUDO DAS ETAPAS DO PROJETO DE UM SISTEMA DE DADOS, VOZ E IMAGEM POR MEIO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO ESTUDO DAS ETAPAS DO PROJETO DE UM SISTEMA DE DADOS, VOZ E IMAGEM POR MEIO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Trabalho de conclusão de curso apresentado ao colegi- ado do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Ciência e Tecnologia � ÁREA1, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica. Orientador: Lazaro Edmilson Brito Silva, Esp. Salvador 2012 C000lLiberta Serra dos Santos, Patricia ESTUDO DAS ETAPAS DO PROJETO DE UM SISTEMA DE DADOS, VOZ E IMAGEM POR MEIO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO. / Pa- tricia Liberta Serra dos Santos � Salvador: PLSS, 2012. 68 fls. Ils Monografia (Graduação) � Faculdade de Ciência e Tecnologia � ÁREA1, 2012. Orientador: Prof o . Lázaro Edmilson Brito Silva, Esp. 1. Cabeamento Estruturado 2. Sistema de Telecomunições 3. Rede Integrada de Comunicação. I. Edmilson Brito Silva, Lázaro II. Título CDU 000.0 ESTUDO DAS ETAPAS DO PROJETO DE UM SISTEMA DE DADOS, VOZ E IMAGEM POR MEIO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Patricia Liberta Serra dos Santos Trabalho de conclusão de curso apresentado ao colegiado do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Ciência e Tecnologia � ÁREA1, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica. Banca Examinadora: Prof o . Lázaro Edmilson Brito Silva, Esp (Orientador) Prof o . Alexandre do Nascimento Silva, M.Sc. Prof o . André Guimarães Portugal, M.Sc. 06 de Dezembro de 2012 Creative Commons Copyright c© 2012, Patricia Liberta Serra dos Santos. Alguns direitos reservados. Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso Não- Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 3.0 Brasil. Você pode: CC© Copiar, distribuir, exibir e executar a obra. Sob as seguintes condições: BY:© Atribuição. Você deve dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante; $\© Uso Não-Comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais; =© Vedada a Criação de Obras Derivadas. Você não pode alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta. Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro para outros os termos da licença desta obra. Qualquer uma destas condições pode ser renunciada, desde que você obtenha permissão do autor. Nada nesta licença afeta ou restringe os direitos morais do autor. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc\ -nd/3.0/br/ ou envie uma carta para Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California 94105, USA. Ao meu Deus pela vida e bençãos derramadas sobre mim, a minha Família e Amigos pela força e atenção dispen- sada . Agradecimentos Agradeço ao meu Deus que me sustenta, me anima e me abençoa com suas graças e bençõas derramadas em minha vida, aos meus pais que souberam me orientar e educar para que eu hoje pudesse escolher qual caminho seguir, a minha família em geral que foram base nos momentos em que me senti sozinha, aos meus amigos, todos sem exceção que foram guia nesses anos de estudo, aos meus melhores amigos que sempre pude contar nos momentos de aflição e desânimo, ao meu orientador pelas explicações, paciência e orientação científica critíca e criteriosa nas diversas consultas, aos meus professores que sempre tive o apoio quando busquei ajuda e as pessoas que passaram por minha vida e me fizeram aprender algo, mesmo que passageiro e finalmente a mim mesmo pela persistência e por acreditar que podia continuar, nos muitos momentos em que pensei em desistir. �Você não pode provar uma definição. O que você pode fazer é mostrar que ela faz sentido!� Albert Einstein Resumo O desenvolvimento do presente estudo foi baseado no Sistema de Cabeamento Estruturado aplicado a um projeto de rede onde são analisadas todas as etapas de gerenciamento envolvendo uma rede integrada de comunicações com Dados, Voz e Circuito Fechado de Televisão. A estrutura do projeto apresentado foi baseada na implantação de uma nova infraestrutura que por meio de uma rede integrada que administram os sistemas de comunicações internos (dados, voz e imagem), tendo como referência o Prédio Sede, local onde estão contidos os servidores que gerenciará os sistemas da nova instalação. O projeto enfoca as etapas pelas quais um projeto passa desde o escopo até os testes que garantem a qualidade da rede, abordando aspectos técnicos e descrevendo as normas que são devidas para cada aplicação, sempre baseadas no projeto de rede integrada na qual foi executado. Como o avanço no campo de telecomunicações visa à qualidade do serviço alinhado às funcionalidades e benefícios futuros que a rede pode atender, é que a partir destes aspectos houve o acumulo de informações com a utilização de metodologia traduzindo e compondo as partes de procedimentos técnicos voltados para projeto na área de telecomunicações alinhado com as técnicas e gerenciamento para execução do projeto. Durante a fase da implantação do projeto foram mostrados os elementos que compõe a rede, descrevendo e quantificando-os, é demonstrado a forma que foi realizada a identificação do projeto e para finalizar a etapa dos testes, certificações e asbuilt onde é entregeu ao Cliente toda a garantia que a rede funciona bem e dentro do que foi projetado. Palavras-chave: Cabeamento Estruturado, Sistema de Telecomunições e Rede Integrada de Comunicação Abstract The development of the present study was based on the Structured Cabling System design applied to a network where it is checked all steps of an integrated network management involving communications with Data, Voice and Closed Circuit Television. The structure of the project presented was based on the implementation of a new infrastructure that through an integrated network systems that manage the internal communications (data, voice and image), with reference to the Headquarters Building, where are contained servers that manage installation of the new systems. The project focuses on the stages through which a project passes from the scope until the tests that guarantee the quality of the network, addressing technical issues and describing the standards that are appropriate for each application, always based on the design of integrated network in which it was executed. As the advancement in the field of telecommunications is aimed at quality of service aligned to future benefits and features that the network can meet, is that from these aspects was the accumulation of information with the use of methodology translating and composing technical procedures of the parties facing project in the area of telecommunications aligned with the technical and management for project execution. During the deployment phase of the project were shown the elements that make up the network, describing and quantifying them is shown the form that was performed to identify the project and finished the stage of testing, certification and AsBuilt where it is handed over to Client all ensuring that the network operates well and in what was designed. Keywords: Structured Cabling, Telecommunications System and Integrated Network Communications. Lista de Figuras 1 Sete níveis (CAMADAS) do MODELO OSI . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2 Topologia Estrela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3 Topologia em Anel. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4 Topologia em Barra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5 Diagrama de blocos de um sistema de comunicação digital. . . . . . . . . . 27 6 Sinal analógico (voz) captado por um microfone . . . . . . . . . . . . . . . 28 7 Forma de Onda do Sinal Digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 8 Largura de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 9 Layout Geral de Ligações dos Sistemas por meio de Cabos Metálicos e Fibra óptica entre Prédios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 10 Layout Cabeamento do Sistema Interno de Televisão CFTV . . . . . . . . 37 11 Representação do Padrão EIA/TIA de conectorização . . . . . . . . . . . . 38 12 Sistema existente com a função de PoE utilizando um midspan e um divisor. 40 13 Layout Cabeamento do Sistema Externo de Monitoramento CFTV . . . . 40 14 Layout Cabeamento Dados - Rede Lógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 15 Layout Cabeamento Dados - Rede Wi-Fi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 16 Layout Sistema Rede de Voz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 17 Representação Esquemática dos elementos principais de um sistema estru- turado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 18 Legenda descritiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 19 Materiais e Cabos envolvidos no Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 20 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Sala de Equipamentos . . . . . . 55 21 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Sala de Equipamentos . . . . . . 55 22 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 55 23 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 56 24 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 56 25 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 56 26 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 56 27 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Par Metálico . . . . 56 28 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Óptico . . . . . . . . 56 29 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Óptico . . . . . . . . 