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ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO - JORGE MAIA, 2016.

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ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
2
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
JORGE L. F. MAIA
2º Edição
2016
PODER JUDICIÁRIO
1. CONCEITO
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário (Art. 2º, CF)
A vida em sociedade nem sempre se evidencia a sua harmonização dos conflitos, portanto, há necessidade de um órgão a pacificar as partes quando violados tais direitos, ou havendo ameaça à este, garantindo consequentemente, a paz social. Estabelecido em nossa Constituição Federal em seu Art. 2, revela-se o judiciário como este poder independente e harmônico aos demais para a resolução desses conflitos encarcerados em nossa sociedade. Competente a este poder, a função jurisdicional de julgar e eliminar as desordens de interesses levado ao seu conhecimento através da aplicação da vontade concreta da lei, sendo que deverá apreciar à todas pessoas esta garantia, cumprindo ao que se prescreve o art. 5º, XXXV da Constituição Federal: " A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito".
O Poder Judiciário se integra aos poderes da união, composto esses pelos respectivos poderes do Executivo, Legislativo e o Judiciário, ambos independentes e harmônicos entre si, cada um com sua devida função e com suas peculiares competências, exercidos por todo território nacional brasileiro e em alguns casos possuindo influência e competência no âmbito internacional, regendo-se para a pacificação dos conflitos.
Poderes que quando exercidos passam a complementar um ao outro, independentes, porém, a pacificação da paz social e organização política só se efetiva completamente utilizando-se da competência de cada um, pois enquanto um está sujeito a administrar o país, este mesmo deverá se submeter aos preceitos em que o Legislativo estabelece, e que quando tal direito passa a ser violado há a necessidade que este seja resguardado, nascendo a partir daí o órgão competente a julgar e fiscalizar os mesmos.
Entretanto, para a total efetivação do seu exercício, deve-se o Judiciário submeter a uma composição de forma severa e mais rígida que os demais, visto que, um poder que fica destinado a julgar não pode ser desempenhado por membros incompetentes, exigindo-se a qualificação desses por meio de provas, concursos e títulos, excepcionalmente por outras pessoas não aprovadas em concurso mas que preenche todos os quesitos de notável saber jurídico e de uma excelente idoneidade moral, estabelecendo desse modo que o pleno exercício do poder seja eficaz a lidar com todos os tipos de conflitos e desordens.
Fica evidente que sua efetivação não seria tão garantida se não houvesse suas subdivisões em distintos ramos, propõe-se nesse sentido que quanto mais seja específico um determinado tribunal, maior ele será competente para julgar, ao fato de que ele estará composto de especialistas da matéria da qual foi levada ao júri, garantido desse modo a resolução mais rápida e efetiva à população da qual é destinatária. A estrutura do Poder Judiciário seguindo às respectivas competências, vem a assegurar o Estado Democrático de Direito e sua ordem social.
2. QUANTO A SUA ESTRUTURA
2.1. OS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
O exercício da jurisdição, é atribuído aos órgãos que incorporam o Poder Judiciário. Por questão de conveniência, especializam-se setores do referido poder, para atender aos diversos ramos do direito, visando assim, uma maior efetividade ao andamento no que tange a determinado assunto e quanto a relevância do que será tratado. Elencado pelo Art.92 CF, descreve quanto aos órgãos do poder judiciário. São eles:
O Supremo Tribunal Federal;
O Conselho Nacional de Justiça;
O Superior Tribunal de Justiça;
Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais (Justiça Federal);
Os Tribunais e Juízes do Trabalho (Justiça do Trabalho);
Os Tribunais e Juízes Eleitorais (Justiça Eleitoral);
Os Tribunais e Juízes Militares (Justiça Militar da União);
Os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Assim como disposto a cima, cada um destes órgãos se obrigam a atender determinados assuntos específicos, referindo-se a todos os campos em que o direito e os seus conflitos se encontram aos membros da sociedade. Propõe-se entre eles uma distinção de hierarquias, possuindo cada um a sua função jurisdicional, cabendo a nós apreciarmos quais são elas. Observamos a seguinte ilustração:
(Imagem: http://www.direitosimplificado.com/materias/imagens/estrutura_tribunal.png)
2.1.1. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O Supremo Tribunal Federal (STF) é a corte mais essencial e relevante do país, em virtude de sua função precípua de ser o guardião de nossa Constituição. Em sua estrutura é composto por onze ministros, sendo eles Brasileiros natos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação de maioria absoluta pelo Senado Federal, escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e com reputação ilibada.
Em resumo, o Supremo Tribunal Federal é a mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro, aglomerando competências típicas de uma Suprema corte. Entre sua gama de competências, podemos destacar as seguintes: Julgamento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própria Constituição, a extradição solicitada por Estado estrangeiro, dentre outros.
2.1.2. O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) trata-se de um órgão administrativo e de fiscalização, porém não exerce jurisdição. É uma Instituição Pública que objetiva aperfeiçoar o exercício do sistema judiciário brasileiro, mormente ao que concerne ao controle e à transparência administrativa e processual, contribuindo para que a jurisdição como um todo seja sucedida com moralidade, eficiência e efetividade em benefício da sociedade. O CNJ é composto por 15 conselheiros, sendo nove magistrados, dois membros do Ministério Público, dois advogados e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, possuindo os conselheiros mandato de dois anos. 