56 30 Hardwares utilizados no Cross-Connect - Cabeamento Óptico . . . . . . . . 57 31 Lista de identificação de parte dos cabos que compõe o Sistema da Rede Integrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 32 Cable SCANNER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 33 Sinais refletidos em link aberto, em curto e em um link com terminador . . 60 34 Parâmetros analisados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 35 Certificação de um Cabo Par Metálico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 36 Domínio do Tempo de Reflectometria Óptica - OTDR . . . . . . . . . . . . 61 37 Certificação Cabo [Óptico] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 38 Certificação Cabo [Óptico] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 39 Bastidor de 44US instalado no CPD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 40 Detalhes da Infraestrutura em planta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 41 Entrada do ponto de aterramento no CPD . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 42 Identificação dos Cabos na Entra da Instalação (Ver planilha pág.64) . . . 68 43 Identificação dos Pontos na área de trabalho em Planta (Ver planilha pág.64) 68 Lista de Tabelas 1 Largura de Banda de alguns sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2 Meios de Transmissão e respectivos valores de banda passante . . . . . . . 30 3 Banda Passante dos sinais digitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Lista de abreviaturas e siglas ANSI Instituto Nacional Americano de Padrões CFTV Circuito Fechado de Televisão CPD Centro de Processamento de Dados dB Decibel ou unidade logarítmica de potência relativa DIO Distribuidor Interno Óptico EIA Electronic Industries Association ou Associação das Indústrias de Eletrônica GHz Gigahertz HOST Identificação de Máquina conectada a uma Rede IEEE Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas IP Internet Protocol ou Protocolo de internet LAN Network Area Local ou Redes Locais OSI Internacional Organization for Standardization PoE Power Over Ethernet PSK Phase shift keying ou Chaveamento por Deslocamento de Fase. SE Subestação TIA (Telecommunications Industry Association) Associação das In- dústrias de Telecomunicações WA Work Area ou área de trabalho WEP Wired Equivalent Privacy WI-FI Wireless Fidelity WPA Wi-Fi Protected Access Sumário 1 Introdução 16 1.1 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 1.3.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 1.3.2 Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 1.4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 1.5 Estrutura da monografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado 20 2.1 Estudo de Caso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.2 Princípios de Comunicação de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 2.2.1 Sistema de Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 2.2.2 Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 2.2.3 Largura de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2.2.4 Potência do Sinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.3 Características Construtivas dos Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 3 Escopo do Projeto 35 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 3.1.1 Sistema Fechado de Televisão (CFTV) Interno . . . . . . . . . . . . 37 3.1.2 Sistema Fechado de Televisão (CFTV) Externo . . . . . . . . . . . 40 3.1.3 Sistema Rede de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 3.1.4 Sistema dos Pontos Wi-Fi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.1.5 Sistema da Rede de Voz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 4 Aplicação do Projeto de Sistema de Rede Integrada 49 4.1 Normas Utilizadas no Sistema de Telecomunicações . . . . . . . . . . . . . 50 4.1.1 Norma NBR ANSI/EIA/TIA 568 C . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 4.1.2 Norma NBR ANSI/EIA/TIA 569 B . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 4.1.3 Norma NBR ANSI/EIA/TIA 606 B . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 4.1.4 Norma NBR ANSI/EIA/TIA 607 A . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 4.2 Hardwares utilizados no Cross-Connect, Infraestrutura e Implantação do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 4.2.1 Identificação dos elementos na documentação da rede ASBUILT . . 58 4.2.2 Testes e Certificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 5 Considerações Finais 64 5.1 Sugestões para Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Referências 66 Apêndice A -- Imagens da dentificação em Planta �Asbuilt� 67 16 1 Introdução Com o passar do tempo muitas mudanças são vistas no âmbito do serviço de comunicações, que vão desde a construção de equipamentos até a execução e adequação dos projetos de rede. Contudo, os primeiros projetos não visavam expansões futuras da rede, mas sim suprir a necessidadede utilização no momento presente da construção. Responsáveis pelas organizações que regiam as normas para os projetos de sistemas de comunicações se reuniram e ditaram regras ou normas que deveriam ser seguidas tanto no momento da criação de novos equipamentos quanto no momento de aplicá-los a rede e sua estrutura. Esta padronização de cabeamento viabiliza contribuições para o desenvolvimento e a ex- pansão das redes de comunicações através da interoperabilidade entre os elementos de rede e gerenciamento do escopo e da própria execução dos serviços com base na norma- tização vigente a cada sistema aqui apresentado. Foi através desta visão que o projeto mostra a necessidade de se descrever etapas ou passos para a construção de um projeto de redes de comunicações buscando alinhar adaptação de novas tecnologias, normas defi- nidas e necessidade do cliente em um mesmo projeto tendo como resultado a qualidade e funcionalidade no sistema oferecido. 1.1 Problema Após a necessidade de expansão da estrutura fisica de uma instalação, houve a criação de um bloco, onde serão disponibilizados os sistemas de Dados, Voz e Imagem. Como agregar qualidade e segurança aos serviços instalados e tornar viável a sua construção e implantá-los seguindo as normas para sistema de comunicação visando o custo x benefício, qualidade da rede e viabilizando a necessidade do Cliente? 1.2 Justificativa A premissa da construção deste projeto foi a necessidade da expansão na Estrutura Física da empresa com a criação do Bloco Anexo que acomodará os sistemas de comunicação, 1.3 Objetivos 17 conforme os já operantes no prédio sede com a premissa da redução dos custos e da interoperabilidade entre os sistemas. Para isso especificações foram seguidas baseadas nas normas para sistemas de comuni- cações Instituto Nacional Americano de Padrões (ANSI) que define cada sistema e suas necessidades, na escolha do tipo de rede onde os dados trafegarão.Foi visando estes aspec- tos que o projeto apresenta as etapas de gerenciamento de um projeto de rede integrada ofertando as opções dentro das normas de cabeamento e mantendo as caracteristicas das necessidades do cliente em operar a rede. 1.3 Objetivos O projeto teve o objetivo de descrever as etapas da construção d eum projeto de rede integrada na construção de uma instalação, visando a expansão fisica de uma estrutura já existente. Sendo propostos estudos de normatização aplicados as técnicas de construção da rede e objetivando os seguintes itens: 1.3.1 Geral Apresentar por meio de um estudo as etapas de um projeto de rede integrada de comu- nicações para os Sistemas da rede de Dados, Voz e Imagem e a eficácia na utilização de normas técnicas na construção dos sistemas, propiciar ao leitor uma idéia de como adequar cada tipo de rede a um meio fisico de transmissão definidas para cada área do sistema de comunicações. 1.3.2 Específicos Conceituar as características que fazem parte de uma rede de comunicação às vantagens da utilização do sistema de cabeamento estruturado na integração de rede para Dados, Voz e Imagem. Explicar detalhadamente as características do tipo da rede a ser utilizada e seus parâ- metros, detalhar cada Sistema o esquema e o tipo de material a ser utilizado sempre viabilizando conexões mais eficazes, com menor custo de manutenção e facilidade de ade- quação. Detalhar as principais normas e entidades responsáveis utilizadas no cabeamento de tele- 1.4 Metodologia 18 comunicações, explicar detalhadamente cada elemento de rede que compõe cada sistema envolvido, pontuando e gerenciando cada etapa em um projeto de rede. 1.4 Metodologia Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida através de um estudo de caso, onde foi demonstrada uma parte do acervo técnico do sistema de cabeamento estruturado aplicado aos Sistemas de (Dados, Voz e Imagem). Possui uma abordagem técnica, onde visa mostrar os benefícios na utilização de um sistema integrado de rede. A inicio com base em pesquisa bibliográfica técnica acerca dos conceitos dos parâmetros e características que envolvem o sistema de uma rede de comunicação. Demonstração e explanação sobre os componentes físicos e a infraestrutura que interligará a rede. Elaboração de um projeto com a aplicação dos componentes descritos e submetidos às normas que são aplicadas ao sistema de cabeamento estruturado. As técnicas utilizadas para a composição do trabalho são: • Coleta das informações preliminares para obtenção do escopo técnico; • Esquematização do layout do Sistemas que farão parte da Rede; • Levantamento dos materiais embasado nos resultados da análise; • Execução do projeto e acompanhamento das informações; • Realização de testes e certificações para garantir a funcionalidade dos sistemas. 1.5 Estrutura da monografia O Capítulo 1 ilustra o embasamento teórico para que o leitor tenha uma idéia dos concei- tos que envolve o sistema de comunicações, assim como suas características e principais parâmetros conceituais; O Capítulo 2 apresenta um estudo mais aprofundado do tipo de layout e as características que cada rede envolvida no projeto terá, juntamente com explicações dos parâmetros dos componentes que serão utilizados; No Capítulo 3 será demonstrado o levantamento do Escopop do projeto baseado na apli- cação das normas de cabeamento, e apresentação de cada sistema da rede integrada. 1.5 Estrutura da monografia 19 Já no Capítulo 4 serão apresentados os elementos que comporá a rede de comunicações e informações mais detalhadas do projeto na aplicação das normas de cabeamento. Por fim, o Capítulo 5 é destinado a análise final, objetivando a necessidade da implan- tação dos sistemas de rede integrada convergindo com a aplicação das normas vigentes ao sistema, visando baixo custo, e a interoperabilidade dos equipamentos mantendo a qualidade e segurança na transmissão dos dados. 20 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado Algumas definições acerca do sistema de comunicação de dados foram descritas para dar uma idéia preliminar que vem a ser uma Rede, qual o seu funcionamento e quais parâmetros foram seguidos para que haja de fato uma transmissão. O conceito de rede refere-se a uma comunicação entre dois equipamentos que realizem uma transmissão de dados, e entre outros equipamentos independentes da distância envolvida, onde o que importa é manter um nível lógico de comunicação, quanto à ligação de vários equipamentos envolvendo vários níveis de codificação, nada melhor que um sistema que tenha o papel de interligar vários níveis por meio de um único sistema. Durante a fase do planejamento foi levado em consideração técnicas específicas voltadas ao sistema de cabeamento estruturado e cabeamento óptico que fazem parte das normas internacionais para cabeamento estruturado como o The Telecommunications Industry Association (TIA) e a norma Electronic Industries Association (EIA). Cada numeração que vem após a norma indica uma especificação própria para o tipo de aplicação seja para par metálico, fibra óptica ou infraestrutura. Na elaboração do projeto vários sistemas de comunicação como (dados, voz, imagem) são interligados por meio de uma única rede cabeada ou não,ou seja, o meio de transmissão dos dados poderão ser por meio de ondas guiadas ou ondas não guiadas, garantindo assim a qualidade da distribuição de dados visando à redução na quantidade de cabos que compõe o sistema e visando os diferentes níveis de equipamentos envolvidos e a garantia da otimização da rede na escolha do tipo de meio físico utilizado. A questão levantada no projeto de vários sistemas de comunicação como (Dados, Voz, Imagem) serem interligados por meio de um sistema integrado, garante a qualidade da distribuição de dadosem diversos níveis de equipamentos envolvidos e a garantia da oti- mização da rede por meio da escolha do tipo de meio físico utilizado.Devido à necessidade do fornecimento dos serviços de comunicação de dados várias técnicas vem sendo explora- das visando todos os aspectos no âmbito de prover uma comunicação segura, mobilidade e qualidade no serviço. 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado 21 Independente da forma que esta comunicação seja processada se empresarial, industrial ou residencial o importante é que exista a interligação de equipamentos e um só objetivo, o de prover a comunicação entre os dados. Para suporte a uma rede de forma eficaz e gerencial é que os avanços tecnológicos se apresentam com uma diversidade cada vez maior para atender a diversos tipos de rede: redes remotas, redes locais, redes sem fio, redes metropolitanas todas em um só negócio, a comunicação de informações. A partir destas afirmações é que favorece o uso cada vez maior de sistemas distribuídos, o uso em meio empresarial, os servidores, estações de trabalhos (Work Area) WA, notebooks devem estar interligados a um servidor para terem acesso, compartilhando ou trocando mensagens ou arquivos dentro de um mesmo ambiente a este processo dá-se o nome de Network Area Local (LAN). A informação pode ser enviada por meio de pacote de dados e isto requer um ambiente favorável a sua transmissão em que haja controle do que está sendo enviado e transmitido. É por meio das redes de dados que as tecnologias e arquiteturas são exploradas, a fim de processar as informações de forma correta, segura e que satisfaça a utilização dos diversos equipamentos de diversos níveis. Uma rede pode ser descrita como uma teia que tem como principal papel ser uma via de mão dupla onde as informações trafegam e o fluxo com que isso acontece pode ser ordenado, desordenado, a uma alta velocidade ou baixa velocidade, tudo depende de como a rede terá a sua aplicação e os componentes utilizados a sua transmissão. A esta teia dá-se o nome de arquitetura, ou seja, a forma como a rede foi montada com o intuito de que cada elemento que fará parte da conexão, deve seguir a um mesmo tipo de padrão de comunicação, ou seja, utilizam um mesmo protocolo de rede. Essas são características que uma rede pode ter, e pode ser estendidas a outras classificações: em arquitetura, extensão geográfica, topologia e meio de transmissão. Segundo Stallings (2005) �Três forças diferentes têm controlado coerentemente a arquitetura e a evolução das facilidades de comunicação de dados e redes: crescimento do tráfego, desenvolvimento de novos serviços e avanços na tecnologia�. Durante a transmissão dos dados em uma rede faz-se necessário um equipamento que fará o papel de transmissor e outro de receptor e o meio pela qual as informações trafegam chama-se rede. Esta pode ser interna ou externa, o meio de transmissão escolhido de- fine o controle que terá o fluxo das informações, o endereçamento e controle da direção que os dados terão, codificação, decodificação e o protocolo que serão utilizados, estas características que definem a rede são chamadas de MODELO OSI e serão detalhadas a 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado 22 seguir. O modelo OSI é um modelo de referência que foi desenvolvido pela (Internacional Or- ganization for Standardization) OSI para padronizar uma estrutura de computadores e desenvolver padrões de protocolos, os mesmos que permitem que máquinas de fabrican- tes e versões diferentes falem entre si. Neste modelo existem 7 camadas que fazem com que haja comunicação entre os computadores por meio de um protocolo característico a cada camada. A Figura abaixo ilustra o modelo de referência OSI, ou seja, a divisão de como é feito o transporte de dados de um Host origem (Identificação de Máquina conectada a uma Rede) até o host destino. Figura 1: Sete níveis (CAMADAS) do MODELO OSI CAMADA DO MODELO OSI CAMADA 7 APLICAÇÃO CAMADA 6 APRESENTAÇÃO CAMADA 5 SESSÃO CAMADA 4 TRANSPORTE CAMADA 3 REDE CAMADA 2 ENLACE DE DADOS CAMADA 1 FÍSICA Fonte: Adaptado de (STALLINGS, 2005) Todas as camadas são importantes para o processo de transmissao e disseminação da informação mas as duas primeiras: a Fisíca e a de Enlace de dados possui papel essencial no momento da transmissão dos pacotes de dados. Se um equipamento estabelecer uma conexão por meio de mensagens à aplicação do outro equipamento ele invoca a camada de aplicação que é a (camada 7), ou seja ele mantém esta conexão de parceria com o outro equipamento por meio de um protocolo especifico à aquela camada. Este mesmo protocolo solicita um auxilio à camada inferior que é a (camada 6) camada de apresentação que também utiliza-se de um protocolo próprio a camada que faz parte. E todo o processo se repete até a camada que transmite os bits por meio de uma transmissão. Segundo Stallings (2005) �[...] não existe uma comunicação direta entre camadas parceiras, exceto na camada física, cada entidade de protocolo envia dados para a próxima camada inferior para levar dados à entidade parceira�. 