2.1.3. O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é a corte responsável por uniformizar a interpretação nacional da legislação federal brasileira, é de seu dever julgar, em última instância, todas as matérias infraconstitucionais não especializadas, que se omitem à Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar, e não estabelecidas na Constituição Federal, como o julgamento de assuntos que se reporta ao emprego de lei federal ou de discórdia de interpretação jurisprudencial. Sua composição é proporcionada por, no mínimo, 33 ministros nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal, sendo que o cargo deve ser preenchido por brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
2.1.4. OS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS (JUSTIÇA FEDERAL)
Os Tribunais Regionais Federais (TRF) tem por competência o julgamento, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição, assim como dispõe o inciso II do Art. 108 CF, além de outras competências na qual estão pactuadas no inciso I do respectivo Artigo. Sua composição é variável, formando-se de, no mínimo sete juízes, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo um quinto dentre advogados e membros do Ministério Público Federal de efetiva atividade profissional, e os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente, conforme dispõe o Art. 107, incisos I e II, CF.
No que diz respeito aos Juízes Federais, são eles que proferem os julgamentose processos que tramitam na justiça federal comum, em causas que envolvem a União e seus entes federais, sendo ele o órgão do 1º grau da Justiça Federal. O ingresso na carreira se dá inicialmente pelo cargo de Juiz Federal substituto, por concurso público de provas e títulos, sendo exigido o mínimo de 3 anos de atividade jurídica.
2.1.5. OS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO (JUSTIÇA DO TRABALHO)
A Justiça do trabalho, formada pelos órgãos como o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho, é competente a eles, julgar e processar todas as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Art.114, inciso I, CF) 
O Tribunal Superior do Trabalho será composto de vinte e sete Ministros, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após a homologação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados e membros do Ministério Público, e os demais dentre juízes dos tribunais regionais do trabalho, ambos observados os requisitos pelos incisos I e II do Art. 111-A, CF.
No tocante aos Tribunais Regionais do Trabalho, compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo um quito dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho, os demais, mediante promoção de juízes de trabalho por antiguidade e merecimento, conforme disposto no Art. 155 caput, CF, e seus respectivos incisos.
2.1.6. OS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS (JUSTIÇA ELEITORAL)
A Justiça Eleitoral é um órgão de jurisdição especializada que integra ao Poder Judiciário se responsabilizando pela organização do processo eleitoral, assim como, processar e julgar o registro e a cassação dos partidos políticos, do Presidente e Vice- Presidente da República, trabalhando para garantir o respeito à cidadania, disposta como um dos principais fundamentos de nossa Constituição. 
É distribuído aos órgãos que a compõe suas competências e funções, sendo eles o Tribunal Superior Eleitoral composto, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição por voto secreto, dentre eles, três juízes dentre os Ministros do STF, dois juízes dentre os Ministros do STJ. Por nomeação do Presidente da República, mais dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico, indicados pelo STF.
Vale salientar que os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais também são órgãos da Justiça Eleitoral. Quanto aos Tribunais Regionais, estes serão ingressados na Capital de cada Estado e no Distrito Federal, compondo-se de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) e de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo TJ mediante eleição por voto secreto. Entretanto, por nomeação pelo Presidente da República, mais dois juízes dentre seis advogados de notável idoneidade moral, indicados pelo TJ.
2.1.7. OS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES (JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO)
A Justiça Militar tem por finalidade processar e julgar os crimes militares definidos em lei. É o órgão especializado na aplicação da lei na categoria dos militares das Forças Armadas - Marinha, Exército e Aeronáutica, julgando os crimes vigentes pelo Código Penal Militar e as Leis Especiais Militares.
O Superior Tribunal Militar é composto por quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis (Art. 123 caput, CF)
2.1.8. OS TRIBUNAIS E JUÍZES DO ESTADO E DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS.
Em decurso do que se discorre da Constituição, respeitando seus princípios e suas diretrizes, ficará sujeito aos Estados a organização de sua respectiva Justiça, procedendo cada uma pelas competências que serão definidas na Constituição do determinado Estado. Os Tribunais de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, podendo funcionar descentralizadamente, constituindo câmaras regionais, a fim de assegurar o acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Também poderá propor a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias, para fins de dissolução de conflitos, conforme proscreve o Art.125 e seus respectivos parágrafos, e o Art. 126 caput da CF. 
4. REFERÊNCIAS
Portal oficial do Supremo Tribunal Federal. Institucional. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/vertexto.asp?servico=sobreStfConhecaStfInstitucional>. Acesso em 27/04/2016
Portal oficial do Conselho Nacional de Justiça. Quem somos, visitas e Contatos. Disponível em <http://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/quem-somos-visitas-e-contatos>. Acesso em 27/04/2016
Portal oficial do Superior Tribunal de Justiça. Lei Orgânica e de Funcionamento do STJ. Disponível em: < http://www.stj.pt/stj/lofstj>. Acessado em 29/04/2016
Portal de Pesquisas WIKIPEDIA. Tribunal Regional Federal. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Regional_Federal>. Acessado em 29/04/2016
Portal oficial da Justiça Eleitoral. Página Inicial. Disponível em <http://www.justicaeleitoral.jus.br/>. Acesso em 02/05/2016
Portal Oficial do Superior Tribunal Militar. Institucional. Disponível em: <http://www.stm.jus.br/o-stm-stm/institucional>. Acessado em 03/05/2016
JORGE MAIA

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