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado 23 É assim que a comunicação de dados ocorre, fazendo links com camadas inferiores e nunca numa transmissão direta entre camadas. Quando uma mensagem é enviada a uma camada inferior a camada que enviou as informações é anexa dados do seu cabeçalho, a este processo dá-se o nome de encapsulamento. Seguindo a lógica de exemplo do parágrafo anterior a cada camada que estabelece uma conexão com a camada inferior vai anexando cabeçalhos até chegar à primeira camada (Camada Física), ou seja, o cabeçalho serve para identificar os protocolos de cada camada. Como o projeto trata da construção de uma rede cabeada metálica e óptica faz-se neces- sário um preliminar estudo de redes de computadores para entender os parâmetros que implicarão na sua montagem e que possa interferir na transmissão dos pacotes de dados. A camada que trata do tipo do meio físico pelo qual os dados serão transmitidos é a camada física, nesta camada são avaliadas as características mecânicas, elétricas e fun- cionais do tipo de cabeamento utilizado unindo à funcionalidade de atender a demanda da evolução tecnológica dos equipamentos. Fisicamente os computadores são interligados em uma �topologia�, ou seja um padrão na qual o meio da rede está conectada a outros computadores. Para identificar o tipo correto de topologia em que as estações de trabalho deverão ser interligadas deve ser analisada a necessidade do cliente e a disponibilidade de investimentos a novos equipamentos que fazem o papel de (Servidores/ Estações de trabalho) que é onde as informações são concentradas e transmitidas conforme explicação anterior sobre Modelo OSI. Os tipos mais comuns de topologia de rede são: Figura 2: Topologia Estrela. Fonte: do Autor • Topologia em Estrela: Neste tipo de ligação os computadores estarão interligados a uma estação central, todas as informações que trafegarão pela rede têm que passar 2 Rede de Comunicações de Dados por meio do Cabeamento Estruturado 24 por esta estação e conforme o fluxo de transmissão poderá ocorrer uma demora durante a transmissão e recepção dos dados entre as estações de trabalho. Figura 3: Topologia em Anel. Fonte: do Autor • Topologia em Anel: A transmissão consiste na distribuição de quadros circulados em anel, ou seja, todas as máquinas recebem os quadros e obtém a informação do pacote caso esta não seja endereçada a ela automaticamente é enviado ao próximo terminal. O papel da estação central é a de gerenciar o fluxo de informações, agora caso alguma estação deixar de transmitir o quadro para a estação seguinte não há funcionamentoda rede. (OLIVEIRA, 1990)) �[...] Esta Topologia apresenta confiabilidade e desempenho maiores do que a topologia em estrela. Em contrapartida, a complexidade funcional é significati- vamente maior�. Figura 4: Topologia em Barra. Fonte: do Autor • E por fim Topologia em Barra: Esta rede é organizada de forma que cada estação de trabalho é independente da outra, ou seja, todas as estações por meio de um servidor central recebem os quadros simultaneamente e identificam pelo cabeçalho 2.1 Estudo de Caso 25 os quadros que foram endereçados a elas os outros são descartados, e não há parada na rede, pelo fato de estarem interligadas independentemente ao Servidor. 2.1 Estudo de Caso A proposta deste estudo é a elaboração de um projeto de Sistema de integração de redes de (Imagem, Dados,Voz) por meio do cabeamento estruturado e também utilizando a tecnologia por meio de rede wireless, onde o objetivo principal é integração de um Bloco Anexo com o Prédio Principal ou (Prédio Sede) por meio da Fibra óptica. A implantação do Bloco Anexo compreende na criação de um sistema integrado de redes (Imagem, Dados, Voz) onde a premissa principal é a expansão futura da rede. Vale ressaltar que grande maioria das empresas utiliza novos cabos ou remanejam cabos antigos fazendo o aproveitamento dos equipamentos obsoletos e que ao suportam inte- roperabilidade com novos sistemas, pois requerem novos tipos de conectores e a própria capacidade da alta tecnologia devido à permissão de altas taxas de transmissão num espaço de tempo cada vez menor. Foram analisadas duas formas de aplicação para os sistemas tanto com a utilização de cabo ethernet ou com a utilização de fibra óptica. Foi de extrema importância que a rede atendida viesse prover uma transmissão de dados com a máxima capacidade da rede, com segurança e confiabilidade durante/na transmissão dos dados por meio da rede tanto cabeada quanto da (Wireless Fidelity) WI-FI, pois muitos arquivos eram de conhecimento apenas de alguns setores específicos da empresa. Mais dois pontos abordados durante o levantamento do escopo foi à questão das perdas de pacotes de dados, levando em conta a capacidade de expansões futuras se pensando no Custo X Benefício. 2.2 Princípios de Comunicação de Dados Há cerca de 20 anos, quando se iniciou o desenvolvimento das primeiras redes de cabe- amento estruturado foi um avanço nas redes de comunicação, primeiro por ser inovador e integrar vários sistemas em um só, e depois pela redução de custos na troca de vários tipos de cabos para compor uma rede com diversos equipamentos. Internacionalmente foram-se criadas normas orientadas a forma de instalação e qualidade dos materiais �Cabling� (que significa Cabeamento) e infraestrutura, visando à durabilidade e a interoperabilidade dos ativos de rede. 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 26 Proveniente destas informações é que houve a necessidade da criação de normas utilizadas em cabeamento estruturado bem como sua descrição e aplicação ao projeto, onde será mostrado ao leitor estes e outros fatores considerados durante o dimensionamento, e com isto, não por em risco o projeto e consequente interferência na funcionalidade da rede durante a transmissão dos dados. 2.2.1 Sistema de Comunicação Na prática quando um sistema começa a ser instalado, a única preocupação é seguir as normas especificas que ditam a forma de instalação física da rede, na teoria além da preocupação do projeto é necessária uma analise mais profunda referente ao tipo de instalação que atenderá a rede. Não a preocupação apenas na redução do custo do projeto, mas projetar visando o aproveitamento total da rede na transmissão de dados unido a interoperabilidade entre as máquinas, a possibilidade de expansão futura, redução na quantidade de cabos consequentemente a redução de interferências na rede e saber que em alguns projetos a redução dos custos não é o essencial, mas sim o atendimento à rede com a maior confiabilidade e segurança possível na transmissão dos pacotes de dados. Consequentemente para entender o tipo físico do cabeamento que foi utilizado no projeto, houve um estudo das principais premissas do sistema, pois em alguns casos o cliente não tem um conhecimento muito profundo do assunto e escolhe o tipo físico de transmissão pela estética cabendo ao projetista a explanação sobre o projeto e explicação do tipo correto embasado nas normas técnicas, mas para isso será necessário um pequeno resumo dos componentes que compõe uma rede de comunicação, tipos de sinais, largura de banda e meios de transmissão. O tipo de cabo adequado ao tipo da rede leva em conta todos os parâmetros e característi- cas para que haja uma comunicação de qualidade Segundo nota técnica �Dias e Jr (2002)� O aumento da utilização da banda, com voz e vídeo, gerou um decréscimo na qualidade da transmissão, o que implica na necessidade de aumento da banda para melhorar a qua- lidade da transmissão�. O aumento da banda passante no sistema de comunicação implica na escolha das características construtivas da rede para atender ao fluxo de informações que trafegam no sistema de comunicação. Para que em um sistema haja comunicação é necessária a existência de 3 elementos: Transmissor, Canal e o Receptor. Entre uma extremidade e outra há muitas variáveis que influenciam e interferem no sistema determinando se existirá ou não comunicação entre os extremos, para que haja tal comunicação é importante que haja um �Código� 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 27 ou �Linguagem� em comum que seja transmitido pelo transmissor e que o receptor o identifique. Essa informação não só depende da linguagem, mas também do meio ao qual trafega a informação, no caso de cabo ethernet/fibra óptica que é foco do trabalho e se o meio é sensível a ruídos externos. O papel do transmissor é ser responsável por adequar o sinal enviado às características do canal, visando a recuperação do mesmo, o receptor detecta o sinal recebido e adequa a linguagem decodificando a informação para garantir o aceite e a conversão da mesma. O diagrama de blocos abaixo mostra os estágios do fluxo de dados no durante a codificação e decodificação no processo da transmissão dos dados. Figura 5: Diagrama de blocos de um sistema de comunicação digital. Fonte: Adaptado (HAYKIN, 2004) O canal é caracterizado como o meio físico e tem a função de �guia� para o tráfego da informação podendo existir várias formas, como por exemplo: cabo óptico, cabo par metálico, cabo coaxial, a atmosfera, guias de ondas (para o caso de microondas), logo cada uma tem as suas características, atuando com a mesma finalidade que é a transmissão de informações e também sofrendo ação de várias formas de interferências de formas diferentes. Existem os Meios Guiados onde a transmissão dos dados é feita por meiofísico (cabos) e Meios não-Guiados quando o sinal emitido é por meio de Rádio, Infra-vermelho ou Microondas. Se tratando de cabeamento estruturado os cabos são desenvolvidos com proteção de forma a que sob diversas formas de interferências realizarem a transmissão sem que isso interfira na potência e consequente no tipo do sinal captado ou enviado. 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 28 2.2.2 Sinais O sinal é a representação da variação continua de algum tipo de fenômeno físico, é algo perceptível e que dentro de escalas pré-determinadas passam informações de variáveis especificas. O sinal pode pertencer a duas classes, digital ou analógico. Há várias formas de diferenciar um sinal digital de um sinal analógico primeiro é a Forma do sinal o sinal analógico apresenta uma variação no tempo com valores que variam de 0 até um valor máximo [Amplitude] e o sinal digital pode assumir apenas 2 valores que é o [0 ou 1], a Amplitude dependerádo valor máximo e mínimo que este deverá assumir. Quando há repetição do sinal em um determinado ciclo, (Ciclo = Forma de onda que o sinal assume entre 0 e 2pi) num intervalo de tempo chama-se Frequência. Quando inicia a oscilação de uma senoíde ela possui um ângulo θ qualquer, para isto damos o nome de Fase. Quando o sinal é descrito em um gráfico de coordenadas (X,Y) a coordenada X representa a frequência com que o sinal de se repete e a coordenada Y a amplitude que o sinal alcança. A representação do sinal não pode ser da forma Analógica ou Digital. Um sinal analógico é uma representação de um sinal que varia no tempo e continuamente, ou seja, ele varia em uma faixa de valores e podem ser lidos sem a necessidade de nenhuma conversão. Numa escala de [0 a Valor máximo] o sinal analógico passa por todos os valores, com variação apenas em amplitude fase e frequência. Um exemplo claro deste tipo de sinal é o sinal de áudio e vídeo eles variam ao longo do tempo com formas (frequências) e amplitudes bastante diferentes. No exemplo a seguir pode-se observar o gráfico onde há a variação do sinal de voz, indicando a intensidade do sinal em amplitude que tem a sua unidade de medida em bel (B), mas que normalmente faz a utilização do seu submultiplo, o (Decibel) (dB) e a indicação para os pontos no tempo da frequência inicial e final, ou seja, a largura de banda que ocupa o canal e a variação do sinal em função do timbre de voz. Figura 6: Sinal analógico (voz) captado por um microfone Fonte: FurukawaMF101 (2011) 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 29 Ao contrário do sinal analógico, o sinal digital é formado por um conjunto de valores discretos onde assume valores prefixados, ou seja, se quiser determinar o valor de um sinal digital poderá ser feito, mas apenas para um determinado instante do tempo, pois não se trata de um sinal continuo. Figura 7: Forma de Onda do Sinal Digital Fonte: Medeiros (2007) Acima forma de onda do sinal digital assumindo apenas dois estados lógicos do sistema bi- nário (0 ou 1). Toda a transmissão de um sinal entre computadores se dá de forma digital. 2.2.3 Largura de Banda A seguir a representação do sinal pela largura de banda, que é a capacidade de informação que trafegará pelo canal num determinado tempo. A unidade é o Bit por segundo ou Herzt por segundo. Figura 8: Largura de Banda Fonte: FurukawaMF101 (2011) Durante a representação de um sinal o que há é a �análise de quantidade de frequência mínima que represente o sinal de origem� de forma que a transmissão da informação 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 30 seja completa, chama-se de Largura de Banda, ou Largura de Faixa. Segundo Coelho (2003) �Quanto maior a frequência de um sinal, maior terá que ser a largura de banda do meio para passar este sinal. Largura de banda de um canal, portanto, é o intervalo de frequências que este canal tem possibilidade de suportar�. Na análise de um sinal analógico distingue-se que a formação do sinal abrange certos dados que darão características únicas para aquele ciclo, a Amplitude varia entre o extremo máximo e mínimo lembrando que por ser um sinal continuo a variação é descrita em todos os intervalos destes valores. A Fase representa a posição da onda de onde será no instante (t=0s) e a Frequência parâmetro que descreverá a quantidade de repetições que a onda terá durante o período (T). Um exemplo pe o sinal do som que é descrito como um conjunto de senoíde que sobrepostas em muitas frequências diferentes emitem ruídos que por ora discerníveis e outras não. Quando a informação chega aos ouvidos de uma pessoa e ela é (clara) o suficiente para se fazer entender é porque está dentro de uma faixa de frequência de valores baixos normalmente entre [0,02 e 20 KHz], ou seja, a combinação de uma frequência fundamental com outras sobrepostas produz uma onda complexa e que tem a característica de qualidade sonora. A contribuição de Jean-Baptiste Joseph Fourier foi justamente esse o de decompor essas ondas complexas em função da frequência por meio da transformação da representação de um sinal temporal em representação espectral. O conceito de Espectro é uma faixa continua de frequências que possuem onde tem a sua representação gráfica da frequência e amplitude de um sinal. A seguir tabelas que apresentam alguns valores de aplicações a largura de banda para alguns sinais: Tabela 1: Largura de Banda de alguns sinais TIPO DO SINAL LARGURA DE BANDA (HZ) Voz em Telefonia 3.100 Música Clássica 20.000 Sinal de Vídeo (Banda Base) 4.200.000 Sinal de Vídeo (Vídeolaser) 5.000.000 Fonte: (FURUKAWAMF101, 2011) 2.2 Princípios de Comunicação de Dados 31 Tabela 2: Meios de Transmissão e respectivos valores de banda passante MEIO DE TRANSMISSÃO BANDA PASSANTE (HZ) Rede Telefônica Antiga 4.000 Audio em Radiofusão (AM) 5.000 Audio em Radiofusão (FM) 15.000 Cabo de Par Trançado Categoria 3 16.000.000 Cabo de Par Trançado Categoria 5 100.000.000 Cabo de Par Trançado Categoria 6 250.000.000 Cabo de Par Trançado Categoria 6A 500.000.000 Cabo Coaxial 1.000.000.000 Fonte: MF101 (2010) Tabela 3: Banda Passante dos sinais digitais SINAL DIGITAL BANDA PASSANTE (HZ) Ethernet de 10 Mbps 7.500.000 Ethernet de 100 Mbps 31.250.000 Ethernet de 1000 Mbps 62.500.00 Ethernet de 10 Gbps 450.000.000 Fonte: MF101 (2010) Para que haja a transmissão do sinal e esta possa ser realizada de forma que o sinal recebido possa ser recuperado igual ao enviado, é preciso que o canal dê condições de transmissão e a banda passante ser igual ou superior que a banda do sinal �encapsulado�, caso contrário haverá a deformação do sinal. 2.2.4 Potência do Sinal Durante o envio do sinal transmitido um conceito muito importante que definirá o tipo da transmissão é a Potência do Sinal, esta deve estar dentro dos parâmetros aceitos 2.3 Características Construtivas dos Cabos 32 no canal sem que haja distorções, ruídos ou atrasos durante a transmissão. A potência do canal entre o transmissor e o receptor tem a ver com a amplitude do sinal enviado, pode influenciar na �atenuação� e �ganho� de um sistema, ou seja, o aumento e ganho, a sua representação na unidade medida é o: db = 10log POTsaida POTentrada (1) Onde o db é a relação potência de saída sobre a potencia de entrada do circuito. Além do parâmetro potencia influenciando na qualidade da transmissão dos dados há também as perturbações que afetam o canal e podem ser descritas como distorções. A qualidade do cabo, do meio, a forma de montagem da infraestrutura ou se há cabos de diferentes tipos físicos juntos no mesmo trecho, são algumas das principais causas de distorções de que afetam o canal, como por exemplo, Distorção de Retardo, Distorção de Atenuação, Ruídos, Diafonia, Eco. Estas características descritas são existentes tanto em sinal analógico como o digital, podem, e são alteradas ao longo do tempo dependendo de influências de variáveis externas, o estudo do projeto visa justamente a escolha do meio físico para transmitir os dados com base no tipo de ambiente que a rede será projetada. A interligação entre os prédios deverá ser feito via FIBRA ÓPTICA com proteção contra roedores e aplicação a dutos e trechos subterrâneos além de não permitir à interferência de emissões elétricas trazendo distorções a rede, uma vez em que se trata de um tre- cho onde o lançamento será em duto passando por caixas de passagens até a entrada da sala de equipamentos do prédio onde sua emenda mecãnica mecânica será feita em um (Distribuidor Interno Óptico) DIO, nesta área também há existência de uma Subes- tação (SE) próxima. O local acomodará postes para o sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) onde serão interligados por Fibra óptica atéo Servidor do Bloco Anexo. 2.3 Características Construtivas dos Cabos As características construtivas dos cabos é quem definirá a taxa de transmissão em que os pacotes de dados trafegarão pela rede, a largura de banda disponível se será ou não limitada. A linha de transmissão metálica possui 4 parâmetros de rede distribuídas que devem ser estudados a Indutância, Capacitância, Resistência e Condutância. 2.3 Características Construtivas dos Cabos 33 A resistência define o fluxo de corrente que percorre o condutor. Em altas frequências pode ocorrer a diminuição da sessão reta do condutor, ou seja, a área em que há a passagem da corrente diminui, pois ela tenderá a se concentrar nas regiões adjacentes do cabo devido ao �efeito pelicular� dos condutores que é quando ocorre a proximidade de outro condutor e também na presença de altas frequências. Quanto maior o cabo e a depender da resistividade do material, maior a resistência encontrada no percurso e consequentemente perdas de cargas. A indutância diminui com o aumento da frequência e a condutância pode ser até despre- zada, pois para cabos de par trançado o valor é muito baixo comparado ao cabo coaxial. E a impedância do cabo é a influência total da resistência, condutância e indutância do condutor quando há existência de sinais. Quando componentes elétricos são inseridos aos meios de transmissão faz-se necessária a presença de um �Casamento de Impedância�, ou seja, a impedância dos dispositivos tanto elétricos como de rede devem ser iguais para que não haja perdas. Os parâmetros são ajustados e em sintonia permitem a transmissão dos dados sem que haja perdas de energia durante a transmissão, chamada de perdas por reflexão. O cabo par trançado consiste em fios isolados de cobre que são trançados entre si (binados) para manter o balanceamento capacitivo e assim minimizar os efeitos de diafonia (quando dois ou mais sinais diferentes começam a interferir entre si) e do ruído (que são perturba- ções elétricas aleatórias e podem ter várias causas). Varias características que influenciam no cabo par metálico serão descritas conforme apresentação do projeto e mostradas nos capítulos seguintes. Uma solução usada que para evitar as interferências do meio aos cabos é o uso de cabos blindados no caso de par metálico ou o uso da Fibra óptica sendo escolhido um cabo que tenha o revestimento capaz de dar proteção a fibra isolando-a das interferências, fazendo com que estas interferências causadoras de ruídos sejam reduzidas e chegando a alguns casos a serem eliminados. A diafonia, distorções harmônicas e intermodulação são tipos de ruídos que pode ocorrer num sistema de cabeamento de rede se não forem instalados conforme normas internacionais. Todo sinal é definido dentro de uma faixa de frequência, possui um tamanho que chama- mos de largura de banda e possui limitação da rede à transmissão dos dados. Um estudo da construção mecânica do cabo óptico pode mostrar a sua aplicação no sistema de rede integrada. Baseado nos estudos do comportamento de feixes de luz numa superfície de vidro é que começou a utilização de fibra óptica para a transmissão de dados. Quando 2.3 Características Construtivas dos Cabos 34 um feixe de luz atinge uma superfície de vidro, ou seja, há incidência dos raios por meio de um ângulo ainda nesta superfície há a reflexão da luz incidente, propagando para fora da superfície e uma parte é refratada. Entendendo melhor o paragrafo acima para cada feixe de luz há um ângulo associado, que pode ser maior ou menor que o ângulo da luz incidente o que faz variar é o meio no qual a luz incide. Pela lei de Snell há comparações entre o feixe de luz que incide (α) e o feixe de luz refratado (β) e é descrito pela equação a seguir que representa a lei de Snell que relaciona os ângulos de incidência e refração com os índices de refração e assim obtém o ângulo de incidência da luz sobre o meio senα senβ = n2 n1 (2) Esta equação descreve qualquer situação de variáveis pois pode haver meios diversos envolvidos no processo de refração. O princípio de funcionamento da fibra óptica é a luz propagada em seu núcleo e fundamentada na reflexão total da luz, ou seja, a luz incide no núcleo por meio de um ângulo de refração n1 e atinge o material que o evolve (a casca) com um índice de refração n2, quando a refração do núcleo é maior que a refração da casca resulta no retorno do raio de luz para o meio (núcleo) fazendo com que o valor de luz refletida seja desprezível, pois haverá a reflexão total da luz no meio. Daí, a utilização da fibra óptica em meios em que há interferências magnéticas que possam oferecer distorções no canal, mas é necessário que este revestimento seja de boa qualidade para isolar o núcleo dessas emissões. As fibras podem ser classificadas por dois tipos: as Multímodo e as Monomodo, o que diferencia uma fibra da outra é o ângulo de incidência da luz e o caminho que cada tipo oferece para a propagação da luz por meio do núcleo, chamado de �modos de propagação�. A forma de propagação da luz nas Fibras do tipo (MultiMode) Multímodo ocorre por meio de diversos caminhos, este tipo de fibra também tem a banda passante limitada, restringindo a capacidade do canal de transmissão e também há uma distância permitida para aplicação em que se obtém um valor aceitável de perdas de acordo o que rege as normas internacionais de cabeamento. As fibras tipo (Single Mode) Monomodo possui apenas um caminho por onde a luz se pro- paga, em contrapartida por possuir um núcleo menor que o núcleo das fibras multímodo, permite um aumento na capacidade de transmissão e possui a banda passante mais larga que o primeiro tipo de fibra, fazendo com que haja a utilização em uma distância maior 2.3 Características Construtivas dos Cabos 35 em comparação o multímodo sem a necessidade do uso de repetidores. Por meio destes requisitos tornou-se menos complexo o estudo, considerações e escolha do tipo de meio físico que fizeram parte da rede para atender ao sistema. A seguir 3 pontos fortes levaram a construção do escopo para o sistema de rede integrada: • Redução dos Cabos, gerando impacto nos custos iniciais de implantação da rede; • Interferências Eletromagnéticas como fator variante a localização dos equipamentos; • Necessidade de Expansão futura da Rede. 36 3 Escopo do Projeto Em qualquer projeto a ser apresentado existem premissas a serem consideradas de como deve ser criada a estrutura, a isto damos o nome de Escopo. Um escopo bem elaborado visa atender aos requisitos solicitados pelo cliente, onde são expostas idéias e necessidades que deverão ser apresentadas, descritas e documentadas por meio do ES- COPO. Há projetos em que durante o levantamento do escopo são identificadas falhas, e é neste momento que o cliente é notificado com as observações para que as decisões sejam tomadas evitando situações comprometedoras com o projeto. Seja a questão da infraestrutura ou do projeto de cabeamento, todos os detalhes devem estar bem definidos. A maior parte das informações provém dos equipamentos que farão parte do escopo, um exemplo, são os Data centers, no estudo do dimensionamento da infraestrutura do local é necessário um estudo da quantidade de ativos que serão instalados no Gabinete para saber se a necessidade é de apenas um ou mais gabinetes, influenciando desta maneira na área a ser definida como o Data Center ou Centro de Processamento de dados (CPD), pois são arquitetados de forma que não haja sobreaquecimentos dos equipamentos e consequente influência na transmissão dos dados, a norma estipula que deve ter área mínima de 6m 2. O Cliente durante a elaboração do escopo traz as necessidades e solicitações que em algumas vezes não há viabilidade de aplicação na rede, neste momentoos itens devem ser submetidos a normas que regem o sistema de comunicações para cabeamento estruturado, infraestrutura e cabeamento óptico. Alguns autores são incisivos em relação a etapas que um escopo deve seguir, pois existem caracyeristicas da rede e para cada uma delas existem normas especificas que são aplicadas e devem permanecer sob regimento para que a rede mantenha um bom desempenho e não haja inconvenientes ou contratempos durante a execução do projeto. São elas: • Identificar os Sistemas; • Identificar o Tipo de Cabeamento / Componentes da Rede; • Identificar o tipo de Infraestrutura (Aparente, Embutida, Envelopada, 3 Escopo do Projeto 37 Interna, Externa); • Identificar os equipamentos de Rede (Ativos do Sistema); • Localização do Datacenter; • Localização dos Pontos na Área de Trabalho ou Work Area (WA). É necessário todo um gerenciamento de informações no momento do levantamento do escopo até a etapa de por em prática (execução do projeto) Inicialmente, antes que o projeto tenha o seu custo estimado por meio das informações descritas no corpo dos arquivos documentais que o envolvem (plantas, documentações técnicas com materiais homologados, relatórios fotográficos e dúvidas com a área técnica responsável pelas informações enviadas), é preciso que os dados sejam analisados pelo ângulo técnico de viabilidade de execução de cada item descrito visando o momento da execução e que estejam dentro das normas técnicas do sistema de comunicações. Para o projeto desenvolvido neste estudo e seguindo as etapas descritas acima é que houve primeiramente a identificação dos sistemas apresentados como premissa para a criação do Escopo. Quatro pontos foram de fundamental necessidade e observação por parte do cliente para que tivesse um projeto viável, com baixo custo e de solução efetiva. • UTILIZAÇÃO DA MÁXIMA CAPACIDADE DA REDE. O Sistema deveria ter uma taxa de transmissão de no mínimo (Gigabits por segundo) Gbps-Utilização do Cabo Categoria 6. • EVITAR A PERDA DE PACOTES DE DADOS. Utilização de Equipamentos e escolha correta do cabeamento a ser utilizado em cada sistema, evitando assim as interferências externas de cada ambiente. • SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DA REDE WI-FI. Áreas que trafegam dados tidos como restritos deveriam ser atendidos por meio físico. • EXPANSÃO FUTURA DA REDE. Agregar ao escopo a hipótese de no futuro haver mais usuários conectados a rede em conjunto com o tipo de material e segundo normas considerar folgas no cabeamento e na infraestrutura. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 38 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas Figura 9: Layout Geral de Ligações dos Sistemas por meio de Cabos Metálicos e Fibra óptica entre Prédios. Fonte: do Autor Para a constituição da infraestrutura e do cabeamento de cada sistema, a melhor opção do meio físico é a utilização em função do tipo de equipamento que faz parte do Sistema unindo técnicas viáveis com o custo liberado para o projeto. Seguem informações neces- sárias para cada Sistema envolvido no projeto. 3.1.1 Sistema Fechado de Televisão (CFTV) Interno O esquema a seguir representa a ligação física dos vários tipos de equipamentos para o sistema interno de CFTV desde o prédio principal até os equipamentos que ficarão espalhados no bloco anexo. Tomado como ponto inicial a análise da distância aos quais os pontos das câmeras seriam instalados e atendendo à especificação da norma TIA/EIA 568-B que prevê uma distância de cabeamento de 90 metros (distância medida do ponto de conexão mecânica no Armário de Telecomunicações, centro de distribuição dos cabos, até o ponto de telecomunicações na Área de Trabalho) e máximo para um cabo de estação de 5 metros (cordões e adap- tadores que são utilizados no rack e na área de trabalho), como a utilização á dada pelas extremidades, totaliza uma distância de 100 metros. A partir deste ponto a transmissão passa a ser comprometida, pois os fabricantes garantem que a taxa de transmissão informada para cada categoria, obedecendo às normas. A loca- lização do Data center foi de extrema importância no inicio do projeto para a garantia da 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 39 Figura 10: Layout Cabeamento do Sistema Interno de Televisão CFTV Fonte: do Autor correta utilização do cabeamento respeitando as normas e considerando sobras prevendo intervenções futuras. Também agregado ao baixo custo foi à escolha do Cabo Ethernet ao invés do cabo óptico ou cabo coaxial para o sistema de monitoramento interno, pois o objetivo para este sistema era atender as câmeras com a capacidade máxima da taxa de transmissão de dados que o cabo escolhido propicia, neste caso o de categoria 6 chega a frequência de (Gigahertz) GHz. O ambiente interno não propiciaria interferências eletromagnéticas consideráveis ao cabe- amento dedicado ao sistema de CFTV ou a qualquer outro envolvendo o cabo ethernet, a hipótese do cabo coaxial foi levantada inicialmente por ser um cabo que também oferece proteção contra interferências e tem a taxa de transmissão que chega a 1GHZ, porém a diferença entre o Cabo Coaxial e o Cabo Ethernet acontece no momento da alimentação das câmeras, pois no uso do cabeamento com o cabo coaxial deveria ser pensado na ali- mentação elétrica para as câmeras que além do custo de outro cabo ainda teria o custo com a infraestrutura separada para levar cada cabo ao dispositivo final. No momento em que o cabeamento do sistema de monitoramento ocorre via cabo ethernet diz-se que as câmeras são alimentadas por meio do sistema (Power Over Ethernet) PoE, é quando a alimentação elétrica ocorre de cabo de Rede. O cabo par metálico, ou cabo ethernet é composto por 4 pares, sendo todos destinados a transmissão e recepção do sinal. A utilização para a transmissão dos dados ocorre em todos os pares no Gigabit- Ethernet. As figuras a seguir mostram o tipo das sequencias de cores no conector para o tipo de conectorização EIA/TIA 568 A e EIA/TIA 568 B. O par 1 é sempre montado no centro do conector, o par 4 (7e 8) nos dois útlimos pinos, os únicos que se alteram são os 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 40 pares 2 e 3 que diferenciam o tipo da conectorização. Figura 11: Representação do Padrão EIA/TIA de conectorização (a) EIA/TIA 568 A (b) EIA/TIA 568 B Fonte: (ABNT, 2000) A escolha das câmeras (Internet Protocol ou Protocolo de internet) IP, foi influenciada pela necessidade de segurança para a rede, e a considerável redução das interferências eletromagnéticas nas imagens via rede sem fio, pois trabalham com criptografia do tipo (Wired Equivalent Privacy) WEP, (Wi-Fi Protected Access) WPA, (Phase shift keying WPA+PSK, ou chave previamente compartilhada), o acesso remoto mais fácil, pois haverá uma central de segurança CFTV no bloco anexo para controle e monitoramento das imagens. Pelo fato das câmeras IP requererem um consumo de banda maior que as câmeras analógicas as características do cabo Ethernet categoria 6 supriu a necessidade. No sistema de monitoramento interno (CFTV) do bloco anexo será projetado por meio da Rede IP por um Switch e Gravado em um software de Gerenciamento (Midspan). Além do que a escolha por um Sistema via rede PoE aumenta a segurança de um sistema de vídeo. Um sistema de vigilância por vídeo com PoE pode ser alimentado da sala do servidor, fará a utilização de um nobreak, ou seja, ainda que haja queda de energia par alimentar o sistema de vigilância por vídeo o nobreak fará o papel de fonte com autonomia de energia para alimentar o sistema, conforme características e especificações do tipo do nobreak escolhido. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 41 Um esquema da ligação física da rede de CFTV interna será mostrado, por meio da ligaçãode um switch com um midspan a função deste equipamento é a de permitir que a rede opere com PoE. A função do midspan/divisor é a de separar a alimentação e a via de dados de um cabo Ethernet em dois cabos separados, que, podem ser conectados a um dispositivo que opera e que não opera originalmente com PoE e reduzir a tensão para o nível apropriado ao dispositivo por exemplo, 12 ou 5 Volts. De acordo com o padrão (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) IEEE 802.3af, um switch ou Midspan fornece uma tensão de 48 Vcc (Voltagem Corrente Con- tínua) com potência máxima de 15,4 W, e considerando que com a perda de potência que ocorre num cabo par trançado a garantia de fornecimento são de 12,95 Watt para as câmeras, é importante que a distância máxima determinada por norma seja seguida, pois com o aumento do comprimento do cabo o valor da perda será superior ao recomendado e influenciará nos pacotes de dados transmitidos fazendo com que a rede não seja capaz de transmitir utilizando toda a sua capacidade. Um sistema existente pode ser atualizado com a função de PoE utilizando um midspan e um divisor conforme esquema da figura a seguir: Figura 12: Sistema existente com a função de PoE utilizando um midspan e um divisor. Fonte: Axis (2012) Os acessórios cabling deverão seguir as especificações dos cabos e farão parte da rede a exemplo dos: • Conectores; • Cordões de conexão (Adapta cords/Patch cords); • Patch Panels. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 42 A infraestrutura foi espelhada no lay out ou (arranjo físico) do Prédio Sede, logo foi escolhida a infraestrutura embutida com a tubulação em aço galvanizado, eletrocalhas e perfilados de acordo as normas que regem a administração de infraestrutura de tele- comunicações em prédios comerciais a: ANSI/EIA/TIA 606-A, (procedimentos básicos para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estru- turada) ABNT NBR 14565 e (componentes para cabeamento par trançado balanceado) ANSI/EIA/TIA 568-B,2. 3.1.2 Sistema Fechado de Televisão (CFTV) Externo O esquema a seguir representa a ligação física dos equipamentos envolvidos para o funci- onamento do sistema externo de CFTV a partir do bloco anexo (a ser construído) até os pontos externos ao bloco. Figura 13: Layout Cabeamento do Sistema Externo de Monitoramento CFTV Fonte: do Autor O sistema de CFTV externo foi projetado para atender a rede por meio do cabeamento óptico. Dois fatores foram de imensa importância na escolha do tipo do meio guiado: • AMBIENTE; • DISTÂNCIA. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 43 No sistema de monitoramento interno havia um padrão com relação ao ambiente a ser instalado, as ligações poderiam ou não ser aparentes e a distância entre o equipamento final e o Rack no Data Center estava dentro da distância permitida por norma. Enquanto que as câmeras instaladas na área externa aos prédios exigia um cabeamento que fosse adequado ao ambiente e que também atendesse as normas de cabeamento. A infraestrutura que leva os cabos de Fibra Óptica do Rack no Bloco sede até os postes é por via subterrânea dentro de canaletas. Será instalada uma peça de eletroduto galva- nizado de 1"no poste para levar a fibra até as caixas que ficarão a 3 metros de altura. As fibras nas caixas de passagem (via subterrânea) devem ter sobras para o caso de fusão ou incidentes com o cabo óptico não estar tracionado a ponto de danificar osequipamentos das extremidades. Na caixa hermética no topo do poste a fibra entrará num conversor óptico e haverá a conversão do sinal de luz para sinal elétrico. Na outra extremidade do conversor deve existir um Cordão de Cabo Ethernet ligado à entrada da Câmera, onde o sinal será enviado com PoE. A distância entre o Rack de dados até as caixas é grande, o ambiente externo propício a interferências elétricas devido à rede de subestação instalada a 150 metros do caminho da fibra. A via poderia ou não ter proteção de infraestrutura, pois existem cabos de Fibra Óptica que já possuem proteção para vários tipos de ambientes, ou seja, total imunidade a interferências eletromagnéticas. Toda a rede de cabos ópticos existente é composta por cabos do tipo Monomodo. A luz se propaga no interior da fibra por meio do núcleo respeitando os princípios da reflexão total da luz, onde existem dois índices um de refração (n1) e outro índice critico (n2), se a luz projetada tiver o índice n1>n2 significa que parte do sinal injetado atingiu a superfície da casca e há retorno da luz para o núcleo. O principio de funcionamento é o mesmo independente do tipo da fibra utilizada, há variações com relação a materiais, dimensões e princípios de fabricação e isto sim pode determinar a aplicação da fibra para cada situação específica. A classificação da fibra pode ocorrer de acordo às características de propagação e foi devido a esta característica que foi determinada o tipo da fibra utilizada em toda a rede. Há dois tipos: FIBRA MULTÍMODO E FIBRA MONOMODO A diferença entre os tipos está no material pelo qual é composto e dimensões. As fibras multimodo por possuir diâmetro maior que as fibras monomodo, permitem que vários raios luminosos sejam propagados simultaneamente de forma com Índice Gradual ou com Índice Degrau, ou seja, no índice degrau a refração é sempre constante e possuem largura estreita o que faz com que o sinal trafegado seja limitado e devido à frequência de 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 44 trnsmissão, as taxas de perda são altas em relação às fibras monomodo, como consequência possuem sua distância e capacidade de transmissão restringida. As de Índice Gradual a refração ocorre de maneira variável permitindo a redução do alar- gamento do pulso luminoso. Já que a transmissão ocorre de forma variável os raios de luz percorrem caminhos diferentes com velocidades diferentes chegando a outra extremidade praticamente com o mesmo tempo resultando em uma banda passante maior aumentando também a capacidade de transmissão. Nas fibras do tipo monomodo a forma de utilização é por meio de raios de luz que percorre o núcleo da fibra por um único caminho. Como possuem o núcleo menor que as fibras multimodo faz com que a luz se concentre em um único feixe favorecendo a utilização do sinal dimuindo as perdas por reflexão e aumen- tando a capacidade de transmissão, possuam largura de banda mais larga, aumentando a capacidade de transmissão. As perdas são menores e, portanto a sua utilização em distân- cias maiores sem o uso de repetidores é válida. Como a distância entre os equipamentos ópticos e a equipamento final não chega a quilômetros a escolha pela fibra monomodo foi devido a largura de banda ser maior pois assim não será comprometida a atenuação do sinal que é a diminuição de potência do sinal ao percorrer a fibra. Como se trata de uma implantação em ambiente externo três fatores foram tomados como referência no processo do escopo: • Absorção; • Espalhamento; • Deformações Mecânicas. Para a Absorção foi verificado o nível de perda de potência em função da absorção do sinal pela casca, para tanto o tipo de fibra adequada ao ambiente considera este parâmetro. No item Espalhamento quando é expresso o desvio de parte da energia luminosa que percorre o cabo. Esta energia é guiada pelos modos de propagação e em diversas direções. E por fim as Deformações Mecânicas que podem ocorrer ao longo do caminho na qual fibra é lançada devido a esforços que são aplicados sobre o cabo no momento da instalação ou até mesmo da confecção do cabo. Após estas considerações foi determinado não só o tipo de cabo óptico, mas também os equipamentos e terminações ópticas para o Sistema de CFTV Externo. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 45 3.1.3 SistemaRede de Dados Baseado nas normas de cabeamento para a rede de dados e visando uma rede segura e adequada para os sinais a serem trafegados nas diversas aplicações é que foi dimensionada a capacidade da banda passante necessária para a transmissão dos dados com garantia de que o sinal recebido será entregue com o mínimo de distorções. A análise inicial foi realizada para o Cabo par Metálico de categoria 6. A rede de dados atenderia a diversos usuários e para 2 aplicações: O esquema a seguir representa a ligação física dos equipamentos desde prédio sede por meio de Fibra óptica até o bloco anexo e distribuídos aos pontos da (WA) dados. Figura 14: Layout Cabeamento Dados - Rede Lógica Fonte: do Autor A escolha da categoria do cabo utilizado no projeto do cabeamento da rede de dados foi baseada na complexidade dos dados que seriam transmitidos, ou seja, necessitaria de uma largura de banda proporcional. As informações que limitaram a escolha a partir desta categoria foi a da Taxa de transmissão máxima do canal (banda passante). O cabo par metálico de categoria 6 consegue trafegar dados a uma frequência de 250 Mhz, ou seja, permite redes ethernet até 1Gbps utilizando o sistema de �Full Duplex� em quatro pares, para distâncias de até 100 metros. Durante a transmissão dos dados o cabo par metálico de categoria 6 utiliza quatro pares porém dois pares transmitem e dois pares recebem os dados ou os que transmitem depende dos elementos de rede (ativo e passivo). Os que podem interferir o canal de transmissão par metálico são: ATENUAÇÃO, NEXT (Near end crosstalk), ELFEXT (Far end crosstalk) e PERDA DE RETORNO (Return Loss). Para garantir que o sinal de informação emitido 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 46 seja reconhecido pelo receptor com as mesmas características que foram enviadas, é preciso que o nível de sinal esteja acima do nível de ruído em certa quantidade para que a informação possa ser processada, ou seja a relação Sinal/Ruído (SNR). A atenuação é redução da taxa de potência analisado por meio da equação a seguir: SNR = 10log POTsaida POTentrada (dB) (1) Onde é a intensidade é medida por meio da potencia de saída sobre a potência de entrada e dado em decibéis. �Em engenharia de telecomunicações é de suma importãncia a relação sinal/ruído (signal to noise ratio) repesentada por S/N e expressa em Db. É obtida do logaritimo da relação entre a potência do sinal e a potência do ruído, na recepção [...] O ruído pode tornar a informação ininteligivel e até inviabilizar as comunicações� Medeiros (2007). Um dos fatores que propaga a atenuação do sinal entre um transmissor e um receptor em um sistema de comunicação é a inserção de segmentos de cabos e conectores entre eles. A atenuação também é chamada de perda de inserção justamente por conta que a cada equipamento inserido na linha de transmissão dará a sua taxa de contribuição para a perda de uma parcela de potência. Um fenômeno causado devido a este efeito numa linha de transmissão é oEfeito Pelicular é quando a corrente elétrica se acumula na periferia do condutor, no caso de correntes alternadas, pois com o aumento da frequência da corrente no condutor, este fará com que haja o aumento do campo magnético fazendo com que a corrente se acumule na borda reduzindo a área de condução causando o aumento da resistência implicando no aumento da atenuação. �Em frequências elevadas, a resistência de um condutor é maior do que em baixas frequências. Num condutor cilíndrico as correntes de alta frequência circulam apenas pela superfície do mesmo, como se o condutor fosse tubular. Este fenômeno tem o nome de efeito películar� Nascimento (1992). E como este efeito é em função da extensão do cabo, quanto maior for o cabo maior a intensidade de atenuação, para cada frequência os valores são apresentados de forma diferentes de atenuação, sempre haverá a distorção da forma do sinal e para cada categoria é especificado um valor diferente de atenuação devido à frequência da transmissão. Todo canal é inerente a interferências eletromagnéticas mesmo entre os pares do mesmo cabo, e todo canal também oferece uma imunidade à esta interferência. 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 47 Cada categoria estipula um nível de imunidade a estas interferências. Quando na imuni- dade a interferência dos pares de um cabo dá-se o nome de NEXT esta imunidade acontece em relação ao sinal de entrada, caso ocorra na extremidade oposto ao sinal de entrada FEXT e está acondicionada a imunidade a extremidade oposta ao do NEXT, para iden- tificar qual o nível de ruído num canal é realizado o somatório entre três pares do cabo metálico e este é expresso em db. Há também casos em que o ruído que trafega em um par causa interferências à extremidade do outro par metálico num mesmo cabo, claro que com o desenvolvimento de outras tecnologias para que haja a interoperabilidade. Técnicas surgiram para amenizar este efeito e para cada atualização surgem novas categorias que se adequarão a novos tipos de sistemas. Outra característica que é inerente ao cabo metálico e pode ser controlado é a Perda de Retorno, é quando o sinal é refletido entre os cabos e os dispositivo de rede causado devido ao não casamento de impedância ou devido a dobraduras no cabo. 3.1.4 Sistema dos Pontos Wi-Fi O esquema a seguir representa a ligação física dos equipamentos para o sistema de Wi- Fi, mantendo no backbone primário as mesmas configurações que os sistemas anteriores com exceção do backbone secundário que a partir dos pontos de instalação dos equipamen- tos a transmissão será através de meios não guiados, ou seja, utilizando a radiofrequência como meio transmissor. Figura 15: Layout Cabeamento Dados - Rede Wi-Fi Fonte: do Autor 3.1 Descrição Física e Funcional dos Sistemas 48 O Sistema de rede sem fio foi projetado para os ambientes que possuem a capacidade de suportar um número pequeno de usuários, mas que por outro lado tivesse uma área de alcance considerável, pois seria compensada pelo raio de abrangência do sinal. Estas áreas, seriam descritas como um ambiente restrito onde tivesse como a politica da restrição das informações a serem disseminadas. �Um dos principais problemas desta tecnologia emergente está na sua falta de segurança, devido à particularidades do meio físico de trans- missão. Como os dados são transmitidos pelo ar, não existem limites definidos como no caso das redes cabeadas. Dessa forma, é possível interceptar informações mesmo que à longas distâncias, sem necessari- amente estar no mesmo ambiente ou prédio da WLAN. As redes estão conectadas à infra-estrutura da rede cabeada, tornando-se assim, mais fácil para o invasor ganhar acesso a todos os serviços de rede da empresa ou instituição. Por isso, é extremamente importante a implementação de mecanismos e sistemas de segurança nas WLANs�. Segundo (NUNES, 2006) (pag.20). A partir desta afirmação é foi optado a rede wi-fi, pois os sistemas de segurança já esta- vam operando no prédio sede e poderia gerenciar com segurança os equipamentos wi-fi instalados no Bloco anexo, fazendo com que a rede fosse permitida apenas a usuários já cadastrados no sistema através dos endereços IPs. Com a rede wi-fi fazendo parte do projeto foi possível a redução de custos com cabeamento e materiais de infraestrutura para atender a estes pontos. Foi estabelecida uma comunicação direta entre as estações de trabalho podendo trocar in- formações entre si e acesso direto ao servidor. Foi utilizado um equipamento concentrador onde todas as estações de trabalho seriam atendidas por ele o AP (Ponto de Acesso). O cabeamento seguiria da forma convencional até este dispositivo por meio do cabo ether- net utilizando o sistema PeE, pois os
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